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1ª EDIÇÃO

2019

2/2
INSTRUÇÃO TÉCNICA 02 – RESTRIÇÃO AO SURGIMENTO E Á PROPAGAÇÃO
DE INCÊNDIO
PARTE I – COMPARTIMENTAÇÃO HORIZONTAL E COMPARTIMENTAÇÃO VER-
TICAL

Organizador
Diretoria de Serviços Técnicos

Colaborador
CAP QOBM Eduardo Oliveira Rio Branco

Artes Gráficas
2º SGT BM Francinaldo de Oliveira Cardoso

Revisão
CB BM Lidianne Pereira Gomes Lucas Barreto
2/2
1 OBJETIVO
Estabelecer os parâmetros de emprego e 4 DEFINIÇÕES
dimensionamento da compartimentação hori- 4.1 Acesso: caminho a ser percorrido pelos
zontal e da compartimentação vertical nas usuários do pavimento ou do setor, consti-
edificações e áreas de risco, de modo a impe- tuindo a rota de saída horizontal, para alcan-
dir a propagação do incêndio para outros çar a escada ou rampa, área de refúgio ou
ambientes situados no mesmo pavimento ou descarga para saída do recinto do evento. Os
entre pavimentos. acessos podem ser constituídos por corredo-
res, passagens, vestíbulos, balcões, varan-
2 APLICAÇÃO das e terraços.
Esta Instrução Técnica (IT) aplica-se a todas 4.2 Átrio: espaço amplo criado por um
as edificações onde são exigidas a compar- andar aberto ou conjuntos de andares
timentação horizontal e/ou compartimenta- abertos, conectando dois ou mais pavi-
ção vertical, conforme previsto no Regulamen- mentos cobertos, com fechamento na co-
to de Segurança Contra Incêndio e Emergência bertura, excetuando-se os locais destina-
do CBMPA. dos à escada, escada rolante e “shafts” de
hidráulica, eletricidade, ar condicionado e
3 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS cabos de comunicação.
Instrução Técnica 09. Compartimentação 4.3 Compartimento: parte de uma edifica-
horizontal e compartimentação vertical. Poli- ção, compreendendo um ou mais cômo-
cia Militar do Estado de São Paulo. 2018. dos, espaços ou andares, construídos para
ISO 1182 - Reaction to fire tests for products evitar ou minimizar a propagação do in-
- Noncombustible test. cêndio de dentro para fora de seus limites.
NBR 10636 - Paredes divisórias sem 4.4 Compartimentação de área: medida
função estrutural - Determinação da resis- de segurança contra incêndio, constituída
tência ao fogo. de elementos resistentes ao fogo, destina-
NBR 11711 - Portas e vedadores corta- da a minimizar o risco de sua propagação,
fogo com núcleo de madeira para isolamen- interna ou externamente à edificação, no
to de riscos em ambientes comerciais e mesmo pavimento ou para pavimentos
industriais. elevados consecutivos.
NBR 11742 - Porta corta-fogo para saídas 4.5 Compartimentação horizontal: medi-
de emergência. NBR 13768 - Acessórios da de proteção, constituída de elementos
destinados à porta corta-fogo para saída de construtivos corta-fogo, tais como: pare-
emergência - requisitos. des, portas, vedadores, registros, selos,
NBR 14323 - Dimensionamento de estrutura afastamento horizontal entre aberturas,
de aço de edifício em situação de incêndio - dos quais são utilizados para separar os
Procedimento. ambientes, de tal modo que o incêndio
NBR 14432 - Exigências de resistência ao fique contido no local de origem e evite a
fogo de elementos construtivos de edifica- sua propagação no plano horizontal.
ções – Procedimento. 4.6 Compartimentação vertical: medida
NBR 14925 - Unidades envidraçadas re- de proteção, constituída de elementos
sistentes ao fogo para uso em edificações. construtivos corta-fogo, separando pavi-
NBR 17240 - Sistema de detecção e mentos consecutivos, de tal modo que o
alarme de incêndio - Projeto, instalação, incêndio fique contido no local de origem e
comissionamento e manutenção de siste- dificulte a sua propagação no plano verti-
mas de detecção e alarme de incêndio – cal. Incluem-se nesse conceito os seguin-
Requisitos. tes elementos de vedação:
NBR 5628 - Componentes construtivos a. Enclausuramento das escadas por
estruturais determinação da resistência ao meio de paredes e portas corta-fogo;
fogo. b. Enclausuramento de dutos “shafts”
NBR 6118 - Projeto e execução de obras em através de paredes corta-fogo;
concreto armado. c. Entrepisos ou lajes corta-fogo;
NBR 6479 - Portas e vedadores - determi- d. Parapeitos ou abas corta-fogo, sepa-
nação da resistência ao fogo. rando aberturas de pavimentos con-
NBR 7199 - Projeção, execução e aplica- secutivos;
ções de vidros na construção civil. e. Paredes corta-fogo na envoltória do
Pará. Decreto Estadual nº 2.230 de 05 de edifício;
novembro de 2018. Regulamento de segu- f. Registros corta-fogo nas aberturas
rança contra incêndio e emergências das em cada pavimento dos dutos de
edificações e áreas de risco. ventilação e de ar condicionado.

2/3
g. Selagem corta-fogo dos dutos 4.16 Selos corta-fogo: dispositivos cons-
“shafts” na altura dos pisos e/ou en- trutivos com tempo mínimo de resistência
trepisos; ao fogo, instalados nas passagens de ele-
h. Vedadores corta-fogo nos entrepisos trodutos e tubulações que cruzam as pare-
ou lajes corta-fogo; des de compartimentação ou entrepisos.
4.17 Sistema de chuveiros automáticos:
4.7 Cortina de água: é um sistema consti- para fins de proteção contra incêndio, con-
tuído de uma série de bicos jato leque, a siste de um sistema integrado de tubula-
fim de se criar uma barreira de água, con- ções, alimentado por uma ou mais fontes
finando um incêndio dentro de uma pe- de abastecimento automático de água. A
quena área. parte do sistema de chuveiros automáticos
4.8 Elemento Corta-fogo: elemento que acima do piso consiste de uma rede de
apresenta, por um período determinado de tubulações, dimensionada por tabelas ou
tempo, as seguintes propriedades: integri- por cálculo hidráulico, instalada em edifí-
dade mecânica a impactos (resistência); cios, estruturas ou áreas, normalmente
impedimento a passagem das chamas e junto ao teto, à qual são conectados chu-
da fumaça (estanqueidade); e impedimen- veiros segundo um padrão regular. A vál-
to a passagem de caloria (isolamento tér- vula que controla cada coluna de alimen-
mico). tação do sistema deve ser instalada na
4.9 Elemento para-chamas: aquele que própria coluna ou na tubulação que a
apresenta, por um período determinado de abastece. Cada coluna de alimentação de
tempo, as seguintes propriedades: integri- um sistema de chuveiros automáticos deve
dade mecânica a impactos (resistência); e contar com um dispositivo de acionamento
impede a passagem das chamas e da fu- de alarme. O sistema é normalmente ati-
maça (estanqueidade), não proporcionan- vado pelo calor do fogo e descarrega água
do isolamento térmico. sobre a área de incêndio em uma densi-
4.10 Fachada: face de uma edificação dade adequada para extingui-lo ou contro-
constituída de vedos e aberturas, que emi- lá-lo em seu estágio inicial.
tirá ou receberá a propagação de um in- 4.18 Tempo Requerido de Resistência
cêndio. ao Fogo (TRRF): tempo de duração da
4.11 Fachada-cortina: é todo tipo de es- resistência ao fogo dos elementos constru-
quadria estruturada em perfis de alumínio tivos de uma edificação estabelecida em
que, quando envidraçada, constitui o re- normas.
vestimento das fachadas de uma edifica- 4.19 Vedadores corta-fogo: dispositivos
ção e o fechamento de suas janelas. construtivos com tempo mínimo de resis-
4.12 Mezanino: pavimento (s) que subdi- tência ao fogo, instalados nas aberturas
vide (m) parcialmente um andar, cujo so- das paredes de compartimentação ou dos
matório não ultrapasse 1/3 (um terço) da entrepisos, destinadas à passagem de
área do pavimento do andar subdividido. instalações elétricas e hidráulicas etc.
4.13 Ocupação: Atividade ou uso da edifi-
cação. 5. COMPARTIMENTAÇÃO HORIZONTAL
4.14 Porta corta-fogo (PCF): dispositivo 5.1 Área máxima de compartimentação e
construtivo (conjunto de folha(s) de porta, composição
marco e acessórios), com propriedade 5.1.1 Sempre que houver exigência de com-
corta-fogo e instalado nas aberturas da partimentação horizontal (de áreas), deve-se
parede de compartimentação e destinado restringir as áreas dos compartimentos, de
à circulação de pessoas e de equipamen- acordo com o Anexo B - Tabela de área má-
tos. É um dispositivo móvel que, vedando xima de compartimentação.
aberturas em paredes, retarda a propaga- 5.1.2 Para o atendimento da área máxima de
ção do incêndio de um ambiente para ou- compartimentação, conforme o Anexo B desta
tro. Quando instaladas nas escadas de IT, deve-se levar em consideração a área de
segurança, possibilitam que os ocupantes todos os pavimentos e mezaninos interligados
das edificações atinjam os pisos de des- com o pavimento considerado no cálculo.
carga com as suas integridades físicas. 5.1.3 A compartimentação horizontal é
4.15 Registros corta-fogo (dampers): dis- constituída dos seguintes elementos constru-
positivos construtivos com tempo mínimo tivos ou medidas de proteção:
de resistência ao fogo, instalados nos du- a. Paredes corta-fogo;
tos de ventilação e dutos de exaustão, que b. Portas corta-fogo;
cruzam as paredes de compartimentação c. Vedadores corta-fogo;
ou entrepisos. d. Registros corta-fogo (dampers);

2/4
e. Selos corta-fogo;
f. Dispositivos automatizados de enrolar
corta-fogo;
g. Afastamento horizontal entre aberturas.

5.1.4 Podem ser empregados quaisquer mate-


riais para a composição dos elementos cons-
trutivos, tais como alvenaria, gesso acartona-
do, vidro e outros, desde que a medida de
proteção seja testada e aprovada em seu con-
junto, atendendo às características de resistên-
cia ao fogo constante no item 4.8 desta Instru- Figura 2: Afastamento de telhas combustíveis
ção Técnica. translúcidos
5.1.5 A solução empregada para a comparti- 5.2.5 As aberturas situadas na mesma
mentação deve constar no Memorial de Com- fachada, em lados opostos de uma parede
partimentação. de compartimentação, devem ser afasta-
5.1.6 As portas, cortinas e vedadores automa- das no mínimo 2 m entre si por trecho de
tizados de enrolar somente podem ser utili- parede com TRRF exigido para a edificação
zados, para fins de compartimentação, nas conforme parâmetros da Parte I - Segurança
condições expressas nesta Instrução Técnica. Estrutural das Edificações, da IT 07 – Prote-
5.2 Características de construção ção Estrutural em Situações de Incêndio.
Para os ambientes compartimentados hori- 5.2.5.1 À distância em relação a uma abertu-
zontalmente entre si, devem ser exigidos os ra situada em área fria pode ser reduzida
seguintes requisitos: para 0,90 m.
5.2.1 A parede de compartimentação deve ter a 5.2.6 A distância mencionada no item ante-
propriedade corta-fogo, sendo construída entre rior pode ser substituída por um prolonga-
o piso e o teto, devidamente vinculada à estru- mento da parede de compartimentação,
tura do edifício, com reforços estruturais ade- externo à edificação, com extensão mínima
quados. de 0,90 m (Anexo A – Figura A1).
5.2.2 No caso de edificações que possuam co- 5.2.7 As aberturas situadas em fachadas
berturas combustíveis (telhados), a parede de ortogonais, pertencente às áreas de compar-
compartimentação deve estender-se, no mí- timentação horizontal distintas do edifício
nimo, 1 m átrio acima da linha de cobertura devem estar distanciadas na projeção hori-
(telhado). zontal 4 m, de forma a evitar a propagação
5.2.3 Se as telhas combustíveis, translúcidas ou do incêndio por radiação térmica (Figura 3).
não, estiverem distanciadas pelo menos 2 m
da parede de compartimentação, não há ne-
cessidade de estender a parede1 m acima do
telhado (Figura 1).

Figura 1: Afastamento de telhas combustíveis Figura 3: Aberturas situadas em fachadas ortogo-


nais
5.2.4 Independente do atendimento da Parte
II – Controle de Materiais de Acabamento e 5.2.7.1 A distância deve ser aplicada entre as
Revestimento, da IT 02. As telhas translúcidas aberturas mais próximas na projeção horizon-
combustíveis não podem ser instaladas de tal, independente do pavimento.
modo contínuo, devendo: 5.2.7.2 A distância entre aberturas situadas
a. Ser intercaladas a cada 10 metros linea- em banheiro, vestiários, saunas e piscinas
res por no mínimo, 02 metros lineares pode ser de 2m.
de telhas incombustíveis; 5.2.8 As aberturas situadas em fachadas pa-
b. Distar, no mínimo, 2 metros de outras te- ralelas pertencentes às áreas de comparti-
lhas translúcidas combustíveis, na per- mentação horizontal distintas dos edifícios
pendicular. (Figura 2). devem estar distanciadas de forma a evitar a

2/5
propagação do incêndio por radiação térmica, 5.2.9 As distâncias requeridas nos itens
atendendo ao constante na Tabela 1 (Figuras 5.2.7 e 5.2.8. podem ser reduzidas pela
4 e 5). metade caso as aberturas sejam protegidas
por elementos construtivos para-chama, de
Tabela 1: Afastamento entre fachadas paralelas acordo com as condições prescritas no item
5.4.2.
Porcentagem de aber- 5.2.10 As distâncias requeridas nos itens
Compartimentação
tura de toda a fachada 5.2.7 e 5.2.8 podem ser suprimidas caso as
“D” (Metros)
(%) aberturas sejam protegi das por elementos
Até 20 4 construtivos corta-fogo, de acordo com as
De 21 a 30 condições prescritas no item 5.4.2.
5
5.2.10.1 As paredes de compartimentação
De 31 a 40 6 devem ser dimensionadas estruturalmente
De 41 a 50 7 de forma a não entrarem em colapso caso
ocorra a ruína da cobertura do edifício do
De 51 a 60 8
lado afetado pelo incêndio.
De 61 a 70 9 5.2.11 A resistência ao fogo das pare-
Acima de 70 10 des de compartimentação sem função estru-
Notas Genéricas: tural deve ser comprovada por meio do teste
1) A porcentagem de abertura é obtida dividindo-se previsto na NBR 10636.
a soma das áreas de aberturas pela área total de 5.2.12 A compartimentação horizontal deve
fachada, das duas edificações; ser compatibilizada com o atendimento
2) As distâncias acima devem ser aplicadas entre da Parte I - Saída de Emergência em Edi-
as aberturas mais próximas na projeção horizontal, ficações, da IT 05 – Facilidades de Aban-
independente do pavimento; dono, quanto às distâncias máximas a se-
3) A distância entre as aberturas situadas em ba-
nheiros, vestiários, saunas e piscinas pode ser de 2
rem percorridas, de forma que cada área
m. compartimentada seja dotada de no míni-
mo uma saída para local de segurança.
5.3 Proteção das aberturas nas paredes
de compartimentação
As aberturas existentes nas paredes de
compartimentação devem ser devidamente
protegidas por elementos corta-fogo de for-
ma a não serem comprometidas suas ca-
racterísticas de resistência ao fogo, confor-
me as condições do item 5.4.2 desta Instru-
ção Técnica.
5.3.1 Portas corta-fogo
As portas destinadas à vedação de abertu-
ras em paredes de compartimentação de-
vem ser do tipo corta-fogo, sendo aplicáveis
as seguintes condições:
Figura 4: Fachadas paralelas
5.3.1.1 As portas Corta Fogo devem aten-
der ao disposto na NBR 11742 para saída
de emergência e NBR 11711 para compar-
timentação de ambientes comerciais, indus-
triais e de depósitos.
5.3.1.2 Na situação de Compartimentação
de áreas de edificações comerciais, indus-
triais e de depósitos são aceitas também
portas corta-fogo de acordo com a norma
NBR 11742, desde que as dimensões má-
ximas especificadas nesta norma sejam
respeitadas.
5.3.1.3 Para compartimentação de áreas
de edificações comerciais, industriais e de
depósitos, alternativamente, serão aceitas
portas de aço automatizados de enrolar
Figura 5: Fachadas não coincidentes corta-fogo, desde que, possuam as dimen-
sões máximas de acordo com a NBR 11711

2/6
e atendam às condições previstas no item fechar o buraco deixado pelo tubo ao ser con-
7.2. sumido pelo fogo em ambos os lados da pa-
5.3.1.4 Quando houver necessidade de rede.
passagem (rota de saída) entre ambientes 5.3.3.3 A destruição da instalação do lado
compartimentados providos de portas de afetado pelo fogo não deve promover a des-
acordo com a NBR 11711 ou de dispositivos truição da selagem.
automatizados de enrolar, devem ser insta- 5.3.4 Registros corta-fogo (Dampers)
ladas adicionalmente portas de acordo com Quando dutos de ventilação, ar condicio-
a NBR 11742 (Anexo A – Figura A1). nado ou exaustão atravessarem paredes
As aberturas nas paredes de compartimen- de compartimentação, além da adequa-
tação de passagem exclusivas de materiais da selagem corta-fogo da abertura em torno
devem ser protegidas por vedadores corta- dos dutos, devem existir registros corta-
fogo atendendo às seguintes condições: fogo devidamente inseridos e ancorados à
5.3.2.1 Os vedadores corta-fogo devem aten- parede de compartimentação. As seguin-
der ao disposto na norma NBR 11711. tes condições devem ser atendidas:
5.3.2.2 Alternativamente serão aceitos veda- 5.3.4.1 Os registros corta-fogo devem ser
dores de aço automatizados de enrolar corta- ensaiados para caracterização da resistên-
fogo, desde que possuam as dimensões má- cia ao fogo seguindo os procedimentos da
ximas de acordo com a NBR 11711 e atendam NBR 6479.
às condições previstas no item 7.2. 5.3.4.2 Os registros corta-fogo devem ser
5.3.2.3 Caso a classe de ocupação não se dotados de acionamentos automáticos co-
refira a edifícios industriais ou depósitos, o mandados por meio de fusíveis térmicos ou
fechamento automático dos vedadores corta- por sistema de detecção automática de
fogo deve ser comandado por sistema de fumaça que esteja de acordo com a NBR
detecção automática de incêndio que esteja de 17240.
acordo com a NBR 17240. 5.3.4.3 No caso da classe de ocupação
5.3.2.4 Quando o fechamento for comandado não se referir aos edifícios industriais ou
por sistema de detecção automática de incên- depósitos, o fechamento automático dos
dio, o status dos equipamentos deve ser indi- registros deve ser comandado por sistema
cado na central do sistema e deve ser prevista de detecção automática de incêndio que
a possibilidade de fechamento dos dispositi- esteja de acordo com a NBR 17240.
vos de forma manual na central do sistema. 5.3.4.4 Quando o fechamento for comanda-
5.3.2.5 Na impossibilidade de serem utiliza- do por sistema de detecção automática de
dos vedadores corta-fogo, pela existência de incêndio, o status dos equipamentos deve
obstáculos na abertura, representados, por ser indicado na central do sistema e o fe-
exemplo, por esteiras transportadoras, pode- chamento dos dispositivos deve poder ser
se utilizar alternativamente a proteção por efetuado por decisão humana na central do
cortina d’água, desde que a área da abertura sistema.
2
não ultrapasse 1,5 m , atendendo aos parâ- 5.3.4.5 A falha do dispositivo de aciona-
metros da Parte III – Sistemas de Chuveiros mento do registro corta-fogo deve se dar
Automáticos, da IT 03 – Controle do Cresci- na posição de segurança, ou seja, qual-
mento e Supressão de Incêndio e normas quer falha que possa ocorrer deve determi-
técnicas específicas. A cortina d´água pode ser nar automaticamente o fechamento do re-
interligada ao sistema de hidrantes, que deve gistro.
possuir acionamento automático. 5.3.4.6 Os dutos de ventilação, ar-
5.3.3 Selos corta-fogo condicionado e/ou exaustão, que não pos-
Quaisquer aberturas existentes nas paredes sam ser dotados de registros corta-fogo,
de compartimentação destinadas à passagem devem ser dotados de proteção em toda a
de instalações elétricas, hidrossanitárias, extensão (de ambos os lados das pare-
telefônicas e outros que permitam a comuni- des), garantindo resistência ao fogo igual
cação direta entre áreas compartimentadas ao das paredes.
devem ser seladas de forma a promover a
vedação total corta-fogo atendendo às se- 5.4 Características de resistência ao fogo
guintes condições: 5.4.1As áreas de compartimentação hori-
5.3.3.1 Devem ser ensaiadas para caracteri- zontal devem ser separadas por paredes de
zação da resistência ao fogo seguindo os pro- compartimentação que atendam aos tempos
cedimentos da NBR 6479. requeridos de resistência ao fogo (TRRF),
5.3.3.2 Os tubos plásticos de diâmetro interno conforme Parte I - Segurança Estrutural das
superior a40 mm devem receber proteção Edificações, da IT 07 – Proteção Estrutural
especial representada por selagem capaz de em Situações de Incêndio, não podendo ser

2/7
inferior a 60 minutos. 6.1 Área máxima de compartimentação e com-
5.4.2 Os elementos de proteção das aber- posição
turas existentes nas paredes cortam fogo 6.1.1 A inexistência ou a simples quebra da
de compartimentação podem apresentar compartimentação vertical, por qualquer meio,
TRRF de 30 min menor que a resistência implica na somatória das áreas dos pavimen-
das paredes de compartimentação, porém tos, para fins de cálculo da área máxima
nunca inferior a 60 min. compartimentada, de acordo com o Anexo B
5.5 Condições especiais da compartimenta- desta Instrução Técnica.
ção horizontal 6.1.2 A compartimentação vertical é constituída
5.5.1 A compartimentação horizontal está dos seguintes elementos construtivos ou medi-
dispensada nas áreas destinadas exclusiva- das de proteção:
mente a estacionamento de veículos. a. Entrepisos corta-fogo;
5.5.2 As paredes divisórias entre unida- b. Enclausuramento de escadas por meio de
des autônomas e entre unidades e as parede e portas corta-fogo de compartimen-
áreas comuns, para as ocupações dos tação;
Grupos A (Divisões A-2 e A-3), B, e H (Di- c. Enclausuramento de poços de elevador e
visões H-2 e H-3), devem possuir TRRF de monta-cargapor meio de parede de
mínimo de 60 min, independente do TRRF compartimentação;
da edificação e das possíveis isenções. d. Selos corta-fogo;
5.5.3 As portas das unidades autônomas e. Registros corta-fogo (dampers);
que dão acesso aos corredores e/ou hall de f. Vedadores corta-fogo;
entrada das Divisões B-1, B-2, H- g. Elementos construtivos corta-fogo de se-
2, H-3, excetuando-se edificações térreas, paração vertical entre pavimentos consecu-
devem ser do tipo resistente ao fogo (30 tivos;
min). h. Selagem perimetral corta-fogo;
5.5.4 Dispensam-se as exigências dos itens i. Dispositivos automatizados de enrolar
5.5.2 e 5.5.3 para as edificações com sistema corta-fogo.
de chuveiros automáticos, dispensa-se desta 6.1.3 Podem ser pregados quaisquer materiais
exigência. para a composição dos elementos construtivos,
5.5.5 São consideradas unidades autônomas, tais como alvenaria, gesso acartonado, vidro e
para efeito desta Instrução Técnica, os apar- outros, desde que a medida de proteção seja
tamentos residenciais, os quartos de hotéis testada e aprovada em seu conjunto, atendendo
motéis e flats, as enfermarias e quartos de às características de resistência ao fogo constan-
hospital, e assemelhados. tes no item 4.1 desta Instrução Técnica.
5.5.6 Subsolos ocupados devem atender às 6.1.4 A solução empregada para a compar-
exigências específicas no Anexo D. timentação deve constar no Memorial de
5.5.7 As escadas e rampas destinadas à circula- Compartimentação.
ção de pessoas provenientes dos subsolos das 6.1.5 As portas, cortinas e vedadores auto-
edificações devem ser compartimentadas com matizados de enrolar somente podem ser
PCF P-90 em relação aos demais pisos contí- utilizados, para fins de compartimentação,
guos, independente da área máxima compar- nas condições expressas nesta Instrução
timentada. Técnica.
5.5.8 Para compartimentação com paredes de 6.2 Características de construção
alvenaria, caso não seja apresentado relatório 6.2.1 Compartimentação vertical na en-
de ensaios específico, o Corpo de Bombeiros voltória do edifício (fachadas)
adotará os parâmetros do Anexo C. As seguintes condições devem ser atendi-
5.5.9 Para compartimentação com parede de das pelas fachadas, com intuito de dificul-
gesso a cartonado (drywall), deve ser observado tar a propagação vertical do incêndio pelo
o constante no Anexo D. exterior dos edifícios:
5.5.10 Quando for utilizada parede de drywall, 6.2.1.1 Deve existir elemento corta-fogo na
com altura acima de 6,5 metros, será também fachada, com tempo de resistência determi-
indispensável a apresentação de: nado pela Parte I – Segurança Estrutural
5.5.10.1 Atestado da empresa fabricante do das Edificações, da IT 07 – Proteção Estru-
drywall, especificando a altura limite que pode tural em Situações de Incêndio, separando
ser executada a parede, a tipologia (caracte- aberturas de pavimentos consecutivos, que
rísticas construtivas) e o tempo de resistência podem se constituir de vigas e/ou parapei-
ao fogo correspondente; to ou prolongamento dos entrepisos, além
5.5.10.2 ART/RRT do responsável técnico pela do alinhamento da fachada.
instalação. 6.2.1.1.1 Quando a separação for provida
6 COMPARTIMENTAÇÃO VERTICAL por meio de vigas e/ou parapeitos, estes

2/8
devem apresentar altura mínima de 1,2 m gas ou prolongamentos dos entrepisos,
separando aberturas de pavimentos de acordo com o inciso 6.2.1.1 desta
consecutivos (Anexo A – Figura A2). Instrução Técnica.
6.2.1.1.2 Quando a separação for provida b. As frestas ou as aberturas entre a “fachada-
por meio dos prolongamentos dos entre cortina” e os elementos de separação de-
pisos, as abas devem se projetar, no míni- vem ser vedados com selos corta-fogo em
mo, 0,90 m além do plano externo da fa- todo perímetro. Tais selos devem ser fixa-
chada (Anexo A – Figura A3). dos aos elementos de separação de modo
6.2.1.1.3 Para efeito de compartimentação que sejam estruturalmente independentes
vertical externa das edificações de baixo dos caixilhos da fachada não sendo danifi-
risco (até 300 MJ/m²), podem ser soma- cados em caso de movimentação dos ele-
das as dimensões da aba horizontal e a mentos estruturais da edificação.
distância da verga até o piso da laje supe-
rior, totalizando o mínimo de 1,20 m (Ane- 6.2.1.7.2 Devem ser atendidos os itens 6.2.1.4
xo A – Figura A5). e 6.2.1.5.
6.2.1.1.4 Nas edificações exclusivamente 6.2.2 Compartimentação vertical no interior
residenciais, assacadas e terraços utiliza- do edifício
dos na composição da compartimentação 6.2.2.1 A compartimentação vertical no interior
vertical, podem ser fechadas com vidros de dos edifícios é provida por meio de entrepisos,
segurança, desde que sejam constituídos cuja resistência ao fogo não deve ser com-
por materiais de acabamento e de revesti- prometida pelas transposições que intercomu-
mento incombustíveis (piso, parede e teto). nicam pavimentos.
6.2.1.2 Os elementos corta-fogo de separa- 6.2.2.2 Os entrepisos podem ser compostos por
ção entre aberturas de pavimentos conse- lajes de concreto armado ou protendido ou por
cutivos e as fachadas cegas devem ser composição de outros materiais que garantam
consolidadas de forma adequada aos entre- a separação física dos pavimentos.
pisos, a fim de não comprometer a resistên- 6.2.2.3 A resistência ao fogo dos entrepisos
cia ao fogo destes elementos. deve ser comprovada por meio de ensaio
6.2.1.3 As fachadas pré-moldadas devem segundo a NBR5628 ou dimensionada de
ter seus elementos de fixação devidamente acordo com norma brasileira pertinente.
protegidos contra a ação do incêndio e as 6.2.2.4 As aberturas existentes nos entrepi-
frestas com as vigas e/ou lajes devidamente sos devem ser devidamente protegidas por
seladas, de forma a garantir a resistência elementos corta-fogo de forma a não serem
ao fogo do conjunto e a compartimentação comprometidas suas características de resis-
vertical. tência ao fogo.
6.2.1.4 Os caixilhos e os componentes 6.3 Aberturas nos entrepisos
transparentes ou translúcidos das janelas 6.3.1 Escadas
devem ser compostos por materiais in- As escadas devem ser enclausuradas por
combustíveis, exceção feita aos vidros meio de paredes de compartimentação e por-
laminados. A incombustibilidade desses tas corta-fogo, atendendo aos requisitos da
materiais deve ser determinada em ensai- Parte I – Saídas de emergência em edifica-
os utilizando-se o método ISO 1182. ções, da IT 05 – Facilidades de Abandono e
6.2.1.5 Todas as unidades envidraçadas às seguintes condições:
devem atender aos critérios de segurança 6.3.1.1 A resistência ao fogo da parede de
previstos na NBR 7199. compartimentação sem função estrutural deve
6.2.1.6 Os revestimentos das fachadas das ser comprovada por meio de ensaio previsto
edificações devem atender ao contido na na NBR 10636.
Parte II – Controle de Materiais de Acaba- 6.3.1.2 As portas corta-fogo de ingresso nas
mento e Revestimento, da IT 02 - . escadas e entre as antecâmaras e a escada
6.2.1.7 Nas edificações com fachadas total- devem atender ao disposto na NBR 11742.
mente envidraçadas ou “fachadas-cortina” são 6.3.1.3 As portas corta-fogo utilizadas para
exigidas as seguintes condições (Anexo A – enclausuramento das escadas devem ser cons-
Figura A4): truídas integralmente com materiais incombus-
a. Se a própria fachada não for constituída tíveis, caracterizados de acordo com o méto-
de elementos envidraçados corta-fogo do ISO 1182, exceção feita à pintura de aca-
de acordo com as condições da NBR bamento.
14925 e que atendam ao disposto no item 6.3.1.4 Quando a escada de segurança for
6.4.2, devem ser previstos atrás destas utilizada como via de circulação vertical em
fachadas, elementos corta-fogo de sepa- situação de uso normal dos edifícios, suas
ração, ou seja, instalados parapeitos, vi- portas corta-fogo podem permanecer abertas

2/9
desde permitam seu fechamento automático dor de emergência em seu interior;
em caso de incêndio, comandado por sis- 6.3.2.7 As portas de andar de elevadores
tema de detecção automática de incêndio e as portas de enclausuramento dos
instalada nos halls de acesso às escadas, halls devem ser ensaiadas para a carac-
de acordo com a NBR 17240. terização da resistência ao fogo seguindo-
6.3.1.5 A falha dos dispositivos de aciona- se os procedimentos da NBR 6479.
mento das portas corta-fogo deve dar-se 6.3.3 Monta-cargas
na posição de segurança, ou seja, qual- Os poços destinados à monta-carga devem
quer falha que possa ocorrer deve determi- ser constituídos por paredes de comparti-
nar automaticamente o fechamento da por- mentação devidamente consolidadas aos
ta. entrepisos e devem atender às seguintes
6.3.1.6 A situação das portas corta-fogo condições:
(aberto ou fechado) deve ser indicada na 6.3.3.1 As portas de andares devem ser
central do sistema de detecção e o fe- classificadas como para-chamas, com re-
chamento das mesmas deve, alternativa- sistência ao fogo de 30 minutos.
mente, ser efetuado por decisão humana na 6.3.3.2 Devem ser atendidas as condições
central. estabelecidas nos itens 6.3.1.5 e 6.3.1.6.
6.3.1.7 Nos pavimentos de descarga, os 6.3.3.3 As portas de andar do monta-carga
trechos das escadas que provém do subso- não devem permanecer abertas em razão de
lo ou dos pavimentos elevados devem se- presença da cabine nem abrir em razão do
renclausurados de maneira equivalente a dano provocado pelo calor aos contatos elé-
todos os outros pavimentos. tricos que comandam sua abertura.
6.3.1.8 A exigência de resistência ao fogo 6.3.3.4 As portas mencionadas devem ser ensai-
das paredes de enclausuramento da es- adas seguindo-se os procedimentos da NBR
cada também se aplica às antecâmaras 6479.
quando estas existirem. 6.3.3.5 Alternativamente às portas para-
6.3.2 Elevadores chamas do monta-carga pode-se enclausurar
Os poços destinados a elevadores devem os halls dos monta-cargas, por meio de dis-
ser constituídos por paredes de comparti- positivos automatizados para-chamas de enro-
mentação devidamente consolidadas aos lar, mantidas permanentemente abertas e co-
entrepisos e devem atender às seguintes mandadas por sistema de detecção automáti-
condições: ca de incêndio, de acordo com a NBR 17240,
6.3.2.1 As portas de andares dos elevado- fechando automaticamente em caso de incên-
res devem ser classificadas como para- dio e atendendo ainda ao disposto nos itens
chamas, com resistência ao fogo de30 mi- 6.3.1.5 e 6.3.1.6.
nutos. 6.3.3.6 Alternativamente às portas para-
6.3.2.2 Devem ser atendidas as condições chamas do monta-carga, pode-se enclausurar
estabelecidas nos itens 6.3.1.1.e 6.3.1.2. os halls dos monta-cargas por meio de dispo-
6.3.2.3 As portas de andares dos elevado- sitivos automatizados de enrolar para-chamas.
res não devem permanecer abertas em 6.3.3.6.1 A utilização de dispositivos automati-
razão da presença da cabine nem abrir em zados de enrolar nesse caso deve atender ao
razão do dano provocado pelo calor aos contido no item 7.2, exceto quanto à exigência
contatos elétricos que comandam sua aber- de isolamento térmico.
tura. 6.3.4 Prumadas das instalações de serviço
6.3.2.4 As portas para-chamas dos andares Quaisquer aberturas existentes nos entrepi-
dos elevadores podem ser substituídas sos destinadas à passagem de instalação
pelo enclausuramento dos halls de acesso elétrica, hidros sanitárias, telefônicas e outras,
aos elevadores, por meio de paredes e que permitam comunicação direta entre os
portas corta-fogo. pavimentos de um edifício, devem ser sela-
6.3.2.5 Alternativamente às portas para- das de forma a promover a vedação total cor-
chamas de andar podem-se enclausurar ta-fogo atendendo às seguintes condições:
os halls dos elevadores, por meio de dis- a. Devem ser ensaiadas para a caracte-
positivos automatizados de enrolar para- rização da resistência ao fogo seguin-
chamas. do-se os procedimentos da NBR 6479.
6.3.2.5.1 A utilização de dispositivos automa- b. Os tubos plásticos com diâmetro interno
tizados de enrolar nesse caso deve atender superior a 40 mm devem receber prote-
ao contido no item 7.2, exceto quanto à exi- ção especial representada por selagem
gência de isolamento térmico. capaz de fechar o buraco deixado pelo
6.3.2.6 O enclausuramento dos halls dos tubo ao ser consumido pelo fogo abaixo
elevadores permitirá a disposição do eleva- do entrepiso.

2/10
c. A destruição da instalação do lado afeta-
do pelo fogo não deve promover a des-
truição da selagem.
d. Tais, selos podem ser substituídos por
paredes de compartimentação cegas
posicionadas entre piso e teto.

6.3.5 Aberturas de passagem de dutos de


ventilação, ar-condicionado e exaustão
6.3.5.1 Quando dutos de ventilação ar-
condicionado ou exaustão atravessarem os
entrepisos, além da adequada selagem corta-
fogo da abertura em torno do duto, devem exis-
tir registros corta-fogo devidamente ancorados
aos entre piso se atendidas as condições es-
tabelecidas nos itens 5.3.4.1 a 5.3.4.6. Notas Genéricas:
6.3.5.2 Caso os dutos de ventilação, ar condici- 1) A porcentagem de abertura é obtida dividindo-se
onado e exaustão não possam ser dotados de a soma das áreas de aberturas das faces laterais
registros corta-fogo na transposição dos en- do átrio, pela área total das faces laterais do átrio;
trepisos, devem ser dotados de proteção em 2) A dimensão “d” em metros p aquela que possibi-
toda a extensão, garantindo a adequada re- lita a inserção de um cilindro reto, cujo diâmetro se
sistência ao fogo. Nesse caso, as derivações insere sobre toda a altura do átrio, dentro do espa-
existentes nos pavimentos devem ser prote- ço livre correspondente entre as aberturas de suas
faces laterais;
gidas por registros corta-fogo, cujo aciona-
3) A dimensão entre aberturas situadas em banhei-
mento deve atender às condições estabele- ros, vestiários, saunas e piscinas pode ser de 4 m;
cidas nos itens 5.3.4.1 a 5.3.4.6. 4)Edificações acima de 120 m devem ser analisa-
6.3.5.2.1 Dispensa-se o registro corta-fogo nas das por meio de Comissão Técnica. As paredes
derivações dos pavimentos citados no item an- que compõem estas prumadas devem atender ao
terior quando o duto de ventilação for utilizado disposto nos itens 6.3.1.1 e 6.3.1.2.
para exaustão de banheiros e de churrasquei-
ras na varanda, dos edifícios residenciais. 6.3.7.1 A compartimentação vertical que-
6.3.5.3 São permitidas aberturas nas facha- brada pelos átrios cobertos pode ser substi-
das para ventilação ou exaustão exclusivos tuída por medidas de proteções alternativas
para utilização de aparelhos a gás com- (sistemas de chuveiros automáticos, detec-
bustível em edificações residenciais, nos ção de fumaça e controle de fumaça), de
termos das IT específicas. acordo com o previsto nas Tabelas do Re-
6.3.6 Aberturas de passagem de materiais gulamento de Segurança contra Incêndio.
As aberturas nos entrepisos de passa- 6.3.7.2 Para o átrio coberto em edificações
gem exclusiva de materiais devem ser com mais de 60 metros de altura, o mesmo
protegidas por vedadores corta-fogo, deve ser protegido por elemento para-chama,
atendendo às condições estabelecidas no tais como vidros ou dispositivos automatiza-
item 5.3.2. dos de enrolar (cortinas, vedadores metálicos)
6.3.7 Átrios ou outro elemento para-chama, atentando
Os átrios devem ser entendidos como es- para:
paços no interior de edifícios que interfe- 6.3.7.2.1 Os elementos de vedação do átrio
rem na compartimentação horizontal ou devem ter o mesmo tempo de resistência ao
vertical, devendo atender às condições de fogo previsto para a edificação.
segurança abaixo descritas, para dificulta- 6.3.7.2.2 A proteção do átrio deve ser feita
rem a propagação do incêndio e da fuma- em todos os pavimentos servidos em seu
ça: perímetro interno ou no perímetro da área de
circulação que o rodeia em cada pavimento.
Tabela2: Dimensões mínimas para os átrios des- 6.3.7.2.3 Os vidros para-chamas devem aten-
cobertos der aos requisitos da NBR 14925 e da NBR
6479, ou normas internacionais equivalen-
tes, e devem ser certificados por laboratório
independente.
6.3.7.2.4 A utilização de dispositivos automati-
zados de enrolar nesse caso deve atender ao
contido no item 7.2, exceto quanto à exigência
de isolamento térmico.

2/11
6.3.7.3 Os átrios descobertos, ou seja, aque- gurança Estrutural das Edificações da IT 07
les que não possuem nenhuma oclusão em – Proteção Estrutural em Situações de In-
sua parte superior são permitidos desde que cêndio, não podendo ser inferior a 60 minu-
atendam às condições de segurança previs- tos.
tas no item 6.2.1, para evitar a quebra de 6.4.2 Os elementos de proteção das trans-
compartimentação vertical e possuir dimen- posições nos entrepisos (selagens corta-
sões mínimas de acordo com a Tabela 2. fogo), os elementos de compartimentação
6.3.7.4 No caso de proteção das aberturas dos vertical na envoltória do edifício, incluindo
átrios descobertos por elementos para- as fachadas sem aberturas (cegas), e a
chamas, a dimensão constante na Tabela 2 proteção dos átrios, devem atender aos
pode ser desconsiderada. TRRF da edificação conforme Parte I - Se-
6.3.8 Prumadas enclausuradas gurança Estrutural das Edificações da IT 07
As prumadas totalmente enclausuradas por – Proteção Estrutural em Situações de In-
onde passam as instalações de serviço, cêndio, não podendo ser inferior a 60 minu-
como esgoto e águas pluviais, não neces- tos.
sitam ser seladas desde que as paredes
sejam de compartimentação e as deriva- 6.4.2.1 Portas e vedadores corta-fogo po-
ções das instalações que as transpassam dem apresentar um TRRF 30 min menor
sejam devidamente seladas (conforme con- que as paredes, porém nunca inferior a 60
dições definidas em outros tópicos desta min.
Instrução Técnica). As paredes devem 6.4.2.2 As paredes de enclausuramento
atender ao disposto nos itens 6.3.1.1 e das escadas e elevadores de segurança,
6.3.1.2. constituídas pelo sistema estrutural das
6.3.9 Prumadas de Ventilação permanente compartimentações e vedações das caixas,
Os dutos de ventilação/exaustão permanen- dutos e antecâmaras, devem atender, no
tes de banheiros, lareiras, churrasqueiras mínimo, ao TRRF igual ao estabelecido na
e similares devem atender às seguintes Parte I – Segurança Estrutural das Edifica-
condições para que não comprometam a ções, da IT 07 – Proteção Estrutural em
compartimentação vertical dos edifícios: Situações de Incêndio, porém, não podendo
6.3.9.1 Devem ser integralmente compostos ser inferior a 120 min.
por materiais incombustíveis, classificados 6.4.2.3 As selagens das prumadas das insta-
como classe I de acordo com a Parte II – lações de serviço e os registros protegendo
Controle de Materiais de Acabamento e Re- aberturas de passagem de dutos de ventila-
vestimento, da IT 02. ção, ar-condicionado e exaustão e prumada
6.3.9.2 Cada prumada de ventilação de- de ventilação permanente devem apresen-
ve fazer parte, exclusivamente, de uma tar, no mínimo, os tempos requeridos de
única área de compartimentação horizon- resistência ao fogo conforme Parte I - Se-
tal, ou seja, as áreas distintas de comparti- gurança Estrutural das Edificações, da IT 07
mentação – Proteção Estrutural em Situações de In-
horizontal não se devem intercomunicar por cêndio, porém nunca inferior a 60 min.
dutos de ventilação permanente. 6.4.2.4 As portas corta-fogo de ingresso nas
6.3.9.3 Alternativamente ao disposto no escadas em cada pavimento devem apre-
item anterior, cada derivação das prumadas sentar resistência mínima ao fogo de
deve ser protegida por registro corta-fogo, 90 min quando forem únicas (escadas sem
cujo acionamento deve atender às con- antecâmaras) e de 60 min quando a escada
dições estabelecidas nos itens 5.3.4.1 a for dotada de antecâmara.
5.3.4.6. 6.4.2.5 Os dutos de ventilação, ar condicio-
6.3.9.4 A prumada de ventilação permanente nado ou exaustão, quando não podem ser
deve ser compartimentada em relação às dotados de registros corta-fogo na trans-
demais áreas da edificação não destinadas posição dos entrepisos devem ser protegi-
a banheiros ou similares por meio de pare- dos em toda a extensão de forma a garantir
des e portas corta-fogo. a resistência mínima ao fogo de 120 min,
6.3.9.5 Alternativamente ao disposto no item porém nunca inferior ao TRRF estabelecido
anterior. Cada derivação das prumadas deve na Parte I - Segurança Estrutural das Edifi-
ser protegida por registro corta-fogo, cujo cações, da IT 07 – Proteção Estrutural em
acionamento deve atender as condições Situações de Incêndio.
estabelecidas nos itens 5.3.4.1 a 5.3.4.6. 6.4.2.6 As paredes e registros corta-fogo
6.4 Características de resistência ao fogo tratadas em 6.3.9 (prumadas de ventila-
6.4.1 Os entrepisos devem atender ao ção permanente) devem apresentar resis-
TRRF da edificação conforme Parte I - Se- tência mínima ao fogo de, respectivamen-

2/12
te, 60 min e 30 min. de estacionamento, situado acima ou abaixo
6.4.2.7 As paredes e registros corta-fogo do piso de descarga, e os demais pavimentos
tratadas em 6.3.9 (prumadas de ventila- ocupados.
ção permanente) devem apresentar resis- 7.1.4 Proteção de abertura situada no mesmo
tência mínima ao fogo de, respectivamen- pavimento, entre uma edificação considerada
te, 60 min e30 min. existente e a parte ampliada.
6.4.2.8Todos os elementos de selagem corta- 7.2 A utilização de dispositivos automatizados de
fogo devem ser autoportantes ou sustenta- enrolar corta-fogo tais como cortinas, portas e
dos por armação protegida contra a ação do vedadores devem atender às seguintes condi-
fogo. ções:
6.5 Condições especiais de compartimen- 7.2.1 Resistência ao fogo igual ao da parede,
tação vertical comprovada por ensaio de acordo com a NBR
6.5.1 Quando exigida a compartimentação verti- 6479.
cal será permitida a interligação de, no máxi- 7.2.2 Devem ser acionados automaticamente
mo, três pavimentos consecutivos (nos pisos por sistema de detecção de incêndio, de
acima do térreo), por intermédio de átrios, acordo com a NBR 17240, e por acionamento
escadas, rampas de circulação ou escadas alternativo manual junto ao dispositivo automa-
rolantes, desde que o somatório de áreas tizado de enrolar e à central de alarme de in-
desses pavimentos não ultrapasse os valores cêndio, que deve indicar a situação (aberto ou
estabelecidos para a compartimentação de fechado).
áreas, conforme Anexo “B”. Esta exceção 7.2.3 Por questões de segurança, a falha do
não se aplica para as compartimentações das dispositivo ou a falta de energia devem deter-
fachadas, selagens dos shafts e dutos de insta- minar automaticamente o fechamento do dis-
lações. positivo.
6.5.2 Os dutos e shafts de instalações dos 7.2.4 Os dispositivos automatizados de enrolar
subsolos devem ser compartimentados inte- não devem ser instalados nas rotas de fuga e
gralmente em relação ao piso térreo, piso de saídas de emergência, e não podem interferir
descarga e demais pisos elevados, indepen- ou inviabilizar o funcionamento dos sistemas
dente da área máxima compartimentada. de proteção existentes na edificação.
6.5.3 As escadas e rampas destinadas à 7.2.5 A velocidade de fechamento deve ser
circulação de pessoas provenientes dos sub- constante e controlada de modo a não oferecer
solos das edificações devem ser comparti- risco de acidentes.
mentados com PCF P-90 em relação aos de- 7.2.6 A utilização de dispositivos automatiza-
mais pisos contíguos, independente da área dos de enrolar não exclui a necessidade de
máxima compartimentada. compartimentação das fachadas, selagens dos
shafts e dutos de instalações.
7 DISPOSITIVOS AUTOMATIZADOS DE EN- 7.2.7 Não deve haver nenhum material com-
ROLAR CORTA FOGO bustível a menos de 2 m dos referidos disposi-
7.1.1Os dispositivos automatizados de enrolar tivos em ambas as faces.
corta-fogo, tais como portas, cortinas, e vedado- 7.2.8 Os integrantes da Brigada de Incêndio
res de aço ou de tecido podem ser utilizados na devem receber treinamento específico para a
compartimentação horizontal ou vertical, em operacionalização dos referidos dispositivos,
edificações protegidas por chuveiros automá- sobretudo no que se refere à restrição quanto
ticos, nas seguintes situações: à saída dos ocupantes.
7.1.2 Interligação de, no máximo, dois pavi- 7.2.9 O dispositivo em seu conjunto deve ser
mentos consecutivos da edificação situados ensaiado por laboratório independente, de
acimado piso de descarga, através de esca- acordo normas nacionais ou internacionalmen-
das ou rampas secundárias e átrios. te reconhecidas.
7.1.3 Interligação entre o pavimento exclusivo

2/13
ANEXO A

FIGURAS DE COMPARTIMENTAÇÃO HORIZONTAL E VERTICAL

Figura A1: Modelo de compartimentação horizontal

2/14
ANEXO A
FIGURAS DE COMPARTIMENTAÇÃO HORIZONTAL E VERTICAL (cont.)

Figura A2: Modelo de compartimentação vertical (verga peitoril)

Figura A3: Modelo de compartimentação vertical (abas)

2/15
ANEXO B
2
TABELA DE ÁREA MÁXIMA DE COMPARTIMENTAÇÃO (m )

GRUPO TIPO DE EDIFICAÇÕES


TIPO I II III IV V VI
Edificação
Edificação Edificação Edificação Edificação Edificação
DENOMINAÇÃO Baixa /
Térrea Baixa Média Medianamente alta Alta
Média
Um pavi- 6,00m < 12,00m<H≤23,00 Acima de
ALTURA mento H ≤ 6,00m 23,00m<H≤30,00m
H≤12,00m m 30,00m
A-1, A-2, A-3 - - - - - -
B-1, B-2 - 5.000 4.000 3.000 2.000 1.500
C-1, C-2 5.000 3.000 2.000 2.000 1.500 1.500
C-3 5.000 2.500 1.500 1.000 2.000 2.000
D-1, D-2, D-3,
5.000 2.500 1.500 1.000 800 2.000
D-4
E-1, E-2, E-3,
- - - - - 2.000
E-4, E-5 e E-6
F-1, F-2, F-3, F-
- - - - - -
4, F-7 e F-9
F-5 e F-6 5.000 4.000 3.000 2.000 1.000 1.000
F-8 - - - 2.000 1.000 1.500
F-10 5.000 2.500 1.500 1.000 1.000 1.000
G-1, G-2, G-3 e - - - - - -
G-5
G-4 10.000 5.000 3.000 2.000 1.000 1.000
H-1, H-2, H-4,
- - - - - -
H-5
H-3 - 5.000 3.000 2.000 1.500 1.000
H-6 5.000 2.500 1.500 1.000 800 2.000
I-1 - 10.000 5.000 3.000 1.500 2.000
I-2 - 10.000 5.000 3.000 2.000 2.000
I-3 7.500 5.000 3.000 2.000 1.500 1.500
J-1 - - - - - -
J-2 10.000 5.000 3.000 1.500 2.000 1.500
J-3, J-4 4.000 3.000 2.000 2.500 1.500 1.000
(1)
M-2 1.000 500 500 300 300 200
M-3 5.000 3.000 2.000 1.000 500 500
Nota Especifica:
1) A área máxima de compartimentação para edificações do grupo M-2 pode ser dobrada quando a edificação for
protegida por sistema de chuveiro automático de água ou de espuma, conforme Parte III – Chuveiros Automáti-
cos, da IT 03 – Controle do Crescimento e Supressão de Incêndio.

Notas Genéricas:
a. Observar os casos permitidos de substituição da compartimentação de áreas, por sistema de chuveiros auto-
máticos, acrescidos, em alguns casos, dos sistemas de detecção automática;
b. Os locais assinalados com traço (-) estão dispensados de áreas máximas de compartimentação, mantendo a
compartimentação vertical;
c. A inexistência ou a quebra da compartimentação vertical implica na somatória das áreas dos pavimentos, para
fins de cálculo da área máxima compartimentada, pois essa medida leva em consideração a área de todos os
pavimentos e mezaninos que não possuírem compartimentação horizontal ou vertical com o pavimento conside-
rado no cálculo.

2/16
ANEXO C
TABELA DE RESISTÊNCIA AO FOGO PARA ALVENARIA

(*) Paredes sem função estrutural ensaiadas totalmente vinculada dentro da estrutura de concreto armado, com dimensões de 2,8 m X 2,8 m total-
mente expostas ao fogo (em uma face);
(**) Ensaio encerrado sem ocorrência de falência em nenhum dos 3 critérios de avaliação.
ANEXO D
TABELA DE RESISTÊNCIA AO FOGO DE PAREDES EM CHAPAS DE GESSO PARA DRYWALL

Altura Máxima
Resistência ao fogo
da parede
Espessura Largura Distância Chapas de Gesso Corta Fogo
Designação das paredes (m)
Itens total da pa- da entre mon-
(NBR 15758)
rede estrutura tantes
(mm) (mm) (mm) Montantes Tipo de chapas
Quantidade Espessura Simples Duplo ST ou RU RF
1 73/48/600/1CH 12,5 - 1CH 73 48 600 2 12,5 2,5 2,9 CF30 CF30
2 12,5 12,5 - 1CH
73/48/400/1CH 73 48 400 2 12,5 2,7 3,25 CF30 CF30
3 12,5 12,5 - 2CH
98/48/600/2CH 98 48 600 4 12,5 2,9 3,5 CF60 CF90
4 12,5 12,5 - 2CH
98/48/400/2CH 98 48 400 4 12,5 3,2 3,8 CF60 CF90
5 12,5 15 - 2CH 15
108/48/600/2CH 108 48 600 4 15 3 3,6 CF90 CF120
6 108/48/400/2CH 15 - 2CH 15 108 48 400 4 15 3,3 3,9 CF90 CF120
7 95/70/600/1CH 12,5 - 1CH 95 70 600 2 12,5 3 3,6 CF30 CF30
8 12,5 12,5 - 1CH
95/70/400/1CH 95 70 400 2 12,5 3,3 4,05 CF30 CF30
9 12,5 12,5 - 2CH
120/70/600/2CH 120 70 600 4 12,5 3,7 4,4 CF60 CF90
10 12,5 12,5 - 2CH
120/70/400/2CH 120 70 400 4 12,5 4,1 4,8 CF60 CF90
11 12,5 15 - 2CH 15
130/70/600/2CH 130 70 600 4 15 3,8 4,5 CF90 CF120
12 130/70/400/2CH 15 - 2CH 15 130 70 400 4 15 4,2 4,9 CF90 CF120
13 115/90/600/1CH 12,5 - 1CH 115 90 600 2 12,5 3,5 4,15 CF30 CF30
14 12,5 12,5 - 1CH
115/90/400/1CH 115 90 400 2 12,5 3,85 4,6 CF30 CF30
15 12,5 12,5 - 2CH
140/90/600/2CH 140 90 600 4 12,5 4,2 5 CF60 CF90
16 12,5 12,5 - 2CH
140/90/400/2CH 140 90 400 4 12,5 4,6 5,5 CF60 CF90
17 12,5 15 - 2CH 15
150/90/600/2CH 150 90 600 4 15 4,3 5,1 CF90 CF120
18 150/90/400/2CH 15 - 2CH 15 150 90 400 4 15 4,7 5,6 CF90 CF120
160/48/600/DEL/2CH 12,5 -
19 160 48 600 4 12,5 4,9 5,8 CF60 CF90
2CH 12,5
160/48/400/DEL/2CH 12,5 -
20 160 48 400 4 12,5 5,5 6,5 CF60 CF90
2CH 12,5

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Legenda:
CH = Chapa de Gesso, ST = Standard, RU = Resistente a umidade e RF = Resistente ao fogo

Notas:
a. Especificações e execução de acordo com a ABNT 15758;
b. Exigir atestado de qualificação do PSQ drywall (Programa Setorial de Qualidade) do PBQP-h;
c. Será admitido o uso de parede de drywall com alturas superiores a 6,5 m em compartimentações de áreas, desde que seja apresentado atestado da empresa
fabricante do drywall especificando a altura limite que pode ser executada a parede; a tipologia (características construtivas) e o tempo de resistência ao fogo
correspondente.

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