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UFCD CLC6A – Urbanismo e Mobilidade

Aveiro, 20 maio 2019

Antigamente havia menos conhecimentos em como construir habitações, se isso


de certa forma nos limitava, também permitia que houvesse um maior respeito entre o
homem e a natureza. As construções eram feitas pelo homem, mais pela necessidade
de se proteger contra ameaças externas e condições climatéricas mais hostis.
Principalmente, depois da revolução industrial, técnicas de construção mais agressivas
surgiram, o respeito pela natureza entrava na era do esquecimento em prol do lucro
que advinha de construções que eram feitas cada vez mais com materiais nocivos.
Caso não me engane, nós, seres humanos, somos o único animal que constrói
uma casa permanente e se fixa nela até morrer. A maior parte dos animais,
principalmente as aves, em cada estação do ano mudam-se ou constroem uma nova
moradia. Mas, todos partilhamos de algo em comum, fazemo-lo para nos proteger ou
formar uma família em segurança. Vejo uma casa como algo que devemos utilizar
consoante nossas necessidades e não como algo a que devemos comprometer-nos para
toda a vida. Considero que dessa forma, acabamos por nos limitar, e o que até então
nos servia para proteger, acaba por aprisionar. Começamos a viver numa zona de
conforto, alienados pelas obrigações e rotinas diárias, a vida deixa de ter aquele aroma
do desconhecido que traz consigo a alegria de viver.
Se existem pessoas que se deixam estar nessa zona de conforto, existem aquelas
que, insatisfeitas pela sua situação atual, mudam-se de localidade ou pais a procura de
uma situação externa mais favorável. Enalteço a atitude dessas pessoas, é necessário
ter coragem para despojar-se de tudo que até então conheciam, principalmente a
família, para ir ao encontro do desconhecido. Coloco-me na pele dessas pessoas, eu
próprio quando vim para Portugal e senti algumas dificuldades de adaptação a forma
mais reservada de viver dos portugueses. Uma maneira de ser e estar diferente na vida.
A adaptação foi de certa forma difícil, ainda hoje sinto falta da abertura e alegria da
forma de viver do povo da américa latina. Uma forma de viver baseada no momento
presente e com uma abertura contagiante para com o que a vida oferece. É esta forma
de viver com a qual me identifico.
O país que acolhe os estrangeiros olha-os como se fossem um incomodo ou
ameaça com a qual são obrigados a lidar. Colocam-nos em bairros sociais de forma a
despachá-los em vez de tentar integrá-los de forma progressiva. Considero que, na
maior parte das situações, não existe um interesse genuíno por essas pessoas, por tentar
perceber suas dificuldades e assim, explorar a melhor maneira de ajudá-los. Todos nós
precisamos de sentir-nos bem no ambiente em que estamos inseridos, só assim
podemos viver como uma grande família que somos.
Considero que, o documentário que visualizamos fez com que olha-se para a
realidade dos estrangeiros de uma forma mais clara. É necessário que estejamos
conscientes para sua situação, pois é algo que acaba por afetar todos nós. Agradeço a
formadora pela sua partilha e disposição em apresentar este módulo de uma forma que
faz nos faça refletir sobre algo em que ainda temos muita coisa a mudar.

Assinaturas:

Formando: Carlos Santos Formadora: Cristina Alegria

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