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BOLETIM OPERÁRIO

Caxias do Sul, 01 de junho de 2019 | Edição nº 548

A Opinião Pública
Pelotas, 19 de setembro de 1911.
Edição 214 – Ano XVI
Capa Os reunidos pedem aos trabalhadores da
Os Operários e a guerra Alemanha e da França ficarem alertas
Em honra dos operários franceses que diante do perigo da guerra iminente a fazer
foram, ultimamente, visitar os operários todo o possível para evitar. Exigem a
alemães, em Berlim, houve, nessa cidade, convocação dos respectivos congressos
duas grandes demonstrações de paz, para que os representantes do povo tenham
organizadas, principalmente pelos a decisão sobre a paz ou a guerra. Em outra - No dia 06 de agosto último, efetuou-se em
membros do partido democrata socialistas. sessão, o chefe dos representantes Madrid, um comício contra a guerra,
Em ambas, foi lida a seguinte resolução: franceses, Yvelot, fez um discurso violento organizado pelo grupo sindicalista
“O Operariado alemão, reunido em Berlim, contra as autoridades constituídas, contra o internacional, com a participação de
cumprimenta os representantes do militarismo, etc., sendo, por isso, expulso Jonhaux, secretário geral da Confederação
operariado francês, agradecendo-lhes as pela polícia alemã do território alemão. Mas, Geral do Trabalho, e Desmoulins,
provas de camaradagem internacional e de já se tinha retirado, deixando mais depressa delegados franceses. Assistiram ao comício
amor fraternal a paz. Os que se acham possível a Alemanha. Por fim, as reuniões cerca de três mil pessoas. Os delegados
reunidos declaram que simpatizam com os corriam pacificas, apesar dos muitos e franceses, nos seus discursos,
operários da França e dos outros países e violentos discursos proferidos. agradeceram ao governo espanhol a
de opor-se a todas as maquinações das liberdade que lhes era concedida.
classes reinantes que querem a guerra. A Declararam que o proletariado francês se
guerra só serve para satisfazer os desejos oporia a toda a tentativa belicosa pela greve
de poder, roubo e lucro de uma pequena geral e pela sabotagem e convidaram os
maioria, enquanto que a grande maioria dos trabalhadores espanhóis a solidarizaram-se
povos quer a paz por ter só ela a carregar com os companheiros franceses contra a
com os sacrifícios da guerra”. guerra e contra os capitalistas que o
provocam para se enriquecerem. Os
discursos foram muito aplaudidos, tendo-se,
nos intervalos, cantado a Internacional e a
Marselhesa. Nos centros políticos
espanhóis, criticou-se que os socialistas
madrilenos se unissem aos revolucionários
estrangeiros, receando-se que a influências
destes últimos propague em Espanha a
sabotagem e o antimilitarismo. Foram
processados os oradores antimilitaristas.

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