Sunteți pe pagina 1din 2

15 DE MAIO

GREVE NACIONAL DA EDUCAÇÃO, RUMO À GREVE GERAL


DA CLASSE TRABALHADORA EM 14 DE JUNHO!

Na próxima semana acontecerá, em todo país, a primeira grande mobilização dos/as


trabalhadores em educação e de toda a comunidade educacional contra as medidas absurdas do
governo Bolsonaro, entre as quais se destacam:
 A proposta de reforma da Previdência altamente prejudicial para os mais pobres e para o
magistério e trabalhadores/as rurais;
 Os sucessivos cortes nas políticas educacionais (ensino superior e educação básica) e a
ameaça de acabar com a vinculação constitucional que assegura recursos para a educação
(Fundeb e outras políticas);
 O patrulhamento ideológico nas universidades e a ofensiva da Lei da Mordaça (Escola sem
Partido ou de Partido Único?);
 A perseguição ao pensamento crítico com enxugamento de verbas para os cursos de
filosofia e sociologia nas universidades;
 O viés privatista e sectário que fomenta as políticas de vouchers e a educação domiciliar;
 A agressão à gestão democrática e à autonomia das escolas através da militarização
escolar;
 A inoperância inescrupulosa do Ministério da Educação, que afeta a qualidade do
atendimento público nas escolas, institutos federais e universidades;
 A revogação de inúmeros conselhos de acompanhamento social, impondo retrocessos à
gestão democrática estatal;
 O ataque à organização sindical (MP 873) com o objetivo de enfraquecer a luta social contra
esses desmandos praticados em pouco mais de quatro meses.

Além das pautas retrogradas na educação, várias outras ações governamentais têm colocado em
risco a sociedade, o meio ambiente e o trabalho no Brasil, a exemplo do que segue abaixo:
 Decreto 9.685 revogou parte do Estatuto do Desarmamento para permitir o porte
desmedido de armas de fogo por cidadãos comuns;
 Projeto de Lei “Anticrime”, do ministro Sérgio Moro, pretende tornar inimputável a força
policial contra cidadãos, sobretudo jovens e negros;
 Transferência da demarcação de terras indígenas da Funai para o Ministério da
Agricultura, amplamente controlado pelo agronegócio;
 Degradação do meio ambiente com a ampliação do desmatamento e a liberação de
defensivos agrícolas nas lavouras, com estímulo à caça e à comercialização da fauna e da
flora;
 Fim do Ministério do Trabalho, tornando a classe trabalhadora ainda mais refém da
ganância do capital;
 Revogação da política de ganho real do salário mínimo e suspensão de benefícios
assistenciais e previdenciários que atingem os mais necessitados;
 Cortes na base de atendimento do programa Bolsa Família, medida iniciada ainda no
governo Temer, entre tantas outras (des)medidas que visam aniquilar direitos e garantias
assegurados na Constituição Federal.

O governo Bolsonaro, repudiado no Brasil e no mundo, não se cansa de impor retrocessos


civilizatórios à Nação. Agride a democracia, estimula a violência contra mulheres, negros,
indígenas e LGBT, frustra a perspectiva dos jovens de acessar a escola, a universidade e o
trabalho decente, oprime os/as trabalhadores/as da cidade e do campo com normas que
degradam as condições de trabalho e retiram o poder de compra das famílias, estimula a violência
em vez de investir na paz social. Não é coincidência que nos primeiros meses de governo o
feminicídio e a agressão a estudantes e trabalhadores em educação tenham se elevado no Brasil,
com destaque para a chacina escolar em Suzano, para o professor esfaqueado em sala de aula
em Formosa do Oeste (PR) e para o caso do docente Júlio César Barroso, morto com arma de
fogo numa escola em Valparaíso de Goiás.

Trata-se de um governo reacionário, retrógrado e em constante disputa fraticida entre seus


integrantes, o que o torna inoperante em certos aspectos e altamente injusto e perigoso em outros
– com ameaça de declaração de guerra contra país vizinho, em total afronta à Constituição
Federal que preconiza a autodeterminação dos povos.

Ao mesmo tempo, esse governo possui um banqueiro no comando da economia nacional com o
único intuito de saquear as riquezas naturais, de privatizar as empresas estatais e os fundos
públicos (Educação, Saúde e Previdência) e de explorar sem piedade a força de trabalho do povo.
O senhor Paulo Guedes, dono do Banco Pactual e de outras empresas, inclusive no setor
educacional, se mostra totalmente insensível e inepto para combater a escalada sem precedentes
do desemprego no país. E, agora, junto com Bolsonaro, quer destruir a Previdência e a
Assistência Social públicas por meio da PEC 6/2019. Não deixaremos!

No campo externo, a soberania do Brasil cai por terra diante da constante submissão aos desejos
norte-americanos, inclusive de controle de parte do território nacional, das reservas naturais e
do comércio externo, inviabilizando qualquer projeto de nação próspera, altiva, inclusiva e de
boas relações com os diferentes países e civilizações. A discriminação ideológica que impera na
educação também rege as relações internacionais do Brasil, que ressuscitou o macarthismo e
impõe ideologias religiosas para selecionar parceiros externos, inclusive comerciais.

Por essas e outras razões, que cotidianamente afrontam a soberania nacional e os avanços
conquistados a duras penas por nossa sociedade, a CNTE reforça a convocação de suas entidades
filiadas para a Greve Nacional da Educação, no próximo dia 15 de maio, devendo ser articuladas
outras adesões do campo educacional, social e sindical em todos os estados.

Juntos, vamos barrar a cólera desse governo anti-povo e anti-nação!

Por educação pública, gratuita, plural, laica, desmilitarizada, democrática, sem violência, de
qualidade, integral, com profissionais valorizados e para todos/as!

Por um projeto de sociedade inclusivo, com emprego e renda para todos/as!

Pelo respeito à vida e à dignidade de todos/as!

Pela revogação da Emenda Constitucional 95 - PEC da Morte!

Contra a reforma da Previdência que retira direitos de quem mais precisa!

Brasília, 7 de maio de 2019


Diretoria da CNTE

S-ar putea să vă placă și