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Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas – UNCISAL

Bases para Intervenção à Saúde III – BIAS


Enfermagem

SEXUALIDADE E SISTEMA REPRODUTIVO NO IDOSO - DISFUNÇÃO ERÉTIL E CLIMATÉRIO

“A sexualidade é um aspecto inerente da personalidade humana, que está presente em nós desde a vida
intra - uterina até o momento da nossa morte”. (Lopes e Maia,1995, p.1)
Atrelada à toda vida desde o momento da concepção, a sexualidade faz parte do mecanismo da nossa
formação. Somos biologicamente sexuados, desde as mais pequenas unidades até à figura global do nosso
corpo. Contudo, as manifestações comportamentais são diferentes de acordo com o período do ciclo vital
em que se encontra cada indivíduo. Muito menos a sexualidade está ligada apenas a fatores biológicos, bem
como também a fatores psicossociais. Desde o nosso nascimento são-nos atribuídos um nome, roupas,
brinquedos e atividades, é na fase da infância que a criança toma consciência da sua identidade sexual.
Através do comportamento sexual observável estão presentes o desejo, os sentimentos e as fantasias, que
são elementos fundamentais da psicologia sexual. Estes especificam-se e consolidam-se na puberdade e
permanecem ao longo de todo o ciclo vital.
De fato, as mudanças biológicas que se produzem na idade adulta e na velhice, não anulam o desejo sexual
nem os afetos ligados à sexualidade, mas acabam dificultando esse processo de aceitação e moldação às
possibilidades da manutenção de uma vida sexuada. Com o intuito de compreender a sexualidade humana
o objetivo do referido trabalho é alcançar e conhecer a sua dimensão e identificar as transformações
ocorridas no processo de senescência determinando quais os fatores que influenciam a sexualidade na
terceira idade, e quais as percepções que existem acerca desta temática.
“ durante décadas prevaleceu uma abordagem negativa da vida adulta. Esta visão, que está na base do
estereótipo que associa o envelhecimento a perdas intelectuais inevitáveis e irreversíveis (…) foi dominante
até às últimas décadas do século XX, com reflexos no âmbito da motivação, do autoconceito, das
expectativas e das atribuições causais, dos adultos e dos idosos”.
Diante dessa afirmação, confirmamos a imagem negativa que é, muitas vezes identificada no ponto de vista
da sociedade acerca da chegada da velhice. O que reforça a opressão e o afastamento do próprio idoso da
sociedade e da ativação do papel desempenhado por ele durante toda sua vida. No entanto a velhice não
deve ser encarada desta maneira e sim, que as características da pessoa que envelhece e que é, até ao fim, “uma
pessoa em desenvolvimento”.

O envelhecimento está dividido em três momentos:


 Envelhecimento primário corresponde ao envelhecimento normal, ou seja: mudanças intrínsecas ao processo
de envelhecimento, que são de todo irreversíveis; como por exemplo os cabelos brancos e as rugas, que fazem
parte da imagem que tradicionalmente fazemos do envelhecimento.
 O envelhecimento secundário: refere-se às mudanças causadas pelas doenças que estão correlacionadas com
a idade mas que podem ser reversíveis ou prevenida; Sendo o envelhecimento um processo individual, que
varia substancialmente de indivíduo para indivíduo, os mesmos autores consideram que nem sempre é fácil
distinguir o envelhecimento primário (não patológico) do secundário (patológico).
 O envelhecimento terciário: refere-se às mudanças que sucedem de forma precipitada na velhice; que
precedem imediatamente a morte, o que sugere a possibilidade da existência de um envelhecimento
acelerado.

Erik Erikson (2000) tem uma visão evolutiva, desde o nascimento até à morte, a sua teoria, normalmente
designada por teoria psicossocial do desenvolvimento, cobre a vida inteira e é caraterizada pela noção básica
de que a forma como os indivíduos lidam com as suas experiências sociais acaba por modelar as suas vidas.
Para este autor todas as pessoas, no decorrer da sua existência, passam por oito “momentos de crise”
diferentes, e em cada um deles estão abertas simultaneamente a sentimentos positivos (confiança,
intimidade, integridade) e vulneráveis à ação de sentimentos negativos (culpa, inferioridade, isolamento). Ele
referencia o momento da velhice como o ‘’o oitavo momento’’ , que é encarado por Erikson como um período
durante o qual o indivíduo reflete sobre a sua vida e revive os seus triunfos e desapontamentos, incorporando
no self, memórias e experiências significativas acerca de si próprio e do mundo.

Dentre as principais teorias do envelhecimento humano , temos:

 Envelhecimento físico, onde há a perda progressiva das capacidades orgânicas e corporais;


 Envelhecimento psicológico que comporta todas as alterações dos mecanismos sensoriais,
percetuais, cognitivos e afetivos;
 Envelhecimento comportamental, que para além dos dois aspetos anteriores, num determinado
meio, reagrupa ainda as aptidões, as expetativas, as motivações, a autoimagem, os papéis sociais, a
personalidade e a adaptação;
 Envelhecimento social, caraterizado pelas influências que exerce o indivíduo na sociedade e a
sociedade no indivíduo nas mais diversas áreas.
O organismo individual experimenta três etapas essenciais, ou sejam: o crescimento e desenvolvimento; a maturação;
e o declive e morte. Estas três etapas sucedem-se umas às outras, a não ser que existam erros biológicos ou morte
provocada por um acidente do organismo, devido a uma alteração plástica e/ou funcional que provoque a morte do
individuo.

Teorias biológicas

O organismo individual experimenta três etapas essenciais, ou sejam: o crescimento e desenvolvimento; a maturação;
e o declive e morte. Estas três etapas sucedem-se umas às outras, a não ser que existam erros biológicos ou morte
provocada por um acidente do organismo, devido a uma alteração plástica e/ou funcional que provoque a morte do
individuo. o envelhecimento biológico é caracterizado pela diminuição da taxa metabólica, em consequência da
redução das trocas energéticas do organismo, verificando-se uma acentuada diminuição da capacidade de
regeneração da célula, o que leva ao envelhecimento dos tecidos.

 Teoria genética - de acordo com esta teoria, o envelhecimento integra o código genético dos indivíduos,
estando programado biologicamente sob a forma de um contínuo, desde o nascimento até à morte. O
envelhecimento no ser humano é a última etapa de um processo genético definido e orientado.
 Teoria do erro da síntese proteica - defende que existe a possibilidade de modificações na molécula de ADN
(Ácido Desoxirribonucleico) que alteram a informação genética levando à síntese de proteínas incapazes de
desempenhar a sua função e consequentemente ao envelhecimento, isto é, o envelhecimento resultaria da
morte celular.
 Teoria do desgaste - refere que os vários sistemas do organismo humano se danificam à medida que
desempenham as suas funções ao longo do tempo, este desgaste provoca anomalias e posterior paragem de
todo o sistema.
 Teoria neuro-endócrina - atribui o envelhecimento à falência progressiva do sistema endrónico relativamente
às diferentes funções orgânicas.

Teorias Psicossociais
A influência dos fatores culturais e sociais sobre o envelhecimento deram origem a algumas teorias psicossociais do
envelhecimento que se reportam às teorias psicológicas e sociológicas, dentre elas destacam-se:

 A teoria da atividade-segundo a qual a pessoa idosa deve continuar ativa para alcançar a maior satisfação
possível e preservar a sua saúde, o que por vezes, implica identificar e adotar novos papéis ou uma nova
organização dos já desempenhados, para tal a sociedade deverá valorizar a idade e facilitar este processo;

 A teoria da desinserção-que demonstra que o envelhecimento é acompanhado de uma desinserção recíproca


do indivíduo e da sociedade. O indivíduo, de forma gradual, coloca fim ao seu empenhamento e retira-se da
sociedade ao mesmo tempo que esta lhe oferece muito menos que anteriormente;
 A teoria da continuidade que demonstra que o envelhecimento é uma parte integrante do ciclo de vida e não
um período final, separado das outras fases onde o idoso continua com os seus hábitos, gostos e
características anteriores, os quais integram a sua personalidade ainda que tenha que desenvolver alguns
mecanismos de adaptação.

Sistema Reprodutor – Alterações advindas da idade


Os processos biofisiológicos de envelhecimento começam a manifestar-se entre os quarenta e os cinquenta
anos; a diminuição do vigor fisiológico no homem e a menopausa na mulher;
 Sistema reprodutor feminino
• Diminuição do tamanho da vagina;
• Há uma diminuição dos seios que também perdem a sua firmeza;
• Redução na quantidade e no ritmo da lubrificação vaginal.
• Alterações na distribuição da gordura que modificam a estrutura “feminina”.
• As alterações fisiológicas que conduzem à resposta sexual diminuem significativamente;
• As alterações que ocorrem na vagina podem converter o coito num ato doloroso caso não se
apliquem cremes adequados.

Sistema reprodutor masculino


• Diminuição da produção de esperma;
• Diminuição progressiva da produção de testosterona;
• Há ainda uma diminuição do desejo sexual; sentimento de cansaço, perda da potência sexual,
irritabilidade, falta de apetite, limitações na capacidade de concentração.
• A ereção é mais lenta e menos firme e pressupõe uma maior estimulação.
• O homem sente uma menor necessidade de ejacular e os orgasmos são menos intensos.
• Há uma menor elevação dos testículos e uma redução da tensão muscular durante a relação.
• Ocorre um alargamento do período refratário, sendo que o tempo entre uma ejaculação e a seguinte
expande-se.

São vários os estereótipos associados ao idoso e ao envelhecimento. existe uma visão geral da sexualidade
que está estritamente ligada a um sistema de valores, crenças e atitudes que tem por base o modelo
reprodutivo do sexo, o paradigma do coito heterossexual, o mito da beleza física e jovem, que acaba afetando
na autoestima e na atividade sexual do idoso.
"Modelo de Sexualidade Baseado no Jovem"

• conceito tradicional e dominante de sexualidade e nele a mulher desempenha um papel secundário;


• Limitação da sexualidade;
• Abandono do desejo e da atividade sexual;
• Consequências sociais : Responde ao estereótipo negativo do idoso
• Consequências pessoais Baixa auto-estima. Maior vulnerabilidade (ansiedade, depressão, etc.) Maior
Frustração, Percepção negativa da sua vida, Isolamento e solidão, Incomunicabilidade.
• Responde ao estereótipo negativo do idoso

“Modelo de sexualidade baseado no prazer”


• Valorização de outras fontes de prazer;
• o prazer não acarreta necessariamente a ereção e a ejaculação
• Sexo oral, masturbação, auto erotismo, beijos, carícias;
• Não renuncia à sua sexualidade;
• Consequências pessoais: Auto-estima. Equilíbrio e Maturidade, Saúde Física e Mental Percepção Positiva da
Vida
• Consequências Sociais: Novo estereótipo, liberdade nas atividades sexuais.

Vale ressaltar que o processo de envelhecimento não conduz a uma fase assexuada do indivíduo, mas antes
a uma nova fase da sexualidade humana; As capacidades físicas dos idosos podem modificar o desempenho
sexual, no entanto o desejo pode manter-se inalterável. Uma sexualidade bem vivida aumenta o prazer de
viver e auto estima.
Muitos dos mitos acerca da sexualidade na terceira idade estão generalizados em anedotas e ditos populares. A par
de todas as crenças, estereótipos e mitos relativos à sexualidade no idoso é necessário ter em conta que o processo
de envelhecimento não conduz a uma fase assexuada do indivíduo, mas antes a uma nova fase da sexualidade humana.
Se as capacidades físicas dos idosos podem modificar o desempenho sexual, certo é que o desejo pode manter-se
inalterável. O importante é desmistificar a sexualidade do idoso, para que este não desacredite dos seus potenciais e
capacidades e adote uma vida assexuada. Uma sexualidade bem vivida aumenta o prazer de viver e auto estima, tanto
para o homem como para a mulher (Lopez e Fuertes, 1989).

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