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Legislação Específica
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realizada mediante critérios objetivos de- II – nível de classificação: conjunto de car-
correntes das metas institucionais, referen- gos de mesma hierarquia, classificados a
ciada no caráter coletivo do trabalho e nas partir do requisito de escolaridade, nível de
expectativas dos usuários; e responsabilidade, conhecimentos, habili-
dades específicas, formação especializada,
X – oportunidade de acesso às atividades experiência, risco e esforço físico para o de-
de direção, assessoramento, chefia, coorde- sempenho de suas atribuições;
nação e assistência, respeitadas as normas
específicas. III – padrão de vencimento: posição do ser-
vidor na escala de vencimento da carreira
Art. 4º Caberá à Instituição Federal de Ensino em função do nível de capacitação, cargo e
avaliar anualmente a adequação do quadro de nível de classificação;
pessoal às suas necessidades, propondo ao Mi-
nistério da Educação, se for o caso, o seu redi- IV – cargo: conjunto de atribuições e res-
mensionamento, consideradas, entre outras, as ponsabilidades previstas na estrutura orga-
seguintes variáveis: nizacional que são cometidas a um servidor;
I – demandas institucionais; V – nível de capacitação: posição do servi-
dor na Matriz Hierárquica dos Padrões de
II – proporção entre os quantitativos da for- Vencimento em decorrência da capacitação
ça de trabalho do Plano de Carreira e usuá- profissional para o exercício das atividades
rios; do cargo ocupado, realizada após o ingres-
III – inovações tecnológicas; e so;
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servidor apresente resultado fixado em pro- § 7º A liberação do servidor para a reali-
grama de avaliação de desempenho, obser- zação de cursos de Mestrado e Doutorado
vado o respectivo nível de capacitação. está condicionada ao resultado favorável
na avaliação de desempenho. (Incluído pela
§ 3º O servidor que fizer jus à Progressão Medida Provisória nº 431, de 2008)
por Capacitação Profissional será posicio-
nado no nível de capacitação subseqüente, § 8º Os critérios básicos para a liberação a
no mesmo nível de classificação, em padrão que se refere o § 7o serão estabelecidos em
de vencimento na mesma posição relativa a Portaria conjunta dos Ministros de Estado
que ocupava anteriormente, mantida a dis- do Planejamento, Orçamento e Gestão e da
tância entre o padrão que ocupava e o pa- Educação. (Incluído pela Medida Provisória
drão inicial do novo nível de capacitação. nº 431, de 2008)
§ 4º No cumprimento dos critérios estabe- § 6º Para fins de aplicação do disposto no §
lecidos no Anexo III desta Lei, é vedada a 1o deste artigo aos servidores titulares de
soma de cargas horárias de cursos de capa- cargos de Nível de Classificação E, a conclu-
citação. são, com aproveitamento, na condição de
aluno regular, de disciplinas isoladas, que
§ 4º No cumprimento dos critérios estabe- tenham relação direta com as atividades
lecidos no Anexo III, é permitido o somató- inerentes ao cargo do servidor, em cursos
rio de cargas horárias de cursos realizados de Mestrado e Doutorado reconhecidos
pelo servidor durante a permanência no ní- pelo Ministério da Educação – MEC, desde
vel de capacitação em que se encontra e da que devidamente comprovada, poderá ser
carga horária que excedeu à exigência para considerada como certificação em Progra-
progressão no interstício do nível anterior, ma de Capacitação para fins de Progressão
vedado o aproveitamento de cursos com por Capacitação Profissional, conforme dis-
carga horária inferior a 20 (vinte) horas- ciplinado em ato do Ministro de Estado da
-aula. (Redação dada pela Lei nº 12.772, de Educação. (Incluído pela Lei nº 11,784, de
2012) 2008)
§ 5º A mudança de nível de capacitação e § 7º A liberação do servidor para a reali-
de padrão de vencimento não acarretará zação de cursos de Mestrado e Doutorado
mudança de nível de classificação. está condicionada ao resultado favorável na
§ 6º Para fins de aplicação do disposto no § avaliação de desempenho. (Incluído pela Lei
1o deste artigo aos servidores titulares de nº 11,784, de 2008)
cargos de Nível de Classificação “E”, a con- § 8º Os critérios básicos para a liberação a
clusão, com aproveitamento, na condição que se refere o § 7o deste artigo serão es-
de aluno regular, de disciplinas isoladas, tabelecidos em Portaria conjunta dos Minis-
que tenham relação direta com as ativida- tros de Estado do Planejamento, Orçamen-
des inerentes ao cargo do servidor, em cur- to e Gestão e da Educação. (Incluído pela
sos de Mestrado e Doutorado reconhecidos Lei nº 11,784, de 2008)
pelo MEC, desde que devidamente compro-
vada, poderá ser considerada como certi- Art. 10-A. A partir de 1o de maio de 2008, o in-
ficação em Programa de Capacitação para terstício para Progressão por Mérito Profissional
fins de Progressão por Capacitação Profis- na Carreira, de que trata o § 2o do art. 10, passa
sional, conforme disciplinado em ato do Mi- a ser de dezoito meses de efetivo exercício. (In-
nistro de Estado da Educação. (Incluído pela cluído pela Medida Provisória nº 431, de 2008)
Medida Provisória nº 431, de 2008)
Parágrafo único. Na contagem do inters-
tício necessário à Progressão por Mérito
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Profissional de que trata o caput, será apro- II – a obtenção dos certificados relativos
veitado o tempo computado desde a última ao ensino fundamental e ao ensino médio,
progressão. (Incluído pela Medida Provisó- quando excederem a exigência de escolari-
ria nº 431, de 2008) dade mínima para o cargo do qual o servi-
dor é titular, será considerada, para efeito
Art. 10-A. A partir de 1o de maio de 2008, o de pagamento do Incentivo à Qualificação,
interstício para Progressão por Mérito Profissio- como conhecimento relacionado direta-
nal na Carreira, de que trata o § 2o do art. 10 mente ao ambiente organizacional.
desta Lei, passa a ser de 18 (dezoito) meses de
efetivo exercício. (Incluído pela Lei nº 11,784, de § 1º Os percentuais do Incentivo à Qualifi-
2008) cação não são acumuláveis e serão incorpo-
rados aos respectivos proventos de aposen-
Parágrafo único. Na contagem do interstí- tadoria e pensão.
cio necessário à Progressão por Mérito Pro-
fissional de que trata o caput deste artigo, § 2º O Incentivo à Qualificação somente in-
será aproveitado o tempo computado des- tegrará os proventos da aposentadoria e as
de a última progressão. (Incluído pela Lei nº pensões quando os certificados dos cursos
11,784, de 2008) considerados para a sua concessão tiverem
sido obtidos no período em que o servidor
Art. 11. Será instituído Incentivo à Qualificação estiver em atividade.
ao servidor que possuir educação formal supe-
rior ao exigido para o cargo de que é titular, na § 2º O Incentivo à Qualificação somente in-
forma de regulamento. tegrará os proventos de aposentadorias e as
pensões quando os certificados considera-
Art. 12. O Incentivo à Qualificação será devido dos para a sua concessão tiverem sido ob-
após 4 (quatro) anos de efetivo exercício no car- tidos até a data em que se deu a aposenta-
go e terá por base percentual calculado sobre o doria ou a instituição da pensão. (Redação
padrão de vencimento percebido pelo servidor, dada pela Lei nº 11.233, de 2005)
na forma do Anexo IV desta Lei, observados os
seguintes parâmetros: § 3º Para fins de concessão do Incentivo à
Qualificação, o Poder Executivo definirá as
Art. 12. O Incentivo à Qualificação terá por áreas de conhecimento relacionadas direta
base percentual calculado sobre o padrão de e indiretamente ao ambiente organizacio-
vencimento percebido pelo servidor, na forma nal e os critérios e processos de validação
do Anexo IV desta Lei, observados os seguintes dos certificados e títulos, observadas as di-
parâmetros: (Redação dada pela Medida Provi- retrizes previstas no § 2o do art. 24 desta
sória nº 431, de 2008) Lei.
Art. 12. O Incentivo à Qualificação terá por § 4º A partir de 1o de janeiro de 2013, o In-
base percentual calculado sobre o padrão de centivo à Qualificação de que trata o caput
vencimento percebido pelo servidor, na forma será concedido aos servidores que possu-
do Anexo IV desta Lei, observados os seguintes írem certificado, diploma ou titulação que
parâmetros: (Redação dada pela Lei nº 11,784, exceda a exigência de escolaridade mínima
de 2008) para ingresso no cargo do qual é titular, in-
I – a aquisição de título em área de conhe- dependentemente do nível de classificação
cimento com relação direta ao ambiente or- em que esteja posicionado, na forma do
ganizacional de atuação do servidor enseja- Anexo IV. (Incluído pela Lei nº 12.772, de
rá maior percentual na fixação do Incentivo 2012)
à Qualificação do que em área de conheci-
mento com relação indireta; e
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CAPÍTULO VI Art. 14. Os vencimentos básicos do Plano de
DA REMUNERAÇÃO Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em
Educação estão estruturados na forma do Ane-
Art. 13. A remuneração dos integrantes do xo I-C desta Lei, com efeitos financeiros a par-
Plano de Carreira será composta do vencimento tir das datas nele especificadas.(Redação dada
básico, correspondente ao valor estabelecido pela Lei nº 11,784, de 2008)
para o padrão de vencimento do nível de Parágrafo único. Sobre os vencimentos bá-
classificação e nível de capacitação ocupados sicos referidos no caput deste artigo incidi-
pelo servidor, acrescido dos incentivos previstos rão os reajustes concedidos a título de re-
nesta Lei e das demais vantagens pecuniárias visão geral da remuneração dos servidores
estabelecidas em lei. públicos federais.
Parágrafo único. Os integrantes do Plano
de Carreira não farão jus à Gratificação
Temporária – GT, de que trata a Lei nº
10.868, de 12 de maio de 2004, e à CAPÍTULO VII
Gratificação Específica de Apoio Técnico- DO ENQUADRAMENTO
Administrativo e Técnico-Marítimo às
Instituições Federais de Ensino – GEAT, de Art. 15. O enquadramento previsto nesta Lei
que trata a Lei nº 10.908, de 15 de julho de será efetuado de acordo com a Tabela de Corre-
2004. lação, constante do Anexo VII desta Lei.
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novo vencimento básico, e será absorvida dos nos cargos equivalentes do Plano de
por ocasião da reorganização ou reestrutu- Carreira de que trata esta Lei.
ração da carreira ou tabela remuneratória,
inclusive para fins de aplicação da tabela Art. 18. O Poder Executivo promoverá, median-
constante do Anexo I-B desta Lei. (Vide Lei te decreto, a racionalização dos cargos integran-
nº 12.772, de 2012) tes do Plano de Carreira, observados os seguin-
tes critérios e requisitos:
§ 4º O enquadramento do servidor no nível
de capacitação correspondente às certifica- I – unificação, em cargos de mesma deno-
ções que possua será feito conforme regu- minação e nível de escolaridade, dos cargos
lamento específico, observado o disposto de denominações distintas, oriundos do
no art. 26, inciso III, e no Anexo III desta Lei, Plano Único de Classificação e Retribuição
bem como a adequação das certificações ao de Cargos e Empregos, do Plano de Classifi-
Plano de Desenvolvimento dos Integrantes cação de Cargos – PCC e de planos correla-
da Carreira dos Cargos Técnico-Administra- tos, cujas atribuições, requisitos de qualifi-
tivos em Educação, previsto no art. 24 desta cação, escolaridade, habilitação profissional
Lei.§ 5º Os servidores redistribuídos para as ou especialização exigidos para ingresso se-
Instituições Federais de Ensino serão en- jam idênticos ou essencialmente iguais aos
quadrados no Plano de Carreira no prazo cargos de destino;
de 90 (noventa) dias da data de publicação II – transposição aos respectivos cargos, e
desta Lei. inclusão dos servidores na nova situação,
Art. 16. O enquadramento dos cargos referido obedecida a correspondência, identidade e
no art. 1o desta Lei dar-se-á mediante opção similaridade de atribuições entre o cargo de
irretratável do respectivo titular, a ser formali- origem e o cargo em que for enquadrado; e
zada no prazo de 60 (sessenta) dias a contar do III – posicionamento do servidor ocupante
início da vigência desta Lei, na forma do termo dos cargos unificados em nível de classi-
de opção constante do Anexo VI desta Lei. (Vide ficação e nível de capacitação e padrão de
Lei nº 11,784, de 2008) vencimento básico do cargo de destino, ob-
Parágrafo único. O servidor que não forma- servados os critérios de enquadramento es-
lizar a opção pelo enquadramento compo- tabelecidos por esta Lei.
rá quadro em extinção submetido à Lei nº Art. 19. Será instituída em cada Instituição Fe-
7.596, de 10 de abril de 1987, cujo cargo deral de Ensino Comissão de Enquadramento
será transformado em cargo equivalente do responsável pela aplicação do disposto neste
Plano de Carreira quando vagar. Capítulo, na forma prevista em regulamento.
Art. 17. Os cargos vagos dos grupos Técnico- § 1º O resultado do trabalho efetuado pela
-Administrativo e Técnico-Marítimo do Plano Comissão de que trata o caput deste artigo
Único de Classificação e Retribuição de Cargos e será objeto de homologação pelo colegiado
Empregos, de que trata a Lei nº 7.596, de 10 de superior da Instituição Federal de Ensino.
abril de 1987, ficam transformados nos cargos
equivalentes do Plano de Carreira de que trata § 2º A Comissão de Enquadramento será
esta Lei. composta, paritariamente, por servidores
integrantes do Plano de Carreira da res-
Parágrafo único. Os cargos vagos de nível pectiva instituição, mediante indicação dos
superior, intermediário e auxiliar, não orga- seus pares, e por representantes da admi-
nizados em carreira, redistribuídos para as nistração superior da Instituição Federal de
Instituições Federais de Ensino, até a data Ensino.
da publicação desta Lei, serão transforma-
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Art. 20. Para o efeito de subsidiar a elaboração sentantes do Ministério da Educação, dos
do Regulamento de que trata o inciso III do art. dirigentes das IFES e das entidades repre-
26 desta Lei, a Comissão de Enquadramento re- sentativas da categoria.
lacionará, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias
a contar da data de sua instalação, os servidores § 2º A forma de designação, a duração do
habilitados a perceber o Incentivo à Qualifica- mandato e os critérios e procedimentos de
ção e a ser enquadrados no nível de capacita- trabalho da Comissão Nacional de Supervi-
ção, nos termos dos arts. 11, 12 e 15 desta Lei. são serão estabelecidos em regulamento.
Art. 21. O servidor terá até 30 (trinta) dias, a § 3º Cada Instituição Federal de Ensino de-
partir da data de publicação dos atos de enqua- verá ter uma Comissão Interna de Supervi-
dramento, de que tratam os §§ 1o e 2o do art. são do Plano de Carreira dos Cargos Técni-
15 desta Lei, para interpor recurso na Comissão co-Administrativos em Educação composta
de Enquadramento, que decidirá no prazo de 60 por servidores integrantes do Plano de Car-
(sessenta) dias. reira, com a finalidade de acompanhar,
orientar, fiscalizar e avaliar a sua implemen-
Parágrafo único. Indeferido o recurso pela tação no âmbito da respectiva Instituição
Comissão de Enquadramento, o servidor Federal de Ensino e propor à Comissão Na-
poderá recorrer ao órgão colegiado máximo cional de Supervisão as alterações necessá-
da Instituição Federal de Ensino. rias para seu aprimoramento.
Art. 23. Aplicam-se os efeitos desta Lei:
I – aos servidores aposentados, aos pensio-
CAPÍTULO VIII nistas, exceto no que se refere ao estabele-
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS cido no art. 10 desta Lei;
Art. 22. Fica criada a Comissão Nacional de Su- II – aos titulares de empregos técnico-admi-
pervisão do Plano de Carreira, vinculada ao Mi- nistrativos e técnico-marítimos integrantes
nistério da Educação, com a finalidade de acom- dos quadros das Instituições Federais de En-
panhar, assessorar e avaliar a implementação sino vinculadas ao Ministério da Educação,
do Plano de Carreira, cabendo-lhe, em especial: em relação às diretrizes de gestão dos car-
gos e de capacitação e aos efeitos financei-
I – propor normas regulamentadoras desta ros da inclusão e desenvolvimento na Ma-
Lei relativas às diretrizes gerais, ingresso, triz Hierárquica e da percepção do Incentivo
progressão, capacitação e avaliação de de- à Qualificação, vedada a alteração de re-
sempenho; gime jurídico em decorrência do disposto
II – acompanhar a implementação e propor nesta Lei.
alterações no Plano de Carreira; Art. 24. O plano de desenvolvimento institu-
III – avaliar, anualmente, as propostas de cional de cada Instituição Federal de Ensino
lotação das Instituições Federais de Ensino, contemplará plano de desenvolvimento dos in-
conforme inciso I do § 1o do art. 24 desta tegrantes do Plano de Carreira, observados os
Lei; e princípios e diretrizes do art. 3º desta Lei.
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alocação de vagas que contemplem a diver- criação e extinção de cargos no âmbito do Siste-
sidade da instituição; ma Federal de Ensino.
II – Programa de Capacitação e Aperfeiçoa- Art. 26. O Plano de Carreira, bem como seus
mento; e efeitos financeiros, será implantado gradual-
mente, na seguinte conformidade:
III – Programa de Avaliação de Desempe-
nho. I – incorporação das gratificações de que
trata o § 2º do art. 15 desta Lei, enquadra-
§ 2º O plano de desenvolvimento dos inte- mento por tempo de serviço público federal
grantes do Plano de Carreira será elaborado e posicionamento dos servidores no 1º (pri-
com base em diretrizes nacionais estabe- meiro) nível de capacitação na nova tabela
lecidas em regulamento, no prazo de 100 constante no Anexo I desta Lei, com início
(cem) dias, a contar da publicação desta Lei. em 1o de março de 2005;
§ 3º A partir da publicação do regulamen- II – implantação de nova tabela de venci-
to de que trata o § 2o deste artigo, as Ins- mentos constante no Anexo I-B desta Lei,
tituições Federais de Ensino disporão dos em 1º de janeiro de 2006; e
seguintes prazos:
III – implantação do Incentivo à Qualifica-
I – 90 (noventa) dias para a formulação do ção e a efetivação do enquadramento por
plano de desenvolvimento dos integrantes nível de capacitação, a partir da publicação
do Plano de Carreira; do regulamento de que trata o art. 11 e o §
II – 180 (cento e oitenta) dias para formula- 4º do art. 15 desta Lei.
ção do programa de capacitação e aperfei- Parágrafo único. A edição do regulamento
çoamento; e referido no inciso III do caput deste artigo
III – 360 (trezentos e sessenta) dias para o fica condicionada ao cumprimento do dis-
início da execução do programa de avalia- posto nos arts. 16 e 17 da Lei Complemen-
ção de desempenho e o dimensionamento tar no 101, de 4 de maio de 2000.
das necessidades institucionais com a defi- Art. 26-A. Além dos casos previstos na legisla-
nição dos modelos de alocação de vagas. ção vigente, o ocupante de cargo do Plano de
§ 4º Na contagem do interstício necessário Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em
à Progressão por Mérito Profissional, será Educação poderá afastar-se de suas funções
aproveitado o tempo computado entre a para prestar colaboração a outra instituição fe-
data em que tiver ocorrido a última pro- deral de ensino ou de pesquisa e ao Ministério
gressão processada segundo os critérios da Educação, com ônus para a instituição de ori-
vigentes até a data da publicação desta Lei gem, não podendo o afastamento exceder a 4
e aplicáveis ao Plano Único de Classifica- (quatro) anos. (Incluído pela Lei nº 11.233, de
ção e Retribuição de Cargos e Empregos e 2005)
a data em que tiver sido feita a implantação Parágrafo único. O afastamento de que tra-
do programa de avaliação de desempenho, ta o caput deste artigo será autorizado pelo
previsto neste artigo, em cada Instituição dirigente máximo da IFE e deverá estar vin-
Federal de Ensino. culado a projeto ou convênio com prazos e
Art. 25. O Ministério da Educação, no prazo de finalidades objetivamente definidos. (Incluí-
12 (doze) meses a contar da publicação desta do pela Lei nº 11.233, de 2005)
Lei, promoverá avaliação e exame da política re- Art. 26-B. É vedada a aplicação do instituto da
lativa a contratos de prestação de serviços e à redistribuição aos cargos vagos ou ocupados,
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dos Quadros de Pessoal das Instituições Fede-
rais de Ensino para outros órgãos e entidades da
administração pública e dos Quadros de Pessoal
destes órgãos e entidades para aquelas institui-
ções. (Incluído pela Medida Provisória nº 431,
de 2008)
Parágrafo único. O disposto no caput des-
te artigo não se aplica às redistribuições de
cargos entre Instituições Federais de Ensi-
no. (Incluído pela Medida Provisória nº 431,
de 2008)
Art. 26-B. É vedada a aplicação do instituto da
redistribuição aos cargos vagos ou ocupados,
dos Quadros de Pessoal das Instituições Fede-
rais de Ensino para outros órgãos e entidades da
administração pública e dos Quadros de Pessoal
destes órgãos e entidades para aquelas institui-
ções. (Incluído pela Lei nº 11,784, de 2008)
Parágrafo único. O disposto no caput des-
te artigo não se aplica às redistribuições de
cargos entre Instituições Federais de Ensi-
no. (Incluído pela Lei nº 11,784, de 2008)
Art. 27. Esta Lei entra em vigor na data de sua
publicação.
Brasília, 12 de janeiro de 2005; 184o da Inde-
pendência e 117o da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Tarso Genro
Nelson Machado
Este texto não substitui o publicado no D.O.U.
de 13.1.2005
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DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
PLANO DE CARREIRA
TÉCNICOS
ADMINISTRATIVOS
CARGO EFETIVO DE
CARGO EFETIVO TÉC.
TÉC. ADMINISTRATIVO
MARÍTIMO (LEI 7.596/87)
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DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
PLANO DE CARREIRA
TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS
REGIME JURÍDICO
PELA LEI 8.112/90
PRINCÍPIOS E DIRETRIZES
OBSERVADOS
NATUREZA DO
PROCESSO
EDUCATIVO QUALIDADE
DO PROCESSO
DINÃMICA DA DE TRABALHO
PESQUISA/
EXTENSÃO E ENSINO
INVESTIDURA PLANEJAMENTO
FUNÇÃO SOCIAL/ OBJETIVOS NOS CARGOS ESTRATÉGICO E
DO SISTEMA FEDERAL DE MEDIANTE DESENVOLVIMENTO DAS
ENSINO CONCURSO INSTITUIÇÕES
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PRINCÍPIOS E DIRETRIZES
OBSERVADOS
OPORTUNIDADE DE
DESENVOLVIMENTO DO
ACESSO ÀS FUNÇÕES
SERVIDOR CONFORME
DE CHEFIA/ DIREÇÃO/
OBJETIVOS
ASSESSORAMENTO
INSTITUCIONAIS
PROGRAMAS DE AVALIAÇÃO DE
CAPACITAÇÃO (INCLUSIVE DESEMPENHO FUNCIONAL
EDUCAÇÃO FORMAL) DE SERVIDORES
DEMANDAS INOVAÇÕES
INSTITUCIONAIS TÉCNOLÓGICAS
MODERNIZAÇÃO DOS
PROPORÇÃO ENTRE QUANTITATIVOS PROCESSOS DE
E DA FORÇA DE TRABALHO DO TRABALHO NO ÂMBITO
PLANO DE CARREIRA E USUÁRIOS DA INSTITUIÇÃO
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DISPOSIÇÕES SOBRE CONCEITOS DESCRITOS NA LEI
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NÍVEL DE NÍVEL DE
CLASSIFICAÇÃO A CLASSIFICAÇÃO E
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DISPOSIÇÕES SOBRE A ESTRUTURA DO PLANO DE
CARREIRA
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O DESENVOLVIMENTO
OCORRE EXCLUSIVAMENTE
NESTAS DUAS FORMAS
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FORMAS DE DESENVOLVIMENTO NA CARREIRA
CAPACITAÇÃO
MÉRITO
PROFISSIONAL
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INCENTIVO À
QUALIFICAÇÃO
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DISPOSIÇÕES SOBRE INCENTIVOS À QUALIFICAÇÃO
REMUNERAÇÃO
COMPOSIÇÃO
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ENQUADRAMENTO
CONFORME TABELA VII
DA LEI 11.091/2005
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DISPOSIÇÕES SOBRE A REALIZAÇÃO DO
ENQUADRAMENTO
ENQUADRAMENTO
PRAZOS
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DISPOSIÇÕES FINAIS
CRIAÇÃO DA COMISSÃO NACIONAL DE
SUPERVISÃO DO PLANO DE CARREIRA
COM AS SEGUINTES COMPETÊNCIAS
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COMISSÃO NACIONAL DE SUPERVISÃO
COMPOSIÇÃO
ENTIDADES
DIRIGENTES
REPRESENTATIVAS DAS
DAS IFES
CATEGORIAS
REPRESENTANTES DO
MINISTÉRIO DA
EDUCAÇÃO
DISPOSIÇÕES FINAIS
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APLICABILIDADE
DIMENSIONAMENTO PROGRAMA DE
DAS NECESSIDADES AVALIAÇÃO DE
INSTITUCIONAIS DESEMPENHO
PROGRAMA DE
CAPACITAÇÃO E
APERFEIÇOAMENTO
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DISPOSIÇÕES FINAIS – IMPLANTAÇÃO GRADUAL
OBSERVANDO OS EFEITOS FINANCEIROS
IMPLANTAÇÃO DO
PLANO DE CARREIRA
IMPLANTAÇÃO DA
INCORPORAÇÃO DAS
NOVA TABELA DE
GRATIFICAÇÕES
VENCIMENTOS
IMPLANTAÇÃO DO INCENTIVO À
QUALIFICAÇÃO E EFETIVAÇÃO DO
ENQUADRAMENTO POR NÍVEL DE
CAPACITAÇÃO
DISPOSIÇÕES FINAIS
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Art. 4º-A. O Colégio Pedro II é instituição federal VI – Instituto Federal Baiano, mediante inte-
de ensino, pluricurricular e multicampi, vincu- gração das Escolas Agrotécnicas Federais de
lada ao Ministério da Educação e especializada Catu, de Guanambi (Antonio José Teixeira),
na oferta de educação básica e de licenciaturas. de Santa Inês e de Senhor do Bonfim;
(Incluído pela Lei nº 12.677, de 2012) VII – Instituto Federal de Brasília, mediante
Parágrafo único. O Colégio Pedro II é equi- transformação da Escola Técnica Federal de
parado aos institutos federais para efeito de Brasília;
incidência das disposições que regem a au- VIII – Instituto Federal do Ceará, mediante
tonomia e a utilização dos instrumentos de integração do Centro Federal de Educação
gestão do quadro de pessoal e de ações de Tecnológica do Ceará e das Escolas Agrotéc-
regulação, avaliação e supervisão das insti- nicas Federais de Crato e de Iguatu;
tuições e dos cursos de educação profissio-
nal e superior. (Incluído pela Lei nº 12.677, IX – Instituto Federal do Espírito Santo, me-
de 2012) diante integração do Centro Federal de Edu-
cação Tecnológica do Espírito Santo e das
Escolas Agrotécnicas Federais de Alegre, de
Colatina e de Santa Teresa;
CAPÍTULO II X – Instituto Federal de Goiás, mediante
DOS INSTITUTOS FEDERAIS DE transformação do Centro Federal de Educa-
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA ção Tecnológica de Goiás;
XI – Instituto Federal Goiano, mediante in-
Seção I tegração dos Centros Federais de Educação
DA CRIAÇÃO DOS Tecnológica de Rio Verde e de Urutaí, e da
INSTITUTOS FEDERAIS Escola Agrotécnica Federal de Ceres;
XII – Instituto Federal do Maranhão, me-
Art. 5º Ficam criados os seguintes Institutos Fe- diante integração do Centro Federal de Edu-
derais de Educação, Ciência e Tecnologia: cação Tecnológica do Maranhão e das Esco-
I – Instituto Federal do Acre, mediante las Agrotécnicas Federais de Codó, de São
transformação da Escola Técnica Federal do Luís e de São Raimundo das Mangabeiras;
Acre; XIII – Instituto Federal de Minas Gerais, me-
II – Instituto Federal de Alagoas, mediante diante integração dos Centros Federais de
integração do Centro Federal de Educação Educação Tecnológica de Ouro Preto e de
Tecnológica de Alagoas e da Escola Agrotéc- Bambuí, e da Escola Agrotécnica Federal de
nica Federal de Satuba; São João Evangelista;
III – Instituto Federal do Amapá, mediante XIV – Instituto Federal do Norte de Minas
transformação da Escola Técnica Federal do Gerais, mediante integração do Centro Fe-
Amapá; deral de Educação Tecnológica de Januária
e da Escola Agrotécnica Federal de Salinas;
IV – Instituto Federal do Amazonas, median-
te integração do Centro Federal de Educa- XV – Instituto Federal do Sudeste de Minas
ção Tecnológica do Amazonas e das Escolas Gerais, mediante integração do Centro Fe-
Agrotécnicas Federais de Manaus e de São deral de Educação Tecnológica de Rio Pom-
Gabriel da Cachoeira; ba e da Escola Agrotécnica Federal de Bar-
bacena;
V – Instituto Federal da Bahia, mediante
transformação do Centro Federal de Educa- XVI – Instituto Federal do Sul de Minas Ge-
ção Tecnológica da Bahia; rais, mediante integração das Escolas Agro-
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§ 1º As localidades onde serão constituídas setores da economia, com ênfase no desen-
as reitorias dos Institutos Federais constam volvimento socioeconômico local, regional
do Anexo I desta Lei. e nacional;
§ 2º A unidade de ensino que compõe a es- II – desenvolver a educação profissional e
trutura organizacional de instituição trans- tecnológica como processo educativo e in-
formada ou integrada em Instituto Federal vestigativo de geração e adaptação de solu-
passa de forma automática, independente- ções técnicas e tecnológicas às demandas
mente de qualquer formalidade, à condição sociais e peculiaridades regionais;
de campus da nova instituição.
III – promover a integração e a verticaliza-
§ 3º A relação de Escolas Técnicas Vincula- ção da educação básica à educação profis-
das a Universidades Federais que passam sional e educação superior, otimizando a
a integrar os Institutos Federais consta do infra-estrutura física, os quadros de pessoal
Anexo II desta Lei. e os recursos de gestão;
§ 4º As Escolas Técnicas Vinculadas às Uni-
versidades Federais não mencionadas na IV – orientar sua oferta formativa em bene-
composição dos Institutos Federais, confor- fício da consolidação e fortalecimento dos
me relação constante do Anexo III desta Lei, arranjos produtivos, sociais e culturais lo-
poderão, mediante aprovação do Conselho cais, identificados com base no mapeamen-
Superior de sua respectiva universidade fe- to das potencialidades de desenvolvimento
deral, propor ao Ministério da Educação a socioeconômico e cultural no âmbito de
adesão ao Instituto Federal que esteja cons- atuação do Instituto Federal;
tituído na mesma base territorial. V – constituir-se em centro de excelência
§ 5º A relação dos campi que integrarão na oferta do ensino de ciências, em geral, e
cada um dos Institutos Federais criados nos de ciências aplicadas, em particular, estimu-
termos desta Lei será estabelecida em ato lando o desenvolvimento de espírito crítico,
do Ministro de Estado da Educação. voltado à investigação empírica;
§ 6º Os Institutos Federais poderão conce- VI – qualificar-se como centro de referência
der bolsas de pesquisa, desenvolvimento, no apoio à oferta do ensino de ciências nas
inovação e intercâmbio a alunos, docentes instituições públicas de ensino, oferecendo
e pesquisadores externos ou de empresas, capacitação técnica e atualização pedagógi-
a serem regulamentadas por órgão técnico ca aos docentes das redes públicas de ensi-
competente do Ministério da Educação. (In- no;
cluído pela Lei nº 12.863, de 2013)
VII – desenvolver programas de extensão e
Seção II de divulgação científica e tecnológica;
DAS FINALIDADES E VIII – realizar e estimular a pesquisa aplica-
CARACTERÍSTICAS DOS da, a produção cultural, o empreendedoris-
INSTITUTOS FEDERAIS mo, o cooperativismo e o desenvolvimento
científico e tecnológico;
Art. 6º Os Institutos Federais têm por finalidades
IX – promover a produção, o desenvolvi-
e características:
mento e a transferência de tecnologias so-
I – ofertar educação profissional e tecnoló- ciais, notadamente as voltadas à preserva-
gica, em todos os seus níveis e modalida- ção do meio ambiente.
des, formando e qualificando cidadãos com
vistas na atuação profissional nos diversos
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Art. 10. A administração dos Institutos Federais Art. 12. Os Reitores serão nomeados pelo Presi-
terá como órgãos superiores o Colégio de Diri- dente da República, para mandato de 4 (quatro)
gentes e o Conselho Superior. anos, permitida uma recondução, após proces-
so de consulta à comunidade escolar do respec-
§ 1º As presidências do Colégio de Dirigen- tivo Instituto Federal, atribuindo-se o peso de
tes e do Conselho Superior serão exercidas 1/3 (um terço) para a manifestação do corpo
pelo Reitor do Instituto Federal. docente, de 1/3 (um terço) para a manifestação
§ 2º O Colégio de Dirigentes, de caráter con- dos servidores técnico-administrativos e de 1/3
sultivo, será composto pelo Reitor, pelos (um terço) para a manifestação do corpo discen-
Pró-Reitores e pelo Diretor-Geral de cada te. (Regulamento)
um dos campi que integram o Instituto Fe- § 1º Poderão candidatar-se ao cargo de Rei-
deral. tor os docentes pertencentes ao Quadro
§ 3º O Conselho Superior, de caráter con- de Pessoal Ativo Permanente de qualquer
sultivo e deliberativo, será composto por dos campi que integram o Instituto Federal,
representantes dos docentes, dos estudan- desde que possuam o mínimo de 5 (cinco)
tes, dos servidores técnico-administrativos, anos de efetivo exercício em instituição fe-
dos egressos da instituição, da sociedade deral de educação profissional e tecnológi-
civil, do Ministério da Educação e do Colé- ca e que atendam a, pelo menos, um dos
gio de Dirigentes do Instituto Federal, asse- seguintes requisitos:
gurando-se a representação paritária dos I – possuir o título de doutor; ou
segmentos que compõem a comunidade
acadêmica. II – estar posicionado nas Classes DIV ou DV
da Carreira do Magistério do Ensino Básico,
§ 4º O estatuto do Instituto Federal disporá Técnico e Tecnológico, ou na Classe de Pro-
sobre a estruturação, as competências e as fessor Associado da Carreira do Magistério
normas de funcionamento do Colégio de Di- Superior.
rigentes e do Conselho Superior.
§ 2º O mandato de Reitor extingue-se pelo
Art. 11. Os Institutos Federais terão como órgão decurso do prazo ou, antes desse prazo,
executivo a reitoria, composta por 1 (um) Reitor pela aposentadoria, voluntária ou compul-
e 5 (cinco) Pró-Reitores. (Regulamento) sória, pela renúncia e pela destituição ou
§ 1º Poderão ser nomeados Pró-Reitores os vacância do cargo.
servidores ocupantes de cargo efetivo da § 3º Os Pró-Reitores são nomeados pelo
Carreira docente ou de cargo efetivo com Reitor do Instituto Federal, nos termos da
nível superior da Carreira dos técnico-admi- legislação aplicável à nomeação de cargos
nistrativos do Plano de Carreira dos Cargos de direção.
Técnico-Administrativos em Educação, des-
de que possuam o mínimo de 5 (cinco) anos Art. 13. Os campi serão dirigidos por Diretores-
de efetivo exercício em instituição federal -Gerais, nomeados pelo Reitor para mandato
de educação profissional e tecnológica. (Re- de 4 (quatro) anos, permitida uma recondução,
dação dada pela Lei nº 12.772, de 2012) após processo de consulta à comunidade do
respectivo campus, atribuindo-se o peso de 1/3
§ 2º A reitoria, como órgão de administra- (um terço) para a manifestação do corpo docen-
ção central, poderá ser instalada em espaço te, de 1/3 (um terço) para a manifestação dos
físico distinto de qualquer dos campi que servidores técnico-administrativos e de 1/3 (um
integram o Instituto Federal, desde que pre- terço) para a manifestação do corpo discente.
visto em seu estatuto e aprovado pelo Mi- (Regulamento)
nistério da Educação.
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tes aos quadros de pessoal das respectivas insti- Art. 19. Os arts. 1º, 2º, 4º e 5º da Lei nº 11.740,
tuições que os integram. de 16 de julho de 2008, passam a vigorar com as
seguintes alterações:
§ 1º Todos os servidores e funcionários se-
rão mantidos em sua lotação atual, exceto “Art. 1º Ficam criados, no âmbito do Minis-
aqueles que forem designados pela admi- tério da Educação, para redistribuição a ins-
nistração superior de cada Instituto Federal tituições federais de educação profissional
para integrar o quadro de pessoal da Reito- e tecnológica:
ria. ............. ” (NR)
§ 2º A mudança de lotação de servidores “Art. 2º Ficam criados, no âmbito do Minis-
entre diferentes campi de um mesmo Insti- tério da Educação, para alocação a institui-
tuto Federal deverá observar o instituto da ções federais de educação profissional e
remoção, nos termos do art. 36 da Lei nº tecnológica, os seguintes cargos em comis-
8.112, de 11 de dezembro de 1990. são e as seguintes funções gratificadas:
Art. 17. O patrimônio de cada um dos novos Ins- I – 38 (trinta e oito) cargos de direção – CD-
titutos Federais será constituído: 1;
I – pelos bens e direitos que compõem o pa- IV – 508 (quinhentos e oito) cargos de dire-
trimônio de cada uma das instituições que o ção – CD-4;
integram, os quais ficam automaticamente VI – 2.139 (duas mil, cento e trinta e nove)
transferidos, sem reservas ou condições, ao Funções Gratificadas – FG-2.
novo ente;
............. ” (NR)
II – pelos bens e direitos que vier a adquirir; “Art. 4º Ficam criados, no âmbito do Mi-
III – pelas doações ou legados que receber; nistério da Educação, para redistribuição
e a instituições federais de ensino superior,
nos termos de ato do Ministro de Estado da
IV – por incorporações que resultem de ser- Educação, os seguintes cargos:
viços por ele realizado.
............. ” (NR)
Parágrafo único. Os bens e direitos do Ins- “Art. 5º Ficam criados, no âmbito do Mi-
tituto Federal serão utilizados ou aplicados, nistério da Educação, para alocação a ins-
exclusivamente, para a consecução de seus tituições federais de ensino superior, nos
objetivos, não podendo ser alienados a não termos de ato do Ministro de Estado da
ser nos casos e condições permitidos em lei. Educação, os seguintes Cargos de Direção –
Art. 18. Os Centros Federais de Educação Tec- CD e Funções Gratificadas – FG:
nológica Celso Suckow da Fonseca CEFET-RJ e ............. ” (NR)
de Minas Gerais – CEFET-MG, não inseridos no
reordenamento de que trata o art. 5o desta Art. 20. Esta Lei entra em vigor na data de sua
Lei, permanecem como entidades autárquicas publicação.
vinculadas ao Ministério da Educação, configu- Brasília, 29 de dezembro de 2008; 187o da
rando-se como instituições de ensino superior Independência e 120o da República.
pluricurriculares, especializadas na oferta de
educação tecnológica nos diferentes níveis e LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
modalidades de ensino, caracterizando-se pela Fernando Haddad
atuação prioritária na área tecnológica, na for- Paulo Bernardo Silva
ma da legislação. Este texto não substitui o publicado no
DOU de 30.12.2008
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ANEXO I
Localidades onde serão constituídas as Reitorias dos novos Institutos Federais
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Instituto Federal Sul-rio-grandense Pelotas
Instituto Federal de Rondônia Porto Velho
Instituto Federal de Roraima Boa Vista
Instituto Federal de Santa Catarina Florianópolis
Instituto Federal Catarinense Blumenau
Instituto Federal de São Paulo São Paulo
Instituto Federal de Sergipe Aracaju
Instituto Federal do Tocantins Palmas
ANEXO II
Escolas Técnicas Vinculadas que passam a integrar os Institutos Federais
ANEXO III
Escolas Técnicas Vinculadas às Universidades Federais
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