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O presente trabalho tem por objetivo destacar a importância dos acessórios imobilizadores
utilizados em pacientes radioterápicos através de uma revisão da literatura técnica, afim de,
contribuir com os profissionais das técnicas radiológicas criando um marco teórico de
referência em radioterapia.
2. RADIOTERAPIA
A radioterapia teve seu início praticamente na mesma época dos raios-x descoberto por
Roentgen W.C. em 1895. Em 1898, Becquerel A.H. descobre a Radioatividade juntamente
com o Casal Curie (Marie Curie e Pierre Curie). Era um início de um processo de
desenvolvimento para inúmeras novas aplicações, entre as quais a Radioterapia.
Logo após Roentgen ter divulgado sua descoberta (a primeira radiografia de mão, figura1)
ocorreram diversas aplicações da radiação em Diagnóstico e em terapia também, podemos
realçar o primeiro tratamento radioterápico do cancro do estômago realizado por Grubbe E.
em Chicago, 1896.
produzia uma ferida que necessitava de 1 mês para a pele se regenerar. Após o experimento
de Curie M. quase que imediato foi reconhecida a possibilidade de utilizar o rádio nos
tratamentos oncológicos de neoplasia maligna (câncer) os estudos para a aplicação das
radiações na medicina foram iniciados imediatamente. Diversos equipamentos foram
desenvolvidos como por exemplo, o primeiro Cíclotron em 1932, o acelerador Van de Graaff
em 1933 e o Betátron em 1940.
A primeira utilização do acelerador linear (AL) de elétrons foi em 1953, quando surgiu
então a necessidade de estudos sobre o funcionamento do equipamento e controle das
radiações ionizantes emitidas. Durante os últimos 40 anos, os aceleradores lineares passaram
por grandes mudanças e estão cada vez mais sofisticados em comparação com as máquinas
contemporâneas da década de 1960.
Observe as cinco gerações distintas de aceleradores lineares a seguir:
3. BRAQUITERAPIA
Já a temporária as sementes são fixadas e após um perió do pré-definido saõ retiradas,
possuem um tempo de meia-vida médio que varia de dias até anos, e normalmente saõ
reutilizadas em outros pacientes enquanto possuem poder de tratamento.
A técnica funciona da seguinte forma: por conta da distância a dose de radiação partindo da
fonte de braquiterapia diminui rapidamente, o tumor que fica em contato direto com a fonte,
recebendo as maiores doses, enquanto tecidos circunvizinhos saudáveis recebem as menores
doses. São usadas no geral fontes que decaem entre 24 e 72 horas. Existem casos onde as
fontes decaem em curto período e permanecem no paciente, exemplo do uso das sementes de
ouro-198.
Atualmente a forma de aplicação é feita a partir do método do pós-carregamento, onde são
colocados aplicadores ocos em procedimento cirúrgico intracavitariamente ou instersticial no
paciente, com o término do procedimento no quarto do paciente é introduzido pelo operador a
fonte radioativa no aplicador, usando uma máquina especial onde ficam armazenadas as
fontes de radiação, na enfermaria esse aparelho fica encarregado de introduzir a fonte no
aplicador, nesse momento todos os profissionais saem da sala e o aparelho dispara um
cronômetro e descarrega a fonte, caso algum profissional precise entrar no quarto o
cronômetro para e a fonte é recolhida, ao deixar o local o operador aciona a máquina
novamente para que a fonte seja recolocada dando continuidade no tratamento, esse método é
atualmente o mais seguro por reduzir a dose na sala de cirurgia, do operador, profissionais da
enfermagem e de todos outros colaboradores em geral que participam do processo.
4 TELETERAPIA
4.1 COBALTOTERAPIA
A fonte de cobalto-60 libera raios gama com fótons de energia de 1,17 MeV e 1,33 MeV
continuamente, sempre emitindo fótons. Alguns equipamentos mais antigos ainda utilizam
fontes de césio-137 mesmo não sendo mais recomendadas por conta da baixa penetração do
feixe; por conta do decaimento radioativo a intensidade das fontes de alta atividade - com
centenas de GBq - diminuem na taxa de 1,1% ao mês. Depois do tempo de meia vida de 5,27
anos, o tempo de exposição do paciente será o dobro em relação ao inicial para alcançar a
mesma dose; por demorar mais a probabilidade do paciente mover-se é maior do que no
tratamento de menor tempo, justamente por no geral os paciente sentirem fortes dores, essa
movimentação faz com que o tumor saia da área irradiada e atinja tecidos saudáveis que estão
ao redor. Por isso, uma fonte de cobalto-60 usada na teleterapia deve ser trocada a cada 8
anos, lembrando que os aparelhos de cobaltoterapia não necessitam de tanta manutenção
como os aceleradores lineares.
Quando não estão em uso os equipamentos ficam guardados em uma blindagem que bloqueia
a saída de radiação.