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Legislação

Professora Bruna Refosco

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Legislação Específica

LEI Nº 11.091, DE 12 DE JANEIRO DE 2005

Texto compilado pesquisa e extensão e que integram o Sistema


Federal de Ensino.
Vide Lei nº 12.702, de 2012
Dispõe sobre a estruturação do Plano de Carrei-
ra dos Cargos Técnico-Administrativos em Edu-
cação, no âmbito das Instituições Federais de CAPÍTULO II
Ensino vinculadas ao Ministério da Educação, e DA ORGANIZAÇÃO DO
dá outras providências. QUADRO DE PESSOAL
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que Art. 3º A gestão dos cargos do Plano de Carreira
o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a observará os seguintes princípios e diretrizes:
seguinte Lei:
I – natureza do processo educativo, função
social e objetivos do Sistema Federal de En-
sino;
CAPÍTULO I
II – dinâmica dos processos de pesquisa, de
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ensino, de extensão e de administração, e
Art. 1º Fica estruturado o Plano de Carreira dos as competências específicas decorrentes;
Cargos Técnico-Administrativos em Educação, III – qualidade do processo de trabalho;
composto pelos cargos efetivos de técnico-ad-
ministrativos e de técnico-marítimos de que tra- IV – reconhecimento do saber não institu-
ta a Lei nº 7.596, de 10 de abril de 1987, e pelos ído resultante da atuação profissional na
cargos referidos no § 5º do art. 15 desta Lei. dinâmica de ensino, de pesquisa e de exten-
são;
§ 1º Os cargos a que se refere o caput deste
artigo, vagos e ocupados, integram o qua- V – vinculação ao planejamento estratégico
dro de pessoal das Instituições Federais de e ao desenvolvimento organizacional das
Ensino. instituições;

§ 2º O regime jurídico dos cargos do Plano VI – investidura em cada cargo condiciona-


de Carreira é o instituído pela Lei nº 8.112, da à aprovação em concurso público;
de 11 de dezembro de 1990, observadas as
VII – desenvolvimento do servidor vincula-
disposições desta Lei.
do aos objetivos institucionais;
Art. 2º Para os efeitos desta Lei, são considera-
VIII – garantia de programas de capacitação
das Instituições Federais de Ensino os órgãos e
que contemplem a formação específica e a
entidades públicos vinculados ao Ministério da
geral, nesta incluída a educação formal;
Educação que tenham por atividade-fim o de-
senvolvimento e aperfeiçoamento do ensino, da IX – avaliação do desempenho funcional
dos servidores, como processo pedagógico,

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realizada mediante critérios objetivos de- II – nível de classificação: conjunto de car-
correntes das metas institucionais, referen- gos de mesma hierarquia, classificados a
ciada no caráter coletivo do trabalho e nas partir do requisito de escolaridade, nível de
expectativas dos usuários; e responsabilidade, conhecimentos, habili-
dades específicas, formação especializada,
X – oportunidade de acesso às atividades experiência, risco e esforço físico para o de-
de direção, assessoramento, chefia, coorde- sempenho de suas atribuições;
nação e assistência, respeitadas as normas
específicas. III – padrão de vencimento: posição do ser-
vidor na escala de vencimento da carreira
Art. 4º Caberá à Instituição Federal de Ensino em função do nível de capacitação, cargo e
avaliar anualmente a adequação do quadro de nível de classificação;
pessoal às suas necessidades, propondo ao Mi-
nistério da Educação, se for o caso, o seu redi- IV – cargo: conjunto de atribuições e res-
mensionamento, consideradas, entre outras, as ponsabilidades previstas na estrutura orga-
seguintes variáveis: nizacional que são cometidas a um servidor;
I – demandas institucionais; V – nível de capacitação: posição do servi-
dor na Matriz Hierárquica dos Padrões de
II – proporção entre os quantitativos da for- Vencimento em decorrência da capacitação
ça de trabalho do Plano de Carreira e usuá- profissional para o exercício das atividades
rios; do cargo ocupado, realizada após o ingres-
III – inovações tecnológicas; e so;

IV – modernização dos processos de traba- VI – ambiente organizacional: área específi-


lho no âmbito da Instituição. ca de atuação do servidor, integrada por ati-
vidades afins ou complementares, organiza-
Parágrafo único. Os cargos vagos e alocados da a partir das necessidades institucionais e
provisoriamente no Ministério da Educa- que orienta a política de desenvolvimento
ção deverão ser redistribuídos para as Ins- de pessoal; e
tituições Federais de Ensino para atender às
suas necessidades, de acordo com as variá- VII – usuários: pessoas ou coletividades in-
veis indicadas nos incisos I a IV deste artigo ternas ou externas à Instituição Federal de
e conforme o previsto no inciso I do § 1o do Ensino que usufruem direta ou indireta-
art. 24 desta Lei. mente dos serviços por ela prestados.

CAPÍTULO III CAPÍTULO IV


DOS CONCEITOS DA ESTRUTURA DO PLANO DE
CARREIRA DOS CARGOS TÉCNICO-
Art. 5º Para todos os efeitos desta Lei, aplicam- ADMINISTRATIVOS EM EDUCAÇÃO
-se os seguintes conceitos:
I – plano de carreira: conjunto de princípios, Art. 6º O Plano de Carreira está estruturado em
diretrizes e normas que regulam o desen- 5 (cinco) níveis de classificação, com 4 (quatro)
volvimento profissional dos servidores titu- níveis de capacitação cada e 39 (trinta e nove)
lares de cargos que integram determinada padrões de vencimento básico, justapostos com
carreira, constituindo-se em instrumento intervalo de 1 (um) padrão entre os níveis de ca-
de gestão do órgão ou entidade; pacitação e 2 (dois) padrões entre os níveis de
classificação, conforme Anexo I desta Lei.

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Art. 6º O Plano de Carreira está estruturado em CAPÍTULO V


cinco níveis de classificação, com quatro níveis DO INGRESSO NO CARGO E DAS
de capacitação cada, conforme Anexo I-C desta
Lei. (Redação dada pela Medida Provisória nº FORMAS DE DESENVOLVIMENTO
431, de 2008) Art. 9º O ingresso nos cargos do Plano de Car-
Art. 6º O Plano de Carreira está estruturado em reira far-se-á no padrão inicial do 1o (primeiro)
5 (cinco) níveis de classificação, com 4 (quatro) nível de capacitação do respectivo nível de clas-
níveis de capacitação cada, conforme Anexo I-C sificação, mediante concurso público de provas
desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 11,784, de ou de provas e títulos, observadas a escolarida-
2008) de e experiência estabelecidas no Anexo II desta
Lei.
Art. 7º Os cargos do Plano de Carreira são orga-
nizados em 5 (cinco) níveis de classificação, A, § 1º O concurso referido no caput deste ar-
B, C, D e E, de acordo com o disposto no inciso II tigo poderá ser realizado por áreas de espe-
do art. 5o e no Anexo II desta Lei. cialização, organizado em 1 (uma) ou mais
fases, bem como incluir curso de formação,
Art. 8º São atribuições gerais dos cargos que conforme dispuser o plano de desenvolvi-
integram o Plano de Carreira, sem prejuízo das mento dos integrantes do Plano de Carreira.
atribuições específicas e observados os requi-
sitos de qualificação e competências definidos § 2º O edital definirá as características de
nas respectivas especificações: cada fase do concurso público, os requisitos
de escolaridade, a formação especializada e
I – planejar, organizar, executar ou avaliar as a experiência profissional, os critérios elimi-
atividades inerentes ao apoio técnico-admi- natórios e classificatórios, bem como even-
nistrativo ao ensino; tuais restrições e condicionantes decor-
II – planejar, organizar, executar ou avaliar rentes do ambiente organizacional ao qual
as atividades técnico-administrativas ine- serão destinadas as vagas.
rentes à pesquisa e à extensão nas Institui- Art. 10. O desenvolvimento do servidor na car-
ções Federais de Ensino; reira dar-se-á, exclusivamente, pela mudança
III – executar tarefas específicas, utilizando- de nível de capacitação e de padrão de venci-
-se de recursos materiais, financeiros e ou- mento mediante, respectivamente, Progressão
tros de que a Instituição Federal de Ensino por Capacitação Profissional ou Progressão por
disponha, a fim de assegurar a eficiência, Mérito Profissional.
a eficácia e a efetividade das atividades de § 1º Progressão por Capacitação Profissio-
ensino, pesquisa e extensão das Instituições nal é a mudança de nível de capacitação, no
Federais de Ensino. mesmo cargo e nível de classificação, decor-
§ 1º As atribuições gerais referidas neste rente da obtenção pelo servidor de certifi-
artigo serão exercidas de acordo com o am- cação em Programa de capacitação, com-
biente organizacional. patível com o cargo ocupado, o ambiente
organizacional e a carga horária mínima exi-
§ 2º As atribuições específicas de cada car- gida, respeitado o interstício de 18 (dezoito)
go serão detalhadas em regulamento. meses, nos termos da tabela constante do
Anexo III desta Lei.
§ 2º Progressão por Mérito Profissional é
a mudança para o padrão de vencimen-
to imediatamente subseqüente, a cada 2
(dois) anos de efetivo exercício, desde que o

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servidor apresente resultado fixado em pro- § 7º A liberação do servidor para a reali-
grama de avaliação de desempenho, obser- zação de cursos de Mestrado e Doutorado
vado o respectivo nível de capacitação. está condicionada ao resultado favorável
na avaliação de desempenho. (Incluído pela
§ 3º O servidor que fizer jus à Progressão Medida Provisória nº 431, de 2008)
por Capacitação Profissional será posicio-
nado no nível de capacitação subseqüente, § 8º Os critérios básicos para a liberação a
no mesmo nível de classificação, em padrão que se refere o § 7o serão estabelecidos em
de vencimento na mesma posição relativa a Portaria conjunta dos Ministros de Estado
que ocupava anteriormente, mantida a dis- do Planejamento, Orçamento e Gestão e da
tância entre o padrão que ocupava e o pa- Educação. (Incluído pela Medida Provisória
drão inicial do novo nível de capacitação. nº 431, de 2008)
§ 4º No cumprimento dos critérios estabe- § 6º Para fins de aplicação do disposto no §
lecidos no Anexo III desta Lei, é vedada a 1o deste artigo aos servidores titulares de
soma de cargas horárias de cursos de capa- cargos de Nível de Classificação E, a conclu-
citação. são, com aproveitamento, na condição de
aluno regular, de disciplinas isoladas, que
§ 4º No cumprimento dos critérios estabe- tenham relação direta com as atividades
lecidos no Anexo III, é permitido o somató- inerentes ao cargo do servidor, em cursos
rio de cargas horárias de cursos realizados de Mestrado e Doutorado reconhecidos
pelo servidor durante a permanência no ní- pelo Ministério da Educação – MEC, desde
vel de capacitação em que se encontra e da que devidamente comprovada, poderá ser
carga horária que excedeu à exigência para considerada como certificação em Progra-
progressão no interstício do nível anterior, ma de Capacitação para fins de Progressão
vedado o aproveitamento de cursos com por Capacitação Profissional, conforme dis-
carga horária inferior a 20 (vinte) horas- ciplinado em ato do Ministro de Estado da
-aula. (Redação dada pela Lei nº 12.772, de Educação. (Incluído pela Lei nº 11,784, de
2012) 2008)
§ 5º A mudança de nível de capacitação e § 7º A liberação do servidor para a reali-
de padrão de vencimento não acarretará zação de cursos de Mestrado e Doutorado
mudança de nível de classificação. está condicionada ao resultado favorável na
§ 6º Para fins de aplicação do disposto no § avaliação de desempenho. (Incluído pela Lei
1o deste artigo aos servidores titulares de nº 11,784, de 2008)
cargos de Nível de Classificação “E”, a con- § 8º Os critérios básicos para a liberação a
clusão, com aproveitamento, na condição que se refere o § 7o deste artigo serão es-
de aluno regular, de disciplinas isoladas, tabelecidos em Portaria conjunta dos Minis-
que tenham relação direta com as ativida- tros de Estado do Planejamento, Orçamen-
des inerentes ao cargo do servidor, em cur- to e Gestão e da Educação. (Incluído pela
sos de Mestrado e Doutorado reconhecidos Lei nº 11,784, de 2008)
pelo MEC, desde que devidamente compro-
vada, poderá ser considerada como certi- Art. 10-A. A partir de 1o de maio de 2008, o in-
ficação em Programa de Capacitação para terstício para Progressão por Mérito Profissional
fins de Progressão por Capacitação Profis- na Carreira, de que trata o § 2o do art. 10, passa
sional, conforme disciplinado em ato do Mi- a ser de dezoito meses de efetivo exercício. (In-
nistro de Estado da Educação. (Incluído pela cluído pela Medida Provisória nº 431, de 2008)
Medida Provisória nº 431, de 2008)
Parágrafo único. Na contagem do inters-
tício necessário à Progressão por Mérito

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Profissional de que trata o caput, será apro- II – a obtenção dos certificados relativos
veitado o tempo computado desde a última ao ensino fundamental e ao ensino médio,
progressão. (Incluído pela Medida Provisó- quando excederem a exigência de escolari-
ria nº 431, de 2008) dade mínima para o cargo do qual o servi-
dor é titular, será considerada, para efeito
Art. 10-A. A partir de 1o de maio de 2008, o de pagamento do Incentivo à Qualificação,
interstício para Progressão por Mérito Profissio- como conhecimento relacionado direta-
nal na Carreira, de que trata o § 2o do art. 10 mente ao ambiente organizacional.
desta Lei, passa a ser de 18 (dezoito) meses de
efetivo exercício. (Incluído pela Lei nº 11,784, de § 1º Os percentuais do Incentivo à Qualifi-
2008) cação não são acumuláveis e serão incorpo-
rados aos respectivos proventos de aposen-
Parágrafo único. Na contagem do interstí- tadoria e pensão.
cio necessário à Progressão por Mérito Pro-
fissional de que trata o caput deste artigo, § 2º O Incentivo à Qualificação somente in-
será aproveitado o tempo computado des- tegrará os proventos da aposentadoria e as
de a última progressão. (Incluído pela Lei nº pensões quando os certificados dos cursos
11,784, de 2008) considerados para a sua concessão tiverem
sido obtidos no período em que o servidor
Art. 11. Será instituído Incentivo à Qualificação estiver em atividade.
ao servidor que possuir educação formal supe-
rior ao exigido para o cargo de que é titular, na § 2º O Incentivo à Qualificação somente in-
forma de regulamento. tegrará os proventos de aposentadorias e as
pensões quando os certificados considera-
Art. 12. O Incentivo à Qualificação será devido dos para a sua concessão tiverem sido ob-
após 4 (quatro) anos de efetivo exercício no car- tidos até a data em que se deu a aposenta-
go e terá por base percentual calculado sobre o doria ou a instituição da pensão. (Redação
padrão de vencimento percebido pelo servidor, dada pela Lei nº 11.233, de 2005)
na forma do Anexo IV desta Lei, observados os
seguintes parâmetros: § 3º Para fins de concessão do Incentivo à
Qualificação, o Poder Executivo definirá as
Art. 12. O Incentivo à Qualificação terá por áreas de conhecimento relacionadas direta
base percentual calculado sobre o padrão de e indiretamente ao ambiente organizacio-
vencimento percebido pelo servidor, na forma nal e os critérios e processos de validação
do Anexo IV desta Lei, observados os seguintes dos certificados e títulos, observadas as di-
parâmetros: (Redação dada pela Medida Provi- retrizes previstas no § 2o do art. 24 desta
sória nº 431, de 2008) Lei.
Art. 12. O Incentivo à Qualificação terá por § 4º A partir de 1o de janeiro de 2013, o In-
base percentual calculado sobre o padrão de centivo à Qualificação de que trata o caput
vencimento percebido pelo servidor, na forma será concedido aos servidores que possu-
do Anexo IV desta Lei, observados os seguintes írem certificado, diploma ou titulação que
parâmetros: (Redação dada pela Lei nº 11,784, exceda a exigência de escolaridade mínima
de 2008) para ingresso no cargo do qual é titular, in-
I – a aquisição de título em área de conhe- dependentemente do nível de classificação
cimento com relação direta ao ambiente or- em que esteja posicionado, na forma do
ganizacional de atuação do servidor enseja- Anexo IV. (Incluído pela Lei nº 12.772, de
rá maior percentual na fixação do Incentivo 2012)
à Qualificação do que em área de conheci-
mento com relação indireta; e

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CAPÍTULO VI Art. 14. Os vencimentos básicos do Plano de
DA REMUNERAÇÃO Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em
Educação estão estruturados na forma do Ane-
Art. 13. A remuneração dos integrantes do xo I-C desta Lei, com efeitos financeiros a par-
Plano de Carreira será composta do vencimento tir das datas nele especificadas.(Redação dada
básico, correspondente ao valor estabelecido pela Lei nº 11,784, de 2008)
para o padrão de vencimento do nível de Parágrafo único. Sobre os vencimentos bá-
classificação e nível de capacitação ocupados sicos referidos no caput deste artigo incidi-
pelo servidor, acrescido dos incentivos previstos rão os reajustes concedidos a título de re-
nesta Lei e das demais vantagens pecuniárias visão geral da remuneração dos servidores
estabelecidas em lei. públicos federais.
Parágrafo único. Os integrantes do Plano
de Carreira não farão jus à Gratificação
Temporária – GT, de que trata a Lei nº
10.868, de 12 de maio de 2004, e à CAPÍTULO VII
Gratificação Específica de Apoio Técnico- DO ENQUADRAMENTO
Administrativo e Técnico-Marítimo às
Instituições Federais de Ensino – GEAT, de Art. 15. O enquadramento previsto nesta Lei
que trata a Lei nº 10.908, de 15 de julho de será efetuado de acordo com a Tabela de Corre-
2004. lação, constante do Anexo VII desta Lei.

Art. 13-A. Os servidores lotados nas Instituições § 1º O enquadramento do servidor na Ma-


Federais de Ensino integrantes do Plano de triz Hierárquica será efetuado no prazo má-
Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em ximo de 90 (noventa) dias após a publicação
Educação não farão jus à Vantagem Pecuniária desta Lei, observando-se:
Individual – VPI instituída pela Lei nº 10.698, I – o posicionamento inicial no Nível de Ca-
de 2 de julho 2003. (Incluído pela Medida pacitação I do nível de classificação a que
Provisória nº 431, de 2008) pertence o cargo; e
Art. 13-A. Os servidores lotados nas Instituições II – o tempo de efetivo exercício no serviço
Federais de Ensino integrantes do Plano de público federal, na forma do Anexo V desta
Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Lei.
Educação não farão jus à Vantagem Pecuniária
Individual – VPI instituída pela Lei nº 10.698, de § 2º Na hipótese de o enquadramento de
2 de julho de 2003. (Incluído pela Lei nº 11,784, que trata o § 1o deste artigo resultar em
de 2008) vencimento básico de valor menor ao soma-
tório do vencimento básico, da Gratificação
Art. 14. A tabela de valores dos padrões de Temporária – GT e da Gratificação Específica
vencimento encontra-se definida no Anexo de Apoio Técnico-Administrativo e Técnico-
I desta Lei, sendo constante a diferença -Marítimo às Instituições Federais de Ensino
percentual entre um padrão de vencimento e o – GEAT, considerados no mês de dezembro
seguinte. de 2004, proceder-se-á ao pagamento da
Art. 14. O vencimento básico do Plano de diferença como parcela complementar, de
Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em caráter temporário. (Vide Lei nº 12.772, de
Educação está estruturado na forma do Anexo 2012)
I-C desta Lei, com efeitos financeiros a partir das § 3ºA parcela complementar a que se refe-
datas nele especificadas.(Redação dada pela re o § 2º deste artigo será considerada para
Medida Provisória nº 431, de 2008) todos os efeitos como parte integrante do

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novo vencimento básico, e será absorvida dos nos cargos equivalentes do Plano de
por ocasião da reorganização ou reestrutu- Carreira de que trata esta Lei.
ração da carreira ou tabela remuneratória,
inclusive para fins de aplicação da tabela Art. 18. O Poder Executivo promoverá, median-
constante do Anexo I-B desta Lei. (Vide Lei te decreto, a racionalização dos cargos integran-
nº 12.772, de 2012) tes do Plano de Carreira, observados os seguin-
tes critérios e requisitos:
§ 4º O enquadramento do servidor no nível
de capacitação correspondente às certifica- I – unificação, em cargos de mesma deno-
ções que possua será feito conforme regu- minação e nível de escolaridade, dos cargos
lamento específico, observado o disposto de denominações distintas, oriundos do
no art. 26, inciso III, e no Anexo III desta Lei, Plano Único de Classificação e Retribuição
bem como a adequação das certificações ao de Cargos e Empregos, do Plano de Classifi-
Plano de Desenvolvimento dos Integrantes cação de Cargos – PCC e de planos correla-
da Carreira dos Cargos Técnico-Administra- tos, cujas atribuições, requisitos de qualifi-
tivos em Educação, previsto no art. 24 desta cação, escolaridade, habilitação profissional
Lei.§ 5º Os servidores redistribuídos para as ou especialização exigidos para ingresso se-
Instituições Federais de Ensino serão en- jam idênticos ou essencialmente iguais aos
quadrados no Plano de Carreira no prazo cargos de destino;
de 90 (noventa) dias da data de publicação II – transposição aos respectivos cargos, e
desta Lei. inclusão dos servidores na nova situação,
Art. 16. O enquadramento dos cargos referido obedecida a correspondência, identidade e
no art. 1o desta Lei dar-se-á mediante opção similaridade de atribuições entre o cargo de
irretratável do respectivo titular, a ser formali- origem e o cargo em que for enquadrado; e
zada no prazo de 60 (sessenta) dias a contar do III – posicionamento do servidor ocupante
início da vigência desta Lei, na forma do termo dos cargos unificados em nível de classi-
de opção constante do Anexo VI desta Lei. (Vide ficação e nível de capacitação e padrão de
Lei nº 11,784, de 2008) vencimento básico do cargo de destino, ob-
Parágrafo único. O servidor que não forma- servados os critérios de enquadramento es-
lizar a opção pelo enquadramento compo- tabelecidos por esta Lei.
rá quadro em extinção submetido à Lei nº Art. 19. Será instituída em cada Instituição Fe-
7.596, de 10 de abril de 1987, cujo cargo deral de Ensino Comissão de Enquadramento
será transformado em cargo equivalente do responsável pela aplicação do disposto neste
Plano de Carreira quando vagar. Capítulo, na forma prevista em regulamento.
Art. 17. Os cargos vagos dos grupos Técnico- § 1º O resultado do trabalho efetuado pela
-Administrativo e Técnico-Marítimo do Plano Comissão de que trata o caput deste artigo
Único de Classificação e Retribuição de Cargos e será objeto de homologação pelo colegiado
Empregos, de que trata a Lei nº 7.596, de 10 de superior da Instituição Federal de Ensino.
abril de 1987, ficam transformados nos cargos
equivalentes do Plano de Carreira de que trata § 2º A Comissão de Enquadramento será
esta Lei. composta, paritariamente, por servidores
integrantes do Plano de Carreira da res-
Parágrafo único. Os cargos vagos de nível pectiva instituição, mediante indicação dos
superior, intermediário e auxiliar, não orga- seus pares, e por representantes da admi-
nizados em carreira, redistribuídos para as nistração superior da Instituição Federal de
Instituições Federais de Ensino, até a data Ensino.
da publicação desta Lei, serão transforma-

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Art. 20. Para o efeito de subsidiar a elaboração sentantes do Ministério da Educação, dos
do Regulamento de que trata o inciso III do art. dirigentes das IFES e das entidades repre-
26 desta Lei, a Comissão de Enquadramento re- sentativas da categoria.
lacionará, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias
a contar da data de sua instalação, os servidores § 2º A forma de designação, a duração do
habilitados a perceber o Incentivo à Qualifica- mandato e os critérios e procedimentos de
ção e a ser enquadrados no nível de capacita- trabalho da Comissão Nacional de Supervi-
ção, nos termos dos arts. 11, 12 e 15 desta Lei. são serão estabelecidos em regulamento.

Art. 21. O servidor terá até 30 (trinta) dias, a § 3º Cada Instituição Federal de Ensino de-
partir da data de publicação dos atos de enqua- verá ter uma Comissão Interna de Supervi-
dramento, de que tratam os §§ 1o e 2o do art. são do Plano de Carreira dos Cargos Técni-
15 desta Lei, para interpor recurso na Comissão co-Administrativos em Educação composta
de Enquadramento, que decidirá no prazo de 60 por servidores integrantes do Plano de Car-
(sessenta) dias. reira, com a finalidade de acompanhar,
orientar, fiscalizar e avaliar a sua implemen-
Parágrafo único. Indeferido o recurso pela tação no âmbito da respectiva Instituição
Comissão de Enquadramento, o servidor Federal de Ensino e propor à Comissão Na-
poderá recorrer ao órgão colegiado máximo cional de Supervisão as alterações necessá-
da Instituição Federal de Ensino. rias para seu aprimoramento.
Art. 23. Aplicam-se os efeitos desta Lei:
I – aos servidores aposentados, aos pensio-
CAPÍTULO VIII nistas, exceto no que se refere ao estabele-
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS cido no art. 10 desta Lei;
Art. 22. Fica criada a Comissão Nacional de Su- II – aos titulares de empregos técnico-admi-
pervisão do Plano de Carreira, vinculada ao Mi- nistrativos e técnico-marítimos integrantes
nistério da Educação, com a finalidade de acom- dos quadros das Instituições Federais de En-
panhar, assessorar e avaliar a implementação sino vinculadas ao Ministério da Educação,
do Plano de Carreira, cabendo-lhe, em especial: em relação às diretrizes de gestão dos car-
gos e de capacitação e aos efeitos financei-
I – propor normas regulamentadoras desta ros da inclusão e desenvolvimento na Ma-
Lei relativas às diretrizes gerais, ingresso, triz Hierárquica e da percepção do Incentivo
progressão, capacitação e avaliação de de- à Qualificação, vedada a alteração de re-
sempenho; gime jurídico em decorrência do disposto
II – acompanhar a implementação e propor nesta Lei.
alterações no Plano de Carreira; Art. 24. O plano de desenvolvimento institu-
III – avaliar, anualmente, as propostas de cional de cada Instituição Federal de Ensino
lotação das Instituições Federais de Ensino, contemplará plano de desenvolvimento dos in-
conforme inciso I do § 1o do art. 24 desta tegrantes do Plano de Carreira, observados os
Lei; e princípios e diretrizes do art. 3º desta Lei.

IV – examinar os casos omissos referentes § 1º O plano de desenvolvimento dos inte-


ao Plano de Carreira, encaminhando-os à grantes do Plano de Carreira deverá conter:
apreciação dos órgãos competentes. I – dimensionamento das necessidades ins-
§ 1ºA Comissão Nacional de Supervisão titucionais, com definição de modelos de
será composta, paritariamente, por repre-

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alocação de vagas que contemplem a diver- criação e extinção de cargos no âmbito do Siste-
sidade da instituição; ma Federal de Ensino.
II – Programa de Capacitação e Aperfeiçoa- Art. 26. O Plano de Carreira, bem como seus
mento; e efeitos financeiros, será implantado gradual-
mente, na seguinte conformidade:
III – Programa de Avaliação de Desempe-
nho. I – incorporação das gratificações de que
trata o § 2º do art. 15 desta Lei, enquadra-
§ 2º O plano de desenvolvimento dos inte- mento por tempo de serviço público federal
grantes do Plano de Carreira será elaborado e posicionamento dos servidores no 1º (pri-
com base em diretrizes nacionais estabe- meiro) nível de capacitação na nova tabela
lecidas em regulamento, no prazo de 100 constante no Anexo I desta Lei, com início
(cem) dias, a contar da publicação desta Lei. em 1o de março de 2005;
§ 3º A partir da publicação do regulamen- II – implantação de nova tabela de venci-
to de que trata o § 2o deste artigo, as Ins- mentos constante no Anexo I-B desta Lei,
tituições Federais de Ensino disporão dos em 1º de janeiro de 2006; e
seguintes prazos:
III – implantação do Incentivo à Qualifica-
I – 90 (noventa) dias para a formulação do ção e a efetivação do enquadramento por
plano de desenvolvimento dos integrantes nível de capacitação, a partir da publicação
do Plano de Carreira; do regulamento de que trata o art. 11 e o §
II – 180 (cento e oitenta) dias para formula- 4º do art. 15 desta Lei.
ção do programa de capacitação e aperfei- Parágrafo único. A edição do regulamento
çoamento; e referido no inciso III do caput deste artigo
III – 360 (trezentos e sessenta) dias para o fica condicionada ao cumprimento do dis-
início da execução do programa de avalia- posto nos arts. 16 e 17 da Lei Complemen-
ção de desempenho e o dimensionamento tar no 101, de 4 de maio de 2000.
das necessidades institucionais com a defi- Art. 26-A. Além dos casos previstos na legisla-
nição dos modelos de alocação de vagas. ção vigente, o ocupante de cargo do Plano de
§ 4º Na contagem do interstício necessário Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em
à Progressão por Mérito Profissional, será Educação poderá afastar-se de suas funções
aproveitado o tempo computado entre a para prestar colaboração a outra instituição fe-
data em que tiver ocorrido a última pro- deral de ensino ou de pesquisa e ao Ministério
gressão processada segundo os critérios da Educação, com ônus para a instituição de ori-
vigentes até a data da publicação desta Lei gem, não podendo o afastamento exceder a 4
e aplicáveis ao Plano Único de Classifica- (quatro) anos. (Incluído pela Lei nº 11.233, de
ção e Retribuição de Cargos e Empregos e 2005)
a data em que tiver sido feita a implantação Parágrafo único. O afastamento de que tra-
do programa de avaliação de desempenho, ta o caput deste artigo será autorizado pelo
previsto neste artigo, em cada Instituição dirigente máximo da IFE e deverá estar vin-
Federal de Ensino. culado a projeto ou convênio com prazos e
Art. 25. O Ministério da Educação, no prazo de finalidades objetivamente definidos. (Incluí-
12 (doze) meses a contar da publicação desta do pela Lei nº 11.233, de 2005)
Lei, promoverá avaliação e exame da política re- Art. 26-B. É vedada a aplicação do instituto da
lativa a contratos de prestação de serviços e à redistribuição aos cargos vagos ou ocupados,

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dos Quadros de Pessoal das Instituições Fede-
rais de Ensino para outros órgãos e entidades da
administração pública e dos Quadros de Pessoal
destes órgãos e entidades para aquelas institui-
ções. (Incluído pela Medida Provisória nº 431,
de 2008)
Parágrafo único. O disposto no caput des-
te artigo não se aplica às redistribuições de
cargos entre Instituições Federais de Ensi-
no. (Incluído pela Medida Provisória nº 431,
de 2008)
Art. 26-B. É vedada a aplicação do instituto da
redistribuição aos cargos vagos ou ocupados,
dos Quadros de Pessoal das Instituições Fede-
rais de Ensino para outros órgãos e entidades da
administração pública e dos Quadros de Pessoal
destes órgãos e entidades para aquelas institui-
ções. (Incluído pela Lei nº 11,784, de 2008)
Parágrafo único. O disposto no caput des-
te artigo não se aplica às redistribuições de
cargos entre Instituições Federais de Ensi-
no. (Incluído pela Lei nº 11,784, de 2008)
Art. 27. Esta Lei entra em vigor na data de sua
publicação.
Brasília, 12 de janeiro de 2005; 184o da Inde-
pendência e 117o da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Tarso Genro
Nelson Machado
Este texto não substitui o publicado no D.O.U.
de 13.1.2005

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Legislação Específica – Lei nº 11.091 – Profª Bruna Refosco

Slides – Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em


Educação – PCCTAE (Lei nº 11.091/2005) e suas alterações.

PARA QUE SERVE ESTA LEI 11.091/2005??

ESTRUTURA ESPECIFICA DISPÕE SOBRE


OS CARGOS ATRIBUIÇÕES E O INGRESSO
REMUNERAÇÕES NA CARREIRA

SERVIDORES QUE INGRESSARÃO NOS


QUADROS DOS INSTITUTOS FEDERAIS
NOS CARGOS TÉCNICOS-
ADMINISTRATIVOS

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
PLANO DE CARREIRA
TÉCNICOS
ADMINISTRATIVOS

CARGO EFETIVO DE
CARGO EFETIVO TÉC.
TÉC. ADMINISTRATIVO
MARÍTIMO (LEI 7.596/87)

AMBOS OS CARGOS INTEGRAM O


QUADRO DE PESSOAL DAS
INSTITUIÇÕES FEDERAIS DE ENSINO

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DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
PLANO DE CARREIRA
TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS

REGIME JURÍDICO
PELA LEI 8.112/90

IF’S são órgãos vinculados ao Min. da Educação e


tem por finalidade desenvolver e aperfeiçoar a
pesquisa e o ensino e a extensão dos integrantes do
Sistema Federal de Ensino

ORGANIZAÇÃO DO QUADRO DE PESSOAL

PRINCÍPIOS E DIRETRIZES
OBSERVADOS
NATUREZA DO
PROCESSO
EDUCATIVO QUALIDADE
DO PROCESSO
DINÃMICA DA DE TRABALHO
PESQUISA/
EXTENSÃO E ENSINO
INVESTIDURA PLANEJAMENTO
FUNÇÃO SOCIAL/ OBJETIVOS NOS CARGOS ESTRATÉGICO E
DO SISTEMA FEDERAL DE MEDIANTE DESENVOLVIMENTO DAS
ENSINO CONCURSO INSTITUIÇÕES

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Legislação Específica – Lei nº 11.091 – Profª Bruna Refosco

ORGANIZAÇÃO DO QUADRO DE PESSOAL

PRINCÍPIOS E DIRETRIZES
OBSERVADOS

OPORTUNIDADE DE
DESENVOLVIMENTO DO
ACESSO ÀS FUNÇÕES
SERVIDOR CONFORME
DE CHEFIA/ DIREÇÃO/
OBJETIVOS
ASSESSORAMENTO
INSTITUCIONAIS

PROGRAMAS DE AVALIAÇÃO DE
CAPACITAÇÃO (INCLUSIVE DESEMPENHO FUNCIONAL
EDUCAÇÃO FORMAL) DE SERVIDORES

FORMAS DE AVALIAÇÃO DO QUADRO DE PESSOAL


PELA INSTITUIÇÃO FEDERAL DE ENSINO
CRITÉRIOS/
VARIÁVEIS

DEMANDAS INOVAÇÕES
INSTITUCIONAIS TÉCNOLÓGICAS

MODERNIZAÇÃO DOS
PROPORÇÃO ENTRE QUANTITATIVOS PROCESSOS DE
E DA FORÇA DE TRABALHO DO TRABALHO NO ÂMBITO
PLANO DE CARREIRA E USUÁRIOS DA INSTITUIÇÃO

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DISPOSIÇÕES SOBRE CONCEITOS DESCRITOS NA LEI

PLANO DE CARREIRA - de princípios, diretrizes e normas que regulam o


desenvolvimento profissional dos servidores titulares de cargos que integram
determinada carreira, constituindo-se em instrumento de gestão do órgão ou
entidade;

NÍVEL DE CLASSIFICAÇÃO - conjunto de cargos de mesma hierarquia,


classificados a partir do requisito de escolaridade, nível de responsabilidade,
conhecimentos, habilidades específicas, formação especializada (complexidade
do cargo);

PADRÃO DE VENCIMENTO - Posição do servidor na escala de vencimento da


carreira em função do nível de capacitação, cargo e nível de classificação;

DISPOSIÇÕES SOBRE CONCEITOS DESCRITOS NA LEI

CARGO - conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura


organizacional do servidor;

NÍVEL DE CAPACITAÇÃO - posição do servidor na Matriz Hierárquica dos


Padrões de Vencimento em decorrência da capacitação profissional para o
exercício das atividades do cargo ocupado, realizada após o ingresso;
(POSTERIOR À CLASSIFICAÇÃO)

AMBIENTE ORGANIZACIONAL - área específica de atuação do servidor,


integrada por atividades afins ou complementares;

USUÁRIOS - pessoas ou coletividades internas ou externas à Instituição Federal


de Ensino que usufruem direta ou indiretamente dos serviços por ela
prestados.

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Legislação Específica – Lei nº 11.091 – Profª Bruna Refosco

ESTRUTURA DO PLANO DE CARREIRA


ESTRUTURA EM 5 NÍVEIS
DE CLASSIFICAÇÃO E 4
NÍVEIS DE CAPACITAÇÃO

NÍVEL DE NÍVEL DE
CLASSIFICAÇÃO A CLASSIFICAÇÃO E

NÍVEL DE NÍVEL DE NÍVEL DE


CLASSIFICAÇÃO B CLASSIFICAÇÃO C CLASSIFICAÇÃO D

DISPOSIÇÕES SOBRE A ESTRUTURA DO PLANO DE


CARREIRA
A CAPACITAÇÃO SE ALTERA QUANDO O SERVIDOR É
CERTIFICADO EM CURSO DE CAPACITAÇÃO,
OBEDECENDO OS REQUISITOS IMPOSTOS (ACONTECE
DENTRO DO NÍVEL DE CLASSIFICAÇÃO)

EXEMPLO: SERVIDOR CLASSIFICADO NO NÍVEL 4,


CAPACITADO NO NÍVEL 4

“NÍVEL E, CAPACITAÇÃO IV – CUMPRIU CURSO DE


CAPACITAÇÃO/APERFEIÇOAMENTO DE 180 HORAS”

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DISPOSIÇÕES SOBRE A ESTRUTURA DO PLANO DE
CARREIRA

SEM PREJUÍZO DAS ATRIBUIÇÕES ESPECÍFICAS DE CADA CARGO, TODOS


POSSUEM AS SEGUINTES INCUMBÊNCIAS:

•PLANEJAR/ORGANIZAR/EXECUTAR/AVALIAR ATIVIDADES DO APOIO


TÉCNICO-ADM. DO ENSINO

•PLANEJAR/ORGANIZAR/EXECUTAR/AVALIAR AS ATIVIDADES RELATIVAS À


PESQUISA E EXTENSÃO DAS INSTITUIÇÕES FEDERAIS DE ENSINO

•EXECUTAR TAREFAS ESPECÍFICAS, POR MEIO DE RECURSOS


MATERIAIS/FINANCEIROS/OUTROS PARA GARANTIR A EFICIÊNCIA DAS
ATIVIDADES DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO.

FLUXOGRAMA - INGRESSO NO CARGO

INGRESSO NO CONCURSO PÚBLICO EXIGÊNCIA CONFORME


PLANO DE CARREIRA DE PROVAS/ PROVAS E O CARGO
PADRÃO 1 TÍTULOS

O EDITAL DEVE AINDA DESCREVER PUBLICAÇÃO DE EDITAL CONFORME


O AMBIENTE ORGANIZACIONAL AS FASES DO CONCURSO,
ONDE ESTARÃO LOTADAS AS REQUISITOS, CRITÉRIOS
VAGAS ELIMINATÓRIOS E CLASSIFICATÓRIOS

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Legislação Específica – Lei nº 11.091 – Profª Bruna Refosco

FORMAS DE DESENVOLVIMENTO NA CARREIRA


DESENVOLVIMENTO
DO SERVIDOR
“PROMOÇÃO”
PROGRESSÃO POR
CAPACITAÇÃO PROGRESSÃO POR MÉRITO
PROFISSIONAL – PROFISSIONAL – Mudança
Mudança de nível de no padrão de vencimento
Capacitação

O DESENVOLVIMENTO
OCORRE EXCLUSIVAMENTE
NESTAS DUAS FORMAS

FORMAS DE DESENVOLVIMENTO NA CARREIRA


CAPACITAÇÃO
PROFISSIONAL

MUDANÇA DE NÍVEL DE RESPEITO AO INTERSTÍCIO


CAPACITAÇÃO NO DE 18 MESES PARA NOVA
MESMO CARGO E CAPACITAÇÃO QUE
PADRÃO DE IMPLIQUE EM MUDANÇA
VENCIMENTO DE NÍVEL
DEPENDE DE CERTIFICAÇÃO
EM PROGRAMA DE
CAPACITAÇÃO COMPATÍVEL
COM O CARGO OCUPADO

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FORMAS DE DESENVOLVIMENTO NA CARREIRA
CAPACITAÇÃO
MÉRITO
PROFISSIONAL

MUDANÇA NO PADRÃO DEPENDE QUE O SERVIDOR


DE VENCIMENTO APRESENTE RESULTADO
IMEDIATAMENTE FIXADO EM PROGRAMA DE
SUBSEQUENTE AVALIAÇÃO DE
DESEMPENHO

OCORRE A CADA 2 ANOS


DE EFETIVO SERVIÇO P.S. DEVE SER
RESPEITADO O NÍVEL DE
CAPACITAÇÃO

DISPOSIÇÕES GERAIS SOBRE O DESENVOLVIMENTO


NA CARREIRA
- A MUDANÇA DE NÍVEL DE CAPACITAÇÃO E PADRÃO DE
VENCIMENTO NÃO ACARRETA EM MUDANÇA DE NÍVEL DE
CLASSIFICAÇÃO;

- LIBERAÇÃO DE SERVIDOR PARA CURSAR


MESTRADO/DOUTORADO CONDICIONA-SE AO RESULTADO
FAVORÁVEL NA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO;

- NO CUMPRIMENTO DOS CRITÉRIOS PARA CAPACITAÇÃO


PROFISSIONAL, PODE HAVER SOMATÓRIO DE CARGA HORÁRIA
DURANTE A PERMANÊNCIA DO SERVIDOR NO NÍVEL EM QUE SE
ENCONTRA.

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Legislação Específica – Lei nº 11.091 – Profª Bruna Refosco

DISPOSIÇÕES GERAIS SOBRE O DESENVOLVIMENTO


NA CARREIRA

- NA CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL É VEDADO O


APROVEITAMENTO DE CURSOS INFERIORES A 20 HORAS.

- EM 1º/05/2008 INSTITUÍU-SE O INTERSTÍCIO DE 18 MESES PARA


PROGRESSÃO POR MÉRITO PROFISSIONAL;

- O SERVIDOR QUE POSSUIR FORMAÇÃO SUPERIOR AO EXIGIDO


PARA O CARGO QUE É TITULAR RECEBERÁ UM INCENTIVO À
QUALIFICAÇÃO

FORMAS DE DESENVOLVIMENTO NA CARREIRA

INCENTIVO À
QUALIFICAÇÃO

CERTIFICADOS DE ENSINO MÉDIO E


O SERVIDOR DEVERÁ POSSUIR
FUNDAMENTAL, QUANDO EXCEDEREM
AQUISIÇÃO DE TÍTULO EM ÁREA
A EXIGENCIA DE ESCOLARIDADE
RELACIONADA AO SEU
MÍNIMA PARA A QUAL O SERVIDOR É
AMBIENTE ORGANIZACIONAL
TITULAR.

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DISPOSIÇÕES SOBRE INCENTIVOS À QUALIFICAÇÃO

- NÃO SÃO ACUMULÁVEIS, MAS CONTAM-SE PARA FINS DE


PROVENTOS DE APOSENTADORIA E PENSÃO;

- O PODER EXECUTIVO DEFINIRÁ AS ÁREAS DE CONHECIMENTO


RELACIONADAS DIRETA/INDIRETAMENTE AO AMBIENTRE
ORGANIZACIONAL E CRITÉRIOS DE CONCESSÃO PARA EFETUAR O
R. PAGAMENTO.

- A PARTIR DE 1º/01/2013 O INCENTIVO SERÁ PAGO AOS


SERVIDORES QUE POSSUÍREM TITULAÇÃO QUE EXCEDA A EXIGIDA
PARA O CARGO.

REMUNERAÇÃO

COMPOSIÇÃO

VENCIMENTO BÁSICO DEMAIS VANTAGENS


(CONFORME O NÍVEL DE PECUNIÁRIAS PREVISTAS
CLASSIFICAÇÃO/ EM LEI
CAPACITAÇÃO DO
SERVIDOR) ACRÉSCIMOS DOS
INCENTIVOS PREVISTOS
NA LEI
REAJUSTES CONCEDIDOS AOS SERV.
PÚB. FEDERAIS INCIDEM SOBRE OS
VENCIMENTOS BÁSICOS

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Legislação Específica – Lei nº 11.091 – Profª Bruna Refosco

ENQUADRAMENTO
CONFORME TABELA VII
DA LEI 11.091/2005

O ENQUADRAMENTO O TEMPO DE EFETIVO


DO SERVIDOR NA SERVIÇO PÚBLICO
MATRIZ HIERÁRQUICA É FEDERAL
NO MÁX. 90 DIAS DA
PUBLICAÇÃO DA LEI

DEVE SER OBSERVADO O POSICIONAMENTO


INICIAL NO NÍVEL DE CAPACITAÇÃO DO NÍVEL
DE CLASSIFICAÇÃO QUE PERTENCE O CARGO

RACIONALIZAÇÃO DOS CARGOS INTEGRANTES DO PLANO


DE CARREIRA
CRITÉRIOS E
REQUISITOS
UNIFICAÇÃO EM CARGOS DE TRANSPOSIÇÃO AOS
MESMA DENOMINAÇÃO/NÍVEL RESPECTIVOS CARGOS E
DE ESCOLARIDADE CUJAS INCLUSÃO DOS SERVIDORES NA
EXIGÊNCIAS DO CARGO SEJAM NOVA SITUAÇÃO OBSERVADA A
IDÊNTICAS/ESSENCIALMENTE CORRESPONDÊNCIA DO CARGO
IGUAIS AO CARGO DE DESTINO DE ORIGEM

POSICIONAMENTO DO SERVIDOR OCUPANTE DE CARGO


UNIFICADO EM NÍVEL DE CAPACITAÇÃO/ CLASSIFICAÇÃO E DO
PADRÃO DE VENCIMENTO BÁSICO DE CARGO DE DESTINO

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DISPOSIÇÕES SOBRE A REALIZAÇÃO DO
ENQUADRAMENTO

ENQUADRAMENTO

UMA COMISSÃO DE HAVERÁ A PUBLICAÇÃO DE


ENQUADRAMENTO FORMADA REGULAMENTO QUE
POR SERVIDORES INTEGRANTES UTILIZANDO OS CRITÉRIOS DE LEI
DO PLANO DE CARREIRA FARÁ FARÁ O ENQUADRAMENTO DOS
O PROCEDIMENTO SERVIDORES
O RESULTADO DO TRABALHO DA
COMISSÃO SERÁ HOMOLOGADO
PELO COLEGIADO DA INSTITUIÇÃO
SUPERIOR DE ENSINO

DISPOSIÇÕES SOBRE A REALIZAÇÃO DO


ENQUADRAMENTO

PRAZOS

A COMISSÃO TEM O PRAZO DE 180 DA PUBLICAÇÃO DOS ATOS, O


DIAS CONTADOS DE SUA SERVIDOR TEM O PRAZO DE 30 DIAS
INSTALAÇÃO PARA SUBSIDIAR A PARA INTERPOR RECURSO À
ELABORAÇÃO DO REGULAMENTO COMISSÃO DE ENQUADRAMENTO (A
DE ENQUADRAMENTO DECISÃO É NO PRAZO DE 60 DIAS)

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Legislação Específica – Lei nº 11.091 – Profª Bruna Refosco

DISPOSIÇÕES SOBRE A REALIZAÇÃO DO


ENQUADRAMENTO

CASO O RECURSO SEJA INDEFERIDO


PELA COMISSÃO, O SERVIDOR PODERÁ
RECORRER AO ÓRGÃO COLEGIADO
MÁXIMO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

DISPOSIÇÕES FINAIS
CRIAÇÃO DA COMISSÃO NACIONAL DE
SUPERVISÃO DO PLANO DE CARREIRA
COM AS SEGUINTES COMPETÊNCIAS

PROPOR NORMAS APRECIAR AS PROPOSTAS


REGULAMENTADORAS DE LOTAÇÕES DAS
DESTA LEI INSTITUIÇÕES FEDERAIS DE
ENSINO

ACOMPANHAR A EXAMINAR OS CASOS


IMPLEMENTAÇÃO E OMISSOS DO PLANO DE
PROPOR ALTERAÇÕES NO CARREIRA E ENCAMINHAR
PLANO DE CARREIRA AOS ÓRGÃOS COMPETENTES

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COMISSÃO NACIONAL DE SUPERVISÃO

COMPOSIÇÃO

ENTIDADES
DIRIGENTES
REPRESENTATIVAS DAS
DAS IFES
CATEGORIAS
REPRESENTANTES DO
MINISTÉRIO DA
EDUCAÇÃO

DISPOSIÇÕES FINAIS

CADA IF’S TERÁ UMA COMISSÃO INTERNA DE


SUPERVISÃO DO PLANO DE CARREIRA DOS
CARGOS TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS EM
EDUCAÇÃO, COMPOSTA POR SERVIDORES
INTEGRANTES DO PLANO DE CARREIRA

ESTA COMISSÃO TEM A FINALIDADE DE


ACOMPANHAR/ORIENTAR/FISCALIZAR E AVALIAR
SUA IMPLEMENTAÇÃO NO ÂMBITO DE CADA IF.

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Legislação Específica – Lei nº 11.091 – Profª Bruna Refosco

DISPOSIÇÕES FINAIS – A QUEM DE APLICA ESTA LEI

APLICABILIDADE

SERVIDORES TITULARES DE EMPREGO TÉCNICO-


APOSENTADOS/ ADMINISTRATIVO E TÉCNICOS
PENSIONISTAS MARÍTIMOS INTEGRANTES DOS
QUADROS DE INSTITUIÇÕES
FEDERAIS DE ENSINO VINCULADOS
AO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

DISPOSIÇÕES FINAIS – PLANO DE DESENVOLVIMENTO


DOS INTEGRANTES DE CARREIRA
REQUISITOS

DIMENSIONAMENTO PROGRAMA DE
DAS NECESSIDADES AVALIAÇÃO DE
INSTITUCIONAIS DESEMPENHO
PROGRAMA DE
CAPACITAÇÃO E
APERFEIÇOAMENTO

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DISPOSIÇÕES FINAIS – IMPLANTAÇÃO GRADUAL
OBSERVANDO OS EFEITOS FINANCEIROS
IMPLANTAÇÃO DO
PLANO DE CARREIRA

IMPLANTAÇÃO DA
INCORPORAÇÃO DAS
NOVA TABELA DE
GRATIFICAÇÕES
VENCIMENTOS

IMPLANTAÇÃO DO INCENTIVO À
QUALIFICAÇÃO E EFETIVAÇÃO DO
ENQUADRAMENTO POR NÍVEL DE
CAPACITAÇÃO

DISPOSIÇÕES FINAIS

O OCUPANTE DE CARGO JUNTO AO IF PODERÁ AFASTAR-


SE PELO PRAZO MÁXIMO DE 4 ANOS PARA PRESTAR
COLABORAÇÃO A OUTRA IF OU DE PESQUISA, OU AINDA
PARA O MEC; COM ÔNUS À ORIGEM;

A REDISTRIBUIÇÃO É VEDADA AOS CARGOS VAGOS OU


OCUPADOS DOS QUADROS DE PESSOAL DAS
INSTITUIÇÕES FEDERAIS DE ENSINO PARA OUTROS
ÓRGÃOS E ENTIDADES DA ADM. PÚBLICA (MAS PODE
HAVER REDISTRIBUIÇÃO ENTRE IF’S)

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Legislação Específica

LEI Nº 11.892, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2008

Institui a Rede Federal de Educação Profissional, de autonomia administrativa, patrimonial,


Científica e Tecnológica, cria os Institutos Fede- financeira, didático-pedagógica e discipli-
rais de Educação, Ciência e Tecnologia, e dá ou- nar. (Redação dada pela Lei nº 12.677, de
tras providências. 2012)
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que Art. 2º Os Institutos Federais são instituições
o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a de educação superior, básica e profissional,
seguinte Lei: pluricurriculares e multicampi, especializados
na oferta de educação profissional e tecnológi-
ca nas diferentes modalidades de ensino, com
base na conjugação de conhecimentos técnicos
CAPÍTULO I e tecnológicos com as suas práticas pedagógi-
DA REDE FEDERAL DE EDUCAÇÃO cas, nos termos desta Lei.
PROFISSIONAL, CIENTÍFICA § 1º Para efeito da incidência das disposi-
E TECNOLÓGICA ções que regem a regulação, avaliação e
supervisão das instituições e dos cursos de
Art. 1º Fica instituída, no âmbito do sistema educação superior, os Institutos Federais
federal de ensino, a Rede Federal de Educação são equiparados às universidades federais.
Profissional, Científica e Tecnológica, vinculada
ao Ministério da Educação e constituída pelas § 2º No âmbito de sua atuação, os Institutos
seguintes instituições: Federais exercerão o papel de instituições
acreditadoras e certificadoras de compe-
I – Institutos Federais de Educação, Ciência tências profissionais.
e Tecnologia – Institutos Federais;
§ 3º Os Institutos Federais terão autonomia
II – Universidade Tecnológica Federal do Pa- para criar e extinguir cursos, nos limites de
raná – UTFPR; sua área de atuação territorial, bem como
III – Centros Federais de Educação Tecnoló- para registrar diplomas dos cursos por eles
gica Celso Suckow da Fonseca – CEFET –RJ e oferecidos, mediante autorização do seu
de Minas Gerais – CEFET-MG; Conselho Superior, aplicando-se, no caso da
oferta de cursos a distância, a legislação es-
IV – Escolas Técnicas Vinculadas às Universi- pecífica.
dades Federais; e (Redação dada pela Lei nº
12.677, de 2012) Art. 3º A UTFPR configura-se como universidade
especializada, nos termos do parágrafo único do
V – Colégio Pedro II. (Incluído pela Lei nº art. 52 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de
12.677, de 2012) 1996, regendo-se pelos princípios, finalidades e
objetivos constantes da Lei nº 11.184, de 7 de
Parágrafo único. As instituições menciona-
outubro de 2005.
das nos incisos I, II, III e V do caput possuem
natureza jurídica de autarquia, detentoras

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Art. 4º-A. O Colégio Pedro II é instituição federal VI – Instituto Federal Baiano, mediante inte-
de ensino, pluricurricular e multicampi, vincu- gração das Escolas Agrotécnicas Federais de
lada ao Ministério da Educação e especializada Catu, de Guanambi (Antonio José Teixeira),
na oferta de educação básica e de licenciaturas. de Santa Inês e de Senhor do Bonfim;
(Incluído pela Lei nº 12.677, de 2012) VII – Instituto Federal de Brasília, mediante
Parágrafo único. O Colégio Pedro II é equi- transformação da Escola Técnica Federal de
parado aos institutos federais para efeito de Brasília;
incidência das disposições que regem a au- VIII – Instituto Federal do Ceará, mediante
tonomia e a utilização dos instrumentos de integração do Centro Federal de Educação
gestão do quadro de pessoal e de ações de Tecnológica do Ceará e das Escolas Agrotéc-
regulação, avaliação e supervisão das insti- nicas Federais de Crato e de Iguatu;
tuições e dos cursos de educação profissio-
nal e superior. (Incluído pela Lei nº 12.677, IX – Instituto Federal do Espírito Santo, me-
de 2012) diante integração do Centro Federal de Edu-
cação Tecnológica do Espírito Santo e das
Escolas Agrotécnicas Federais de Alegre, de
Colatina e de Santa Teresa;
CAPÍTULO II X – Instituto Federal de Goiás, mediante
DOS INSTITUTOS FEDERAIS DE transformação do Centro Federal de Educa-
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA ção Tecnológica de Goiás;
XI – Instituto Federal Goiano, mediante in-
Seção I tegração dos Centros Federais de Educação
DA CRIAÇÃO DOS Tecnológica de Rio Verde e de Urutaí, e da
INSTITUTOS FEDERAIS Escola Agrotécnica Federal de Ceres;
XII – Instituto Federal do Maranhão, me-
Art. 5º Ficam criados os seguintes Institutos Fe- diante integração do Centro Federal de Edu-
derais de Educação, Ciência e Tecnologia: cação Tecnológica do Maranhão e das Esco-
I – Instituto Federal do Acre, mediante las Agrotécnicas Federais de Codó, de São
transformação da Escola Técnica Federal do Luís e de São Raimundo das Mangabeiras;
Acre; XIII – Instituto Federal de Minas Gerais, me-
II – Instituto Federal de Alagoas, mediante diante integração dos Centros Federais de
integração do Centro Federal de Educação Educação Tecnológica de Ouro Preto e de
Tecnológica de Alagoas e da Escola Agrotéc- Bambuí, e da Escola Agrotécnica Federal de
nica Federal de Satuba; São João Evangelista;
III – Instituto Federal do Amapá, mediante XIV – Instituto Federal do Norte de Minas
transformação da Escola Técnica Federal do Gerais, mediante integração do Centro Fe-
Amapá; deral de Educação Tecnológica de Januária
e da Escola Agrotécnica Federal de Salinas;
IV – Instituto Federal do Amazonas, median-
te integração do Centro Federal de Educa- XV – Instituto Federal do Sudeste de Minas
ção Tecnológica do Amazonas e das Escolas Gerais, mediante integração do Centro Fe-
Agrotécnicas Federais de Manaus e de São deral de Educação Tecnológica de Rio Pom-
Gabriel da Cachoeira; ba e da Escola Agrotécnica Federal de Bar-
bacena;
V – Instituto Federal da Bahia, mediante
transformação do Centro Federal de Educa- XVI – Instituto Federal do Sul de Minas Ge-
ção Tecnológica da Bahia; rais, mediante integração das Escolas Agro-

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Legislação Específica – Lei nº 11.892/08 – Profª Bruna Refosco

técnicas Federais de Inconfidentes, de Ma- XXVII – Instituto Federal Fluminense, me-


chado e de Muzambinho; diante transformação do Centro Federal de
XVII – Instituto Federal do Triângulo Minei- Educação Tecnológica de Campos;
ro, mediante integração do Centro Federal XXVIII – Instituto Federal do Rio Grande do
de Educação Tecnológica de Uberaba e da Norte, mediante transformação do Centro
Escola Agrotécnica Federal de Uberlândia; Federal de Educação Tecnológica do Rio
XVIII – Instituto Federal de Mato Grosso, Grande do Norte;
mediante integração dos Centros Federais XXIX – Instituto Federal do Rio Grande do
de Educação Tecnológica de Mato Grosso e Sul, mediante integração do Centro Federal
de Cuiabá, e da Escola Agrotécnica Federal de Educação Tecnológica de Bento Gonçal-
de Cáceres; ves, da Escola Técnica Federal de Canoas e
XIX – Instituto Federal de Mato Grosso do da Escola Agrotécnica Federal de Sertão;
Sul, mediante integração da Escola Técnica XXX – Instituto Federal Farroupilha, me-
Federal de Mato Grosso do Sul e da Escola diante integração do Centro Federal de Edu-
Agrotécnica Federal de Nova Andradina; cação Tecnológica de São Vicente do Sul e
XX – Instituto Federal do Pará, mediante da Escola Agrotécnica Federal de Alegrete;
integração do Centro Federal de Educação XXXI – Instituto Federal Sul-rio-grandense,
Tecnológica do Pará e das Escolas Agrotéc- mediante transformação do Centro Federal
nicas Federais de Castanhal e de Marabá; de Educação Tecnológica de Pelotas;
XXI – Instituto Federal da Paraíba, mediante XXXII – Instituto Federal de Rondônia, me-
integração do Centro Federal de Educação diante integração da Escola Técnica Federal
Tecnológica da Paraíba e da Escola Agrotéc- de Rondônia e da Escola Agrotécnica Fede-
nica Federal de Sousa; ral de Colorado do Oeste;
XXII – Instituto Federal de Pernambuco, XXXIII – Instituto Federal de Roraima, me-
mediante integração do Centro Federal de diante transformação do Centro Federal de
Educação Tecnológica de Pernambuco e das Educação Tecnológica de Roraima;
Escolas Agrotécnicas Federais de Barreiros, XXXIV – Instituto Federal de Santa Catarina,
de Belo Jardim e de Vitória de Santo Antão; mediante transformação do Centro Federal
XXIII – Instituto Federal do Sertão Pernam- de Educação Tecnológica de Santa Catarina;
bucano, mediante transformação do Centro XXXV – Instituto Federal Catarinense, me-
Federal de Educação Tecnológica de Petro- diante integração das Escolas Agrotécnicas
lina; Federais de Concórdia, de Rio do Sul e de
XXIV – Instituto Federal do Piauí, mediante Sombrio;
transformação do Centro Federal de Educa- XXXVI – Instituto Federal de São Paulo, me-
ção Tecnológica do Piauí; diante transformação do Centro Federal de
XXV – Instituto Federal do Paraná, median- Educação Tecnológica de São Paulo;
te transformação da Escola Técnica da Uni- XXXVII – Instituto Federal de Sergipe, me-
versidade Federal do Paraná; diante integração do Centro Federal de Edu-
XXVI – Instituto Federal do Rio de Janeiro, cação Tecnológica de Sergipe e da Escola
mediante transformação do Centro Federal Agrotécnica Federal de São Cristóvão; e
de Educação Tecnológica de Química de Ni- XXXVIII – Instituto Federal do Tocantins,
lópolis; mediante integração da Escola Técnica Fe-
deral de Palmas e da Escola Agrotécnica Fe-
deral de Araguatins.

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§ 1º As localidades onde serão constituídas setores da economia, com ênfase no desen-
as reitorias dos Institutos Federais constam volvimento socioeconômico local, regional
do Anexo I desta Lei. e nacional;
§ 2º A unidade de ensino que compõe a es- II – desenvolver a educação profissional e
trutura organizacional de instituição trans- tecnológica como processo educativo e in-
formada ou integrada em Instituto Federal vestigativo de geração e adaptação de solu-
passa de forma automática, independente- ções técnicas e tecnológicas às demandas
mente de qualquer formalidade, à condição sociais e peculiaridades regionais;
de campus da nova instituição.
III – promover a integração e a verticaliza-
§ 3º A relação de Escolas Técnicas Vincula- ção da educação básica à educação profis-
das a Universidades Federais que passam sional e educação superior, otimizando a
a integrar os Institutos Federais consta do infra-estrutura física, os quadros de pessoal
Anexo II desta Lei. e os recursos de gestão;
§ 4º As Escolas Técnicas Vinculadas às Uni-
versidades Federais não mencionadas na IV – orientar sua oferta formativa em bene-
composição dos Institutos Federais, confor- fício da consolidação e fortalecimento dos
me relação constante do Anexo III desta Lei, arranjos produtivos, sociais e culturais lo-
poderão, mediante aprovação do Conselho cais, identificados com base no mapeamen-
Superior de sua respectiva universidade fe- to das potencialidades de desenvolvimento
deral, propor ao Ministério da Educação a socioeconômico e cultural no âmbito de
adesão ao Instituto Federal que esteja cons- atuação do Instituto Federal;
tituído na mesma base territorial. V – constituir-se em centro de excelência
§ 5º A relação dos campi que integrarão na oferta do ensino de ciências, em geral, e
cada um dos Institutos Federais criados nos de ciências aplicadas, em particular, estimu-
termos desta Lei será estabelecida em ato lando o desenvolvimento de espírito crítico,
do Ministro de Estado da Educação. voltado à investigação empírica;
§ 6º Os Institutos Federais poderão conce- VI – qualificar-se como centro de referência
der bolsas de pesquisa, desenvolvimento, no apoio à oferta do ensino de ciências nas
inovação e intercâmbio a alunos, docentes instituições públicas de ensino, oferecendo
e pesquisadores externos ou de empresas, capacitação técnica e atualização pedagógi-
a serem regulamentadas por órgão técnico ca aos docentes das redes públicas de ensi-
competente do Ministério da Educação. (In- no;
cluído pela Lei nº 12.863, de 2013)
VII – desenvolver programas de extensão e
Seção II de divulgação científica e tecnológica;
DAS FINALIDADES E VIII – realizar e estimular a pesquisa aplica-
CARACTERÍSTICAS DOS da, a produção cultural, o empreendedoris-
INSTITUTOS FEDERAIS mo, o cooperativismo e o desenvolvimento
científico e tecnológico;
Art. 6º Os Institutos Federais têm por finalidades
IX – promover a produção, o desenvolvi-
e características:
mento e a transferência de tecnologias so-
I – ofertar educação profissional e tecnoló- ciais, notadamente as voltadas à preserva-
gica, em todos os seus níveis e modalida- ção do meio ambiente.
des, formando e qualificando cidadãos com
vistas na atuação profissional nos diversos

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Seção III c) cursos de bacharelado e engenharia, vi-


DOS OBJETIVOS DOS sando à formação de profissionais para os
diferentes setores da economia e áreas do
INSTITUTOS FEDERAIS conhecimento;
Art. 7º Observadas as finalidades e característi- d) cursos de pós-graduação lato sensu de
cas definidas no art. 6o desta Lei, são objetivos aperfeiçoamento e especialização, visando
dos Institutos Federais: à formação de especialistas nas diferentes
I – ministrar educação profissional técnica áreas do conhecimento; e
de nível médio, prioritariamente na forma e) cursos de pós-graduação stricto sensu
de cursos integrados, para os concluintes de mestrado e doutorado, que contribuam
do ensino fundamental e para o público da para promover o estabelecimento de bases
educação de jovens e adultos; sólidas em educação, ciência e tecnologia,
II – ministrar cursos de formação inicial e com vistas no processo de geração e inova-
continuada de trabalhadores, objetivando a ção tecnológica.
capacitação, o aperfeiçoamento, a especia- Art. 8º No desenvolvimento da sua ação acadê-
lização e a atualização de profissionais, em mica, o Instituto Federal, em cada exercício, de-
todos os níveis de escolaridade, nas áreas verá garantir o mínimo de 50% (cinqüenta por
da educação profissional e tecnológica; cento) de suas vagas para atender aos objetivos
III – realizar pesquisas aplicadas, estimulan- definidos no inciso I do caput do art. 7odesta
do o desenvolvimento de soluções técnicas Lei, e o mínimo de 20% (vinte por cento) de suas
e tecnológicas, estendendo seus benefícios vagas para atender ao previsto na alínea b do in-
à comunidade; ciso VI do caput do citado art. 7o.
IV – desenvolver atividades de extensão § 1º O cumprimento dos percentuais referi-
de acordo com os princípios e finalidades dos no caput deverá observar o conceito de
da educação profissional e tecnológica, em aluno-equivalente, conforme regulamenta-
articulação com o mundo do trabalho e os ção a ser expedida pelo Ministério da Edu-
segmentos sociais, e com ênfase na produ- cação.
ção, desenvolvimento e difusão de conheci-
mentos científicos e tecnológicos; § 2º Nas regiões em que as demandas so-
ciais pela formação em nível superior jus-
V – estimular e apoiar processos educativos tificarem, o Conselho Superior do Instituto
que levem à geração de trabalho e renda e Federal poderá, com anuência do Ministé-
à emancipação do cidadão na perspectiva rio da Educação, autorizar o ajuste da ofer-
do desenvolvimento socioeconômico local ta desse nível de ensino, sem prejuízo do
e regional; e índice definido no caput deste artigo, para
VI – ministrar em nível de educação supe- atender aos objetivos definidos no inciso I
rior: do caput do art. 7º desta Lei.
a) cursos superiores de tecnologia visando Seção IV
à formação de profissionais para os diferen-
DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
tes setores da economia;
DOS INSTITUTOS FEDERAIS
b) cursos de licenciatura, bem como pro-
gramas especiais de formação pedagógica, Art. 9º Cada Instituto Federal é organizado em
com vistas na formação de professores para estrutura multicampi, com proposta orçamen-
a educação básica, sobretudo nas áreas de tária anual identificada para cada campus e a
ciências e matemática, e para a educação reitoria, exceto no que diz respeito a pessoal,
profissional; encargos sociais e benefícios aos servidores.

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Art. 10. A administração dos Institutos Federais Art. 12. Os Reitores serão nomeados pelo Presi-
terá como órgãos superiores o Colégio de Diri- dente da República, para mandato de 4 (quatro)
gentes e o Conselho Superior. anos, permitida uma recondução, após proces-
so de consulta à comunidade escolar do respec-
§ 1º As presidências do Colégio de Dirigen- tivo Instituto Federal, atribuindo-se o peso de
tes e do Conselho Superior serão exercidas 1/3 (um terço) para a manifestação do corpo
pelo Reitor do Instituto Federal. docente, de 1/3 (um terço) para a manifestação
§ 2º O Colégio de Dirigentes, de caráter con- dos servidores técnico-administrativos e de 1/3
sultivo, será composto pelo Reitor, pelos (um terço) para a manifestação do corpo discen-
Pró-Reitores e pelo Diretor-Geral de cada te. (Regulamento)
um dos campi que integram o Instituto Fe- § 1º Poderão candidatar-se ao cargo de Rei-
deral. tor os docentes pertencentes ao Quadro
§ 3º O Conselho Superior, de caráter con- de Pessoal Ativo Permanente de qualquer
sultivo e deliberativo, será composto por dos campi que integram o Instituto Federal,
representantes dos docentes, dos estudan- desde que possuam o mínimo de 5 (cinco)
tes, dos servidores técnico-administrativos, anos de efetivo exercício em instituição fe-
dos egressos da instituição, da sociedade deral de educação profissional e tecnológi-
civil, do Ministério da Educação e do Colé- ca e que atendam a, pelo menos, um dos
gio de Dirigentes do Instituto Federal, asse- seguintes requisitos:
gurando-se a representação paritária dos I – possuir o título de doutor; ou
segmentos que compõem a comunidade
acadêmica. II – estar posicionado nas Classes DIV ou DV
da Carreira do Magistério do Ensino Básico,
§ 4º O estatuto do Instituto Federal disporá Técnico e Tecnológico, ou na Classe de Pro-
sobre a estruturação, as competências e as fessor Associado da Carreira do Magistério
normas de funcionamento do Colégio de Di- Superior.
rigentes e do Conselho Superior.
§ 2º O mandato de Reitor extingue-se pelo
Art. 11. Os Institutos Federais terão como órgão decurso do prazo ou, antes desse prazo,
executivo a reitoria, composta por 1 (um) Reitor pela aposentadoria, voluntária ou compul-
e 5 (cinco) Pró-Reitores. (Regulamento) sória, pela renúncia e pela destituição ou
§ 1º Poderão ser nomeados Pró-Reitores os vacância do cargo.
servidores ocupantes de cargo efetivo da § 3º Os Pró-Reitores são nomeados pelo
Carreira docente ou de cargo efetivo com Reitor do Instituto Federal, nos termos da
nível superior da Carreira dos técnico-admi- legislação aplicável à nomeação de cargos
nistrativos do Plano de Carreira dos Cargos de direção.
Técnico-Administrativos em Educação, des-
de que possuam o mínimo de 5 (cinco) anos Art. 13. Os campi serão dirigidos por Diretores-
de efetivo exercício em instituição federal -Gerais, nomeados pelo Reitor para mandato
de educação profissional e tecnológica. (Re- de 4 (quatro) anos, permitida uma recondução,
dação dada pela Lei nº 12.772, de 2012) após processo de consulta à comunidade do
respectivo campus, atribuindo-se o peso de 1/3
§ 2º A reitoria, como órgão de administra- (um terço) para a manifestação do corpo docen-
ção central, poderá ser instalada em espaço te, de 1/3 (um terço) para a manifestação dos
físico distinto de qualquer dos campi que servidores técnico-administrativos e de 1/3 (um
integram o Instituto Federal, desde que pre- terço) para a manifestação do corpo discente.
visto em seu estatuto e aprovado pelo Mi- (Regulamento)
nistério da Educação.

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§ 1º Poderão candidatar-se ao cargo de Dire- CAPÍTULO III


tor-Geral do campus os servidores ocupan- DISPOSIÇÕES GERAIS
tes de cargo efetivo da carreira docente ou
de cargo efetivo de nível superior da carrei- E TRANSITÓRIAS
ra dos técnico-administrativos do Plano de Art. 14. O Diretor-Geral de instituição transfor-
Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos mada ou integrada em Instituto Federal nome-
em Educação, desde que possuam o míni- ado para o cargo de Reitor da nova instituição
mo de 5 (cinco) anos de efetivo exercício em exercerá esse cargo até o final de seu mandato
instituição federal de educação profissional em curso e em caráter pro tempore, com a in-
e tecnológica e que se enquadrem em pelo cumbência de promover, no prazo máximo de
menos uma das seguintes situações: 180 (cento e oitenta) dias, a elaboração e enca-
I – preencher os requisitos exigidos para a minhamento ao Ministério da Educação da pro-
candidatura ao cargo de Reitor do Instituto posta de estatuto e de plano de desenvolvimen-
Federal; to institucional do Instituto Federal, assegurada
II – possuir o mínimo de 2 (dois) anos de a participação da comunidade acadêmica na
exercício em cargo ou função de gestão na construção dos referidos instrumentos.
instituição; ou § 1º Os Diretores-Gerais das instituições
III – ter concluído, com aproveitamento, transformadas em campus de Instituto Fe-
curso de formação para o exercício de cargo deral exercerão, até o final de seu mandato
ou função de gestão em instituições da ad- e em caráter pro tempore, o cargo de Dire-
ministração pública. tor-Geral do respectivo campus.
§ 2º O Ministério da Educação expedirá § 2º Nos campi em processo de implanta-
normas complementares dispondo sobre o ção, os cargos de Diretor-Geral serão provi-
reconhecimento, a validação e a oferta re- dos em caráter pro tempore, por nomeação
gular dos cursos de que trata o inciso III do § do Reitor do Instituto Federal, até que seja
1o deste artigo. possível identificar candidatos que atendam
aos requisitos previstos no § 1o do art. 13
desta Lei.
CAPÍTULO II-A § 3º O Diretor-Geral nomeado para o cargo
(Incluído pela Lei nº 12.677, de 2012) de Reitor Pro-Tempore do Instituto Federal,
DO COLÉGIO PEDRO II ou de Diretor-Geral Pro-Tempore do Cam-
pus, não poderá candidatar-se a um novo
Art. 13-A. O Colégio Pedro II terá a mesma es-
mandato, desde que já se encontre no exer-
trutura e organização dos Institutos Federais de
cício do segundo mandato, em observância
Educação, Ciência e Tecnologia. (Incluído pela
ao limite máximo de investidura permitida,
Lei nº 12.677, de 2012)
que são de 2 (dois) mandatos consecutivos.
Art. 13-B. As unidades escolares que atualmen-
te compõem a estrutura organizacional do Co- Art. 15. A criação de novas instituições federais
légio Pedro II passam de forma automática, in- de educação profissional e tecnológica, bem
dependentemente de qualquer formalidade, à como a expansão das instituições já existentes,
condição de campi da instituição. (Incluído pela levará em conta o modelo de Instituto Federal,
Lei nº 12.677, de 2012) observando ainda os parâmetros e as normas
definidas pelo Ministério da Educação.
Parágrafo único. A criação de novos campi
fica condicionada à expedição de autoriza- Art. 16. Ficam redistribuídos para os Institutos
ção específica do Ministério da Educação. Federais criados nos termos desta Lei todos os
(Incluído pela Lei nº 12.677, de 2012) cargos e funções, ocupados e vagos, pertencen-

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tes aos quadros de pessoal das respectivas insti- Art. 19. Os arts. 1º, 2º, 4º e 5º da Lei nº 11.740,
tuições que os integram. de 16 de julho de 2008, passam a vigorar com as
seguintes alterações:
§ 1º Todos os servidores e funcionários se-
rão mantidos em sua lotação atual, exceto “Art. 1º Ficam criados, no âmbito do Minis-
aqueles que forem designados pela admi- tério da Educação, para redistribuição a ins-
nistração superior de cada Instituto Federal tituições federais de educação profissional
para integrar o quadro de pessoal da Reito- e tecnológica:
ria. ............. ” (NR)
§ 2º A mudança de lotação de servidores “Art. 2º Ficam criados, no âmbito do Minis-
entre diferentes campi de um mesmo Insti- tério da Educação, para alocação a institui-
tuto Federal deverá observar o instituto da ções federais de educação profissional e
remoção, nos termos do art. 36 da Lei nº tecnológica, os seguintes cargos em comis-
8.112, de 11 de dezembro de 1990. são e as seguintes funções gratificadas:
Art. 17. O patrimônio de cada um dos novos Ins- I – 38 (trinta e oito) cargos de direção – CD-
titutos Federais será constituído: 1;
I – pelos bens e direitos que compõem o pa- IV – 508 (quinhentos e oito) cargos de dire-
trimônio de cada uma das instituições que o ção – CD-4;
integram, os quais ficam automaticamente VI – 2.139 (duas mil, cento e trinta e nove)
transferidos, sem reservas ou condições, ao Funções Gratificadas – FG-2.
novo ente;
............. ” (NR)
II – pelos bens e direitos que vier a adquirir; “Art. 4º Ficam criados, no âmbito do Mi-
III – pelas doações ou legados que receber; nistério da Educação, para redistribuição
e a instituições federais de ensino superior,
nos termos de ato do Ministro de Estado da
IV – por incorporações que resultem de ser- Educação, os seguintes cargos:
viços por ele realizado.
............. ” (NR)
Parágrafo único. Os bens e direitos do Ins- “Art. 5º Ficam criados, no âmbito do Mi-
tituto Federal serão utilizados ou aplicados, nistério da Educação, para alocação a ins-
exclusivamente, para a consecução de seus tituições federais de ensino superior, nos
objetivos, não podendo ser alienados a não termos de ato do Ministro de Estado da
ser nos casos e condições permitidos em lei. Educação, os seguintes Cargos de Direção –
Art. 18. Os Centros Federais de Educação Tec- CD e Funções Gratificadas – FG:
nológica Celso Suckow da Fonseca CEFET-RJ e ............. ” (NR)
de Minas Gerais – CEFET-MG, não inseridos no
reordenamento de que trata o art. 5o desta Art. 20. Esta Lei entra em vigor na data de sua
Lei, permanecem como entidades autárquicas publicação.
vinculadas ao Ministério da Educação, configu- Brasília, 29 de dezembro de 2008; 187o da
rando-se como instituições de ensino superior Independência e 120o da República.
pluricurriculares, especializadas na oferta de
educação tecnológica nos diferentes níveis e LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
modalidades de ensino, caracterizando-se pela Fernando Haddad
atuação prioritária na área tecnológica, na for- Paulo Bernardo Silva
ma da legislação. Este texto não substitui o publicado no
DOU de 30.12.2008

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ANEXO I
Localidades onde serão constituídas as Reitorias dos novos Institutos Federais

Instituição Sede da Reitoria


Instituto Federal do Acre Rio Branco
Instituto Federal de Alagoas Maceió
Instituto Federal do Amapá Macapá
Instituto Federal do Amazonas Manaus
Instituto Federal da Bahia Salvador
Instituto Federal Baiano Salvador
Instituto Federal de Brasília Brasília
Instituto Federal do Ceará Fortaleza
Instituto Federal do Espírito Santo Vitória
Instituto Federal de Goiás Goiânia
Instituto Federal Goiano Goiânia
Instituto Federal do Maranhão São Luís
Instituto Federal de Minas Gerais Belo Horizonte
Instituto Federal do Norte de Minas Gerais Montes Claros
Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais Juiz de Fora
Instituto Federal do Sul de Minas Gerais Pouso Alegre
Instituto Federal do Triângulo Mineiro Uberaba
Instituto Federal de Mato Grosso Cuiabá
Instituto Federal de Mato Grosso do Sul Campo Grande
Instituto Federal do Pará Belém
Instituto Federal da Paraíba João Pessoa
Instituto Federal de Pernambuco Recife
Instituto Federal do Sertão Pernambucano Petrolina
Instituto Federal do Piauí Teresina
Instituto Federal do Paraná Curitiba
Instituto Federal do Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Instituto Federal Fluminense Campos dos Goytacazes
Instituto Federal do Rio Grande do Norte Natal
Instituto Federal do Rio Grande do Sul Bento Gonçalves
Instituto Federal Farroupilha Santa Maria

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Instituto Federal Sul-rio-grandense Pelotas
Instituto Federal de Rondônia Porto Velho
Instituto Federal de Roraima Boa Vista
Instituto Federal de Santa Catarina Florianópolis
Instituto Federal Catarinense Blumenau
Instituto Federal de São Paulo São Paulo
Instituto Federal de Sergipe Aracaju
Instituto Federal do Tocantins Palmas

ANEXO II
Escolas Técnicas Vinculadas que passam a integrar os Institutos Federais

Escola Técnica Vinculada Instituto Federal


Colégio Técnico Universitário – UFJF Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais
Colégio Agrícola Nilo Peçanha – UFF Instituto Federal do Rio de Janeiro
Colégio Técnico Agrícola Ildefonso Bastos Borges
Instituto Federal Fluminense
– UFF
Escola Técnica – UFPR Instituto Federal do Paraná
Escola Técnica – UFRGS Instituto Federal do Rio Grande do Sul
Colégio Técnico Industrial Prof. Mário Alquati –
Instituto Federal do Rio Grande do Sul
FURG
Colégio Agrícola de Camboriú – UFSC Instituto Federal Catarinense
Colégio Agrícola Senador Carlos Gomes – UFSC Instituto Federal Catarinense

ANEXO III
Escolas Técnicas Vinculadas às Universidades Federais

Escola Técnica Vinculada Universidade Federal


Escola Agrotécnica da Universidade Federal de
Universidade Federal de Roraima
Roraima – UFRR
Colégio Universitário da UFMA Universidade Federal do Maranhão
Escola Técnica de Artes da UFAL Universidade Federal de Alagoas
Colégio Técnico da UFMG Universidade Federal de Minas Gerais
Centro de Formação Especial em Saúde da UFTM Universidade Federal do Triângulo Mineiro

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Escola Técnica de Saúde da UFU Universidade Federal de Uberlândia


Centro de Ensino e Desenvolvimento Agrário da
Universidade Federal de Viçosa
UFV
Escola de Música da UFP Universidade Federal do Pará
Escola de Teatro e Dança da UFP Universidade Federal do Pará
Colégio Agrícola Vidal de Negreiros da UFPB Universidade Federal da Paraíba
Escola Técnica de Saúde da UFPB Universidade Federal da Paraíba
Escola Técnica de Saúde de Cajazeiras da UFCG Universidade Federal de Campina Grande
Colégio Agrícola Dom Agostinho Ikas da UFRP Universidade Federal Rural de Pernambuco
Colégio Agrícola de Floriano da UFPI Universidade Federal do Piauí
Colégio Agrícola de Teresina da UFPI Universidade Federal do Piauí
Colégio Agrícola de Bom Jesus da UFPI Universidade Federal do Piauí
Colégio Técnico da UFRRJ Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Escola Agrícola de Jundiaí da UFRN Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Escola de Enfermagem de Natal da UFRN Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Escola de Música da UFRN Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Conjunto Agrotécnico Visconde da Graça da
Universidade Federal de Pelotas
UFPEL
Colégio Agrícola de Frederico Westphalen da
Universidade Federal de Santa Maria
UFSM
Colégio Politécnico da Universidade Federal de
Universidade Federal de Santa Maria
Santa Maria
Colégio Técnico Industrial da Universidade
Universidade Federal de Santa Maria
Federal de Santa Maria

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