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PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PIAUÍ

GABINETE DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE LUIS CORREIA


Rua Jonas Correia, nº 296, LUIS CORREIA-PI

PROCESSO Nº: 0000126-31.2019.8.18.0059


CLASSE: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Autor: .MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ
Réu: ANTONIO DE JESUS SERRA, CAIO CEZAR DE AREA LEAO BARBOSA, CARLOS AUGUSTO
FONTENELE DE SOUZA, FRANCISCO DAS CHAGAS SILVA LIMA, JOSE FARIAS MELLO, MADSON ROGER
SILVA LIMA, MANOEL BABOSA DO NASCIMENTO, MARIA JANNIELE PEREIRA DOS REIS, PATRICK
AMARAL PEREIRA DOS REIS

DECISÃO

Vistos e etc...
Trata-se de Ação Penal, proposta pelo presentante do Ministério Público do Estado do Piauí em
exercício na Comarca de Luís Correia – PI, em desfavor dos Senhores PATRICK AMARAL PEREIRA DOS REIS,
ANTONIO DE JESUS SERRA, CAIO CEZAR DE AREA LEAO BARBOSA, CARLOS AUGUSTO FONTENELE
DE SOUZA, FRANCISCO DAS CHAGAS SILVA LIMA, JOSE FARIAS MELLO, MADSON ROGER SILVA LIMA,
MANOEL BABOSA DO NASCIMENTO, MARIA JANNIELE PEREIRA DOS REIS.
Ab initio, cumpre ressaltar que estão presentes os requisitos objetivos do artigo 41 e 395, ambos,
do Código de Processo Penal.
Com efeito, nos termos do art. 41 do CPP, a denúncia contém a exposição do fato criminoso que
deram ensejo a presente persecução criminal, com todas as suas circunstâncias que envolvem os supostos
crimes praticados pelos réus com a individualização de conduta de cada denunciado, a qualificação completa dos
acusados, bem como, a classificação dos crimes imputados aos mesmos, apresentando, outrossim, o rol das
testemunhas.
Nesse mesmo sentido, a denúncia ofertada pelo Presentante do Ministério Público não é
manifestamente inepta, posto que preenche os requisitos legais, bem como não falta pressupostos processuais
ou as condições da ação, tendo em vista que os crimes supostamente imputados aos denunciados são de ação
penal pública incondicionada no qual o Ministério Público e o “nominus litis”.
Obtempero à presença de indícios de autoria e prova da materialidade, mormente pelo Inquérito
Civil Público, n 01/2018 contendo termo de oitiva do acusado em depoimentos audiovisuais juntadas aos autos
(Doc. fls. 53, Madson Roger; Doc. fls. 67 Carlos Augusto; Doc. fls. 68 José Farias; Doc. fls. 81 Antônio de Jesus;
Doc. fls. 93, Manoel Barbosa) e testemunhas (Doc. fls. 73 Alcione de Souza; Doc. fls. 121, Elmon Pessoa; Doc.
fls. 92, Roseane Galeno; Doc. fls. 91 Marcos Antônio de Sousa), além de perícia no loteamento vistas do
atlântico (Doc. fls. 149/152), Processo Administrativo Fiscal do Município de Luís Correia – PI (Doc. fls. 220/225),
Termos de Fiscalizações do Município de Luís Correia – PI (Doc. fls. 198/201) razão pelo qual está minimamente
provado a justa causa para a devida persecução penal (Artigo 395, inciso III do CPP), posto que na presente fase
processual basta que apresente epenas indício que nos casos dos autos está patente nos autos da denúncia
ofertado pelo Ministério Público.
De mais a mais, nesta fase processual vigora o princípio do “indubio pro societate”. Destaco que
os pressupostos processuais positivos, condições da ação e a inexistência de pressupostos processuais
negativos estão em pleno respeito aos ditames processuais penais, pelo que não sobeja dúvida da viabilidade da
presente ação penal.
Acrescento que a peça vestibular narrou de forma clara e objetiva o fato imputado ao increpado,
com todas as circunstâncias inerentes ao fato criminoso, de tal modo a ser exercido de forma plena o direito à
ampla defesa, conforme decisões sufragadas do Supremo Tribunal Federal.
Ressalto por fim que oentendimento do Supremo tribunal Federal - STF, de que a Decisão que
recebe a denúncia não se compara a outras espécies de decisões, que necessitam de fundamentação
pormenorizada, de modo a não haver dúvida acerca dos fatos articulados. Assim sendo, junto Decisão do STF
falando acerca da decisão de recebimento da denúncia.
STF - HABEAS CORPUS HC 101971 SP (STF)
Data de publicação: 02/09/2011
Ementa: HABEAS CORPUS. CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL PENAL.
ALEGAÇÃO DE NULIDADE DECORRENTE DA AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO DA
DECISÃO DE RECEBIMENTO DA DENÚNCIA: IMPROCEDÊNCIA. PRECEDENTES.
ORDEM DENEGADA. 1. É firme a jurisprudência deste Supremo Tribunal no sentido de que
o ato judicial que formaliza o recebimento da denúncia oferecida pelo Ministério Público não
se qualifica nem se equipara, para os fins a que se refere o art. 93 , inciso IX , da
Constituição , a ato de caráter decisório. O juízo positivo de admissibilidade da acusação
penal, ainda que desejável e conveniente a sua motivação, não reclama, contudo,
fundamentação. Precedentes. 2. Ordem denegada.
Encontrado em: FUNDAMENTAÇÃO, RECEBIMENTO, DENÚNCIA. CASO
CONCRETO, IMPOSSIBILIDADE, VERIFICAÇÃO, PROCEDÊNCIA,...A Turma denegou a
ordem de habeas corpus, nos termos do voto da Relatora, com os fundamentos DE
TÓXICOS - VIDE EMENTA. - VOTO, MIN. MARÇO AURÉLIO: INDEFERIMENTO, HABEAS
CORPUS, NECESSIDADE,...
Por fim, estando presentes elementos informadores tais como: a qualificação do acusado,
classificação dos crimes para cada réu a saber:
ANTÔNIO DE JESUS SERRA, incurso nas penas do Art. 299 c/c art. 29 do CP; por duas vezes;
Art. 342 do CP; Art. 20 da Lei 4947/66 c/c Art. 29 do CP; Art. 50 c/c Art. 51 da Lei nº 6766;
CAIO CEZAR DE AREA LEAO BARBOSA, incurso nas penas do Art. 299 c/c art. 29 do CP; por
duas vezes; Art. 20 da Lei 4947/66 c/c Art. 29 do CP; Art. 50 c/c Art. 51 da Lei nº 6766;
CARLOS AUGUSTO FONTENELE DE SOUZA, incurso nas penas do Art. 299 c/c art. 29 do CP;
por duas vezes; Art. 20 da Lei 4947/66 c/c Art. 29 do CP; Art. 50 c/c Art. 51 da Lei nº 6766;
FRANCISCO DAS CHAGAS SILVA LIMA, incurso nas penas do Art. 299 c/c art. 29 do CP; por
duas vezes; Art. 3º, inciso IX da Lei 1.521/51; Art. 65, da Lei 4591/64, por vinte e nove vezes; Art. 66, inciso I, da
Lei 4591/64, por vinte e nove vezes; Art. 20 da Lei 4947/66; Art. 50, incisos I e II c/c parágrafo único, inciso II, da
Lei nº 6766, por vinte e nove vezes;
JOSE FARIAS MELLO, incurso nas penas do Art. 299 c/c art. 29 do CP; por duas vezes; Art. 20
da Lei 4947/66 c/c Art. 29 do CP; Art. 50 c/c Art. 51 da Lei nº 6766;
MADSON ROGER SILVA LIMA, incurso nas penas do Art. 299 c/c art. 29 do CP; por duas vezes;
Art. 3º, inciso IX da Lei 1.521/51; Art. 65, da Lei 4591/64, por vinte e nove vezes; Art. 66, inciso I, da Lei 4591/64,
por vinte e nove vezes; Art. 20 da Lei 4947/66; Art. 50, incisos I e II c/c parágrafo único, inciso II, da Lei nº 6766,
por vinte e nove vezes;
MANOEL BABOSA DO NASCIMENTO, incurso nas penas do Art. 299 c/c art. 29 do CP; por
duas vezes; Art. 20 da Lei 4947/66 c/c Art. 29 do CP; Art. 50 c/c Art. 51 da Lei nº 6766;
MARIA JANNIELE PEREIRA DOS REIS, incurso nas penas do Art. 299 c/c art. 29 do CP; por
duas vezes; Art. 20 da Lei 4947/66 c/c Art. 29 do CP; Art. 50 c/c Art. 51 da Lei nº 6766;
PATRICK AMARAL PEREIRA DOS REIS, incurso nas penas do Art. 299 c/c art. 29 do CP; por
duas vezes; Art. 342 do CP; Art. 20 da Lei 4947/66 c/c Art. 29 do CP; Art. 50 c/c Art. 51 da Lei nº 6766;
Assim, por tudo exposto acima, RECEBO A DENÚNCIA nos seus termos propostos.
Desta feita, CITE-SE os ACUSADOS para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10
(dez) dias (Artigo 396 do CPP), devendo desde logo arguir preliminares e alegar tudo o que interesse à sua
defesa inclusive no tocante ao mérito, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e
arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação quando necessário (Artigo 396-A do CPP)
Requisite-se a Folhas de Antecedentes Criminais.
Decorrido o prazo de 10 dias da entrega do mandado de citação, voltem conclusos os autos,
com ou sem a resposta, para decisão (Artigos 397 e 399 do CPP).
A Secretária do Juízo para dividir o processo em dois volumes, com no máximo 170 páginas,
tendo em vista a quantidade de mídias apresentada nos autos.
Expedientes necessários.

LUIS CORREIA, 23 de abril de 2019

WILLMANN IZAC RAMOS SANTOS


Juiz(a) de Direito da Vara Única da Comarca de LUIS CORREIA

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