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RELATÓRIO MENSAL DE FUNDOS

IMOBILIÁRIOS

NOVEMBRO DE 2017

O IFIX registrou alta de 0,23% em out/17, desempenho melhor do que do Ibovespa, que subiu 0,02%, e do
IMOB, de -5,56%. Em doze meses os índices têm variações de 18,10%, 14,45% e 13,60%, respectivamente.

Com relação ao volume negociado em outubro (R$ 875 milhões), este foi muito superior ao registrado em
setembro (R$ 676 milhões) e do computado em igual período de 2016 (R$ 518 milhões). Em outubro o
número de investidores pessoa física subiu 2,50%, ao atingir 107.709, ante 105.087 investidores em
setembro. Na participação por tipo de investidor no volume de negócios no mês, a pessoa física manteve-se
com a maior participação, com 70,82%, seguida pelo investidor institucional, que foi responsável por 22,39%.
Em termos de estoque, as pessoas físicas seguem na liderança, com 78,96% do volume depositado, com os
institucionais detendo 16,38%.

Acreditamos que o segmento de Fundos Imobiliários ainda busca se adequar ao atual momento do mercado,
no qual houve bruscas mudanças nos fundamentos macroeconômicos nos últimos meses. Por exemplo, a
meta da Taxa Selic caiu de 14,25% a.a. em set/16 para 7,50% a.a. na última reunião do Copom, em out/17,
com a expectativa de que encerre o ano em 7,00% e, especula-se, o final do ciclo de afrouxamento monetário
pode se dar abaixo deste patamar. Isto, apesar de trazer mais atratividade para o segmento como um todo,
visto que muitos investidores comparam o rendimento de aplicações em renda fixa com o percentual de
rendimento recebido dos fundos, por outro lado impacta no segmento de FIIs que aplica seus recursos em
ativos imobiliários financeiros.

Outro fator que os fundos ainda enfrentam é a vagarosa recuperação do mercado imobiliário, com níveis
elevados de vacância. No setor corporativo, por vezes são anunciadas a manutenção nominal de valores de
locação, além da concessão de descontos e carências.

Segundo o Relatório de Mercado do 3T17 da JLL denominado “First Look – Escritórios de alto padrão”, para
São Paulo, a expansão da operação e movimentações flight to quality das empresas caracterizaram as
ocupações do período. Neste trimestre não houve entregas de novos empreendimentos, com a taxa média de
vacância aumentando para 25,4%, enquanto o preço do aluguel do m2 caiu 0,5%. Para maiores informações,
leia adiante o panorama do segmento de Lajes Corporativas.

A JLL também divulgou o relatório de mercado “First Look – Condomínios logísticos de alto padrão”, no qual
foi ressaltado que, após 18 meses, o mercado industrial voltou a apresentar queda na taxa de vacância, com
desaceleração da entrega de novos estoques. Para maiores informações, leia na página 7 o panorama do
segmento Galpões Logísticos e Indústriais.

Dentre os fundos do segmento de lajes corporativas acompanhados, as taxas de desocupação subiram em


outubro para o BRCR e KNRI, enquanto o HGRE e RNGO tiveram reduções. Apesar da locação de um andar de
imóvel do RNGO (mais informações em Destaques Recentes), vale destacar que para isto foi concedido
carência de pagamento de aluguel até meados de 2018.

VACÂNCIA FINANCEIRA
FUNDO out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17
BRCR11 14,40% 14,30% 14,20% 14,80% 28,50% 28,70% 29,20% 28,30% 28,50% 27,80% 27,30% 28,20% 28,50%
KNRI11 11,02% 11,02% 11,97% 12,76% 12,05% 11,98% 10,96% 10,42% 10,36% 10,78% 14,52% 13,57% 14,22%
HGRE11 19,70% 20,10% 19,90% 22,10% 22,10% 24,60% 24,29% 24,30% 23,10% 21,30% 21,40% 22,90% 22,60%
RNGO11 16,04%* 14,10%* 14,10%* 14,10%* 15,6%* 15,6%* 15,6%* 15,6%* 15,6%* 13,6%* 15,60% 15,60% 11,70%
BBVJ11 43,8% 43,8% 43,8% 43,8% 43,8% 43,8% 43,8% 43,8% 43,8% 43,8% 49,3% 49,3% -

* Dado referente a vacância física

Quanto ao indicador P/VPC, para os fundos do segmento Comercial, em outubro observamos que todos os três
fundos acompanhados que têm gestão ativa tiveram aumentos do indicador, enquanto os dois que possuem
somente um ativo tiveram reduções em suas relações P/VPC. Os cincos fundos do segmento que são
acompanhados têm valores de P/VPC superiores aos apresentados em out/16.

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RELATÓRIO MENSAL FII – NOVEMBRO DE 2017

P/VPC
FUNDO out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17
BRCR11 0,82143 0,85936 0,8746 0,8797 0,9800 0,9614 0,9272 0,9364 0,9383 0,8514 0,8459 0,8813 0,9361
KNRI11 1,01991 0,95924 0,9905 1,0695 1,0239 1,0665 1,0156 1,0480 1,0368 1,0523 1,0562 1,1779 1,1818
HGRE11 0,91764 0,83577 0,8471 0,8913 0,9536 0,9011 0,9165 1,0006 0,9768 0,9612 0,9957 1,0642 1,0673
RNGO11 0,87694 0,82839 0,8513 0,9466 1,0267 0,9726 0,9807 0,9593 0,9529 0,9580 0,9471 1,0089 0,9889
BBVJ11 0,7243 0,68744 0,7231 0,7231 0,7348 0,7472 0,7603 0,7765 0,8049 0,7886 0,7839 0,8203 0,8090

Sobre o segmento que investe em Recebíveis Imobiliários, dois dos três fundos tiveram quedas na relação
P/VPC. Somente o VRTA é negociado com ágio sobre seu valor patrimonial, após a queda do indicador P/VPC
do KNCR.

P/VPC
FUNDO out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17
JSRE11 0,9368 0,93109 0,9142 0,8782 0,8858 0,8848 0,9232 0,9380 0,9280 0,9237 0,9205 0,8832 0,9083
KNCR11 1,12776 1,13625 1,0961 1,0514 1,0747 1,0316 1,0381 1,0254 1,0354 1,0044 0,9962 1,0000 0,9709
VRTA11 1,25095 1,23475 1,2027 1,2029 1,2256 1,1492 1,0893 1,0955 1,1185 1,1159 1,0836 1,0590 1,0334

Constatamos que os fundos acompanhados do segmento de Galpões Logísticos e Industriais apresentam


indicadores melhores que a média do mercado, com exceção do TRXL. Em outubro, o SDIL apresentou ligeira
queda em sua vacância financeira, enquanto o HGLG teve sua ociosidade aumentada pontualmente.

VACÂNCIA FINANCEIRA
FUNDO out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17
SDIL11 23,20% 23,20% 23,00% 23,00% 19,00% 20,00% 19,00% 14,00% 13,00% 13,00% 13,00% 14,00% 13,00%
HGLG11 3,40% 5,90% 9,00% 18,30% 18,60% 18,50% 17,90% 17,80% 17,90% 18,90% 19,06% 18,96% 19,40%
TRXL11 56,00% 56,00% 56,00% 55,30% 50,10% 50,10% 50,10% 50,10% 50,10% 50,10% 50,10% 50,10% 50,10%

P/VPC
FUNDO out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17
SDIL11 0,7604 0,7696 0,8315 0,9091 0,9488 0,9503 0,8887 0,8722 0,9237 0,9069 0,9378 0,9350 1,0200
HGLG11 1,06224 1,0172 1,0154 1,0825 1,2133 1,0848 1,1219 1,1222 1,1212 1,1191 1,1334 1,1645 1,1428
TRXL11 0,6162 0,6337 0,6438 0,7694 0,7819 0,7165 0,6679 0,7121 0,6575 0,7531 0,7815 0,8911 0,8486

A mediana do dividend yield mensal dos fundos acompanhados pelo Onde Investir caiu para 0,58%, ante
0,61% do mês anterior.

YIELD MENSAL
FUNDO set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17
BRCR11 0,84% 0,77% 0,76% 0,79% 1,01% 0,79% 0,63% 0,63% 0,56% 0,41% 0,34% 0,35% 0,47% 0,44%
KNRI11 0,68% 0,68% 0,62% 0,66% 0,64% 0,59% 0,62% 0,60% 0,63% 0,61% 0,62% 0,61% 0,61% 0,54%
HGRE11 0,78% 0,77% 0,73% 0,84% 0,81% 0,77% 0,66% 0,70% 0,69% 0,63% 0,65% 0,66% 0,64% 0,59%
RNGO11 0,84% 0,86% 0,83% 0,84% 0,78% 0,67% 0,62% 0,56% 0,59% 0,60% 0,60% 0,60% 0,61% 0,55%
BBVJ11 0,51% 0,49% 0,34% 0,64% 0,36% 0,36% 0,36% 0,32% 0,31% 1,00% 0,08% 0,30% 0,30% 0,05%
JSRE11 0,90% 0,87% 0,84% 0,89% 0,95% 0,87% 0,86% 0,68% 0,71% 1,03% 0,70% 0,70% 0,65% 0,57%
KNCR11 1,00% 1,00% 0,89% 0,98% 1,00% 0,82% 0,94% 0,75% 0,78% 0,69% 0,66% 0,71% 0,61% 0,64%
VRTA11 1,16% 1,08% 0,92% 0,93% 0,93% 0,84% 0,81% 0,84% 0,87% 0,85% 0,71% 0,67% 0,62% 0,65%
BBPO11 0,78% 0,74% 0,73% 1,11% 0,77% 0,72% 0,71% 0,70% 0,70% 0,70% 0,70% 0,73% 0,70% 0,63%
AGCX11 0,73% 0,68% 0,66% 0,70% 0,72% 0,68% 0,69% 0,65% 0,66% 0,65% 0,61% 0,61% 0,62% 0,60%
SAAG11 0,74% 0,71% 0,68% 0,74% 0,73% 0,69% 0,69% 0,66% 0,66% 0,68% 0,67% 0,67% 0,67% 0,59%
SDIL11 0,76% 0,92% 0,92% 0,94% 0,65% 0,59% 0,57% 0,57% 0,64% 0,71% 0,61% 0,66% 0,64% 0,64%
HGLG11 0,75% 0,75% 0,76% 0,79% 0,79% 0,73% 0,65% 0,73% 0,71% 0,70% 0,70% 0,70% 0,70% 0,67%
TRXL11 0,60% 0,93% 1,11% 0,98% 0,51% 0,40% 0,34% 0,42% 0,40% 0,38% 0,61% 0,53% 0,48% 0,41%
SHPH11 0,47% 0,46% 0,40% 0,42% 0,41% 0,44% 0,37% 0,38% 0,39% 0,39% 0,39% 0,39% 0,38% 0,39%
HGBS11 0,72% 0,69% 0,68% 0,69% 0,68% 0,66% 0,53% 0,56% 0,58% 0,56% 0,57% 0,59% 0,56% 0,42%
Mediana 0,76% 0,76% 0,75% 0,82% 0,75% 0,69% 0,64% 0,64% 0,65% 0,67% 0,61% 0,64% 0,61% 0,58%

A seletividade na escolha da carteira de fundos imobiliários segue fundamental, com maior participação para
os de gestão ativa, diversificação geográfica e observando bons fundamentos (com destaque para menor
vacância, boa localização, previsibilidade e diversificação de fontes de receitas e liquidez). Devemos buscar
fundos que ainda estejam com desconto sobre seus valores patrimoniais, visando a oportunidade de ganho
com a valorização das cotas negociadas em bolsa, além dos rendimentos distribuídos mensalmente.

No presente Relatório apresentamos alguns destaques recentes dos fundos acompanhados pela Lopes Filho &
Associados, assim como breve resumo dos segmentos analisados, onde são apresentadas algumas
características e perspectivas dos segmentos.

Para maiores detalhes sobre os fundos apresentados nesse Relatório é recomendada a leitura das respectivas
análises dos FIIs, que encontram-se no módulo Fundos do Onde Investir.

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RELATÓRIO MENSAL FII – NOVEMBRO DE 2017

DESTAQUES RECENTES
 FII BC FUND (BRCR11) informou que sua gestora reduzirá, de forma voluntária, a taxa de gestão do
Fundo de 1,50% a.a. para 1,10% a.a. sobre o valor de mercado do Fundo, a partir de 01 novembro de
2017, pelo prazo de 24 meses, perdurando, portanto, até outubro de 2019.

Além disso, em outubro foi concluída uma nova locação de uma laje do edifício Montreal, com início em
novembro. O prazo da locação é de 5 anos e as condições comerciais acordadas foram em linha com o
valor do metro quadrado da região. Ainda no mês de outubro, o Fundo firmou uma Opção de Compra de
100% do edifício Urbanity Corporate, com exercício a partir do 4º ano de sua emissão por uma métrica de
valor pré-estabelecida e adquiriu um CRI no valor total de R$ 130 milhões com remuneração de DI +
1,6% a.a. com prazo de até 6 anos, com garantia de 100% das cotas do detentor dos direitos do imóvel.

 FII KINEA (KNRI11) divulgou que, em outubro/17, houve a desocupação de um conjunto do Edifício
Lagoa Corporate pela Sete Brasil, o que resultou no aumento da vacância do Fundo.

 FII HG REAL (HGRE11). Em outubro, o Fundo vendeu um andar no Ed. Itamambuca, alinhada com sua
estratégia em alienar os ativos em que a participação é pouco expressiva e, em especial, nos imóveis
vagos. O preço de venda foi fechado por R$ 6.390/m² e representou uma taxa interna de retorno 11,0%
a.a. em 9 anos de investimento. O imóvel foi comprado por R$ 4.484/m² e, após os investimentos, o valor
total foi de R$ 4.678/m², com isso o Fundo teve um lucro líquido de custos de 31,1% (contabilizado em
novembro) e um valor 13,7% superior ao último laudo de avaliação.

 FII RIONEGRO (RNGO11). Em outubro de 2017 foi formalizada a locação do 3º andar do Edifício
Padauri (Bloco B), equivalente a 1.222 m², para a empresa Brasil Pré-Pagos Administração de Cartões
S.A, pelo prazo de 5 anos. As condições comerciais negociadas foram em linha com o praticado no
mercado de Alphaville e o contrato prevê uma carência no aluguel até meados de 2018. Com esta nova
locação, o FII Rio Negro passa a ter uma vacância de 11,7%, abaixo do mercado de Alphaville, em 21,8%,
no fechamento do 3º trimestre de 2017.

 FII JS REAL (JSRE11). Concluiu a aquisição de 100% das cotas da BRE Ponte II Empreendimentos e
Participações, proprietária de unidades autônomas que constituem aproximadamente 64,3% do “Edifício
WTNU III” (15.867 m2 de ABL), localizada na cidade de São Paulo. O valor da aquisição foi de R$ 253,872
milhões, incluído neste valor o saldo da dívida da BRE Ponte II. Com isso, o Fundo passa a ter
aproximadamente 61% dos seus ativos alocados em imóveis para renda por meio de participações diretas
e indiretas através de participação na BRE Ponte II e cotas de outros fundos de investimento imobiliários.

 FII CSHG LOG (HGLG11). O Fundo está realizando uma oferta de distribuição pública primária de
até 331.878 cotas, parte de sua 4ª emissão, todas nominativas e escriturais. Cada cota será emitida no
valor de R$ 1.205,26, totalizando o montante de R$ 399,99 milhões. A Administradora destinará os
recursos obtidos para a aquisição de ativos compatíveis com a política de investimentos do Fundo.
Preferencialmente, serão adquiridos imóveis logísticos industriais, alugados por meio de contratos de
locação atípicos.

 FII TRX LOG (TRXL11). O Fundo informou o recebimento de uma proposta comercial encaminhada por
uma empresa interessada na locação do ativo localizado no Parque Novo Mundo – São Paulo. A locação
deverá ser estruturada na modalidade Built-to-Suit Retrofit, por meio da realização de reforma substancial
do ativo pelo Fundo, de modo a adequá-lo às condições e necessidades específicas da empresa
interessada. Vale ressaltar, que o imóvel representa 34% da área bruta locável de todos os imóveis que
integram o patrimônio do Fundo.

 FII CSHGSHOP (HGBS11). Na Assembleia Geral Extraordinária foi deliberado pelos seus cotistas a
redução do percentual da taxa de administração do Fundo, de 1,5% para 0,60% ao ano sobre o valor de
mercado das cotas do Fundo, com a consequente alteração do Art. 20 do Regulamento do Fundo.

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RELATÓRIO MENSAL FII – NOVEMBRO DE 2017

 AGÊNCIAS BANCÁRIAS

B
BB
B BP
B PO
O1
O 11
1 1 Estes fundos têm seus recursos destinados a adquirir imóveis utilizados como agências
A
AG
A GC
G CX
X111
1 1 bancárias ou sedes administrativas das instituições financeiras locatárias. Em geral os
S
SA
S AA
A AG
G1
G 11
1 1 imóveis estão distribuídos por todo o País, apesar de maior concentração na região
M
MB
M BR
B RFF1
R 11
1 1 Sudeste. Estes fundos destinam-se a locar seus imóveis a uma única instituição
financeira, que nos casos acompanhados apresentam baixo risco de crédito.

Os fundos de agências bancárias tiveram seu caráter conservador colocados em dúvida,


em virtude dos acontecimentos ao longo de 2016. O MBRF teve um dos seus imóveis
devolvido pelo locatário, trazendo dificuldade para manutenção do antigo patamar de
pagamento de rendimentos. Já a reestruturação organizacional divulgada pelo Banco do
Brasil, embora não tenha afetado as agências do portfólio do BBPO, pode se tornar
tendência para o setor diante do crescimento do atendimento digital.

No entanto, deve-se ressaltar que os contratos locatícios possuem cláusulas que


protegem os fundos no caso de rescisão antecipada por parte do locatário, garantindo o
pagamento do aluguel remanescente. Em compensação, os fundos e locatários
renunciam aos seus respectivos direitos de pedir revisão judicial do valor do aluguel.

COMPARAÇÃO DE MÚLTIPLOS

INDICADOR / FUNDO BBPO11 AGCX11 SAAG11


VPA/COTA R$ 96,56 R$ 1.082,12 R$ 92,23
P/VPA 1,5948 1,1708 1,5234
YIELD (ÚLTIMOS 12M) 9,38% 8,14% 8,43%
INDEXADOR DO ALUGUEL IPCA IGP-M IGP-M
ABL ND 51.693,55 M² 68.146,06 M²
RECEITA IMOBILIÁRIA (R$) ND 1.925.219,00 5.002.675,59
TAXA DE PERFORMANCE NÃO NÃO NÃO
TAXA DE ADMINISTRAÇÃO 0,28% a.a. 0,551% a.a. 0,25% a.a.
DIVERSIDADE PORTF. ALTA ALTA ALTA
BETA (ÚLTIMOS 12M) 1,5 0,9 1,6
PRESENÇA (ÚLTIMOS 12M) 100,00% 100,00% 100%
VOLATIDADE (ÚLTIMOS 12M) 13,8% 22,2% 16,1%
VOLUME MÉDIO DIÁRIO (ÚLTIMOS 12M) R$ 2.479 (mil) R$ 398 (mil) R$ 777 (mil)
Dados referentes ao fechamento de Out/17

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RELATÓRIO MENSAL FII – NOVEMBRO DE 2017

COMERCIAL

Os FII dedicados a investimentos em empreendimentos comerciais têm desempenho


B
BRRC
R CR
C R1111
1
1 atrelado à atividade econômica. O mercado de escritórios corporativos passa por um
K
KNNRRIII1
R 11
1 1
1 cenário desafiador, no qual se espera melhora somente a partir de 2018, quando deve
H
HGGRRE
R EE1
1111 haver efetiva queda da vacância e melhora nos preços dos aluguéis, refletindo a
R
RN
R NG
N GO
G O1 111
1 recuperação econômica e menor oferta de novos empreendimentos.
FFF
FFCCII1
C 111
BBB
BVVJJJ1
V 11
1 1
Segundo o Relatório de Mercado do 3T17 da JLL denominado “First Look – Escritórios de
alto padrão”, a expansão da operação e movimentações flight to quality das empresas
caracterizaram as ocupações do período em São Paulo. No 3T17, as devoluções de
espaços em edifícios classe A foram os principais influenciadores para a alta de +0,2
p.p. na vacância, que atingiu uma média de 25,4%. Por outro lado, os imóveis do
segmento AA registraram baixa de 0,6 p.p. na taxa de desocupação. O preço pedido
médio de locação foi de R$ 81/ m²/mês, uma leve queda de 0,5%. A classe AA finalizou
o período em R$ 91, aumento de 2,5%. A classe A caiu 11,5%, para R$ 66/ m²/mês.

O mesmo relatório, mas com foco no Rio de Janeiro, constatou taxa de vacância de
37,5%, alta de 0,2 p.p., permanecendo distante de um mercado equilibrado. O preço
pedido médio de locação foi de R$ 87/m²/mês, queda de 3,9% em relação ao trimestre
anterior, refletindo melhor o preço pedido na cidade, que manteve-se alto nos períodos
anteriores, sendo reduzidos nas negociações.

Dividimos os FII analisados deste segmento em dois grupos para a comparação dos
múltiplos: (1) fundos com gestão ativa, que compram e vendem imóveis visando lucro;
(2) fundos com ativo-alvo, cujos investimentos se concentram em um único ativo.

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RELATÓRIO MENSAL FII – NOVEMBRO DE 2017

COMPARAÇÃO DE MÚLTIPLOS

COMERCIAL – GESTÃO ATIVA


INDICADOR / FUNDO BRCR11 KNRI11 HGRE11
VPA/COTA R$ 107,90 R$ 143,43 R$ 1.486,96
P/VPA 0,9361 1,1818 1,0673
YIELD (ÚLTIMOS 12M) 7,42% 7,60% 8,70%
VACÂNCIA FINANCEIRA 28,5% 14,22% 22,6%
TAXA DE PERFORMANCE NÃO NÃO NÃO
TAXA DE ADMINISTRAÇÃO 0,25% a.a. 1,25% a.a.* 1,00% a.a.
GESTÃO ATIVA SIM SIM SIM
DIVERSIDADE PORTF. ALTA ALTA ALTA
BETA (ÚLTIMOS 12M) 1,4 1,3 1,8
PRESENÇA (ÚLTIMOS 12M) 100,0% 100,0% 100,0%
VOLATIDADE (ÚLTIMOS 12M) 14,6% 18,4% 18,5%
VOLUME MÉDIO DIÁRIO (ÚLTIMOS 12M) R$ 3062 mil R$ 1874 (mil) R$ 1167 (mil)

Dados referentes ao fechamento de Out/17


* Percentual relativo ao Valor de Mercado

COMERCIAL – ATIVO-ALVO
INDICADOR / FUNDO RNGO11 BBVJ11
VPA/COTA R$ 93,94 R$ 76,64
P/VPA 0,9889 0,8090
YIELD (ÚLTIMOS 12M) 8,13% 4,50%
VACÂNCIA FÍSICA (por ABL) 11,7% 49,29%*
TAXA DE PERFORMANCE NÃO NÃO
TAXA DE ADMINISTRAÇÃO 0,20% a.a. 1,00% a.a.
GESTÃO ATIVA NÃO NÃO
DIVERSIDADE PORTF. BAIXA BAIXA
BETA (ÚLTIMOS 12M) 1,5 0,8
PRESENÇA (ÚLTIMOS 12M) 100% 97,99%
VOLATIDADE (ÚLTIMOS 12M) 16,70% 24,30%
VOLUME MÉDIO DIÁRIO (ÚLTIMOS 12M) R$ 274 (mil) R$ 129 (mil)
Dados referentes ao fechamento de Out/17
* Dado referente a set/17

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RELATÓRIO MENSAL FII – NOVEMBRO DE 2017

GALPÕES INDUSTRIAIS E LOGÍSTICOS

S
SDDIIIL
L111
1 1
Os fundos deste segmento visam a exploração de empreendimentos imobiliários
H
HGGL
G LG
L G111
1 1
1
voltados primordialmente para operações logísticas e industriais. Os imóveis,
preferencialmente, estão localizados próximos a grandes centros urbanos ou em vias de
acesso compatíveis com a atividade prevista para o imóvel.

A maior parte dos contratos de locação são de longa duração, chegando até a 10 anos.

A Consultoria imobiliária JLL divulgou o relatório de mercado “First Look – Condomínios


logísticos de alto padrão” para o 3T17, no qual foi ressaltado que após 18 meses o
mercado industrial voltou a apresentar queda (0.71 p.p. com relação ao 2T17) na taxa
de vacância. No entanto, ainda de acordo com a pesquisa, a taxa deve se manter
estável, até o final do ano, devido ao volume de estoque em construção.

Houve uma desaceleração da entrega de novos estoques, visto que após a média de 250
mil m² entregues por trimestre em 2016, e média de 210 mil m² na primeira metade de
2017, o 3T17 apresentou 112 mil m² de novos estoques, representando uma queda de
46% no ritmo de entregas.

COMPARAÇÃO DE MÚLTIPLOS

INDICADOR / FUNDO SDIL11 HGLG11 TRXL11**

VPA/COTA R$ 97,05 R$ 1.122,73 R$ 90,73


P/VPA 1,0200 1,1428 0,8486
YIELD (ÚLTIMOS 12M) 8,44% 8,96% 6,77%
VACÂNCIA 13,0% 19,40%* 50,10%
ABL 44.131 M2 174.000,00 M² 90.189 m²
RECEITA IMOBILIÁRIA (R$) R$ 1.039.653,00 R$2.558.268,00 R$831.964,19
TAXA DE PERFORMANCE NÃO NÃO NÃO
0,84% a.a. sobre 0,6% a.a. do 0,2% ao ano
TAXA DE ADMINISTRAÇÃO PL valor de mercado sobre o PL
DIVERSIDADE PORTF. BAIXA ALTA MEDIANA
BETA (ÚLTIMOS 12M) 0,3 2,0 1,7
PRESENÇA (ÚLTIMOS 12M) 100% 100% 99,59%
VOLATIDADE (ÚLTIMOS 12M) 23,3 23,8% 28,2%

VOLUME MÉDIO DIÁRIO (ÚLTIMOS 12M) R$ 179 (mil) R$ 546 (mil) R$ 107 (mil)
Dados referentes ao fechamento de Out/17
* Vacância financeira
** Dados de Set/17

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RELATÓRIO MENSAL FII – NOVEMBRO DE 2017

RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS

Os FII de recebíveis imobiliários investem em ativos imobiliários financeiros,


JJS
SR
S RE
EE1
111 principalmente de renda fixa. Os Fundos analisados deste segmento possuem carteiras
K
KN
K NC
N CR
C R1
111
1
1 concentradas em CRI (Certificados de Recebíveis Imobiliários) e, em menor magnitude,
V
VR
V RTTA
R A111
1 1 LCI (Letra de Crédito Imobiliário). Vale ressaltar que muitos FII são autorizados a
manter estes títulos em suas carteiras, mas os fundos deste segmento se dedicam
exclusivamente a isto.

Em linhas gerais, CRI representa um fluxo de recebíveis relativos a financiamento de


imóveis, aluguéis ou arrendamentos. O investidor do CRI assume o risco de crédito da
operação que, geralmente, está atrelado ao devedor final.

LCI são títulos emitidos por bancos autorizados a fazer o financiamento habitacional. A
instituição capta o recurso e o direciona para o crédito imobiliário. Neste caso, o
investidor assume apenas o risco da instituição.

Assim como o investidor pessoa física, os FII também têm isenção de Imposto de Renda
(IR) em investimentos em CRI e LCI.

Estes Fundos possuem títulos atrelados a indicadores de inflação (principalmente IGP-M


e IPCA) e ao CDI. O atrelamento de parte da carteira ao CDI tende a proteger as cotas
destes FII no mercado secundário, principalmente em momento de aperto monetário.

COMPARAÇÃO DE MÚLTIPLOS

INDICADOR / FUNDO JSRE11 KNCR11 VRTA11


VPA/COTA R$ 110,09 R$ 104,54 R$ 104,41
P/VPA 0,9083 0,9709 1,0334
YIELD (ÚLTIMOS 12M) 9,89% 9,87% 10,07%
TAXA DE PERFORMANCE SIM NÃO SIM
TAXA DE ADMINISTRAÇÃO 1,00% a.a. 1,10% a.a. 1,00% a.a.
DIVERSIDADE PORTF. ALTA ALTA ALTA
BETA (ÚLTIMOS 12M) -0,1 0,2 0,4
PRESENÇA (ÚLTIMOS 12M) 100,0% 100,0% 100,0%
VOLATIDADE (ÚLTIMOS 12M) 12,7% 10,9% 14,2%
VOLUME MÉDIO DIÁRIO (ÚLTIMOS 12M) R$ 1227 (mil) R$ 2861 (mil) R$ 343 (mil)
Dados referentes ao fechamento de Out/17

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RELATÓRIO MENSAL FII – NOVEMBRO DE 2017

SHOPPINGS CENTERS

Os fundos deste segmento são proprietários de parte ou totalidade dos shoppings


H
HG
H GB
GBBS
S111
1 1 centers. Há casos de fundos que possuem somente um imóvel (ou participação),
S
SH
S HPPH
H1
H 11
1 1 havendo casos de obrigatoriedade de investir exclusivamente em empreendimentos
desenvolvidos e/ou administrados por determinadas empresas.

O desempenho do negócio shoppings centers é fortemente atrelado ao ramo varejista


que, por sua vez, depende de fatores como renda e gastos do consumidor, taxa de juros
e inflação, disponibilidade de crédito, tributação, confiança nas condições econômicas
futuras e nível de emprego. Em média, 70% do faturamento das empresas
administradoras de shoppings centers é proveniente de aluguéis de lojas, completando o
faturamento as receitas com estacionamento, serviços, venda de imóveis e outras.

O cenário conjuntural brasileiro é importante ser destacado, ao se vislumbrar o


investimento em fundos do segmento de shopping center, visto que parte das receitas
de aluguel advém de um percentual das vendas das lojas. Atualmente, temos um
cenário com alguns pontos preocupantes, elevado nível de endividamento das famílias e
da taxa de desemprego.

COMPARAÇÃO DE MÚLTIPLOS

INDICADOR / FUNDO SHPH11 HGBS11

VPA/COTA R$ 612,00 R$ 2.153,69


P/VPA 1,4817 1,1394
YIELD (ÚLTIMOS 12M) 5,32% 7,33%
ABL 35.500 M2 369.157,00 M2
RECEITA IMOBILIÁRIA (R$) 2.085.856,00 7.936.377,00
TAXA DE PERFORMANCE NÃO NÃO
1,5% a.a. do 1,5% a.a. do
TAXA DE ADMINISTRAÇÃO valor de mercado valor de mercado
DIVERSIDADE PORTF. BAIXA ALTA
BETA (ÚLTIMOS 12M) 1,4 1,5
PRESENÇA (ÚLTIMOS 12M) 92,77% 100,00%
VOLATIDADE (ÚLTIMOS 12M) - 18,1%
VOLUME MÉDIO DIÁRIO (ÚLTIMOS 12M) R$ 51 (mil) R$ 1.165 (mil)
Dados referentes ao fechamento de Out/17

(1) Índice BM&FBOVESPA Fundos de Investimentos Imobiliários, que tem por objetivo medir a performance de uma
carteira composta por cotas de fundos imobiliários que são listados para negociação nos ambientes
administrados pela BM&FBOVESPA.
(2) O dividend yield de um período é calculado pela divisão da cotação de fechamento deste período pelo
rendimento distribuído.

Disclaimer

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RELATÓRIO MENSAL FII – NOVEMBRO DE 2017

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Sem prejuízo do disposto acima e em conformidade com as disposições da Instrução CVM nº 483/10, o(s) analista(s) de valores mobiliários responsável(eis) pela elaboração deste Relatório de Análise
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