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PROFESSOR: RICARDO FERNANDES

TURMA: POLÍCIA CIVIL (AULA 1)


CRIMINOLOGIA
CARREIRAS: ESCRIVAO E INVESTIGADOR
DATA: 01/03/2018

CIÊNCIAS CRIMINAIS investigação para avaliar e descobrir a criminalidade real


(cifras negras ou zona oculta), como investigações dos
DIREITO PENAL: ciência normativa que estuda o deve autores (informes de autodenúncia) e investigação em
ser, utiliza-se do método lógico abstrato e dedutivo. face das vítimas (pesquisas de vitimização).

CRIMINOLOGIA: ciência empírica e interdisciplinar que Self- reporter survey (através informes de
estuda o ser., utiliza-se do método indutivo, através da autodenúncia), de interrogatórios de pessoas em geral,
observação. dirigidas para o conhecimento da criminalidade real não
registrada. E a victimization studies (pesquisas de
POLÍTICA CRIMINAL: conjunto sistemático de vitimização).
princípios e estratégias adotadas pelo Estado para
combater o crime. Estuda as causas do crime e o efeito Longitudinais: através de várias medições em diferentes
das penas (estudos iniciados por FRANZ VON LIZST). momentos. Ex: case studies (colher informação mais
completa possível do sujeito), biografias criminais (feitas
CONCEITO DE CRIMINOLOGIA pelo próprio autor), estudos de seguimento (FOLLOW
UP)- (evolução do indivíduo em determinados períodos,
são métodos dinâmicos, seguindo o curso da vida).
Segundo Molina (2006), a criminologia como ciência
empírica e interdisciplinar, que se ocupa do estudo do
crime, da pessoa do infrator, da vítima e do controle social Segundo Sampaio (2012), a criminologia as técnicas de
do comportamento delitivo, e que trata de subministrar investigação sociológicas são técnicas classificadas em
investigação extensiva (técnicas quantitativas),
uma informação válida, contrastada, sobre a gênese,
investigação intensiva (mais profundas quantitativas e
dinâmica e variáveis principais do crime- contemplado
qualitativas) e investigação ação (intervenção direta dos
este como problema individual e como problema
social-, assim como sobre os programas de prevenção pesquisadores, criminólogos e policiais). Como exemplo a
eficaz do mesmo e técnicas de intervenção positiva no técnica de investigação criminal utilizada pela Polícia Civil
homem delinquente e nos diversos modelos ou sistemas em locais de homicídio de autoria do Delegado Marco
Antônio Deslgualdo (1994), a RECOGNIÇÃO
de resposta ao delito”..
VISUOGRÁFICA DE LOCAL DE CRIME.
RESUMO: Segundo Pablo de Molina a criminologia é uma
ciência empírica e interdisciplinar que estuda o crime,
criminoso, vítima e o controle social e tem como finalidade
analisar, prevenir e intervir no fenômeno criminal. OBJETO DE ESTUDO DA CRIMINOLOGIA

MÉTODO Delito (ou crime), delinquente, (ou criminoso), a vítima e


o controle social da delinquência.
EMPÍRICO: método INDUTIVO, experimental, através de
observações, análises, método não exato. DELINQUENTE OU CRIMINOSO

INTERDISCIPLINAR: integração de outras ciências para ESCOLA CLÁSSICA: a responsabilidade penal dava-se
compreensão do fenômeno criminal. Ex: Biologia, pelo livre-arbítrio, a pena era uma retribuição ao mal
psiquiatria, psicologia, sociologia, estatística, etc, ocasionado pelo criminoso.
formando um sistema de retroalimentação.
ESCOLA CORRECIONALISTA: o criminoso é um
MÉTODOS E TÉCNICAS DE INVESTIGAÇÃO inválido, incapaz, uma vítima, que precisa de ajuda do
Estado, a pena como medida e caráter profilático,
A criminologia se utiliza de métodos biológicos e escola crítica a Escola Clássica, almeja ressocialização.
sociológicos, como uma ciência empírica e experimental,
afastando-se da intuição ou subjetivismos. MARXISMO: atribui o crime devido as estruturas
econômicas, infrator é vítima e inocente; culpável é a
TÉCNICAS DE INVESTIGAÇÃO: Quantitativas, sociedade. Criando um determinismo social e econômico.
qualitativas, transversais e longitudinais.
ESCOLA POSITIVA: a responsabilidade penal dava-se
Quantitativas: através de amostras. Ex: questionários. pelo determinismo, o criminoso era considerado um
louco, doente, um ser atávico (selvagem).
Qualitativas: através da observação. Ex: observação,
ATUAL CRIMINOLOGIA: pela atual criminologia o
experimentos (laboratório de campo), entrevista, testes
criminoso é um ser biopsicossocial.
psicológicos de aptidões, memória de personalidade.

Transversais: uma única medição do fenômeno


analisado: ex; estudos estatísticos, são técnicas de

“FORÇA, MULTIFOCO E FÉ” 1


PROFESSOR: RICARDO FERNANDES
TURMA: POLÍCIA CIVIL (AULA 1)
CRIMINOLOGIA
CARREIRAS: ESCRIVAO E INVESTIGADOR
DATA: 01/03/2018

DELITO OU CRIME TIPOS DE CONTROLE

Para criminologia o crime é um fato humano, sendo um • INTERNO: através do aprendizado


problema social e comunitário. Diferentemente do (internalização das regras e dos mecanismos de
direito penal que considera o crime um fato típico e controle social).
antijurídico. • EXTERNO: Imposto pela sociedade ou do próprio
Estado, atuação dos outros (objetiva), restaurar a
VÍTIMA ordem.
• MEIO POSITIVO: incentivo aos bons
Segundo Pablo de Molina existem 3 fases: comportamentos (sanções positivas).
• MEIO NEGATIVO: reprovação de
Protagonismo: vingança privada, conhecida como
idade do ouro (lei de talião). comportamentos (aplicação de sanções).

Neutralização: vingança pública, na monarquia TIPOS DE SANÇÕES;


absolutista.
• FORMAIS: sanções aplicadas pelas autoridades
Redescobrimento: após segunda guerra, a vítima quer do Estado, nas áreas administrativas, cíveis e
justiça e ressarcimento. penais.
• INFORMAIS: caracterizado em reprovar
comportamentos e fazer recomendações (através
da família, amigos, trabalho, são de caráter
difuso, mutável e espontâneo).
CONTROLE SOCIAL

Segundo Sérgio Salomão Schecaira, define controle


social como conjunto de instituições, estratégias e FINALIDADE
sanções sociais para garantir e submeter o indivíduo as
aos modelos normas sociais.
Segundo Molina (2006), consiste em informar a
sociedade e os poderes públicos sobre os objetos.
Existem dois tipos de sistemas de controle: o informal e o
formal.
Explicar e prevenir o crime e intervir na pessoa do
infrator e avaliar os diferentes modelos de resposta ao
SISTEMAS INFORMAIS: (cunho educativo, atua no crime.
processo de socialização); Sociedade civil, Ex: Família,
educação (escola), amizades, trabalho, religião e opinião
Resumo: Explicar e prevenir o crime, intervir na pessoa
pública, dentre outros como partido político mídia e clubes.
do infrator, avaliar os modelos de reação e reparar o dano
a vítima.
SISTEMAS FORMAIS (cunho punitivo); polícia; ministério
público; justiça; administração penitenciária. Segundo
Nestor Sampaio (2012), o controle formal é dividido em PREVENÇÃO DO DELITO NO ESTADO
seleções. DEMOCRÁTICO DE DIREITO

Primeira seleção: atuação de seus órgãos de repressão


jurídica, trabalhos desenvolvidos pelas polícia civil e Moderna criminologia com uma visão mais complexa do
federal, (função de polícia judiciária, com atividade delito de acordo com o papel ativo e dinâmico dos seus
investigativa). Início da persecução penal.
protagonistas (delinquente, vítima e comunidade), não
Segunda seleção: representada pela atuação do se esgota com o castigo ao delinquente. Mas em
ministério público, com o início da ação penal
RESSOCIALIZAR o delinquente, REPARAR o dano a
(denúncia).
vítima e PREVENIR o crime.
Terceira seleção: tramitação do processo sentença
condenatória, impondo-lhe a sanção penal. Destaca-se diferenciar a prevenção primária,
secundária e terciária; baseando-se em diversos
Integração entre agente formais e informais: POLÍCIA critérios, programas, destinatários, meios e os fins
COMUNITÁRIA. Exs: Base comunitária (SP), UPPS (RJ). perseguidos.

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Prevenção primária: Atua na criminogênese (nas DIRETA: direcionadas para infração penal
causas, na raiz, na etiologia criminal); ANTES QUE SE destacando a efetiva punição de crimes graves,
atuação da polícia ostensiva em seu papel de
MANIFESTE, com políticas públicas, (política
prevenção e manutenção da ordem e vigilância e
cultural, econômica e social intervenção comunitária), aparelhamento e treinamento das polícias judiciárias
resolvendo as carências criminógenas, ou seja, direitos para repressão e investigações criminais, atuando
como força repressora do direito penal e administrativa
sociais (moradia, lazer, educação, saúde, trabalho,
(polícia administrativa e judiciária).
qualidade de vida, bem-estar social). Resultado a
médio e longo prazo dirigidos a todos os cidadãos. Exs: combatendo prostituição, jogos de azar,
contravenções penais.
Mais eficaz.

Prevenção Secundária: Não combate as causas, atua


PREVENÇÃO SITUACIONAL
onde se manifesta ou exterioriza, direcionada em
determinados locais ou setores da sociedade, a Entendendo o crime como uma OPÇÃO RACIONAL,
grupos e subgrupos específicos de risco, onde utilitária, instrumental, altamente seletiva, onde busca-
se um momento adequado , oportuno, a vítima
resultado curto e médio prazo, conecta-se com propícia, aproximando estes pensamentos com uma
política legislativa penal, ação das polícias prevenção mais situacional para neutralizar situações
polarizadas, com programas policiais, de controle de riscos, revelando um parentesco com teorias
ambientais e espaciais, um enfoque neoclássico.
dos meios de comunicação, de ordenação urbana
Desvinculando de uma análise etiológica, como um
e utilização do desenho arquitetônico como problema social. Prevenir o crime sem analisar as
instrumento de autoproteção em bairros raízes.
desfavorecidos. Na prevenção situacional busca-se a diminuição das
oportunidades delitivas que influenciam a vontade
delitiva, dificultando a prática do crime, através de
técnicas que são classificadas como: técnicas do
Prevenção Terciária: única com público alvo (o preso,
esforço, técnica do risco, técnica de recompensa e
ou seja, população carcerária, o recluso, o técnica de sentimento de culpa do infrator.
condenado); caráter punitivo e de ressocialização;
Técnica do Esforço: esta técnica pretende dificultar
atuação de programas de prevenção a reincidência. a pratica do delito, CRISNDO BARREIRAS FÍSICAS
Das três é que possui maior caráter punitivo. Uma dificultando o acesso alterando o cenário (colocar
intervenção tardia e parcial e insuficiente. barreiras). Exs: instalação de barreiras, cercas
elétricas, alarmes, muros, portas, cadeados,
delimitação de acesso a espaços físicos (escritório
com muros, portas, chaves, contra-senha).
PREVENÇÃO GERAL E SITUACIONAL
Outros exemplos: DESVIAÇÃO DOS
Na prevenção geral dirigida a sociedade existem dois TRANSGRESSORES (fechamento de determinadas
tipos de medidas: direta e indireta. ruas, horário de fechamento dos estabelecimentos) e o
CONTROLE DE FACILITADORES ( restringir o acesso
INDIRETA: não visam impedir o crime, mas a armas).
proporcionar melhores condições e qualidade de
vida. Visa as causas do crime, sem atingi-lo em
imediato, ações profiláticas buscando todas as
Técnica do Risco: esta técnica aumenta o risco para
causas possíveis da criminalidade. Nas ações
o criminoso, através do controle de entrada e saídas
indiretas focam o indivíduo e o meio.
(AUMENTANDO O RISCO DE DETENÇÃO). Exs:
Exs; através do lazer, planejamento familiar, alarmes, dispositivos de segurança em produtos,
recuperação de alcoólatras e dependentes químicos. vídeo-vigilância, boa iluminação, controle de entrada e
saída, vigilância formal (SEGURANÇA PRIVADA),
PROCEDIMENTOS CONVENCIONAIS DE

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IMIGRAÇÃO E ALFÂNDEGA, vigilância de No Código Penal Art. 59 FIXAÇÃO DA PENA - O juiz,


funcionários, e VIGILÂNCIA NATURAL ( desenho atendendo à culpabilidade, aos antecedentes, à
arquitetônico, mobilização de vizinhos). conduta social, à personalidade do agente, aos
motivos, às circunstâncias e consequências do crime,
Técnica da Recompensa: objetiva a redução dos bem como ao comportamento da vítima, estabelecerá,
ganhos ou recompensas do delito (LUCRO). Exs: conforme seja necessário e suficiente para
DESLOCAMENTO DO OBJETO (substituição de REPROVAÇÃO E PREVENÇÃO DO CRIME:
dinheiro por cartões em estabelecimentos comerciais
como forma de pagamento), medidas que dificultam e PREVENÇÃO GERAL: por meio da prevenção geral,
controlam a aquisição de drogas nas farmácias, sinais a pena se dirige a sociedade, intimando os propensos
de identificação, número de séries dos produtos e a delinquir. A prevenção geral pode ser estudada em
objetos (IDENTIFICAÇÃO DA PROPRIEDADE), dois ângulos: geral negativa e geral positiva ou
códigos chaves que somente o proprietário conhece. integradora.

Técnica de Sentimento de Culpa do Infrator: busca Prevenção geral positiva: (CONSCIENTIZAÇÃO)


conscientização do infrator, reforçando a direcionada a toda COMUNIDADE, objetivo atingir a
condenação moral da conduta, potencializar o consciência geral, incutindo a necessidade de
complexo de culpa do infrator, relação com a teoria da respeitos aos valores mais importantes da comunidade
vergonha reintegradora. Exs: através de campanhas e da ordem jurídica, criando uma confiança
de sensibilização ecológica, embriaguez ao volante, institucional, reforçando os valores da ordem jurídica.
combate ao uso de entorpecentes, incentivando o
Prevenção geral negativa: (INTIMIDAÇÃO) a toda
comportamento pró-social, com campanhas de
COMUNIDADE, levando os demais membros do grupo
solidariedade, anti-racistas, prêmios para
social, ao observar a condenação a repensar antes de
comportamentos exemplares. Substituição de
praticar crime, pelo meio de intimidação, através de
pichação por (GRAFITE),
uma coerção psicológica.

PREVENÇÃO ESPECIAL: a prevenção especial:


TEORIA DAS PENAS relaciona-se com a individualização da pena, busca
alcançar a recuperação do criminoso, e pode ser
TEORIA ABSOLUTISTA (absoluta ou retributiva): estudada por dois ângulos: especial negativa e
finalidade da PENA É PUNIR o autor, concebe a pena especial positiva.
como castigo, reparação, reação ou uma retribuição
do mal injusto que o criminoso provocou. Prevenção especial positiva: (RESSOCIALIZAÇÃO)
EXCLUSIVO AO CRIMINOSO, com o com caráter
Principais defensores: Os filósofos Alemães Immanuel
ressocializador, corretivo e pedagógico.
KANT (1724-1804) e Georg Wilhelm Friedrich HEGEL
(1770 -1831).
Prevenção especial negativa: (NEUTRALIZAÇÃO)
TEORIA RELATIVA (preventiva, utilitarista ou EXCLUSIVO AO CRIMINOSO, há uma neutralização
finalista): a pena possui um FIM UTILITÁRIO, como com segregação no cárcere, impedindo que cometa
instrumento de prevenção do crime (impedir que os novos delitos na sociedade.
condenados voltem a delinquir).

Em oposição as teorias absolutas, as penas possuem


um fim prático de PREVENÇÃO GERAL E ESPECIAL. VITIMOLOGIA

Segundo Guaracy Moreira Filho e na visão majoritária


TEORIA MISTA (eclética, intermediária ou da doutrina considera-se a vitimologia um ramo da
unificadora): a pena possui DUPLA FUNÇÃO, criminologia, uma disciplina independente, um estudo
conjugam as duas primeiras, a pena possui um caráter científico da vítima.
retributivo e preventivo (prevenção geral e
prevenção especial). Definida como uma disciplina que estuda a vítima,
pelos aspectos biopsicossociais, bem como sua
personalidade, características e relações com o
TEORIA MISTA OU UNIFICADORA: PENA POSSUI delinquente e do seu papel perante a gênese do delito.
O CARÁTER DE RETRIBUIÇÃO E PREVENÇÃO
O DR. BENJAMIN MENDELSON (1900-1998),
GERAL E ESPECIAL.
professor de criminologia na universidade hebraica de

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Jerusalém, em 1947, utilizou o termo em um causa ao delito, também conhecidas como vítimas
Congresso em Bucareste em sua palestra “um novo provocadoras. Classifica-se os crimes praticados
horizonte na ciência biopsicossocial - a após injusta provocação da vítima, como por exemplo
vitimologia”. nos casos conhecidos como crimes privilegiados
(reduz a pena do autor). Exs: homicídio e lesão
Foi o primeiro a usar o termo e apresentar a vitimologia corporal após injusta provocação da vítima.
para o mundo, com sua obra intitulada A
VITIMOLOGIA (1956), é considerado o pai da Vítima como única culpada: situação em que o
vitimologia. agressor age em legítima defesa. Exs: casos de
legítima defesa (excludente de ilicitude, o agressor
Outros estudiosos pioneiros no estudo da vítima; não comete crime), indivíduo que comete suicídio,
pessoa embriagada, que ao invés de utilizar a
Hans Gross: (1847-1915), jurista austríaco e professor
passarela, atravessa a rua e é atropelado.
universitário. Em 1901, na Alemanha escreveu sobre a
ingenuidade das vítimas de fraude. Segundo Newton e Walter Fernandes (2002),
Mendelson sintetiza a classificação em 3 grupos de
Hans Von Henting: (1887-1974), professor alemão
exilado nos estados unidos, por muitos fundador da vítimas:
vitimologia, quando classificou a vítima nata.
Obra: o criminoso e sua vítima (1948).  vítima inocente; (não contribui para o delito);
 vítima provocadora (voluntária ou
imprudente);
Edwin Sutherland: (1883-1950), pesquisou as vítimas  vítima agressora (simuladora ou imaginária).
dos escroques, devido ganância e má-fé (1920).
(escroques: indivíduo que age desonestamente,
utilizando meios fraudulentos).
CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO GUARACY MOREIRA
Karl Menninger: (1893- 1990), psiquiatra americano FILHO
pesquisou os suicidas.
Vítimas inocentes: não contribuem para a gênese do
delito.

Vítimas natas: vítimas provocadoras.

CLASSIFICAÇÃO DAS VÍTIMAS SEGUNDO Vítimas omissas: não comunicam as autoridades.


MENDELSON
Vítima da política social: vítimas da negligência do
Vítima completamente inocente: (VÍTIMA IDEAL) poder público.
não contribui para o crime. Ex: vítima alvejada por bala
perdida, vítima de infanticídio. Vítimas inconformadas ou atuantes: exercitam
plenamente sua cidadania, buscam reparação judicial
Vítima menos culpada que o delinquente: (VÍTIMA dos danos.
NATA) descuidada, provocadora ou por ignorância.
Contribuem para o crime. Desencadeia o ato lesivo OUTRAS CLASSIFICAÇÕES
chamado: periculosidade vitimal. Ex: frequentar locais
Vítima ilhada: afasta-se das relações sociais, solitária.
perigosos expondo objetos de valor.
Vítima indefesa: vê-se privada da ajuda do estado.
Vítima tão culpada quanto o delinquente: sem a sua
contribuição não teria ocorrido o crime. São vítimas Vítima intrafamiliar: sofrem violência no seio familiar.
que induz ao acontecimento, sem sua participação não
teria ocorrido o delito. Exs: cometem aborto Vítima coletiva ou anônima: crime eletrônico ou crime
consentido, participantes de rixa, a relação entre ambiental, número indeterminado de pessoas.
corrupção passiva e ativa, vítimas de curandeirismo,
vítimas de estelionato: (torpeza bilateral). Exemplos Vítima acidental: que por infelicidade se encontra no
clássicos vítimas do bilhete premiado, conto do local do crime. ex. está no interior da agência no
consórcio e ligação premiada. momento do roubo.

Vítima mais culpada que o delinquente (FALSA Vítima voluntária: exerce papel participativo,
VÍTIMA OU PSEUDOVÍTIMA): São vítimas que dão consentindo com a prática do delito. EX: EUTANÁSIA.

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Vítimas simbólicas: vítimas históricas. EXS: JESUS São cinco fases: intuição, atos preparatórios, início da
CRISTO, TIRADENTES. execução, execução e consumação.

Vítimas latentes (VÍTIMA EM POTENCIAL): detêm INTUIÇÃO (fase interna): pensa que pode ser vítima.
predisposição permanente e inconsciente para se
tornarem vítima. EXS: PROSTITUTAS, TRAVESTIS, ATOS PREPARATÓRIOS (conatus remotus): toma
USUÁRIO DE DROGA. medidas preliminares, para se defender ou ajusta seu
comportamento.
Vítima falsa (simulada; imaginária): quem noticia
crime que não ocorreu, registram falsa comunicação INÍCIO DA EXECUÇÃO (conatus proximus): começa
de crime para ter benefício. EX: FRAUDE DE a operacionalização de sua defesa ou direciona seu
SEGURO. comportamento para cooperar, apoiar ou facilitar a
ação do ofensor.

EXECUÇÃO: resistência da vítima para evitar o


VITIMIZAÇÃO resultado, operacionaliza a verdadeira defesa ou
resistência para evitar o resultado.
Ato ou efeito de ser vítima de sua própria conduta ou
de terceiros. Existem 3 graus de vitimização: CONSUMAÇÃO (consumattio): podendo ter
vitimização primária (primeiro grau), vitimização consumado ou não. Se o agressor não alcançou o
secundária (segundo grau) e a vitimização terciária resultado, por circunstâncias alheias a sua vontade,
(terceiro grau). constitui-se um crime tentado.

VITIMIZAÇÃO PRIMÁRIA: no momento (no ato) do


crime (quando é ameaçado o bem jurídico).
TIPOS DE SÍNDROMES
VITIMIZAÇÃO SECUNDÁRIA (ou sobrevitimização):
Síndrome de Estocolmo: Estado psicológico em que
causado pelas de controle instâncias formais social,
há feição da vítima de sequestro por seu captor.
no decorrer do processo e apuração do crime.
Síndrome de Londres: ao contrário da síndrome de
Consiste em um sofrimento adicional, que órgãos
Estocolmo, nesta síndrome os reféns passam a
públicos, imprensa, e sociedade provocam. Está é
discutir, discordar, questionar o comportamento dos
a pior das vitimizações (faz aumentar as cifras negras).
criminosos gerando uma antipatia, aumentando a
Ex: descaso dos órgãos públicos; exposição da vítima
chances de ser agredida.
no meio de comunicações.
Síndrome de Lima: há uma afeição do criminoso
VITIMIZAÇÃO TERCIÁRIA: estigmatização,
pela vítima, criando afinidade, simpatia pelo refém.
segregação familiar e social, rotulação da vítima pelas
pessoas do seu convívio pessoal, causando-lhe Síndrome da Mulher de Potifar: designa o tipo de
vergonha e humilhação. (faz aumentar as cifras mulher que, quando é rejeitada, faz uma denúncia
negras). Causadas por familiares e grupo social da caluniosa sobre crimes de conotação sexual (acusa
vítima. falsamente fato por ter sido rejeitada).
Vitimização indireta: sofrimento de pessoas Síndrome de Oslo: estado psicológico, onde a vítima
próximas, família e amigos. sente-se merecedora das agressões e dos castigos
impostos, muito comum em vítimas de violência
Heterovitimização: é uma autorrecriminação, ou
doméstica.
seja, autoculpabilização da vítima.
Síndrome de Ganser: (também chamada de
pseudodemência histérica ou psicose de prisão).
ITER VICTIMAE Termo médico para uma simulação de transtorno
com sintomas psiquiátricos severos. Muito comum
Segundo Edmundo de Oliveira, em sua obra esse fingimento, histeria por parte do criminoso
vitimologia e o direito penal, Iter Victimae é o caminho preso para obter vantagens e benefícios (simulação de
interno e externo para o indivíduo se converter em transtorno, fingimento para obter benefícios).
vítima, ou seja, o caminho da vítima rumo a
vitimização.

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TIPOS DE CIFRAS (E) é considerada uma ciência jurídica, por tratar o


delito como um conceito formal, normativo, do “dever
CIFRAS NEGRAS: cifra oculta ou subnotificação ser” … não é considerado uma ciência, pois encara o
crimes que não chegam ao conhecimento das delito como um fenômeno social, do “ser
autoridades.

CIFRAS CINZAS: ocorrências policiais registradas, 2.(PAPILOCOPSTA 2014) Contemporaneamente, a


porém, não seguem aos tribunais (não vira processo) na criminologia é conceituada como
delegacia encontra-se a solução dos problemas Ex:
pagamento de fiança. (A) uma ciência empírica e social que estuda o
criminoso, a pena e o controle social.
CIFRAS AMARELAS: violência policial contra
(B) uma ciência empírica e multidisciplinar que estuda
indivíduos da sociedade, que não denunciam por
as formas como os crimes são cometidos.
medo de represálias. Não chegam ao conhecimento dos
órgãos corregedores. (C) uma ciência empírica e interdisciplinar que estuda
o crime, o criminoso, a vítima e o controle social.
CIFRAS DOURADAS: conhecido como crime do
colarinho branco (macro criminalidade) pessoas da (D) uma ciência jurídica e interdisciplinar que estuda as
alta sociedade. Exs: políticos, empresários, lavagem de formas como os crimes são cometidos.
dinheiro, corrupção, desvio de verbas públicas, (E) uma ciência jurídica e multidisciplinar que estuda o
sonegação fiscal. crime, o criminoso, a pena e a vítima

CIFRAS AZUIS: crimes de colarinho azul, (micro


criminalidade), crimes cometidos por pessoas
economicamente menos favorecidas. Exs: furto, roubos, 3. (PAPILOCOPSTA 2014) Os métodos científicos
utilizados pela criminologia são
estelionatos, crimes patrimoniais.
(A) métodos experimental e dedutível, como ciência
CIFRAS VERDES: crimes que não chegam ao jurídica que são.
conhecimento policial, em que a vítima é o meio
ambiente. Exs: maus tratos animais, pichações de (B) métodos psicológico e sociológico, como ciências
monumentos históricos, crimes a faúna e a flora. empírica e exata que são.

CIFRAS BRANCAS: são os crimes solucionados, (C) métodos físico e individual, como ciências social e
dedutível que são.
apurado sua autoria pela autoridade competente.
(D) métodos físico e biológico, como ciência jurídica
CIFRAS ROSAS: crimes que não chegam ao que são.
conhecimento das autoridades por viés homofóbico.
(E) métodos biológico e sociológico, como ciências
empírica e experimental que são.

EXERCÍCIOS PARA FIXAÇÃO

1.(DELEGADO VUNESP PC/SP 2014) Assinale a 4.(DELEGADO DE POLÍCIA CEARÁ – VUNESP


alternativa que completa, correta e respectivamente, a 2015) Os objetos de investigação da criminologia
frase: A Criminologia .......................... ; o Direito Penal incluem o delito, o infrator, a vítima e o controle social.
..............................
Acerca do delito e do delinquente, assinale a opção
(A) não é considerada uma ciência, por tratar do “dever
ser” … é uma ciência empírica e interdisciplinar, fática correta.
do “ser”
A) Para a criminologia positivista, infrator é mera vítima
(B) é uma ciência normativa e multidisciplinar, do inocente do sistema econômico; culpável é a
“dever ser” … é uma ciência empírica e fática, do “ser” sociedade capitalista.

(C) não é considerada uma ciência, por tratar do “ser” B) Para o marxismo, delinquente é o indivíduo pecador
… é uma ciência jurídica, pois encara o delito como um que optou pelo mal, embora pudesse escolher pela
fenômeno real, do “dever ser”
observância e pelo respeito à lei.
(D) é uma ciência empírica e interdisciplinar, fática do
“ser” … é uma ciência jurídica, cultural e normativa, do C) Para os correcionalistas, criminoso é um ser inferior,
“dever ser” incapaz de dirigir livremente os seus atos: ele

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necessita ser compreendido e direcionado, por meio de 07) (PERITO CRIMINAL 2014 PC VUNESP) no
medidas educativas. tocante à temática da prevenção da infração à lei
penal, é correto afirmar que a prevenção
D) Para a criminologia clássica, criminoso é um ser
atávico, escravo de sua carga hereditária, nascido (a) secundária consiste em, dentre outras, políticas
criminoso e prisioneiro de sua própria patologia. criminais voltadas exclusivamente à reintegração do
preso na sociedade.
E) A criminologia e o direito penal utilizam os mesmos
elementos para conceituar crime: ação típica, ilícita e (b) terciária consiste em políticas públicas de
culpável. conscientização de todos os cidadãos quanto à
importância de se cumprirem as leis, mediante o
fornecimento de serviços públicos de qualidade, tais
como saúde, educação e segurança.
05) (INVESTIGADOR 2013 PC VUNESP) o conceito de
prevenção delitiva, no estado democrático de direito, e (c) geral busca, por meio da pena, intimidar os
as medidas adotadas para alcançá-la são indivíduos propensos a delinquir, inibindo-os de
transgredir a lei penal.
(a) o conjunto de ações que visam evitar a ocorrência
do delito, atingindo direta e indiretamente o delito. (d) geral negativa busca, por meio da pena, a
reeducação e a ressocialização do criminoso.
(b) o conjunto de ações que visam estudar o delito,
atingindo direta e indiretamente o criminoso. (e) primária consiste em, dentre outras, ações policiais
de repressão às práticas delituosas
(c) o conjunto de ações adotadas pela vítima que visam
evitar o delito, atingindo o delinquente direta e
indiretamente.
08) (DESENHISTA PERICIAL 2014 PC VUNESP) a
(d) o conjunto de ações que visam estudar o criminoso, modalidade preventiva que cuida da diminuição das
atingindo o ato delitivo direta e indiretamente. oportunidades que influenciam na vontade delitiva,
dificultando a prática do crime, é chamada de
(e) o conjunto de ações que visam estudar o crime,
prevenção
atingindo o criminoso direta e indiretamente
(a) geral.

(b) qualitativa.
06) (ESCRIVÃO 2013 PC VUNESP) a atuação das
polícias, do ministério público e da justiça criminal, (c) especial.
quando focada em determinados grupos ou setores da
sociedade, por possuírem maior risco de praticar o (d) quantitativa.
crime ou de ser vitimados por este, constitui programa
de prevenção (e) situacional

(a) secundária

(b) quaternária. 09) (DELEGADO PC –SP 2014 –VUNESP) Um dos


primeiros autores a classificar as vítimas de um crime
(c) primária. foi Benjamin Mendelsohn, que levou em conta a
participação das vítimas no delito. Segundo esse autor,
(d) quinária. as vítimas classificam-se em ................ ; vítimas menos
culpadas que os criminosos; ..................... ; vítimas mais
(e) terciária
culpadas que os criminosos e............

Assinale a alternativa que preenche, correta e


respectivamente, as lacunas do texto.

(A) vítimas inocentes … vítimas inimputáveis … vítimas


culpadas

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PROFESSOR: RICARDO FERNANDES
TURMA: POLÍCIA CIVIL (AULA 1)
CRIMINOLOGIA
CARREIRAS: ESCRIVAO E INVESTIGADOR
DATA: 01/03/2018

(B) vítimas primárias … vítimas secundárias … vítimas 12) (DELEGADO DE POLÍCIA CEARÁ – VUNESP
terciárias 2015) Quando a vítima, em decorrência do crime sofrido,
não encontra amparo adequado por parte dos órgãos
(C) vítimas ideais … vítimas tão culpadas quanto os oficiais do Estado, durante o processo de registro e
criminosos … vítimas como únicas culpadas apuração do crime, como, por exemplo, o mau
atendimento por um policial, levando a vítima a se sentir
(D) vítimas tão participativas quanto os criminosos …
como um “objeto” do direito e não como sujeito de
vítimas passivas … vítimas colaborativas quanto aos
direitos, caracteriza
criminosos
(A) vitimização estatal ou oficial.
(E) vítimas passivas em relação ao criminoso … vítimas
prestativas … vítimas ativas em relação aos criminosos (B) vitimização secundária.

(C) vitimização terciária.


10)(PERITO CRIMINAL 2014- PC- VUNESP) Entende- (D) vitimização quaternária.
se por vitimização secundária ou sobrevitimização
aquela (E) vitimização primária.

(A) provocada pelo cometimento do crime e pela conduta


violadora dos direitos da vítima, proporcionando danos
materiais e morais, por ocasião do delito. 13) (INVESTIGADOR DE POLÍCIA PC/SP VUNESP
2013) O legislador brasileiro, ao dispor sobre as funções
(B) que não concorreu, de forma alguma, para a da reprimenda pela prática de infração penal no artigo
ocorrência do crime. 59 do Código Penal – O juiz, atendendo à culpabilidade,
aos antecedentes, à personalidade do agente, aos
(C) que, de modo voluntário ou imprudente, colabora motivos, às circunstâncias e consequências do crime,
com o ânimo criminoso do agente. bem como ao comportamento da vítima, estabelecerá,
conforme seja necessário e suficiente para reprovação e
(D) que ocorre no meio social em que vive a vítima e é
prevenção do crime... –, adotou a teoria da
causada pela família, por grupo de amigos etc.
(A) função reeducativa da pena.
(E) causada pelos órgãos formais de controle social, ao
longo do processo de registro e apuração do delito, (B) função de prevenção especial da pena.
mediante o sofrimento adicional gerado pelo
funcionamento do sistema de persecução criminal. (C) função de prevenção geral da pena.

11) (INVESTIGADOR 2013, PC-SP VUNESP) (D) função retributiva da pena.


Entende(m)-se por vitimização terciária
(E) função mista ou unificadora da pena.
(A) os danos materiais e morais diretamente causados
pelo delito, em face da vítima.

(B) a conduta de terceiros ou de eventos oriundos da 14) (DELEGADO DA BAHIA – VUNESP 2018) Assinale a
natureza. alternativa que contém um exemplo de prevenção de
infrações penais preponderantemente primária.
(C) o aborrecimento e o temor causados pela
necessidade de comparecer aos órgãos encarregados (A) Construção de uma praça com equipamentos de
de persecução criminal para o formal registro da
lazer em uma comunidade com altos índices de
ocorrência bem como para a indicação de seu algoz.
criminalidade e de vulnerabilidade social com o fim de
(D) a discriminação que a vítima recebe de seus evitar que jovens daquele local, em especial em situação
familiares, amigos e colegas de trabalho, em forma de de risco, envolvam-se com a criminalidade.
segregação e humilhação, por conta do delito por ela
sofrido. (B) Projeto Começar de Novo, que visa devolver aos
cumpridores de pena e egressos a autoestima e a
(E) a sobrevitimização, como o suicídio ou a autolesão
cidadania suprimidas com a privação de sua liberdade,
por meio de ações de caráter preventivo, educativo e

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PROFESSOR: RICARDO FERNANDES
TURMA: POLÍCIA CIVIL (AULA 1)
CRIMINOLOGIA
CARREIRAS: ESCRIVAO E INVESTIGADOR
DATA: 01/03/2018

ressocializador, atuando, assim, na humanização, a fim GABARITO


de que referido público valorize a liberdade e passe a
1) D
fazer escolhas melhores em sua vida, evitando o retorno 2) C
ao cárcere. 3) E
4) C
(C) Implementação de sistemas de leitores óticos de 5) A
placas de veículos nas ruas e avenidas da cidade de 6) A
Salvador para identificação de veículos relacionados a 7) C
algum tipo de crime. 8) E
9) C
(D) Bloqueio que impeça a ativação e utilização de 10) E
aparelhos de telefonia celular subtraídos do legítimo 11) D
12) B
proprietário por meio de uma conduta criminosa.
13) E
14) E
(E) Melhoria de atendimento pré e pós-natal a todas as
15) B
gestantes de uma determinada cidade com a finalidade
de reduzir os índices criminais no município.

15) (DELEGADO DA BAHIA – VUNESP 2018) 97. No que


diz respeito aos estudos desenvolvidos no âmbito da
vitimologia, assinale a alternativa correta.

(A) O linchamento do autor de um crime por populares


em uma rua pode ser classificado como uma vitimização
secundária e terciária.

(B) A chamada da vítima na fase processual da


persecução penal para ser ouvida sobre o crime, por
inúmeras vezes, é denominada de vitimização
secundária.

(C) A longa espera da vítima de um crime em uma


delegacia de polícia para o registro do crime é
denominada de vitimização terciária.

(D) A vítima só passa a ter um contorno sistemático em


sua abordagem criminológica a partir do fim da primeira
guerra mundial, na segunda década do século XX.

(E) As pesquisas de vitimização têm por objetivo


principal mensurar a vitimização secundária.

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