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O documento discute como as casas evoluíram de abrigos necessários para proteção contra ameaças para prisões de rotinas diárias. Também reflete sobre como os estrangeiros são tratados quando se mudam para outros países, frequentemente sendo colocados em bairros sociais sem esforços para integrá-los.
O documento discute como as casas evoluíram de abrigos necessários para proteção contra ameaças para prisões de rotinas diárias. Também reflete sobre como os estrangeiros são tratados quando se mudam para outros países, frequentemente sendo colocados em bairros sociais sem esforços para integrá-los.
O documento discute como as casas evoluíram de abrigos necessários para proteção contra ameaças para prisões de rotinas diárias. Também reflete sobre como os estrangeiros são tratados quando se mudam para outros países, frequentemente sendo colocados em bairros sociais sem esforços para integrá-los.
Antigamente havia menos conhecimentos em como construir habitações, se isso
de certa forma nos limitava, também permitia que houvesse um maior respeito entre o homem e a natureza. As construções eram feitas pelo homem, mais pela necessidade de se proteger contra ameaças externas e condições climatéricas mais hostis. Principalmente, depois da revolução industrial, técnicas de construção mais agressivas surgiram, o respeito pela natureza entrava na era do esquecimento em prol do lucro que advinha de construções que eram feitas cada vez mais com materiais nocivos. Caso não me engane, nós, seres humanos, somos o único animal que constrói uma casa permanente e se fixa nela até morrer. A maior parte dos animais, principalmente as aves, em cada estação do ano mudam-se ou constroem uma nova moradia. Mas, todos partilhamos de algo em comum, fazemo-lo para nos proteger ou formar uma família em segurança. Vejo uma casa como algo que devemos utilizar consoante nossas necessidades e não como algo a que devemos comprometer-nos para toda a vida. Considero que dessa forma, acabamos por nos limitar, e o que até então nos servia para proteger, acaba por aprisionar. Começamos a viver numa zona de conforto, alienados pelas obrigações e rotinas diárias, a vida deixa de ter aquele aroma do desconhecido que traz consigo a alegria de viver. Se existem pessoas que se deixam estar nessa zona de conforto, existem aquelas que, insatisfeitas pela sua situação atual, mudam-se de localidade ou pais a procura de uma situação externa mais favorável. Enalteço a atitude dessas pessoas, é necessário ter coragem para despojar-se de tudo que até então conheciam, principalmente a família, para ir ao encontro do desconhecido. Coloco-me na pele dessas pessoas, eu próprio quando vim para Portugal e senti algumas dificuldades de adaptação a forma mais reservada de viver dos portugueses. Uma maneira de ser e estar diferente na vida. A adaptação foi de certa forma difícil, ainda hoje sinto falta da abertura e alegria da forma de viver do povo da américa latina. Uma forma de viver baseada no momento presente e com uma abertura contagiante para com o que a vida oferece. É esta forma de viver com a qual me identifico. O país que acolhe os estrangeiros olha-os como se fossem um incomodo ou ameaça com a qual são obrigados a lidar. Colocam-nos em bairros sociais de forma a despachá-los em vez de tentar integrá-los de forma progressiva. Considero que, na maior parte das situações, não existe um interesse genuíno por essas pessoas, por tentar perceber suas dificuldades e assim, explorar a melhor maneira de ajudá-los. Todos nós precisamos de sentir-nos bem no ambiente em que estamos inseridos, só assim podemos viver como uma grande família que somos. Considero que, o documentário que visualizamos fez com que olha-se para a realidade dos estrangeiros de uma forma mais clara. É necessário que estejamos conscientes para sua situação, pois é algo que acaba por afetar todos nós. Agradeço a formadora pela sua partilha e disposição em apresentar este módulo de uma forma que faz nos faça refletir sobre algo em que ainda temos muita coisa a mudar.
Assinaturas:
Formando: Carlos Santos Formadora: Cristina Alegria