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Universidade Federal do Pará – UFPA

Instituto de Tecnologia - ITEC


Faculdade de Engenharia Ferroviária e de Logística
FE 01059 – Introdução aos Motores: Introdução – Aulas 1 a 4

Introdução aos Motores

Prof. Eraldo Cruz dos Santos, Dr. Eng.


eraldocs@ufpa.br
TÓPICOS DA APRESENTAÇÃO
✓ INTRODUÇÃO A TERMODINÂMICA;
✓ INTRODUÇÃO AOS MOTORES;
✓ PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA:
❖ Objetivo (objetivos permanentes);
❖ Ementa;
❖ Conteúdo Programático;
❖ Carga Horária;
❖ Formas de Avaliação;
❖ Referências.
✓ CONCEITOS, DEFINIÇÕES E ENUNCIADOS:
❖ Calor e Trabalho;
❖ Estado e Processos;
❖ Equilíbrio e Ciclo Termodinâmicos;
❖ Máquinas e Reservatórios Térmicos;
❖ Exercícios de Aplicação;
❖ Unidades de Medida;
✓ REVISÃO.
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TERMODINÂMICA – Introdução

Energia
• O que é a energia?

Essas situações são


possíveis?

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TERMODINÂMICA – Introdução

Energia
• O que é a energia?

Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 22/03/2019 4


TERMODINÂMICA – Introdução

Energia
• O que é a energia?

Não há uma definição exata para a energia, más


pode-se dizer que ela está associada à capacidade de
produção de ação, de transformação e/ou movimento, ou
seja, de produção de trabalho por um corpo, por uma
substância ou por um sistema, e manifesta-se de muitas
formas diferentes, como movimento de corpos
(macroscópicos e microscópicos), calor, eletricidade, etc.

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TERMODINÂMICA – Introdução

Energia
• O que é a energia?

Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 22/03/2019 6


TERMODINÂMICA – Introdução

Energia
• O que é a energia?

Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 22/03/2019 7


TERMODINÂMICA – Introdução

Energia
• Quais as formas de energia que você conhece?

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TERMODINÂMICA – Introdução

Energia
• Quais as formas de energia que você conhece?

Energia Energia
Gravitacional Eletromagnética

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TERMODINÂMICA – Introdução

Energia
• Quais as formas de energia que você conhece?
Energia Energia
Gravitacional Eletromagnética

Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 22/03/2019 10


TERMODINÂMICA – Introdução

Energia
• Quais as formas de energia que você conhece?

Energia Energia Energia


Cinética Potencial Interna
𝒎 ∙ 𝒗𝟐
𝑬𝑪 = 𝑬𝑷 = 𝒎 ∙ 𝒈 ∙ ∆𝒉 𝑼 = 𝒉 + 𝒑 ∙ ∆𝒗
𝟐

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TERMODINÂMICA – Introdução

A etimologia da palavra Termodinâmica


• Do Grego:
θέρμη (thêrme = calor) +
δύναμις (dýnamis = força).
• Em tradução literal:
É o estudo da força do calor
(energia) em trânsito (Fluxo de Energia),
ou seja, é a ciência estuda os processos e
transformações das Energia Térmica e
do Calor em Trabalho Mecânico e da
entropia.
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TERMODINÂMICA – Introdução

Termodinâmica é a Ciência que trata das:


• Transformações das modalidades de energia,
do calor e do trabalho;
• Propriedades dos fluidos termodinâmicos;
• Leis e enunciados que regem os fenômenos
nas mais diversas áreas do conhecimento;
• Características, princípios de funcionamento,
modelamento matemático, limites operacionais
dos sistemas térmicos.

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Alguns Ilustres Pesquisadores que Construíram as
Bases da 1ª. Lei da Termodinâmica

Julius Robert
Nicolas Leonard Mayer
Sadi Carnot 1814 - 1878
1791 - 1832
Hermann Ludwig
Ferdinand von
Helmholz
1821 - 1894

James Prescostt Germain Henri


Joule Hess
1818 - 1889 1802 - 1850
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Alguns Ilustres Pesquisadores que Construíram as
Bases da 1ª. Lei da Termodinâmica

Marcelin Pierre
James Clerck
Berthelot
Maxwell
1827 - 1907
1831 - 1879

Josiah Williard
Gibbs
1839 - 1903

William Thomson Rudolf Julius


Lord Kelvin Emanuel Clausius
1824 - 1907 1822 - 1888
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Alguns Ilustres Pesquisadores que Construíram as
Bases da 1ª. Lei da Termodinâmica

Walter Hermann
Emile Claupeyron Nerst
1799 - 1864 1864 - 1941

?
Ludwig Edward
Boltzmann
1844 - 1906

Max Karl Ludwig


Nono
Plank
1858 - 1947 XXXX - XXXX
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Contribuição de Nikolas Tesla

Nikolas Tesla (1856 – 1943)

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Contribuição de James Joule

1839 Experimentos: trabalho mecânico,


eletricidade e calor.
1840 Efeito Joule : Pot = R . I2
Lei da
1843 Equivalente mecânico do calor Conservação
(1 cal = 4,1865 J) de Energia

James P. 1852 Efeito Joule - Thomson :


Joule decréscimo da temperatura de um
(1818-1889) gás em função da expansão sem
Nasceu em
Salford - realização de trabalho externo.
Inglaterra
1a Lei da
As contribuições de Joule e outros levaram ao
surgimento de uma nova disciplina:
Termodinâmica
a Termodinâmica
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INTRODUÇÃO

INTRODUÇÃO A
AOS MOTORES

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INTRODUÇÃO

Sistemas Térmicos e a Engenharia


Na engenharia moderna são encontrados sistemas nas
mais variadas áreas do conhecimento e aplicações.
Dentre as diversas classificações os sistemas de um
equipamento podem ser:
✓ Hidráulicos; Na maioria dos equipamentos

✓ Mecânicos; estes sistemas são híbridos, ou seja,

✓ Elétricos; envolvem dois ou mais tipos de

✓ Térmicos; sistemas para formar um equipamento

✓ Pneumáticos; ou conjunto de equipamentos

✓ Etc. atendendo a diversas aplicações.

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INTRODUÇÃO

Sistemas Térmicos

Um Sistema Térmico pode ser definido como sendo


um equipamento ou conjunto de equipamentos usados em
transformações mútuas das energias
química/térmica/mecânica e/ou na transferência de
energia térmica.

Os sistemas térmicos estão relacionados com a


maneira como a energia é utilizada para levar benefícios
aos setores industrial, comercial, de transporte, de saúde,
de entretenimento, doméstico, etc.

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INTRODUÇÃO

✓ Como um futuro Engenheiro Ferroviário qual a importância de


se estudar os sistemas térmicos?

✓ Com quais sistemas térmicos você interage no seu dia a dia?

✓ Hoje você consegue descrever os princípios de funcionamento


ou os componentes dos sistemas térmicos você interage?

✓ Você sabe modelar matematicamente os sistemas térmicos


com os quais você interage no seu dia a dia?

✓ Você consegue descrever os limites de operação dos sistemas


térmicos?

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INTRODUÇÃO

É possível descrever o funcionamento deste sistema?


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INTRODUÇÃO

É possível descrever o funcionamento destes sistemas?


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INTRODUÇÃO

É possível descrever o funcionamento destes sistemas?


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INTRODUÇÃO

Os sistemas térmicos são aplicados em:


✓ Usinas termelétricas com motores a vapor, a gás e a combustão
interna;
✓ Sistemas de geração e utilização de vapor;
✓ Sistemas de cogeração;
✓ Fornos industriais;
✓ Refrigeradores;
✓ Fogões e micro-ondas;
✓ Sistemas de condicionamento de ar;
✓ Motores automotivos;
✓ Estufas;
✓ Sistemas de aquecimento solar;
✓ Canhões de neve;
✓ Bombas de calor;
✓ Secadores de grãos, de madeira, de roupa, etc.
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INTRODUÇÃO

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INTRODUÇÃO
Um sistema termodinâmico pode receber, transformar,
armazenar e fornecer energia. Se o sistema for aberto, poderá ocorrer
trocas de energia com o meio em forma de calor, trabalho ou através da
massa que passa por sua fronteira.
O somatório de todas
as energias que entram no
sistema, comparadas com o
total que sai, poderá ser
maior, igual ou menor,
dependendo da quantidade que
fica retido dentro do sistema.

Esta dependência está ligada ao princípio da conservação da


energia, que estabelece que: “a energia se transforma, mas não se
extingue e nem se cria.”
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INTRODUÇÃO
Quando se afirma que um sistema termodinâmico ou uma
máquina “produz” energia, na realidade ela somente transforma
energia, como por exemplo:
✓ Um motor elétrico transforma energia elétrica em trabalho
mecânicos que sai através de sei eixo;
✓ Um motor de um automóvel transforma a energia química do
combustível em calor e este em trabalho mecânico;
✓ Uma turbina hidráulica transforma a energia potencial da água
em eletricidade;
✓ Uma turbina a vapor ou a gás transforma a
energia química do gás em energia elétrica.

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INTRODUÇÃO
Em todas as máquinas o rendimento de transformação
nunca é total, por causa, principalmente, dos seguintes fatores:
✓ Atrito entre as partes mecânicas em movimento relativo;
✓ Variação de algumas propriedades com as condições atmosféricas do
local da instalação do sistema;
✓ Efeito Joule;
✓ Qualidade do combustível utilizado;
✓ Emissão de gases;
✓ Ruído excessivo;
✓ Modulação de carga do sistema;
✓ Regime de operação do sistema;
✓ Perdas por efeito do movimento de um fluido dentro da máquina;
✓ Perdas por meio dos gases de escape, por alta temperatura e pela
presença de combustível não queimado (misturas ricas);
✓ Outras.
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MÁQUINAS TÉRMICAS

As máquinas térmicas são equipamentos com


diversos sistemas e subsistemas, capazes de
transformar o calor (energia) contido em um fluído em
energia mecânica (torque ou potência de eixo) ou ainda
direcionar parte deste calor para subprocessos.

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MÁQUINAS TÉRMICAS
Motor
Um motor é uma máquina térmica que tem por
finalidade transformar qualquer modalidade de energia em
energia mecânica.
Q (kJ) W (kJ)
T (°C ou K) PC (MJ)
p (kgf/cm2)
Peixo (hp)
N (rpm)
mAR (kg/s) MT (N . m)
mC (kg) Pp (kW)
F (%) Pel (kW)
d (kg/cm3)
h (%)
PCI (MJ/kg)
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MÁQUINAS TÉRMICAS

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PLANO DE ENSINO

PLANO DE ENSINO DA
DISCIPLINA
INTRODUÇÃO AOS
MOTORES

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PLANO DE ENSINO

IDENTIFICAÇÃO
✓ Disciplina: Introdução aos Motores – FE 01059;
✓ Faculdade: Engenharia Ferroviária e de Logística;
✓ Turma: 35T34 (14:50 às 16:30 horas);
✓ Local: AP – 02;
✓ Caráter: Disciplina Obrigatória;
✓ Pré-Requisito: Termodinâmica;
✓ Carga horária (h): 4 h/a semanais e 60 h/a semestrais
(cada aula com 50 minutos);
✓ Professor: Dr. Eraldo Cruz dos Santos: eraldocs@ufpa.br;
✓ Monitores: Alunos do curso de pós-graduação do Projeto
Resfriar da Faculdade de Engenharia Mecânica;
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PLANO DE ENSINO

OBJETIVO GERAL
Formar profissionais aptos para atuarem no projeto,
operação, construção, manutenção e gestão de ferrovias. De
uma maneira mais específica, o profissional poderá atuar em
áreas como: projeto e manutenção da via permanente e de
obras de arte especiais, materiais para sistemas de
transporte veiculares ferroviários, manutenção de material
rodante (locomotivas, vagões e máquinas de via), sistemas de
comunicação, sinalização e operação ferroviária, legislação e
gestão de empreendimentos ferroviários. Poderá ainda
desenvolver atividades de pesquisa e de difusão de
conhecimentos visando o desenvolvimento da engenharia
ferroviária e logística brasileira.
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PLANO DE ENSINO

OBJETIVO DAS AULAS


As aulas da disciplina Introdução aos Motores, do curso
de graduação em Engenharia Ferroviária e de Logística, do
Instituto de Tecnologia – ITEC da Universidade Federal do Pará –
UFPA, têm como objetivo conduzir os alunos regularmente
matriculados aos conhecimentos básicos sobre os conceitos, as
definições, os princípios de funcionamento dos componentes, as
características, o estado da arte, as análises termodinâmicas
(ideal, real e as irreversibilidades), as principais aplicações e
sobre os projetos de alguns tipos de sistemas térmicos em
particular as sobre a descrição dos fenômenos e modelamento
matemático de motores utilizados em locomotivas.
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PLANO DE ENSINO

OBJETIVO PERMANENTES DO CURSO


De acordo com o PPC os objetivos permanentes são:
a) Oferecer aos estudantes uma boa formação básica interligada
às disciplinas de formação profissional e específica;
b) Desenvolver atividades práticas nas disciplinas para que os
alunos possam aplicar os conhecimentos teóricos e entender a
importância dos mesmos na sua formação, bem como
desenvolver habilidades técnico-profissionais;
c) Capacitar os alunos a resolverem problemas de engenharia
através do domínio de conhecimentos profissionalizantes e
específicos;
d) Proporcionar atividades acadêmicas que permitam o
desenvolvimento de trabalhos e projetos interdisciplinares em
equipe e a integração dos conhecimentos do curso;
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PLANO DE ENSINO

OBJETIVO PERMANENTES DO CURSO


De acordo com o PPC os objetivos permanentes são:
e) Promover a interação dos docentes e discentes com a
indústria e instituições de ensino, através de projetos de
pesquisa e extensão, estágios e outras atividades acadêmicas;
f) Desenvolver atividades científicas de alto nível, visando
formar engenheiros com habilidades para pesquisa científica e
tecnológica;
g) Estimular uma atitude proativa do aluno na busca do
conhecimento e nas relações interpessoais de modo a facilitar
sua inserção e evolução técnica no mercado de trabalho.
h) Promover a divulgação de conhecimentos técnicos, científicos
e culturais que constituem patrimônio da humanidade e
comunicar o saber através do ensino, de publicações ou de
outras formas de comunicação.
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PLANO DE ENSINO
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
De acordo com o PPC as habilidades do Engenheiro da FEM são:
Desempenho de cargo, funções e comissões em entidades
estatais, paraestatais, autárquicas de economia mista e
privada;
Planejamento e projeto de obras e estruturas da via permanente,
projeto e manutenção de material rodante, sinalização, bem
como o planejamento da operação ferroviária;
Estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias,
pareceres e divulgação técnica relacionados com o setor
ferroviário;
Ensino, pesquisas, experimentação e ensaios;
Fiscalização de obras ferroviárias e serviços técnicos;
Direção de obras ferroviárias e serviços técnicos;
Execução de obras ferroviárias e serviços técnicos;
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PLANO DE ENSINO

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
De acordo com o PPC as habilidades do Engenheiro são:
Produção técnica especializada e industrial;
Elaboração de estudos, planos e projetos de logística de
transportes ferroviários de cargas e integração com as
outras modalidades de transporte;
Elaboração de estudos, planos e projetos de logística,
distribuição, coleta em transportes em geral de
passageiros, urbano, regional, nacional e internacional;
Planejar, fiscalizar e supervisionar serviços de logística de
empresas, indústrias e comércio em geral;
Conceber e implementar planos de mobilidade dos vários setores
da economia, armazéns e centros de distribuição.

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EMENTA DO CURSO

✓ Desenvolvimento histórico;
✓ Elementos de motores diesel de locomotivas;
✓ Elementos de motores diesel-elétricos de locomotivas;
✓ Elementos de motores elétricos;
✓ Sistemas
✓ Partes principais de motores
✓ Seção transversal;
✓ Princípios de funcionamento e
✓ Manutenção.

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Visando atender a ementa do curso, o conteúdo
programático terá os seguintes tópicos:
✓ Introdução aos sistemas térmicos;
✓ Conceitos, definições e enunciados;
✓ Ciclos de Potência:
❖ Conceitos, definições e enunciados;
❖ Ciclo de Carnot.
✓ Ciclos motores padrões de ar:
❖ Sistema de potência a gás;
✓ Motores de combustão interna:
❖ Histórico dos motores;
❖ Tipos;
❖ Componentes principais;
❖ Princípio de funcionamento;
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
❖ Processos de combustão;
❖ Transmissão de calor em motores;
❖ Características operacionais;
❖ Emissão e controle de gases.
✓ Características Operacionais dos Motores de
combustão interna:
❖ Parâmetros de operação;
❖ Tipos de instalação;
❖ Emissão e controle de gases.
✓ Combustão de mistura de ar-combustível;
✓ Motores ferroviários;
✓ Motores elétricos;
✓ Projeto de motores;
✓ Processos de manutenção em motores.
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CARGA HORÁRIA

✓ Aulas com duração de 55 minutos cada:


❖ Quatro aulas semanais;
❖ 60 aulas teóricas;
❖ 08 aulas práticas;
❖ Totalizando 68 aulas no semestre.
✓ Disponibilidade das Apresentações das Aulas: a apostila,
as apresentações, lista de exercícios, etc., serão
disponibilizadas somente pelo sistema SIGAA (Comunidade
virtual – Introdução aos Motores);
✓ Cabe a cada um dos alunos obter os arquivos da disciplina, de
forma alguma, os arquivos serão repassados em sala de aula.

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FORMAS DE AVALIAÇÃO

As regras de pontuação seguem as que estão contidas no


projeto pedagógico do curso em vigor, ou seja, a avaliação segue
o regimento da UFPA, prevendo-se a atribuição de duas notas
bimestrais e havendo, ao fim do semestre, a aplicação dos
exame final.
A frequência também será apurada conforme regimento
da Universidade. O lançamento da frequência no SIGAA ocorre
a partir das listas de presença assinadas durante as aulas , as
quais ficarão disponíveis para consulta na sala do professor.
A avaliação é feita por meio de provas escritas,
trabalhos individuais ou em grupo; atividades práticas, entre
outras situações avaliativas, sempre adequadas à metodologia
empregada pelo professor.
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FORMAS DE AVALIAÇÃO

03 (Três) provas ou trabalhos (cada prova será dividida


em questões teóricas e práticas).
Frequência Mínima: 75% do total de aulas ministradas.
Pr1 + Pr2 + Pr𝟑 (onde Pr1, Pr2 e Pr3 são os valores
𝑁𝑜𝑡𝑎 =
𝟑 das provas dos bimestres)
Nota >= 50 e frequência > 75% - Aprovado
30 < Nota < 50 – Exame Final
Nota < 30 – Reprovado
Frequência < 75% - Reprovado

Os alunos em Exame Final terão direito a realização de


uma prova substitutiva, que substituirá a menor nota.
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FORMAS DE AVALIAÇÃO

Cada avaliação será dividida nas seguintes atividades:


uma prova teórica, um trabalho (pesquisa aplicada) e uma
lista de exercícios, com a seguinte distribuição:
Primeiro Bimestre: Data Provável 25/04/2019.
✓ LE1 - Lista de Exercícios: 20 %;
✓ PR1 - Prova teórica: 80 pontos;
Segundo Bimestre: Data Provável 30/06/2019.
✓ PA2 - Pesquisa Aplicada: 100 %;
Terceira Bimestre: Data Provável 04/07/2019.
✓ LE3 - Lista de Exercícios: 20 %;
✓ PR3 - Prova teórica: 80 pontos;
Prova Substitutiva Final abrangendo todo o
conteúdo: Valor de 100 % – Data Provável 11/07/2019.
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FORMAS DE AVALIAÇÃO

Os valores das notas de cada avaliação bimestral


serão convertidos nos respectivos conceitos, com a
seguinte variação:
✓ Sem Avaliação (S): para alunos que não
comparecerem ou desenvolveram as atividades dos
bimestres ou final;
✓ Insuficiente (I): 0 a 49,99;
✓ Regular (R): 50,0 a 69,99;
✓ Bom (B): 70,0 a 89,99;
✓ Excelente (E): 90,0 a 100,0;
É importante lembrar que para ser aprovado um
aluno deve ter pontuação acima de 50 % e presença nas
aulas acima de 75 %, respectivamente.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Bibliografia Básica:

BOULANDER, P. e ADAM, B. Motores Diesel. Editora


Hemus, São Paulo, SP.
BOSH, R. Automotive Handbook. Alemanha, 1993.
SOUZA, Z. Elementos de Máquinas Térmicas. Editora
Campus-EFEI. Rio de Janeiro, 1980.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Bibliografia Complementar

STONE, R. Internal Combustion Engines. Society of Automotive


Engineers Inc. 2nd, Edition, Warrendale, PA, USA, 1993.
SENÇO, W. Pequena História de Transportes, Revista Pesquisa
Tecnológica, EFEI.
VAN WYLEN, G.J. e SONNTAG, R.E. Fundamentos de
Termodinâmica Clássica. 4ª Edição, Editora Campus. São
Paulo.
GIAGOSA, D. Motores Endotérmicos. 3a Edição, Barcelona:
Dossat, 1986.
HEYWOOD, J. Internal Combustion Engine Fundamentals.
McGraw-Hill, 1998.

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DISCUSSÃO

Procedimentos na Sala de Aula

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INTRODUÇÃO

CONCEITOS,
DEFINIÇÕES E
ENUNCIADOS

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CONCEITOS, DEFINIÇÕES E ENUNCIADOS
✓ Calor (Q):
É a energia que se transfere de um corpo para
outro ou de um ponto para outro de um mesmo corpo,
movida somente pela diferença de temperatura, até que
se atinja o equilíbrio térmico.
O calor é uma propriedade de fronteira e, para
haver transferência de calor não há necessidade de
massa entre os dois corpos.
O calor Q que passa pelas fronteiras do sistema
depende do processo.

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CONCEITOS, DEFINIÇÕES E ENUNCIADOS

✓ Calor (Q):
2
Q 1−2 =  dQ Q = m  c  T 1,0 [J] = 1,0 [N . m]
1
Comparação entre Calor e Trabalho

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CONCEITOS, DEFINIÇÕES E ENUNCIADOS

✓ Calor (Q):
2
Q 1−2 =  dQ Q = m  c  T 1,0 (W) = 1,0 (J/s)
1 Onde:
Q = quantidade de calor sensível (cal ou J).
c = calor específico da substância que
constitui o corpo (cal/g . °C ou J/kg . °C).
m = massa do corpo (g ou kg).
ΔT = variação de temperatura (°C).
Quando:
Q>0: o corpo ganha calor.
Q<0: o corpo perde calor.

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EXERCÍCIO DE APLICAÇÃO

Exercício 1: Qual a quantidade de calor sensível


necessária para aquecer uma barra de ferro, em (kJ),
cuja massa é de 2,0 (kg) de 20 (°C) para 200 (°C)?
Dado: calor específico do ferro = 0,119 (cal/g . °C)?

Exercício 2: Qual a quantidade de calor necessária para


que um litro de água vaporize? Dado: densidade da
água = 1,0 (g/cm³) e calor latente de vaporização da
água = 540 (cal/g).

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CONCEITOS, DEFINIÇÕES E ENUNCIADOS

✓ Temperatura (T):
Esta é uma grandeza física que mede o estado de
agitação média das partículas do corpo.

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CONCEITOS, DEFINIÇÕES E ENUNCIADOS

✓ Escalas de Temperatura (T):


São valores normalizados destinados a servir como
referência de comparação para a agitação dos corpos.

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CONCEITOS, DEFINIÇÕES E ENUNCIADOS

✓ Escalas de Temperatura (T):


São valores normalizados destinados a servir como
referência de comparação para a agitação dos corpos.

Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 22/03/2019 60


PROCESSOS, TRANSFORMAÇÕES E CICLOS
Escalas de Temperatura

Escalas de Medição
Celsius, Fahrenheit

Escalas Absolutas
Kelvin, Rankine

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PROCESSOS, TRANSFORMAÇÕES E CILCOS
Escala de Temperatura

1 - Kelvin e Celsius: T(K) = 273,16 + T(°C)


2 - Rankine e Kelvin: T(°R) = 1,8 . T(K)
3 - Fahrenheit e Rankine: T (°F) = T(°R) - 459,67
4 - Fahrenheit e Celsius: T (°F) = 1,8 . T(°C) + 32

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EXERCÍCIO DE APLICAÇÃO

Exercício 3. Escreva a relação entre graus Celsius (°C) e


Fahrenheit (°F).
Solução: Interpolando linearmente as escalas
entre a referência de gelo fundente e
a referência de vaporização da água,
tem-se:

C −0
o o
F − 32
=
100 − 0 212 − 32

o 5 o
C = ( F − 32 )
9
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Medidores de Temperatura

Termômetro Termômetro de Gás de


Convencional Termômetro volume constante
Infravermelho
Termômetro
Digital

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Escala de Temperatura de Gás Escala Kelvin

Escala de Gás
T =a  p

a é uma constante arbitrária


273,16
a=
ptp

Temperatura do banho

 p 
T = 273,16   
p 
 tp 

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CONCEITOS, DEFINIÇÕES E ENUNCIADOS
Representação da Mudança de Estado - Trocas de calor
Para que o estudo de trocas de calor seja realizado com
maior precisão, este é realizado dentro de um aparelho chamado
calorímetro, que consiste em um recipiente fechado incapaz de
trocar calor com o ambiente e com seu interior.
Dentro de um calorímetro, os corpos colocados trocam
calor até atingir o equilíbrio térmico. Como os corpos não trocam
calor com o calorímetro e nem com o meio em que se encontram,
toda a energia térmica passa de um corpo ao outro.
Como, ao absorver calor Q > 0 e ao transmitir calor Q < 0,
a soma de todas as energias térmicas é nula, ou seja:
ΣQ=0

𝑸𝟏 + 𝑸𝟐 + 𝑸𝟑 +∙∙∙ +𝑸𝒏 = 𝟎
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CONCEITOS, DEFINIÇÕES E ENUNCIADOS
Representação da Mudança de Estado – Calor Sensível

É denominado calor sensível, a quantidade de calor


que tem como efeito apenas a alteração da temperatura
de um corpo.
Este fenômeno é regido pela lei física conhecida
como Equação Fundamental da Calorimetria, que diz que a
quantidade de calor sensível (Q) é igual ao produto de sua
massa (m), da variação da temperatura (T) e de uma
constante de proporcionalidade (c) que dependente da
natureza de cada corpo denominada calor específico.
𝑸𝑺 = 𝒄 ∙ 𝒎 ∙ ∆𝑻
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CONCEITOS, DEFINIÇÕES E ENUNCIADOS
Representação da Mudança de Estado – Calor Latente
Nem toda a troca de calor existente na natureza se
detém a modificar a temperatura dos corpos. Em alguns
casos há mudança de estado físico destes corpos. Neste
caso, chama-se a quantidade de calor calculada de calor
latente.
A quantidade de calor latente (QL) é igual ao
produto da massa do corpo (m) e de uma constante de
proporcionalidade (L).
𝑸𝑳 = 𝒎 ∙ 𝑳
Quando:
Q>0: o corpo funde ou vaporiza.
Q<0: o corpo solidifica ou condensa.
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CONCEITOS, DEFINIÇÕES E ENUNCIADOS
Representação da Mudança de Estado – Calor Latente
A constante de proporcionalidade é chamada
calor latente de mudança de fase e se refere a
quantidade de calor que 1,0 (g) da substância calculada
necessita para mudar de uma fase para outra.
Além de depender da natureza da substância,
este valor numérico depende de cada mudança de
estado físico. Por exemplo, para a água:

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EXERCÍCIO DE APLICAÇÃO

Exercício 4: Para derreter uma barra de um material w de


1,80 (kg) é necessário aquecê-lo até a temperatura de
1000 (°C). Sendo a temperatura do ambiente no
momento analisado 20 (°C) e que o calor específico do
material é de c = 4,3 (J/kg . °C), qual a quantidade de
calor necessária para derreter a barra?

Exercício 5: Um bloco de ferro de volume igual a 15 (cm³)


é resfriado de 300 (°C) para 0 (°C). Determinar
quantas calorias o bloco perde para o ambiente?
Dados: densidade do ferro = 7,85 (g/cm³) e calor
específico do ferro = 0,11 (cal/g . °C).

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CONCEITOS, DEFINIÇÕES E ENUNCIADOS
Representação da Mudança de Estado - Trocas de calor

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CONCEITOS, DEFINIÇÕES E ENUNCIADOS
Representação da Mudança de Estado

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CONCEITOS, DEFINIÇÕES E ENUNCIADOS
Ponto Triplo da Água

para a água:
P = 0,6113 (kPa)
e T = 0,01 (°C)

para a água a temperatura do


ponto triplo: T = 273,16 (K)

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CONCEITOS FUNDAMENTAIS - Pressão

Conceito de Pressão

dFNormal
p = lim
dA →dA dA

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Pressão Absoluta e Relativa

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Pressão Absoluta e Relativa

pabs = patm + pm

pm = pabs - patm

1 (atm) = 10332,27 (kgf/cm²)


1 (atm) = 760 (mmHg) = 101,325 (kPa); 1 (atm) = 1,013250 (bar);
1 (bar) = 105 (N/m2 - Pa); 1 (bar) = 0,9869 (atm); 1 (bar) = 100 (kPa).
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Medidores de Pressão

p = h = h  g
p − patm = h  = h  g

Piezômetro

Esquema de um manômetro em U

Sensor de pressão
Manômetro do tipo Bourdon
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EXERCÍCIO DE APLICAÇÃO

Exercício 6. Um manômetro instalado em uma tubulação


de vapor registra a pressão de 50 (kPa). Se a pressão
atmosférica local é de 101,325 (kPa), determine a
pressão absoluta correspondente.

Solução:

pabs = p atm + pefetiva = 101,325 + 50 = 151,325 kPa


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CONCEITOS, DEFINIÇÕES E ENUNCIADOS

✓ Trabalho (W):
Um sistema termodinâmico produz trabalho quando
toda energia liberada pode ser convertida no aumento da
energia potencial da posição de um em relação a outro
corpo, ou seja, neste sistema o trabalho produzido deve ter
o mesmo efeito sobre o meio (tudo externo ao sistema) que
o de levantamento de um peso.

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CONCEITOS, DEFINIÇÕES E ENUNCIADOS

Trabalho Trabalho de Expansão

dW = F  dx = P  A dx
dW = F  dx 1 [J] = 1 [N . m]
dW = P  dV
Potência
dW 1,0 (W) = 1,0 (J/s)

W=
dt 1 (cal) = 4,1865 (J)

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Considerações sobre o Calor e o Trabalho

✓O calor e o trabalho são, ambos, fenômenos transitórios.


Os sistemas nunca possuem calor ou trabalho, porém
qualquer um deles ou, ambos, atravessam a fronteira do
sistema, quando o sistema sofre uma mudança de estado.
✓ Tanto o calor quanto o trabalho são fenômenos de
fronteira. Ambos são observados somente nas fronteiras
do sistema, e ambos representam energia atravessando a
fronteira do sistema.
✓ Tanto calor como trabalho são funções de linha e têm
diferenciais inexatas.
✓ Calor e trabalho NÃO são propriedades termodinâmicas.

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CONCEITOS, DEFINIÇÕES E ENUNCIADOS

✓ Estado:
É a condição de uma substância ou corpo que pode ser
identificada ou descrita por certas propriedades macroscópicas
observáveis, como por exemplo, a temperatura, a pressão e densidade.
Quando um sistema está em equilíbrio, em relação a todas as
possíveis mudanças de estado, diz-se que ele encontra-se em equilíbrio
termodinâmico.
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CONCEITOS, DEFINIÇÕES E ENUNCIADOS

✓ Processos:
É o caminho definido pela sucessão de estados através dos
quais o sistema passa, entre outras palavras, um processo ocorre
quando um fluido de trabalho de um sistema térmico passa de um
estado de equilíbrio para outro, através de uma série de estados de
equilíbrio intermediários.

✓ Equilíbrio Termodinâmico:
Ocorre quando um sistema está, em um mesmo instante de tempo,
em equilíbrio mecânico (mesma pressão), químico e térmico (mesma
temperatura em todo o sistema). Nesta condição o sistema é considerado
em equilíbrio termodinâmico sendo que, a temperatura e a pressão são
considerados como propriedade do sistema.

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PROCESSOS, TRANSFORMAÇÕES E CICLOS

Estado 1 Estado 2
“Caminho” descrito pelo
P1 sistema na transformação.
P2
V1 V2
T1 T2
U1 U2

Processos Durante a transformação


Isotérmico Temperatura invariável (Constante)
Isobárico Pressão invariável (Constante)
Isovolumétrico,
Volume (Constante)
Isocórico, Isométrico
É nula a transferência de calor com a
Adiabático
vizinhança (sem transferência de calor).
Isoentalpico Entalpia invariável (Constante)
Isoentrópico Entropia invariável (Constante)
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EXERCÍCIO DE APLICAÇÃO
Exercício 7: A que quantidade de calor deve absorver uma
amostra de gelo de massa igual a 720 (g) a – 10 (°C) para
passa ao estado líquido a 15 (°C)? Se for fornecido ao gelo
uma energia total, na forma de calor, de apenas 210 (kJ),
quais são o estado final e a temperatura da amostra?
Exercício 8: Um lingote de cobre de massa igual a 75 (g) é
aquecido em um forno de laboratório até a temperatura de
312 (°C). Em seguida, o lingote é colocado em um béquer de
vidro contendo uma massa de 220 (g) de água. A capacidade
térmica do béquer é de 45 (cal/K) A temperatura inicial da
água e do béquer é de 12 (°C). Supondo que o lingote, o
béquer e a água são um sistema isolado e que a água não é
vaporizada, determine a temperatura final do sistema
quando o equilíbrio térmico for atingido.
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CONCEITOS, DEFINIÇÕES, FUNDAMENTOS E
ENUNCIADOS

✓ Ciclos Termodinâmicos:
Um ciclo termodinâmico ocorre quando um fluido de
trabalho de um sistema (substância), em um dado estado
inicial, passa por uma série de mudança de estados
(processos), podendo retornar ou não para o seu estado inicial
ou ser renovado.
O ciclo em que o fluido de trabalho não retorna ao seu
estado inicial é chamado de ciclo aberto. Neste caso, existe
a necessidade de renovação do fluido de trabalho, pois no fim
do processo o fluido de trabalho apresenta características e
propriedades diferentes do estado inicial.

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A Máquina de Denis Papin
1647 - 1712

Trabalho – W (do inglês Work)


Para onde a
máquina rejeita
calor QCold

Fonte fria

Fonte quente

De onde a
máquina retira Ciclo Termodinâmico
calor QHot.
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A Máquina de Denis Papin
1647 - 1712

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PROCESSOS, TRANSFORMAÇÕES E CICLOS

Ciclo Termodinâmico

P1; P2;
T1; T2;
V1; V2;
Estado 1 m1; m2; Estado 2
x1 x2
u1 u2
... ...

O ciclo onde o fluido de trabalho retorna ao seu estado


inicial e é recirculado na máquina térmica é chamado de ciclo
fechado.

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PROCESSOS, TRANSFORMAÇÕES E CICLOS

Transformação
Estado 1 Estado 2

Variáveis de Variáveis de
estado estado
P1 P2
V1 V2
T1 T2
U1 U2
Transformação
Estado 1 Estado 2

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PROCESSOS, TRANSFORMAÇÕES E CICLOS

Transformações Máquinas Térmicas - Diagrama PV

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Exemplo de Ciclo Termodinâmico: Ciclo Otto

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Exemplo de Ciclo Termodinâmico: Ciclo Diesel

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PROCESSOS, TRANSFORMAÇÕES E CICLOS

Regimes dos Processos das Transformações


Processos em Regimes Permanente e Uniforme
Os termos Regime Permanente e Regime
Uniforme são usados frequentemente na engenharia
para indicar o momento da avaliação de um fenômeno,
sendo que:
O termo Regime Permanente significa que não
está ocorrendo nenhuma modificação com as
propriedades de um sistema com o tempo. O oposto de
permanente é um regime transiente ou temporário.
O termo Regime Uniforme indica que não estão
ocorrendo nenhuma variação espacial.
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PROCESSOS, TRANSFORMAÇÕES E CICLOS

Regimes dos Processos das Transformações


Processos em Regimes Permanente e Uniforme

Regime Regime
Permanente Uniforme

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CONCEITOS, DEFINIÇÕES E ENUNCIADOS

✓ Máquinas Térmicas:
Assim como na termodinâmica, em sistemas térmicos as
máquinas térmicas são sistemas ou dispositivos que operam segundo
um ciclo termodinâmico e que realizam a conversão de calor ou
energia térmica e em trabalho mecânico. Isto se dá quando uma
fonte de calor leva uma substância de trabalho de um estado de
baixa temperatura para um estado de temperatura mais alta.
A substância de trabalho (normalmente gás ou vapor em
expansão térmica) transfere essa energia através de sua expansão
no interior da máquina térmica, acionando o sistema mecânico
(pistão, rotor ou outro) e realizando trabalho.

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CONCEITOS, DEFINIÇÕES E ENUNCIADOS

✓ Máquinas Térmicas:

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CONCEITOS, DEFINIÇÕES E ENUNCIADOS

✓ Reservatório Térmico:

É um tipo de sistema fechado que sempre mantém a


temperatura constante mesmo que a energia seja adicionada ou
removida por transferência de calor.

✓ Motor:

É uma máquina térmica a pistão ou de fluxo destinada a


converter qualquer forma de energia em energia mecânica, ou
seja, os motores podem ser definidos como todo tipo de
conjunto mecânico capaz de transformar uma forma qualquer de
energia em energia mecânica.

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CONCEITOS, DEFINIÇÕES E ENUNCIADOS

✓ Motores:
Esses motores podem ser divididos em:
✓ Eólicos;
✓ Hidráulicos;
✓ Elétricos e
✓ Térmicos:
❖ De combustão externa e
❖ De combustão interna).

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CONCEITOS, DEFINIÇÕES E ENUNCIADOS

✓ Máquinas Térmicas:

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CONCEITOS, DEFINIÇÕES E ENUNCIADOS

✓ Turbina:
É uma máquina térmica de fluxo
construída para captar e converter energia
mecânica e térmica contida em um fluido,
em trabalho de eixo.

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CONCEITOS, DEFINIÇÕES E ENUNCIADOS

✓ Rendimento:
O rendimento de uma máquina térmica é o quociente
entre o trabalho total produzido e o trabalho (ou calor) gasto
necessário para que ela funcione, sendo assim o rendimento de
uma máquina nunca pode ser igual a 100 %.
Pode-se ainda dizer que o rendimento é a eficiência
com que uma máquina térmica funciona. Em geral o rendimento
das máquinas é baixo:
✓ Motores de automóveis rendem em média 22%;
✓ Motores a diesel rendem em média de 15 a 30%;
✓ Grandes turbinas a gás da ordem de 25 a 35%;
✓ Turbinas a vapor da ordem de 35 a 45 %;
✓ O motor de Stirling tem um dos maiores rendimentos,
podendo chegar a 40 %.
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UNIDADES DE MEDIDA

Unidades de Força

GRANDEZAS UNIDADES FUNDAMENTAIS


FUNDAMENTAIS NOME SÍMBOLO
Comprimento metro m
Força Quilograma força kgf
Capacidade Litro l
Tempo Segundo / Hora s/h
Massa Quilograma kg
Potência Watt W
Energia Joule J
Temperatura Celsius / Kelvin °C / K

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UNIDADES DE MEDIDA

Sistemas de Unidades

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UNIDADES DE MEDIDA

Unidades de Força

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SISTEMA TÉRMICO DE UNIDADES

Grandezas e Unidades Derivadas


GRANDEZA UNIDADE
EQUAÇÃO FÍSICA SIMBOLOGIA
DERIVADA DERIVADA
Massa UTM
Energia Kilogramametro
Trabalho Kilogramametro
Calor Kilocaloria
Potência kilogramametro/s
Pressão -----
Volume
-----
específico
Peso específico -----

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EXERCÍCIO DE APLICAÇÃO

Exercício 9: Um bloco de um material desconhecido e de


massa 1,5 (kg) encontra-se à temperatura de 80 (°C), ao
ser encostado em outro bloco do mesmo material, de
massa 500 (g) e que está em temperatura ambiente
20 (°C). Qual a temperatura que os dois alcançam em
contato? Considere que os blocos estejam em um
calorímetro.

Exercício 10: Em uma cozinha, uma chaleira com 1,5 (l) de


água ferve. Para que ela pare, são adicionados 500 (ml)
de água à 10 (°C). Qual a temperatura do equilíbrio do
sistema?.

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Fatores de Conversão de Unidades
COMPRIMENTO
1 m 3,281 ft = 39,37 in 1 ft = 0,3048 m
1 cm = 0,3937 in 1 in = 0,0254 m
1 km = 0,6214 in 1 in = 5280 ft = 1609,3
ÁREA
1 m2 = 10,76 ft2 1 ft2 = 0,0929 m2
1 cm2 = 0,1550 in2 1 in2 = 645,16 mm2
VOLUME
1 m3 = 35,315 ft3
1 ft3 = 0,028 317 m3
1 cm3 = 0,06102 in3
1 in3 = 1.6387 x 10-5 m3
1 l = 0,001 m3 = 0,035315 ft3
1 gal = 0,0037854 m3
1 gal = 231 in3
MASSA
1 lg = 2,20462 lbm
1 slug = 14,594 kg
1 ton = 1000 kg
1 ton = 2000 lbm
1 lbm = 0,453592 kg
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Fatores de Conversão de Unidades

PRESSÃO
1 psi = 6,894757 kPa
1 Pa = 1 N/m2
1 inHg = 3,387 kPa
1 kPa = 0,145038 psi
1 bar = 100 kPa
1 in Hg = 0,9412 psi
1 atm = 101,325 kPa = 14,696 psi =
1 mm Hg = 0,1333 kPa
760 mmHg = 29,92 inHg
FORÇA

1 N = 1 kg m/s2 1 lbf = 4,448222 N


1 N = 0,224809 lbf 1 dina = 1 x 10-5 N
ENERGIA
1 Btu= 778,169 ft lbf 1 Btu = 1,055056 kJ
1 J = 9,478 x 10-4 Btu 1 ft lbf = 1,3558 J
1 cal = 4,1840 J 1 IT cal = 4,1868 J

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Fatores de Conversão de Unidades

ENERGIA ESPECÍFICA
1 kJ/kg = 0,42992 Btu/lbm 1 Btu/lbm = 2,326 kJ/kg
1 kJ/kg mol = 0,4299 Btu/lbmol 1 Btu/lbmol = 2,326 kJ/kg mol
ENTROPIA ESPECÍFICA, CALOR ESPECÍFICO, CONSTANTE DO
GÁS
1 kJ/kg K = 0,2388 Btu/lbm °R 1 Btu/lbmR = 4,1868 kJ/kg K
1 kJ/kg mol K = 0,2388 Btu/lbmol °R 1 Btu/lbmolR = 4,1868 kJ/kg K
MASSA ESPECÍFICA
1 kg/m3 = 0,062428 lbm/ft3 1 lbm/ft3 = 16,0185 kg/m3
VOLUME ESPECÍFICO
1 m3/kg = 16,018 ft3/lbm 1 ft3/lbm = 0,062428 m3/kg

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Fatores de Conversão de Unidades

POTÊNCIA
1 W = 1 J/s Btu = 1,055056 kW
1 hp = 550 ft lbf/s = 2545 Btu =
1 kW = 1,3410 hp = 3412 Btu/h
745,7 W
1 W = 735,5 cv 1 W = 746,5 hp
VELOCIDADE

1 m/s = 3,281 ft/s =


1 mph = 1,467 ft/s = 0,4470 m/s
1 ft/s = 0,3048 m/s

TEMPERATURA
T[°C] = (5/9) . (T[°F] - 32) T[K] = T[°C]
T[°C] = T[K] – 273,15 T[°F] = (9/5) . T[°C] + 32
T[K] = (5/9) . T[°R] T[°F] = T[°R] – 459,67
T[K] = 1,8 . T[°R] T[R] = T[°F]

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REVISÃO
✓ INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS TÉRMICOS;
✓ APRESENTAÇÃO DO CURSO:
❖ Objetivo (objetivos permanentes);
❖ Ementa;
❖ Conteúdo Programático;
❖ Carga Horária;
❖ Formas de Avaliação;
Assuntos da Aula ❖ Referências.
✓ CONCEITOS, DEFINIÇÕES E ENUNCIADOS:
❖ Calor e Trabalho;
❖ Estado e Processos;
❖ Equilíbrio e Ciclo Termodinâmicos;
❖ Máquinas e Reservatórios Térmicos;
❖ Exercícios de Aplicação;
❖ Unidades de Medida;
✓ REVISÃO.
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AGRADECIMENTO

MUITO OBRIGADO!

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