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Aula 00
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CONHECIMENTOS BANCçRIOS P/ BRB (ESCRITURçRIO)
TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS
AULA 00 Ð PROF. VICENTE CAMILLO
Aula 00
APRESENTA‚ÌO DO CURSO
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
INSTITUI‚ÍES NORMATIVAS
Sum‡rio
0
Sum‡rio ................................................................................................................................ 1
Apresenta•‹o do Curso .................................................................................................... 2
Conteœdo e Estrutura do Curso ..................................................................................... 3
Metodologia .................................................................................................................... 3
A Metodologia Funciona? ............................................................................................. 4
Cronograma e Avisos ..................................................................................................... 5
Sistema Financeiro Nacional ............................................................................................. 7
Institui•›es Normativas..................................................................................................... 15
Conselho Monet‡rio Nacional .................................................................................... 15
Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) ...................................................... 20
Conselho Nacional de Previd•ncia Complementar (CNPC) .................................. 22
Institui•›es Supervisoras ................................................................................................... 23
Banco Central do Brasil (Bacen) ................................................................................. 23
Comit• de Pol’tica Monet‡ria (Copom) .................................................................... 31
Comiss‹o de Valores Mobili‡rios (CVM) .................................................................... 35
Conselho De Recursos Do Sistema Financeiro Nacional (CRSFN) ........................... 52
Superintend•ncia de Seguros Privados (Susep) ........................................................ 57
Superintend•ncia Nacional de Previd•ncia Complementar (Previc).................... 58
Quest›es Propostas .......................................................................................................... 61
Gabaritos ....................................................................................................................... 76
Quest›es Comentadas .................................................................................................... 77
Considera•›es Finais...................................................................................................... 106
Anexo: Lei 4.595/64 Comentada .................................................................................. 107
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TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS
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APRESENTA‚ÌO DO CURSO
Estimado aluno (a), tudo bem?
O curso est‡ sendo lan•ado com base no œltimo edital, publicado pelo CESPE1. (ƒ
importante citar que o presente curso contempla 100% do conteœdo exigido pelo
edital).
Bom, meu nome Ž Vicente Camillo, sou Economista formado pela Universidade
Estadual Paulista (UNESP), com especializa•›es em Regula•‹o do Mercado de
Capitais (Columbia Law School), Contabilidade e Auditoria (FIPECAFI/USP) e
Carreiras Pœblicas (Anhanguera/Uniderp).
1 http://www.cespe.unb.br/concursos/brb2011/arquivos/ED_1_2011_BRB_ABERTURA.PDF
Prof. Vicente Camillo www.estrategiaconcursos.com.br 2 de 136
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O curso tambŽm ir‡ tambŽm contemplar v’deo aulas para todos os t—picos. Caso
voc• n‹o as tenha visualizado, Ž porque est‹o sendo gravadas e em processo de
edi•‹o.
Por isto que me comprometo na oferta destes dois pressupostos necess‡rios para
sua aprova•‹o. A apresenta•‹o da teoria ser‡ feita de modo a facilitar a
compreens‹o e memoriza•‹o da mesma. A resolu•‹o de quest›es permite colocar
em pr‡tica o esfor•o da compreens‹o.
Videoaulas
Metodologia
Os assuntos ser‹o tratados ponto a ponto, com LINGUAGEM OBJETIVA, CLARA,
ATUALIZADA e de FçCIL ABSORÇÌO. Teremos, ainda, videoaulas da matŽria
para que voc•̂ possa complementar o estudo. Tudo para facilitar o
aprendizado.
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de aprender a parte te—rica, voc•̂ aprende a fazer a prova. Quanto mais
quest›es forem feitas, melhor tende a ser o ’ndice de acertos. O motivo Ž muito
simples: quando falamos em provas de concurso, todo aluno deve ter em mente
que o seu objetivo Ž aprender a resolver quest›es da forma como elas s‹o
elaboradas e cobradas pelas bancas.
Nosso estudo n‹o se limita apenas ˆ apresenta•‹o das aulas ao longo do curso.
ƒ natural surgirem dœvidas. Por isso, estarei sempre ˆ disposi•‹o para responder
aos seus questionamentos por meio do f—rum de dœvidas.
A Metodologia Funciona?
Acreditamos que a nossa metodologia seja o ideal para o nosso objetivo: Fazer voc•̂
acertar as quest›es de prova. Temos certeza que estamos no caminho certo
quando recebemos avalia•›es atravŽs do nosso sistema em rela•‹o aos cursos
ministrados, como as apresentadas abaixo:
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E, Ž claro, voc• pode tambŽm conferir os resultados dos nossos alunos no seguinte
endere•o: https://www.estrategiaconcursos.com.br/resultados
Cronograma e Avisos
Segue um aviso e o cronograma de aulas para sua organiza•‹o e conhecimento.
J‡ aproveito para te desejar bons estudos, persist•ncia e sucesso nessa caminhada.
Afinal, este Ž o lema do EstratŽgia Concursos:
“O SEGREDO DO SUCESSO É A
CONSTÂNCIA NO OBJETIVO”
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Como assim?
Para resolver este problema foi criado o SFN: reunir as institui•›es que realizam a
intermedia•‹o entre agentes credores (superavit‡rios) e agentes devedores
(deficit‡rios).
Mas, como tudo na vida, h‡ outras fun•›es pelas quais o SFN existe.
H‡, inclusive, uma fun•‹o estabelecida pela pr—pria Constitui•‹o Federal de 1988
(CF/88).
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Nada mais natural. Afinal, o desenvolvimento equilibrado do Pa’s depende de
eficiente intermedia•‹o financeira, efetuada pelas institui•›es que comp›em o
SFN.
Desta maneira, o SFN serve tambŽm para fiscalizar o Sistema Financeiro Nacional,
atravŽs de institui•›es (que veremos adiante) que servem para isto.
Mas, se o aluno (assim como outras pessoas) decide depositar seus recursos em
entidades do SFN (como um banco comercial, por exemplo), esta pode intermediar
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a capta•‹o de recursos e a concess‹o de financiamento para os investimentos do
professor.
Desta forma, houve diversifica•‹o de risco atravŽs do SFN. O aluno n‹o ir‡ ficar
prejudicado, pois suas economias continuar‹o l‡ mesmo com o ÒcaloteÓ do
professor. Os demais poupadores, assim como a institui•‹o financeira, tambŽm se
sentir‹o na mesma situa•‹o confort‡vel, visto a diversifica•‹o de risco realizada.
¥ Diversifica•‹o de riscos.
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exemplo: a CVM Ž entidade supervisora do ponto de vista do SFN, mas, por
regulamentar o mercado de capitais, tambŽm pode ser entendida como entidade
normativa em rela•‹o ao mercado de capitais.
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Nota-se, por exemplo, que na classifica•‹o anterior o Banco do Brasil Ž apresentado
como uma institui•‹o normativa. No entanto, na classifica•‹o proposta pelo Banco
Central, o Banco do Brasil Ž uma institui•‹o financeira operadora.
Por isso que, mais uma vez, fa•o esta ressalva: utilizaremos a classifica•‹o do Banco
Central. A outra est‡ contida nesta aula a t’tulo de curiosidade e cautela.
2Segundo Faccini, Leonardo Ð Mercado de Valores Mobili‡rios: teoria e quest›es Ð Rio de Janeiro:
Eduitora GEN, 2015
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importante a apresenta•‹o de todas elas, para evitar alguma ÒsurpresaÓ em sua
prova.
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INSTITUI‚ÍES NORMATIVAS
Como o pr—prio nome sugere, as institui•›es normativas s‹o as respons‡veis por
estabelecer as normas gerais do SFN e de seus mercados. A institui•‹o normativa
por excel•ncia Ž o CMN (normatiza os mercados de c‰mbio, capitais, crŽdito e
monet‡rio). Ele Ž o cobrado pelo nosso edital; no entanto, o CNSP Ž tambŽm
apresentado.
Antes de iniciarmos o estudo das institui•›es, fa•o uma importante ressalva: todo o
conteœdo apresentado est‡ baseado nas Leis 4.595/64 (Lei do Sistema Financeiro
Nacional) e 9.069/95 (Lei do Plano Real). Ocorre que a Lei 4.595/64 foi atualizada
desde que publicada, mas muitas das suas atualiza•›es n‹o est‹o refletidas em seu
texto legal.
Isto significa que as bancas, ao cobrarem a letra da lei, solicitam dispositivos que
n‹o est‹o mais em vigor. Para lidar com este problema resolvi apresentar o
conteœdo legal no decorrer da aula, exatamente como as Leis apresentam em seus
textos legais. Ao final da aula est‡ apresentada a LEI 4.595 COMENTADA, anexo em
que s‹o discutidas estas altera•›es normativas supervenientes e como funciona
atualmente nosso Sistema Financeiro Nacional. Pe•o que n‹o perca isto de vista e
estude das duas formas: pela aula (lei seca) e pelo anexo (SFN na pr‡tica).
¥ Ministro do MPOG
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¥ Presidente do BACEN
ƒ interessante recordar estas express›es grafadas acima, pois elas podem fazer
diferen•a no momento da prova. Afinal, como o CMN n‹o possui atividade
executiva, qualquer quest‹o que apresente, entre suas fun•›es, termos como
ÒexecutarÓ, ÒfiscalizarÓ, ÒsupervisionarÓ, ÒefetuarÓ, ÒreceberÓ, ÒfazerÓ, entre outras
afins, Ž suspeita.
Ou seja, esta fun•‹o prim‡ria deve permitir que a pol’tica de moeda e crŽdito
atenda ao progresso econ™mico e social do Pa’s, assim como seja administrada de
maneira eficiente, a fim de manter a estabilidade do SFN e, em œltima an‡lise, do
pr—prio Pa’s.
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No entanto, formular a pol’tica de moeda e crŽdito Ž algo muito amplo e abstrato.
O CMN tambŽm atua de forma mais pr‡tica, atendendo a diversas fun•›es que
objetivam a formula•‹o da pol’tica de moeda e crŽdito.
¥ Regular o valor interno da moeda - Serve tanto para prevenir, como corrigir os
surtos inflacion‡rios ou deflacion‡rios de origem interna ou externa, as depress›es
econ™micas e outros desequil’brios oriundos de fen™menos conjunturais. Ligada a
esta fun•‹o, est‹o tambŽm as medidas adotadas pelo CMN para adaptar o volume
dos meios de pagamento ˆs reais necessidades da economia nacional e seu
processo de desenvolvimento. Neste sentido, a Lei que instituiu o Plano Real
estabelece que cabe ao CMN estabelecer o conceito ampliado de moeda, alŽm
de autorizar o Banco Central a exceder em atŽ 20% (vinte por cento) as emiss›es
de reais autorizadas, em situa•›es extraordin‡rias.
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¥ Estabelecer as metas de infla•‹o Ð As metas de infla•‹o e os respectivos
intervalos de toler‰ncia s‹o estabelecidos anualmente pelo CMN e consistem na
varia•‹o anual de ’ndice de pre•os de ampla divulga•‹o. Atualmente o ’ndice
utilizado Ž o IPCA. Considera-se que a meta foi cumprida quando a varia•‹o
acumulada da infla•‹o - medida pelo IPCA, relativa ao per’odo de janeiro a
dezembro de cada ano calend‡rio - situar-se na faixa do seu respectivo intervalo
de toler‰ncia.
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com consumo investimento, que s‹o evidenciados no or•amento pœblico). A fim de
prevenir abusos e irregularidades no gerenciamento destas pol’ticas, sobretudo em
rela•‹o ao crescimento da d’vida pœblica, interna e externa, o CMN coordena as
diretrizes destas atividades. Do ponto de vista pr‡tico, talvez o melhor exemplo de
cumprimento desta fun•‹o est‡ na defini•‹o dos membros do CMN: Ministro da
Fazenda (respons‡vel pela pol’tica fiscal e d’vida pœblica), Presidente do Bacen
(respons‡vel pela pol’tica monet‡ria) e Ministro do Planejamento (respons‡vel pelo
or•amento).
(i) Estabelecer condi•›es para que o Banco Central da Repœblica do Brasil emita
moeda-papel;
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garantias por parte das institui•›es financeiras Ð Certas institui•›es financeiras
realizam opera•›es de crŽdito, ou seja, emprestam recursos aos indiv’duos que
solicitarem. Ao CMN cabe regular e disciplinar as maneiras que estas atividades
ser‹o feitas.
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S‹o seguros privados os seguros de coisas, pessoas, bens, responsabilidades,
obriga•›es, direitos e garantias, ou seja, n‹o Ž s— o seguro de coisas (carro, por ex.),
mas tambŽm seguro de vida etc.
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Vimos que este fixa as diretrizes e normas para as institui•›es financeiras, bolsas,
bancos de c‰mbio, outros intermedi‡rios financeiros e administradores de recursos
de terceiros.
Ele Ž o CMN deste importante setor, cujas entidades operadoras s‹o os fundos de
pens‹o (entidades fechadas de previd•ncia complementar).
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INSTITUI‚ÍES SUPERVISORAS
A seguir, seguem as institui•›es supervisoras e correlatas mais importantes: BACEN,
COPOM, CVM, CRSFN, COAF e SUSEP.
¥ EMISSOR DE MOEDA
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Seria muito estranho se fosse de outra maneira. Imagine que este curso fosse
vendido mediante a entrega de alimentos ao EstratŽgia Concursos. Os alunos
interessados a aprova•‹o do Concurso trariam alimentos atŽ a sede do EstratŽgia,
que forneceria as aulas. Seria algo extremamente custoso e ineficiente.
Vamos a um exemplo.
No Brasil existe apenas 1 produto a venda (pipoca), vendido pelo pr—prio governo.
Os habitantes do Pa’s, tendo ao todo R$ 1.000,00, compram 1 mil unidades de
pipoca ao pre•o de R$ 1,00.
Bom, as mesmas 1 mil unidades de pipoca passam a ser vendidas por R$ 2,00. Toda
a moeda na economia s— pode comprar pipoca, pois este Ž o œnico produto
vendido. Evidentemente ninguŽm ir‡ ÒrasgarÓ dinheiro.
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i. Emiss‹o de moeda Ð Exemplo j‡ citado, mas que est‡ repetido devido a sua
import‰ncia. De acordo com os limites autorizados pelo CMN, o Bacen emite papel-
moeda e moeda met‡lica.
iii. Exercer o controle do crŽdito sob todas as suas formas Ð Ao controlar o crŽdito
em circula•‹o na economia, o Bacen controla a quantidade de moeda.
No entanto, o Banco utiliza estes valores para realizar suas opera•›es financeiras.
Ele pode emprestar a outros correntistas ou aplicar o dinheiro de diversas outras
formas. Deste modo, o saldo que aparece em nossa conta corrente Ž apenas
virtual. Ele n‹o est‡ l‡ fisicamente, pois foi alocado em outras aplica•›es.
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Mas, existem algumas formas de financiar este dŽficit. Umas delas Ž a emiss‹o de
t’tulos pœblicos. O Governo, atravŽs da Secretaria do Tesouro Nacional, vende estes
t’tulos ao setor privado, que compra os papeis na expectativa de auferir
rendimentos.
O Banco Central pode realizar opera•›es de compra e venda destes t’tulos junto
ao setor privado.
Resumindo:
Desta maneira, caso o Banco Central pretenda realizar uma pol’tica monet‡ria
expansionista (aumentar a quantidade de moeda na economia) ele compra t’tulos
do setor privado. Do contr‡rio, caso queira praticar pol’tica monet‡ria
contracionista, vende t’tulos ao setor privado.
J‡ foi mencionada umas das opera•›es em que o BACEN serve como banco dos
bancos. Ao receber dep—sitos volunt‡rios das institui•›es financeiras, cumpre esta
fun•‹o.
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Basicamente, o BACEN funciona como banco dos bancos quando presta servi•os
eminentemente financeiros aos Bancos Comerciais. Quando um banco comercial
precisa de financiamento e o BACEN concede, ele age como banco dos bancos.
Do mesmo modo, como j‡ citado, quando os bancos comerciais procuram um
ÒrepousoÓ para seus recursos, o Banco Central atende e os deposita em seus cofres.
Esta fun•‹o j‡ foi detalhada. Vamos compreender como o Banco Central concede
emprŽstimos aos Bancos Comerciais.
Nestes casos o BACEN funciona como emprestador de œltima inst‰ncia. Isto Ž, como
os bancos n‹o conseguem tomar emprŽstimos no mercado com outras institui•›es
financeiras, pois est‹o geralmente em situa•‹o de dificuldade, eles recorrem ao
BACEN.
Bom, estes conceitos s‹o mais do que suficientes para a compreens‹o da fun•‹o
de Banco dos Bancos exercida pelo BACEN, e s‹o resumidos como:
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i. Receber dep—sitos volunt‡rios
¥ BANCO DO GOVERNO
Nas transa•›es econ™micas que o Brasil efetua com outras na•›es, o Pa’s pode
apresentar saldos positivos, ou negativos.
Por exemplo, nas transa•›es feitas com a Argentina, o Brasil pode exportar R$ 1 mil
e importar R$ 10 mil. Neste cen‡rio apresenta um dŽficit de R$ 9 mil.
Mas, pode tambŽm apresentar super‡vits. Neste caso, o Brasil recebe mais recursos
do que precisa para pagar suas opera•›es com o resto do mundo e, portanto,
acumula reservas internacionais.
A Lei 4.595/64 define que o Bacen deve ser o deposit‡rio das reservas oficiais de
ouro e moeda estrangeira e de Direitos Especiais de Saque (DES).
Os Direitos Especiais de Saque nada mais s‹o que uma moeda criada pelo Fundo
Monet‡rio Internacional (FMI), que serve para ser trocada entre os Bancos Centrais
dos pa’ses.
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ii.As disponibilidades de caixa do Governo Federal ser‹o depositadas no Banco
Central. Ou seja, os valores em caixa que pertencem ˆ Uni‹o, reservados para
cumprir com suas obriga•›es ou para simples reserva, devem ser depositados no
BACEN.
a) funcionar no Pa’s;
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g) alienar ou, por qualquer outra forma, transferir o seu controle acion‡rio.
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•Emissão de Moeda
Emissor de Moeda •Execução dos serviços de meio circulante
Afinal, todos j‡ nos deparamos com a legenda Selic. Mas, afinal, qual o seu
significado.
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que dep—sitos, ele precisa captar recursos no mercado para equilibrar o saldo
destas opera•›es.
Digamos que a taxa de juros mŽdia cobrada neste tipo de opera•‹o Ž igual a 20%
a.a. Ou seja, a Taxa Selic Ž de 20% a.a.
O COPOM entende que esta taxa Ž muito alta e, em suas reuni›es, estabelece que
o objetivo da Taxa Selic Ž de 10% a.a.
Portanto, a defini•‹o da Taxa Selic pelo COPOM influ•ncia em seu valor real, que Ž
determinado pelo mercado.
Desta forma que fique gravado: o COPOM estabelece a meta da Taxa Selic; o valor
real Ž determinado nas opera•›es de mercado, nas quais o Bacen intervŽm.
Bom, agora que j‡ sabemos o que Ž a Taxa Selic, podemos prosseguir com o que
nos interessa: composi•‹o e fun•›es do COPOM.
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reuni›es extraordin‡rias, desde que, presentes, no m’nimo, o Presidente (ou seu
substituto) e metade do nœmero de Diretores.
As delibera•›es s‹o feitas por maioria simples dos votos, cabendo ao Presidente o
voto de qualidade. Ou seja, caso aconte•a empate, o Presidente pode
desempatar a vota•‹o.
A defini•‹o da Taxa Selic, e seu eventual viŽs, s‹o feitas nas reuni›es do COPOM,
mediante vota•‹o.
Um viŽs de alta para a Taxa Selic significa que o COPOM entende que a meta da
Taxa Selic deve aumentar no futuro pr—ximo, assim como as demais taxas de juros
cobradas nas opera•›es financiamento. Provavelmente o Banco Central entende
necess‡ria a pr‡tica de pol’tica monet‡ria mais r’gida, que encare•a o custo do
dinheiro (atravŽs da eleva•‹o da taxa de juros), reduzindo o valor das opera•›es
de financiamento.
Como foi citado acima, cabe ao COPOM analisar o Relat—rio de Infla•‹o. Caso
entenda que a infla•‹o segue acima da meta, ou do intervalo da meta, pode
apertar ainda mais a pol’tica monet‡ria atravŽs do aumento da meta (ou eleva•‹o
do viŽs) da Taxa Selic. Novamente, taxa Selic mais elevada resulta em retra•‹o de
emprŽstimos e efeitos recessivos na economia, conduzindo a infla•‹o ao centro da
meta, ou dentro do intervalo permitido.
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E qual seria, atualmente, a meta de infla•‹o?
Resposta: 4,5% a.a., podendo variar em 2% para cima e 2% para baixo. Portanto a
infla•‹o pode se situar no intervalor 2,5% - 6,5% a.a.
Caso a meta n‹o seja cumprida, o Presidente do Banco Central do Brasil divulgar‡
publicamente as raz›es do descumprimento, por meio de carta aberta ao Ministro
de Estado da Fazenda, contendo:
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ü Desenvolvimento do mercado
3Retirado de:
http://www.cvm.gov.br/menu/acesso_informacao/institucional/sobre/mandatolegal.html
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Proteger os titulares de valores mobili‡rios e os investidores do mercado contra
emiss›es irregulares de valores mobili‡rios; atos ilegais de administradores e
acionistas controladores das companhias abertas, ou de administradores de
carteira de valores mobili‡rios; e o uso de informa•‹o relevante n‹o divulgada no
mercado de valores mobili‡rios. Evitar ou coibir modalidades de fraude ou
manipula•‹o destinadas a criar condi•›es artificiais de demanda, oferta ou pre•o
dos valores mobili‡rios negociados no mercado (Lei 6.385/76, art. 4¼, incisos IV e V).
ü Fiscaliza•‹o e puni•‹o
ƒ muito importante notar que o mandato legal da CVM se trata dos objetivos que a
Autarquia e o CMN possuem conjuntamente no exerc’cio de suas compet•ncias.
Guarde isto, pois, como j‡ vimos, trata-se das imposi•›es legais que norteiam todo
o trabalho da CVM (e do seu, caso aprovado)!
CONSTITUI‚ÌO E ORGANIZA‚ÌO
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Nos termos do Decreto-Lei n. 200/67, a autarquia Ž definida como o servi•o
aut™nomo, criado por lei, com personalidade jur’dica, patrim™nio e receita pr—prios
para executar atividades t’picas da Administra•‹o Pœblica, que requeiram, para seu
melhor funcionamento, gest‹o administrativa e financeira descentralizada (art. 5¼,
I).
Na li•‹o de Hely Lopes Meirelles, "A autarquia n‹o age por delega•‹o, age por
direito pr—prio e com autoridade pœblica, na medida do jus imperii que lhe foi
outorgado pela lei que a criou. Como pessoa jur’dica de Direito Pœblico interno, a
autarquia traz ’nsita, para a consecu•‹o de seus fins, uma parcela do poder estatal
que lhe deu vida. Sendo um ente aut™nomo, n‹o h‡ subordina•‹o hier‡rquica da
autarquia para com a entidade estatal a que pertence, porque, se isto ocorresse,
anularia seu car‡ter aut‡rquico. H‡ mera vincula•‹o ˆ entidade matriz que, por
isso, passa a exercer um controle legal, expresso no poder de corre•‹o final’stica do
servi•o aut‡rquico."4
No entanto, a CVM n‹o Ž apenas uma autarquia, mas uma autarquia em regime
especial. Isto quer dizer que a lei (mais precisamente a Lei 6.385/76) confere ˆ CVM
mais privilŽgios, com o objetivo de conferir a ela maior autonomia na consecu•‹o
do seu mandato legal e compet•ncias.
N‹o cabe aqui afirmar quais compet•ncias caracterizam a CVM como autarquia
e quais a caracteriza como autarquia especial. Todas vistas no decorrer desta aula
atendem ˆ sua caracteriza•‹o como autarquia especial, como preceitua a Lei
citada.
4MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 23. ed. atualizada por Eurico de Andrade Azevedo
e outros. São Paulo: Malheiros, 1998. p. 298.
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Federal, dentre pessoas de ilibada reputa•‹o e reconhecida compet•ncia em
matŽria de mercado de capitais. Os seguintes dispostos s‹o a eles aplic‡veis:
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ü No caso de renœncia, morte ou perda de mandato de Diretor, proceder-se-‡ ˆ
nova nomea•‹o pela forma disposta, para completar o mandato do
substitu’do. Como j‡ citado, o novo nomeado completa o mandato do anterior.
COMPETæNCIAS
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os fundos de investimento; (ii) registro da emiss‹o dos valores mobili‡rios, quando
distribu’dos publicamente (a regra geral Ž exigir emiss‹o de distribui•‹o pœblica;
as distribui•›es privadas s‹o dispensadas de registro); e (iii) registro de pessoas e
institui•›es para operarem no mercado de valores mobili‡rios, em geral
prestando servi•os no sistema de negocia•‹o, distribui•‹o e custodia de valores
mobili‡rios (como as entidades administradoras de mercados, SCTVMs, SDTVMs,
deposit‡rios centrais etc.)
ü Fiscalizar permanentemente as atividades e os servi•os do mercado de valores
mobili‡rios, bem como a veicula•‹o de informa•›es relativas ao mercado, ˆs
pessoas que dele participem, e aos valores nele negociados. Basicamente, esta
Ž fun•‹o fiscalizat—ria da CVM e compreende a fiscaliza•‹o das seguintes
pessoas/atividades:
o a emiss‹o e distribui•‹o de valores mobili‡rios no mercado;
o a negocia•‹o e intermedia•‹o no mercado de valores mobili‡rios;
o a negocia•‹o e intermedia•‹o no mercado de derivativos;
o a organiza•‹o, o funcionamento e as opera•›es das Bolsas de Valores;
o a organiza•‹o, o funcionamento e as opera•›es das Bolsas de
Mercadorias e Futuros;
o a administra•‹o de carteiras e a cust—dia de valores mobili‡rios;
o a auditoria das companhias abertas; e
o os servi•os de consultor e analista de valores mobili‡rios.
ü Propor ao Conselho Monet‡rio Nacional a eventual fixa•‹o de limites m‡ximos
de pre•o, comiss›es, emolumentos e quaisquer outras vantagens cobradas
pelos intermedi‡rios do mercado; e
ü Fiscalizar e inspecionar as companhias abertas dada prioridade ˆs que n‹o
apresentem lucro em balan•o ou ˆs que deixem de pagar o dividendo m’nimo
obrigat—rio.
Gerais e Discricion‡rias
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quando as situa•›es descritas abaixo se fizerem presentes), que possuem todo o
mercado de capitais como destinat‡rio, com os coment‡rios necess‡rios:
ü Convocar, a seu ju’zo, qualquer pessoa que possa contribuir com informa•›es
ou opini›es para o aperfei•oamento das normas a serem promulgadas.
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ü determinar ˆs companhias abertas que republiquem, com corre•›es ou
aditamentos, demonstra•›es financeiras, relat—rios ou informa•›es divulgadas;
ü Celebrar conv•nio com entidade que tenha por objeto o estudo e a divulga•‹o
de princ’pios, normas e padr›es de contabilidade e de auditoria, podendo, no
exerc’cio de suas atribui•›es regulamentares, adotar, no todo ou em parte, os
pronunciamentos e demais orienta•›es tŽcnicas emitidas (a entidade referida
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dever‡ ser majoritariamente composta por contadores, dela fazendo parte,
paritariamente, representantes de entidades representativas de sociedades
submetidas ao regime de elabora•‹o de demonstra•›es financeiras, de
sociedades que auditam e analisam as demonstra•›es financeiras, do —rg‹o
federal de fiscaliza•‹o do exerc’cio da profiss‹o cont‡bil e de universidade ou
instituto de pesquisa com reconhecida atua•‹o na ‡rea cont‡bil e de mercado
de capitais).
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Compet•ncias em rela•‹o ˆs Companhias Abertas
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ü As demais matŽrias previstas na Leis 6.404/76.
PENALIDADES
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morais ou materiais (esfera c’vel) e nem solicitar a pris‹o do infrator (esfera pena).
Estas penas devem ser aplicadas pelo poder judici‡rio.
As seguintes:
ü Advert•ncia
ü Multa
Detalhado adiante
ü Inabilita•‹o
ü Proibi•‹o
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b) atŽ o m‡ximo de dez anos, de atuar, direta ou indiretamente, em uma ou mais
modalidades de opera•‹o no mercado de valores mobili‡rios.
Como Ž poss’vel notar, a pena de proibi•‹o citada no item ÔaÕ recai sobre certas
atividades ou opera•›es realizadas pelos regulados que possuem
registro/autoriza•‹o na CVM. Assim, estas entidades ficam proibidas, por atŽ 20
anos, de praticar as referidas opera•›es.
J‡ a proibi•‹o expressa no item ÔbÕ Ž extens’vel a qualquer pessoa. Pode recair, por
exemplo, a uma pessoa f’sica que realize alguma opera•‹o indevida no mercado
de valores mobili‡rios, como um insider trading (negocia•‹o com valores mobili‡rios
na posse de informa•‹o privilegiada).
Por fim, no item ÔcÕ est‡ prevista a pena na qual a CVM pode proibir que o apenado
contrate com institui•›es financeiras oficiais (BNDES, BB, Caixa Econ™mica etc.) e
tambŽm que participe de licita•›es e concess›es.
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2. Se poss’vel calcular o valor da emiss‹o de valores mobili‡rios ou opera•‹o
irregular praticada, a multa pode atingir atŽ o dobro deste valor.
3. Se a pr‡tica apenada foi realizada com o intuito de obter vantagem
indevida, ou evitar determinada perda, a multa pode atingir atŽ 3 vezes o
valor da vantagem obtida ou da perda evitada. Esta multa Ž mais aplic‡vel
ˆs opera•›es realizadas com valores mobili‡rios.
4. H‡ tambŽm a possibilidade de aplicar multa correspondente ao dobro do
preju’zo causado aos investidores em decorr•ncia do il’cito.
5. Se poss’vel aplicar mais de 1 dos critŽrios acima expostos, aplica-se o maior
valor encontrado.
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Para finalizar, cabe comentar que estas penalidades podem ser objeto de recurso
ao Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional, como vimos em aula
anterior.
TERMO DE COMPROMISSO
Ou seja, o mesmo n‹o se reconhece como ÒculpadoÓ da eventual ilicitude por ele
praticada.
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ACORDO DE LENIæNCIA
A CVM poder celebrar acordo de leni•ncia com pessoas f’sicas ou jur’dicas que
confessarem a pr‡tica de infra•‹o ˆs normas legais ou regulamentares cujo
cumprimento lhe caiba fiscalizar, com extin•‹o de sua a•‹o punitiva ou redu•‹o
de um ter•o a dois ter•os da penalidade aplic‡vel, mediante efetiva, plena e
permanente colabora•‹o para a apura•‹o dos fatos, da qual resulte utilidade para
o processo, em especial:
AMICUS CURIAE
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A Lei 6.385/76 disp›e que nos processos judici‡rios que tenham por objetivo matŽria
inclu’da na compet•ncia da Comiss‹o de Valores Mobili‡rios, ser‡ esta sempre
intimada para, querendo, oferecer parecer ou prestar esclarecimentos, no prazo de
quinze dias a contar da intima•‹o.
Esta Ž a fun•‹o de amicus curiae exercida pela CVM. Ou seja, a Comiss‹o possui a
prerrogativa (e n‹o a obriga•‹o) para oferecer parecer ou prestar esclarecimentos
nos processos judici‡rios que tratem de matŽria relativa ao mercado de capitais.
Imagine que o poder judici‡rio seja provocado, na esfera civil ou penal, a tratar de
algum tema relativo ao mercado de capitais. Pode ser, por exemplo, mediante
processo impetrado por acionista de companhia aberta exigindo repara•‹o por
danos materiais em fun•‹o de infra•‹o praticada pelos administradores da
companhia.
Neste caso, o juiz respons‡vel ir‡ intimar (obrigatoriamente) a CVM para que ela se
manifeste nos autos do processo. No entanto, a CVM pode optar por se manifestar
(oferecendo parecer ou prestando esclarecimentos) ou simplesmente n‹o fazer
isso. Por isso, a decis‹o da CVM Ž tomada como uma prerrogativa que depende
da decis‹o da pr—pria Autarquia entre fazer ou n‹o fazer.
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dos fatos do processo, tornando acess’vel ao conhecimento do magistrado
aquilo que normalmente ele n‹o poderia conseguir sozinho, ou somente o
conseguiria ap—s um ingente esfor•o. Embora n‹o fique o juiz adstrito ao
parecer e aos esclarecimentos da CVM, podendo dela divergir, o certo é que
a opini‹o do tŽcnico do Mercado de Capitais Ž essencial ao esclarecimento
dos fatos e forma um contingente imprescind’vel para a boa compreens‹o
das quest›es postas em debate.
A interven•‹o da CVM só́ pode ocorrer por provoca•‹o de uma das partes
ou do juiz e, assim, só́ temos a interven•‹o provocada, ou coacta, da
entidade aut‡rquica federal; que fiscaliza os servi•os do mercado de valores
mobili‡rios.
(...)
A todo tempo, depois de ser intimada, pode a CVM ingressar no processo, atŽ
que transite em julgado a senten•a, pois pode interpor recurso, quando a
parte n‹o o fizer. Intervindo na causa quando puder ou lhe parecer oportuno,
recebe-la-‡ no estado em que se encontrar. Vale dizer, n‹o terá́ direito ˆ
repeti•‹o de atos já́ praticados. O contr‡rio seria tumultuar o processo,
implantar a balbœrdia e favorecer a alicantina que, por certo, n‹o Ž
exclusividade das partes. Admitida a CVM na demanda, será́ ela intimada
para os atos do processo, quer da instru•‹o, quer do julgamento.
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Como j‡ vimos, BACEN e CVM supervisionam diversos mercados, podendo,
inclusive, impor penalidades aos participantes que descumpram regras vigentes.
ü 1 representante do Bacen
ü 1 representante da CVM
Titulares:
Suplentes:
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Tanto os Conselheiros Titulares, como os seus respectivos suplentes, s‹o nomeados
pelo Ministro da Fazenda, com mandato de tr•s anos, podendo ser reconduzidos
atŽ duas vezes.
Ocorre que esta era a praxe atŽ a publica•‹o do Decreto 8.652/2016, no qual foi
afastada a compet•ncia do CRSFN para o julgamento do recurso de of’cio. Tal
entendimento est‡ corroborado pelo novo Regimento Interno do CRSFN, aprovado
pela Portaria 68/2016 do MinistŽrio da Fazenda, que disp›e em seu art. 51 que
somente ser‹o julgados pelo CRSFN os recursos de of’cio das decis›es proferidas atŽ
27.02.2016, em uma evidente demonstra•‹o de extin•‹o do instituto.
Por fim, ficou faltando apresentar o COAF, que Ž um dos —rg‹os cujas penalidades
aplicadas s‹o julgadas pelo CRSFN.
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Sob o comando de seu presidente, o COAF est‡ operacionalmente estruturado em
uma Secretaria Executiva e uma Diretoria de Intelig•ncia. O quadro de profissionais
Ž composto por servidores de diversas carreiras pœblicas do ministŽrio da Fazenda e
de outros —rg‹os federais e entidades pœblicas.
¥ MinistŽrio da Justi•a
¥ Controladoria-Geral da Uni‹o
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Adicionalmente, o Plen‡rio reœne-se, quando necess‡rio, para realizar sess›es de
julgamento de processos administrativos sancionadores.
O COAF regula e supervisiona setores obrigados que n‹o possuem —rg‹o supervisor
pr—prio, tais como as empresas de fomento mercantil ou factoring, loterias,
comerciantes de obras de arte e antiguidades, comerciantes de joias e metais
preciosos, entre outros previstos na Lei n. 9.613/98.
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pr—prias autoridades competentes e, em œltima inst‰ncia, ao Sistema de Preven•‹o
ˆ Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento do Terrorismo como um todo.
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fiscaliza•‹o das entidades participantes, entre outras atividades afins descritas
acima.
IV. Autorizar:
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d) as transfer•ncias de patroc’nio, grupos de participantes e assistidos, planos de
benef’cios e reservas entre entidades fechadas de previd•ncia
complementar;
IX. Enviar relat—rio anual de suas atividades ao MinistŽrio da Fazenda e, por seu
intermŽdio, ao Presidente da Repœblica e ao Congresso Nacional; e
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A Previc Ž administrada por uma Diretoria Colegiada composta por 1 (um) Diretor-
Superintendente e 4 (quatro) Diretores, escolhidos dentre pessoas de ilibada
reputa•‹o e de not—ria compet•ncia, a serem indicados pelo Ministro de Estado da
Fazenda e nomeados pelo Presidente da Repœblica.
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QUESTÍES PROPOSTAS
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(B) definir a estratŽgia da Casa da Moeda, estabelecer o equil’brio das contas
pœblicas e fiscalizar as entidades pol’ticas.
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(D) regular o valor interno da moeda, prevenindo e corrigindo surtos inflacion‡rios
ou deflacion‡rios.
A ‡rea normativa do SFN tem como —rg‹o m‡ximo o Banco Central do Brasil
(BACEN).
d) funciona como œltima inst‰ncia recursal das decis›es emitidas pelo Conselho de
Recursos do Sistema Financeiro Nacional.
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CESPE - Analista do Banco Central do Brasil/çrea 1 - An‡lise e
Desenvolvimento de Sistemas/2013/
d) funciona como œltima inst‰ncia recursal das decis›es emitidas pelo Conselho de
Recursos do Sistema Financeiro Nacional.
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III Ao ser o deposit‡rio das reservas oficiais e ouro, o BACEN cumpre a fun•‹o de
banqueiro do governo.
B I, II, III e V.
C I, II, IV e V.
D I, III, IV e V.
E II, III, IV e V.
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CESPE - Analista do Banco Central do Brasil/çrea 3 - Pol’tica Econ™mica
e Monet‡ria/2013/
a) MinistŽrio da Fazenda
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(CESPE Ð Banco do Brasil Ð 2009)
(C) de acordo com a maioria dos participantes nas reuni›es peri—dicas de dois dias.
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b) Coletar as proje•›es das institui•›es financeiras para a taxa de infla•‹o.
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e) Conselho Monet‡rio Nacional.
a) I e II.
b) I e IV.
c) II e III.
e) I, II e III.
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que apresenta, respectivamente, o tempo de dura•‹o do mandato de cada um e
a propor•‹o de membros que deve ser renovada anualmente.
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CESPE - Perito Criminal Federal/çrea 1/2013/
Assim deve:
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e) exerce compet•ncia residual.
Derivativos s‹o contratos que derivam a maior parte de seu valor de um ativo
subjacente (ativo original), taxa de refer•ncia ou ’ndice. O ativo subjacente pode
ser f’sico (cafŽ, ouro, etc.) ou financeiro (a•›es, taxas de juros, etc.), negociado no
mercado ˆ vista ou n‹o (Ž poss’vel construir um derivativo sobre outro derivativo).
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Com o advento da Lei n¼ 9.069/1995, ampliou-se a compet•ncia do CRSFN, que
recebeu a responsabilidade de
Julgue o seguinte item com base na Resolu•‹o CMN n.¼ 3.792/2009 e na Lei n.¼
12.154/2009.
Entre outras compet•ncias que lhe s‹o atribu’das por lei, a PREVIC pode instituir taxa
de fiscaliza•‹o e controle, em face do seu poder de pol’cia.
Julgue o item que se segue, relativo ˆ Lei n.¼ 12.154/2009, que criou a
Superintend•ncia Nacional de Previd•ncia Complementar (PREVIC), alŽm de dispor
sobre a sua composi•‹o.
A PREVIC deve ser administrada por uma diretoria colegiada composta por um
diretor-superintendente e quatro diretores, escolhidos entre pessoas de ilibada
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reputa•‹o e de not—ria compet•ncia, a serem indicados pelo ministro de Estado da
Previd•ncia Social e nomeados pelo presidente da Repœblica.
Julgue o item que se segue, relativo ˆ Lei n.¼ 12.154/2009, que criou a
Superintend•ncia Nacional de Previd•ncia Complementar (PREVIC), alŽm de dispor
sobre a sua composi•‹o.
Gabaritos
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
31 32 33 34 35 36 37 38 39
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QUESTÍES COMENTADAS
GABARITO: CORRETO
GABARITO: LETRA C
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Claro que n‹o! Citamos acima que as entidades supervisoras s‹o o BACEN, a CVM,
a SUSEP e a PREVIC. Portanto, n‹o h‡ o BNDES neste rol.
GABARITO: ERRADO
Mesmo n‹o tendo sido apresentadas as fun•›es do CMN (o que ser‡ feito a seguir),
podemos ver que as alternativas ÒaÓ, Òb, ÒdÓ e ÒeÓ apresentam fun•›es distintas das
diretrizes gerais do SFN. A letra ÒdÓ chega a citar, inclusive, que cabe ao CMN
conceder emprŽstimos, o que Ž, evidentemente, um absurdo.
GABARITO: LETRA C
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(CESGRANRIO Ð Banco do Brasil - 2010)
Esta Ž f‡cil! O —rg‹o m‡ximo do SFN, respons‡vel pelas diretrizes e normas gerais, Ž
o Conselho Monet‡rio Nacional.
GABARITO: LETRA C
Quest‹o interessante!
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Aten•‹o! pois coordenar pol’ticas Ž algo normativo, enquanto fixar o valor do
super‡vit prim‡rio Ž algo executivo e, portanto, n‹o relacionado ao CMN.
GABARITO: LETRA E
A ‡rea normativa do SFN tem como —rg‹o m‡ximo o Banco Central do Brasil
(BACEN).
GABARITO: ERRADO
GABARITO: CERTO
d) funciona como œltima inst‰ncia recursal das decis›es emitidas pelo Conselho de
Recursos do Sistema Financeiro Nacional.
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e) Ž —rg‹o do BACEN, formulador da pol’tica econ™mica, monet‡ria, banc‡ria e
credit’cia.
GABARITO: LETRA B
Segundo a Lei que o instituiu (Lei 4.595/64), o Conselho Monet‡rio Nacional ser‡
presidido pelo ministro da Fazenda, e as suas delibera•›es ter‹o de ocorrer por
maioria de votos, com a presen•a de, no m’nimo, seis membros, cabendo ao
presidente tambŽm o voto de qualidade.
No entanto, este dispositivo da Lei foi revogado por outro da Lei 9.069/95, que
modificou a composi•‹o do CMN.
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Desta forma, o Cespe optou pela anula•‹o. Afinal, seria uma impropriedade
solicitar um conceito de um dispositivo j‡ revogado, em desuso.
GABARITO: ANULADO
d) funciona como œltima inst‰ncia recursal das decis›es emitidas pelo Conselho de
Recursos do Sistema Financeiro Nacional.
a) Evidente que n‹o, pois o CMN tem compet•ncia normativa, e n‹o de executar
a•›es, tais como a emiss‹o de moeda.
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e) O CMN Ž —rg‹o independente e n‹o faz parte da da estrutura do Bacen.
GABARITO: LETRA B
GABARITO: LETRA E
GABARITO: CERTO
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(CESPE Ð Banco do Brasil Ð 2009)
As fun•›es do Bacen est‹o citadas corretamente. Mas, como foi enfatizado, o CMN
n‹o exerce fun•›es executivas, mas, t‹o somente, normativas.
GABARITO: ERRADO
==0==
GABARITO: LETRA A
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III Ao ser o deposit‡rio das reservas oficiais e ouro, o BACEN cumpre a fun•‹o de
banqueiro do governo.
B I, II, III e V.
C I, II, IV e V.
D I, III, IV e V.
E II, III, IV e V.
Vejamos os itens:
II Ð O monop—lio das emiss›es que o Bacen possui cumpre com sua fun•‹o de
Banco Emissor. Correto
GABARITO: LETRA A
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(CESGRANRIO Ð Banco Central Ð 2009)
GABARITO: LETRA E
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Segundo, Ž permitido ao Bacen comprar e vender t’tulos de emiss‹o Tesouro
Nacional, para fins de realiza•‹o de pol’tica monet‡ria. O que Ž vedado Ž a
concess‹o de emprŽstimos ao Tesouro Nacional.
Art. 164. A compet•ncia da Uni‹o para emitir moeda ser‡ exercida exclusivamente
pelo banco central.
GABARITO: ERRADO
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No entanto, a emiss‹o de moeda n‹o ocorre quando a Casa da Moeda do Brasil
entrega papel-moeda para o BACEN.
Por exemplo, quando o Bacen compra t’tulos pœblicos em posse do setor privado,
pagando com moeda, ele est‡ colocando a moeda em circula•‹o, o que resulta
no aumento da oferta monet‡ria.
GABARITO: ERRADO
a) MinistŽrio da Fazenda
A Lei prev• que compete ao Banco Central a emiss‹o de papel moeda e moeda
met‡lica, ou seja, compete ˆ referida institui•‹o o controle da oferta monet‡ria do
Pa’s.
GABARITO: LETRA B
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(CESPE Ð Banco do Brasil Ð 2009)
I Ð O item est‡ incorreto. A pol’tica tribut‡ria do governo federal n‹o tem rela•‹o
com o COPOM.
GABARITO: INCORRETO
GABARITO: CORRETO
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(C) de acordo com a maioria dos participantes nas reuni›es peri—dicas de dois dias.
Cabe ressaltar que o Copom toma decis›es sobre a Taxa Selic. Adicionalmente, h‡
mais participantes nas reuni›es do Conselho, como outros membros do Banco
Central. No entanto, as decis›es s‹o tomadas t‹o somente pela maioria dos
Diretores do Bacen.
GABARITO: LETRA E
GABARITO: LETRA E
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GABARITO: CERTO
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e) Conselho Monet‡rio Nacional.
Mas, esta quest‹o Ž interessante por verificarmos uma das formas que a CVM realiza
supervis‹o do mercado de capitais.
GABARITO: LETRA A
a) I e II.
b) I e IV.
c) II e III.
e) I, II e III.
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Sobre os objetivos da CVM, temos:
GABARITO: LETRA E
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CESPE - TŽcnico Banc‡rio Novo (CEF)/Administrativa/2010/RJ e SP
Quest‹o direta.
Como vimos, o mandato Ž de 5 anos, sendo que 1/5 dos membros deve ser
renovado anualmente.
GABARITO: LETRA D
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c) O cancelamento do registro de companhia aberta, tambŽm denominado
fechamento de capital, pode ser autorizado pela CVM se a companhia emissora
ou o controlador adquirirem pelo menos 60% das a•›es em circula•‹o.
d) Incorreto. Tema a ser visto em aula posterior. Mas, para computo das a•›es em
circula•‹o, s‹o retiradas as a•›es em tesouraria (detidas pelo pr—prio emissor) e as
a•›es detidas por partes relacionadas ao acionista controlador.
GABARITO: LETRA A
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praticadas no Brasil ou danos a residentes no Brasil, independentemente do local
de ocorr•ncia dos fatos.
GABARITO: CERTO
Assim deve:
Analisando as alternativas:
b) Correta. Como explicado em aula anterior e nesta, esta Ž uma das compet•ncias
da CVM: efetuar o controle de acesso dos participantes do mercado, como as
companhias abertas.
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d) Incorreta. A CVM n‹o substitui o ju’zo do investidor em suas decis›es financeiras.
GABARITO: LETRA B
Quando solicitada, a CVM pode atuar em qualquer processo judicial que envolva
o mercado de valores mobili‡rios, oferecendo provas ou juntando pareceres. Nesses
casos, a CVM atua como "amicus curiae" assessorando a decis‹o da Justi•a.
A defini•‹o legal do assunto est‡ no artigo 31 da Lei n¼ 6385/76, a lei que criou a
CVM: nos processos judiciais que tenham por objetivo matŽria inclu’da na
compet•ncia da CVM, ser‡ esta sempre intimada para, querendo, oferecer
parecer ou prestar esclarecimentos.
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c) O erro do item est‡ em limitar a esta defini•‹o a fun•‹o de amigo da corte da
CVM. Mesmo que ofere•a ao julgador informa•›es a respeito da lei aplic‡vel ao
caso, a fun•‹o n‹o se limita a apenas isto, pois ela tambŽm oferece provas e/ou
junta pareceres
d) Como vimos, esta n‹o Ž a fun•‹o de amigo da corte. Esta Ž a fun•‹o que a CVM
exerce perante o mercado
GABARITO: ANULADO
Derivativos s‹o contratos que derivam a maior parte de seu valor de um ativo
subjacente (ativo original), taxa de refer•ncia ou ’ndice. O ativo subjacente pode
ser f’sico (cafŽ, ouro, etc.) ou financeiro (a•›es, taxas de juros, etc.), negociado no
mercado ˆ vista ou n‹o (Ž poss’vel construir um derivativo sobre outro derivativo).
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E, Ž neste ponto que entra a fun•‹o conjunta da CVM com as bolsas em que s‹o
negociados. A Lei 6.385/76 disp›e que Ž condi•‹o de validade dos contratos
derivativos o registro em c‰maras ou prestadores de servi•o de compensa•‹o, de
liquida•‹o e de registro autorizados pelo Banco Central do Brasil ou pela Comiss‹o
de Valores Mobili‡rios.
GABARITO: LETRA C
Vejamos as alternativas:
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a) A compet•ncia da CVM sobre o mercado de capitais n‹o exclui a compet•ncia
das bolsas de valores, pois estas podem regular os mercados que administram, ou
seja, praticar a chamada autorregula•‹o.
GABARITO: LETRA B
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d) impugnar atos praticados pelos diretores no exerc’cio de suas atribui•›es.
GABARITO: LETRA E
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ESAF - Agente Executivo da CVM/2010
GABARITO: LETRA A
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a) administrar mecanismo de prote•‹o a titulares de crŽditos contra institui•›es
financeiras.
Como foi mencionado anteriormente, a Lei 9.069/1995 Ž a Lei que instituiu o Plano
Real. AlŽm da altera•‹o monet‡ria promovida pelo Plano, ocorreram diversas
altera•›es institucionais no SFN. Uma delas refere-se ao CRSFN e est‡ explicitada no
art. 81 da Lei:
Vejamos as alternativas:
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c) Incorreto. Essa fun•‹o Ž da SUSEP.
GABARITO: LETRA E
Julgue o seguinte item com base na Resolu•‹o CMN n.¼ 3.792/2009 e na Lei n.¼
12.154/2009.
Entre outras compet•ncias que lhe s‹o atribu’das por lei, a PREVIC pode instituir taxa
de fiscaliza•‹o e controle, em face do seu poder de pol’cia.
Pois bem, essa Ž a taxa cobrada pela Previc em fun•‹o do exerc’cio de suas
atividades de fiscaliza•‹o e controle.
GABARITO: CERTO
Julgue o item que se segue, relativo ˆ Lei n.¼ 12.154/2009, que criou a
Superintend•ncia Nacional de Previd•ncia Complementar (PREVIC), alŽm de dispor
sobre a sua composi•‹o.
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A PREVIC deve ser administrada por uma diretoria colegiada composta por um
diretor-superintendente e quatro diretores, escolhidos entre pessoas de ilibada
reputa•‹o e de not—ria compet•ncia, a serem indicados pelo ministro de Estado da
Previd•ncia Social e nomeados pelo presidente da Repœblica.
Corret’ssimo.
A Previc Ž administrada por uma Diretoria Colegiada composta por 1 (um) Diretor-
Superintendente e 4 (quatro) Diretores, escolhidos dentre pessoas de ilibada
reputa•‹o e de not—ria compet•ncia.
Estes s‹o atualmente indicados pelo Ministro de Estado da Fazenda (em virtude da
incorpora•‹o do MinistŽrio da Previd•ncia Social pelo MinistŽrio da Fazenda) e
nomeados pelo Presidente da Repœblica.
GABARITO: CERTO
Julgue o item que se segue, relativo ˆ Lei n.¼ 12.154/2009, que criou a
Superintend•ncia Nacional de Previd•ncia Complementar (PREVIC), alŽm de dispor
sobre a sua composi•‹o.
GABARITO: ERRADO
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CONSIDERA‚ÍES FINAIS
Finalizamos aqui a nossa aula demonstrativa. Espero que tenham gostado e
compreendido nossa proposta de curso.
Saiba que ao optar pelos EstratŽgia Concursos estar‡ fazendo a escolha certa. Isso
ser‡ percept’vel no decorrer do curso, a medida em que formos desenvolvendo os
assuntos.
vdalvocamillo@gmail.com
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Simples: alŽm de ser extensamente cobrada, muitas vezes de forma literal, o seu
simples estudo pode ÒenganarÓ os alunos. Explico.
A Lei 4.595/64 foi bastante ÒemendadaÓ desde 1964, com mudan•as ocorridas no
sistema financeiro brasileiro, sendo que parte destas mudan•as n‹o est‹o no texto
da Lei. Isto significa que atŽ alunos experientes, que procuram compreender os
conceitos institucionais do nosso sistema financeiro, s‹o levados ao erro quando
estudam apenas a letra da lei.
Vou citar um exemplo muito claro. O art. 6¼ disp›e sobre a composi•‹o do Conselho
Monet‡rio Nacional:
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No entanto, mesmo estando no diploma legal, n‹o Ž essa atual composi•‹o do
CMN, pois a referida institui•‹o Ž composta pelos Ministros da Fazenda e do
Planejamento, alŽm do Presidente do Banco Central. Ocorre que a Lei 9.069/95, a
Lei do Plano Real, modificou a composi•‹o do CMN sem que isto se refletisse na Lei
4.595/64. Percebe o problema em estudar a matŽria apenas pela Lei ÒsecaÓ?
Ainda, iremos citar outras leis, que apresentam algumas disposi•›es extras do CMN
e do Bacen, afim de abarcar a cobran•a dos mais diversos certames. Como
exemplo, cito a Lei 6.395/76, que disp›e sobre o mercado de capitais e a CVM, mas
tambŽm estabelece algumas obriga•›es do CVM neste ‰mbito.
Ao trabalho!
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Artigo 1¼
Cap’tulo I
COMENTçRIOS
O artigo 1o. Estabelece as institui•›es participantes do Sistema Financeiro Nacional
(SFN). O texto Ž autoexplicativo.
No entanto, com a evolu•‹o do SFN, novas institui•›es foram criadas com o objetivo
de normatizar/regular/supervisionar/fiscalizar/operar outros mercados, como o de
capitais.
Sendo assim, atualmente o SFN conta com as entidades elencadas abaixo, segundo
esquema retirado da obra Mercado de Valores Mobili‡rios: teoria e quest›es Ð Rio
de Janeiro: Editora GEN, 2015, escrita pelo Prof. Leonardo Faccini.
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Resumidamente:
¥ îrg‹os Normativos à CMN, CNSP e CNPC
¥ îrg‹os Supervisores à Banco Central, CVM (sujeitas ao CMN como —rg‹o
normativo), SUSEP (sujeita ao CNSP) e PREVIC (sujeita ao CNPC)
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¥ Institui•›es Financeiras Monet‡rias à Bancos Comerciais, Bancos
Cooperativos, Bancos Mœltiplos, Sociedades Cooperativas e Caixa Econ™mica
Federal
¥ Institui•›es Financeiras N‹o-Monet‡rias à BNDES, Bancos de Investimento,
Bancos Mœltiplos sem carteira comercial, Sociedades de CrŽdito, Financiamento e
Investimento, Sociedades de CrŽdito Imobili‡rio e outras
¥ Institui•›es Financeiras Supervisoras è Institui•›es atuantes no mercado de
valores mobili‡rios.
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Artigos 2¼ e 3¼
Cap’tulo II
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COMENTçRIOS
Moeda e crŽdito s‹o as formas principais em que os recursos s‹o transferidos entre
os agentes superavit‡rios e deficit‡rios na economia. Ou seja, esta fun•‹o prim‡ria
deve permitir que a pol’tica de moeda e crŽdito atenda ao progresso econ™mico
e social do Pa’s, assim como seja administrada de maneira eficiente, a fim de manter
a estabilidade do SFN e, em œltima an‡lise, do pr—prio Pa’s.
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Artigo 4¼
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XIV - Determinar recolhimento de até 60% (sessenta por cento) do total dos depósitos
e/ou outros títulos contábeis das instituições financeiras, seja na forma de subscrição de
letras ou obrigações do Tesouro Nacional ou compra de títulos da Dívida Pública Federal,
seja através de recolhimento em espécie, em ambos os casos entregues ao Banco Central
do Brasil, na forma e condições que o Conselho Monetário Nacional determinar, podendo
este: (Redação dada pelo Del nº 1.959, de 14/09/82)
- das prioridades que atribuir às aplicações; (Redação dada pelo Del nº 1.959, de
14/09/82)
- da natureza das instituições financeiras; (Redação dada pelo Del nº 1.959, de 14/09/82)
b) determinar percentuais que não serão recolhidos, desde que tenham sido reaplicados
em financiamentos à agricultura, sob juros favorecidos e outras condições fixadas pelo
Conselho Monetário Nacional. (Redação dada pelo Del nº 1.959, de 14/09/82) (Vide art
10, inciso III)
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XIX - Estabelecer normas a serem observadas pelo Banco Central da República do Brasil em
suas transações com títulos públicos e de entidades de que participe o Estado;
XXI - Disciplinar as atividades das Bolsas de Valores e dos corretores de fundos públicos;
XXII - Estatuir normas para as operações das instituições financeiras públicas, para preservar
sua solidez e adequar seu funcionamento aos objetivos desta lei;
XXIII - Fixar, até quinze (15) vezes a soma do capital realizado e reservas livres, o limite além
do qual os excedentes dos depósitos das instituições financeiras serão recolhidos ao Banco
Central da República do Brasil ou aplicados de acordo com as normas que o Conselho
estabelecer;
XXIV - Decidir de sua própria organização; elaborando seu regimento interno no prazo máximo
de trinta (30) dias;
XXVI - Conhecer dos recursos de decisões do Banco Central da República do Brasil; (Vide Lei
nº 9.069, de 29.6.1995)
XXVII - Aprovar o regimento interno e as contas do Banco Central da República do Brasil, sem
prejuízo da competência do Tribunal de Contas da União;
XXVII - aprovar o regimento interno e as contas do Banco Central do Brasil e decidir sobre seu
orçamento e sobre seus sistemas de contabilidade, bem como sobre a forma e prazo de
transferência de seus resultados para o Tesouro Nacional, sem prejuízo da competência do
Tribunal de Contas da União. (Redação dada pelo Decreto Lei nº 2.376, de 25.11.1987) (Vide
art 10, inciso III)
XXIX - Colaborar com o Senado Federal, na instrução dos processos de empréstimos externos
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, para cumprimento do disposto no art. 63,
nº II, da
Prof.Constituição Federal;
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XXVIII - Aplicar aos bancos estrangeiros que funcionem no País as mesmas vedações ou
restrições equivalentes, que vigorem nas praças de suas matrizes, em relação a bancos
brasileiros ali instalados ou que nelas desejem estabelecer - se;
XXIX - Colaborar com o Senado Federal, na instrução dos processos de empréstimos externos
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, para cumprimento do disposto no art. 63,
nº II, da Constituição Federal;
XXX - Expedir normas e regulamentação para as designações e demais efeitos do art. 7º,
desta lei. (Vide Lei nº 9.069, de 29.6.1995) (Vide Lei nº 9.069, de 29.6.1995)
XXXI - Baixar normas que regulem as operações de câmbio, inclusive swaps, fixando limites,
taxas, prazos e outras condições.
XXXII - regular os depósitos a prazo entre instituições financeiras, inclusive entre aquelas
sujeitas ao mesmo controle ou coligadas; (Incluído pelo Decreto Lei nº 2.283, de 1986)
XXXII - regular os depósitos a prazo entre instituições financeiras, inclusive entre aquelas
sujeitas ao mesmo controle acionário ou coligadas; (Redação dada pelo Decreto Lei nº 2.284,
de 1986)
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§ 5º Nas hipóteses do art. 4º, inciso I, e do § 6º, do art. 49, desta lei, se o
Congresso Nacional negar homologação à emissão extraordinária efetuada, as
autoridades responsáveis serão responsabilizadas nos termos da Lei nº 1059,
de 10/04/1950.
COMENTçRIOS:
Fa•o apenas uma ressalva ao œltimo dispositivo (¤ 7¼ do inciso XXXII), pois o Banco
Nacional de Habita•‹o foi incorporado ˆ Caixa Econ™mica Federal e, portanto,
extinto em 1986 (Decreto-Lei N¼ 2.291, de 21 de novembro de 1986). Desta forma, a
compet•ncia do referido dispositivo, atualmente, Ž da Caixa Econ™mica Federal.
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No entanto, como citei anteriormente, o CMN possui outras fun•›es, elencadas em
outras leis. A que considero mais importante, a Lei 6.385/76, elenca as seguintes
fun•›es ao CMN e ao CMN em conjunto com a CVM:
III - fixar, a orienta•‹o geral a ser observada pela Comiss‹o de Valores Mobili‡rios
no exerc’cio de suas atribui•›es;
a) determinar dep—sitos sobre os valores nocionais dos contratos; e (Inclu’do pela Lei
n¼ 12.543, de 2011)
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II - promover a expans‹o e o funcionamento eficiente e regular do mercado de
a•›es, e estimular as aplica•›es permanentes em a•›es do capital social de
companhias abertas sob controle de capitais privados nacionais;
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Artigos 5¼ e 6¼
Art. 6º O Conselho Monetário Nacional será integrado pelos seguintes membros: (Redação
dada pela Lei nº 5.362, de 30.11.1967) (Vide Lei nº 8.392, de 1991) (Vide Lei nº 9.069,
de 29.6.1995)
I - Ministro da Fazenda que será o Presidente; (Redação dada pela Lei nº 5.362,
de 30.11.1967)
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COMENTçRIOS:
Estes artigos foram revogados por norma superveniente.
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¤ 6¼ O regimento interno do Conselho Monet‡rio Nacional ser‡ aprovado por
decreto do Presidente da Repœblica, no prazo m‡ximo de trinta dias, contados da
publica•‹o desta Lei.
Artigo 7¼
I – Bancária
II - de Mercado de Capitais
IV - de Crédito Industrial
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Artigos 8¼ e 9»
CAPÍTULO III
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COMENTçRIOS:
Por fim, o artigo 9¼ disp›e que o Bacen deve se submeter ao CMN e ˆ legisla•‹o em
vigor, algo natural.
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Artigo 10
III - determinar o recolhimento de até cem por cento do total dos depósitos à vista e de até
sessenta por cento de outros títulos contábeis das instituições financeiras, seja na forma de
subscrição de Letras ou Obrigações do Tesouro Nacional ou compra de títulos da Dívida Pública
Federal, seja através de recolhimento em espécie, em ambos os casos entregues ao Banco
Central do Brasil, a forma e condições por ele determinadas, podendo: (Incluído pela Lei nº
7.730, de 31.1.1989)
2. das prioridades que atribuir às aplicações; (Incluído pela Lei nº 7.730, de 31.1.1989)
b) determinar percentuais que não serão recolhidos, desde que tenham sido reaplicados em
financiamentos à agricultura, sob juros favorecidos e outras condições por ele fixadas.
(Incluído pela Lei nº 7.730, de 31.1.1989)
VI - Exercer o controle do crédito sob todas as suas formas; (Renumerado pela Lei nº 7.730,
de 31/01/89)
VII - Efetuar o controle dos capitais estrangeiros, nos termos da lei; (Renumerado pela Lei
nº 7.730, de 31/01/89)
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VIII - Ser depositário das reservas oficiais de ouro e moeda estrangeira e de Direitos Especiais de
Saque e fazer com estas últimas todas e quaisquer operações previstas no Convênio Constitutivo do
Fundo Monetário Internacional; (Redação dada pelo Del nº 581, de 14/05/69) (Renumerado pela
Lei nº 7.730, de 31/01/89)
X - Conceder autorização às instituições financeiras, a fim de que possam: (Renumerado pela Lei
nº 7.730, de 31/01/89)
a) funcionar no País;
d) praticar operações de câmbio, crédito real e venda habitual de títulos da dívida pública federal,
estadual ou municipal, ações Debêntures, letras hipotecárias e outros títulos de crédito ou mobiliários;
g) alienar ou, por qualquer outra forma, transferir o seu controle acionário. (Incluído pelo Del nº
2.321, de 25/02/87)
XII - Efetuar, como instrumento de política monetária, operações de compra e venda de títulos
públicos federais; (Renumerado pela Lei nº 7.730, de 31/01/89)
XIII - Determinar que as matrizes das instituições financeiras registrem os cadastros das firmas que
operam com suas agências há mais de um ano. (Renumerado pela Lei nº 7.730, de 31/01/89)
§ 1º No exercício das atribuições a que se refere o inciso IX deste artigo, com base nas normas
estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional, o Banco Central da República do Brasil, estudará os
pedidos que lhe sejam formulados e resolverá conceder ou recusar a autorização pleiteada, podendo
incluir as cláusulas que reputar convenientes
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ao interesse público.
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Artigo important’ssimo! Elenca as fun•›es do Bacen, quem podem ser resumidas em:
b) O inciso II trata das regras do dep—sito compuls—rio: atŽ cem por cento do
total dos dep—sitos ˆ vista e de atŽ sessenta por cento de outros t’tulos cont‡beis
das institui•›es financeiras (dep—sitos a prazo), alŽm de possibilitar que o
recolhimento seja em espŽcie ou em t’tulos da D’vida Pœblica Federal e que a taxa
varie em fun•‹o dos critŽrios elencados.
c) Por fim, pe•o aten•‹o ao inciso X e ao inciso XIII, ¤ 2¼. O inciso X disp›es que
compete ao BACEN conceder autoriza•‹o ˆs institui•›es financeiras, a fim de que
possam:
i.funcionar no Pa’s;
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v.ter prorrogados os prazos concedidos para funcionamento;
vii.alienar ou, por qualquer outra forma, transferir o seu controle acion‡rio.
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Artigo 11
§ 1º No exercício das atribuições a que se refere o inciso VIII do artigo 10 desta lei, o
Banco Central do Brasil poderá examinar os livros e documentos das pessoas naturais
ou jurídicas que detenham o controle acionário de instituição financeira, ficando essas
pessoas sujeitas ao disposto no artigo 44, § 8º, desta lei. (Incluído pelo Del nº 2.321,
de 25/02/87)
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COMENTçRIOS:
Seguem alguns coment‡rios pertinentes a este dispositivo:
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Art. 12. O Banco Central da República do Brasil operará exclusivamente com instituições
financeiras públicas e privadas, vedadas operações bancárias de qualquer natureza com
outras pessoas de direito público ou privado, salvo as expressamente autorizadas por lei.
Art. 13. Os encargos e serviços de competência do Banco Central, quando por ele não
executados diretamente, serão contratados de preferência com o Banco do Brasil S. A.,
exceto nos casos especialmente autorizados pelo Conselho Monetário Nacional. (Redação
dada pelo Del nº 278, de 28/02/67)
Art. 14. O Banco Central do Brasil será administrado por uma Diretoria de cinco (5)
membros, um dos quais será o Presidente, escolhidos pelo Conselho Monetário Nacional
dentre seus membros mencionados no inciso IV do art. 6º desta Lei. (Redação dada pela
Lei nº 5.362, de 30.11.1967) (Vide Decreto nº 91.961, de 19.11.1985)
Art. 15. O regimento interno do Banco Central da República do Brasil, a que se refere o
inciso XXVII, do art. 4º, desta lei, prescreverá as atribuições do Presidente e dos Diretores
e especificará os casos que dependerão de deliberação da Diretoria, a qual será tomada
por maioria de votos, presentes no mínimo o Presidente ou seu substituto eventual e dois
outros Diretores, cabendo ao Presidente também o voto de qualidade.
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Os artigos 12 e 13 s‹o autoexplicativos.
1. Presidente
2. Diretor de Administra•‹o
3. Diretor de Assuntos Internacionais e de Gest‹o de Riscos Corporativos
4. Diretor de Fiscaliza•‹o
5. Diretor de Organiza•‹o do Sistema Financeiro e Controle de Opera•›es do
CrŽdito Rural
6. Diretor de Pol’tica Econ™mica
7. Diretor de Pol’tica Monet‡ria
8. Diretor de Regula•‹o
9. Diretor de Relacionamento Institucional e Cidadania
O Presidente do Bacen, assim como seus Diretores, s‹o nomeados pelo Presidente
da Repœblica, entre brasileiros de ilibada reputa•‹o e
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Artigo 16
Art. 16. Constituem receita do Banco Central do Brasil as rendas: (Redação dada
pelo Del nº 2.376, de 25/11/87)
COMENTçRIOS:
Artigo autoexplicativo, indicando as receitas do Bacen.
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