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MANUTENÇÃO
ELÉTRICA
PREDIAL
PARA FUTUROS TÉCNICOS EM ELETROTÉCNICA
WWW.ATB.ENG.BR
• NORMAS E INFORMAÇÕES
• GRAFIA TÉCNICA
• SISTEMAS DE MANUTENÇÃO
• INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
• ÁRVORE DE FALHA
• MANUTENÇÃO ELÉTRICA
• CUSTOS DE MANUTENÇÃO
• PLANO DE MANUTENÇÃO
Este trabalho tem o intuito de difundir conhecimentos para os alunos que almejam ser Técnicos
em Eletrotécnica e não tem nenhum cunho comercial, não podendo ser comercializado por
qualquer meio ou forma.
Esta apostila pode ser baixada gratuitamente do site: www.atb.eng.br
©2015
MANUTENÇÃO ELÉTRICA PREDIAL | Para futuros técnicos em Eletrotécnica | ANTÔNIO TADEU DE BRITO
Volume 01- Conteúdo Teórico – 4ª Edição 2015
SUMÁRIO
1 NORMAS E INFORMAÇÕES ................................................................................................................ 6
1.1 DISPOSIÇÕES GERAIS ................................................................................................................... 6
1.2 MATERIAL NECESSÁRIO PARA O AMBIENTE ESCOLAR ............................................................... 6
1.3 DATAS DAS PROVAS/AVALIAÇÕES ............................................................................................. 7
1.4 METODOLOGIA ............................................................................................................................ 7
2 GRAFIA TÉCNICA ................................................................................................................................ 8
2.1 OBJETIVO ...................................................................................................................................... 8
2.2 AVALIAÇÃO .................................................................................................................................. 8
2.3 BIBLIOGRAFIA................................................................................................................................ 8
2.4 FONTES .......................................................................................................................................... 8
2.4.1 Caracteres minúsculos ..................................................................................................... 8
2.4.2 Caracteres maiúsculos .................................................................................................... 8
2.4.3 Números .............................................................................................................................. 8
2.5 ATIVIDADE ..................................................................................................................................... 8
3 TIPOS DE MANUTENÇÃO .................................................................................................................. 10
3.1 OBJETIVO .................................................................................................................................... 10
3.2 AVALIAÇÃO ................................................................................................................................ 10
3.3 BIBLIOGRAFIA.............................................................................................................................. 10
3.4 INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 10
3.4.1 Histórico ............................................................................................................................. 10
3.5 CONCEITOS BÁSICOS ................................................................................................................. 11
3.5.1 Função requerida ........................................................................................................... 11
3.5.2 Eficácia .............................................................................................................................. 11
2.2.6 Confiabilidade ..................................................................................................................... 11
3.5.3 Mantenabilidade ............................................................................................................ 11
3.5.4 Desempenho do suporte de manutenção .............................................................. 11
3.5.5 Defeito ............................................................................................................................... 11
3.5.6 Falha................................................................................................................................... 12
3.5.7 Pane ................................................................................................................................... 12
3.5.8 Manutenção preventiva ............................................................................................... 12
3.5.9 Manutenção corretiva................................................................................................... 12
3.5.10 Manutenção controlada/Manutenção preditiva ............................................... 12
3.6 CICLO DE VIDA ........................................................................................................................... 12
3.7 FILOSOFIAS DE MANUTENÇÃO .................................................................................................. 14
3.7.1 Manutenção Corretiva .................................................................................................. 15
3.7.2 Manutenção Preventiva ............................................................................................... 15
3.7.3 Manutenção Preditiva ................................................................................................... 16
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Volume 01- Conteúdo Teórico – 4ª Edição 2015
3.8 CONCLUSÕES ............................................................................................................................. 19
3.9 ATIVIDADES ................................................................................................................................. 20
3.10 QUESTÕES DE CONCURSO PÚBLICO ......................................................................................... 23
4 INSTRUMENTOS .................................................................................................................................. 25
4.1 OBJETIVO .................................................................................................................................... 25
4.2 AVALIAÇÃO ................................................................................................................................ 25
4.3 BIBLIOGRAFIA.............................................................................................................................. 25
4.4 INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 25
4.4.1 Galvanômetro d'Ansorval ............................................................................................. 25
4.4.2 Voltímetros ........................................................................................................................ 26
4.4.3 Amperímetros ................................................................................................................... 31
4.4.4 Amperímetro Alicate ...................................................................................................... 33
4.4.5 Medição de corrente com amperímetro alicate em Corrente Contínua ........ 34
4.4.6 Wattímetro ........................................................................................................................ 39
4.4.7 O Wattímetro na prática ............................................................................................... 44
4.4.8 Ohmímetros ...................................................................................................................... 47
4.4.9 Ponte de Wheatstone .................................................................................................... 52
4.4.10 Terrômetro ..................................................................................................................... 53
4.4.11 O Terrômetro na prática ............................................................................................ 56
4.4.12 Magôhmetro................................................................................................................. 62
4.4.13 Fasímetro – Medidor de Fator de Potência ........................................................... 69
4.4.14 Luxímetro ....................................................................................................................... 76
4.5 MEDIÇÃO DO ILUMINAMENTO DE UM AMBIENTE .................................................................... 80
4.6 ATIVIDADES ................................................................................................................................. 82
4.7 questões de concurso público ................................................................................................. 92
5 ÁRVORE DE FALHA............................................................................................................................ 94
5.1 OBJETIVO .................................................................................................................................... 94
5.2 AVALIAÇÃO ................................................................................................................................ 94
5.3 BIBLIOGRAFIA.............................................................................................................................. 94
5.4 INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 94
5.5 DEFINIÇÕES ................................................................................................................................. 94
5.6 DESENVOLVIMENTO DA ÁRVORE DE FALHAS ........................................................................... 95
5.6.1 Simbologia ........................................................................................................................ 95
5.6.2 Coleta de dados ............................................................................................................. 96
5.6.3 A Elaboração do Diagrama ....................................................................................... 100
5.7 como elaborar uma árvore de falha ..................................................................................... 101
5.7.1 Objetivo: Identificação das causas primárias das falhas .................................... 101
5.7.2 Procedimento ................................................................................................................ 101
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5.7.3 Aplicação ....................................................................................................................... 101
6 MANUTENÇÃO ELÉTRICA ................................................................................................................ 103
6.1 OBJETIVO .................................................................................................................................. 103
6.2 AVALIAÇÃO .............................................................................................................................. 103
6.3 BIBLIOGRAFIA............................................................................................................................ 103
6.4 DEFINIÇÃO DOS FLUXOGRAMAS DE SERVIÇO ....................................................................... 103
6.4.1 Solicitação de serviços da operação ...................................................................... 103
6.4.2 Ordem de manutenção gerada dos planos de manutenção ......................... 105
6.4.3 Ordem de manutenção aberta pelo Executante (emergência) ..................... 105
6.4.4 Ordem de Manutenção gerada via inspeção no campo................................. 106
6.5 ORDEM DE MANUTENÇÃO ...................................................................................................... 107
6.6 ATIVIDADES ............................................................................................................................... 108
7 CUSTOS DA MANUTENÇÃO............................................................................................................ 110
7.1 OBJETIVO .................................................................................................................................. 110
7.2 AVALIAÇÃO .............................................................................................................................. 110
7.3 BIBLIOGRAFIA............................................................................................................................ 110
7.4 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 110
7.5 COMPONENTES DO CUSTO DE MANUTENÇÃO ..................................................................... 110
7.5.1 Hora da máquina parada .......................................................................................... 111
7.5.2 Homem parado ............................................................................................................. 111
7.5.3 O Pessoal de Manutenção ......................................................................................... 111
7.5.4 Peças de Reposição .................................................................................................... 111
7.6 TEMPO GASTO .......................................................................................................................... 111
7.6.1 Estudo de Caso 01 ........................................................................................................ 112
7.6.2 Estudo de caso 02 ......................................................................................................... 114
7.6.3 Comparação entre os casos 01 e 02 ....................................................................... 119
8 PLANO DE MANUTENÇÃO.............................................................................................................. 120
8.1 OBJETIVO .................................................................................................................................. 120
8.2 AVALIAÇÃO .............................................................................................................................. 120
8.3 BIBLIOGRAFIA............................................................................................................................ 120
8.4 PROPOSTA DO SISTEMA ........................................................................................................... 120
8.4.1 Metodologia do Planejamento ................................................................................. 120
8.4.2 Serviços extra rotinas .................................................................................................... 121
8.4.3 Rotinas de Manutenção.............................................................................................. 122
8.5 FLUXO DE INFORMAÇÃO ......................................................................................................... 122
8.5.1 Identificação das necessidades ............................................................................... 122
8.5.2 Determinação da forma de execução .................................................................. 123
8.5.3 Levantamento dos materiais ...................................................................................... 123
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8.5.4 Estimativa Homem x Hora ........................................................................................... 123
8.5.5 Programação da data ................................................................................................ 123
8.6 NÍVEIS DE PLANEJAMENTO ....................................................................................................... 124
8.6.1 Nível de planejamento macro................................................................................... 124
8.6.2 Nível de planejamento intermediário ...................................................................... 124
8.6.3 Nível de planejamento micro .................................................................................... 124
8.7 SISTEMA DE PLANEJAMENTO ................................................................................................... 125
8.7.1 Categorização das rotinas ......................................................................................... 125
8.7.2 Atividades ....................................................................................................................... 127
8.7.3 Funcionamento do sistema de planejamento ...................................................... 129
8.8 MODELO DE PLANO DE MANUTENÇÃO ................................................................................. 132
8.8.1 Infraestrutura elétrica ................................................................................................... 132
8.8.2 Climatização de Ambientes ....................................................................................... 140
8.9 ANEXOS ..................................................................................................................................... 141
ÍNDICE DE FIGURAS................................................................................................................................. 148
ÍNDICE DE TABELAS ................................................................................................................................. 149
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2015 Volume 01- Conteúdo Teórico – 4ª Edição
1 NORMAS E INFORMAÇÕES
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1.3 DATAS DAS PROVAS/AVALIAÇÕES
Data Atividade Nota
1.4 METODOLOGIA
Este material didático é dividido em capítulos os quais chamaremos de módulos, cada
módulo contém assuntos específicos que são pré-requisitos para o módulo adjacente. Os
módulos possuem o conteúdo teórico para que o(a) aluno(a) seja devidamente
capacitado(a) e posteriormente avaliado(a) na disciplina.
Para que o conteúdo seja assimilado, além da participação em sala de aula, o aluno deve
executar leituras complementares sobre os assuntos aqui tratados bem como resolver todas
as questões aqui propostas. Em complemento serão executadas atividades práticas para
melhor consolidação do conteúdo. Estas atividades práticas estarão em caderno específico
ao final desta material.
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2 GRAFIA TÉCNICA
2.1 OBJETIVO
Após este módulo o aluno estará capacitado a desenvolver sua escrita utilizando a grafia
técnica conforme padrão da Associação Brasileira de Normas Técnicas.
2.2 AVALIAÇÃO
Texto escrito em formulário próprio bem como nos itens de avaliação da disciplina de
instalações prediais.
2.3 BIBLIOGRAFIA
●NBR 8402 - Execução de Carácter para Escrita em Desenho Técnico
2.4 FONTES
As fontes utilizadas pela Associação Brasileira de normas Técnicas estão apresentadas a
seguir:
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3 TIPOS DE MANUTENÇÃO
3.1 OBJETIVO
Ao final deste módulo o aluno deverá ser capaz descrever os principais tipos de
manutenção empregados, bem como mencionar as fases da evolução da manutenção
mundial e conceituar termos usuais no vocabulário da manutenção.
3.2 AVALIAÇÃO
Prova escrita onde o(a) aluno(a) deverá demonstrar o conhecimento adquirido.
3.3 BIBLIOGRAFIA
●NBR 5462 – CONFIABILIDADE E MANTENABILIDADE
●MARCORIN, Wilson Roberto - LIMA,Carlos Roberto Camello- ANÁLISE DOS CUSTOS DE
MANUTENÇÃO E DE NÃO-MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS PRODUTIVOS - REVISTA DE
CIÊNCIA & TECNOLOGIA • V. 11, Nº 22
●SANTIAGO, Lemos de Moura ; Matos de Oliveira, F. ; Cardoso Figueiredo, F. ; Moura Melo, S.
; Ribeiro dos Santos Júnior, J. - DETERMINAÇÃO DE GASES DISSOLVIDOS EM ÓLEO VEGETAL
UTILIZADO COMO FLUIDO ISOLANTE EM TRANSFORMADOR DE DISTRIBUIÇÃO - 53° Congresso
Brasileiro de Quimica - http://www.abq.org.br/cbq/2013/trabalhos/13/3596-17066.html -
acessado em 28/01/2014
3.4 INTRODUÇÃO
3.4.1 Histórico
No decorrer da evolução da humanidade a manutenção apresentou diversas fases distintas,
de acordo com o grau de desenvolvimento tecnológico e da influência das máquinas e
equipamentos na economia das nações.
As fases de evolução podem ser divididas conforme descrição a seguir:
1ª Fase: Pré-revolução Industrial – Século XVIII: Nesta fase não existia equipes dedicadas à
atividade de manutenção. O próprio operador, que na maioria das vezes era o dono da
máquina, também era o responsável pela sua construção e manutenção. A participação
das máquinas na economia era relativamente pequena, portanto a parada não causava
grandes problemas. Além disso, a complexidade das máquinas existentes era muito
pequena, tornando o reparo relativamente simples.
2ª Fase: Primeiras Equipes – Século XIX: Nesta época surgem as grandes invenções que
Capítulo: TIPOS DE MANUTENÇÃO
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5ª Fase: Racionalização – 1950 a 1970: A crise do petróleo, matéria-prima fundamental para
os processos industriais, gera grande impacto nos custos de produção. As indústrias já
representam a principal atividade económica, sendo o principal fator de classificação das
nações.
Os custos de manutenção precisam ser racionalizados. As indústrias começam a
utilizar a Engenharia de Manutenção, que promove o desenvolvimento das primeiras
técnicas aplicadas ao monitoramento das condições dos equipamentos. O conserto e a
prevenção não são suficientes, a atuação da manutenção deve ser feita com economia.
6ª Fase: Produtiva Total – 1970 até hoje: A globalização aumenta a concorrência entre as
indústrias. Novas técnicas de controlo de qualidade geram produtos de elevado
desempenho. As empresas que não acompanham o desenvolvimento tecnológico não
conseguem sobreviver. A manutenção torna-se uma importante ferramenta para a melhoria
da produtividade, através da análise da causa de falha dos equipamentos. As indústrias
japonesas e americanas conseguem Destaque na produtividade, utilizando ferramentas
administrativas que integram a produção com a manutenção melhorando a qualidade dos
produtos e reduzindo os custos de manutenção.
3.5.2 Eficácia
Capacidade de um item atender a uma demanda de serviço de determinadas
características quantitativas.
Nota: Esta capacidade depende dos aspectos combinados da capabilidade e da disponibilidade do
item.
2.2.6 Confiabilidade
Capacidade de um item desempenhar uma função requerida sob condições
especificadas, durante um dado intervalo de tempo.
Nota: O termo “confiabilidade” é usado como uma medida de desempenho de confiabilidade.
3.5.5 Defeito
Qualquer desvio de uma característica de um item em relação aos seus requisitos.
11
Notas:
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a)Os requisitos podem, ou não, ser expressos na forma de uma especificação.
b)Um defeito pode, ou não, afetar a capacidade de um item em desempenhar uma função
requerida.
3.5.6 Falha
Término da capacidade de um item desempenhar a função requerida.
Notas:
a) Depois da falha, o item tem uma pane.
b)A “falha” é um evento; diferente de “pane” que é um estado.
c) Este conceito, como definido, não se aplica a itens compostos somente por software.
3.5.7 Pane
Estado de um item caracterizado pela incapacidade de desempenhar uma função
requerida, excluindo a incapacidade durante a manutenção preventiva ou outras ações
planejadas, ou pela falta de recursos externos.
Nota: Uma pane é geralmente o resultado de uma falha de um item, mas pode existir sem uma falha
anterior.
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- Mortalidade Senil: Estas falhas ocorrem em função da própria idade dos componentes do
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A Figura 4 apresenta ações, que serão apresentadas a seguir que devem ser tomadas
para a redução da taxa de falhas de um equipamento conforme apresentado na Figura 2.
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ressaltar que ela possui alguns pontos a serem considerados. O primeiro é o fato de que a
troca de um item por tempo de uso apenas pode ser considerada naqueles que sofrem
desgaste. Outro ponto, mesmo nos itens que sofrem desgaste, é a imprevisibilidade, ou seja,
o ritmo de desgaste pode não ser uniforme e está sujeito a muitas variáveis.
Da mesma forma que é possível trocar uma peça ainda com muito tempo de vida,
pode ocorrer falha antes do tempo previsto. Essa imprevisibilidade requer estoques de peças
de reposição, elevando os custos relativos.
Além do estoque elevado para cobrir a imprevisibilidade das falhas, a manutenção
preventiva apresenta o inconveniente de intervenções muitas vezes desnecessárias, que
reduzem a produtividade e elevam o custo operacional total. No entanto, esse tipo de
manutenção pode ser a melhor alternativa para equipamentos e/ou peças que apresentam
desgaste em ritmo constante e que representam um custo baixo, em comparação com o
custo da falha, podendo-se prever estoques adequados e seguros.
http://www.youtube.com/watch?v=sqPgV6pXXrY
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FIGURA 6 – CROMATÓGRAFO
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3.8 CONCLUSÕES
Não é correto afirmar que um tipo de manutenção é melhor que o outro ou mais
eficiente, pois cada um deles tem o seu momento adequado para ser aplicado, e é aí que
está a correta utilização do estado da arte. Durante uma pesquisa na internet, deparei com
a Figura 9, que ilustra de forma muito simples os conceitos básicos para cada tipo de
manutenção.
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5-Conceitue pane
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maturidade
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3.10 QUESTÕES DE CONCURSO PÚBLICO
01 - (PETROBRAS-2012) Uma indústria metal-mecânica criou um sistema de manutenção baseado na
programação de paradas de suas máquinas de modo que pudesse prever a interrupção em sua
produção e, assim, não atrasar a entrega de seus produtos. Esse sistema foi criado após detectar um
prejuízo muito grande na produção, devido à parada inesperada das máquinas para troca de peças
que falharam durante o funcionamento. Nas paradas programadas, podem ser trocadas as peças
gastas por novas, evitando-se interrupções repentinas das máquinas.
Esse método de manutenção é denominado manutenção
a) corretiva
b) preditiva
c) preventiva
d) produtiva total
e) terotecnológica
02- (SANEPAR 2004) Quanto às técnicas de manutenção corretiva, preventiva e preditiva, assinale a
alternativa correta.
a) A manutenção preventiva, por substituir peças antes que elas se quebrem, representa um
desperdício de dinheiro.
b) A manutenção preventiva tem por objetivo diminuir a disponibilidade dos equipamentos,
parando-os com freqüência para inspeções repetitivas.
c) É sempre possível planejar antecipadamente manutenções corretivas.
d) O tempo médio entre falhas (MTBF) tende a diminuir quando existe manutenção preventiva
bem planejada.
e) A manutenção preditiva tem por objetivo reduzir custos de manutenção permitindo que os
componentes de um equipamento sejam usados até seu limite de operação segura.
04- (SANEPAR 2004) A área de planejamento de manutenção de uma empresa utiliza-se de técnicas
de manutenção corretiva, preventiva, preditiva e MPT para atingir metas de melhoria de
confiabilidade de equipamentos e sistemas e de redução dos custos de manutenção. Em relação a
estas técnicas, considere as seguintes afirmativas:
I. A manutenção corretiva procura corrigir as causas do defeito apresentado pelo equipamento.
23
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2015 Volume 01- Conteúdo Teórico – 4ª Edição
II. As técnicas preditivas em manutenção permitem prognosticar a vida útil de um equipamento já
antes de ser instalado.
III. A manutenção preventiva busca evitar paradas inesperadas de um equipamento, substituindo
componentes em intervalos previamente definidos, mesmo que ainda apresentem condições de uso.
IV. A manutenção produtiva total recorre ao envolvimento do usuário de um equipamento para
melhorar os cuidados de operação e na observação das condições de operação do equipamento.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas III e IV são verdadeiras.
b) Somente as afirmativas I e II são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas II e IV são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas I e III são verdadeiras.
e) Somente as afirmativas II e III são verdadeiras.
Capítulo: TIPOS DE MANUTENÇÃO
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4 INSTRUMENTOS
4.1 OBJETIVO
Ao final deste módulo o aluno deverá ser capaz descrever a aplicação dos
instrumentos listados neste módulo, bem como executar a sua ligação para obtenção
correta das medidas.
4.2 AVALIAÇÃO
Prova escrita onde o(a) aluno(a) deverá demonstrar o conhecimento adquirido.
4.3 BIBLIOGRAFIA
●WEG – MANUAL GERAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO DE MANUTENÇÃO DE MOTORES
ELÉTRICOS – www.weg.net – acessado em 12/08/2013
●BARBOSA, Jaques da Silva - ILUMINAÇÃO DE INTERIORES: ANÁLISE E ORIENTAÇÃO PARA
APLICAÇÕES – POLI - 2007.
●http://leonengenharia.com/aterramento.htm – acessado em 12/08/2013
●http://www.aiqloja.com.br/blog/index/list/tag/terrometro/ – acessado em 12/08/2013
http://en.wikipedia.org/wiki/File:Galvanometer_scheme.svg – acessado em 07/09/2014
●NBR 5413 – Iluminação de Interiores (Norma cancelada)
4.4 INTRODUÇÃO
Os instrumentos são ponto primordial no diagnóstico do sistema a ser mantido, com eles
obtêm-se valores adequados para a avaliação das ações que devem ser tomadas.
Passaremos a descrever agora alguns instrumentos utilizados no dia-a-dia do técnico em
eletrotécnica.
Neste volume serão abordados os instrumentos analógicos, visto que, os instrumentos digitais
possuem os mesmos princípios de funcionamento.
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2015 Volume 01- Conteúdo Teórico – 4ª Edição
(1)
Nessa equação, B é o campo devido ao ímã permanente e n é o número de espiras da
bobina. A constante C é um fator que depende de como o galvanômetro foi construído. O
eixo da bobina é solidário a uma mola espiral; quando a bobina gira de um ângulo θ, a mola
produz um torque restaurador oposto ao produzido pelo campo, cujo valor é Kθ. Uma
posição de equilíbrio é alcançada quando:
(2)
Logo:
(3)
O ângulo de deflexão é proporcional a corrente que atravessa o galvanômetro. O
instrumento é tanto mais sensível quanto menor for a corrente IG necessária para provocar
um dado desvio θ. Assim, os galvanômetros são caracterizados pela corrente necessária
para que o ponteiro atinja deflexão máxima, corrente de fundo de escala, IGmax e por sua
resistência interna, RG.
Conhecendo estes parâmetros poderemos determinar a tensão de fundo de escala VG, que
é a tensão sobre o galvanômetro quando o ponteiro está na deflexão máxima e é
simplesmente o produto da corrente de fundo de escala pela resistência interna. Por
exemplo, um galvanômetro com corrente de fundo de escala de 50 A e resistência interna
de 1 kΩ possui tensão de fundo de escala de 50 A.1 kΩ = 50 mV.
Capítulo: INSTRUMENTOS
Se uma tensão maior que VG for aplicada diretamente aos terminais do galvanômetro, a
corrente que atravessará a bobina será maior que a corrente de fundo de escala, o que
provocará aquecimento excessivo da bobina e consequentemente a queima do dispositivo.
Nunca conecte um galvanômetro em um circuito sem ter certeza que a tensão em seus
terminais seja menor que o valor de VG especificado pelo fabricante.
4.4.2 Voltímetros
São instrumentos utilizados para medir tensão elétrica, seu símbolo está representado na
Figura 11, em homenagem ao italiano XXX Volta, a unidade de tensão elétrica é o volt e
símbolo desta unidade é o “V” maiúsculo. Tem por característica possuir uma resistência
interna muito grande por isto é um instrumento que deve sempre ser ligado em paralelo com
o objeto o qual se deseja obter o valor da tensão aplicado sobre ele.
26
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V
FIGURA 11 - SÍMBOLO DO VOLTÍMETRO
(4)
Pela expressão 4 vemos que a corrente que flui através do galvanômetro é proporcional à
tensão aplicada nos terminais do voltímetro. Logo, conhecendo R” e RG é possível determinar
a correspondência entre IG e V (fator de escala), ou seja, temos um instrumento cuja
deflexão do galvanômetro reflete uma medida de tensão.
Se a corrente máxima permitida pelo galvanômetro for IGmax a máxima tensão que poderá ser
medida pelo voltímetro (usualmente denominada alcance ou tensão de fundo de escala do
voltímetro) será:
(5)
Em outras palavras, podemos escolher a resistência R” para construir um voltímetro com
tensão de fundo de escala Vmax.
Capítulo: INSTRUMENTOS
(6)
Quando se deseja medir a diferença de potência em um elemento de um circuito, o
voltímetro deve ser conectado em paralelo com o mesmo. No entanto, como a resistência
interna do voltímetro não é infinita, o voltímetro drena uma parte da corrente que passaria
pelo elemento, o que pode afetar as características do circuito. Para minimizar este efeito, a
resistência interna do voltímetro deve ser muito alta (muito maior do que a do elemento
conectado em paralelo), de mono que a corrente drenada pelo mesmo seja desprezível. Da
equação 6, vemos que:
(7)
27
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Isso significa que a resistência interna de um voltímetro é diretamente proporcional à tensão
de fundo de escala. Usar o voltímetro numa escala maior torna a medida menos precisa
(numa situação em que é possível usar uma escala menor), porque a deflexão do ponteiro é
menor e mais difícil de ser medida, mas tem a vantagem de maior resistência interna. Os
voltímetros analógicos (de ponteiro) costumam indicar a resistência interna por volt de fundo
de escala (usualmente expresso em kΩ / V). Vemos também que a relação entre Rv e Vmax
depende apenas de IGmax; para aumentar Rv, é necessário um galvanômetro bastante
sensível, com IGmax pequeno.
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2)Utilizando o esquema fornecido pelo professor, execute a leitura da tensão nos pontos por
ele solicitados.
a)Represente abaixo o esquema fornecido pelo professor:
Capítulo: INSTRUMENTOS
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3)Relacione os materiais utilizados nos experimentos 1 e 2.
Item Un. Quant. Descrição
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4.4.3 Amperímetros
São instrumentos utilizados para medir intensidade de corrente elétrica, seu símbolo está
representado na Figura 11. A unidade de corrente elétrica é o ampere e o símbolo desta
unidade é o “A” maiúsculo. Por característica e para evitar interferência na medição, ao
amperímetro possui uma resistência interna baixíssima por isto é um instrumento que deve
sempre ser ligado em série com o objeto o qual se deseja obter o valor da corrente que por
ele passa.
A
FIGURA 13 - SÍMBOLO DO AMPERÍMETRO
(8)
(9)
Podemos então achar IG em função de I:
(10)
A corrente que efetivamente passa pelo galvanômetro é uma fração (fixa) da corrente que
atravessa o amperímetro, de modo que podemos associar a corrente do circuito
Capítulo: INSTRUMENTOS
(11)
Se desejarmos construir um amperímetro para medir correntes de até Imax , a resistência R’
deve ser:
31
(12)
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O amperímetro deve ser ligado em série a um circuito, no ramo em que se deseja medir a
corrente. Quando a corrente o atravessa, aparece uma diferença de potencial, que pode
afetar o funcionamento do circuito. Para minimizar isso, é preciso que a resistência interna do
amperímetro seja muito baixa (muito menor do que a resistência total do ramo em que ele
está inserido).
O amperímetro consiste de dois resistores em paralelo. Sua resistência interna é:
(12)
Mas RG.IGmax é a tensão de fundo de escala do galvanômetro:
(13)
Isso significa que a resistência interna de um amperímetro é inversamente proporcional à
corrente de fundo de escala. Usar o amperímetro numa escala maior torna a medida menos
precisa (numa situação em que é possível usar uma escala menor), mas tem a vantagem de
menor resistência interna. Assim como no caso dos voltímetros, é desejável ter um
galvanômetro bastante sensível, com VGmax pequeno.
Capítulo: INSTRUMENTOS
32
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O que aconteceria se um amperímetro fosse ligado em paralelo com o
equipamento do qual deseja medir a intensidade de corrente elétrica que passa
por ele?
Assim, quando colocamos este condutor que é percorrido por uma corrente alternada, ao
Capítulo: INSTRUMENTOS
redor dela surge um campo magnético variável. Se colocarmos então uma bobina
envolvendo este condutor, haverá em seus terminais, visto que ele está imerso num campo
magnético variável, uma diferença de potencial. Assim sendo, o galvanômetro medirá a
tensão gerada nesta bobina.
33
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.
FIGURA 17 - Forma de ligação do amperímetro alicate-representação do funcionamento do amperímetro
FIGURA 18 - REPRESENTAÇÃO DE FORMA DE LIGAÇÃO DO AMPERÍMETRO ALICATE PARA AUMENTAR A RESOLUÇÃO DO MESMO
Para sabermos o resultado da medição basta dividirmos o valor lido pelo numero de vezes
que o condutor estiver passando pelo gancho. A compra de um alicate amperímetro exige
não apenas o conhecimento de suas especificações, como também de seus recursos,
funções e do valor geral representado pelo design de um medidor e o cuidado tomado em
sua produção. Existem muitos tipos de alicates amperímetros. É importante escolher o que
melhor atende às suas aplicações.
O amperímetro explicado anteriormente serve para realizar medidas em corrente alternada.
Este amperímetro pode ser utilizado para medir as três fases nos seus alimentadores estejam
Capítulo: INSTRUMENTOS
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e o faz passar por uma pastilha que está sendo percorrido por um campo elétrico, gerado
pela diferença de potencial, conforme representado na Figura 19.
Diagrama do efeito Hall, mostrando o fluxo
de elétrons.
1. Elétrons (não a corrente convencional!)
2. O elemento Hall, ou sensor Hall
3. Imãs
4. Campo magnético
5. Fonte de alimentação
Descrição:
Na figura "A", o elemento Hall recebe uma
carga negativa na extremidade superior
(simbolizado pela cor azul) e uma positiva na
extremidade inferior (cor vermelha). Em "B" e
"C", tanto a corrente elétrica ou o campo
magnético são revertidos, causando a
polarização reversa. Invertendo ambas as
correntes e campo magnético (figura "D") faz
com que o elemento Hall novamente
assuma a carga negativa na extremidade
superior.
FIGURA 19 - REPRESENTAÇÃO DO EFEITO HALL – FONTE HTTP://PT.WIKIPEDIA.ORG/WIKI/EFEITO_HALL
Com a circulação do campo elétrico imerso no campo magnético dispostos de 90° entre
eles, haverá uma força, conforme a regra da mão direita que fará com que as cargas
negativas, os elétrons, tendam a seguir o sentido da força conforme representado na Figura
20, neste caso para cima, fazendo com que esta região tenha o potencial negativo,
enquanto que na parte inferior, o potencial seja positivo, conforme apresentado Figura 21.
Assim surgirá a conhecida diferença de potencial de Hall.
Capítulo: INSTRUMENTOS
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Para se obter o valor da corrente, mede-se então a tensão neste condutor, pois, quanto
maior for o campo magnético, maior será o distanciamento das cargas e por conseguinte,
maior será a tensão no elemento.
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2)Utilizando o esquema fornecido pelo professor, execute a leitura da corrente nos pontos
por ele solicitados.
a)Represente abaixo o esquema fornecido pelo professor:
Capítulo: INSTRUMENTOS
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4.4.6 Wattímetro
É um instrumento para medir potências elétricas. O símbolo do wattímetro está
representado na Figura 23.
W
FIGURA 23 - SÍMBOLO DO WATTÍMETRO
A potência é devido ao produto da tensão pela corrente. Nos wattímetros, uma das
bobinas (bobina de corrente) é constituída de poucas espiras de fio grosso e recebe a
Capítulo: INSTRUMENTOS
corrente do circuito; a outra bobina (bobina de tensão) é constituída de muitas espiras de fio
fino e recebe a tensão. O wattímetro indica o produto desses dois valores, ou seja, a
potência elétrica do circuito.
39
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Quando a escala tem apenas uma graduação e o borne que está sendo utilizado é
para tensão menor, a leitura deve ser direta.
Nesse caso, se o ponteiro está indicando o número 400, leem-se 400 watts.
Quando o borne utilizado é para tensão maior, a leitura do instrumento deve ser feita
multiplicando-se o valor indicado por dois para compensar a tensão retida pelo resistor de
amortecimento.
A escala de duas graduações tem uma graduação que corresponde ao dobro da
40
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Tensão menor
- leitura direta na escala inferior;
Tensão maior
- leitura direta na escala superior.
Os wattímetros podem ser monofásicos ou trifásicos. Podem ser ligados diretamente à
carga ou através de transformadores de corrente (TC) e transformadores de tensão (TP).
Veja alguns tipos de wattímetros empregados em várias situações de medição:
Wattímetro monofásico com transformadores de corrente (TC) e tensão (TP).
Capítulo: INSTRUMENTOS
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4.4.6.1 Sistema para carga equilibrada
Nesse sistema, o wattímetro indica a potência de uma fase W1Φ, sendo a carga do
sistema igual a 3 vezes W1Φ. Os dois resistores R devem ter a mesma resistência da bobina de
tensão.
Sistema para medição com um wattímetro monofásico em carga trifásica equilibrada,
com neutro acessível.
Sistema para medição com um wattímetro monofásico com reator para ponto neutro
artificial. Nesse sistema, a medição se efetua fase por fase da parte de corrente, substituindo-
se, em cada fase, o fusível preparado com fio flexível. A potência do sistema será a soma de
cada medida feita. Uma estrela de resistência pode substituir o reator.
Capítulo: INSTRUMENTOS
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W2 = 300W
Então:
a) cos ϕ 0,5
W3Φ = W1 + W2
W3Φ = 500 + 300 = 800W
b) cos ϕ 0,5
W3Φ = W1 - W2
W3Φ = 500 - 300 = 200 W
Para fornecermos o resultado final, obrigatoriamente temos que conhecer o fator de
potência.
43
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4.4.7 O Wattímetro na prática
1)Utilizando o esquema fornecido pelo professor, execute a leitura da potência nos pontos
por ele solicitados.
a)Represente abaixo o esquema fornecido pelo professor:
2)Utilizando o esquema fornecido pelo professor, execute a leitura da potência nos pontos
44
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a)Represente abaixo o esquema fornecido pelo professor:
Capítulo: INSTRUMENTOS
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Item Un. Quant. Descrição
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4.4.8 Ohmímetros
Ω
Para utilizar o circuito acima como ohmímetro é necessário calibrá-lo, o que pode ser
feito de modo análogo aos casos anteriores. Se desejarmos medir a resistência de um resistor
Rx, devemos conectá-lo ao ohmímetro conforme mostrado na Figura 26b.
(15a)
(15b)
De 15b, é possível isolar Ix e substituir em 15a para achar IG. O resultado é:
(16)
Onde R1/2 é dado por:
47
(17)
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Os dois limites para IG em função dos valores de Rx são:
(18a)
(18b)
Logo, quanto maior for o valor de Rx menor será a corrente no galvanômetro: a escala
do ohmímetro é invertida. O parâmetro R1/2 é conhecido como fator de escala do ohmímetro
e, como pode ser verificado na equação 16, corresponde ao valor de Rx para o qual a
corrente no galvanômetro é metade de seu valor em curto (quando Rx = 0).
Portanto, a corrente no galvanômetro e o valor da resistência Rx estão univocamente
relacionados através da equação 16, o que significa que podemos determinar Rx através de
uma leitura de IG.
O valor de R’’ deve ser ajustado para que a deflexão do ponteiro do galvanômetro
seja máxima quando Rx = 0 (terminais do galvanômetro em curto). Isso pode ser feito
observando a equação 18a. Por exemplo, se tivermos um galvanômetro com RG = 1 kΩ e
fundo de escala 50 A, e usarmos uma pilha de 1,5 V como VB, deveríamos usar R’’ = 29 kΩ.
Nos multímetros analógicos comerciais, esse ajuste pode ser feito externamente através de
um cursor.
Feito isso, R’ pode ser escolhido para determinar o valor de R1/2, definindo o fator de
escala do ohmímetro. A escolha adequada de R1/2 define a precisão do ohmímetro; a
medida é mais precisa se R1/2 e Rx forem da mesma ordem de grandeza.
Isso é fácil de perceber pela equação 16: se Rx = 10.R1/2, a corrente no galvanômetro é 10%
do valor máximo; se Rx = R1/2 /10, ela é 90% do valor máximo. É conveniente que a leitura não
esteja nem muito próximo do zero nem do valor máximo, e para isso Rx e R1/2 devem ser da
mesma ordem de grandeza.
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Capítulo: INSTRUMENTOS
2)Utilizando o esquema fornecido pelo professor, execute a leitura da resistência nos pontos
por ele solicitados.
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Item Un. Quant. Descrição
Capítulo: INSTRUMENTOS
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4.4.9 Ponte de Wheatstone
A ponte de wheatstone é um instrumento também utilizado para medida de
resistências elétricas. Foi inventado por Samuel Hunter Christie em 1833, porém foi Charles
Wheatstone quem ficou famoso com o invento, tendo-o descrito dez anos mais tarde. A
ponte de wheatstone tradicional é um arranjo de resistores que não pode ser transformado
em um resistor equivalente, como é o caso das associações comuns série, paralelo ou mista.
A resolução do circuito deve ser feita, entre outras possibilidades, pelas aplicações das leis de
Kirchhoff. A ponte é uma montagem que serve para descobrirmos o valor, com boa precisão
de uma resistência elétrica desconhecida.
Ela consiste em dois ramos de circuito contendo dois resistores cada um e interligados
por um galvanômetro. Todo conjunto deve ser ligado a uma fonte de tensão elétrica.
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Sendo assim podemos concluir que na ponte equilibrada o produto entre os resistores
opostos em relação à ponte é igual.
Acesse o link e terá um aplicativo que permite determinar o valor de uma resistência
desconhecida a partir do equilíbrio da Ponte de Wheatstone.
WWW http://www.walter-fendt.de/ph14pt/wheatstone_pt.htm
4.4.10 Terrômetro
O instrumento usado para medir a resistência de terra é chamado de terramiter ou
terrômetro.
Capítulo: INSTRUMENTOS
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Uma grande dificuldade na utilização desse instrumento é achar um local apropriado
para instalar as hastes de referência. Normalmente, o chão das fábricas são concretados, e,
com certeza, fazer dois “buracos” no chão (muitas vezes até já pintado) não é algo
agradável.
O terrômetro mede o potencial entre os pontos internos e o divide pela corrente imposta
pelo aparelho através dos terminais externos, fornecendo diretamente o valor da
resistividade ρ. Segundo a teoria de Wenner, a resistividade do solo a profundidade p é dada
por:
V
ρ = 2×π × d ×
I
Capítulo: INSTRUMENTOS
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FIGURA 30 - MEDIÇÃO CONVENCIONAL DA RESISTIVIDADE DO SOLO
O terrômetro mede o potencial entre os pontos internos e o divide pela corrente imposta
pelo aparelho através dos terminais externos, fornecendo diretamente o valor da
resistividade ρ. Segundo a teoria de Wenner, a resistividade do solo a profundidade p é dada
por:
V
ρ = 2×π × d ×
I
Capítulo: INSTRUMENTOS
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4.4.11.1 Objetivo:
Executar a medição da resistência de aterramento utilizando o Terrômetro
No link a seguir há instrução completa para a utilização do Terrômetro.
https://www.youtube.com/watch?v=-piaQ3alJwI
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●Evitar que pessoas estranhas e/ou animais se aproximem da área.
Para que se tenha resultados confiáveis, é necessário que o aparelho utilizado seja de
corrente alternada e que possua filtro para eliminação de interferências.
A localização do eletrodo de tensão com relação ao terra auxiliar é muito importante
na determinação do valor real da resistência a ser medida. A resistência real do aterramento
se dará quando a distância entre o terra a ser medido e o eletrodo de tensão for de
aproximadamente 62% da distância entre o terra a ser medido e o terra auxiliar, ou seja:
= 61,7% ∙
É importante salientar que a distância D deve ser no mínimo 3 vezes maior que a maior
comprimento da malha, ou seja, se a haste for de 3 m, a distância D deve ser no mínimo de
9m.
Para efetuar uma medição de resistência de aterramento, é necessário que se tenha
um ponto onde se injeta uma corrente e um ponto onde se retira esta corrente.
Capítulo: INSTRUMENTOS
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O terminal de injeção de corrente (C1) deverá ser ligado ao ponto de “terra” a ser
medido.
O outro terminal de corrente será ligado a um eletrodo auxiliar fixo (C2) cravado no
solo cerca de 20 a 30 cm de profundidade, a uma distância nunca inferior à maior dimensão
do sistema de aterramento.
O terminal de potencial (móvel) (P2) será conectado em outro eletrodo cravado no
solo cerca de 20 a 30 cm de profundidade, a distâncias variáveis do aterramento a ser
medido.
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Exemplo:
1ª leitura - 125 Ω
2ª leitura - 90 Ω
3ª leitura - 80 Ω
90 − 80
= 0,08 = 8% < 10%
125
125 + 90 + 80
ê = = 98#
3
- Se a diferença entre as duas últimas leituras for superior a 5% da 1ª leitura, será necessário
deslocar os eletrodos de potencial e de corrente, afastando-os aproximadamente 3m do
eletrodo sob ensaio, efetuando novas leituras.
O eletrodo de potencial deverá ficar sempre a 40% da distância do eletrodo de corrente.
O valor da resistência de terra será sempre a média aritmética das três leituras.
59
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4.4.11.3 Atividade
Executar a medição da resistência de terra
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Ponto Distância Resistência Ponto Distância Resistência
8 18
9 19
10 20
Represente a curva no quadriculado abaixo:
4.4.12 Magôhmetro
O megôhmetro é um instrumento portátil utilizado para medir a resistência de isolação
das instalações elétricas, motores, geradores, transformadores.
Ele é constituído basicamente por um instrumento de medição, com a escala
graduada em megaohms e uma fonte de corrente contínua. A Figura 36 apresenta dois
megôhmetros, um digital capaz de aplicar até 10kV e um analógico mecânico capaz de
aplicar 500V no material que se deseja verificar a resistência de isolamento.
Quando a instalação elétrica ou o aparelho que se está testando destina-se a
trabalhar com alta tensão, deve-se utilizar megôhmetros de maior alcance, de 1000 ou 10000
megaohms, cujo gerador proporciona uma tensão de 2500 ou 5000 V.
62
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4.4.12.1.1 Funcionamento
O funcionamento do megôhmetro é baseado no princípio eletrodinâmico com
bobinas cruzadas, tendo como pólo fixo um ímã permanente e, como pólos móveis, as
bobinas B e B1.
Quando a manivela do gerador de CC (componente C) é girada, obtém-se uma
tensão de valor variável de acordo com a velocidade que esteja sendo impressa à
manivela.
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BATERIA
LINHA
GUARD
CONDUTOR BLINDAGEM ISOLAMENTO
TERRA
MEDIDOR
↑
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Há, em todo caso, algumas regras que podem ser utilizadas e que são descritas a
seguir.
Com esta fórmula deduz-se que para cada volt deveremos ter 1000 Ω de isolação,
admitindo que as resistências de isolação para circuitos, mesmo quando calculadas, não
podem ser menores que 1 MΩ, devido a problemas de corrente de fuga.
Tensão (V) Calculado Mínimo exigido entre a parte
ativa e a carcaça
220 V 0,2 MΩ 1,0 MΩ
440 V 0,4 MΩ
550 V 0,5 MΩ
1000 V 1,0 MΩ
Este sistema, embora muito aceito, fica restrito a instalações elétricas, pois deixa a
desejar em termos de precisão técnica.
Esta regra, muito utilizada para máquinas rotativas, precisa de uma resistência de
isolação para máquina limpa e seca, numa temperatura de 40° C, quando for aplicada a
tensão de ensaio (do megôhmetro) durante um minuto.
Assim,
Rm = En + 1
Nessa igualdade Rm é a resistência de isolação mínima recomendada em MΩ com
enrolamento a 40°C, e En é a tensão nominal da máquina (enrolamento em kV).
Observações
Capítulo: INSTRUMENTOS
Quando a medição for feita a uma temperatura diferente de 40°C, será necessário
corrigir o seu valor através da fórmula
R40°C = Rt · Kt40°C,
para satisfazer o valor de Rm. Veja a tabela a seguir.
Temperatura de Fator de correção da Temperatura de Fator de correção
medição da resistência de medição da da resistência de
resistência de isolamento para 40°C resistência de isolamento para
isolamento °C isolamento °C 40°C
10 0,125 30 0,500
11 0,134 31 0,536
12 0,144 32 0,574
13 0,154 33 0,616
14 0,165 34 0,660
15 0,177 35 0,707
65
16 0,189 36 0,758
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Temperatura de Fator de correção da Temperatura de Fator de correção
medição da resistência de medição da da resistência de
resistência de isolamento para 40°C resistência de isolamento para
isolamento °C isolamento °C 40°C
17 0,203 37 0,812
18 0,218 38 0,871
19 0,233 39 0,933
20 0,250 40 1,000
21 0,268 41 1,072
22 0,287 42 1,149
23 0,308 43 1,231
24 0,330 44 1,320
25 0,354 45 1,414
26 0,379 46 1,516
27 0,406 47 1,625
28 0,435 48 1,741
29 0,467 49 1,866
30 0,500 50 2,000
Realizando ensaio de resistência de isolamento, pode-se utilizar a tabela para definir a
ação a ser tomada com o equipamento.
Valor Limite para Valor Limite para tensão Situação
tensão nominal até nominal acima de 1,1 kV
de 1,1 kV (MΩ) (MΩ)
Até 5 Até 100 Perigoso, não deve operar nesta
condição
Entre 5 e 100 Entre 100 e 500 Regular
Entre 100 e 500 Acima de 500 Bom
Acima de 500 Acima de 1000 Excelente
• Quando não se dispõe dessa tabela, pode-se fazer o levantamento de uma nova curva
para que sejam estabelecidos parâmetros específicos para determinada máquina.
• A cada 10°C de temperatura diminuída no enrolamento, resistência de isolação
praticamente dobra.
• Máquinas novas poderão fornecer valores de resistência de isolação menores que as mais
antigas, devido a secagens incompletas dos solventes dos vernizes. Neste caso deve-se
aguardar o final do processo de secagem por completo dos vernizes.
• Quedas bruscas na resistência de isolação indicam que o sistema está comprometido. Se a
resistência medida, após a correção, for menor que a indicada pela fórmula e tabela, é
indício de que esse motor deverá ser submetido a um processo de recuperação do sistema
de isolação.
Temperatura DEZENA
[°C] 0 10 20 30 40 50 60 70
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5 0,360 0,704 1,400 2,800 5,600 11,200 22,400 44,700
6 0,380 0,765 1,510 3,000 5,980 12,050 24,200
7 0,410 0,820 1,680 3,220 6,400 12,900 25,800
8 0,440 0,875 1,730 3,440 6,850 13,800 27,700
9 0,470 0,935 1,840 3,700 7,350 14,850 29,600
Observações:
• Corrente de fuga é a corrente que, por deficiência do meio isolante, flui à terra;
• Com o aumento de temperatura, a resistência de isolação diminui;
• As medições com o megôhmetro devem ser feitas tomando-se medida durante pelo
menos 1 minuto, porém quando se deseja realizar uma verificação mais precisa, recomenda-
se que o ensaio dure pelo menos 10 minutos, conforme descrito no item 4.4.12.5;
• Essas regras são gerais. Para casos específicos, consulte as normas específicas da ABTN.
Capítulo: INSTRUMENTOS
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4.4.12.4 Medição de cabo
Quando, na medição de um cabo, a isolação está muito próxima da proteção
metálica, é preciso eliminar as correntes superficiais que provocam erros na medição. Isso é
conseguido conectando-se o borne G (Guard) do aparelho à capa isolante.
Observe as figuras a seguir.
Isolação entre os enrolamentos da fase 2 e da fase 3.
De 25 a 50 250.000
De 51 a 100 100.000
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Resistência de Isolamento
Corrente do Circuito (A)
(MΩ)
De 101 a 200 50.000
De 201 a 400 25.000
De 401 a 800 12.000
Acima de 801 5.000
Índice de absorção (ia) é definido como sendo razão entre a resistência de isolamento (Ri1)
medida com a aplicação do megôhmetro durante 1 minuto e a resistência de isolamento
(Ri30s) medida com a aplicação do megôhmetro durante 30 segundos.
Ri1
ia =
Ri 30 s
EQUAÇÃO 2 - ÍNDICE DE ABSORÇÃO
TABELA 3 - CONDIÇÕES DO ISOLAMENTO EM FUNÇÃO DOS ÍNDICES DE ABSORÇÃO E POLARIZAÇÃO
isolamento.
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campos elétrico e magnético necessários para o funcionamento de certos tipos de cargas
como, por exemplo, retificadores industriais e motores elétricos.
O resultado disso é que a potência nesse circuito se altera, pois apresenta uma componente
reativa, de acordo com a Figura 42.
71
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FIGURA 42 - ALTERAÇÃO DE POTÊNCIA
O circuito passa a consumir uma potência aparente que é maior do que a potência
real que ele usa.
Veja pela figura que, ao colocar num gráfico a potência real e a potência aparente,
obtém-se um ângulo, denominado φ(fi).
Se levarmos em conta o cosseno desse ângulo, conforme ilustra a Figura 43, tanto mais
próxima da potência real será a potência aparente quanto maior for o cosseno do ângulo,
pois tendendo a zero, seu cosseno tende a 1.
O uso desses capacitores é obrigatório por lei, e as empresas que tiverem altos
consumos de energia reativa (os quais aparecem nas contas) são obrigadas a pagar valores
72
elevados
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Para o usuário comum, cabe ao fabricante dos equipamentos elétricos e eletrônicos
garantir que o fator de potência de seu produto esteja dentro das especificações exigidas
por lei.
TENSÃO TENSÃO
CORRENTE CORRENTE
Capítulo: INSTRUMENTOS
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*as bobinas de tensão sejam ligadas em paralelo com o circuito.
Nessa conexão:
*os bornes 2 e 4, que correspondem aos bornes da bobina de corrente, são conectados em
série com o circuito e os bornes 1 e 3, que correspondem aos bornes da bobina de tensão,
são conectados em paralelo com o circuito.
Capítulo: INSTRUMENTOS
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4.4.14 Luxímetro
Muitos instrumentos modernos para medir iluminância e quantidades relacionadas
fazem uso do efeito fotoelétrico descoberto por Hertz em 1887. Existem quatro tipos básicos
de efeitos fotoelétricos: foto emissivo, junção fotocondutiva, fotorresistor (photoconductive
bulk) e fotovoltaico.
O efeito foto emissivo consiste na remoção, a frio, de elétrons da superfície de um
sólido, causada pela incidência de energia luminosa ou outra forma de energia
eletromagnética. A célula foto emissiva consta de um catodo frio, em forma de semicilindro,
recoberto de material foto emissivo (potássio, césio) e de um anodo constituído por uma
haste fina colocada em frente ao catodo. O conjunto é encapsulado em bulbo de vidro, no
vácuo ou em atmosfera rarefeita de gás inerte. Os dois eletrodos são ligados em série com
uma fonte de tensão contínua e um resistor de carga (RL) (Figura 52). Fotomultiplicadores
operam nesse modo, eles convertem sinais luminosos de um pulso de cintilação em sinais
elétricos. Esses sinais luminosos consistem em algumas centenas de fótons e são convertidos
em pulsos de corrente sem a adição de grandes quantidades de ruídos. Sua estrutura
consiste basicamente de uma camada fotossensível, denominada foto catodo acoplada a
uma estrutura multiplicadora de elétrons.
baixa (mA/lx).
O fotorresistor (Light Dependent Resistor - LDR) é um dispositivo semicondutor de dois
terminais, cuja resistência varia linearmente com a intensidade de luz incidente.
Utilizam cristais, tal como o sulfeto de cádmio, que são dopados com impurezas de
Prata, Antimônio ou Índio.
Quando o fóton tem energia suficiente para quebrar a ligação elétron-buraco, um
elétron torna-se livre, podendo fluir pelo circuito. A energia luminosa desloca elétrons da
camada de valência para a de condução (mais longe do núcleo), aumentando o número
destes, o que diminui a resistência e aumenta a condutividade.
Os fotorresistores têm memória, isto é, a sua resistência atual depende da intensidade
e duração de uma exposição à radiação ocorrida anteriormente. A resistência ôhmica do
LDR no escuro chega a ser milhares de vezes maior que sua resistência quando iluminado
76
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com 1000 lux e podem variar de 2MΩ (na absoluta escuridão) até 10Ω (em ambiente
altamente iluminado). Uma das particularidades do LDR é sua capacidade de controlar
diretamente energia suficiente para operar relés tanto em circuitos de corrente contínua
como de corrente alternada.
O quarto tipo de efeito fotoelétrico, que é utilizado em dispositivos para medição de
iluminância, é o efeito fotovoltaico. Uma célula fotovoltaica típica é mostrada na Figura 53.
O material tipo P de Silício é dopado com o Boro; o tipo N com Arsênio. Quando a luz
incide sobre o material tipo P, é gerado um excesso de pares elétron-buracos, os portadores
minoritários foto estimulados a uma certa distância da junção podem, por difusão, atingir a
zona de depleção antes de se recombinarem, sendo acelerados pelo campo elétrico para o
outro lado onde se tornam majoritários. Desta forma cria-se uma corrente de portadores
minoritários, chamada foto corrente.
O desbalanceamento de portadores de cargas cria uma voltagem nos terminais do
diodo. Esta é a tensão fotovoltaica e ela é da ordem de 0,5V para o silício e de 0,1V para o
Germânio. A característica volt-ampére de uma fotocélula típica de silício é mostrada na
Figura 54.
Capítulo: INSTRUMENTOS
iluminância.
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O quarto quadrante da Figura 54a é invertido e ampliado na Figura 54b. Vemos que a
tensão de saída para circuito aberto (alta impedância) varia logaritmicamente com o nível
de iluminância. Seria o equivalente a uma carga de alta resistência (10MΩ). Por outro lado, a
corrente de curto-circuito varia linearmente com o nível de iluminância, assim como a
corrente para cargas de baixa resistência (100Ω).
FIGURA 55 - LUXÍMETROS
Esta última condição é utilizada num luxímetro Figura 55 (medidor de iluminância) isto
é, a saída de corrente no amperímetro (baixa resistência) é diretamente proporcional ao
nível de iluminância, e assim, desde que a deflexão do micro-amperímetro é proporcional a
corrente que passa por ele, podemos calibrar a escala do micro-amperímetro diretamente
em lux.
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Capítulo: INSTRUMENTOS
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Tipo de atividade Iluminância * Classe Referência ao plano
(lux) de trabalho
Áreas públicas com corredores escuros. 10 30 50 A. Iluminação geral para áreas
usadas interruptamente ou com
tarefas visuais simples, iluminação
Orientação simples para permanência curta. 50 75 100 sobre espaço.
* A iluminância adequada dentro das três faixas é obtido conforme cálculo específico
normatizado pela NBR 5413 que foi cancelada em 2013 e substituída pela NBRISO/CIE8995-1
de 2013.
K N° de pontos
K<1 9
1≤
≤K<2 16
2≤
≤K<3 25
K≥≥3 36
Recomenda-se a proporcionalidade de pontos em relação ao comprimento e à largura da
sala.
Um ambiente com o comprimento de 10m de largura e 8m de comprimento, altura da
iluminação em relação ao solo é de 3,5m e a altura das mesas é de 0,80m.
80
2Esta fórmula está sendo utilizada por nosso método para padronizar nosso estudo, porém na norma
não há indicativo para utilização deste critério para iluminação de artificial de ambientes.
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L – 10m
C – 8m
HAL - 3,5m
HPI - 0,8m
Onde Hm é dado por
H m = H AL − H PI ∴ H m = 3,5 − 0,8 ∴ H m = 2,7 m
C⋅L
k=
H m ⋅ (C + L)
10 ⋅ 8 80 80
k= ∴k = ∴k = ∴ k = 1,65
2,7 ⋅ (10 + 8) 2,7 ⋅ (18) ( 48,6)
Capítulo: INSTRUMENTOS
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14 300 24 309 34 309 44 303
15 300 25 310 35 308 45 302
Os valores em azul foram encontrados na medição.
O valor do iluminamento médio da sala será dado pela média dos valores, ou seja, pela
soma de todos os valores anotados divididos pelo número de pontos:
n
∑I
x =1
x
I médio =
n
Para o nosso caso será
6147
I médio = = 307,35lux
20
4.6 ATIVIDADES
1-Qual a aplicação do fasímetro
3 – Um amperímetro deve ser ligado em série. Esta afirmação está certa ou errada?
Justifique.
Capítulo: INSTRUMENTOS
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Cálculos Preliminares:
Determinação do número de pontos:
C⋅L
k= onde H m = H AL − H PI
H m ⋅ (C + L)
Capítulo: INSTRUMENTOS
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Capítulo: INSTRUMENTOS
85
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Registre os pontos de medição:
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Capítulo: INSTRUMENTOS
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12- Represente a ligação dos instrumentos abaixo, considerando que se deseja medir a
corrente, a tensão e a potência da lâmpada desenhada.
Capítulo: INSTRUMENTOS
13 - Para uma sala de aula com as dimensões de 8 X 7m, sabendo que as luminárias estão montadas a
3,1m e que a altura o plano a iluminar está a 0,8m do chão, determine o número de pontos
necessários para executar a medição do iluminamento da sala?
88
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C⋅L N° de pontos
k=
H m ⋅ (C + L )
K<1 9
1≤
≤K<2 16
2≤
≤K<3 25
K≥≥3 36
Capítulo: INSTRUMENTOS
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c) Qual dos eletrodos irá variar para obtenção da segunda e da terceira medição e em
percentual, qual será esta variação?
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Pergunta-se:
a) Estes valores são adequados para se definir a resistência de aterramento? Por que? (Você
deve justificar sua informação de forma sólida e incontestável). (02 Raciocínios)
b) Considerando que estas medições são aceitáveis, qual o valor da resistência de aterramento
tomando-se como base os valores medidos?
circuitos.
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d ) O voltímetro ideal é aquele que possui resistência interna nula.
e ) O voltímetro deve ser conectado em série com os pontos entre os quais se deseja medir a tensão.
Capítulo: INSTRUMENTOS
93
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5 ÁRVORE DE FALHA
5.1 OBJETIVO
Ao final deste módulo o aluno deverá ser capaz elaborar uma árvore de falha levando-
se em consideração as diversas causas que possam levar um equipamento a interromper a
sua função requerida.
5.2 AVALIAÇÃO
Prova escrita onde o(a) aluno(a) deverá demonstrar o conhecimento adquirido.
5.3 BIBLIOGRAFIA
● www.ctec.ufal.br/professor/elca/AAF.ppt - acessado em 06/01/2015
●http://www.portaleducacao.com.br/biologia/artigos/42909/analise-de-arvore-de-falhas-
aaf#!2#ixzz3O2cFDtq8 - acessado em 06/01/2015.
5.4 INTRODUÇÃO
A Análise de Árvore de Falha -AAF em inglês Failure Tree Analysis – FTA, é uma
importante ferramenta para diagnosticar e prever causas de falhas em equipamentos,
sistemas e processos. Ela também pode ser utilizada para otimizar processos de manutenção,
ou seja, seguindo-se o fluxo delineado por ela é possível reduzir o tempo de reparos e
também evitar que etapas e componentes sejam esquecidos ou manutenidos de forma
inadequada.
Ela foi desenvolvida nos anos de 1960 por H. A. Watson, para os Laboratórios “Bell
Telephone”, no âmbito do projeto do míssil “Minuteman”. Posteriormente a AAF foi
aperfeiçoada e utilizada em outros projetos aeronáuticos da Boeing.
Em função da ampla utilização, atualmente a AAF é empregada, entre outros
aspectos, para mitigar riscos de acidentes de trabalho, para o nosso estudo, abordaremos a
AAF sendo empregada em processos de manutenção.
A elaboração desta árvore de falhas necessita que a equipe responsável conheça
profundamente o processo, produto e sistema para a qual está sendo desenvolvida, o que
exige diretamente uma equipe qualificada, pois o mínimo detalhe esquecido pode reduzir
em muito os benefícios da árvore de falhas.
Entre os principais benefícios do uso da AAF, em estudos de análise de riscos pode-se
destacar:
• Conhecimento detalhado de uma instalação ou sistema;
• Estimativa da confiabilidade de um determinado sistema;
• Cálculo da frequência de ocorrência de uma determinada hipótese acidental;
Capítulo: ÁRVORE DE FALHA
• Identificação das causas básicas de um evento acidental e das falhas mais prováveis
que contribuem para a ocorrência de um acidente maior;
• Detecção de falhas potenciais, difíceis de ser reconhecidas;
• Tomada de decisão quanto ao controle dos riscos associados à ocorrência de um
determinado acidente, com base na freqüência de ocorrência calculada e nas falhas
contribuintes de maior significância.
5.5 DEFINIÇÕES
Para que o estudo seja pautado utilizando a nomenclatura técnica é necessária a
apresentação de algumas definições:
• Evento: Desvio, indesejado ou esperado, do estado normal de um componente do
sistema;
• Evento-Topo: Evento indesejado ou hipótese acidental. Localizado no topo da árvore
94
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identificadas, por meio de relações lógicas que estabelecem as relações entre as
falhas;
• Evento Intermediário: Evento que propaga ou mitiga um evento iniciador (básico)
durante a sequência do acidente;
• Evento Básico: Um evento é considerado básico, quando nenhum desenvolvimento a
mais é julgado necessário;
• Evento Não Desenvolvido: Evento que não pode ser desenvolvido porque não há
informações disponíveis.
• Álgebra Booleana: Ramo da matemática que descreve o comportamento de funções
lineares ou variáveis binárias: “on/off”; aberto/fechado; verdadeiro/falso. Todas as
árvores de falhas coerentes podem ser convertidas numa série equivalente de
equações “booleanas”;
• Porta Lógica (Comporta Lógica): Forma de relacionamento lógico entre os eventos de
entrada (“input-lower”) e o evento de saída (“output-higher”). Esses relacionamentos
lógicos são normalmente representados como portas “E” (“AND”) ou “OU” (“OR”).
• Porta “OU”: A saída ocorre se uma ou mais entradas da porta existirem;
• Porta “E”: A saída ocorre se todas as entradas da porta existirem simultaneamente.
5.6.1 Simbologia
Para elaborarmos a árvore de falhas utilizar-se-á a simbologia gráfica mais usual, que
será apresentada abaixo:
Inicialmente, a Figura 59 apresenta a simbologia a ser empregada para os eventos.
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Funcionário levanta cadastro da empresa faturada 4. Funcionário calcula impostos a serem
recolhidos 5. Nota fiscal é emitida 6. Nota fiscal é conferida e enviada ao cliente 7. Cliente
acusa o recebimento 8. Nota fiscal é enviada ao setor de contas a receber 9. Contas a
receber verifica pagamento e dá baixa na nota 10. Nota fiscal e ordem de serviços são
arquivadas
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É possível adicionar ao diagrama elementos lógicos, tais como „e e „ou, para melhor
caracterizar os relacionamentos entre as falhas. Dessa forma é possível utilizar o diagrama
para estimar a probabilidade de um falha acontecer a partir de eventos mais específicos. O
exemplo abaixo mostra uma árvore aplicada ao problema de superaquecimento em um
motor elétrico utilizando elementos lógicos.
5.7.2 Procedimento
Análise das falhas em potencial de todos os elementos do sistema, e previsão das Capítulo: ÁRVORE DE FALHA
consequências
Relacionar essa falha com falhas intermediárias e eventos mais básicos por meio de símbolos
lógicos
5.7.3 Aplicação
Melhor método para análise individual de uma falha específica
Pode ser utilizado na análise de falhas simultâneas ou correlacionadas
O enfoque é dado à falha final do sistema
101
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6 MANUTENÇÃO ELÉTRICA
6.1 OBJETIVO
Ao final deste módulo o aluno deverá ser capaz descrever os diversos processos para
acionamento da manutenção, a organização básica do acionamento dos serviços bem
como o seu desfecho.
6.2 AVALIAÇÃO
Prova escrita onde o(a) aluno(a) deverá demonstrar o conhecimento adquirido.
6.3 BIBLIOGRAFIA
●FURLANETTO, Edio – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL – Volume 1 – CEFET-PR - 1984
Iremos definir, para o nosso estudo 4 fluxos de trabalho que poderão gerar uma Ordem de
manutenção, são elas:
• Solicitação de Serviço;
• Ordem de Manutenção gerada pelo plano de manutenção
• Ordem de manutenção gerada pelo executante;
• Ordem de manutenção aberta após inspeção no campo.
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equipamento na área a partir de uma inspeção realizada pelo operador ou pela simples
percepção deste durante o período de trabalho.
Diante da constatação da anomalia, o operador efetuará uma SS, onde informará o
TAG e a especialidade da Falha (Elétrica, Mecânica, etc.) e a descreverá com o máximo
possível de detalhes. Recomenda-se que todas s SS provenientes da operação, seja tiradas
pelo Supervisor ou líder de turno. Tal instrução é para que seja evitada duplicidade de
informações e também uma facilidade quanto à parametrização de detalhes, pois, desta
forma, esta pessoa receberia um treinamento especial para executar tal função, se tornando
uma forma de representante da manutenção na área operacional.
Em seguida esta SS é enviada à manutenção onde, após tratada, poderá ou não se
tornar uma ordem de manutenção.
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Programação da
OM OM
Criação do plano executada?
de manutenção
Sim Execução da OM
Não
Geração da 1ª OM
do plano Encerramento da
1ª OM
OM
Programação da Início da Executada?
OM Contagem
Geração da OM Encerramento da
Execução da OM OM
no Plano
3Ordem de manutenção – é a instrução escrita, enviada via documento eletrônico ou em papel, que
define um trabalho a ser executado pela manutenção.
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diante de um serviço de emergência, encaminhará tudo que for necessário, inclusive
apropriação correta dos materiais e mão-de-obra utilizados, sendo assim objeto
imprescindível na valorização correta das OM’s e consequentemente dos custos dos diversos
equipamentos.
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FIGURA 69 - FLUXOGRAMA DA OM GERADA POR INSPEÇÃO
4 HH – Homem Hora
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Equipe Responsável: ( ) Mecânica ( ) Elétrica ( ) Civil
Descrição das tarefas
Mão de Obra
Especialidades Homem-
hora
Sintoma:
Intervenção:
Causa:
Histórico da Ordem
Matrícula Data Hora início Hora Final
/ /
/ /
/ /
/ /
Descrição do serviço:
Observações
6.6 ATIVIDADES
1)Qual A função da ordem de manutenção?
108
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7 CUSTOS DA MANUTENÇÃO
7.1 OBJETIVO
Ao final deste módulo o aluno deverá ser capaz desenvolver os custos preliminares de
um serviço de manutenção.
7.2 AVALIAÇÃO
Prova escrita onde o(a) aluno(a) deverá demonstrar o conhecimento adquirido.
7.3 BIBLIOGRAFIA
● SOUZA, Manuela Soares de - A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO E CONTROLE DA
MANUTENÇÃO: UM ESTUDO NA AFLA INDÚSTRIA DE BEBIDAS – Revista Eletrônica da
faculdade José Augusto Vieira – Ano V nº 07
●http://www.abraman.org.br/docs/DocNacional-2011.pdf acessado em 12/08/2013.
7.4 INTRODUÇÃO
Capítulo: CUSTOS DA MANUTENÇÃO
• Hora da máquina parada: deixa de produzir e os operadores passam a dar horas não
produtivas;
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• Hora do homem parado: ele está à disposição e a empresa deve remunerá-lo
• Pessoal de Manutenção: Trabalhando na máquina;
• Peças de reposição da máquina: Custo da peça, custo de aquisição; custo de
estocagem;
• Exercício Burocrático: Requisições, relatórios, ordens de serviço e fichas de inspeção:
Fichas de máquinas, etc.
• Custos da estrutura: Para se manter o departamento de manutenção, há o custo da
estrutura, como computadores, ferramentas, programas de computador, etc.
Estes custos não farão parte de nosso estudo, visto que vamos considerar este custo
como um custo global e fixo da empresa.
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Um motor de corrente contínua, 30kW, alimentado por conversor estático, aciona uma
extrusora de plástico. Está localizado na torre, alto 3m do piso da fábrica.
7.6.1.1 Custos
Dados para cálculo
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________________× 1,86
Custo / h = / h = ___________________
220h / mês
f) Braçais 2 salários mínimos/mês
________________× 1,86
Custo / h = / h = ___________________
220h / mês
1.Hora de máquina parada:
Não há
2.Operador Parado
Não há
3.Lista de tarefas, os H.h e a qualificação profissional
Tarefa Homem Qualificação Custo H.h R$
Hora Unitário Total
1.Inspeção: 1.1 Escovas 1x1 C – Téc. Eletrot.
1.2 Coletor 1x0,5 C – Téc. Eletrot.
1.3 Mancais 1X0,75 C – Téc. Eletrot.
1.4 Alimentação 1X1 C – Téc. Eletrot.
1.5 Proteção 1X1 E – Aux.
Mecânica
1.6 Transmissão 1x0,25 E – Aux.
Mecânica
2.Serviços: 2.1 Lubrificação 2X1 E – Aux.
Mecânica
2.2 Limpeza 3X1 E – Aux.
Mecânica
2.3 Reapertos 2X1 E – Aux.
Mecânica
2.4 Substituição 2X1 E – Aux.
das escovas Mecânica
13 Pincel 1” 4,20 pç 1
14 Graxa 2,80 kg 1
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Total
Custo total:
Obtêm-se dos parciais sobre os 5 componentes
Custo _ Total = 1 + 2 + 3 + 4 + 5
Custo _ Total = __________+__________+__________+__________+__________
Custo _ Total = ____________
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FIGURA 74 - COMUTADOR
disso, implicará que os operadores fiquem parados até que o motor seja recuperado.
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Quando assim acontece, são frequentes as correrias e o aumento do risco. Não só o
risco de acidentes, mas também, de decisões precipitadas, que podem provocar ainda
maior dos custos.
7.6.2.1 Custos
________________× 1,86
Custo / h = / h = ___________________
220h / mês
e) Auxiliar 2 salários mínimos/mês
________________× 1,86
Custo / h = / h = ___________________
220h / mês
f) Braçais 2 salários mínimos/mês
Capítulo: CUSTOS DA MANUTENÇÃO
________________× 1,86
Custo / h = / h = ___________________
220h / mês
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Tarefa Homem Qualificação Custo H.h R$
Hora Unitário Total
2.3 Prender o 2X0,5 E – Aux. Mecânica
estropo5
2.4 colocar a talha 2X1 E – Aux. Mecânica
2.5 Descer no pallet 2X0,5 F - Braçal
2.6 Transportar até a 2X0,5 F - Braçal
oficina
3-abrir - Desmontar 1X4 C – Téc. Eletrot.
3.1-Tirar prisioneiros 2X0,25 E – Aux. Mecânica
3.2-Retirar escovas 1X0,5 E – Aux. Mecânica
3.3-Deslocar tampas 2X0,5 E – Aux. Mecânica
3.4-Deslocar 3X1 E – Aux. Mecânica
induzido e polia
3.5-Limpar carcaça 2X1 E – Aux. Mecânica
3.6-Limpar tampas 2X0,5 E – Aux. Mecânica
3.7-Limpar mancais 2X0,5 E – Aux. Mecânica
4 – Testar 1X4 C – Téc. Eletrot.
4.1-Continuidade 2X1 E – Aux. Mecânica
4.2-Resistência 2X1 E – Aux. Mecânica
4.3-Curto-circuito 2X1 E – Aux. Mecânica
4.4-Isolamento 1X0,5 E – Aux. Mecânica
5 – Induzido 1X2 C – Téc. Eletrot.
5.1-Retificar o 1X1 D- Torneiro
coletor
5.2-Limpar entre as 1X2 E – Aux. Mecânica
lâminas
5.3-Testar curto- 2X0,5 E – Aux. Mecânica
circuito
5.4-Testar 2X1 E – Aux. Mecânica
5 Estropo
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Tarefa Homem Qualificação Custo H.h R$
Hora Unitário Total
6.6 – Ajustar as 2X2 E – Aux. Mecânica
escovas
6.7 – Transportar ao 2X1 E – Aux. Mecânica
lugar
6.8 – Erguer até a 2X0,5 E – Aux. Mecânica
base
6.9 - Manter a base 2X1 E – Aux. Mecânica
6.10 – Colocar as 2X1 E – Aux. Mecânica
correias
6.11 – 2X0,2 E – Aux. Mecânica
Ajustar/Alinhar/Corre 5
ias
6.12 – Conectar os 1X1 E – Aux. Mecânica
cabos
6.13 – Recolocar 2X0,5 E – Aux. Mecânica
filtros e proteções
7 - Acionar 1X2 C – Téc. Eletrot.
7.1 – Liberar
operador
7.2 - Medir
7.2.1- Corrente 1X0,5 E – Aux. Mecânica
7.2.2- Tensão 1X0,5 E – Aux. Mecânica
7.2.3 – Velocidade 1X0,5 E – Aux. Mecânica
7.2.4 - Temperatura 1X0,5 E – Aux. Mecânica
Total
Tempo estimado de indisponibilidade da máquina – 12 horas
4- Listar peças de reposição e o material
Item Descrição Preço Unidade Quant. Preço R$
unitário Unitário Total
01 Escova de grafite 8X20x35mm 8,50 pç 16
Capítulo: CUSTOS DA MANUTENÇÃO
15 Ferlicon 9,00 L 5
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Total
Custo total:
Obtêm-se dos parciais sobre os 5 componentes
Custo _ Total = 1 + 2 + 3 + 4 + 5
Custo _ Total = __________+__________+__________+__________+__________
Custo _ Total = ____________
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8 PLANO DE MANUTENÇÃO
8.1 OBJETIVO
Ao final deste módulo o aluno deverá ser capaz desenvolver um plano de
manutenção, seguindo as orientações dos fabricantes das instalações.
8.2 AVALIAÇÃO
Prova escrita onde o(a) aluno(a) deverá demonstrar o conhecimento adquirido.
8.3 BIBLIOGRAFIA
●FURLANETTO, Edio – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL – Volume 1 – CEFET-PR – 1984
●BRITO, Antônio Tadeu; REZENDE, Marco Paulo B. S. – APLICAÇÃO DO KANBAN NA
MANUTENÇÃO – CEFET-PR - 2001
empresa gabaritada e registrada no CREA deve ser contratada para execução, incluindo
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sempre a necessidade de solicitação de Anotação de Responsabilidade Técnica para a
execução do serviço.
para a execução da atividade. Também será possível determinar quanto a mão de obra
representará no valor final desta atividade.
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8.4.2.5 Programação da Data
Com base em todas as informações coletadas executar-se-á o aprazamento para a
execução da atividade.
Nesta etapa dever-se-á tomar cuidado para que rotinas ou serviços anteriormente
agendadas de manutenção não sejam colocadas em segundo plano e desta forma
acabem sendo adiadas.
Como forma de evitar-se este tipo de conflito, sugere-se que as rotinas de
manutenção, manutenções corretivas e serviços extra manutenção recebam uma
classificação prévia, seguindo-se um critério de prioridade.
8.4.2.6 Execução
Após todos os custos levantados e o planejamento da atividade haver sido
concluído e aprovado a atividade poderá ser executada. Um fator importante da
atividade será o relatório da execução, ou seja, devem estar contemplados a
quantidade de funcionários envolvidos, o horário de início e de término do serviço e
também e material utilizado, pois este relatório ajudará no planejamento de alguma
atividade a ser executada no futuro e também facilitar o controle do custo de
manutenção.
FLUXO DE INFORMAÇÕES
EXECUÇÃO
ESTIMATIVA Hxh
EXECUÇÃO
LEVANTAMENTO DE
PROGRAMAÇÃO DA MATERIAIS
DATA
GERENCIAMENTO EQUIPE DE
INSTITUIÇÃO IDENTIFICAÇÃO DAS
DA MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO
NECESSIDADES
DETERMINAÇÃO DA
FORMA DE EXECUÇÃO
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8.6 NÍVEIS DE PLANEJAMENTO
Como forma de organizar as atividades da manutenção, as rotinas de manutenção
foram dividas de três níveis:
•Macro;
•Intermediário;
•Micro.
A unidade de referência será a semana, ou seja, todo o planejamento anual deverá
estar dentro de um horizonte de 52 semanas, que representa um ano.
FIGURA 77 - NÍVEIS DE PLANEJAMENTO
NÍVEIS DE PLANEJAMENTO
MACRO
INTERMEDIÁRIO
MICRO
período de quatro semanas que estão dentro do mês corrente. Serão apresentadas
de forma resumida todos os itens a serem executados dentro das respectivas rotinas.
Deverão contemplar os tempos estimados para a execução das rotinas.
No caso de alguma rotina deste período necessitar de orçamento, reserva de
equipamento e/ou agendamento com pessoal externo para a sua execução, como
por exemplo, termografias, o planejamento deverá contemplar nesta etapa que a
atividade deverá ser executada, pois uma semana pode não ser o suficiente para o
fechamento do escopo da rotina.
Caso a atividade exija uma antecipação maior que quatro semanas, então o
planejamento deverá estar contido na planilha do mês anterior a execução da rotina,
devidamente especificado.
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número de funcionários, localização de onde serão executadas, observações relevantes à
execução da mesma como, autorização da Diretoria ou Gerência subordinante.
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relevante importância às operações da empresa. Fazem parte também
desta categoria algumas rotinas de periodicidade longa (anuais, semestrais),
porém realizadas em equipamentos/sistemas cuja falha não traz grandes
riscos à continuidade das operações da empresa (por exemplo quadros de
força de rede convencional, iluminação interna e externa, etc.).
3- Preventiva Nível 3 – Fazem parte desta categoria as rotinas de curta
periodicidade (diárias) que geralmente contemplam apenas atividades
pouco relevantes (inspeções visuais...) e que, caso deixem de ser realizadas
eventualmente, apesar de envolverem equipamentos/sistemas de elevada
importância (subestação, grupos-geradores) não trazem grandes riscos de
ocorrência de problemas/falhas nos respectivos equipamentos/sistemas.
A Tabela 6 apresenta um modelo de classificação das rotinas de manutenção
preventiva dentro das 5 categorias de prioridade:
TABELA 6 – Exemplo de priorização de rotinas
N° DESCRIÇÃO DADE
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ROTINAS CATEGORIA PRIORI
N° DESCRIÇÃO DADE
8.7.2 Atividades
A seguir exemplificaremos, para cada categoria de rotina/serviço conforme
descrito no item 8.7.1, o fluxo de atividades envolvido desde a programação até a
execução da rotina:
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responsáveis pela produção a data da execução da correção (pode envolver
indisponibilidade na produção);
5- Os gestores da manutenção devem comunicar à equipe de manutenção a
programação para a correção do problema;
6- Os gestores da manutenção devem supervisionar os trabalhos de correção e os
testes, e então retornar o sistema/equipamento às condições originais de operação.
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4- A equipe de manutenção deve executar as solicitações de serviços tratando-as da
mesma maneira que as Preventivas Nível 1, 2 e 3, ou seja, executá-las de acordo
com seu grau de prioridade e respeitando os prazos.
5- A equipe de manutenção deve inserir no relatório semanal o status de todas as
solicitações de serviços programadas para aquela semana, com as respectivas
justificativas quando necessário (concluída, pendente, cancelada, etc.);
6- Os gestores da manutenção, com base nos dados do relatório, devem tomar as
providências necessárias para eliminar as pendências (reprogramar a execução
com os usuários, verificar indisponibilidade de materiais, etc.).
PLANEJ. MACRO
ANUAL - (52 SEMANAS)
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realização destes eventos sem a pretensão de definir datas e prazos para as
atividades.
Abaixo apresentamos um breve exemplo do planejamento macro das
atividades de manutenção:
TABELA 7 - EXEMPLO DE PLANEJAMENTO MACRO
MÊS EVENTO
Janeiro Manutenção de no-breaks
Manutenção de grupos-geradores (Rotina
Fevereiro
Semestral)
Manutenção de no-breaks
Março
Manutenção da subestação (Rotina Anual)
Abril
Material Equipe
1.0 – Subestação 2:20:00 18 3
1.4 – Subestação 5:11:00 18 2
1.52 - Subestação
12:00:00 18 1 13 13 13
2.0 - No-breaks 16:55:00 18 2
2.4 - No-breaks 2:31:00 18 2
2.13 – Nobreaks
4:01:00 18 20
3.1-Quadros de Força de No-
11:32:00 18 1
breaks
3.4-Quadros de Força de No-
1:17:00 18 1
breaks
5.1 - Quadros de Força das
0:41:00 18 2
Bombas
7.1 - Quadros de Força dos
2:11:00 18 2
130
Compressores
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Rotina Tempo Semana Priorida Compra Reforço Serviços
de de da Externos
Material Equipe
7.4 - Quadros de Força de
8:06:00 18 2
Compressores
12.52 - Malha de Terra 2:20:00 18 1
Total Tempo Utilizado
66:45:00
Tempo Disponível:
11:15:00
É importante salientar que em se tratando de Rotinas onde a compra do material e/ou
agendamento para serviço externo, que inclui cotação, aprovação, aquisição e
agendamento, é necessário efetuar este planejamento anteriormente em um planejamento
intermediário. Por exemplo, a Rotina 1.52 necessita de materiais e serviço externo, o processo
iniciou há 5 semanas atrás, como indica a planilha na respectiva linha. Já na planilha do Mês
de Março na semana 13 havia este fragmento:
TABELA 9 - EXEMPLIFICAÇÃO DE PLANEJAMENTO DE COMPRA DE MATERIAL
Abril
Rotina Tempo Semana Prioridade Compra Reforço Serviços
de da Externos
Material Equipe
1.52 - Subestação 13 1 13 13 13
A partir deste planejamento será iniciado o processo de cotação e compra de
material e cotação e agendamento dos serviços externos necessários.
Tempo 1 2 3 4 5 6 7
Utilizado
131
na
Semana
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1.0 – Subestação 2:20:00 0:20:00 0:20:00 0:20:00 0:20:00 0:20: 0:20:00 0:20:00
00
1.4 – Subestação 5:11:00 5:11:00
2.0 - No-breaks 16:55:00 2:25:00 2:25:00 2:25:00 2:25:00 2:25: 2:25:00 2:25:00
00
2.4 - No-breaks 2:31:00 2:31:00
Tempo Utilizado 66:45:00 11:57:00 11:02:0 9:12:00 10:51:00 6:13: 2:45:00 14:45:00
0 00
Tempo Disponível 1:03 1:58 3:48 2:09 6:47 10:15 -1:45
Para o exemplo da tabela 5, a empresa onde esta tabela foi aplicada, aos sábados
não há expediente normal, há apenas um plantonista para executar as rotinas diárias.
Na tabela acima, há uma distorção no dia 7, pois a manutenção da a impressão de
que o tempo neste dia foi ultrapassado, todavia, os trabalhos são executados em paralelo,
principalmente na rotina 1.52 Subestação. E há o fato de o plantonista não participar desta
rotina.
Para a execução de cada rotina há um roteiro de manutenção que deve ser seguido,
conforme inicia no item 8.8.
T – Sistema de Telecomunicação
I - Informática
RR – Corresponde à rotina de manutenção;
PP – Corresponde ao período da manutenção, podendo ser:
00 - Rotina de periodicidade diária
01 - Rotina de periodicidade semanal
02 - Rotina de periodicidade quinzenal
04 – Rotina de periodicidade mensal
08 - Rotina de periodicidade bimestral
12 – Rotina de periodicidade trimestral
26 – Rotina de periodicidade Semestral
52 – Rotina de periodicidade anual
OO - Corresponde à identificação da rotina.
01.00-SUBESTAÇÃO
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01Com o equipamento ligado, efetuar uma verificação visual do Disjuntor Geral de Alta
Tensão quanto ao seu estado geral: vazamentos, temperatura e vibrações excessivas.
02 Com o equipamento ligado, efetuar uma verificação visual das Chaves Seccionadoras de
Alta Tensão quanto ao seu estado geral: aquecimento e ruídos.
03 Com o equipamento ligado, efetuar uma verificação visual dos Fusíveis de Alta Tensão
quanto ao seu estado geral e funcionamento.
04 Com o equipamento ligado, efetuar uma verificação visual dos Transformadores quanto
ao seu estado geral: vazamentos, temperatura e vibrações excessivas.
05 Com o equipamento ligado, efetuar uma verificação visual dos Relês de Proteção quanto
ao seu estado geral e funcionamento.
06 Com o equipamento ligado, efetuar uma verificação visual nos equipamentos de
medição: Registrador Eletrônico Programável (REP), Medidor de kWh e Medidor de Qh
(quantidade de horas), quanto ao seu estado geral e funcionamento.
07 Com o equipamento ligado, efetuar uma verificação visual do Banco de Capacitores
quanto ao seu estado geral: aquecimento, vibrações excessivas, funcionamento das
contatoras, condições dos fusíveis.
08 Com o equipamento ligado, efetuar medição da corrente de saída dos transformadores
com amperímetro digital apropriado, anotando os valores em planilha própria.
09 Armazenamento dos valores de corrente anotados na planilha de campo em software
apropriado.
10 Descrição de quaisquer ocorrências, anormalidades e pendências em software
especialmente desenvolvido para tal.
01.04-SUBESTAÇÃO
01 Com o equipamento ligado, efetuar uma verificação visual dos conectores de
barramentos e barras de disjuntores BT quanto ao seu estado geral: aquecimento, ruídos e
mau contato.
02 Com o equipamento ligado, efetuar uma verificação visual dos conectores de
barramentos AT quanto ao seu estado geral: aquecimento, ruídos e mau contato.
03 Com o equipamento ligado, efetuar uma verificação visual dos instrumentos de medição
dos painéis (amperímetros, voltímetros, kilowattimetros, frequencímetros, cossefímetros),
quanto ao seu estado geral e funcionamento.
04 Com o equipamento ligado, efetuar uma verificação visual dos instrumentos de
sinalização dos painéis (lâmpadas), quanto ao seu estado geral e funcionamento.
05 Com o equipamento ligado, efetuar uma verificação visual de possíveis pontos de
infiltração de água.
06 Com o equipamento ligado, proceder limpeza externa dos painéis e corredores da
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04 Com o equipamento desligado, proceder limpeza dos Transformadores, Disjuntores,
capacitores, isoladores, barramentos AT e BT, TC’s e estruturas metálicas, com aspirador de
pó e produtos de limpeza adequados.
05 Com o equipamento desligado, proceder limpeza interna dos painéis, com aspirador de
pó e produtos de limpeza adequados.
06 Com o equipamento desligado, verificar as conexões de fases, terra e neutro dos trafos e
aos barramentos, executando reaperto se necessário.
07 Com o equipamento desligado, eliminar pontos de oxidação nas estruturas metálicas,
utilizando lixa, escova de aço e/ou anti-ferrugem, e efetuando retoques de pintura, se
necessário.
08 Armazenar os valores de corrente anotados nas planilhas de campo em software
apropriado.
09 Descrição de quaisquer ocorrências, anormalidades e pendências em software
especialmente desenvolvido para tal.
01.52-SUBESTAÇÃO
01 Com o equipamento ligado a plena carga, acompanhar um levantamento termográfico
para detectar pontos elétricos aquecidos.
02 Com base no relatório da termografia e com equipamento desligado adotar
procedimentos adequados afim de eliminar os pontos aquecidos.
03 Com o equipamento desligado, proceder um reaperto de todas as conexões elétricas,
tanto de alta quanto de baixa tensão.
04 Com o equipamento desligado, proceder verificação do funcionamento do
intertravamento das seccionadoras com o disjuntor de AT e relês.
05 Com o equipamento desligado, proceder verificação do funcionamento do
intertravamento das seccionadoras com o disjuntor de BT correspondente.
06 Com o equipamento desligado, verificar o nível do óleo isolante dos Transformadores e
Disjuntor de AT.
07 Com o equipamento desligado, proceder o acompanhamento técnico da coleta de
amostras de óleo isolante, para execução de ensaios por empresa especialmente
contratada para tal.
08 Com o equipamento desligado, proceder o acompanhamento técnico, de filtragem ou
substituição de óleo isolante, e o complemento se necessário.
09 Com o equipamento desligado, efetuar medição da resistência de isolamento dos cabos
e terminais de alta tensão.
10 Com o equipamento desligado, efetuar medição da resistência de isolamento dos
barramentos de alta e baixa tensão.
Capítulo: PLANO DE MANUTENÇÃO
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03 Descrição de quaisquer ocorrências, anormalidades e pendências em software
especialmente desenvolvido para tal.
02.04-QUADROS DE FORÇA DE NO BREAKS
01 Com o equipamento ligado, efetuar verificação nos instrumentos de medição e
sinalização, quanto ao seu funcionamento e condições gerais.
02 Com o equipamento ligado, efetuar medição de corrente no disjuntor geral e nos
disjuntores parciais de cada painel, anotando os valores em planilha própria.
03 Com o equipamento ligado, efetuar medição de tensão entre fases, entre fases e neutro
e entre neutro e terra de cada painel, anotando os valores em planilha própria.
04 Com o equipamento ligado, verificar qualquer alteração no mesmo (acréscimo ou
mudança de disjuntores, acréscimo ou retirada de circuitos, etc.), anotando as mudanças
em planilha própria.
05 Armazenar os valores de tensão e corrente, bem como as alterações ocorridas no
equipamento, em software adequado.
06 Descrição de quaisquer ocorrências, anormalidades e pendências em software
especialmente desenvolvido para tal.
02.52-QUADROS DE FORÇA DE NO BREAKS
01 Com o equipamento desligado, proceder reaperto das conexões de bornes, barramentos
e disjuntores.
02 Com o equipamento desligado, efetuar substituição de disjuntores, bornes e terminais que
estejam em más condições.
03 Com o equipamento desligado, efetuar limpeza externa dos painéis com aspirador de pó
e produtos de limpeza adequados.
04 Com o equipamento desligado, efetuar limpeza interna dos painéis com aspirador de pó.
05 Com o equipamento desligado, eliminar pontos de oxidação nas estruturas metálicas,
utilizando lixa, escova de aço e/ou anti-ferrugem, e efetuando retoques de pintura, se
necessário.
06 Com o equipamento ligado a plena carga, acompanhar um levantamento termográfico
para detectar pontos elétricos aquecidos.
07 Descrição de quaisquer ocorrências, anormalidades e pendências em software
especialmente desenvolvido para tal.
03.04-QUADROS DE REDE COMUM
01 Com o equipamento ligado, efetuar verificação visual das conexões de cabos,
barramentos e bornes de disjuntores.
02 Com o equipamento ligado, efetuar verificação de etiquetas de identificação, repondo-
as quando necessário.
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2015 Volume 01- Conteúdo Teórico – 4ª Edição
01 Com o equipamento ligado a plena carga, acompanhar um levantamento termográfico
para detectar pontos elétricos aquecidos.
02 Com o equipamento desligado, eliminar pontos de oxidação nas estruturas metálicas,
utilizando lixa, escova de aço e/ou anti-ferrugem, e efetuando retoques de pintura, se
necessário.
03 Descrição de quaisquer ocorrências, anormalidades e pendências em software
especialmente desenvolvido para tal.
04.01-QUADROS DE FORÇA DE BOMBAS
01 Com o equipamento ligado, efetuar uma verificação do aspecto geral dos painéis
quanto ao seu funcionamento e estado geral: fiações, fusíveis, aquecimento, ruídos
estranhos e limpeza.
02 Efetuar o acionamento manual das bombas, verificando o funcionamento, nível de ruído
e vazamentos.
03 Com o equipamento ligado, efetuar medição de corrente em cada bomba, anotando os
valores em planilha própria.
04 Com o equipamento ligado, efetuar medição de tensão entre fases, entre fases e neutro
e entre neutro e terra de cada painel, anotando os valores em planilha própria.
05 Com o equipamento ligado, efetuar teste das bombas submersas (escoamento e esgoto).
06 Promover um rodízio entre as bombas, quando possível.
07 Armazenar os valores de tensão e corrente, bem como as alterações ocorridas no
equipamento, em software adequado.
08 Descrição de quaisquer ocorrências, anormalidades e pendências em software
especialmente desenvolvido para tal.
04.04-QUADROS DE FORÇA DE BOMBAS - MENSAL
01 Com o equipamento ligado, verificar o funcionamento do carregador de baterias dos
motores à explosão das bombas de incêndio, quanto ao seu funcionamento e estado geral.
02 Com o equipamento ligado, efetuar uma verificação nas tubulações, registros e gaxetas
das bombas, quanto ao seu estado geral, funcionamento, vazamentos e pontos de
oxidação, acionando assistência técnica competente.
03 Com o equipamento ligado, verificar o funcionamento dos relês de falta de fase e
sinalização.
04 Com o equipamento desligado, eliminar qualquer mau contato, oxidação ou
aquecimento existente nos painéis, substituindo terminais, contatoras, relês, botoeiras, fusíveis,
limpando barramentos e fazendo reaperto de conexões, quando necessário.
05 Com o equipamento desligado, eliminar pontos de oxidação nas estruturas metálicas dos
painéis, utilizando lixa, escova de aço e/ou anti-ferrugem, e efetuando retoques de pintura,
Capítulo: PLANO DE MANUTENÇÃO
se necessário.
06 Com o equipamento desligado, verificar o nível de óleo lubrificante e de combustível nos
motores à explosão das bombas de incêndio, repondo-os quando necessário.
07 Com o equipamento desligado, verificar e completar o nível de eletrólito nas baterias dos
motores à explosão das bombas de incêndio, bem como evitar a formação de calcificação
em seus pólos.
08 Com o equipamento ligado, verificar o funcionamento dos motores à explosão das
bombas de incêndio, quanto ao seu estado geral e funcionamento, acionando assistência
técnica competente, se necessário.
09 Descrição de quaisquer ocorrências, anormalidades e pendências em software
especialmente desenvolvido para tal.
04.52-QUADROS DE FORÇA DE BOMBAS - ANUAL
01 Com o equipamento desligado, efetuar limpeza interna dos painéis com aspirador de pó.
02 Com o equipamento desligado, efetuar limpeza externa dos painéis com aspirador de pó
e produtos de limpeza adequados.
03 Com o equipamento desligado , verificar as condições dos contatores e relês,
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04 Com o equipamento ligado, efetuar verificação do funcionamento do comando
automático, boias superiores e inferiores de todos os painéis.
05 Com o equipamento ligado a plena carga, acompanhar um levantamento termográfico
para detectar pontos elétricos aquecidos.
06 Descrição de quaisquer ocorrências, anormalidades e pendências em software
especialmente desenvolvido para tal.
05.04-QUADROS DE AR CONDICIONADO - MENSAL
01 Com o equipamento ligado, efetuar verificação visual das conexões de cabos,
barramentos e bornes de disjuntores.
02 Com o equipamento ligado, efetuar verificação de etiquetas de identificação, repondo-
as quando necessário.
03 Com o equipamento ligado, efetuar verificação dos disjuntores desarmados, religando-os
quando possível.
04 Com o equipamento desligado, eliminar qualquer mau contato ou aquecimento
existente, substituindo terminais, limpando barramentos e fazendo reaperto de conexões
quando necessário.
05 Com o equipamento ligado, efetuar medição de corrente no disjuntor geral e nos
disjuntores parciais de cada painel, anotando os valores em planilha própria.
06 Com o equipamento ligado, efetuar medição de tensão entre fases, entre fases e neutro
e entre neutro e terra de cada painel, anotando os valores em planilha própria.
07 Com o equipamento ligado, verificar qualquer alteração no mesmo (acréscimo ou
mudança de disjuntores, acréscimo ou retirada de circuitos, etc.), anotando as mudanças
em planilha própria.
08 Armazenar os valores de tensão e corrente, bem como as alterações ocorridas no
equipamento, em software adequado.
09 Descrição de quaisquer ocorrências, anormalidades e pendências em software
especialmente desenvolvido para tal.
05.52-QUADROS DE AR CONDICIONADO - ANUAL
01 Com o equipamento ligado a plena carga, acompanhar um levantamento termográfico
para detectar pontos elétricos aquecidos.
02 Com o equipamento desligado, eliminar pontos de oxidação nas estruturas metálicas,
utilizando lixa, escova de aço e/ou anti-ferrugem, e efetuando retoques de pintura, se
necessário.
03 Descrição de quaisquer ocorrências, anormalidades e pendências em software
especialmente desenvolvido para tal.
06.04-SISTEMAS DE ALARME - MENSAL
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01 Efetuar a medição da resistência da malha de terra, devendo o valor ser inferior a 5,0
Ohms. Os valores obtidos devem ser anotados em planilha própria.
02 Efetuar uma inspeção em todas as conexões entre cabo e hastes de terra, fazendo
reaperto, substituição de conectores e solda exotérmica, quando necessário.
03 Efetuar uma inspeção nas hastes de terra quanto ao seu estado geral, providenciando a
substituição da mesma quando necessário.
04 Armazenar os valores de resistência anotados em software adequado.
05 Descrição de quaisquer ocorrências, anormalidades e pendências em software
especialmente desenvolvido para tal.
08.12-SISTEMA DE PARA-RAIOS - TRIMESTRAL
01 Efetuar uma verificação visual da fixação das braçadeiras e tracionamento dos cabos de
interligação da malha, fazendo reaperto de conexões e isoladores, e substituindo
componentes, quando necessário.
02 Eliminar pontos de oxidação nas estruturas metálicas, utilizando lixa, escova de aço e/ou
anti-ferrugem, e efetuando retoques de pintura, se necessário.
03 Efetuar uma verificação nas conexões de cabos e hastes, fazendo reaperto, substituindo
conectores ou utilizando solda exotérmica, quando necessário.
04 Descrição de quaisquer ocorrências, anormalidades e pendências em software
especialmente desenvolvido para tal.
09.04-TOMADAS DE PISO E PAREDES - MENSAL
01 Efetuar uma verificação em todas as tomadas instaladas quanto ao seu estado geral e
funcionamento: fixação, defeitos, acúmulo de resíduos; providenciando os devidos reparos
quando necessário.
02 Efetuar uma verificação quanto ao estado das fiações e espelhos (guarnições),
providenciando os devidos reparos, quando necessário.
03 Descrição de quaisquer ocorrências, anormalidades e pendências em software
especialmente desenvolvido para tal.
10.00-GRUPOS GERADORES - DIÁRIO
01 Efetuar uma verificação visual nas instalações quanto ao seu estado geral e
funcionamento.
02 Efetuar uma verificação nos carregadores de baterias, quanto ao seu estado geral e
funcionamento.
03 Efetuar uma verificação no funcionamento das resistências de pré-aquecimento dos
grupos geradores, quanto ao seu funcionamento.
04 Efetuar uma verificação no funcionamento do painel de controle dos grupos geradores.
05 Descrição de quaisquer ocorrências, anormalidades e pendências em software
Capítulo: PLANO DE MANUTENÇÃO
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10 Verificação de parafusos, conexões e partes flexíveis quanto à fixação;
11 Verificação da regulagem de tensão e frequência;
12 Armazenar os valores obtidos durante o período de funcionamento em software
adequado.
13 Descrição de quaisquer ocorrências, anormalidades e pendências em software
especialmente desenvolvido para tal.
10.26-GRUPOS GERADORES - SEMESTRAL
01 Com o equipamento desligado Efetuar a limpeza das salas e equipamentos quais sejam:
geradores, motores, quadros, tanques, tubulações e QTA's; utilizando lava-jato e produtos de
limpeza adequados.
02 Efetuar uma verificação no nível de óleo diesel no tanque principal, providenciando o
reabastecimento do mesmo, se necessário.
03 Com o equipamento desligado, efetuar a limpeza e/ou substituição dos filtros de ar
primário, zerando o indicador de serviço, em cada Grupo Gerador.
04 Com o equipamento desligado, efetuar a substituição do óleo lubrificante do motor, em
cada Grupo Gerador.
05 Com o equipamento desligado, efetuar a limpeza do filtro do respiro do cárter, em cada
Grupo Gerador.
06 Com o equipamento desligado, proceder a substituição do filtro de óleo diesel de cada
Grupo Gerador.
07 Descrição de quaisquer ocorrências, anormalidades e pendências em software
especialmente desenvolvido para tal.
10.26-GRUPOS GERADORES - SEMESTRAL
01 Com o equipamento desligado, efetuar uma inspeção das partes móveis de cada Grupo
Gerador (mancais), removendo a graxa velha e repondo com nova.
02 Com o equipamento desligado, efetuar uma verificação no nível de óleo lubrificante das
bombas injetoras, completando se necessário.
03 Com o equipamento desligado, efetuar uma verificação da tensão das correias e do
desgaste das polias em cada Grupo Gerador, fazendo os devidos ajustes e substituindo
correias e polias, quando necessário.
04 Com o equipamento desligado, efetuar a drenagem e/ou limpeza do tanque principal de
combustível e dos tanques diários.
05 Com o equipamento desligado, efetuar uma verificação no nível de eletrólito das baterias
de cada Grupo Gerador, corrigindo a densidade e completando o nível, se necessário, bem
como evitar a formação de calcificação em seus pólos
06 Com o equipamento desligado, efetuar uma limpeza nas baterias de cada, Grupo
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01 A cada trinta minutos, efetuar leitura dos instrumentos dos No Break's, anotando os valores
em planilhas próprias.
02 A cada trinta minutos, verificar falhas nos módulos No Break's e no By-Pass.
03 A cada trinta minutos, verificar falhas nas máquinas de ar condicionado.
04 Relacionar as quedas de energia e manobras nos No Break's, descrevendo a hora da
queda ou da manobra e a hora da volta da energia ou do retorno ao No Break, em software
especialmente desenvolvido para tal.
05 Descrição de quaisquer ocorrências, anormalidades e pendências em software
especialmente desenvolvido para tal.
11.04-NO BREAKS E BATERIAS - MENSAL
01 Com o equipamento ligado, efetuar uma verificação visual nos equipamentos quanto às
suas condições gerais e funcionamento: aquecimento e vibrações excessivas.
02 Com o equipamento ligado, proceder limpeza externa dos equipamentos e do ambiente
com aspirador de pó e produtos de limpeza adequados.
03 Descrição de quaisquer ocorrências, anormalidades e pendências em software
especialmente desenvolvido para tal.
11.52-NO BREAKS E BATERIAS - ANUAL
01 Acompanhamento de manutenção realizada por assistência técnica autorizada.
02 Com o equipamento desligado, verificar as conexões dos cabos, barramentos e terminais;
03 Com o equipamento desligado, proceder reaperto de todas as conexões elétricas.
04 Com o equipamento desligado, proceder reaperto de todas as partes metálicas,
eliminando vibrações excessivas.
05 Com o equipamento ligado a plena carga, acompanhar um levantamento termográfico
para detectar pontos elétricos aquecidos.
06 Descrição de quaisquer ocorrências, anormalidades e pendências em software
especialmente desenvolvido para tal.
12.26-INSPEÇÃO TERMOGRÁFICA - SEMESTRAL
01 Realização de inspeção termográfica nos painéis de AT e BT da subestação, QDE´s, no-
break´s, quadros de força e de comando de ar condicionado e todos os painéis de
distribuição de força.
02 Correção dos pontos anormais detectados, substituindo componentes quando necessário.
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8.9 ANEXOS
São apresentados em anexo, documentos preenchidos que demonstram:
ANEXO 1 - Descrição da Rotina de Manutenção;
ANEXO 2- Cronograma de Atividades;
ANEXO 3 - Descrição da Rotina de Manutenção;
ANEXO 4 – Planejamento Executivo da Atividade.
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DESCRIÇÃO DAS ROTINAS DE MANUTENÇÃO
Capítulo: PLANO DE MANUTENÇÃO
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CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
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Capítulo: PLANO DE MANUTENÇÃO
ROTINA DE MANUTENÇÃO
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Rotina de Manutenção
Tarefas
01Com o equipamento ligado a plena carga, acompanhar um levantamento termográfico (
Rotina 17.13 - Termografia) para detectar pontos elétricos aquecidos.
02 Com base no relatório da termografia e com equipamento desligado adotar
procedimentos adequados afim de eliminar os pontos aquecidos.
03 Com o equipamento desligado, proceder um reaperto de todas as conexões elétricas,
tanto de alta quanto de baixa tensão.
04 Com o equipamento desligado, proceder uma verificação do funcionamento do
intertravamento das seccionadoras com o disjuntor de Alta Tensão e relés.
05 Com o equipamento desligado, proceder uma verificação do funcionamento do
intertravamento das seccionadoras com o disjuntor de Baixa Tensão correspondente.
06 Com o equipamento desligado, verificar o nível do óleo isolante dos Transformadores e
Disjuntor de Alta Tensão.
07 Com o equipamento desligado, efetuar o acompanhamento técnico da coleta de
amostras de óleo isolante, para execução de ensaios por empresa especialmente contratada para
tal.
08 Com o equipamento desligado, proceder o acompanhamento técnico, de filtragem ou
substituição de óleo isolante, e o complemento se necessário.
09 Com o equipamento desligado, efetuar medição da resistência de isolamento dos cabos e
terminais de Alta Tensão, utilizando-se de instrumentos e procedimentos contidos na ABNT.
10 Com o equipamento desligado, efetuar medição da resistência de isolamento dos
barramentos de alta e Baixa Tensão, utilizando-se de instrumentos e procedimentos contidos na ABNT.
11 Com o equipamento desligado, efetuar medição da resistência de isolamento dos
enrolamentos dos transformadores, utilizando-se de equipamentos e procedimentos contidos na ABNT.
12 Com o equipamento desligado, efetuar medição da resistência de isolamento das chaves
seccionadoras utilizando-se de equipamentos e procedimentos contidos na ABNT.
13 Com o equipamento desligado, verificar o funcionamento do mecanismo de acionamento
das seccionadoras, bem como o ajuste do acionador do fim de curso ao disjuntor.
14 Armazenar os valores de corrente anotados nas planilhas de campo em software
apropriado.
15 Descrição de quaisquer ocorrências, anormalidades e pendências em software
especialmente desenvolvido para tal.
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3- Retirar o aterramento dos cabos/barramentos de Alta Tensão e da malha de terra, nesta
sequência;
4- Religar os disjuntores de Baixa Tensão;
5- Religar o disjuntor de Alta Tensão, utilizando-se de luvas de borracha isolante para Alta
Tensão 15 kV.
Não esqueça de:
1- Verificar Cronogramas de Temporização das Atividades;
2- Atentar que para esta rotina há necessidade de envolvimento de equipes externas para
efetuarem a termografia, análise e tratamento de óleo dos transformadores;
3-Rotina depende da execução de termografia (Rotina 17.13).
PLANEJAMENTO EXECUTIVO
Emitente:
Responsável pela Atividade:
Local:
Data/hora inicial: Data/hora final:
1.INFORMAÇÕES GERAIS
1.1. Descrição dos Serviços
-Descrever aqui a descrição breve e sucinta do serviço a ser executado
1.2. Documentos
-Descrever aqui a documentação exigida pela empresa para a execução da tarefa
1.3 Participantes
Nome Setor Telefone
2.ATIVIDADES
2.1.Descrição das Etapas
Etapa Descrição Responsável
3.INFRAESTRUTURA
3.1.Materiais e Equipamentos
Tipo Descrição
Equipamento Caminhão guindaste, unidade de tratamento de óleo, veículo leve, tanque
Ou de 30.000L de óleo.
Materiais
3.2.Transporte
Tipo Descrição
Transporte de Exemplo-Fiat Doblô com reboque para ferramentas
pessoal
3.3.Instrumentos
Tipo Descrição
Instrumento de Multímetro XXX número de patrimônio ZZZZZ
teste
Instrumento de Termógrafo XXX número de Patrimônio ZZZZZZ
teste
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3.4.Ferramentas
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Item Unidade Quantidade Descrição
4. Segurança
4.1. Instruções de Segurança
4.5. EMERGÊNCIA
ENTIDADE TELEFONE ENDEREÇO
4.6.HOSPITAL
UNIDADE DE ATENDIMENTO TELEFONE ENDEREÇO
5.CONTATOS DO SERVIÇO
NOME SETOR TELEFONE
Observação: Ao assinar este documento, declaro que estou ciente quanto ao planejamento
executivo do serviço acima descrito, tendo sido informado sobre as condições em que será
executado e que me encontro habilitado e em plenas condições para desempenhar minhas
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ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1 - CURVA DA BANHEIRA........................................................................................................13
Figura 2 - DIMINUIÇÃO DA TAXA DE FALHAS APLICANDO TÉCNICAS DE MANUTENÇÃO ............14
Figura 3 - CUSTOS DA MANUTENÇÃO ..............................................................................................14
Figura 4 - AÇÕES PARA OTIMIZAÇÃO DE UM EQUIPAMENTO ........................................................15
Figura 5 - TERMOGRAFIA EM PAOINÉIS ELÉTRICOS E COMPONENTES ............................................17
Figura 6 – CROMATÓGRAFO ............................................................................................................18
Figura 7 - PROCESSO DE CROMATOGRAFIA ....................................................................................18
Figura 8 - Exemplo de resultado de uma gáscromatografia ........................................................19
Figura 9 - TIPOS DE MANUTENÇÃO ...................................................................................................19
Figura 10- Galvanômetro d'Ansorval ...............................................................................................26
Figura 11 - Símbolo do voltímetro .....................................................................................................27
Figura 12 - Circuito elétrico de um voltímetro .................................................................................27
Figura 13 - Símbolo do amperímetro................................................................................................31
Figura 14 - Circuito elétrico do Amperímetro ..................................................................................31
Figura 15 - Amperímetros Alicate - Fonte Icel .................................................................................33
Figura 16 - Sentido de corrente e de campo magnético .............................................................33
Figura 17 - Forma de ligação do amperímetro alicate-representação do funcionamento do
amperímetro ......................................................................................................................................34
Figura 18 - Representação de forma de ligação do amperímetro alicate para aumentar a
resolução do mesmo ........................................................................................................................34
Figura 19 - Representação do efeito Hall – Fonte http://pt.wikipedia.org/wiki/Efeito_Hall ........35
Figura 20 - Representação da regra da mão direita para o sentido convencional de corrente
.............................................................................................................................................................35
Figura 21 - Deslocamento dos elétroNs no campo magnético ....................................................35
Figura 22 - Representação de um esquema de medição por efeito Hall ...................................36
Figura 23 - Símbolo do wattímetro ...................................................................................................39
Figura 24 - Wattímetro Analógico ....................................................................................................40
Figura 25 - Símbolo do ohmímetro ...................................................................................................47
Figura 26 - Circuito elétrico de um ohmímetro ...............................................................................47
Figura 27 - Circuito da ponte de Wheatstone ................................................................................52
Figura 28 - Imagem do terrômetro (minipa) ....................................................................................53
Figura 29 - Esquema de ligação do terrômetro ..............................................................................53
Figura 30 - Medição convencional da resistividade do solo .........................................................55
Figura 31 - Esquema para medição da Resistência de terra ........................................................55
Figura 32 - Solo normal e solo uniformizado ....................................................................................55
Figura 33 - INSTALAÇÃO DO TERRÔMETRO ......................................................................................57
Figura 34 - INDICAÇÃO DO DESLOCAMENTO DO ELETRODO DE CORRENTE MÓVEL..................58
Capítulo: ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 35 - INDICAÇÃO, QUANDO POSSÍVEL, DOS SENTIDOS DE REALIZAÇÃO DOS ENSAIOS ....59
Figura 36 - mEGÔMETROS ELETRÔNICO E MECÂNICO ANALÓGICO ............................................63
Figura 37 - Representação megôhmetro mecânico .....................................................................63
Figura 38 - eSQUEMA DE LIGAÇÃO DO MEGÔMETRO COM TRêS FIOS ........................................64
Figura 39 - Princípio de Funcionamento do Fasímetro ...................................................................70
Figura 40 - Corrente e Tensão em fase ............................................................................................71
Figura 41 – Defasamento entre tensão e corrente.........................................................................71
Figura 42 - Alteração de potência...................................................................................................72
Figura 43 - Variação com o Ângulo .................................................................................................72
Figura 44 - Banco de Capacitores ...................................................................................................72
Figura 45 - Constituição do Fasímetro..............................................................................................73
Figura 46 - Gráfico circuito capacitivo e indutivo ..........................................................................73
Figura 47 - Defasagem capacitiva ..................................................................................................74
Figura 48 - Defasagem indutiva .......................................................................................................74
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Figura 50 - Fasímetro Monofásico.....................................................................................................75
Figura 51 - Fasímetro Trifásico ...........................................................................................................75
Figura 52 - Célula foto emissiva ........................................................................................................76
Figura 53 – fotocélula de silício .........................................................................................................77
Figura 54 - Características da foto-célula .......................................................................................77
Figura 55 - Luxímetros.........................................................................................................................78
Figura 56 - Escritório exemplo ...........................................................................................................78
Figura 57 - Marcação para determinação das curvas isolux........................................................79
Figura 58 - Curvas isolux calculadas pelo software dialux .............................................................79
Figura 59 – EVENTOS DAS PORTAS LÓGICAS....................................................................................95
Figura 60-SIMBOLOS DE PORTAS LÓGICAS ......................................................................................96
Figura 61 - EXEMPLO DE ÁRVORE DE FALHAS ..................................................................................96
Figura 62 - árvore de falha de superaquecimento de motor sem as portas lógicas ................ 100
Figura 63 - árvore de falha de superaquecimento de motor com as portas lógicas ............... 101
Figura 64 - EXEMPLO DE ÁRVORE DE FALHA – FALHA EM LUMINÁRIA AO ACENDER ................. 102
Figura 65- Fontes de serviço de manutenção .............................................................................. 103
Figura 66 - Fluxograma de solicitação de serviço ........................................................................ 104
Figura 67 - Fluxograma da OM Gerada pelo plano de manutenção ....................................... 105
Figura 68 - Fluxograma da OM Gerada pelo executante ........................................................... 106
Figura 69 - Fluxograma da OM Gerada por inspeção ................................................................. 107
Figura 70 – GRÁFICO DEMOSNTRANDO OS PERCENTUAIS DOS CUSTOS DE MANUTENÇÃO ..... 110
Figura 71 - Representação da extrusora ....................................................................................... 112
Figura 72 - Porta escovas ................................................................................................................ 114
Figura 73 - Componentes da armadura........................................................................................ 115
Figura 74 - Comutador .................................................................................................................... 115
Figura 75 - FLUXO DE INFORMAÇÕES ............................................................................................. 122
Figura 76 - fluxo de informações no processo de manutenção ................................................. 122
Figura 77 - NÍVEIS DE PLANEJAMENTO ............................................................................................ 124
Figura 78 - EXEMPLIFICAÇÃO DOS NÍVEIS DE PLANEJAMENTO .................................................... 129
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1 - Valores de aplicação de tensão no ensaio de resistência de isolamento ................65
Tabela 2 - Indice de conversão da resistência de isolamento para temperatura de 20°C.......66
Tabela 3 - Condições do isolamento em função dos índices de absorção e polarização .......69
Tabela 4 - Índices mínimos e iluminamento ....................................................................................79
Tabela 5 - Quantidade mínima de pontos a serem medidos (CISBE 1984)..................................80
Tabela 6 – Exemplo de priorização de rotinas .............................................................................. 126
Tabela 7 - EXEMPLO DE PLANEJAMENTO MACRO ........................................................................ 130
Tabela 8 – fragmento de planejamento intermediário ............................................................... 130 Capítulo: ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 9 - EXEMPLIFICAÇÃO DE PLANEJAMENTO DE COMPRA DE MATERIAL ........................... 131
Tabela 10 - Detalhamento do planejamento micro .................................................................... 131
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS | Para futuros técnicos em Eletrotécnica | ANTÔNIO TADEU DE BRITO