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PREVIDENCIÁRIA
EM
NOTAS
FISCAIS
INDICE
ASSUNTO PÁGINA
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Retenções Previdenciárias em Notas Fiscais
O estudo do tema é de suma importância para as empresas em geral, posto que, com o
conhecimento das normas que tratam do custeio da Previdência Social, prevista na Lei nº
8.212/91 de 24/07/1991 e suas alterações, regulamentada pelo Decreto nº 3.048/99 da
Previdência Social e suas alterações, bem como pela IN RFB 971/09, evitam-se ações
incorretas das empresas, que podem proporcionar penalidades administrativas e penais.
MODULO I
RETENÇÃO DE 11% DE PESSOAS FÍSICAS
(Artigo 15, inciso I, da Lei 8.212/91, artigo 12, inciso I do Decreto 3.049/99 da Previdência
Social, e artigo 3º, caput da IN RFB 971/09)
Grupo Econômico
O grupo econômico é caracterizado quando duas ou mais empresas estiverem sob a direção, o
controle ou administração de uma delas, formando um grupo industrial, comercial, ou de
qualquer atividade econômica, ainda que cada uma delas tenha personalidade jurídica própria.
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Retenções Previdenciárias em Notas Fiscais
Consórcio
É a associação de empresas que podem estar submetidas a um mesmo controle ou não, sem
personalidade jurídica própria, cujo contrato de constituição e respectivas alterações devem ser
registrados em Junta Comercial, formado como o objetivo de executar determinado
procedimento.
I - aquele que presta serviços, de natureza urbana ou rural, em caráter eventual, a uma
ou mais empresas, sem relação de emprego;
II - aquele que exerce, por conta própria, atividade econômica de natureza urbana, com
fins lucrativos ou não;
III - a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade agropecuária, a qualquer
título, em caráter permanente ou temporário, em área superior a 4 (quatro) módulos
fiscais; ou, quando em área igual ou inferior a 4 (quatro) módulos fiscais ou atividade
pesqueira ou extrativista, com auxílio de empregados ou por intermédio de prepostos;
ou ainda nas hipóteses dos §§ 8º e 9º do art. 10;
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XI - o brasileiro civil que trabalha para órgão ou entidade da Administração Pública sob
intermediação de organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento no
Brasil, desde que não-existentes os pressupostos que o caracterizem como segurado
empregado;
b) qualquer sócio nas sociedades em nome coletivo; Alterado pela Instrução normativa
RFB nº 1.027 / 2010 (DOU de 23.04.2010) vigência a partir de 23.04.2010 Redação
Anterior
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XXI - a pessoa física contratada por partido político ou por candidato a cargo eletivo,
para, mediante remuneração, prestar serviços em campanhas eleitorais, em razão do
disposto no art. 100 da Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997;
XXII - o apenado recolhido à prisão sob regime fechado ou semi-aberto, que, nessa
condição, presta serviços remunerados, dentro ou fora da unidade penal, a uma ou
mais empresas, com ou sem intermediação da organização carcerária ou entidade
afim, ou que exerce atividade artesanal por conta própria;
XXVIII - o diarista, assim entendida a pessoa física que, por conta própria, presta
serviços de natureza não-contínua à pessoa, à família ou à entidade familiar, no âmbito
residencial destas, em atividade sem fins lucrativos;
XXX - a pessoa física que habitualmente edifica obra de construção civil com fins
lucrativos;
XXXIII - o membro do conselho tutelar de que trata o art. 132 da Lei nº 8.069, de 13 de
julho de 1990, quando remunerado;
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Retenções Previdenciárias em Notas Fiscais
XXXV - o Micro Empreendedor Individual (MEI) de que tratam os arts. 18-A e 18-C da
Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, que opte pelo recolhimento dos
impostos e contribuições abrangidos pelo Simples Nacional.
As disposições contidas acima se aplicam no que couber ao aposentado por qualquer regime
previdenciário que retornar á atividade como segurado contribuinte individual, ao sindico de
condomínio isento do pagamento de taxa condominial e ao ministro de confissão religiosa ou
membro de instituto de vida consagrada, de congregação ou ordem religiosa, desde que a
remuneração paga ou creditada pela entidade religiosa, ou pela instituição de ensino
vocacional dependa da natureza e da quantidade do trabalho executado.
Segurado Facultativo
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5 CONTRIBUIÇÃO DA EMPRESA
A contribuição social previdenciária a cargo da empresa, entre outras, é de 20% sobre o total
das remunerações pagas ou creditadas, a qualquer título, no decorrer do mês, aos
segurados contribuintes individuais, que lhe prestem serviços, para os fatos geradores
ocorridos a partir de Março/2000 (Art. 22 da Lei 8.212/91, com a redação dada pela Lei nº
9.876/99).
Tratando-se de:
Bancos comerciais,
Bancos de investimentos,
Bancos de desenvolvimento,
Caixas econômicas,
Sociedades de crédito,
De financiamento ou investimento,
Sociedades de crédito imobiliário,
Sociedades corretoras,
Distribuidoras de títulos ou de valores imobiliários,
Empresas de arrendamento mercantil,
Cooperativas de crédito,
Empresas de seguros privados ou de crédito,
Agentes autônomos de seguros privados ou de credito, ou
Entidades de previdência privada abertas ou fechadas.
6 BASE DE CÁLCULO
A base de cálculo da contribuição social previdenciária é o valor sobre o qual incide uma
alíquota definida em lei para determinar o montante da contribuição devida.
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6.1 Salário-de-contribuição
Não integram a remuneração para fins de cálculos dos valores devidos a Previdência Social, os
benefícios previdenciários, exceto o salário-maternidade, direitos autorais, diárias de viagem e
outros, conforme previsto § 9º do artigo 28 da Lei nº 8.212/91 e no § 9º do artigo 214 do RPS.
Para os fins acima, não integra o valor do frete a parcela correspondente ao Vale-Pedágio,
desde que seu valor seja destacado em campo específico no documento comprobatório do
transporte, nos termos do artigo 2º da Lei 10.209, de 23/03/2001.
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Retenções Previdenciárias em Notas Fiscais
"B" será retido R$ 267,98 , ou seja, a diferença de R$ 162,80 para R$ 430,78 (valor máximo
de contribuição - R$ 3.916,20 x 11%).
Quando o contribuinte individual prestar serviços a uma ou mais empresas, e o valor total da
remuneração mensal recebida for inferior ao limite mínimo do salário-de-contribuição, o
segurado deverá recolher diretamente a complementação da contribuição incidente sobre a
diferença entre o limite mínimo do salário-de-contribuição e a remuneração total recebida,
aplicando sobre a parcela complementar a alíquota de 20% (vinte por cento).
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Retenções Previdenciárias em Notas Fiscais
Vejamos os exemplos:
Neste caso, o contribuinte individual obteve durante o mês uma remuneração de R$ 240,00
então o seu salário-de-contribuição ficou inferior ao limite mínimo - R$ 380,00, devendo fazer a
complementação sobre R$ 140,00 (R$ 380,00 - R$ 240,00).
Exemplo:
Então serão descontados do contribuinte individual que realizar transporte de forma autônoma:
- 2,5% - a título de Sest e Senat; ambos sobre a base de cálculo de 20% do valor bruto.
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Retenções Previdenciárias em Notas Fiscais
Apesar da Lei 10.666 de 08/05/03, alterada pela Lei 10.170 de 29/12/00, preceituar em seu Art.
4º, o desconto a ser feito pela empresa do segurado contribuinte individual a seu serviço e esta
tem o compromisso de recolher o valor retido juntamente a seu cargo, tal procedimento não se
aplica ao ministro de confissão religiosa.
Tal preceito normativo é encontrado no Art.22, III, bem como o § 13 da Lei 8.212, de 24/07/91,
alterado pela Lei 10.170, de 29/12/00.
Os ministros idosos que já estão aposentados pelo Regime Geral da Previdência Social
(RGPS) e continuam em atividade, também continuam contribuindo, pois são contribuintes
individuais, considerados segurados obrigatórios.
Enquanto estiverem em atividade, podem declarar o limite mínimo que isso não irá refletir em
sua aposentadoria, contudo devem declarar o valor efetivamente auferido, se for superior ao
limite mínimo.
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Retenções Previdenciárias em Notas Fiscais
Em nossos dias, muitos ministros de confissão religiosa ficam à mercê de suas instituições, que
dificilmente tem disponibilidade financeira para sustentá-los, após eles terem tido uma vida de
dedicação ao sagrado ministério.
Ministro de Confissão Religiosa com uma côngrua mensal de R$ 4.000,00 (Quatro mil Reais)
recolhe como Contribuinte Individual o INSS sobre o limite máximo. (R$ 3.916,20)
Como preencher:
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RECIBO R$
Côngrua do mês de R$
Líquido a Receber R$
Para maior clareza firmo o presente recibo dando plena e total quitação.
Cidade, data.
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Não havendo comprovação dos valores pagos ou creditados aos segurados contribuintes
individuais empresários ou equiparados (o titular de firma individual urbana ou rural, o diretor
não empregado e o membro do conselho de administração na sociedade anônima, todos os
sócios, nas sociedades em nome coletivo e de capital e indústria, o sócio gerente e o sócio
cotista que recebam remuneração decorrente do seu trabalho e o administrador que não
empregado na sociedade por cotas de responsabilidade limitada, urbana ou rural, e o
associado eleito para o cargo de direção em cooperativa, associação ou entidade de qualquer
natureza ou finalidade, bem como o síndico ou administrador eleito para exercer atividade de
direção condominial, desde que recebam remuneração), em face da recusa ou sonegação de
qualquer documento ou informação, ou sua apresentação deficiente, a contribuição da
empresa referente a esses segurados será de 20% (vinte por cento) sobre ( artigo 201, § 3º do
Decreto 3048/99):
III – o salário mínimo, caso não ocorra nenhuma das hipóteses anteriores.
II – os valores totais pagos ou creditados aos sócios, ainda que a titulo de antecipação
de lucro da pessoa jurídica, quando não houver discriminação entre a remuneração
decorrente do trabalho e a proveniente do capital social, ou tratar-se de adiantamento
de resultado ainda não apurado por meio de demonstração de resultado do exercício
ou quando a contabilidade for apresentada de forma deficiente.
Para fins do disposto no inciso II, retro, o valor a ser distribuído a titulo de antecipação de lucro
poderá ser previamente apurado mediante elaboração de balancetes contábeis mensais,
devendo, nessa hipótese, ser observado que se a demonstração do resultado final do exercício
evidenciar uma apuração de lucro inferior ao montante distribuído, a diferença será
considerada como remuneração aos sócios.
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Retenções Previdenciárias em Notas Fiscais
A empresa é responsável:
Asseveramos, contudo, que será de 11% (onze por cento) sobre o valor correspondente ao
limite mínimo mensal do salário-de-contribuição á alíquota de contribuição do segurado
contribuinte individual que trabalhe por conta própria, sem relação de trabalho com empresa ou
equiparado, que optar pela exclusão do direito ao benefício de aposentadoria por tempo de
contribuição, conforme disposto no artigo 80 da Lei Complementar nº 123 de 14/12/2006.
O segurado que tenha contribuído da forma acima e pretenda contar com o tempo de
contribuição correspondente para fins de obtenção da aposentadoria por tempo de contribuição
ou da contagem recíproca do tempo de contribuição, deverá complementar a contribuição
mensal mediante o recolhimento de mais 9% (nove por cento), através da GPS 1295,
acrescido dos juros moratórios de que trata o disposto no artigo 34 da Lei 8.212/91.
8.1 Alíquotas
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2 - a remuneração que lhe for paga ou creditada, no decorrer do mês, pelos serviços
prestados á entidade beneficente de assistência social isenta das contribuições sociais;
1 - a remuneração que lhe for paga ou creditada, no decorrer do mês, pelos serviços
prestados á empresa;
Observação: Quando o total da remuneração mensal recebida pelo contribuinte individual por
serviços prestados á uma ou mais empresas for inferior ao limite mínimo do salário-de-
contribuição, o segurado deverá recolher diretamente a complementação da contribuição
incidente sobre a diferença entre o limite do salário-de-contribuição e a remuneração total por
ele recebida ou a ele creditada, aplicando sobre a parcela complementar a alíquota de 20%
(vinte por cento).
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Retenções Previdenciárias em Notas Fiscais
Desta forma, solicito que a contribuição ao INSS seja calculada proporcionalmente á respectiva
remuneração, de modo que não ultrapasse ao limite previsto no Regulamento do INSS.
Segue em anexo o comprovante (cópia) dos respectivos valores dos salários mensais.
Atenciosamente,
______________________________
Empregado
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9 FORMA DE RECOLHIMENTO
As contribuições da empresa e as de seu encargo deverão ser recolhidas até o dia 20(vinte) do
mês seguinte ao da ocorrência do fato gerador, em GPS, antecipando-se o vencimento para o
dia útil anterior, quando não houver expediente bancário no dia 20 (Artigo 30 da Lei 8.212/91,
com redação da Lei 11.933/09).
Os códigos para pagamentos da GPS das contribuições previdenciárias arrecadadas pelas
empresas são, conforme o caso:
2003 Simples – CNPJ
2020 Empresas Optantes pelo Simples Nacional – CNPJ – Recolhimento sobre Contratação
de Transportador Rodoviário Autônomo;
2100 Empresas em Geral – CNPJ;
2208 Empresas em Geral – CEI;
2305 Empresas com Isenção – CNPJ;
2321 Empresas com Isenção – CEI;
2402 Órgãos do Poder Público – CNPJ;
2429 Órgãos do Poder Público – CEI;
2445 Órgão do Poder Público – CNPJ – Recolhimento sobre Contratação de Transportador
Rodoviário Autônomo.
Os contribuintes individuais que não recebem remuneração de empresas devem fazer a sua
contribuição por conta própria em GPS, no dia 15 (quinze) do mês subseqüente ao fato
gerador. Se neste dia não tiver expediente bancário o pagamento poderá ser até o primeiro dia
útil seguinte.
Os códigos para pagamento da GPS pelo contribuinte individual são, conforme o caso:
1163 Contribuinte Individual (autônomo que não presta serviço á empresa) – Opção:
Aposentadoria apensa por idade (artigo 80 da LC 123 de 14/12/2006) – Recolhimento
Mensal – NIT/PIS/PASEP;
1180 Contribuinte Individual (autônomo que não presta serviço á empresa) – Opção:
Aposentadoria apensa por idade (artigo 80 da LC 123 de 14/12/2006) – Recolhimento
Trimestral – NIT/PIS/PASEP;
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Retenções Previdenciárias em Notas Fiscais
10 EXEMPLOS PRÁTICOS
Exemplo III – Uma empresa normal, que tenha tomado serviços de um freteiro autônomo, o
valor total do frete no mês foi de R$ 5.000,00, a contribuição será calculada da seguinte forma:
Observação: Caberá a esse síndico de condomínio, recolher por conta própria no carnê a
diferença de contribuição previdenciária, aplicando alíquota de 20%, face ao valor recebido ser
abaixo do limite mínimo do salário de contribuição (R$ 622,00), ou seja:
Exemplo V – Uma empresa optante pelo Simples Nacional com tributação pelos Anexos I,II,III
e ou V da LC 123/2006, pagou a título de pró-labore ao sócio administrador no mês R$ 800,00.
A contribuição previdenciária será calculada da seguinte forma:
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Retenções Previdenciárias em Notas Fiscais
11 OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS
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Retenções Previdenciárias em Notas Fiscais
VII - exibir à fiscalização da RFB, quando intimada para tal, todos os documentos e
livros com as formalidades legais intrínsecas e extrínsecas, relacionados com as
contribuições sociais;
VIII - informar mensalmente, à RFB e ao Conselho Curador do FGTS, em GFIP emitida
por estabelecimento da empresa, com informações distintas por tomador de serviço e
por obra de construção civil, os dados cadastrais, os fatos geradores, a base de cálculo
e os valores devidos das contribuições sociais e outras informações de interesse da
RFB e do INSS ou do Conselho Curador do FGTS, na forma estabelecida no Manual
da GFIP.
Observação: A empresa deve manter a disposição da fiscalização, durante o prazo
decadencial, os documentos comprobatórios do cumprimento das obrigações acessórias.
Ressaltamos, que a Súmula Vinculante nº 08 do STF determinou que o prazo decadencial e
prescricional seja de 5 anos.
Deve, ainda, a empresa e sua equiparada arrecadar a contribuição social previdenciária a
cargo dos segurados empregados e trabalhadores avulsos e, para fatos geradores ocorridos a
partir de 01/04/2003, também dos contribuintes individuais que lhe prestem serviços, mediante
desconto da remuneração a eles paga ou creditada, bem como, reter das empresas
prestadoras de serviço mediante cessão de mão-de-obra ou empreitada, inclusive em regime
de trabalho temporário, 11% do valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação
de serviços emitido.
O descumprimento desta obrigação acessória sujeita o infrator á multa variável, conforme a
gravidade da infração, limitada a um valor mínimo e um valor máximo previstos no RPS e
atualizados mediante Portaria Interministerial.
Valor Líquido R$
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Retenções Previdenciárias em Notas Fiscais
Local e data:
____________________________________________
Assinatura do Profissional Autônomo
PARTE PRÁTICA
1) Diretor de uma sociedade anônima (segurado contribuinte individual) recebe a título de pró-
labore R$ 7.000,00; sua contribuição previdenciária será descontada e recolhida
juntamente com a da empresa. Calcule estas contribuições.
2) Uma Entidade Filantrópica isenta das contribuições previdenciárias patronais, que tenha
contratado um fisioterapeuta autônomo, e pagou ao mesmo uma remuneração de R$
3.000,00, calcule a contribuição previdenciária a ser descontada deste profissional:
3) Uma empresa normal, que tenha tomado serviços de um freteiro autônomo, o valor total do
frete no mês foi de R$ 5.000,00, calcule as contribuições previdenciárias que serão
descontadas do freteiro, bem como a parte patronal deste recolhimento.
Sabendo-se que o teto máximo da Previdência Social é de R$ 3.916,20, calcule como deverá
ser realizado o recolhimento desta contribuição:
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Retenções Previdenciárias em Notas Fiscais
Sabendo-se que o teto máximo da Previdência Social é de R$ 3.916,20, calcule como deverá
ser realizado o desconto, e o recolhimento destas empresas:
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Retenções Previdenciárias em Notas Fiscais
MODULO II
RETENÇÃO DE 11% ENTRE PESSOAS JURÍDICAS
2 CONCEITOS
Dependências de terceiros: são aquelas indicadas pela empresa contratante, que não sejam
suas próprias e que não pertençam á empresa prestadora dos serviços.
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Retenções Previdenciárias em Notas Fiscais
2.2 Empreitada
Observa-se que na empreitada a empresa é contratada para realizar determinada tarefa, obra
ou serviço, cabendo-lhe, portanto, direcionar os serviços dos trabalhadores, cuja execução
pode ocorrer inclusive nas dependências da própria empresa contratada, o que não se verifica
na cessão de mão de obra.
As ME e EPP optantes pelo Simples Nacional que prestarem serviços mediante cessão de mão
de obra ou empreitada, não estão sujeitas á retenção previdenciária de 11%, referida no artigo
31 da Lei nº 8.212/91, sobre o valor da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de
serviços emitidos, exceto para as tributadas na forma do Anexo IV da Lei Complementar
123/2006, para os fatos geradores a partir de 1º de Janeiro de 2009 (Artigo 191 inciso II da IN
RFB 971/09).
Estarão sujeitos à retenção de acordo com o artigo 117 da IN RFB 971/09, se contratados
mediante cessão de mão-de-obra ou empreitada, os serviços de:
Exemplos:
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Retenções Previdenciárias em Notas Fiscais
Estarão sujeitos à retenção de acordo com o artigo 118 da IN RFB 971/09, se contratados
mediante cessão de mão-de-obra os serviços de:
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Retenções Previdenciárias em Notas Fiscais
Exemplo: Entrega de contas de tais como, conta de água, conta de energia elétrica,
conta de telefone, boleto de cobrança, cartão de crédito, mala direta ou similares;
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Retenções Previdenciárias em Notas Fiscais
Exemplos
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Retenções Previdenciárias em Notas Fiscais
É exaustiva a relação dos serviços sujeitos à retenção, constante dos artigos 117 e 118,
conforme disposto no § 2º do art. 219 do RPS. Ressalta-se que a pormenorização das tarefas
compreendidas em cada um dos serviços listados é exemplificativa.
5 DISPENSA DA RETENÇÃO
I - o valor correspondente a 11% (onze por cento) dos serviços contidos em cada nota
fiscal fatura ou recibo de prestação de serviços for inferior ao limite mínimo
estabelecido pela RFB para recolhimento em documento de arrecadação (R$ 10,00);
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Retenções Previdenciárias em Notas Fiscais
Para comprovação dos requisitos previstos no inciso III do caput, a contratada apresentará à
tomadora declaração assinada por seu representante legal, sob as penas da lei, de que:
O serviço foi prestado por sócio da empresa, no exercício de profissão
regulamentada, ou, se for o caso, por profissional da área de treinamento e ensino;
E sem o concurso de empregados ou contribuintes individuais, ou consignará o
fato na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços.
Para fins do disposto no inciso III do caput, são serviços profissionais regulamentados pela
legislação federal, dentre outros, os prestados por:
Administradores,
Advogados,
Aeronautas,
Aeroviários,
Agenciadores de propaganda,
Agrônomos,
Arquitetos,
Arquivistas,
Assistentes sociais,
Atuários,
Auxiliares de laboratório,
Bibliotecários,
Biólogos,
Biomédicos,
Cirurgiões dentistas,
Contabilistas,
Economistas domésticos,
Economistas,
Enfermeiros,
Engenheiros,
Estatísticos,
Farmacêuticos,
Fisioterapeutas,
Terapeutas ocupacionais,
Fonoaudiólogos,
Geógrafos,
Geólogos,
Guias de turismo,
Jornalistas profissionais,
Leiloeiros rurais,
Leiloeiros,
Massagistas,
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Retenções Previdenciárias em Notas Fiscais
Médicos,
Meteorologistas,
Nutricionistas,
Psicólogos,
Publicitários,
Químicos,
Radialistas,
Secretárias,
Taquígrafos,
Técnicos de arquivos,
Técnicos em biblioteconomia,
Técnicos em radiologia e tecnólogos.
DECLARAÇÃO
_____________________________
Assinatura do Representante Legal
Nome:
CPF
Regra geral, a base de cálculo da retenção de 11% é o valor bruto da nota fiscal, da fatura ou
do recibo de prestação de serviços, contudo a norma previdenciária prevê algumas situações
nos quais a retenção incidirá sobre uma base de calculo diversa.
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Retenções Previdenciárias em Notas Fiscais
Exemplos:
Material
Equipamento
I - 50% (cinqüenta por cento) do valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de
prestação de serviços;
Exemplo:
II - 30% (trinta por cento) do valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de
prestação de serviços para os serviços de transporte de passageiros, cujas despesas
de combustível e de manutenção dos veículos corram por conta da contratada;
Exemplo:
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Retenções Previdenciárias em Notas Fiscais
III - 65% (sessenta e cinco por cento) quando se referir a limpeza hospitalar, e 80%
(oitenta por cento) quando se referir aos demais tipos de limpeza, do valor bruto da
nota fiscal, da fatura ou do recibo de pagamento
Exemplo:
Se a utilização de equipamento for inerente à execução dos serviços contratados, desde que
haja a discriminação de valores na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços,
adotase o seguinte procedimento:
c) 45% (quarenta e cinco por cento) para obras de arte (pontes ou viadutos);
e) 35% (trinta e cinco por cento) para os demais serviços realizados com a
utilização de equipamentos, exceto os manuais.
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Retenções Previdenciárias em Notas Fiscais
Exemplo:
O valor relativo à taxa de administração ou de agenciamento não poderá ser deduzido da base
de cálculo da retenção, inclusive no caso de serviços prestados por trabalhadores temporários,
ainda que o valor seja discriminado no documento, ou seja, objeto de nota fiscal fatura ou
recibo específico.
Na hipótese de a empresa contratada emitir 2 (duas) notas fiscais, 2 (duas) faturas ou 2 (dois)
recibos, relativos ao mesmo serviço, contendo, um dos documentos, o valor correspondente à
taxa de administração ou de agenciamento e o outro, o valor da remuneração dos
trabalhadores utilizados na prestação do serviço, a retenção incidirá sobre o valor de cada uma
dessas notas, faturas ou recibos.
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Retenções Previdenciárias em Notas Fiscais
8 DESTAQUE DA RETENÇÃO
8.1 Subcontratação
A contratada, juntamente com a sua nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços,
deverá encaminhar à contratante, exceto em relação aos serviços subcontratados em que
tenha ocorrido a dispensa da retenção prevista no inciso I do art. 120, cópia:
I - das notas fiscais, das faturas ou dos recibos de prestação de serviços das
subcontratadas com o destaque da retenção;
III - das GFIP, elaboradas pelas subcontratadas, onde conste no campo "CNPJ/CEI do
tomador/obra", o CNPJ da contratada ou a matrícula CEI da obra e, no campo
"Denominação social do tomador/obra", a denominação social da empresa contratada.
9 APLICAÇÃO PRÁTICA
I – Uma empresa X contrata uma empresa Y para prestar serviços mediante cessão de mão e
obra de montagem no valor de R$ 15.000,00. Os empregados da empresa Y, colocados a
disposição da empresa tomadora de serviços não estarão sujeitos a nenhum agente nocivo.
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Retenções Previdenciárias em Notas Fiscais
Assim, a empresa Y deverá emitir uma nota fiscal de serviço contra a empresa X, na qual
destacará a retenção, como segue:
Ressalta-se que o valo da retenção não altera o valor da nota fiscal, que continuará sendo de
R$ 15.000,00.
II – Uma empresa A contrata uma empresa B para prestar serviços mediante empreitada na
construção civil no valor de R$ 25.000,00. Os empregados cedidos não estarão expostos a
nenhum agente nocivo. Entretanto, a empresa B subcontratou os serviços da empresa C, que
executará parte dos serviços ao custo de R$ 10.000,00
Assim, a empresa C deverá emitir uma nota fiscal de serviço contra a empresa B, na qual
destacará a retenção de 11% sobre o valor dos serviços (11% s/ R$ 10.000,00), equivalente a
R$ 1.100,00
A empresa B ao emitir a Nota Fiscal contra a empresa A, deverá deduzir do valor total a ser
retida a quantia já retida da empresa C, como segue:
Ressalta-se que o valor da retenção não altera o valor da nota fiscal, que continua sendo de R$
25.000,00.
A importância retida deverá ser recolhida pela empresa contratante até o dia 20 (vinte) do
mês seguinte ao da emissão da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de
serviços, antecipando-se esse prazo para o dia útil imediatamente anterior quando não houver
expediente bancário naquele dia, informando, no campo identificador do documento de
arrecadação, o CNPJ do estabelecimento da empresa contratada ou a matrícula CEI da obra
de construção civil, conforme o caso e, no campo nome ou denominação social, a
denominação social desta, seguida da denominação social da empresa contratante.
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Retenções Previdenciárias em Notas Fiscais
Quando, por um mesmo estabelecimento da contratada, forem emitidas mais de uma nota
fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços para um mesmo estabelecimento da
contratante, na mesma competência, sobre as quais houve retenção, a contratante deverá
efetuar o recolhimento dos valores retidos, em nome da contratada, num único documento de
arrecadação.
2631
Contribuição Retida sobre a NF/Fatura da Empresa Prestadora de Serviço – CNPJ
2640
Contribuição Retida sobre NF/Fatura da Prestadora de Serviço – CNPJ – Uso Exclusivo
do Órgão do Poder Público – Administração Direta, Autarquia e Fundação Federal,
Estadual, do Distrito Federal ou Municipal (contratante do serviço)
2658
Contribuição Retida sobre a NF/Fatura da Empresa Prestado de Serviço - CEI
2682
Contribuição Retida sobre NF/Fatura da Prestação de Serviço – CEI (Uso Exclusivo do
Órgão do Poder Público – Administração Direta, Autarquia e Fundação Federal,
Estadual, do Distrito Federal ou Municipal (contratante do serviço)
A falta de recolhimento, no prazo legal, das importâncias retidas configura, em tese, crime
contra a Previdência Social previsto no art. 168-A do Código Penal, introduzido pela Lei nº
9.983, de 14 de julho de 2000, ensejando a emissão de Representação Fiscal para Fins Penais
(RFFP).
A multa de mora devida no caso de recolhimento em atraso do valor retido será aquela prevista
no art. 35 da Lei nº 8.212, de 1991.
A empresa contratada poderá consolidar, num único documento de arrecadação, por
competência e por estabelecimento, as contribuições incidentes sobre a remuneração de todos
os segurados envolvidos na prestação de serviços e dos segurados alocados no setor
administrativo, bem como, se for o caso, a contribuição social previdenciária incidente sobre o
valor pago a cooperativa de trabalho relativa à prestação de serviços de cooperados,
compensando os valores retidos com as contribuições devidas à Previdência Social por
qualquer de seus estabelecimentos.
O órgão ou a entidade integrante do Siafi deverá recolher os valores retidos com base na nota
fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços, respeitando como data limite de
pagamento o dia 20 (vinte) do mês subseqüente ao da emissão da nota fiscal, da fatura ou do
recibo de prestação de serviços.
Ocorrendo a retenção de 11% sobre o valor da nota fiscal, fatura ou recibo sobre os serviços
prestados com cessão de mão-de-obra, a empresa contratante estará obrigada ao
recolhimento da respectiva retenção em GPS, com o seguinte procedimento:
38
Retenções Previdenciárias em Notas Fiscais
III - demonstrativo mensal por contratante e por contrato, assinado pelo seu
representante legal, contendo:
c) o valor bruto, o valor retido e o valor líquido recebido relativo à nota fiscal, à
fatura ou ao recibo de prestação de serviços; e
39
Retenções Previdenciárias em Notas Fiscais
A empresa contratante fica obrigada a manter em arquivo, por empresa contratada, em ordem
cronológica, à disposição da RFB, até que ocorra a prescrição relativa aos créditos decorrentes
das operações a que se refiram, as correspondentes notas fiscais, faturas ou recibos de
prestação de serviços, cópia das GFIP e, se for o caso, dos documentos relacionados no § 2º
do art. 127 IN RFB 971/09.
A contratante, legalmente obrigada a manter escrituração contábil formalizada, está obrigada a
registrar, mensalmente, em contas individualizadas, todos os fatos geradores de contribuições
sociais, inclusive a retenção sobre o valor dos serviços contratados, conforme disposto no
inciso IV do art. 47 IN RFB 971/09.
O lançamento da retenção na escrituração contábil, deverá discriminar:
I - o valor bruto dos serviços;
II - o valor da retenção;
III - o valor líquido a pagar.
Na contabilidade em que houver lançamento pela soma total das notas fiscais, das faturas ou
dos recibos de prestação de serviços e pela soma total da retenção, por mês, por contratada, a
empresa contratante deverá manter em registros auxiliares a discriminação desses valores,
individualizados por contratada.
A empresa contratante, legalmente dispensada da apresentação da escrituração contábil,
deverá elaborar demonstrativo mensal, assinado pelo seu representante legal, relativo a cada
contrato, contendo as seguintes informações:
I - a denominação social e o CNPJ da contratada;
II - o número e a data da emissão da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de
serviços;
III - o valor bruto, a retenção e o valor líquido pago relativo à nota fiscal, à fatura ou ao
recibo de prestação de serviços;
IV - a totalização dos valores e sua consolidação por obra de construção civil e por
estabelecimento da contratada, conforme o caso.
13 CONSÓRCIO
A partir da competência junho de 2009, quando a retenção for efetuada em nome do consórcio,
constituído na forma dos artigos 278 e 279 da Lei 6.404/76, aplica-se o disposto a seguir:
Em caso de faturamento de consórcio para a contratante, para fins de não retenção sobre a
taxa de administração, deverá ser emitida nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviço,
somente como o valor correspondente á taxa de administração ou de agenciamento em
separado do valor dos serviços prestados pelas consorciadas.
40
Retenções Previdenciárias em Notas Fiscais
Quando a retenção for efetuada pela contratante diretamente sobre o valor bruto da nota fiscal,
da fatura ou do recibo de prestação de serviço da empresa consorciada que participou dos
serviços prestados pelo consórcio, o recolhimento da retenção será na forma previstas no
caput, observadas as demais disposições deste capitulo para as empresas em geral.
O valor retido em nome do consórcio poderá ser compensado pelas empresas consorciadas,
com as contribuições devidas á Previdência Social, proporcionalmente á participação de cada
uma delas, ou ser objeto de pedido de restituição por estas, não forma prevista em ato próprio
da RFB.
Se os serviços forem prestados por meio de consórcio, sujeito á retenção de 11%, a empresa
responsável por sua administração, deverá destacar na nota fiscal, na fatura ou no recibo de
prestação de serviços, emitidos em nome do consórcio, a retenção para a Previdência Social
correspondente a 11% (onze por cento) do valor bruto dos serviços prestados por todas as
consorciadas participantes.
Para o efeito acima, a empresa responsável pela administração do consórcio deverá anexar á
nota fiscal, á fatura ou ao recibo de prestação de serviços, emitidos em nome do consórcio um
relatório com a identificação e a participação individualizada de todas as consorciadas,
devendo todos os documentos envolvidos se referirem a mesma competência e ao mesmo
serviço.
I – cópia das notas fiscais, das faturas ou dos recibos de prestação de serviços das
consorciadas com destaque da retenção correspondente;
II – cópia da GFIP, elaboradas pelas consorciadas com o seu CNPJ identificador, onde
conste no campo “CNPJ/CEI do tomador/obra/’, o CNPJ do consórcio ou a matricula CEI da
obra e, no campo “Denominação social do tomador/obra”, a denominação social do consórcio
ou o nome da contratada; e
Caso reste saldo de retenção a ser recolhido, o recolhimento desse valor deverá ser efetuado
em nome e no CNPJ da empresa responsável pela administração do consórcio, que poderá
compensar com as contribuições devidas á Previdência Social ou pedir restituição, na forma
prevista em ato próprio da RFB.
41
Retenções Previdenciárias em Notas Fiscais
Não se sujeita a retenção, de acordo com o artigo 143 da IN RFB 971/09, a prestação de
serviços de:
V - jateamento ou hidrojateamento;
IX - serviços de topografia;
Quando na prestação dos serviços relacionados nos incisos XII e XIII do caput, houver emissão
de nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços relativa à mão-de-obra utilizada na
instalação do material ou do equipamento vendido, os valores desses serviços integrarão a
base de cálculo da retenção.
Havendo, para a mesma obra, contratação de serviço relacionado no art. 143 da IN RFB
971/09 e, simultaneamente, o fornecimento de mão-de-obra para execução de outro serviço
sujeito à retenção, aplicar-se-á a retenção apenas a este serviço, desde que os valores
estejam discriminados na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços.
Não havendo discriminação na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços,
aplicar-se-á a retenção a todos os serviços contratados
42
Retenções Previdenciárias em Notas Fiscais
14.1 Conceitos
Para melhor elucidação, o artigo 322 da IN RFB 971/09, estabelece alguns conceitos na
construção civil, como segue:
43
Retenções Previdenciárias em Notas Fiscais
16 DISPOSIÇÕES ESPECIAIS
44
Retenções Previdenciárias em Notas Fiscais
A empresa prestadora de serviços que sofreu retenção no ato da quitação da nota fiscal, da
fatura ou do recibo de prestação de serviços, poderá compensar o valor retido quando do
recolhimento das contribuições previdenciárias, inclusive as devidas em decorrência do décimo
terceiro salário, desde que a retenção esteja (Artigo 48 da IN RFB 900/2008, com alterações da
IN RFB 973/2009):
O saldo remanescente em favor do sujeito passivo poderá ser compensado nas competências
subseqüentes, devendo ser declarada em GFIP na competência de sua efetivação, ou objeto
de restituição, na forma dos arts. 17 a 19 desta norma.
45
Retenções Previdenciárias em Notas Fiscais
46
Retenções Previdenciárias em Notas Fiscais
A compensação dos valores retidos, nos casos de obra de construção civil mediante
empreitada total, deve ser realizada na matricula do Cadastro Específico do INSS (CEI) da
obra para a qual foi efetuada a retenção.
Se após a compensação efetuada pelo estabelecimento que sofreu a retenção restar saldo,
este valor poderá ser compensado por qualquer outro estabelecimento da empresa cedente da
mão de obra, inclusive nos casos de obra de construção civil mediante empreitada total, na
mesma competência ou em competências subseqüentes ou ser objeto de restituição, através a
PERDCOMP.
47
Retenções Previdenciárias em Notas Fiscais
18.3 Restituição
Quando se tratar de pedido feito pela empresa contratante, esta deverá apresentar:
b) declaração firmada pelo outorgante, sob as penas da lei, de que não compensou e
nem foi restituído dos valores requeridos pela outorgada.
Exemplo:
A restituição será requerida pelo sujeito passivo por meio do programa PERDCOMP ou, na
impossibilidade de sua utilização, mediante apresentação de formulário Pedido de Restituição
de Retenção a Contribuição Previdenciária constante no anexo IV da IN RFB 900/2008, ao qual
deverão ser anexados os documentos comprobatórios do direito creditório (artigo 19 da IN RFB
900/2008).
48
Retenções Previdenciárias em Notas Fiscais
PARTE PRÁTICA
1 – A empresa A foi contratada pela empresa B para a realização de uma obra de construção
civil no valor de R$ 50.000,00. No contrato existe a descriminação dos valores de materiais (R$
7.500,00), e de aluguel de equipamentos (R$ 11.500,00). Calcule a retenção previdenciária
desta nota fiscal.
2 – A empresa Delta foi contratada para realizar a limpeza hospitalar da Maternidade Mater Dei
em Curitiba, recebendo o valor de R$ 85.000,00 mensais. Calcule a retenção previdenciária a
ser aplicada nesta nota fiscal.
49
Retenções Previdenciárias em Notas Fiscais
6 - Uma empresa A contrata uma empresa B para prestar serviços mediante empreitada na
construção civil no valor de R$ 45.000,00. Os empregados cedidos não estarão expostos a
nenhum agente nocivo. Entretanto, a empresa B subcontratou os serviços da empresa C, que
executará parte dos serviços ao custo de R$ 12.500,00. Calcule as retenções previdenciárias,
e informe como deverá ser informado em cada nota fiscal.
50
Retenções Previdenciárias em Notas Fiscais
MÓDULO III
COOPERATIVAS
19. INTRODUÇÃO
"Art. 174. Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na
forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante
para o setor público e indicativo para o setor privado.
Os membros da cooperativa não têm subordinação entre si, mas vivem num regime de
colaboração. Desta forma as sociedades cooperativas têm por finalidade a prestação de
serviços aos associados para o exercício de uma atividade comum, econômica, sem que
tenham objetivo de lucro. É uma estrutura de prestação de serviços voltada ao atendimento de
seus associados sem finalidade lucrativa.
19.1 LEGISLAÇÃO
Contudo, diversas são as legislações aplicadas nas relações jurídicas quando envolvem as
sociedades cooperativas, vez que as cooperativas igualam-se às demais empresas em relação
aos seus empregados para os fins da legislação trabalhista e previdenciária. Com fundamento
no Art. 91, da Lei nº 5.764/71.
"Art. 91. As cooperativas igualam-se às demais empresas em relação aos seus empregados
para os fins da legislação trabalhista e previdenciária."
51
Retenções Previdenciárias em Notas Fiscais
sujeita a falência, constituída para prestar serviços a seus associados na forma da Lei nº 5.764,
de 16 de dezembro de 1971.
19.3 COOPERADO
Cooperativado ou cooperado, vem a ser o membro associado de uma cooperativa, que no caso
de cooperativas de trabalho, executa serviços a empresas ou a pessoas físicas, mediante
remuneração ajustada ao trabalho realizado, pago através da nota fiscal emitida pela
Cooperativa.
52
Retenções Previdenciárias em Notas Fiscais
Desta forma e de acordo com o Art. 90 da Lei 5.764/71, qualquer que seja o tipo de
cooperativa, não existe vínculo empregatício entre ela e seus associados.
Caso a Cooperativa através de eleição, designe diretor entre os cooperativados, que preste
serviços diretamente a mesma, o valor por esse recebido também será fato gerador de
contribuição previdenciária.
a) 11% (onze por cento), quando o cooperado prestar serviços a empresas em geral e
equiparadas por intermédio de cooperativa de trabalho. (Com fundamento no Art. 65, II, b, 2, da
IN 971/2009).
b) 20% (vinte por cento), quando o cooperado prestar serviços a pessoas físicas e à entidade
beneficente em gozo de isenção da quota patronal, por intermédio da cooperativa de trabalho.
c) 11% (onze por cento), quando o cooperado prestar serviços à cooperativa de produção.
19.3.2. GPS
19.3.3. SEFIP/GFIP
53
Retenções Previdenciárias em Notas Fiscais
Quanto às informações em SEFIP/GFIP, deverá ser informada com o código 211, conforme
Manual SEFIP/GFIP 8.4.
Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não
eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.
Desta forma, deverá fazer o registro em CTPS - Carteira de Trabalho e Previdência Social, bem
como as demais formalizações do Contrato de Trabalho com a Cooperativa.
19.4.2 GPS
19.4.3 SEFIP/GFIP
Quanto às informações em SEFIP/GFIP, deverá ser informada com o código 115, conforme
Manual SEFIP/GFIP 8.4.
54
Retenções Previdenciárias em Notas Fiscais
São serviços como jardinagem, pequenos consertos elétricos, serviços de alvenaria e outros,
desde que eventuais.
Contudo, deve-se tomar cautela quando da contratação desses profissionais, pois ocorrendo a
habitualidade na contratação, poderá ser caracterizado o vínculo empregatício.
Será considerada como remuneração do prestador de serviço, a remuneração que lhe for paga
ou creditada, no decorrer do mês, pelos serviços prestados a cooperativa, sendo esta sub-
rogada na obrigação, quanto ao desconto previdenciário, no importe de 11% sobre o valor
pago, observado o limite máximo de contribuição. Com fundamento no Art. 65, II, b, 1, da IN
971/2009.
19.5.1.2 GPS
19.5.1.3 SEFIP/GFIP
Quanto às informações em SEFIP/GFIP, deverá ser informada com o código 115, conforme
Manual SEFIP/GFIP 8.4.
De acordo com o Art. 224 A, do Decreto 3048/99 não se aplica o instituto da retenção de INSS
sobre a nota fiscal ou fatura de prestação de serviço por intermédio da cooperativa de trabalho.
No que tange à cooperativa de produção, vez que a finalidade oferta de um produto final e não
intermediando prestação de serviços, não há que se falar em retenção previdenciária.
Conforme dispõe o Art. 3º, § 4º, III, da Instrução Normativa 971/2009, equiparam-se a empresa
para fins de cumprimento das obrigações previdenciárias as Sociedades Cooperativas.
I - 20% (vinte por cento) sobre o total das remunerações pagas, devidas ou creditadas, a
qualquer título, durante o mês, aos segurados empregados e trabalhadores avulsos que lhes
prestam serviços,
55
Retenções Previdenciárias em Notas Fiscais
a) 1% (um por cento), para as empresas em cuja atividade preponderante o risco de acidentes
do trabalho seja considerado leve;
b) 2% (dois por cento), para as empresas em cuja atividade preponderante o risco de acidentes
do trabalho seja considerado médio;
c) 3% (três por cento), para as empresas em cuja atividade preponderante o risco de acidentes
do trabalho seja considerado grave;
III - 20% (vinte por cento) sobre o total das remunerações pagas ou creditadas, a qualquer
título, no decorrer do mês, aos segurados contribuintes individuais que lhes prestam serviços,
para fatos geradores ocorridos a partir de 1º de março de 2000;
IV - 15% (quinze por cento) sobre o valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de
prestação de serviços, relativamente aos serviços que lhes são prestados por cooperados por
intermédio de cooperativas de trabalho, para fatos geradores ocorridos a partir de 1º de março
de 2000.
Os percentuais a serem retidos dos cooperativados serão de 11% (onze por cento), quando o
cooperado prestar serviços a empresas em geral e equiparadas por intermédio de cooperativa
de trabalho.
A cooperativa de trabalho não está sujeita à contribuição 20% (vinte por cento) em relação às
importâncias por ela pagas, distribuídas ou creditadas aos respectivos cooperados, a título de
remuneração ou retribuição pelos serviços que, por seu intermédio, tenham prestado a
empresas, conforme dispositivo legal previsto no Art. 201, § 19, Decreto 3048/99.
Os percentuais a serem retidos dos cooperativados serão de 11% (onze por cento), quando o
cooperado prestar serviços à cooperativa de produção.
A cooperativa de produção deverá recolher vinte por cento sobre o total das remunerações ou
retribuições pagas ou creditadas no decorrer do mês ao segurado contribuinte individual.
19.6.4. SEFIP/GFIP
Quanto às informações em SEFIP/GFIP, deverá ser informada com o código 211, conforme
Manual SEFIP/GFIP 8.4.
56
Retenções Previdenciárias em Notas Fiscais
19.7.4. SEFIP/GFIP
Quanto às informações em SEFIP/GFIP, deverá ser informada com o código 115, conforme
Manual SEFIP/GFIP 8.4.
Cooperativa de Serviço
Será considerada como remuneração do prestador de serviço, a remuneração que lhe for paga
ou creditada, no decorrer do mês, pelos serviços prestados a cooperativa, sendo esta sub-
rogada na obrigação, quanto ao desconto previdenciário, no importe de 11% sobre o valor
pago, observado o limite máximo de contribuição. Com fundamento no Art. 65, II, b, 1, da IN
971/2009.
Será considerada como remuneração do prestador de serviço, a remuneração que lhe for paga
ou creditada, no decorrer do mês, pelos serviços prestados a cooperativa, sendo esta sub-
rogada na obrigação, quanto ao desconto previdenciário, no importe de 11% sobre o valor
pago, observado o limite máximo de contribuição. Com fundamento no Art. 65, II, b, 1, da IN
971/2009.
19.8.3. GPS
57
Retenções Previdenciárias em Notas Fiscais
19.8.4. SEFIP/GFIP
Quanto às informações em SEFIP/GFIP, deverá ser informada com o código 115, conforme
Manual SEFIP/GFIP 8.4.
A contribuição a cargo da empresa, destinada à seguridade social, é de: quinze por cento
sobre o valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços, relativamente a serviços
que lhes são prestados por cooperados por intermédio de cooperativas de trabalho.
Existem várias bases de cálculo diferenciadas neste caso, sendo necessário definir as
peculiaridades do contrato firmado, ou seja, se há discriminação de serviços prestados em nota
fiscal ou não, se existe uma tabela de honorários e serviços cujo pagamento será feito após o
atendimento, se existe ou não rateio entre a empresa e os beneficiários do plano. Dependendo
do caso, teremos base diferenciadas conforme se infere abaixo.
- 30% (trinta por cento) do valor bruto da nota fiscal ou da fatura, quando se referir a
contrato de grande risco ou de risco global, sendo este o que assegura atendimento
completo, em consultório ou em hospital, inclusive exames complementares ou
transporte especial;
- 60% (sessenta por cento) do valor bruto da nota fiscal ou da fatura, quando se referir
a contrato de pequeno risco, sendo este o que assegura apenas atendimento em
consultório, consultas ou pequenas intervenções, cujos exames complementares
possam ser realizados sem hospitalização.
Caso sejam emitidas faturas específicas contra a empresa e faturas individuais contra os
beneficiários do plano de saúde, cada qual se responsabilizando pelo pagamento da respectiva
fatura, somente as faturas emitidas contra a empresa serão consideradas para efeito de
contribuição.
Tais previsões contratuais, para a base de cálculo serão observadas com base nos Art. 121, §
2º, Art. 124, Art. 217, Art. 221, da Instrução Normativa 971/2009.
58
Retenções Previdenciárias em Notas Fiscais
Caso sejam emitidas faturas específicas contra a empresa e faturas individuais contra os
beneficiários do plano de saúde, cada qual se responsabilizando pelo pagamento da respectiva
fatura, somente as faturas emitidas contra a empresa serão consideradas para efeito de
contribuição.
Neste caso, aplica-se a base de cálculo de 20% (vinte por cento) sobre o valor dos serviços
prestados, para após calcular os 15% devidos a título de contribuição previdenciária.
59
Retenções Previdenciárias em Notas Fiscais
Poderá ocorrer que a prestação de serviço do cooperado o exponha a agentes nocivos a sua
saúde, pelo que caberá a empresa contratante de cooperativa de trabalho o recolhimento de
um acréscimo sobre a contribuição previdenciária, quota patronal de 15%, mais 9% (nove por
cento), 7% (sete por cento) e 6% (seis por cento), totalizando alíquota de:
Incidente sobre o valor bruto da nota fiscal ou da fatura de prestação de serviços emitida pela
cooperativa, para que este tenha direito a aposentadoria especial, devido inclusive se o
cooperado aposentado por qualquer regime que retornar à atividade abrangida pelo Regime
Geral de Previdência Social e que também enseja exposto.
Os acréscimos de 9% (nove por cento), 7% (sete por cento) e 6% (seis por cento), como já
enfatizado anteriormente é para financiar aposentadoria especial do cooperado, ou seja:
- 24% (vinte e quatro por cento) sobre a nota fiscal para o cooperado que ficar exposto
a agente nocivo que lhe possibilite aposentadoria por tempo de serviço aos 15 anos de
serviço;
- 22% (vinte e dois por cento) sobre a nota fiscal para o cooperado que ficar exposto a
agente nocivo que lhe possibilite aposentadoria por tempo de serviço aos 20 anos de
serviço; e
- 21% (vinte e um por cento) sobre a nota fiscal para o cooperado que ficar exposto a
agente nocivo que lhe possibilite aposentadoria por tempo de serviço aos 15 anos de
serviço.
60
Retenções Previdenciárias em Notas Fiscais
Como já dito, quando desenvolver atividade com exposição dos cooperados a agentes nocivos,
de forma a lhes possibilitar a concessão de aposentadoria especial.
Verifica-se que a empresa que contratar serviços de cooperativa de produção não está
obrigada a recolher a quota patronal de 15%, a obrigação somente persiste quando a
contratação é de uma cooperativa de trabalho.
A microempresa (ME) e a empresa de pequeno porte (EPP) optantes pelo Regime Especial
Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e
Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional) contribuem na forma estabelecida nos arts. 13
e 18 da Lei Complementar nº 123, de 2006, em substituição às contribuições de que tratam os
arts. 22 e 22-A da Lei nº 8.212, de 1991, o § 6º do art. 57 da Lei nº 8.213, de 1991, o art. 25 da
Lei nº 8.870, de 15 de abril de 1994, e o § 1º do art. 1º da Lei nº 10.666, de 2003.
Assim, diante da previsão do Art. 22, II, IV, Lei 8.212/91, as Empresas Optantes do Simples,
desde que pertencentes aos anexos I, II, III e V, ficam dispensadas do recolhimento de 15%
valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços, relativamente a serviços que lhe
são prestados por cooperados por intermédio de cooperativas de trabalho.
IV - quinze por cento sobre o valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços,
relativamente a serviços que lhe são prestados por cooperados por intermédio de cooperativas
de trabalho."
MÓDULO IV
SOLUÇÕES DE CONSULTA DA RECEITA PREVIDENCIARIA
61
Retenções Previdenciárias em Notas Fiscais
(DOU de 30.06.2011)
Os serviços de coleta de resíduos são tributados pelo Anexo III da Lei Complementar Nº123,
de 2006. Destarte, enquanto a prestadora for optante, não estão sujeitos à retenção de 11% de
contribuição previdenciária. Todavia, se prestados mediante cessão ou locação de mão-de-
obra, a prestadora deve ser submetida à exclusão do Simples Nacional, após a qual sujeita-se
à referida retenção.
Dispositivos Legais: Lei Complementar Nº123, de 2006, art. 17, XII, art. 18, §§ 5º-C, VI, 5º-F
e 5º-H, art. 32; IN RFB Nº 971, de 2009, art. 118, V, 191, II.
62
Retenções Previdenciárias em Notas Fiscais
DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 8.212, de 1991, art. 31; Decreto nº 3.048, de 1999 (RPS), art.
219, caput, § 2º, XIX, e § 3º; IN RFB nº 971, de 2009, arts. 115, 116, 117 e 118, XVIII.
(DOU de 07.02.2011)
63
Retenções Previdenciárias em Notas Fiscais
Dispositivos Legais: Lei Nº 8.212, de 1991, art. 31; RPS, art. 219; IN RFB Nº 971, de 2009,
arts. 112 a 119, 142, III e Anexo VII.
DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei N°8.212, de 1991, art. 31; Decreto N° 3.048, de 1999 (RPS), art.
219, caput, § 2º, XII; IN RFB N° 971, de 2009, art. 115, 116 e 118, X.
JARDINAGEM. RETENÇÃO.
64
Retenções Previdenciárias em Notas Fiscais
bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços. Poderão ser deduzidas da
base de cálculo da retenção as parcelas que estiverem discriminadas na nota fiscal, na fatura
ou no recibo de prestação de serviços, que correspondam: I - ao custo da alimentação in
natura fornecida pela contratada, de acordo com os programas de alimentação aprovados pelo
Ministério do Trabalho e Emprego - MTE, conforme Lei nº 6.321, de 1976; II - ao fornecimento
de vale-transporte de conformidade com a legislação própria.
DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 8.212, de 1991, art. 31; IN SRP nº 3, de 2005, arts. 140, 143,
152 e 153.
(DOU 02.02.2011)
(DOU 07.02.2011)
65
Retenções Previdenciárias em Notas Fiscais
(DOU de 15.09.2010)
DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei No- 8.212, de 1991, art. 31, caput e §§ 3º e 4º; RPS/1999, art.
219, caput e § 2º; IN RFB No- 971, de 2009, arts. 115 e 118, XIV.
66
Retenções Previdenciárias em Notas Fiscais
VALÉRIA VALENTIM
Chefe da Divisão
Substituta
DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 8.212, de 1991, art. 31, caput e § 3º; Decreto nº 3.048, de
1999, art. 219; Instrução Normativa RFB nº 971, de 2009, arts. 115 e 118, inciso VI.
41 - CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS
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- escolas;
- escritórios comerciais;
- hospitais;
- shopping centers;
- armazéns e depósitos;
- penitenciárias e presídios;
- postos de combustível;
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42 - OBRAS DE INFRA-ESTRUTURA
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- a sinalização com pintura em vias urbanas, ruas e locais para estacionamento de veículos
(4213-8/00);
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- a sinalização com pintura em vias urbanas, ruas e locais para estacionamento de veículos.
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- enrocamentos (SERVIÇO);
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- refinarias;
- as obras de contenção;
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- a subdivisão de terras com benfeitorias (p. ex., construção de vias, serviços de infra-estrutura,
etc.).
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- as perfurações e furos para investigação do solo e núcleo para fins de construção, com
propósitos geofísicos, geológicos e similares.
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- a remoção de material inerte e outros tipos de refugo de locais de mineração, exceto os locais
de extração de petróleo e gás natural;
- os nivelamentos diversos para construção civil, exceto para execução de obras viárias e de
aeroportos;
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- cabos para redes de informática e televisão a cabo, inclusive por fibra óptica;
- pára-raios;
- sistemas de iluminação;
- a instalação de sistemas de aquecimento (coletor solar, gás e óleo), exceto elétricos (4322-
3/01);
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- ligações de gás;
- tubulações de vapor;
- a instalação de:
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- outdoors;
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- o revestimento de tubulações.
- a instalação ou montagem de estandes para feiras e eventos diversos quando não integrada
à atividade de criação.
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- a sinalização com pintura em vias urbanas, ruas e locais para estacionamento de veículos
(4213-8/00);
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- a execução de fundações diversas para edifícios e outras obras de engenharia civil, inclusive
a cravação de estacas (OBRA);
- a execução de reforço de fundações para edifícios e outras obras de engenharia civil (OBRA);
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- as obras de alvenaria.
- elevadores de obras;
- empilhadeiras;
- guindastes e gruas.
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Modelo aprovado pela INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 971 / 2009 (DOU de 17.11.2009)
ANEXO VIII
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14 - locação de caçambas;
15 - fundações especiais (exceto lajes de fundação radiers).
Contato
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