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Orientações ao Calouro
de Engenharia Ambiental
REFERÊNCIAS ................................................................................................................................ 25
ELABORAÇÃO ................................................................................................................................ 26
Assim, por indicação de Daubrée, o geólogo e mineralogista Claude Henri Gorceix aceitou, em
1874, assinar um contrato para planejar no Rio de Janeiro o ensino da mineralogia e da geologia.
No final do mesmo ano, Gorceix esteve em Minas Gerais, mais especificamente em Ouro Preto,
para escolher onde seria instalada uma escola de mineralogia.
Para montar o curso, Gorceix tinha em mãos dois modelos de ensino, o da Escola de Minas de Paris
e o da Escola de Minas de Saint-Étiene, e, diante das características pedagógicas, acabou optando
pelo segundo, entendendo ser este o que mais se adequava às circunstâncias brasileiras.
Após sua criação e pela qualidade do ensino e rigidez acadêmica, a Escola de Minas de Ouro Preto
foi, inclusive, grande concorrente e rival da Escola Politécnica do Rio de Janeiro, sendo mais tarde
encampada por ela, desde a década de trinta até 1960, pela Universidade do Brasil, hoje,
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), quando foi desligada, voltando a ser novamente
Escola de Minas de Ouro Preto.
Hoje a Escola de Minas faz parta da Universidade Federal de Ouro Preto, que foi criada em 21 de
agosto de 1969 pela união de duas Escolas centenárias e tradicionais de Ouro Preto: a Escola de
Farmácia, fundada em 1839, e a Escola de Minas, de 1876. Conciliando tradição e modernidade, a
UFOP expandiu-se ao longo dos anos, principalmente com o Programa do Governo Federal
denominado Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI), com a criação de
novas unidades acadêmicas e com a implantação de novos cursos de graduação e pós-graduação.
Atualmente, a UFOP possui três campi universitários nas cidades de Ouro Preto, Mariana e João
Monlevade, conta com 848 professores efetivos e 806 técnicos-administrativos e 683 terceirizados.
Oferece 51 cursos de graduação, sendo 4 de educação a distância, 13 programas de doutorado, 28
de mestrado e 20 especialização lato sensu, sendo 13 presenciais e 7 a distância. Quanto ao corpo
discente, são 13.021 alunos de graduação, 1.409 deles matriculados na modalidade a distância. Na
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pós-graduação, são 357 matrículas em programas de doutorado; 1.118 em programas de mestrado,
dos quais 860 são em mestrado acadêmico e 258 em mestrado profissional; e aproximadamente
3.500 matrículas em programas de especialização (presencial e a distância)
A ENGENHARIA AMBIENTAL
A Engenharia Ambiental foi criada no Brasil por meio da Portaria nº 1.693, de 05 de dezembro de
1994, do Ministério da Educação (MEC), e, desde então, vem se firmando como uma importante
especialidade de graduação na área das engenharias. Foi em 1992 que a Fundação Universidade
Federal do Tocantins (UFT) ofereceu, pela primeira vez, o curso de Engenharia Ambiental no
Brasil, entretanto após dois anos de funcionamento do curso, é que a referida portaria do MEC foi
publicada criando oficialmente a área da engenharia ambiental. Considera-se, portanto, que a
Engenharia Ambiental existe no Brasil há vinte e cinco anos e, por conta disso, a área é ainda
considerada muito pouco conhecida, principalmente pelos setores empresariais.
Ainda segundo a Resolução do CNE/CES (Artigo 4o), “a formação do engenheiro tem por objetivo
dotar o profissional dos conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e
habilidades gerais:
I - aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à
engenharia;
II - projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;
III - conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;
IV - planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia;
V - identificar, formular e resolver problemas de engenharia;
VI - desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;
VI - supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;
VII - avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;
VIII - comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;
IX - atuar em equipes multidisciplinares;
X - compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;
XI - avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental;
XII - avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;
XIII - assumir a postura de permanente busca de atualização profissional”.
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Desde a criação da área, constatou-se excepcional crescimento na oferta da Engenharia Ambiental
pelas Instituições de Ensino Superior-IES nacionais, sendo ofertados, segundo dados obtidos no
sistema eMEC (emec.mec.gov.br), acesso em março de 2017, 373 cursos de Engenharia
Ambiental, sendo 15 deles na modalidade de ensino à distância. Desses, 187 são cursos com a
denominação de Engenharia Ambiental, 180 denominados Engenharia Ambiental e Sanitária,
quatro cursos de Engenharia Ambiental e Energias Renováveis e dois de Engenharia Ambiental e
Urbana, o que demonstra que a área ambiental vem se consolidando e também se diversificando
em termos de atuação dentre as engenharias em tempos recentes.
Apesar de ter sido criada oficialmente em 1994, a regulamentação da profissão se deu por meio da
Resolução nº 447/CONFEA, de 22 de setembro de 2000 – que dispõe sobre o registro profissional
do Engenheiro Ambiental e discrimina suas atividades profissionais. No art. 2º diz que “Compete
ao Engenheiro Ambiental o desempenho das atividades 01 a 14 e 18 do art. 1º da Resolução nº
218, de 29 de junho de 1973, referentes à administração, gestão e ordenamento ambientais e ao
monitoramento e mitigação de impactos ambientais, seus serviços afins e correlatos., enquanto no
art. 4º está assim exposto “os engenheiros ambientais integrarão o grupo ou categoria
Engenharia, Modalidade Civil, prevista no Art. 8º da Resolução 335, de 27 de outubro de 1989”.
Sobre a empregabilidade, uma pesquisa da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro
(FIRJAN) em indústrias do setor de extração, transformação e construção civil, datada de fevereiro
de 2012, com o título Perspectivas Estruturais do Mercado de Trabalho na Indústria Brasileira –
2020, revelou que a Engenharia Ambiental estava entre as nove profissões em alta no mercado de
trabalho, sendo a quinta relacionada com diploma de ensino superior, o que permitia vislumbrar
para os próximos anos uma contínua melhoria e consolidação da área ambiental e, por conta disso,
também do próprio curso oferecido pela Escola de Minas.
Segundo o Jornal O Estado de São Paulo, de 02 de junho de 2015, uma pesquisa do Programa de
Estudos do Futuro da Fundação Instituto de Administração (FIA) (https://fia.com.br/) mostrou que
a área ambiental e considerada das mais promissoras apontando o surgimento de novas áreas como,
por exemplo, a Gerência de ecorrelações, e estando em evidência a Engenharia ambiental e a
Gestão Ambiental
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de três centenas e meia de instituições de ensino que oferecem essa modalidade de graduação.
Apenas pouco mais de três dezenas (32) cursos de Engenharia Ambiental, Engenharia Ambiental e
Sanitária, Engenharia Ambiental e Energias Renováveis e Engenharia Ambiental e Urbana, num
total de 373, têm notas superiores a quatro no ENADE, segundo o sistema eMEC
(emec.mec.gov.br), acesso em março de 2017.
A Engenharia Ambiental da Escola de Minas tem como forte característica uma matriz curricular
com 3.880 horas, sendo 3535 horas de disciplinas obrigatórias e 285 horas de disciplinas eletivas
distribuídas em um elenco de 62 disciplinas obrigatórias que privilegia a abordagem geológico,
mínero e metalúrgico ambiental e mais de uma dezena de disciplinas optativas nos mais diferentes
ramos de interesse dessa modalidade de engenharia. Tais particularidades são consideradas como
característica diferencial dentre os demais cursos de Engenharia Ambiental do país.
Complementarmente o componente Atividades Acadêmicas Científicas e Culturais (AACC), com
sessenta horas de atividades, constitui a grade curricular do curso.
O MERCADO DE TRABALHO
O mercado de trabalho do engenheiro ambiental é constituído principalmente por empresas
privadas e públicas e órgãos públicos das esferas federal, estadual e municipal.
Na pesquisa realizada em 2015 pela Associação Mineira dos Engenheiros Ambientais (AMEA),
apresentada no 28o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental da Associação
Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES), com 605 profissionais (representando 25%
dos engenheiros ambientais registrados em Minas Gerais em 2015), foi constatado que a maioria
deles (56,1%) colocou-se no mercado de trabalho no primeiro ano após concluir o curso, sendo que
desses, 14, 8% quando se formaram e já estavam trabalhando na área (Figura 1).
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Figura 1- Tempo para o engenheiro ambiental se colocar no mercado de trabalho, segundo AMEA,
2015.
Sobre as áreas de atuação, constatou-se que os engenheiros ambientais estavam envolvidos em uma
lista bastante diversificada de atividades na área ambiental, com destaque para o licenciamento
ambiental, gestão ambiental, gerenciamento de resíduos, recuperação de áreas degradadas e
recursos hídricos. Outras áreas como saneamento, educação ambiental, auditorias ambientais,
certificação ambiental, energia, ensino e pesquisa também foram verificadas na pesquisa (Figura
2).
Ainda sobre a pesquisa, foi possível verificar que o engenheiro ambiental exerce as funções de
analista ambiental, engenheiro pleno, engenheiro júnior, coordenador, diretor, gerente, professor,
assistente ambiental, dentre outros cargos. A Figura 3 demonstra a distribuição de atribuições do
engenheiro ambiental.
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Figura 3- cargos ocupados pelo engenheiro ambiental, segundo AMEA, 2015.
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I- técnico de nível médio; II- especialização para técnico de nível médio; II- superior de
graduação tecnológica; IV- superior de graduação plena ou bacharelado; V- pós-graduação
lato sensu (especialização); VI- pós-graduação stricto sensu (mestrado ou doutorado) e
VII- sequencial de formação específica por campo de saber.
Boa parte das disciplinas específicas é ministrada nos prédios da Escola de Minas, envolvendo os
Departamentos de Engenharia Civil, Metalúrgica, Produção, Ambiental e Geológica, no prédio do
Departamento de Engenharia Geológica e de Minas (DEGEO-DEMIN), onde ficam os
Laboratórios de Geoprocessamento, Geotecnia, Mineralogia, Petrografia, Pedologia e de
Tratamento de Minério, e no Bloco de Salas de Aulas, onde é ministrada parte das aulas teóricas de
outros departamentos.
O curso tem como forte característica uma matriz curricular com 3.910 horas distribuídas em um
elenco de 62 disciplinas obrigatórias e mais de uma dezena de disciplinas eletivas. A grade
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curricular do curso da EM/UFOP segue as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de
Graduação em Engenharia – Resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002.
ESTRUTURA CURRICULAR
Estrutura Curricular
AMB101 - Introdução à ARQ 212 - Expressão AMB 102 - Ocupação e ARQ 213 - Topografia CIV 108 - Mecânica
Eng. Ambiental Gráfica I Planejamento Territorial Aplicada Engenharia
AMB 107 -
GEO 110 - Geologia CAT 122 -Fenômenos
FIS 130 - Física I FIS 131 - Física II Princípios de
Geral de Transporte
Biotecnologia
QUI 200 - Química MTM 123 - Cálculo QUI 117 - Físico- GEO 169 - Geoquímica GEO 116 -
Geral Diferencial e Integral II Química Ambiental Cartografia Aplicada
Estrutura Curricular
AMB 118 -
DIR 751 - Direito CIV 274 - Sistemas AMB106 - Tratamento
Degradação e Poluição E letivas
Ambiental Hidráulicos e Sanitários de Efluentes Gasosos
Ambiental
AMB 128 -
BCC 443 -
MET 206 - Resíduos Instrumentos de
Geoprocessamento e FAR 102 - Epidemiologia
Sólidos e Efluentes na Planejamento e Eletivas
Sistema de Inf. Ambiental
Metalurgia Sistema de Gestão
Geográficas
Ambiental
MIN 101 - Processos GEO126 - Hidrogeologia PRO 244 - Organização e CIV 423 - Tratamento
em Mineração Ambiental Administração II de Esgotos
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DISCIPLINAS ELETIVAS
As disciplinas eletivas contemplam assuntos escolhidos pelo aluno do curso permitindo a ele um
maior aprofundamento na abordagem de temas e assuntos específicos ou fornecendo-lhe um
conjunto abrangente e diversificado da engenharia e do meio ambiente de acordo com seus
interesses. As disciplinas eletivas permitem flexibilizar a formação dos alunos da graduação. Um
elenco de mais de vinte disciplinas eletivas é oferecido para a Engenharia Ambiental, tendo o aluno
que cursar, no mínimo, 285 horas nessa modalidade.
Disciplinas Eletivas
GEO 130 - Dinâmica Costeira e GEO 134 - Geoquímica dos GEO 227 - Processamento GEO 294 - Geologia
Processos Erosivos Processos Exógenos Digital de Imagens de Engenharia
MIN 217 - Geotecnia de Meios AMB 304 - Auditorias e Perícias AMB 301 - Gestão da
Urbanos Ambientais Qualidade do Ar
EDU 303 - Metodologia CBI 213 - Patologia FIL 200 -Introdução à Filosofia
FAR 104 – Ecotoxicologia
Científica Ambiental das Ideias
OS PRÉ- REQUISITOS
O aluno deve cumprir necessariamente as atividades acadêmicas obrigatórias para que possa
matricular-se em uma determinada disciplina ou atividade prevista no projeto pedagógico do curso.
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A condição de pré-requisito pode ser a aprovação em disciplina(s) anterior(es) à matrícula na
disciplina pleiteada ou no cumprimento de tarefas obrigatórias do curso. É responsabilidade
prioritária do aluno observar e conhecer os pré-requisitos determinados no projeto pedagógico do
curso. Apenas em condições excepcionais e com justificativas plausíveis é que o aluno poderá
solicitar quebra de tais pré-requisitos. Uma vez solicitada a quebra, o pedido será encaminhado
para avaliação do Colegiado do Curso de Engenharia Ambiental (CEAMB), que tem a função
regimental de acompanhar o oferecimento regular do curso e o desempenho dos alunos.
Onde:
CRE = Coeficiente de Rendimento Escolar; Ni = nota na disciplina i; CHi = carga horária da
disciplina i; CH = carga horária total.
Ter um bom CRE (sempre maior que 6,0), além de demonstrar seu bom desempenho no curso, dá
ao aluno da graduação da UFOP a oportunidade de participar de diversos programas que oferecem
benefícios acadêmicos e bolsas de estudos, tais como: Programa de Iniciação Científica (PIC),
Programas de Educação Tutorial (PET), Ciência Sem Fronteiras, do Governo Federal
(http://www.cienciasemfronteiras.gov.br), Mobilidade Acadêmica, Programas de Extensão
Universitária, dentre outros.
ATIVIDADES EXTRACLASSE
Atividades em Laboratório
Estas atividades são executadas nos laboratórios de ensino e pesquisa da UFOP. Ao invés de aulas
demonstrativas, as atividades em laboratório, de diversas disciplinas, são programadas de acordo
com as necessidades pedagógicas e pesquisas em andamento, sendo que o aluno de graduação se
integra a projetos de pesquisa e neles poderá aprender não somente técnicas específicas de
instrumentação, mas também como essas técnicas são utilizadas na geração de conhecimento.
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As visitas técnicas complementares visam demonstrar aos alunos os casos apresentados em sala de
aula, oferecendo a oportunidade de visualização de situações reais de operação e desenvolvimento
de atividades de cunho industrial, impactos gerados e ações de controle ambiental. Em Ouro Preto
e vizinhanças, são visitados locais de instabilidade geotécnica e ocupações urbanas indevidas,
afloramentos rochosos, minerações atuais e antigas, antigos garimpos, ecossistemas locais,
unidades de conservação, depósitos de sedimentos, empreendimentos de interesse de controle
ambiental, estações de tratamento de água (ETAs), estações de tratamento de esgoto (ETEs),
aterros de resíduos, siderúrgicas, intervenções de recuperação e remediação ambiental, etc.
Eventualmente visitas a trabalhos em áreas mais distantes também acontecem.
Estágio Curricular
O estágio curricular é obrigatório para os cursos de engenharia, com carga horária mínima de 160
horas, e deverá ser cumprido em órgãos e empresas públicas ou privadas, permitindo ao aluno
desenvolver atividades relacionadas à área ambiental, conforme determinam as diretrizes
curriculares da engenharia, devendo a disciplina ser cursada após o aluno ter sido aprovado em
1800 horas do curso. A proposta do estágio é que sejam colocados em prática os conhecimentos
adquiridos em sala de aula, de maneira que o aluno possa vivenciar no dia a dia a teoria absorvida
na Universidade, podendo refletir e confirmar os assuntos abordados nas disciplinas.
Tem a função de propiciar ao estagiário o aprendizado social, profissional, cultural e técnico, tendo
como resultado uma reflexão real e futurista dos cenários sobre sua colocação como futuro
colaborador das atividades técnicas e profissionais.
A Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, introduziu uma série de inovações nas normas que
regem a modalidade de capacitação prática de estudantes. Entre seus principais méritos, citam-se: a
manutenção do caráter pedagógico do estágio e da participação da instituição de ensino na
definição e aprovação do plano de atividades do estudante em ambiente de trabalho, a redução da
carga horária dos estágios de alunos do ensino superior para 6 horas/dias e 30/horas semanais, o
estabelecimento de um tempo mínimo de um semestre letivo e máximo de dois anos em uma
mesma empresa ou órgão público, entre outras normas. Para maiores informações, acesse a
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cartilha do Ministério do Trabalho e Emprego no seguinte endereço eletrônico:
http://www.mte.gov.br/politicas_juventude/cartilha_lei_estagio.pdf.
Para a Engenharia Ambiental, a RESOLUÇÃO CEAMB N°. 015, DE 2015, define normas
relativas à disciplina Estágio Curricular.
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procurando atender plenamente às necessidades do próprio curso de graduação e/ou ampliar e
aprofundar os objetivos e os conteúdos programáticos que integram a sua grade curricular. É dada
ao aluno integrante do PET, selecionado para integrar o grupo, uma bolsa do MEC/SESu/FNDE
que é concedida até a conclusão da sua graduação, desde que o integrante apresente bom
desempenho escolar. O grupo é constituído de 12 bolsistas podendo ter seis integrantes na
modalidade de voluntário. No PET privilegia-se a atividade em grupo, o desenvolvimento da
responsabilidade e liderança, a colaboração, a pró-atividade, o desenvolvimento de atividades de
natureza coletiva, a elevação da qualidade de formação do aluno, dentre outras. As atividades
desenvolvidas pelo grupo PET Ambiental da UFOP e outras informações podem ser conferidas em:
http://www.em.ufop.br/ceamb/ petamb/index.html e no facebook:
http://www.facebook.com/petambiental.ufop?fref=ts. A participação no PET é considerada
atividade AACC e é bastante valorizada no âmbinto acadêmico. Na Escola de Minas da UFOP
apenas os cursos de engenharia ambiental, civil e engenharia geológica possem Programas de
Educação Tutorial do MEC.
De acordo com o conceito de empresa júnior, a Renovar Consultoria Jr., fundada em setembro de
2017, é uma pessoa jurídica, de direito privado, sem finalidades econômicas e com fins educativos.
A Renovar visa ser uma empresa de engenharia especializada em desenvolver projetos que buscam
compatibilizar as atividades econômicas com o uso sustentável dos recursos naturais, segundo os
preceitos da legislação ambiental.
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ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS E ACADÊMICAS AO ALUNO
Colegiado do Curso de Engenharia Ambiental – CEAMB
Segundo o Estatuto e Regimento da Universidade Federal de Ouro Preto – UFOP, de 1999 (Artigo
23, § 1º), "os Colegiados de Cursos são as instâncias universitárias responsáveis pela
coordenação didática das disciplinas constituintes do projeto pedagógico de cada curso.".
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Assistência à Saúde – É realizada no Centro de Saúde aos estudantes em atendimento nas áreas de
nutrição, odontologia e psicologia. No ambulatório-escola são oferecidas consultas das seguintes
especialidades: ginecologia, psiquiatria, pediatria, endocrinologia, clínica geral, dermatologia,
pneumologia, geriatria, cardiologia e infectologia.
Para maiores informações sobre os programas de apoio ao estudante da UFOP, acesse o site
<http://www.prace.ufop.br> ou ligue para (031)3559-1271.
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FUNDAÇÃO GORCEIX – FG
Tem como alguns de seus objetivos: promover assistência social, beneficente e educacional aos
estudantes da Escola de Minas de Ouro Preto, além de promover o acesso dos alunos da Escola de
Minas a estágios profissionalizantes, bem como colaborar com a inserção dos formandos no
mercado de trabalho. Para tanto, a fundação oferece regularmente cursos de capacitação como:
Oficce Cal, Auto CAD 3D, Auto CAD, Excel, Minitab, MS Project, Comportamento
Empreendedor, Gestão de Projetos, Marketing Pessoal e Idiomas.
A Fundação Gorceix consolidou-se como uma entidade referencial, através de um trabalho em prol
da sociedade, sempre em conformidade com suas finalidades estatutárias. Site:
http://www.gorceix.org.br/.
A maior parte dos estudantes da UFOP vem de outras cidades de Minas Gerais e de outros estados,
principalmente do Espírito Santo e do interior de São Paulo, mas há os que vêm de Brasília, Bahia,
Goiás e de outras partes do Brasil. Por conta disso, vivenciam uma experiência única na cidade: a
vida em repúblicas universitárias. São centenas de repúblicas federais e particulares. Algumas delas
são quase centenárias e com muita tradição e histórias. Gerações de formados pela UFOP já
passaram por elas e as têm como suas eternas casas, são os chamados e glorificados “ex-alunos”.
Eles e elas são considerados ilustres moradores e importantes referências profissionais e pessoais,
e, sempre que podem, retornam para prosear com moradores e contar suas histórias de vida e
experiências profissionais.
Existe uma tradição interessante nas repúblicas “ouropretanas”: todos os ex-moradores formados
na UFOP têm sua foto emoldurada e instalada em lugar de destaque na parede da sala de visitas da
república – a galeria do formados. Nas mais antigas, dezenas de quadrinhos com as fotos dos
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formados dão uma decoração especial. São fotos de ex-alunos de várias décadas decorando a
parede da sala, o que acaba por incentivar os moradores novatos a terem também as suas no futuro.
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Miss Bixo – Concurso no CAEM onde se elege o calouro com fantasia mais original.
Nativo – Aquele é natural de Ouro Preto, estudante, não morador de república.
Pegar o Bonde – Conversar fiado com os companheiros ao invés de estudar.
Pernilongo – estudante do IFMG, antiga Escola Técnica de Ouro Preto.
Por na Roda – Dividir coisas ou assuntos com todo mundo.
Ranca – Racha, pelada, jogo de bola.
Rock – Festa, reunião festiva.
Rombudo – Algo muito difícil, quase impossível. Matéria ou assunto complicado.
Social – Reunião com república estudantil de gênero oposto para fins de aproximação, integração, amizade
e namoro.
Véi – Camarada, grande amigo, chegado.
Vento – Trote tradicional republicano, no qual o quarto do bixo é totalmente revirado.
Veterano – quem não é mais calouro.
Zuada – Farra, confusão, gozação.
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PET – Programa de Educação Tutorial
PRACE – Pró-reitoria de Assuntos Comunitários e Estudantis
PRECAM – Prefeitura do Campus Universitário
PROAD – Pró-reitoria de Administração
PROEX – Pró-reitoria da Extensão
PROGRAD – Pró-reitoria de Graduação
PROPLAD – Pró-reitoria de Planejamento e Desenvolvimento
PROPP – Pró-reitoria de Pós-graduação e Pesquisa
RU – Restaurante Universitário
SEE – Sociedade Excursionista e Espeleológica
SEMINAS – Sociedade de Estudos Mineiros
SICEG – Sociedade de Intercâmbio Cultural e Estudos Geológicos
SISBIN – Sistema de Bibliotecas e Informação
Documentação e Matrícula
SEÇÃO DE ENSINO – EM 3559-1328 adriana@prograd.ufop.edu.br
discente
Departamento de
SECRETARIA – DEAMB 3559-1496 deamb@ufop.edu.br
Engenharia Ambiental
Professor do DEAMB e
Prof. José F. do Prado Filho 3559-1563 jfprado@ufop.edu.br
PROAMB
Professor do DEAMB e
Prof. Hubert M. P. Roeser 3559-1496 hubert-deamb@ufop.edu.br
PROAMB
Professor do DEAMB e
Prof. Frederico G. Sobreira 3559-1496 sobreira@ufop.edu.br
Evolução Crustal
Professor do DEAMB e
Prof. Alberto F. C. Fonseca - alberto@ufop.edu.br
PROAMB
Professor do DEAMB e
Prof. Dr. César Falcão Barella 3559-1563 cesarbarella@ufop.edu.br
NUGEO
Professora do DEAMB e
Profª Dra. Lívia Cristina Pinto Dias 3559-1497 livia.dias@ufop.edu.br
PROAMB
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PALAVRAS DO FUNDADOR DA ESCOLA DE MINAS
“Devem os alunos ser habituados a resolverem problemas cujas soluções dependem das
teorias expostas no curso, de modo a desenvolver neles o espírito inventivo sem o qual
haverá esterilidade na ciência. Não conheço melhor ginástica intelectual que esta para
ensinar aos alunos a raciocinar e habituar o espírito a pesquisas. É bom, sem dúvida,
conhecer-se tudo o que produziram os grandes homens dos outros povos; porém muito
melhor é saber servir-se do que eles fizeram para fazer novas descobertas... Este espírito
inventivo é adquirido desde a infância, nos bancos de colégios e escolas.”.
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DEPOIMENTOS DE EX-ALUNOS DO CURSO DE
ENGENHARIA AMBIENTAL da Escola de Minas/UFOP
O curso de Engenharia Ambiental da UFOP tem se adequado às expectativas e necessidades para a
formação dos profissionais da área. O curso de Engenharia Ambiental de Ouro Preto, é um dos pioneiros no
Brasil, e absorveu o conhecimento e a tradição centenária da Escola de Minas, nas ciências relacionadas à
Engenharia. Os alunos deste curso, têm a coragem de pensar a Engenharia de uma maneira diferente e
moderna e trouxeram/trazem este importante viés à Universidade. E, os Engenheiros Ambientais, possuem a
capacidade de integrar diferentes áreas em uma empresa, gerenciar projetos e atividades estratégicas, além
de contribuir para com a Política Ambiental. Durante minha formação, desenvolvi projeto de Iniciação
Científica, tive curiosidade por outras áreas de atuação, me formei em 2009, e me especializei em Energias
Renováveis. Trabalhei por pouco mais de 3 anos na Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), e
atualmente integro a equipe de Licenciamento Ambiental de usinas de geração de energia elétrica a partir
de fontes renováveis complementares (eólica, solar e PCH), na empresa CPFL Renováveis, que é no
momento, a maior do setor de renováveis no Brasil. Desejo bom trabalho e boa sorte a todos os meus
colegas da UFOP, e me orgulho por ter feito parte dessa escola, que mantém o espírito de irmandade e
profissionalismo. Viva a Escola de Minas
“O curso de Engenharia Ambiental oferecido pela Escola de Minas da UFOP é uma excelente opção para
ingresso na carreira ambiental, uma vez que oferece uma visão sistêmica dos processos industriais,
mineração, civil, metalurgia e geologia; diferencial para o mercado de trabalho, visto que o profissional
conseguirá transitar bem nesses segmentos, mesmo recém-formado. O conhecimento da legislação específica
e de normas de sistemas de gestão (SGA e SGI) é fundamental. O mercado de trabalho é bastante amplo,
oferecendo oportunidades tanto na área pública, acadêmica, quanto como profissional autônomo ou no setor
privado, onde o engenheiro ambiental vem conquistando mais espaço a cada dia. Recomendo a integração
dos conhecimentos na área da qualidade, saúde, segurança e responsabilidade social, atendendo a tendência
de integração dos sistemas de gestão. Para mim é uma área muito gratificante, pessoal e profissionalmente.
Me formei em 2007/02 e atualmente atuo na área de segurança, coordenando duas obras em Itabira (MG)
para uma grande mineradora.”.
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Estudar engenharia ambiental na Escola de Minas da Universidade Federal de Ouro Preto é um privilégio.
Alojado em uma região minero-metalúrgica, o conteúdo abordado durante os cinco anos de graduação é
forte no que diz respeito a essas atividades, permitindo que o aluno integre o aprendizado teórico ao prático.
Além disso, as demais disciplinas específicas que permeiam pelas áreas da gestão ambiental, avaliação de
impacto e saneamento ambiental possibilitam que o futuro engenheiro possa transitar com propriedade nas
diversas áreas de atuação deste profissional. Ressalto, aqui, a competência dos docentes que ministram as
disciplinas e a vontade que muitos demonstram, sobretudo aqueles do Deamb, de tornar nosso curso uma
referência nacional. Em qualquer curso de graduação é importante que o estudante desenvolva atividades
paralelas às obrigatórias de sua área, neste quesito a Engenharia Ambiental da UFOP oferece aos seus
matriculados a possibilidade de ingresso em seu Programa de Educação Tutorial (PET), desenvolvendo
atividades de pesquisa, ensino e extensão, a participação em Centro Acadêmico (CAEA), realização de
cursos ofertados pela Fundação Gorceix e oportunidade de intercâmbio, complementando sua formação em
renomadas universidades estrangeiras. Para aqueles com formatura iminente que possuem vocação
acadêmica ou desejo de aprofundar os conhecimentos adquiridos durante o curso há a opção de iniciar um
mestrado no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental da UFOP (ProAmb - Capes Nota 5),
caminho escolhido por mim. Aos que desejam ingressar imediatamente no mercado de trabalho existe a
possibilidade de atuação na área industrial, em consultorias, em órgãos públicos por meio de concursos e
como autônomo. Finalizo deixando esperançosos os futuros engenheiros ambientais da UFOP, afirmando
que para aqueles que se dedicarem durante o curso o sucesso na carreira virá automaticamente, uma vez
que nossa universidade nos dá total competência para tal.
Me formei em Engenharia Ambiental pela Escola de Minas em 2006-segunda turma. No mesmo ano,
ingressei via concurso público no Instituto Mineiro de Gestão das Águas – IGAM –, sendo lotado na
Superintendência Regional de Meio Ambiente do Triângulo Mineiro (SUPRAM), em Uberlândia. Na
SUPRAM, fui responsável pela análise de processos de outorga de barramentos com e sem regularização de
vazão, desde pequenos destinados a irrigação, até grandes reservatórios de usinas hidrelétricas. Em 2008,
visto que conhecia a atuação do Ministério Público junto ao Copam – Conselho Estadual de Política
Ambiental de Minas Gerais –, prestei concurso e me ingressei na Unidade Técnica Pericial Ambiental do
Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO). O Ministério Público é um rigoroso fiscal da lei e dos
direitos indisponíveis, ou seja, aqueles que não podemos abrir mão, tais como as questões que envolvem a
degradação ao meio ambiente. Qualquer pessoa pode solicitar a atuação do Promotor de Justiça, desde que
a questão seja de interesse de toda a sociedade. Na Unidade Técnica Pericial do MPGO, produzimos laudos
que subsidiam as ações dos Promotores. Tenho trabalhado especialmente com o setor de geração
hidrelétrica, desde a fase de Estudo de Impacto Ambiental até a de operação do empreendimento. Alguns dos
nossos laudos subsidiam ações judiciais que podem até mesmo culminar com a paralisação de obras que
apresenta alguma inconformidade ambiental. É um trabalho difícil, vez que lidamos com empreendedores de
grande poder econômico e, muitas vezes, contrariamos interesses políticos. Entretanto, é uma área de
atuação reconfortante, pois temos autonomia funcional na realização de nossas atividades técnicas.
Como é uma profissão nova há percalços, entretanto desde que sejamos profissionais engajados, vale a pena
ser engenheiro ambiental.
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PRINCIPAIS EMPREGADORES
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REFERÊNCIAS
OLIVEIRA, J. Brasil Além: repúblicas estudantis de Ouro Preto são símbolos de tradição e
inovação. Disponível em: <http://www.futura.org.br/blog/2014/06/03/brasil-alem-republicas-
estudantis-de-ouro-preto-sao-simbolo-de-tradicao-e-inovacao/>. Acesso em 03 de junho de 2014.
O Estado de São Paulo. Profissões do Futuro: área ambiental tem três carreiras promissoras,
São Paulo, 02 de junho de 2015.
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ELABORAÇÃO
Apoio:
Pró-reitoria de Graduação da Universidade Federal de Ouro Preto
Escola de Minas
Departamento de Engenharia Ambiental
PET/MEC/SESu
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FLUXOGRAMA DO CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL
MAPA DA UFOP – Campus Morro do Cruzeiro
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ORGANOGRAMA UFOP
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