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Ministério da Educação

Universidade Tecnológica Federal do Paraná


Tecnologia em Processos Químicos

TEMPERATURA DE FUSÃO DE UMA SUBSTÂNCIA

Aluna: Sofia Gardini – sofiagga@hotmail.com

Professora Dra. :Kelen Rossi de Aguiar

Toledo, 09 de maio de 2019


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Tecnologia em Processos Químicos

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................................................... 3
2. OBJETIVOS.......................................................................................................................................................... 5
2.1 Objetivo Geral .............................................................................................................................................. 5
2.2 Objetivos específicos .................................................................................................................................... 5
3. MATERIAIS E REAGENTES.............................................................................................................................. 5
3.1 Materiais ....................................................................................................................................................... 5
3.2 Reagentes ...................................................................................................................................................... 5
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL ..................................................................................................................... 6
4.1 Curva de aquecimento .......................................................................................................................................... 6
4.2 Curva de resfriamento .......................................................................................................................................... 6
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO .......................................................................................................................... 6
6. CONCLUSÃO .................................................................................................................................................... 10
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................................................ 10

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1. INTRODUÇÃO

O Naftaleno é um hidrocarboneto aromático formado pela união de dois anéis benzênicos, representado
pela fórmula química C10H8. É uma substância sólida cristalina a temperatura ambiente, de cor branca,
odor muito forte, solúvel em água, inflamável e tóxica.

Naftaleno

A naftalina, que é o nome comercial do naftaleno, possui a capacidade de sublimação, que é a passagem
direta do estado sólido para o estado gasoso. No estado de gás, tal substância é tóxica e por isso é vendida
comercialmente como um veneno para insetos. ¹
O ponto de fusão de uma substância é o ponto exato em que há a alteração do estado sólido para o estado
líquido de uma dada substância. Além disso, conhecer o ponto de fusão é também avaliar o grau de pureza
da substância em análise, já que, caso a variação de temperatura na etapa da fusão atinja uma variação maior
que 1°C de diferença do valor padrão pré-definido, então a substância não é pura. O ponto de fusão também
apresenta a mesma temperatura de quando determinada substância se solidifica, ou seja, passa do estado
líquido para o sólido.²

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Fonte: InfoEscola

O ponto de fusão é também chamado de estado de agregação da matéria, o qual é tambémdefinido pela
força intermolecular, pressão e pela variação de temperatura. Essa pressão em relação ao nível do mar
será sempre 1atm, caso este nível mude, a pressão poderá aumentar ou diminuir e assim altera também
o ponto de fusão de uma substância. ³
É possível usar o ponto de fusão para diferenciar substância, pois geralmente, diferentes substâncias
possuem diferentes pontos de fusão. Mas se por acaso houver 3substâncias com pontos de fusões iguais,
é possível diferenciá-las. Como por exemplo, se estiverem trabalhando com ácido esteárico (ácido
octadecanóico) e lidocaína (um anestésico), os quais possuem o mesmo ponto de fusão (69°C) e uma
terceira substância que não possui nenhum tipo de rótulo e também apresenta (69°C) como seu ponto
de fusão, como identificar se ela é ácido esteárico ou lidocaína? É um processo até simples: basta
misturar tal composto desconhecido com uma das amostras conhecidas de cada vez. A mistura da
amostra conhecida com o componente desconhecido que apresentar ponto de fusão igual a 69°C, indica
que a substância conhecida adicionada é o composto que estava sem rótulo inicialmente.4
No experimento em questão, o ponto de fusão foi uma ferramenta utilizada para averiguar se o
Naftaleno presente, estava na sua forma pura ou se estava contaminado.

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2. OBJETIVOS

2.1 Objetivo Geral

Avaliar a temperatura de fusão do Naftaleno usando o método de curva de aquecimento e de solidificação,


por resfriamento.

2.2 Objetivos específicos

● Identificar a pureza do composto a partir do seu ponto de fusão

3. MATERIAIS E REAGENTES

3.1 Materiais
:
● Béquer,
● Balão volumétrico;
● Pipeta volumétrica;
● Suportes com garra;
● Tubos de ensaio;
● Termômetro;
● Tela de amianto;
● Anel ou argola;

3.2 Reagentes

 Naftaleno

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4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

4.1 Curva de aquecimento

Fixou-se o suporte universal com a tela de amianto acima do bico de Bunsen. Com a garra metálica, fixou-
se o tubo de ensaio contendo o Naftaleno e o termômetro dentro de um béquer. Colocou-se água suficiente
até que todo o naftaleno ficasse submerso em banho maria e cuidou-se para que o tubo de ensaio não
encostasse no béquer. Então, iniciou-se o aquecimento lentamente. Quando foi atingida uma temperatura
de 60°C, começou-se a aferição da temperatura a cada 30 segundos, e os dados foram anotados até a
mesma atingir 90°C. Usou-se o termômetro para agitar levemente a massa em fusão. Quando a
temperatura de 90°C foi atingida, apagou-se o bico de Bunsen e a estrutura foi mantida a fim de dar
continuidade à parte de resfriamento.

4.2 Curva de resfriamento

Com a estrutura ainda montada, esperou-se a temperatura parar de subir, e quando chegou a 90°C
novamente, anotou-se a temperatura a cada 30 segundos do Naftaleno até o mesmo atingir 60°C. Usou-se
o termômetro para agitar a massa de Naftaleno até que ele atingisse o ponto de solidificação novamente.

5. RESULTADOS E DISCUSSÃO

A análise dos resultados foi iniciada e através dos dados obtidos com o aquecimento e o resfriamento do
Naftaleno no laboratório, montou-se uma tabela contendo o tempo necessário para que a amostra mudasse
de sólida para líquida e vice-versa, de acordo com as seguintes tabelas e gráficos:

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Curva de aquecimento

Temperatura (C°) Tempo (min) Temperatura (C°) Tempo (min)


60 0 77,8 7
62 0,5 78 7,5
64,5 1 78,5 8
65 1,5 78,9 8,5
66 2 79 9
67 2,5 79 9,5
68,1 3 79,5 10
69,9 3,5 79,9 10,5
71,2 4 80 11
72,5 4,5 80 11,5
74 5 80,1 12
75 5,5 80,5 12,5
76 6 82,5 13
77 6,5 85,5 13,5
90 14
Fonte: O autor

Curva de Resfriamento

Temperatura (C°) Tempo (min) Temperatura (C°) Tempo (min)


90 0 80 7
89 0,5 79,9 7,5
88 1 79,5 8
86 1,5 79 8,5
85 2 79 9
84 2,5 79 9,5
82,5 3 78,5 10
80,5 3,5 77 10,5
79 4 75 11
79 4,5 72 11,5
78,9 5 68,5 12
78,8 5,5 66,5 12,5
79 6 64 13
80 6,5 62,2 13,5
60 14
Fonte: O autor

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As temperaturas obtidas durando o aquecimento da amostra, foram realizadas de forma lenta e gradual,
para que as variações da temperatura pudessem ser registradas de forma mais eficaz e sem uma variação
muito grande em um espaço de tempo curto.

A partir da obtenção desses dados e sabendo que o início da fusão do Naftaleno foi observado no tempo de
9 minutos à 79°C, foi desenvolvido um gráfico com a curva de aquecimento da amostra:

Curva de aquecimento
100
90
80
70
60
T(°C)

50
40
30
20
10
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Tempo(min)

Fonte: O autor

Quando a substância é pura, ela mantém uma temperatura constante em todo seu processo de fusão, onde
apresenta um gráfico de linha reta no ponto que indica a fusão do material. Logo, conclui-se que essa
amostra de Naftaleno usada, não é 100% pura, tendo em vista a variação de temperatura no intervalo de
fusão da amostra.

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A fim de se obter a veracidade das informações obtidas com o gráfico do aquecimento, foi feito o gráfico
da curva de resfriamento do Naftaleno. O início da solidificação da amostra ocorreu no mesmo tempo e
temperatura da parte de aquecimento, ou seja, em 9 minutos e a 79°C, como mostra o seguinte gráfico:

Curva de resfriamento
100
90
80
70
60
T(°C)

50
40
30
20
10
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Tempo(min)

Fonte: O autor

Durante o resfriamento, é importante a agitação porque à medida que o ponto de fusão diminui, as forças
intermoleculares também diminuem e conforme a substância resfria, ela perde calor e agitação. Para que o
processo seja homogêneo e gradual, é necessário a agitação durante esta etapa.
Com o gráfico de resfriamento é possível provar novamente que a substância não era 100% pura devido à
variação entre o início e o fim do processo de solidificação da amostra. E tendo em vista o ponto de fusão
do naftaleno puro, segundo o NIST, que é de 80,2°C, confirma-se novamente os fatos apresentados de
pureza, mesmo tendo chegado bem perto.
Não foi possível fazer o cálculo da pureza do naftaleno usado, pois não foram informados a fonte comercial
e a pureza original do produto.
O experimento era para ser feito em duplicata, porém, devido à erros durante o processo, resultou em uma
falta de tempo para tal, logo, os resultados obtidos possuem uma pequena margem de erro.

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6. CONCLUSÃO

Conclui-se que, ao observar os gráficos de curva de aquecimento e resfriamento, é possível concluir que o
ponto de fusão em ambos, não apresenta uma continuidade e sim uma variação, confirmando que o
naftaleno não se encontra na sua forma pura. Assim, o objetivo da aula prática foi atingindo, pois
conseguiu-se averiguar a pureza do composto estudado a partir da sua temperatura de fusão.

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Mayara Cardoso. “Naftalina”; Info Escola. Disponível em <


https://www.infoescola.com/compostos-quimicos/naftalina/>. Acesso em: 08 de maio de 2019.
2. Jennifer Rocha Vargas. "Ponto de Fusão e Ebulição – Propriedades Periódicas"; Brasil Escola.
Disponível em <https://brasilescola.uol.com.br/quimica/ponto-fusao-ebulicaopropriedades-
periodicas.htm>. Acesso em: 08 de maio de 2019.
3. RUSSELL, John B.; Química Geral vol.1, São Paulo: Pearson Education do Brasil, Makron Books,
1994
4. Feltre, Ricardo . Química. 6. ed. São Paulo : Moderna, 2004. 3 84p. Alves, Líria. Misturas e
Substâncias puras. Portal Brasil Escola Disponível em:
<http://www.brasilescola.com/quimica/mistura-e-substancias-puras.htm> Acesso em: 08 de maio
de 2019.

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