CURSO
→ INTRODUÇÃO
Em decorrência da implantação do Sistema Integrado de
Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI), cujas atividades
tiveram início no exercício de 1987, foi publicado o Decreto nº 93.872, de
23-12-86, que dispõe sobre a unificação dos recursos de caixa do Tesouro
Nacional, o que constitui um dos principais objetivos do SIAFI.
É conveniente destacar alguns pontos estabelecidos no Decreto nº
93.872/86, que dizem respeito ao funcionamento do caixa único:
▪ a realização da receita e da despesa da União será feita por via
bancária em estrita observância ao princípio da unidade de caixa, e o
produto da arrecadação de todas as receitas da União será
obrigatoriamente recolhido à conta do Tesouro Nacional, no Banco do
Brasil;
▪ esses recursos serão mantidos no Banco do Brasil, somente sendo
permitidos saques para o pagamento de despesas formalmente
processadas e dentro dos limites estabelecidos na programação
financeira;
▪ compete à STN aprovar, em ato próprio, o limite global de saques de
cada Ministério ou Órgão, obedecendo ao montante das dotações e à
previsão do fluxo de caixa do Tesouro Nacional;
▪ os Ministérios, órgãos da Presidência da República e dos Poderes
Legislativo e Judiciário, com base no limite global de saques fixado e no
fluxo dos recursos do Tesouro Nacional, aprovarão o limite de saques de
cada unidade orçamentária, considerando o cronograma de execução dos
projetos e atividades a seu cargo. Dessa forma, a unidade orçamentária
poderá dividir seu limite de saque entre unidades administrativas gestoras,
quando for o caso;
▪ as transferências às entidades supervisionadas, inclusive quando
decorrentes de receitas vinculadas ou com destinação especificada na
legislação vigente, constarão de limites de saques aprovados para a
unidade orçamentária à qual os créditos sejam atribuídos, em
conformidade, também, com o cronograma previamente aprovado. Os
saques para atender às despesas com as transferências anteriormente
citadas, bem como para as de fundos especiais custeadas com o produto
de receitas próprias, somente poderão ser realizados após arrecadação
da respectiva receita e de seu recolhimento à conta do Tesouro Nacional;
▪ só poderá ser contemplado na programação financeira o fundo
especial devidamente cadastrado pela STN, cujo cadastro lhe é
encaminhado pela CISET ou órgão equivalente;
▪ os limites financeiros para atender às despesas no exterior
constarão da programação financeira de desembolso de forma destacada.
→ CONTA “ÚNICA” DO TESOURO NACIONAL
A conta única do Tesouro Nacional, mantida no Banco Central do
Brasil, tem por finalidade acolher as disponibilidades financeiras da União,
movimentáveis pelas Unidades Gestoras da Administração Federal, Direta
e Indireta, participantes do SIAFI, na modalidade on-line.
A operacionalização da “conta única” do Tesouro Nacional é
efetuada por intermédio do banco do Brasil S.A., ou excepcionalmente,
por outros agentes financeiros autorizados pelo Ministério da Fazenda.
Os recursos da Conta Única são movimentados mediante fluxos de
informações específicos para as receitas e para as despesas. As
disponibilidades de caixa da União, depositadas no Banco Central do
Brasil, são remuneradas pelo BACEN.
▪ Ingressos na conta única: no caso das receitas federais, os recursos
são depositados na conta única quando os contribuintes pagam seus
tributos por meio dos Documentos de Arrecadação de Receitas
Federais (DARF) junto a rede bancária, que, por sua vez, efetua o
recolhimento dos valores arrecadados em nome do governo federal à
conta única, mantida no BACEN, no prazo de até dois dias.
No tocante à arrecadação da Contribuição Previdenciária, os
contribuintes pagam a contribuição por meio da Guia de Previdência
Social (GPS). A receita do INSS, que compreende as contribuições
previdenciárias, as parcelas sob a sistemática do “Simples” e demais
receitas do INSS, passou a ingressar diretamente na conta única do
Tesouro Nacional sob a gestão do INSS, em 19-10-98.
O processamento da classificação da receita é feito mensalmente
pela DATAPREV. Os recursos são creditados junto ao banco central do
Brasil, na subconta do INSS. É remunerada pelos mesmos critérios da
Conta Única.
CURSO
Outra forma de ingresso de recursos na conta única, ocorre por
meio de crédito na conta única, que é identificado por meio de código
de recolhimento para cada tipo de crédito, de forma a permitir o registro
automático de cada recebimento, nas seguintes modalidades:
- depósito via Guia de Recolhimento à União (GRU): documento
padronizado contendo códigos de recolhimento, que se destina a
registrar os ingressos de valores na Conta Única, resultantes da
arrecadação de todas as receitas realizadas pelos órgãos, fundos,
autarquias, fundações e demais entidades integrantes dos orçamentos
fiscal e da seguridade social, bem como dos demais ingressos à conta
única do Tesouro Nacional.
- depósito via Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB): criado
com a implantação do SPB, permitindo que as instituições financeiras
repassem os recursos ao Tesouro de forma identificada. Os créditos
ocorrem em tempo real na conta única.
Por fim, cabe registrar que as disponibilidades de caixa da União,
depositadas no Banco Central do Brasil, são remuneradas pelo
BACEN, cujo produto da remuneração, incidente sobre os saldos
diários dos depósitos da União existentes no decêndio anterior, é
recolhido ao Tesouro no último dia de cada decêndio.
Saídas da conta única: no caso das saídas (transferências/despesas),
é possível observar as movimentações de recursos por meio da “conta
única”, efetuadas pelos seguintes documentos: Ordem Bancária (OB),
Documento de Arrecadação das Receitas Federais (DARF), Guia da
Previdência Social (GPS), Documentos de Receita de Estados e/ou
Municípios (DAR), Guia do Salário-Educação (GSE), Guia de
Recolhimento do FGTS e de informações da Previdência Social (GFIP),
Nota de Sistema (NS) e Nota de Lançamento (NL), de acordo com as
respectivas finalidades.
→ CONCEITOS BÁSICOS
Unidade Gestora (UG) – Unidade investida no poder de gerir créditos
orçamentários, financeiros e patrimoniais a ela atribuídos, ou seja,
aquela que efetua a entrada de dados referentes aos atos e fatos da
gestão orçamentária, financeira e patrimonial. Pode ser uma unidade
orçamentária ou administrativa. Dividem-se em:
- UG Responsável – responsável pela realização da parcela
do programa de trabalho contida num crédito. Pode transferir,
no todo ou em parte, créditos orçamentários ou recursos
financeiros próprios para outra UG, para execução de
determinado Programa de Trabalho.
- UG Executora – realiza atos de gestão orçamentária,
financeira ou patrimonial cujo titular, em conseqüência, está
sujeito a Prestação ou Tomada de Contas. Quando fazem
uso de créditos próprios são simultaneamente UGR e UGE.
- UG Setorial – exerce a supervisão funcional dos atos de
execução de uma UG ou órgão. Podem ser: Setorial
orçamentária; setorial financeira; setorial contábil e setorial
de auditoria.
Unidade Orçamentária (UO) – É a repartição da Administração
Federal a quem o orçamento da União concede dotações específicas,
para realização de seus programas de trabalho. É aquela citada
nominalmente no OGU.
Unidade Administrativa (UA) – Aquela que para execução de suas
tarefas depende da descentralização de créditos de uma unidade
orçamentária ou de outra administrativa.
Gestão – Ato de gerir a parcela do patrimônio de uma UG que, tendo
ou não personalidade jurídica própria, deva ter demonstrações
contábeis, acompanhamento e controles distintos. Para essa
finalidade, considera-se patrimônio de uma UG o conjunto de seus
bens, direitos e obrigações. Principal gestão 00001 (Tesouro Nacional)
Transação – Unidade de operação do SIAFI que corresponde a
determinadas atividades de entrada ou de consultas de dados no
sistema. Equivale a um “comando” para executar uma tarefa dirigido ao
sistema. Ex: “>CONRAZAO” (consulta ao livro razão).
→ COMPETÊNCIA ATRIBUÍDA AOS AGENTES DA
ADMINISTRAÇÃO
1
 CURSO
Agente Diretor – É o comandante, Diretor ou Chefe da organização
qualificada como UG é o principal responsável pelos atos e fatos
administrativos.
Ordenador de Despesas – todo agente da administração com
competência para executar atos que resultem na emissão de notas de
empenho, autorização para pagamentos, suprimentos de fundos, etc.
Agente de Controle Interno – Pessoa incumbida da verificação sobre a
legalidade, a impessoalidade, a moralidade, a eficiência, a publicidade, a
legitimidade e a economicidade dos atos e fatos administrativos, de
assessoria ao Agente Diretor e ao Ordenador de Despesas e da
atualização do Rol de Responsáveis.
Gestor de Material – É o agente da administração com a função de
receber, estocar e distribuir os bens, é o responsável por todo material da
UG.
Gestor de Licitações – É o agente da administração com a função de
providenciar os atos licitatórios gerados por meio de PAG (Processo
Administrativo de Gestão) aprovados pelo Ordenador de Despesas.
Gestor de Finanças – É o agente da administração com a função de
contabilizar os recursos financeiros a cargo da UGE, executando a sua
escrituração de acordo com as normas em vigor.
Responsáveis pela Digitação de Dados no SIAFI – São todos os
operadores previamente cadastrados no SIAFI, com perfil de executor, que
deverão promover a introdução dos dados no sistema, tão logo sejam
concluídos os processos de elaboração e de formalização (assinaturas
pelos agentes competentes) dos documentos.
→ DOCUMENTOS GERADOS PELO SIAFI
Nota de Dotação (ND) – registro da dotação da despesa fixada na lei
orçamentária e da dotação estabelecida em créditos adicionais;
Nota de Movimentação de Crédito (NC) – registro da movimentação
interna ou externa de créditos orçamentários e/ou adicionais para dentro
do mesmo órgão (no registro da provisão) ou para outro órgão (no registro
do destaque);
Nota de Pré-empenho (PE) – Documento utilizado para se fazer bloqueio
de dotações, no sistema, com a finalidade de atender a projetos que não
estão em condições de serem empenhados, ou seja, consiste em tornar o
crédito orçamentário indisponível temporariamente para empenho,
enquanto se aguarda o processo licitatório.
Nota de Empenho (NE) – registro da emissão de empenhos, reforço de
empenhos emitidos a menor ou anulação de empenhos emitidos a maior,
à conta dos créditos consignados no orçamento ou em créditos adicionais.
Nota de Lançamento (NL) – registro de praticamente todos os fatos que
não envolvam movimentação financeira. É um documento de extracaixa
dos mais utilizados. Alguns lançamentos são feitos automaticamente pelo
SIAFI, através de uma variante da NL, a Nota de Sistema (NS).
Ordem Bancária (OB) – Utilizada para efetuar pagamentos a credores de
unidade gestora, tais como; fornecedores de bens e serviços e pessoal
etc.. Os desembolsos financeiros destinados a terceiros são realizados por
meio deste documento.
Nota de Programação Financeira (PF) – Utilizada para fazer a
programação dos recursos consignados no Orçamento Geral da União
(OGU). Atualmente, a PF também é utilizada para a
transferência/devolução de recursos financeiros entre as unidades
gestoras.
Guia de Recolhimento de Receitas da União (GRU) – é o documento
utilizado para o depósito de valores à Conta Única do Tesouro Nacional,
representada, no nível das Unidades Gestoras, pela conta de Saque com
Vinculação de Pagamento.
Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DF) – Utilizado pelas
UG “ON LINE” para efetuarem a transferência dos recursos, ao Tesouro
Nacional, das suas obrigações tributárias ou de retenções de terceiros.
Documento de Arrecadação Municipal (DR) – Documento que permite
o registro da arrecadação de receitas de tributos e contribuições estaduais
e municipais efetivadas pelos órgãos e entidades, por meio de
transferências de recursos Intra-SIAFI entre a UG recolhedora e a Conta
Única do Tesouro Nacional.
Guia da Previdência Social (GP) – Documento utilizado pelas Unidades
Gestoras “on line” para efetuarem, a transferência dos recursos, ao INSS,
das suas obrigações previdenciárias ou de retenções de terceiros.
CURSO
• Contábil: Para confirmação mensal dos demonstrativos
(balancetes e balanços) gerados a a partir dos documentos emitidos
diariamente, a ser realizada pelas Setoriais de Contabilidade; e
• De Operadores: A ser realizada pelos titulares de UG ou por
operadores por ele indicados, servindo para confirmação mensal de
todos os operadores aptos a acessarem o sistema em determinado
órgão.
→ CONTAS-CORRENTES BANCÁRIAS
Os órgãos e entidades da Administração Pública poderão
movimentar recursos financeiros em contas bancárias no Banco do
Brasil S.A., para atender a casos em que os recursos não possam ser
sacados diretamente na Conta Única, nas seguintes situações:
a) contas das unidades gestoras off-line: para movimentação
das disponibilidades financeiras das Unidades Gestoras que
utilizam o SIAFI, na modalidade off-line, destinadas à
realização de suas despesas;
b) contas em moeda estrangeira: utilizadas pelas Unidades
Gestoras autorizadas a abrigar as disponibilidades
financeiras em moeda estrangeira, para pagamento de
despesas no exterior;
c) contas especiais: utilizadas para movimentação dos recursos
vinculados a empréstimos concedidos por organismos
internacionais, e agências governamentais estrangeiras;
d) Poderão ser abertas contas correntes bancárias por
solicitação da STN, em caráter excepcional.
→ PLANO DE CONTAS
É o conjunto de títulos, previamente definidos, representativos de
um estado patrimonial e de suas variações, organizados e codificados
com o objetivo de sistematizar e uniformizar o registro contábil dos atos
e fatos de uma gestão, devendo permitir, de forma precisa e clara, a
obtenção dos dados relativos ao patrimônio.
A reformulação do Plano de Contas foi efetuada visando
proporcionar maior flexibilidade no gerenciamento e consolidação de
dados, e atender, em todos os níveis da Administração Federal, às
necessidades de informações. Portanto, de acordo com seu propósito,
deve permitir o Plano de Contas:
• a identificação, a classificação e a escrituração contábil, pelo
método das partidas dobradas, dos atos e fatos de uma gestão, de
maneira padronizada, uniforme e sistematizada;
• a evidenciação da situação de todos quantos arrecadem receitas,
efetuem despesas e administrem ou guardem bens pertencentes ou
confiados a uma gestão;
• o conhecimento da composição e situação do patrimônio;
• a determinação dos custos dos serviços industriais;
• o acompanhamento e o controle da execução orçamentária,
evidenciando a receita prevista, lançada, realizada e a realizar, bem
como a despesa autorizada, empenhada, realizada e as dotações
disponíveis;
• o levantamento de Balanços Orçamentário, financeiro e Patrimonial
e da Demonstração das variações Patrimoniais;
• a análise e a interpretação dos resultados econômico e financeiros;
• a individualização dos devedores e credores, com a especificação
necessária ao controle contábil do direito ou obrigação;
• o controle contábil dos direitos e obrigações oriundos de ajustes ou
contratos de interesse da gestão.
A utilização do Plano de Contas será no âmbito da Administração
Direta, inclusive pelos órgãos autônomos e fundos especiais, e das
entidades da Administração Indireta (inclusive as fundações públicas)
que participam do SIAFI na modalidade de uso total.
A Coordenação Geral de Contabilidade da Secretaria do tesouro
Nacional é o órgão autorizado a baixar normas e instruções
complementares sobre o Plano de Contas da Administração Federal,
bem como expedir e manter o Plano de Contas, tendo em vista a
evolução tecnológica e dos serviços, e criar, extinguir, especificar,
desdobrar, detalhar, codificar contas, eventos e indicadores contábeis.
Divide-se em: Relação das Contas, a Tabela de Eventos e os
Indicadores Contábeis.
2
 CURSO CURSO

→ ESTRUTURA DO PLANO DE CONTAS

RELAÇÃO DAS CONTAS

Contém o conjunto de todas as contas utilizadas no exercício.
Compreende 7 (sete) níveis de desdobramento, classificadas e
codificadas, de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação
orçamentária, financeira e patrimonial, da seguinte forma:

O primeiro nível representa a classificação máxima na agregação TABELA DE EVENTOS

das contas nas seguintes classes: É o instrumento utilizado no preenchimento das telas e/ou
ATIVO (Contas relativas a bens e direitos, demonstra a aplicação de documentos de entrada do SIAFI.
recursos) e PASSIVO (Contas representativas de obrigações, Os eventos correspondem aos atos e fatos administrativos,
evidenciando a origem dos recursos); codificados com seis algarismos (XX.X.XXX), convertendo esses atos
DESPESA (Contas que representam recursos despendidos na gestão) e e fatos em registros contábeis automáticos.
RECEITA (Representam ingressos de recursos), ambos a serem
computados na apuração do resultado; ESTRUTURA DOS EVENTOS
RESULTADO DO EXERCÍCIO (Compreende contas representativas de
variações patrimoniais negativas e positivas, resultantes ou independentes
da execução orçamentária, a serem computadas na apuração do
resultado.
***As contas de Ativo e Passivo Compensado possuem função
precípua de controle, relacionadas a situações não representadas no
patrimônio, mas que, direta ou indiretamente, possam vir a afetá-lo.

***A consolidação de balanços se dará no 3º nível (SUBGRUPO).

*** As deduções da receita funcionam como contas retificadoras da

receita e no SIAFI aparecem com o símbolo “ * ”
Quando antes da intitulação de determinadas contas, aparecer o
sinal = (igual), isso identifica a necessidade de tratamento em nível
individualizado (conta corrente), peculiar a cada conta, e tem por objetivo XX.0.XXX – evento utilizado diretamente pelo gestor (evento normal).
proporcionar flexibilidade no gerenciamento dos dados desejados. XX.1.XXX – evento utilizado diretamente pelo sistema (evento de
O Plano de Contas indica, para cada conta contábil em nível de máquina).
escrituração, o sistema contábil a que a mesma pertence, facilitando a XX.2.XXX – evento complementar do normal.
análise gerencial, inclusive o levantamento de Balanços e Demonstrações XX.3.XXX – evento complementar do de máquina.
Contábeis: XX.5.XXX – estorno de evento do gestor.
O – Orçamentário: indica as contas contábeis que pertencem ao XX.6.XXX – estorno de evento interno do sistema.
grupo do Ativo e Passivo Compensado, e que tenham interferência direta XX.7.XXX – estorno de evento complementar do normal.
no controle do detalhamento da execução orçamentária da Receita e da XX.8.XXX – estorno de evento complementar do de máquina.
Despesa;
F – Financeiro: indica as contas contábeis que pertencem às CLASSE DOS EVENTOS
classes do Ativo e Passivo, Variações Ativas e Passivas, bem como As classes dos eventos foram criadas obedecendo a uma
Receitas e Despesas, destacando estas duas últimas, uma vez que as lógica para facilitar a procura na tabela de eventos, conciliando os atos
contas que compõem essas classes pertencem exclusivamente a este e fatos com o momento em que os mesmos ocorrem dentro de uma
sistema, e que de forma mediata ou imediata venham a interferir nos repartição pública, ou seja, em ordem crescente do acontecimento dos
recursos financeiros disponíveis; mesmos (previsão da receita, fixação da despesa, movimentação de
P – Patrimonial: indica as contas contábeis que pertencentes às crédito, empenho da despesa, etc.).
classes do ativo, em que estão demonstradas as aplicações dos recursos,
e do Passivo, em que estão evidenciadas as origens dos recursos As classes dos eventos são:
aplicados no Ativo, bem como das variações Ativas e Passivas, que não 10.0.000 Previsão da Receita
interferem diretamente na composição das disponibilidades e obrigações 20.0.000 Dotação da Despesa
pendentes ou em circulação; 30.0.000 Movimentação de Crédito
C – Compensação: indica as contas contábeis que pertencem ao 40.0.000 Empenho da Despesa
grupo do Ativo e Passivo Compensado com função precípua de controle. 50.0.000 Apropriações, Retenções, Liquidações e Outros
Ainda que algumas pertençam ao subgrupo da Execução Orçamentária da 51.0.000 Apropriações de Despesas
Receita e da Despesa, sua interferência ocorre no acompanhamento 52.0.000 Retenções e Obrigações
detalhado dessas execuções, bem como no acompanhamento da 53.0.000 Liquidações de Obrigações
Programação Financeira e de outras que integrem o subgrupo das 54.0.000 Registros Diversos
Compensações Ativas e Passivas Diversas. 55.0.000 Apropriações de direitos
56.0.000 Liquidações de Direitos
ESTRUTURA DAS CONTAS POR CLASSES E GRUPOS 60.0.000 Restos a Pagar
A estrutura básica do Plano de Contas Único em nível de 61.0.000 Liquidação de Restos a pagar
classe e grupo, consiste na seguinte disposição: 70.0.000 Transferências Financeiras

3
 CURSO
80.0.000 Receitas
INDICADORES CONTÁBEIS
Definem as regras de utilização dos eventos e das contas contábeis
pelas Unidades Gestoras. Os indicadores auxiliam a contabilização de
documentos no SIAFI. Representam o elo entre a Tabela de Eventos e o
Plano de Contas.
O Plano de Contas apresenta para cada conta os indicadores,
seguidos das regras de sua utilização, e posteriormente a descrição de
sua função e funcionamento.
Para cada evento, constante da tabela, é atribuído um título, seguido
da sua descrição. Para cada indicador foi definida regra de sua utilização,
seguido do roteiro de contabilização. O roteiro nada mais é do que a
indicação das contas que serão debitadas e creditadas, quando do uso
daquele evento no documento contábil.
→ EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA
Normalmente há interpretações equivocadas do que venha a ser
execução orçamentária e financeira. Perfeitamente compreesível esse
equívoco, pois a execução orçamentária e financeira ocorrem
concomitantemente. Esta afirmativa tem como sustentação o fato de que
a execução tanto orçamentária como financeira estão atreladas uma a
outra. Havendo orçamento e não existindo o financeiro, não poderá ocorrer
a despesa. Por outro lado, pode haver recurso financeiro, mas não se
poderá gastá-lo, se não houver a disponibilidade orçamentária.
Em conseqüência, pode-se definir execução orçamentária como
sendo a utilização dos créditos consignados no Orçamento ou Lei
Orçamentária Anual - LOA. Já a execução financeira, por sua vez,
representa a utilização de recursos financeiros, visando atender à
realização dos projetos e/ou atividades atribuídas às Unidades
Orçamentárias pelo Orçamento. Na técnica orçamentária inclusive é
habitual se fazer a distinção entre as palavras CRÉDITO e RECURSOS.
Reserva-se o termo CRÉDITO para designar o lado orçamentário e
RECURSOS para o lado financeiro. Crédito e Recurso são duas faces de
uma mesma moeda. O CRÉDITO é orçamentário, dotação ou autorização
de gasto ou sua descentralização, e RECURSO é financeiro, portanto,
dinheiro ou saldo de disponibilidade bancária.
Todo o processo orçamentário tem sua obrigatoriedade estabelecida
na Constituição Federal, art.165, que determina a necessidade do
planejamento das ações de governo por meio do:
• Plano Plurianual de Investimentos - PPA;
• Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO;
• Lei Orçamentária Anual – LOA.
IDENTIFICAÇÃO DOS CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS
A identificação dos créditos, no SIAFI, é realizada por meio de uma
estrutura de códigos numéricos denominada Célula Orçamentária. Uma
Célula Orçamentária é composta dos seguintes códigos: Esfera
Orçamentária, Unidade Orçamentária (UO), Programa de Trabalho,
Fonte de Recursos, Natureza da Despesa, Unidade Gestora
Responsável e Plano Interno.
DESCENTRALIZAÇÃO ORÇAMENTÁRIA
As movimentações de recursos orçamentários, após seu
recebimento pela respectiva Unidade Orçamentária, recebem a
denominação de Descentralização Orçamentária, que poderá ser de
caráter interno (provisão) ou externo (destaque). No SIAFI, as
descentralizações de recursos orçamentários são realizadas por meio da
emissão de Nota de Movimentação de Crédito (NC).
DESCENTRALIZAÇÃO INTERNA - (PROVISÃO)
No caso da Administração Direta, consiste na movimentação de
recursos orçamentários entre Unidades Gestoras de um mesmo Órgão
ou Ministério.
DESCENTRALIZAÇÃO EXTERNA - (DESTAQUE)
No caso da Administração Direta, consiste na movimentação de
recursos orçamentários entre Unidades Gestoras de Órgãos ou
Ministérios distintos.
PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA
CURSO
As atividades de administração financeira serão organizadas sob
a forma de um Sistema que opera buscando o equilíbrio financeiro do
Governo Federal, dentro dos limites da receita e despesa públicas.
Integram o SIAFI: a Secretaria do Tesouro Nacional (STN), como órgão
central, e as unidades de programação financeira dos Ministérios, da
Advocacia-Geral da União, da Vice-Presidência e da Casa Civil da
Presidência da República, como órgãos setoriais. Estes ficam sujeitos
à orientação normativa e à supervisão técnica do órgão central do
Sistema, sem prejuízo da subordinação ao órgão em cuja estrutura
administrativa estiverem integrados.
Após a aprovação e publicação da lei orçamentária, o Poder
Executivo inicia a elaboração da programação financeira anual,
expressa em vários demonstrativos que especificam os valores que
cada órgão poderá empenhar durante o exercício e os valores dos
pagamentos (desembolsos financeiros) que poderá realizar a cada
mês. Esses limites se apóiam na previsão da arrecadação bimestral.
Os limites orçamentários e financeiros estabelecidos, que impedem
parcialmente a movimentação e o empenho da despesa e, também, a
movimentação financeira (pagamento de despesas empenhadas e as
inscritas em restos a pagar), com bloqueio de dotações, é o que se
conhece por contingenciamento, que se apoia no art. 9º da Lei
Complementar nº 101/00.
PROCESSO DE PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA
A programação financeira se realiza em três níveis: órgão central
de programação financeira (STN), órgãos setoriais de programação
financeira (OSPF) e unidades gestoras (UG).
A Secretaria do Tesouro Nacional (STN), após aprovação e
publicação da LOA, registra, com base na fita magnética elaborada pela
Secretaria do Orçamento Federal (SOF), os créditos orçamentários
iniciais no SIAFI, em contas do sistema orçamentário e financeiro dos
órgãos integrantes de programação financeira.
Os OSPF solicitam ao Órgão Central os recursos financeiros para
pagamento de despesas das suas unidades gestoras, mediante o
registro no SIAFI da Proposta de Programação Financeira (PPF), por
meio de Nota de Programação Financeira (PF).
De acordo com a IN STN nº 2, de 26/04/99, as PPF apresentarão
as seguintes informações:
▪ Categorias de gasto;
▪ Tipo de despesa;
▪ Código de vinculação de pagamento;
▪ Fonte de recursos;
▪ Mês de referência;
▪ Valor.
As PPF apresentam as seguintes categorias de gastos:
A - Pessoal e encargos sociais;
B - Dívida;
C - Outras despesas; e
D - Outros gastos.
A STN/MF no início de cada mês, considerando o volume de
arrecadação dos recursos, a existência de dotação orçamentária nas
categorias de gastos, entre outros, ajusta os valores propostos pelos
OSPF, e emite a Programação Financeira Aprovada – PFA (até o 3º
dia útil do mês de referência), aprovando o montante de recursos
financeiros a serem liberados para cada OSPF.
Em função do teto fixado na PFA pela Secretaria do Tesouro
Nacional, os OSPF repassarão os limites de saques para suas
unidades gestoras, em até dois dias úteis do lançamento da PFA pela
STN.
Finalizando, a STN/ MF transfere os recursos (limites de
saque) para os órgãos setoriais de programação financeira (OSPF),
emitindo uma Nota de Sistema (NS), por meio do subsistema CPR, e
os OSPF fazem transferência para cada uma de suas unidades
gestoras.
OBS: Para emissão da PPF e PFA será utilizado o subsistema CPR
(Contas a Pagar e Receber), que é um subsistema do SIAFI,
desenvolvido de forma a otimizar o processo de programação
financeira dos órgãos e entidades ligadas ao sistema,
proporcionando informações em nível analítico e gerencial de
fluxo de caixa.
4
 CURSO CURSO

EXECUÇÃO FINANCEIRA (Descentralização Financeira) b) Órgãos Autônomos

A movimentação dos recursos entre as unidades do Sistema de c) Unidade Administrativa
programação Financeira é executada por meio de: d) Unidade Orçamentária
• Cota: movimentação intra-SIAFI, dos recursos da Conta Única do
Órgão Central (STN) para a setorial de programação financeira. 5- Dentre as opções abaixo, marque a que não representa uma
• Repasse: (a) liberação de recursos do órgão setorial de característica do SIAFI – Sistema Integrado de Administração
programação financeira para entidades da administração indireta, e entre Financeira Federal.
estas; e (b) da entidade da administração indireta para o órgão da a) Elaboração orçamentária descentralizada
administração direta, ou entre estes, se de diferentes órgãos ou b) Processamento centralizado
Ministérios; c) Unificação dos recursos financeiros
• Sub-repasse: liberação de recursos dos órgãos setoriais de d) Automatização da escrituração
programação financeira para as unidades gestoras de sua jurisdição e
entre as unidades gestoras de um mesmo Ministério, órgão ou entidade. 6- De acordo com os conceitos utilizados no SIAFI, aponte a
***Para transferências extra-orçamentárias: Pagamento de restos a opção que caracteriza uma unidade administrativa.
pagar, e pode ser OTC – Ordem de Transferência Concedida ou OTR a) São os Ministérios, o Ministério Público, as Entidades
– Ordem de Transferência Recebida. Supervisionadas, os Tribunais do Poder Judiciário, as Casas do
Poder Legislativo e as Secretarias da Presidência da República.
As liberações pelo órgão central de programação financeira b) É a unidade investida do poder de gerir recursos orçamentários e
ocorrerão da seguinte maneira: financeiros, próprios ou sob descentralização.
• Com estabelecimento de Limite de saque com Vinculação de c) É a repartição da Administração Federal a quem o orçamento da
Pagamento para atender a despesas com fontes do Tesouro, com União consigna dotações específicas, para a realização de seus
observância das categorias de gastos previamente especificadas; programas de trabalho.
• Com estabelecimento de Limite de Saque para atender a despesas d) É aquela que para a execução de suas tarefas depende de
empenhadas com garantia de pagamento contra-entrega. descentralização de crédito de outra unidade .
A STN limita e controla os pagamentos dentro de cada fonte de
recursos do Tesouro Nacional, na forma 01XX, combinada com a 7- Evento é o código que identifica os atos e fatos administrativos
codificação de cada tipo de pagamento, de forma vincular a liberação à que são escriturados através do SIAFI, sendo composto de cinco
respectiva despesa. Este processo denomina-se Vinculação de algarismos no formato XX.Y.ZZZ que representam, respectivamente:
Pagamento. Nele, não ocorre a transferência de recursos da Conta Única, a) Classe, tipo de utilização e código seqüencial
mas o estabelecimento de limite de saque pela STN para os OSPF e b) tipo de utilização, classe e código seqüencial
destes para as unidades gestoras/entidades. No pagamento das c) código seqüencial, tipo de utilização, e classe
despesas, pelas Unidades Gestoras, com recursos do Tesouro mediante d) código seqüencial, classe e tipo de utilização
Vinculação de Pagamento, o sistema registrará a baixa na conta “Limite
de Saque com Vinculação de Pagamento” e retirará os recursos da Conta 8- Qual o documento utilizado para registro dos créditos
Única do Tesouro nacional. orçamentários?
a) ND – Nota de Dotação
EXERCíCIOS DE FIXAÇÃO b) NC – Nota de Movimentação de Crédito
c) NE – Nota de Empenho
1- A Conformidade é um instrumento de segurança do SIAFI que visa d) NL – Nota de Lançamento
permitir às unidades gestoras o fechamento (confirmação) das operações
realizadas, dos documentos emitidos e dos demonstrativos contábeis, 9- O Documento utilizado para emissão de empenho chama-se:
sendo dos tipos abaixo, exceto: a) NL – Nota de Lançamento
a) Operadores b) NC – Nota de Movimentação de Crédito
b) Documentais c) NE – Nota de Empenho
c) Diária d) OB – Ordem Bancária
d) Gerencial
10 - O balanço orçamentário demonstrará as receitas previstas e as
2- A NC – Nota de Movimentação de Crédito é um documento de despesas fixadas, em confronto com as realizadas. Julgue as
entrada de dados do SIAFI utilizado para registrar a descentralização informações abaixo:
oriunda da lei orçamentária e das leis de crédito adicionais por meio do ( ) A despesa realizada não poderá ser maior que a receita
prevista.
a) Repasse e Provisão ( ) A diferença positiva entre receita arrecada e a receita
b) sub-repasse e destaque prevista pode ser chamada de insuficiência de
c) Destaque e provisão arrecadação.
d) Dotação e Cota ( ) Quando a despesa executada ultrapassa a receita
realizada ocorre o déficit orçamentário.
3- Aponte a opção que não apresenta objetivo do SIAFI a) F,F,V
a) Prover de mecanismos adequados ao registro e controle diário de b) V,V,V
gestão orçamentária, financeira e patrimonial os órgãos e entidades c) V,F,V
de Administração Federal. d) V,V,F
b) Fornecer meios para agilizar a programação financeira, com vistas a
utilização dos recursos do Tesouro Nacional. 11 - O instrumento utilizado pelas unidades gestoras no
c) Integrar e compatibilizar as informações disponíveis nos diversos preenchimento de telas e/ou documentos de entrada no SIAFI –
órgãos e entidades participantes do sistema. Sistema integrado de Administração Financeira do Governo Federal,
d) Permitir que a Contabilidade Pública seja fonte segura embora não para transformar atos e fatos administrativos em registros contábeis é:
tempestiva de informações gerenciais destinadas a todos os níveis da a) Boletim Contábil
Administração Pública Federal. b) Tabela de Eventos
c) Tabela Contábil
4- As repartições públicas nominalmente contempladas com dotação d) Tabela de Contas
específica no orçamento chama-se:
a) Unidade de caixa

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 CURSO CURSO

12 - Qual o instrumento utilizado no preenchimento das telas e/ou a) Ministério do Planejamento e Orçamento
documentos de entrada do Sistema Integrado de Administração Financeira b) Ministério da Fazenda
do Governo Federal – (SIAFI) e que faz parte do Plano de Contas? c) Secretaria Federal de Controle do Ministério da Fazenda
a) Tabela de programas d) Congresso Nacional
b) Tabela de tipos de documentos
c) Tabela de eventos 22 – Se uma unidade orçamentária for descentralizar crédito para outra
d) Elenco de despesas unidade do mesmo ministério ou órgão, deverá utilizar evento de
classe:
13 - Na escrituração contábil no SIAFI, o uso do número “5” na terceira a) 10.0.XXX
posição em um código de evento, indica: b) 50.0.XXX
a) evento de desembolso. c) 40.0.XXX
b) evento de empenho. d) 30.0.XXX
c) evento de estorno.
d) evento de dotação 23 – O documento do SIAFI que tem a função de pagamento é:
a) Nota de Dotação (ND)
14 - Como é estruturada a despesa orçamentária? b) Nota de Crédito (NC)
a) despesa de custeio c) Nota de Empenho (NE)
b) variações ativas d) Ordem Bancária (OB)
c) despesas correntes e despesas de capital
d) despesas de capital e despesas fixas 24 – Numere a coluna da direita em conformidade com a da esquerda
e, posteriormente, transfira a seqüência encontrada para cada opção:
15 - Um dos objetivos do SIAFI é: 1 – Cota ( ) Liberação de recursos dos órgãos setoriais
a) Impedir que os segmentos da sociedade obtenham a necessária para as unidades gestoras de um mesmo órgão.
transparência dos gastos públicos. 2 – Repasse ( ) Movimentação de créditos orçamentários
b) Acompanhar as informações, disponíveis nas empresas privadas, entre órgãos diferentes.
quanto ao recolhimento dos impostos. 3 – Destaque ( ) Primeira fase da movimentação de recursos.
c) O desmembramento dos recursos de caixa do Tesouro Nacional.
4 – Provisão ( ) Movimentação de créditos orçamentários
d) Permitir que a Contabilidade Pública seja fonte segura e tempestiva
entre unidades gestoras do próprio órgão.
de informações gerenciais destinadas a todos os níveis da
( ) Liberação de recursos dos órgãos setoriais
Administração Pública Federal.
para Órgãos distintos.
16- De acordo com a norma vigente, pode-se verificar a ocorrência ou não
a) 2; 3; 4; 1; - b) -; 4; 1; 3; 2 c) -; 3; 1; 4; 2 d) 2; 4; -; 3; 1
de superávit financeiro no(a):
a) Demonstração do Resultado do Exercício
25 – O Sistema Integrado de Administração Financeira – Siafi para
b) Demonstração das Variações Patrimoniais
realizar a escrituração contábil das transações realizadas por
c) Balanço Financeiro
intermédio do sistema, assinale a opção falsa em relação a esse
d) Balanço Patrimonial
instrumento.
e) Balanço Orçamentário
a) Associado a cada evento existe conjunto de contas que receberão
os lançamentos quando da contabilização do documento.
b) Os eventos estão agrupados em classes segundo a natureza dos
17 – Agente da Administração incumbido da atualização do Rol de
atos e fatos a que se relacionam.
Responsáveis:
c) A classe 40 é composta pelos eventos relacionados com a
a) Gestor de Finanças
movimentação de créditos entre unidades gestoras.
b) Agente de Controle Interno
d) Todo documento emitido no sistema está relacionado a um ou mais
c) Ordenador de Despesas
eventos.
d) Diretor

18 – Documento utilizado para a transferência/devolução de recursos

financeiros entre as unidades:
a) NE - Nota de Empenho
b) NL - Nota de Lançamento
c) PF - Nota de Programação Financeira
d) NC - Nota de Movimentação de Crédito

19 – A execução financeira e orçamentária são identificadas com título

próprio em cada etapa. Identifique a etapa que configura, respectivamente,
a descentralização do órgão central para o órgão setorial:
a) Cota e destaque
b) Repasse e Cota
c) Sub-repasse e provisão
d) Cota e dotação

20 – Instrumento utilizado pelas UG para transformar atos e fatos

administrativos rotineiros em registros contábeis automático, este é o
conceito de:
a) Plano de contas
b) Tabela de eventos
c) Método price
d) Licitação

21– O Órgão Central de Programação Financeira da União é: