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DOS CRIMES CONTRA A VIDA

Os crimes contra a vida são quatro:


a) homicídio;
b) auxílio, induzimento ou instigação ao suicídio;
c) infanticídio;
d) aborto.

Esses crimes têm uma característica em comum pois todos são julgados pelo
Tribunal do Júri, já que a Constituição Federal prevê que referido Tribunal julga
os crimes dolosos contra a vida. Deste capítulo, portanto, apenas o homicídio
culposo não é julgado pelo Júri.

4. Sujeito ativo (homicídio simples)


Também pode ser qualquer pessoa. O homicídio admite coautoria e
participação. Ex.: Duas pessoas atiram contra a vítima, fazendo uso de armas
que lhes foram emprestadas por um terceiro que sabia para qual finalidade as
armas seriam usadas. Os dois primeiros são coautores e o terceiro é partícipe.
Todos respondem pelo mesmo crime.

6. Consumação. O homicídio consuma-se no momento em que a vítima morre.


O art. 3º da Lei n. 9.434/97, que trata da remoção de órgãos, tecidos e partes
do corpo humano para fim de transplante e tratamento, bem como o Decreto n.
2.268/97, que a regulamenta, estabelecem que a morte se dá com a cessação
da atividade encefálica.
Assim, quando ocorre a declaração de morte encefálica a vítima já está
morta, não havendo crime no ato de desligar os aparelhos que mantinham os
batimentos cardíacos. Não se confunda tal hipótese com a eutanásia, em
que o sujeito mata uma pessoa doente para abreviar seu sofrimento, uma
vez que na eutanásia a vítima estava viva (não havia morte encefálica).
A prova da materialidade é feita através do chamado exame necroscópico, que
é elaborado por médicos legistas e atesta a ocorrência da morte bem como
suas causas.

O que é tentativa branca de homicídio?


Ocorre quando o golpe ou o disparo efetuado não atingem o corpo da vítima e
esta, assim, não sofre qualquer lesão. Ficando comprovado que o agente
queria matar, este responde por tentativa de homicídio. Nesse caso, a
diminuição da pena referente à tentativa será feita no grau máximo. Na
hipótese de tentativa de homicídio em que a vítima sofre lesões corporais,
o nome dado pela doutrina é tentativa cruenta.

9. Elemento subjetivo. É o dolo. Vontade livre e consciente de eliminar a vida


humana alheia. É também conhecido por animus necandi ou occidendi. Não se
exige qualquer finalidade específica. O motivo poderá constituir qualificadora
(motivo fútil ou torpe) ou causa de diminuição de pena (relevante valor social
ou moral).

1.2. Homicídio culposo


Art. 121, § 3º — Se o homicídio é culposo:
Pena — detenção, de um a três anos.
Ocorre homicídio culposo quando o agente não queria causar a morte nem
assumiu o risco de produzi-la, mas dá causa a ela por imprudência, negligência
ou imperícia.
Imprudência. É a prática de um ato perigoso. Ex.: limpar arma carregada;
dirigir em excesso de velocidade.
Negligência. É a ausência de uma precaução. Ex.: deixar arma ao alcance de
uma criança e não vigiá-la; não dar manutenção em seu veículo.
Enquanto na negligência o sujeito deixa de fazer algo que a cautela
impõe, na imprudência ele pratica ato que a cautela indica que não deveria ter
sido realizado. A imprudência é positiva. A negligência é negativa.
Imperícia. É a falta de aptidão para o exercício de uma certa função.
Observações:
1) Compensação. Não existe compensação de culpas no direito penal. Se o
agente e a vítima atuaram com imprudência, o fato de a vítima também ter
agido com culpa não exclui a responsabilização do primeiro. O agente só não
pratica crime se a culpa for exclusiva da vítima.
2) Concorrência de culpas. Duas ou mais pessoas agem culposamente,
causando a morte de alguém. Ambos respondem por homicídio culposo.

AÇÃO PENAL
O homicídio culposo apura-se mediante ação pública incondicionada, e o rito é
o sumário, previsto nos arts. 539 e s. do Código de Processo Penal.
Quem dá início ao processo por homicídio culposo?
Apenas o Ministério Público. O art. 1º da Lei n. 4.611/65, que permitia ao juiz e
à autoridade policial iniciar a ação penal no crime de homicídio culposo, não foi
recepcionado pelo art. 129, I, da Constituição Federal, que atribuiu ao
Ministério Público a titularidade exclusiva da ação pública.

CAPÍTULO II
DAS LESÕES CORPORAIS
1. Conceito. A descrição típica abrange alternativamente a ofensa à
integridade física ou a ofensa à saúde da vítima.
a) Ofensa à integridade física. Abrange qualquer alteração anatômica
prejudicial ao corpo humano. É, portanto, o dano físico em que se atinge tecido
externo ou interno do corpo humano. Ex.: fraturas, fissuras, cortes,
escoriações, luxações, queimaduras etc.
Equimose constitui lesão. Trata-se da rouxidão decorrente do rompimento de
pequenos vasos sanguíneos sob a pele ou sob as mucosas.
Hematomas também são considerados lesões. É uma espécie de equimose
com inchaço e, portanto, mais grave.

Eritemas não constituem lesão corporal, já que se trata de mera vermelhidão


passageira da pele decorrente de um tapa, um beliscão etc.
A simples provocação de dor não constitui lesão.

LESÕES CORPORAIS DOLOSAS


A lesão corporal dolosa subdivide-se em:
a) lesões leves;
b) lesões graves;
c) lesões gravíssimas;
d) lesões seguidas de morte.

Omissão de socorro no trânsito


O novo Código de Trânsito Brasileiro (Lei n. 9.503/97) tipificou uma nova
espécie de infração penal, que é a da omissão de socorro de trânsito.
“Art. 304 — Deixar o condutor do veículo, na ocasião do acidente, de prestar
imediato socorro à vítima, ou, não podendo fazê-lo diretamente, por justa
causa, deixar de solicitar auxílio da autoridade pública:
Penas — detenção, de seis meses a um ano, ou multa, se o fato não constituir
elemento de crime mais grave.”
Esse delito, entretanto, não poderá ser aplicado ao condutor do veículo que,
agindo de forma culposa, tenha lesionado alguém. Isso por-que tal condutor
responde pelo crime especial de lesão culposa na direção de veículo
automotor com a pena agravada justamente pela omissão de socorro (vide
art. 303, parágrafo único, III, da Lei n.
9.503/97).
Por isso, como o art. 304 se refere ao condutor do veículo que deixa de
socorrer a vítima, temos de concluir que a regra será aplicável apenas aos
condutores de veículo que, agindo sem culpa, se envolvam no acidente e não
prestem socorro. Aos condutores de veículos não envolvidos no acidente, bem
como para qualquer outra pessoa, continuará a ser aplicado o art. 135 do
Código Penal.
Em suma:
a) quem agiu culposamente na condução do veículo de forma a causar lesões
e não socorreu a vítima — art. 303, parágrafo único, III, da Lei n. 9.503/97;
b) quem não agiu de forma culposa na condução de veículo envolvido em
acidente e não prestou auxílio à vítima — art. 304 da Lei n.
9.503/97;
c) qualquer outra pessoa que não preste socorro — art. 135 do Código Penal.

CRIMES CONTRA A HONRA


Os crimes contra a honra são:
a) calúnia;
b) injúria;
c) difamação.
Cada um desses crimes tem um significado próprio e está previsto no Código
Penal e em várias legislações especiais (Código Eleitoral, Código Militar, Lei de
Segurança Nacional). Assim, a legislação penal comum somente será
aplicada quando não ocorrer uma das hipóteses especiais.

CONCEITO DE HONRA
Honra é o conjunto de atributos morais, físicos e intelectuais de uma pessoa,
que a tornam merecedora de apreço no convívio social e que promovem a sua
autoestima.
A honra divide-se em:
1) honra objetiva;
2) honra subjetiva.
Honra objetiva. Sentimento que o grupo social tem a respeito dos atributos
físicos, morais e intelectuais de alguém. É o que os outros pensam a respeito
do sujeito. A calúnia e a difamação atingem a honra objetiva. Ambas se
consumam, portanto, quando terceira pessoa toma conhecimento da ofensa
proferida.
Honra subjetiva. Sentimento que cada um tem a respeito de seus próprios
atributos. É o juízo que se faz de si mesmo, o seu amor- próprio, sua
autoestima.
A honra subjetiva subdivide-se em:
1) honra-dignidade — diz respeito aos atributos morais da pessoa;
2) honra-decoro — refere-se aos atributos físicos e intelectuais.
A injúria atinge a honra subjetiva e, assim, se consuma quando a própria vítima
toma conhecimento da ofensa que lhe foi feita.
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Retorsão significa revide, ou seja, tão logo é ofendida, a vítima também ofende
o primeiro.

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