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Meu nome é Paulo Barbosa de Mattos Junior. Sou graduado em Engenharia Elétrica e Telecomunica-
ções pelo Inatel, e possuo MBA em Gestão da Manutenção e Produção pelo IAT/Fatep. Tenho vivência
acadêmica em cursos técnicos e de Graduação em Engenharia Elétrica, Mecatrônica, Mecânica e
Produção. Construí sólida trajetória profissional na área Industrial e Eletroeletrônica, em empresas
multinacionais e nacionais de grande porte do segmento alimentício, eletroeletrônico e de equipa-
mentos industriais. Possuo, também, ampla experiência em gestão da manutenção, formação de
pessoas e certificações ISO 9001 e ISO 14001. Coordenei o Pilar de Manutenção Planejada ao Prêmio
Categoria A em TPM pelo JIPM – Japan Institute of Plant Maintenance, em 2008. Tenho experiência
na elaboração de planejamento estratégico com foco em resultados, garantindo o cumprimento do
budget e dos indicadores de desempenho da manutenção. Será um grande prazer compartilhar in-
formações e participar da sua formação.
E-mail: paulojunior@claretiano.edu.br
Paulo Barbosa de Mattos Junior
Batatais
Claretiano
2017
© Ação Educacional Claretiana, 2017 – Batatais (SP)
Trabalho realizado pelo Claretiano – Centro Universitário
Cursos: Graduação
Disciplina: Instalações Elétricas Prediais
Versão: ago./2017
(Original do Autor)
Preparação Revisão
Aline de Fátima Guedes Eduardo Henrique Marinheiro
Camila Maria Nardi Matos Filipi Andrade de Deus Silveira
Carolina de Andrade Baviera Rafael Antonio Morotti
Cátia Aparecida Ribeiro Rodrigo Ferreira Daverni
Dandara Louise Vieira Matavelli Vanessa Vergani Machado
Elaine Aparecida de Lima Moraes
Projeto gráfico, diagramação e capa
Josiane Marchiori Martins
Bruno do Carmo Bulgarelli
Lidiane Maria Magalini
Joice Cristina Micai
Luciana A. Mani Adami
Lúcia Maria de Sousa Ferrão
Luciana dos Santos Sançana de Melo
Luis Antônio Guimarães Toloi
Patrícia Alves Veronez Montera
Raphael Fantacini de Oliveira
Raquel Baptista Meneses Frata
Tamires Botta Murakami
Simone Rodrigues de Oliveira
Videoaula
André Luís Menari Pereira
Bruna Giovanaz
Marilene Baviera
Renan de Omote Cardoso
Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução, a transmissão total ou parcial por qualquer forma e/ou qualquer meio (eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia,
gravação e distribuição na web), ou o arquivamento em qualquer sistema de banco de dados sem a permissão por escrito do autor e da Ação Educacional Claretiana.
UNIDADE 4 - LUMINOTÉCNICA
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................................... 125
2. CONTEÚDO BÁSICO DE REFERÊNCIA .................................................................................................................. 125
2. 1. CONCEITOS BÁSICOS DE LUMINOTÉCNICA ................................................................................................ 125
2. 2. GRANDEZAS E CONCEITOS ......................................................................................................................... 127
2. 3. LÂMPADAS ELÉTRICAS................................................................................................................................ 140
2. 4. TIPOS DE LUMINÁRIAS ............................................................................................................................... 146
2. 5. PROJETO DE ILUMINAÇÃO ......................................................................................................................... 146
3. CONTEÚDO DIGITAL INTEGRADOR ..................................................................................................................... 156
4. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS ........................................................................................................................... 157
5. CONSIDERAÇÕES ................................................................................................................................................. 160
6. E-REFERÊNCIAS ................................................................................................................................................... 161
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................................................................... 162
CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
Conteúdo
Esta disciplina estuda os aspectos gerais e essenciais de uma instalação elétrica predial e os conceitos elementares de
Eletricidade. Como premissa, apresenta os fundamentos básicos de geração, transmissão, distribuição e utilização da
energia elétrica. Também apresenta o fornecimento de energia elétrica para clientes usuários de energia. Explica os dia-
gramas de ligações elétricas usuais e a representação unifilar. Contextualiza classificação, previsão de potência e distri-
buição dos pontos de utilização. Apresenta os pontos de luz, comando, tomadas de uso geral e de uso específico. Estuda
a distribuição de cargas, os quadros de distribuição e os regulamentos técnico-legais e de segurança. Apresenta o dimen-
sionamento e a especificação dos componentes da instalação elétrica predial. Por fim, exemplifica o sistema de ilumina-
ção, a metodologia de dimensionamento luminotécnico e os sistemas de proteção contra descargas atmosféricas.
Bibliografia Básica
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5410: Instalações elétricas de baixa tensão. Rio de Janeiro, 2004. 209 p.
______. NBR 13570: Instalações elétricas em locais de afluência de público – Requisitos específicos. Rio de Janeiro, 1996. 5 p.
______. NBR 5419: Proteção contra descagas elétricas Parte 1: Princípios gerais e Parte 2: Gerenciamento de risco. Rio de Janeiro,
2015.
BRASIL. Aneel. Resolução Aneel nº 456, de 29 de novembro de 2000. Estabelece, de forma atualizada e consolidada, as Condições
Gerais de fornecimento de energia elétrica. Disponível em: <http://www2.aneel.gov.br/cedoc/bres2000456.pdf>. Acesso em: 23 jan.
2018.
MAMEDE F, J. Instalações Elétricas Industriais. 9. ed. Rio de Janeiro:LTC, 2017.
Bibliografia Complementar
BRASIL. NR10: Segurança em Instalações Elétricas e Serviços em Eletricidade. Portaria MTE nº 598, de 7 dez. 2004.
CEMIG. ND5.1. Fornecimento de energia elétrica em tensão secundária. Rede de distribuição aérea – edificações individuais. Belo
Horizonte, maio 2013. 149 p. Disponível em: <http://www.cemig.com.br/pt-br/atendimento/Documents/ND_5_1_MAIO_2013.pdf>.
Acesso em: 23 jan. 2018.
______. ND5.2. Fornecimento de energia elétrica em tensão secundária. Rede de distribuição aérea – edificações coletivas. Beo
Horizonte, maio 2013. 186 p. Disponível em: <http://www.cemig.com.br/pt-br/atendimento/documents/nd_5_2_maio_2013.pdf>.
Acesso em: 23 jan 2018.
COTRIM, A. A. M. B. Instalações Elétricas. 4. ed. São Paulo: Makron Books, 2003.
NERY, N. Instalações Elétricas. São Paulo: Eltec, 2003.
1. INTRODUÇÃO
Prezado aluno, seja bem-vindo!
Iniciaremos o estudo da Obra de Instalações Elétricas Prediais, por meio da qual você obterá
as informações necessárias para o embasamento teórico da sua futura profissão e para as atividades
que virão.
Este conteúdo está estruturado de forma prática e aplicada, a partir da apresentação dos fun-
damentos que contribuirá para sua formação técnica como futuro engenheiro, cujo trabalho deverá
levar em consideração as muitas variáveis que interagem no contexto industrial.
As grandezas serão apresentadas no decorrer das unidades com suas abreviaturas utilizadas
no SI (Sistema Métrico Internacional), que englobam as sete unidades básicas de medidas, que são:
Comprimento (m), Massa (kg), Tempo (s), Corrente Elétrica (A), Temperatura Termodinâmica (K),
Intensidade Luminosa (cd) e Quantidade de Matéria (mol), entre outras.
O Sistema Elétrico de Potência (SEP) é o conjunto de instalações e equipamentos destinados a
geração, transmissão, distribuição e medição de energia elétrica que atuam de forma coordenada.
Na Unidade 1, será apresentada a organização do SEP e as normas e legislações que regem esse sis-
tema. O Governo Federal, por meio da ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica, promove a
edição de regras que visam efetuar a gestão da energia elétrica em âmbito nacional. Abordaremos
também os projetos elétricos, as normas técnicas, suas características e as simbologias aplicadas.
Em seguida, na Unidade 2, veremos o dimensionamento dos condutores elétricos, com base na
NBR-5410, seus critérios, tipos de condutores e maneiras de instalação. Na Unidade 3, veremos os
sistemas de aterramento e suas aplicações. Isso porque um sistema de aterramento elétrico funcio-
nal é fundamental na qualidade da energia elétrica de toda e qualquer instalação. Finalmente, na
Unidade 4, apresentaremos os cálculos luminotécnicos. Iniciaremos com as principais grandezas
físicas utilizadas em luminotécnica. Em seguida, serão apresentados detalhadamente os principais
tipos de lâmpadas disponíveis atualmente. Finalmente, apresentam-se os principais aspectos relaci-
onados ao projeto de iluminação. Serão discutidos os principais métodos utilizados em projetos de
iluminação: o Método dos Lumens e o Método Ponto a Ponto.
2. GLOSSÁRIO DE CONCEITOS
O Glossário de Conceitos permite uma consulta rápida e precisa das definições conceituais,
possibilitando um bom domínio dos termos técnico-científicos utilizados na área de conhecimento
dos temas tratados.
1) Agrupamento em Trifólio: agrupamento de três condutores unipolares isolados na
formação triangular. A principal vantagem desse agrupamento é anular a indutância
mútua entre os cabos.
2) Aterramento: aterramento elétrico significa colocar instalações e equipamentos no
mesmo potencial, de modo que a diferença de potencial entre a terra e o equipamento
seja a menor possível (2017).
3) Bandejas: também conhecida como eletrocalhas, são muito empregadas em
instalações industriais e comerciais onde há necessidade de reunir uma grande
quantidade de cabos em um determinado trajeto. São de fácil instalação e muito
flexíveis quanto à expansão do sistema elétrico.
19) Descarga atmosférica: a fricção entre as partículas de água, que formam as nuvens,
provocada pelos ventos ascendentes de forte intensidade, dá origem a uma grande
quantidade de cargas elétricas. Na maioria dos fenômenos atmosféricos, as cargas
positivas ocupam a parte superior da nuvem, enquanto as cargas negativas ocupam a
parte inferior, acarretando uma intensa migração de cargas positivas na superfície da
Terra para a área correspondente à localização da nuvem.
20) Diagrama unifilar: é um desenho que utiliza simbologia específica e representa
graficamente uma instalação elétrica, indicando, sobre a planta arquitetônica:
a) chaves, fusíveis, seccionadores e disjuntores com suas respectivas capacidades
nominais e de interrupção;
b) os pontos de luz e as tomadas;
c) a posição dos eletrodutos;
d) a localização dos quadros de distribuição;
e) a divisão dos circuitos;
f) o número e a caracterização dos condutores dentro dos eletrodutos; e
g) tanto os aspectos do circuito elétrico como do caminhamento físico da instalação
são contemplados no diagrama unifilar.
21) Eficiência energética: é a relação entre a quantidade de energia final utilizada e de um
bem produzido ou serviço realizado.
22) Eletrodos de aterramento: também chamados de eletrodos verticais, podem ser
constituídos de aço galvanizado ou aço cobreado.
23) Fluxo luminoso: é a potência de radiação produzida por uma fonte luminosa em todas
as direções do espaço. Sua unidade é o lúmen.
24) Grau de proteção: reflete a proteção dos invólucros metálicos quanto à entrada de
corpos estranhos e à penetração de água pelos orifícios destinados a ventilação,
instalação de instrumentos, junções de chapas, portas etc.
As normas especificam os graus de proteção por meio de um código composto pelas
letras IP seguidas de dois algarismos que significam:
a) Primeiro algarismo: indica o grau de proteção quanto à penetração de corpos sólidos
ou contatos acidentais. Possui escala de 0 a 6.
b)Segundo algarismo: indica o grau de proteção quanto à penetração de água
internamente ao invólucro. Possui escala de 0 a 8.
25) Isolantes EPR (Borracha de Etileno Propileno): possuem baixa resistência mecânica e
baixa resistência a chamas, além de excelentes propriedades elétricas e boa resistência
térmica.
26) Isolantes PVC (Cloreto de Polivinila): possuem baixo índice de estabilidade térmica,
além de boas propriedades mecânicas e elétricas. Não propaga chamas.
27) Isolantes XLPE (Polietileno Reticulado): possuem baixa flexibilidade e baixa resistência
à chama, além de excelentes propriedades elétricas e boa resistência térmica.
28) Leito: suporte para encaminhamento de cabos tipo leve, médio, pesado e
superpesado, fabricados com duas longarinas em perfil “U” e travessas de perfilados
com as variadas dimensões.
29) Malha de aterramento: é um tipo de aterramento usual em instalações de grande
porte, sendo essencial em sistemas de energia elétrica, em particular nas usinas e
subestações. Trata-se de um reticulado de cabos horizontalmente enterrados,
interligado por juntas mecânicas ou soldadas, e hastes cravadas verticalmente. É um
aterramento com baixa resistência elétrica, atendendo a todos os equipamentos como
uma referência “zero” de tensão.
30) Ofuscamento: fenômeno produzido pelo excesso de iluminância de uma fonte de luz.
Causa a sensação de desconforto visual no espectador quando permanece por muito
tempo no recinto.
31) Para-raios: é uma HASTE de METAL, comumente de COBRE ou ALUMÍNIO, destinada a
dar proteção aos EDIFÍCIOS atraindo as descargas elétricas atmosféricas, os RAIOS,
para as suas pontas e desviando-as para o SOLO através de cabos de pequena
RESISTÊNCIA ELÉTRICA. Como o raio tende a atingir o ponto mais alto de uma área, o
para-raios é instalado no topo do prédio.
32) Perfilado: barra metálica, com perfil em U, com dimensões de 38 mm × 38 mm,
comumente utilizada em sistemas de iluminação.
33) Queda de tensão: redução da tensão em relação a um valor-base, normalmente a
tensão nominal.
34) Resistência de aterramento: considera-se o efeito de três resistências, a saber:
a) resistência relativa às conexões existentes entre os eletrodos de terra (hastes e
cabos);
b) resistência relativa ao contato entre os eletrodos de terra e a superfície do terreno
em torno destes; e
c) resistência relativa ao terreno nas imediações dos eletrodos de terra, denominada
resistência de dispersão.
35) Resistência do corpo humano: podemos dividi-la em:
a) Resistência interna: 500 Ω.
b) Resistência externa (pode variar conforme as condições da pele): de 100 kΩ até
600 kΩ.
36) SPDA: é um sistema de proteção contra descargas atmosféricas, popularmente
chamado de para-raios. Sua instalação está regulamentada pela ABNT segundo a NBR
5419/2005 e tem como objetivo evitar e/ou minimizar o impacto dos efeitos das
descargas atmosféricas, que podem ocasionar incêndios, explosões, danos materiais e
até mesmo ocasionar risco à vida de pessoas e animais.
37) Tensão de passo: é a diferença de potencial em que uma pessoa se encontra entre as
duas pernas, no instante em que esteja passando pelo solo uma corrente elétrica
intensa. Por definição, considera-se esta distância igual a 1,0 m.
38) Tensão de toque: é a diferença de potencial entre uma estrutura metálica aterrada e
um ponto da superfície do solo separado por uma distância horizontal equivalente ao
alcance normal do braço de uma pessoa. Por definição, considera-se esta distância
igual a 1,0 m.
39) Usinas geradoras: as usinas geradoras de energia elétrica podem ser concebidas de
diversas formas. Podem ser classificadas em:
a) Usinas para a produção de energia elétrica: são destinadas à geração de energia
elétrica em larga escala para venda, normalmente em grandes blocos de carga.
b)Usinas de cogeração: são destinadas à geração de energia elétrica e térmica.
c) Usinas de autoprodução: são destinadas à produção de energia elétrica para
consumo próprio, podendo vender o excedente para o mercado livre.
d)Usinas de emergência: são destinadas ao fornecimento de energia elétrica à unidade
consumidora, quando há falta de suprimento pela rede pública de energia elétrica.
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5410: Instalações elétricas de baixa tensão. Rio de Janeiro, 2004. 209 p.
______. NBR 13570: Instalações elétricas em locais de afluência de público – Requisitos específicos. Rio de Janeiro, 1996. 5 p.
______. NBR 5419: Proteção contra descagas elétricas Parte 1: Princípios gerais e Parte 2: Gerenciamento de risco. Rio de Janeiro,
2015.
MAMEDE, F. J. Instalações Elétricas Industriais. 9. ed. Rio de Janeiro:LTC, 2017.
5. E-REFERÊNCIAS
BRASIL. Aneel. Resolução Aneel nº 456, de 29 de novembro de 2000. Estabelece, de forma atualizada e consolidada, as Condições
Gerais de fornecimento de energia elétrica. Disponível em: <http://www2.aneel.gov.br/cedoc/bres2000456.pdf>. Acesso em: 23 jan.
2018.
Objetivos
• Explanar sobre as áreas de estudo das Instalações Elétricas.
• Evidenciar a importância das Normas Técnicas nos Projetos de Instalações Elétricas.
• Compreender a importância do grau de proteção para os equipamentos e componentes elétricos.
• Introduzir conceitos acerca das simbologias utilizadas nos projetos de instalações elétricas.
Conteúdos
• Sistema Elétrico de Potência.
• Normas Técnicas: NBRs e NRs.
• Projetos Elétricos.
• Graus de Proteção – Equipamentos.
• Simbologias: Instalações Elétricas.
1. INTRODUÇÃO
Vamos iniciar nossa primeira unidade de estudo, você está preparado?
Iniciaremos com a organização do SEP (Sistema Elétrico de Potência), as normas e legislações
que regem esse sistema. Vamos analisar as características de cada etapa do SEP (geração, transmis-
são, distribuição e medição de energia elétrica). Falaremos sobre as regras e legislações que regem a
gestão da energia elétrica no âmbito nacional. Abordaremos também os projetos elétricos, as nor-
mas técnicas, suas características e as simbologias aplicadas.
• No caso da usina hidroelétrica, a passagem de uma queda-d’água por uma turbina faz
com que um eixo central desta transmita a energia cinética do fluido até o eixo de um
gerador eletromecânico, que, por sua vez, promove a geração de energia elétrica. Deve
ser considerado o desnível e a vazão de água, que são inicialmente estudados. Tam-
bém outros aspectos são levados em conta, como a geologia, a topografia do terreno,
a sazonalidade do sistema pluvial (chuvas), a análise histórica das vazões e, é claro, o
impacto no meio ambiente (fauna, flora, eventuais alterações sociais da região etc.),
além de outras variáveis.
ção transversal dos condutores, reduzindo seu peso (menor peso específico) e, por consequência,
também reduzem a necessidade de se ter torres de sustentação altamente reforçadas.
As torres normalmente são construídas de metal (aço ou alumínio), concreto e madeira (aroei-
ra, massaranduba, ipê e cabreúva), podendo ainda ser do tipo rígida, semirrígida, flexível ou presa
por estais (estaiada).
A transmissão pode ser em tensão contínua ou em tensão alternada.
O material condutor mais utilizado é o alumínio, por ser mais leve e mais barato que o cobre.
Os cabos de alumínio para a mesma capacidade de condução, comparados com os de cobre, neces-
sitam de 1,6 vez a área da seção transversal. Em contrapartida, o alumínio tem 50% do peso especí-
fico do cobre. A liga utilizada é composta de alumínio, magnésio, ferro e silício (conhecida como liga
Aldrey).
Os fatores determinantes para a escolha da tensão de transmissão consideram a distância en-
tre a geração e o consumo, o percurso, os acidentes geográficos a serem transpostos (montanhas,
vales etc.), o tipo de solo, a segurança do sistema, a altura necessária para se manterem os circuitos
fora do alcance na maior distância possível, o acesso às equipes de manutenção e a potência insta-
lada.
NOTA: _________________________________________________________________________
A aplicação às linhas de sinal concentra-se na prevenção dos riscos decorrentes das influências mútuas entre essas li-
nhas e as demais linhas elétricas da instalação, sobretudo sob os pontos de vista da segurança contra choques elétricos,
da segurança contra incêndios e efeitos térmicos prejudiciais e da compatibilidade eletromagnética.
_______________________________________________________________________________
NOTA: _________________________________________________________________________
Modificações destinadas a, por exemplo, acomodar novos equipamentos elétricos, inclusive de sinal, ou substituir equi-
pamentos existentes, não caracterizam necessariamente uma reforma geral da instalação.
_______________________________________________________________________________
Esta Norma não se aplica a:
1) Instalações de tração elétrica.
2) Instalações elétricas de veículos automotores.
3) Instalações elétricas de embarcações e aeronaves.
4) Equipamentos para supressão de perturbações radioelétricas, na medida em que não
comprometam a segurança das instalações.
5) Instalações de iluminação pública.
6) Redes públicas de distribuição de energia elétrica.
7) Instalações de proteção contra quedas diretas de raios. No entanto, esta Norma
considera as consequências dos fenômenos atmosféricos sobre as instalações (por
exemplo, seleção dos dispositivos de proteção contra sobretensões).
8) Instalações em minas.
9) Instalações de cercas eletrificadas.
Os componentes da instalação são considerados apenas no que concerne à sua seleção e às
condições de instalação. Isto é igualmente válido para conjuntos em conformidade com as normas a
eles aplicáveis. A aplicação desta Norma não dispensa o atendimento a outras normas complemen-
tares, aplicáveis às instalações e locais específicos. São exemplos de normas complementares a esta
Norma as NBR 13534 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1995a), NBR 13570 (ASSO-
CIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1996) e NBR 5418 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NOR-
MAS TÉCNICAS, 1995b).
A aplicação desta Norma não dispensa o respeito aos regulamentos de órgãos públicos aos
quais a instalação deva satisfazer. As instalações elétricas cobertas por esta Norma estão sujeitas
também, naquilo que for pertinente, às normas para fornecimento de energia estabelecida pelas
autoridades reguladoras e pelas empresas distribuidoras de eletricidade.
zação constantes nas respectivas normas. As instalações especiais, tais como maríti-
mas, de tração elétrica, de usinas, pedreiras, luminosas com gases (neônio e semelhan-
tes), devem obedecer, além desta Norma, às normas específicas aplicáveis em cada ca-
so.
As prescrições desta Norma constituem as exigências mínimas a que devem obedecer as insta-
lações elétricas às quais se refere, para que não venham, por suas deficiências, prejudicar e pertur-
bar as instalações vizinhas ou causar danos a pessoas e animais e à conservação dos bens e do meio
ambiente.
Esta Norma aplica-se às instalações novas, às reformas em instalações existentes e às instala-
ções de caráter permanente ou temporário.
NOTA: _________________________________________________________________________
Modificações destinadas a, por exemplo, acomodar novos equipamentos ou substituir os existentes não implicam neces-
sariamente reforma total da instalação.
_______________________________________________________________________________
Os componentes da instalação são considerados apenas no que concerne à sua seleção e às
suas condições de instalação. Isto é igualmente válido para conjuntos pré-fabricados de componen-
tes que tenham sido submetidos aos ensaios de tipo aplicáveis.
A aplicação desta Norma não dispensa o respeito aos regulamentos de órgãos públicos aos
quais a instalação deva satisfazer. Em particular, no trecho entre o ponto de entrega e a origem da
instalação, pode ser necessário, além das prescrições desta Norma, o atendimento das normas e/ou
padrões do concessionário quanto à conformidade dos valores de graduação (sobrecorrentes tem-
porizadas e instantâneas de fase/neutro) e capacidade de interrupção da potência de curto-circuito.
NOTA: _________________________________________________________________________
A Resolução 456:2000 da ANEEL (BRASIL, 2000) define que ponto de entrega é ponto de conexão do sistema elétrico da
concessionária com as instalações elétricas da unidade consumidora, caracterizando-se como o limite de responsabilida-
de do fornecimento.
_______________________________________________________________________________
2. 3. GRAUS DE PROTEÇÃO
Ao se adquirir um equipamento elétrico, é necessário que ele possua uma proteção própria,
capaz de evitar danos físicos às pessoas, e danos ao próprio equipamento, quer seja pela penetra-
ção de corpos sólidos estranhos, quer seja pela penetração de água. Independentemente do local
onde será empregado.
As normas brasileiras que definem esse grau de proteção são:
• NBR 6146: Invólucros de Equipamentos Elétricos – Proteção (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA
DE NORMAS TÉCNICAS, 1980).
• NBR 9884: Máquinas Elétricas Girantes – Graus de Proteção Proporcionados pelos In-
vólucros (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1987).
Portanto, “Graus de Proteção” são medidas aplicadas ao invólucro do equipamento elétrico,
visando a:
• Proteção de pessoas contra o contato a partes energizadas sem isolamento; contra o
contato as partes móveis no interior do invólucro e proteção contra a entrada de cor-
pos sólidos estranhos.
• Proteção do equipamento contra entrada de água em seu interior.
As normas brasileiras NBR 6146 e NBR 9884 são baseadas em normas internacionais. A partir
dessas normas, o Brasil adotou terminologias internacionais, não mais as terminologias NEMA de
invólucros. Os invólucros são designados por uma simbologia formada pela sigla “IP” seguida de dois
dígitos que classificam o grau de proteção do equipamento.
2. 4. SIMBOLOGIA
Todo projeto de instalação elétrica requer a adoção de simbologia que represente os diversos
materiais adotados.
A simbologia é definida por normas da ABNT, dentre as quais podemos citar:
• NBR-5446/80: Símbolos gráficos para execução de esquemas. NBR-5444/89: Símbolos
gráficos para instalações elétricas prediais.
• NBR-5443/77: Sinais e símbolos para eletricidade. A seguir, são apresentados os símbo-
los mais utilizados em projetos elétricos.
Quadro 3 Interruptores.
Quadro 5 Tomadas.
2. 5. ELABORAÇÃO DO PROJETO
Via de regra, um projeto elétrico compreende as partes:
1) Memória de cálculo (justificativa e descrição).
2) Plantas, esquemas e detalhes.
3) Materiais (especificação técnica).
4) Orçamento.
O responsável pelo projeto deve conhecer as informações sobre o contexto do projeto, além
de:
• Condições de fornecimento de Energia Elétrica.
• Características das Cargas.
Concepção do Projeto
As etapas mencionadas a seguir podem servir de orientação para a elaboração do projeto; po-
rém, nessa etapa, a experiência do projetista é fator fundamental para a concepção do projeto.
Formulação de um Projeto
Seguem orientações técnicas para a formulação de um projeto elétrico racional.
Vamos iniciar com os fatores utilizados nos projetos para otimizar o uso das cargas elétricas.
Esses fatores estabelecem, por meio das características das cargas, a utilização e/ou o funcionamen-
to destas.
Demanda (D)
De acordo com Mamede (2017) “é o valor médio da potência elétrica em um intervalo de
tempo especificado” – geralmente, 15 minutos.
t +∆t
1
D=
∆t ∫ P ( t ).dt ( kW )
t
Energia (E)
Para Mamede (2017) “em linhas gerais, a energia elétrica é a quantidade de potência elétrica
utiliza”.
t +∆t
E = D.∆t = ∫ P ( t ).dt ( kWh )
t
Em que: ∆t = t2 − t1
Em que:
• CkWh = consumo de energia elétrica, durante o tempo considerado.
• Dmáx. = demanda máxima, para o tempo considerado, em Kw.
• Dméd. = demanda média, para o tempo considerado, calculada por meio da integração
da curva de carga.
Um elevado fator de carga significa obter benefícios, como:
• Otimização dos investimentos da instalação elétrica.
• Aumento da vida útil da instalação elétrica, e aproveitamento racional no uso dos mo-
tores e equipamentos.
• Redução do valor da demanda de pico.
Exemplo 2. Considere agora a curva de carga apresentada no Exemplo 1. Admita que o con-
sumo de energia elétrica, apresentada na conta da concessionária, foi de 190.000 kWh. Calcular o
fator de carga diário e mensal.
Fcd = 350.10³/650.10³= 0,54
Fcm = 190.000.10³/730.650.10³= 0,40
A melhoria do fator de carga, visando à economia de energia elétrica, pode ser feita com base
na expressão que define o fator de carga mensal, de duas maneiras:
Por meio da curva de carga apresentada nas Figuras 14 – Não otimizado e Otimizado, pode-
mos ver e analisar as situações propostas.
i =1
Fator de Utilização
É o fator pelo qual deve ser multiplicada a potência nominal do aparelho para obter a potência
média absorvida por este, nas condições de utilização.
A Tabela 3 a seguir fornece o fator de utilização para os equipamentos mais utilizados nas ins-
talações elétricas.
Demanda de Potência
A decisão sobre a previsão da demanda da instalação cabe ao projetista, com base nas carac-
terísticas das cargas e da atividade desenvolvida. Em um projeto industrial, basicamente as cargas
são divididas entre o setor de manufatura e o administrativo, em que o projeto deve atender a par-
ticularidades como: nível de iluminação; quantidades de tomadas; outras cargas.
Com base nas cargas localizadas na planta, por meio do layout, determinamos a demanda de
cada carga, aplicando-se os fatores adequados de projeto.
Motores Elétricos
O Cálculo da Potência no eixo do motor (Peim) é realizado pela fórmula:
Peim= Pn ⋅ Fum
Em que:
• Pn = Potência Nominal do motor, (CV).
• Fum= Fator de utilização do motor.
• Peim= Potência no eixo do motor, (CV).
Iluminação
Demanda de iluminação (Dil):
P
Fm .∑ N l . Pl + r
FP
Dil = ( kVA)
1000
Em que:
1) Fm= Fator de multiplicação para compensar perdas no reator e harmônicas.
2) Nl= Quantidade de cada tipo de lâmpada.
3) Pl= Potência Nominal da lâmpada.
4) Pr= Perdas nos reatores.
5) FP= Fator de Potência dos reatores.
Com base em Mamede (2017), vamos resolver um exemplo prático.
Exemplo 3. Determinar as demandas dos CCM1, CCM2, QDL e QGF e a potência necessária do
transformador da subestação. Todos os motores são de indução, rotor em gaiola e de IV polos, mo-
delo W22 IR3 Premium − WEG. Dados: (1) Motores de 75 cv; (2) Motores de 30 cv e (3) Motores de
50 cv. Considerar que todas as lâmpadas são de descarga e possuem reatores com alto fator de po-
tência.
Demanda de motores
• Motores tipo 1:
75 CV, IV polos, ƞ=95,4%, FP=0,87 (dados do catálogo do fabricante.
Peim = Pn .Fum
Considere o Fum=0,87 (Tabela 3). A potência no eixo do motor é:
Peim=75.0,87=65,25 CV
• Motores tipo 2:
30 CV, IV polos, ƞ=94%, FP=0,83 (dados do catálogo do fabricante).
Peim = Pn .Fum
Considere o Fum=0,85 (Tabela 3). A potência no eixo do motor é:
Peim=30.0,85=25,50 CV
• Motores tipo 3:
50 CV, IV polos, ƞ=94,6%, FP=0,84 (dados do catálogo do fabricante).
Peim = Pn .Fum
Considere o Fum=0,87 (Tabela 3). A potência no eixo do motor é:
Peim=50.0,87=43,50 CV
Antes de realizar as questões autoavaliativas propostas no Tópico 4, você deve fazer as leitu-
ras propostas no Tópico 3 para complementar os seus conhecimentos a respeito dos assuntos estu-
dados nessa unidade.
3. 1. GRAU DE PROTEÇÃO IP
Para aprofundar seus estudos acerca do Graus de Proteção (IP), acesse o link disponibilizado a
seguir.
• ZAFALON, J. Grau de Proteção (IP). Lumière Electric. Disponível em:
<http://www.iar.unicamp.br/lab/luz/ld/Arquitetural/artigos/grau_de_protecao_ip.pdf
>. Acesso em: 24 jan. 2018.
Para conhecer na íntegra a Norma 5460 disponibilizamos o site a seguir. Esta norma define
termos relacionados com sistemas elétricos de potência, explorados por concessionários de serviços
públicos de energia.
• Disponível em: <www.abnt.catalogo.com.br/norma.aspx?ID=004123>. Acesso em:
Acesso em: 05 jan. 2018.
4. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
A autoavaliação pode ser uma ferramenta importante para você testar o seu desempenho. Se
encontrar dificuldades em responder às questões a seguir, você deverá revisar os conteúdos estu-
dados para sanar as suas dúvidas.
1) O Sistema Elétrico de Potência (SEP) é composto por quais etapas de operação?
2) Quais os níveis de tensão usual ou comum na transmissão e distribuição e de energia elétrica no Brasil?
3) Considere um equipamento que deve ser utilizado ao tempo. Deve ser protegido contra jatos d’água e
penetração de poeira. Qual deve ser seu grau de proteção?
4) Como deve ser a representação gráfica para:
Considere:
• MIT:
Modelo W22, IR3 Premiun, WEG.
Para fins de FP e rendimento (ƞ), considerar o motor a plena carga.
• Lâmpadas:
Fluorescente 36 W, FP reator 0,98, Perdas=4 VA.
Vapor metálico 250 W, FP reator 0,45, Perdas=66,7 VA.
Valores do catálogo: Sistema de Iluminação da Phillips.
Considerar fator de distorção para perdas com harmônicas do reator 1,8.
Gabarito
Confira, a seguir, as respostas corretas para as questões autoavaliativas propostas:
1) Geração, Transmissão, Distribuição e Medição.
2) Segundo a ANEEL:
• Transmissão e subtransmissão: 750; 500; 230; 138; 69; 34,5; 13,8 kV.
• Distribuição primária em redes públicas: 34,5 e 13,8 kV.
• Distribuição secundária em redes públicas: 380/220 Volts e 220/127 Volts, em redes trifásicas; 440/220
Volts e 254/127 Volts, em redes monofásicas.
3) IP 65.
4) Respostas:
Considere:
• MIT:
Modelo W22, IR3 Premiun, WEG.
Para fins de FP e rendimento (ƞ), considerar o motor a plena carga.
• Lâmpadas:
5. CONSIDERAÇÕES
Chegamos ao final da primeira unidade, na qual você teve a oportunidade de trabalhar com o
SEP – Sistema Elétrico de Potência e sua organização. Tratamos também sobre as instalações elétri-
cas e os cálculos de demanda das instalações – tudo realizado gradativamente e com exercícios de
aplicação para fixação do conteúdo. Além disso, foram apresentadas as simbologias usuais para pro-
jeto de instalações elétricas prediais e o dimensionamento das cargas.
Na próxima unidade, trataremos sobre o dimensionamento de condutores por meio dos crité-
rios da mínima bitola, máxima capacidade de condução, máxima queda de tensão e curto-circuito,
suas características e aplicações.
6. E-REFERÊNCIAS
BRASIL. Aneel. Resolução Aneel nº 456, de 29 de novembro de 2000. Estabelece, de forma atualizada e consolidada, as Condições
Gerais de fornecimento de energia elétrica. Disponível em: <http://www2.aneel.gov.br/cedoc/bres2000456.pdf>. Acesso em: 23 jan.
2018.
ELEKTRO. Simuladores. Simulador de Consumo e Tarifas. Disponível em: <https://www.elektro.com.br/sua-casa/simuladores>. Acesso
em: 24 jan. 2018.
ELETROBRÁS. Procel Info – Centro Brasileiro de Informação de Eficiência Energética. Simuladores. Disponível em:
<https://www.eletrobras.com/pci/main.asp?view=%7ba6340dfb-8a42-41fc-a79d-
b43a839b00e9%7d&team=¶ms=itemid=%7ba797016a-8d13-4e7b-b5c3-0ece28880269%7d;&uipartuid=%7b05734935-6950-
4e3f-a182-629352e9eb18%7d>. Acesso em: 24 jan. 2018.
WEG. Home page. Disponível em: <http://old.weg.net/br>. Acesso em: 24 jan. 2018.
WEG S. A. Weg Corporate Video. Disponível em: <www.youtube.com/wegvideos>. Acesso em: 24 jan. 2018.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5410: Instalações elétricas de baixa tensão. Rio de Janeiro, 2004.
______. NBR 13570: Instalações elétricas em locais de afluência de público – Requisitos específicos. Rio de Janeiro, 1996.
______. NBR 5419: Proteção contra descagas elétricas Parte 1: Princípios gerais e Parte 2: Gerenciamento de risco. Rio de Janeiro,
2015.
______. NBR 5460: Sistemas Elétricos de Potência. Rio de Janeiro, 1992.
______. NBR 13534: Instalações elétricas em estabelecimentos assistenciais de saúde – Requisitos para segurança. Rio de Janeiro,
1995a.
______. NBR 5418: Instalações elétricas em atmosferas explosivas. Rio de Janeiro, 1995b.
______. NBR 13570: Instalações elétricas em locais de afluência de público – Requisitos específicos. Rio de Janeiro, 1996.
______. NBR 6146: Invólucros de Equipamentos Elétricos – Proteção. Rio de Janeiro, 1980.
______. NBR 9884: Máquinas Elétricas Girantes – Graus de Proteção Proporcionados pelos Invólucros. Rio de Janeiro, 1987.
MAMEDE, F. J. Instalações Elétricas Industriais. 9. ed. Rio de Janeiro:LTC, 2017.
WEG. Motor Elétrico Trifásico – W22. Catálogo Técnico Mercado Brasileiro, 2015.