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ÍNDICE
ResumoPorCapítulo.com.br 2
SAGARANA: RESUMO POR CAPÍTULO
Este resumo destina-se a contar o livro em uma linguagem mais acessível e concisa,
sem deixar de lado os episódios que sustentam a obra como um todo e explicando
alguns pontos que podem não ficar claros apenas com a leitura do texto original. Em
alguns casos, para explanações mais completas sobre fatos históricos e expressões da
época, há links que podem ser acessados diretamente no texto.
Caso restem dúvidas quanto à obra ou ao próprio resumo, entre em contato pelo site
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contato@resumoporcapitulo.com.br. Teremos prazer em ajudar! Boa leitura!
O burrinho pedrês
Na fazenda do Major Saulo vivia um burrinho pedrês, já muito velho e bem vivido.
Chamava-se Sete-de-Ouros. Sua história de vida poderia ser resumida nos fatos de um
só dia, que será contado adiante.
Era uma manhã chuvosa de um dia de janeiro na fazenda do Major Saulo, no vale do
Rio das Velhas, no centro de Minas Gerais. O burrinho, sereno e sábio, observava o
movimento dos bois nos currais, que iam para lá e para cá disputando espaço. Ele se
cansa de assistir a bagunça e fecha os olhos, mas logo é incomodado por um cavalo que
vem tomar seu lugar, além de outros que começam a brigar. Sete-de-Ouros encontra um
canto, perto da varanda, onde pode ficar sossegado, mas logo é avistado pelo Major, que
ordena Francolim, seu assistente, que o arreie. Francolim debocha da situação do velho
burrinho, mas seu patrão o defende.
Major Saulo preocupa-se com a chuva, que poderia atrapalhar o transporte da boiada,
mas confia em seus homens. Há, entretanto, o comentário que dois dos vaqueiros,
Silvino e Badú, estejam brigados por conta de o segundo ter ficado com a moça que era
namorada do primeiro. Enquanto falam sobre isso, Badú tenta montar em seu cavalo,
mas o animal se comporta agressivamente. Francolim conta a seu patrão que vira
Silvino assoviando no ouvido do cavalo, o que o teria irritado, e sugere uma punição
imediata. Porém o Major prefere acompanhar o caso a uma certa distância, sem tomar
atitudes precipitadas.
Sete-de-Ouros é montado por João Manico, que era o mais leve entre os cavaleiros. Juca
Bananeira, conversando com Badú, sugere que ele carregue uma arma para defender-se
de Silvino, mas Badú duvida da coragem de seu inimigo para atentar contra sua vida. Os
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bois se agitam, sentindo que chega a hora da partida. Alguns animais, de acordo com o
estado físico, são trocados de última hora. Mas a maioria deles são bem gordos e
preguiçosos, e não devem dar trabalho aos boiadeiros. Ao todo, são quatrocentos e
sessenta bois levados por onze homens e seus cavalos, e o burro.
A chuva apertava e o córrego, que costumava ser de fácil travessia, estava cheio. Bois e
cavalos passaram com a água no pescoço. O burrinho, que era desacreditado por muitos,
seguiu firme, devagar e sempre.
Major Saulo e João Manico iam lado-a-lado, proseando, quando veem à frente um
cavaleiro enfrentando um touro e se salvando por pouco: era Badú. Francolim correu ao
seu patrão para contar que tudo fora armado por Silvino, que agitou os bois com um
pano vermelho. O Major pede que seu assistente troque de montaria com Manico,
subindo no burrico. Francolim pede somente que a troca seja desfeita ao chegarem no
arraial, pois não queria parecer desmoralizado pelo povo do local e Saulo concorda.
Aquele boi, noutra ocasião, matou um garoto que gostava muito dele, Vadico, filho do
Borges. O menino nem queria ir para a escola, de tanto que gostava dos animais. Porém
um dia, quando os bichos eram alimentados, o Calundú, que geralmente aceitava o
carinho do Vadico, acertou-lhe um golpe mortal. Seu Borges preparou a arma para
revidar o ataque, mas o último pedido da criança foi que não maltratassem o bicho.
Naquela noite o boi ficou mugindo alto, como de tristeza pelo seu ato.
Ainda sobre Silvino, Raymundão contou que ele se estranhara com seu irmão, Tote, que
estava lhe devendo um dinheiro. Sabendo disso, o Major dispensou seu funcionário e
chamou de volta Francolim, desfazendo troca de montaria do burro com Manico. O
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Major incumbiu seu companheiro de cuidar do resto da viagem, pois ele permaneceria
no arraial com sua família, e alertou que Silvino realmente estava prestes a matar Badú,
portanto era preciso ter cuidado.
A boiada passando pelo arraial em direção ao embarque nos trens era um evento que
chamava a atenção de todos os moradores. Realizado o trabalho, todos cavaleiros saíram
para comer e beber, deixando os cavalos e o burro descansando.
Quando voltaram, os homens foram tomando seus animais, um a um, deixando o Sete-
de-Ouros sozinho. Surgiu Badú, totalmente bêbado, maldizendo seu destino de montar
um burrico velho. O burro, por sua vez, só queria saber de voltar logo à sua casa, à sua
tranquilidade de sempre.
À frente, Tote tentava convencer Silvino de não colocar em prática seu plano assassino,
mas ele tinha tudo em mente: mataria Badú e sumiria na vida. Francolim se aproximou,
argumentando que estava incumbido pelo Major de cuidar do grupo, mas foi
desprezado.
Manico ainda contou uma outra história, de quando Major Saulo ainda era Saulinho, e
todos os gados da região estavam fracos ou doentes. Seu chefe comprou um rebanho por
um preço justo e fez um favor para a dono da fazenda de levar um negrinho, de uns sete
anos, para seu irmão. O menino chorava por se distanciar de sua mãe e, durante a noite,
cantava tristemente. Ao amanhecer sumiram todos os animais, que pisotearam dois dos
boiadeiros, e não havia nenhum sinal do pretinho. Levaram uma semana para rejuntar os
animais que haviam se embrenhado em matos e brejos.
Sete-de-Ouros ainda caminhou até a fazenda onde encontrou seu canto, sua comida e
seu descanso tão esperados.
Mesmo chegando atrasado ao trabalho, Lalino preserva seu bom humor e cumprimenta
a todos com entusiasmo. Alguns companheiros de trabalho não concordam com a
postura do mulato, mas não deixam de serem corteses com ele.
Mesmo o seu Marra, que estava prestes a descontar o homem pelo atraso, cai na sua
conversa e acredita em seus supostos motivos, liberando-o para o trabalho. Ao puxar
conversa com Corrêia, um outro trabalhador, Lalino consegue que ele realize o trabalho
em seu lugar.
Na hora do almoço ele exibe um simples lanche com o orgulho de quem se satisfaz com
o pouco. Os colegas comentam que Lalino deveria ser menos positivo e mais realista,
visto que sua mulher é desejada por um dos espanhóis, Ramiro.
O mulato continua costurando o seu dia de conversa em conversa: fala sobre terras que
não visitou, descreve peças de teatro que nunca assistiu... E entretém seus colegas e
patrões que, entretanto, pensam em colocá-lo num trabalho mais isolado, para não
contagiar os demais com sua postura tão descontraída.
Pela manhã Lalino demorou a acordar. Maria Rita pensou que ele não trabalharia
naquele dia e se enfeitou toda, imaginando uma segunda lua-de-mel. Mas o mulato
acordou tenso: andava pela casa fumando e pensando.
Remexeu uma mala onde havia revistas velhas com figuras de mulheres. Maria Rita
tentava chamar sua atenção, cantando uma música romântica, mas ele buscava a
imagem de uma outra mulher, com quem tivesse um relacionamento perfeito.
Saindo depois do almoço, Lalino estava decidido a mudar sua vida: vendeu suas posses
e dizia que iria ora para Belorizonte, ora para o Rio de Janeiro - a capital na época.
Pediu a Ramiro, o espanhol, um empréstimo e a Miranda que contasse à sua mulher que
a havia deixado.
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SAGARANA: RESUMO POR CAPÍTULO
Após uma semana de festas e gastança o mulato decidiu retornar ao seu povoado e
estava curioso pela reação que veria em seus antigos amigos.
Sem compromissos, Lalino colhe uma melancia de uma plantação qualquer, se deita à
beira do córrego e aprecia a paisagem.
Seu Oscar, cujo pai é político, encontra Lalino e tem com ele uma longa conversa.
Admirando sua habilidade com as palavras, oferece uma oportunidade para o mulato
trabalhar na campanha da próxima eleição.
O Major cedeu e exigiu apenas que Lalino não arranjasse briga com os espanhóis, que
não tinham direito a voto, porém não causavam problemas a ninguém. Também não
queria ter contato direto com seu novo empregado.
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Mas o mulato disse que estava buscando informações e teria descoberto que seu
Benigno, adversário político do Major, estava travando diversas alianças em toda a
região, inclusive com o Vigário local.
Major e Laudônio se reuniram, assustados por seus demais empregados não terem
sabido de tais novidades. Lalino solicitou um capanga para se proteger de um possível
ataque dos aliados de seu Benigno e foi atendido.
Estevão, um homem sério e cumpridor de seus deveres, acompanhou Lalino, que agora
intimidava aos que tentavam zombar de si.
Passando em frente à casa de Ramiro, o Major recebeu dele uma reclamação acerca de
Lalino: ele teria gritado "Viva o Brasil!" ao passar por ali e ainda teria mandado um
beijo a sua ex-esposa. Além disso, o espanhol teria visto o mulato a andar na companhia
de Nico, filho de seu Benigno.
Major Anacleto quis tirar satisfações com Lalino, mas ele soube se justificar: estava se
infiltrando nos inimigos para ter ainda mais informações privilegiadas e, além disso,
não havia mal em ser patriótico. O mulato ainda emendou diversas artimanhas que teria
feito para reverter a situação em favor do Major.
Um dia o mulato não cedeu à tentação de reencontrar Maria Rita e pediu a Oscar que a
procurasse, para descobrir se ele ainda tinha chances com ela. Oscar, entretanto, acabou
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enfeitiçado pela beleza da mulher e tentou beijá-la, mas Maria declarou que amava
mesmo Lalino, repelindo o moço. Para Lalino, Oscar contou que a mulher queria ficar
com o espanhol.
Em seguida, Oscar foi ao seu pai para falar mal de Lalino, porém o mulato logo surgiu
com mais uma notícia urgente: eles tinham conquistado todo apoio local após o Nico,
filho de seu Benigno, desonrar a filha de seu Cesário. Ele, que estava saindo com Nico,
havia inflamado a paixão do rapaz, que agora trazia resultados políticos. O Major
desconfiou dos meios utilizados, mas enfim comemorou a armação.
Tio Laudônio trouxe uma nova infomação: um carro viria pela estrada recém-
inaugurada para fazer visita a seu Benigno. O Major menosprezou este acontecimento,
já que a vitória estava certa graças às artimanhas de Lalino.
Mais tarde o Major acordou com uma gritaria de mulheres: era Maria Rita que vinha
pedir proteção contra Ramiro, pois ele estava possesso de ciúmes após ver o Oscar
conversando com ela - o espanhol imaginava que ele estava trazendo recados do Lalino.
Anacleto pediu que cuidassem da mulher e que chamassem o Lalino.
O Major foi surpreendido ao saber que o mulato estava de conversa com uns homens
que vinham de carro pela estrada e haviam parado para beber água. No mesmo
momento ordenou que mandassem embora a Maria Rita, imaginando uma traição de seu
empregado. Tio Laudônio pediu que ele esperasse, para descobrir se a história era
realmente essa.
Mais tarde surgiu o automóvel trazendo Lalino e três doutores bem vestidos: não eram
da oposição, como imaginava o Major, mas sim homens do governo, incluindo o
Secretario do Interior. Foram bem recebidos, portanto, e elogiaram Lalino como
político, convidando-o para visitá-los quando fossem à capital.
Major Anacleto, mais que satisfeito com o trabalho de Lalino, chamou sua mulher,
Maria Rita, e prometeu expulsar os espanhóis da região, comprando suas terras.
Sarapalha
Na beira do rio Pará há um vilarejo abandonado por conta da malária: é o Arraial de
Sarapalha. Os primeiros a deixar o lugar foram para o cemitério, os seguintes fugiram
da doença. As plantas tomam conta das ruas e das construções.
Somente uma fazenda mantém uma discreta plantação de milho ao seu redor. É manhã,
dois homens conversam e uma negra prepara o fogo. Primo Ribeiro e Primo Argemiro
são atingidos pelos males da doença e compartilham seus últimos momentos juntos.
Primo Ribeiro sofre, além da doença, por ter perdido sua mulher, Luísa, que fugiu com
outro homem. Primo Argemiro ouve as lamentações do familiar com um peso na
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consciência: ele também era apaixonado por Luísa e tinha ido morar ali para ficar perto
dela, porém nunca cedeu à tentação.
Primo Ribeiro não cansava de elogiar Primo Argemiro por sua fidelidade até o
momento da morte. Argemiro não aguentou e contou sobre seu amor platônico. Ribeiro
não aceitou esta traição, ainda que só tivesse ocorrido em sua mente, e mandou
Argemiro embora. Ele seguiu pela estrada e se deitou à relva, onde sofria os últimos
tremores da doença.
Duelo
Turíbio Todo era um homem sisudo, com enorme papo, vingativo e mau. Na volta de
uma malfadada pescaria ele encontra um homem na cama com sua mulher: era Cassiano
Gomes, um ex-militar, e isso impediu Turíbio de tomar qualquer atitude naquele
momento.
No dia seguinte ele retornou à casa como se não soubesse de nada e tratou Silivana, sua
mulher, com muita gentileza. Sua mente, entretanto, armava uma vingança contra
Cassiano, que ele realizaria no próximo dia: montaria tocaia próximo à casa do ex-
oficial e atiraria em seu adversário. Porém a bala acertou Levindo Gomes, irmão de
Cassiano, que jurou nova vingança.
Depois desse engano, Turíbio fugiu montado em seu cavalo e Cassiano seguiu seus
rastros. A "caçada" era longa e nunca os homens se encontravam. Turíbio chegou a
visitar sua mulher, que lhe sugeriu que sumisse até que Cassiano se acalmasse, mas ele
acreditava que o coração do ex-militar não aguentaria muito tempo, já que era doente.
Essa história foi parar no ouvido de Cassiano, que se enfureceu ainda mais em sua
busca.
Já se passavam cinco ou seis meses desse duelo "distante". Cassiano parou próximo à
travessia de um rio e, à noite, foi alvo de tiros. Imaginou que se tratava de Turíbio,
porém descobriu que era o barqueiro que o havia confundido seus inimigos. Cassiano
contou sua história ao homem e acabou decidindo voltar à sua casa por uns tempos.
Mais tarde Turíbio passou por ali e atravessou o rio, com a antipatia do barqueiro que já
conhecia seu caso pela boca de Cassiano.
Voltando ao arraial, Cassiano soube por Dona Silivana que Turíbio estava a caminho de
São Paulo. Mas o ex-militar sofria com sua doença do coração e dizia não querer mais
vingança. Como o médico havia lhe dado pouco tempo de vida, decidiu ir até a sua mãe,
que vivia distante, para despedir-se.
No meio da viagem, entretanto, passou mal e se instalou num vilarejo pacato e isolado.
Conheceu Vinte-e-Um, um rapaz a quem ajudou com o dinheiro para chamar um
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médico e um padre para cuidar de seu bebê - e também para si, que estava prestes a
partir. Antes de morrer, Cassiano deu todo seu dinheiro a Vinte-e-Um.
Ao saber da morte de seu adversário, Turíbio preparou-se para seu retorno. No meio do
caminho encontrou um estranho cavaleiro, que acabou lhe fazendo companhia. Quando
andavam por um lugar afastado, no meio do mato, o homem revelou sua identidade: era
Vinte-e-Um, e iria vingar Cassiano, conforme prometera em seu leito de morte - e assim
o fez.
Minha gente - I
O narrador descreve uma viagem que faz à fazenda de seu tio Emílio. No caminho
encontra Santana, um jogador de xadrez que o acompanha por um período. O homem
carrega consigo as anotações das partidas, às quais dá muita importância, lembrando de
cor algumas delas.
Após alguns lances eles passam a contemplar a paisagem e conversar. Santana sugere
que se tente uma conversa com o guia deles, José Malvino, que apesar de analfabeto era
muito esperto. O narrador passa a questionar a opinião de José acerca de algumas coisas
e, apesar a ignorância formal dele, havia muita sabedoria em suas palavras.
Quando param para o almoço, José Malvino observa um boi fugindo ao longe e
identifica no chão as suas pegadas. O narrador se espanta com a habilidade do homem
simples, que depois ajuda o vaqueiro que procurava o boi com tais informações. Este
vaqueiro vinha à frente de um grupo maior, pois tinha pregado neles uma peça: bateu
numa caixa de marimbondos que os atacou em seguida. Quando o grupo chegou não
estava enraivecido pela brincadeira, pois sabiam que poderiam revidar em outro
momento. Esta postura amigável entre homens surpreendia o narrador.
Seguindo viagem, passaram por um lugar mal assombrado, pois ali fora enterrado um
bexiguento (doente de varíola) cuja alma perseguia os viajantes. O narrador não dava
crédito a tais crendices. Santana chega ao ponto em que tem de se separar e seguir seu
caminho. Mais adiante o narrador chega a seu destino, observando que as casas eram
construídas na parte baixa dos morros: José Malvino explica que isso reduzia o trabalho
de se carregar água, já que os reservatórios ficavam elevados.
Minha gente - II
Após dois dias na fazenda, o narrador já tinha visto de tudo o que havia no local. Mas
sua maior surpresa fora o estado de seu tio Emílio, que antes era devagar, desajeitado
para tudo, e agora havia ganho um ânimo juvenil - empolgado pelo envolvimento com a
política local.
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Uma das filhas de seu tio, Helena, era casada e não morava mais com ele. A outra,
Maria Irma, havia namorado o narrador quando mais jovem, mas agora o recebeu com
ar de desconfiança. Ele a considerava muito bela e não entendia como ela poderia ainda
ser solteira.
Tendo ganho a simpatia de seu interlocutor, Maria Irma ainda revelou que estava noiva,
mas não contou de quem. Encantado pelos olhos negros da moça, o narrador passou a
noite a se questionar se era verdade que ela tinha um compromisso.
Minha gente - IV
Bento Porfírio convidou o narrador para pescarem. O homem gostava de conversar e
revelou que sofria de uma paixão por uma mulher casada.
Todos os desastres de sua vida, Bento atribuía ao seu vício em pescaria. Certa vez ele
havia sido convidado por Agripino, um parente seu, para conhecer sua filha, com quem
pretendiam casa-lo. Mas um convite para a pesca o fez perder o encontro. Quando
Bento conheceu a moça, de-Lourdes, ambos eram casados, mas sentiram uma enorme
paixão um pelo outro.
Minha gente - V
Após o jantar e uma conversa com um mensageiro, o narrador recebe um boa-noite
esquivo e seco de Maria Irma. O comportamento inesperado da prima o deixou curioso,
porém ele prefere seguir os conselhos de Tertuliano Tropeiro, que diz não ser bom ficar
muito perto de mulher.
Minha gente - VI
O narrador chamou Bento Porfirio para mais uma pescaria. O rapaz continuava se
gabando de seu romance com uma mulher casada, quando recebeu um golpe fatal de
Alexandre, o marido da de-Lourdes. O narrador estava distraído e só viu o corpo caído
na água avermelhada.
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Pedindo ajuda ao seu tio Emílio, ficou surpreso com a postura dele, que quis manter o
assassino a salvo para não perder mais um voto nas eleições, além do que havia sido
morto. A prima Maria Irma também não pensava em questões de justiça, só se
preocupava com a situação das duas mulheres que sofriam pelas ações de seus maridos.
Sem encontrar alguém para partilhar sua indignação, o narrador foi dormir.
Minha gente - IX
Na manhã após a chuva, o narrador acorda com o canto de Maria Irma, a quem convida
para ver a horta. Quando regava as plantas, distraiu-se pensando na possibilidade de ter
um relacionamento com ela, sendo alertado pela própria menina que estava encharcando
a terra, que já havia sido molhada pela chuva.
Em seguida foram ao galinheiro, onde um gavião havia pousado para reinar entre os
galos e galinhas. O narrador achou o animal um covarde, mas Maria Irma contou que
ele era manso e só gostava da algazarra do galinheiro.
Minha gente - X
Maria Irma recebeu a visita de um jovem, deixando o narrador enciumado, pois se
arrumara muito para a ocasião. Para distrair-se, foi assistir a uma boiada que passava
pela região.
Mais tarde ele demonstrou-se irritado e sua prima lhe contou que não tinha nenhum
relacionamento com aquele rapaz: Ramiro era noivo de outra jovem, Armanda, que é
amiga de Maria Irma. O narrador concluiu que, de qualquer forma, ela e Ramiro se
amavam. A prima lamentou que ele fosse um imbecil.
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Minha gente – XI
Tio Emílio recebe uma máquina de escrever e pede que Maria Irma e o narrador sejam
seus secretários - na verdade ele se dispôs ao trabalho apenas para ficar próximo da
prima, que recusava suas investidas.
Com Juca Soares o narrador conversou sobre política, citando o desânimo de seu tio
com a campanha, e reviu Alda, que era muito bonita, porém não se comparava a Maria
Irma.
Quando tio Emílio retornou para seguir com o narrador de volta à fazenda, ele quis
saber sobre a conversa e agradeceu pelo serviço: Juca era seu inimigo político e iria
relaxar sua campanha, por pensar que seu adversário estava desanimado.
Maria Irma indagou se havia gostado de Alda, porém o narrador insistia em cortejá-la,
dizendo que preferiria ir embora a continuar sendo desprezado. A prima contou que
Armanda iria visitá-la após as eleições e convidou-o a esperar até esse dia.
Chegaram duas cartas, uma do tio Emílio, celebrando a vitória de seu partido na eleição
e convidando-o a retornar a sua fazenda. Outra carta era de Santana, o jogador de
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xadrez, revelando que, ao contrário do que pensava, uma partida que ele imaginava
perdida poderia ser ganha com um novo movimento.
Minha gente - XV
Voltando ao seu tio Emílio, encontrou-o um pouco abatido, pois as eleições lhe
custaram muito. Prima Maria Irma estava no jardim, acompanhada de uma bela moça,
Armanda, a quem o narrador foi apresentado e por quem se apaixonou imediatamente.
Meses depois estariam se casando o narrador e Armanda, assim como Maria Irma e
Ramiro.
São Marcos
O narrador se apresenta como alguém que não põe fé em muitas crendices populares.
Ele vive no Calango-Frito, interior de Minas Gerais, e costuma fazer passeios no mato
das Três Águas. No caminho ele passa em frente à casa de João Mangolô, um preto
feiticeiro do qual ele sempre zomba.
O narrador encontra Aurísio Manquitola, com quem comenta sobre a reza de São
Marcos, a mais poderosa de todas. Lembram o caso do Tião Tranjão, que foi preso
numa emboscada armada por sua mulher e seu amante, mas Tião fez a reza e se libertou
da cadeia, vingando-se dos seus traidores.
Ainda no meio do caminho, há vários bambus nos quais há alguns versos escritos. O
narrador escreve mais um poema, travando assim um "duelo" com o outro poeta que
passa por ali.
O narrador volta a enxergar a beleza da paisagem e segue seu caminho, contente pelo
desfecho de seu passeio.
Corpo fechado
O narrador conversa com Manuel Fulô, que conta sobre os valentões que dominaram a
região nos últimos tempos: José Boi, Desidério Cabaça, Miligido, Adejalma (com quem
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ele quase travara um duelo, certa vez) e Targino, o atual valentão, com quem Manuel
não simpatiza por considerá-lo um desrespeitador (ele comeu carne e bebeu cachaça em
frente à igreja na sexta-feira da paixão).
Foi nessa época que o narrador chegou ao arraial de Laginha, quando era aguardado o
surgimento de um novo valentão, mas nenhum aparecia. Havia sub-valentões em cada
região, mas tudo era muito monótono. Apresentaram-lhe Targino, mas o narrador não se
interessou por ele. Por outro lado, Manuel Fulô, um sujeito pequeno, "cara de bobo de
fazenda", lhe chamou a atenção - em especial por também apreciar cogumelos com
carne.
Manuel Fulô já não tinhas esperanças de sobreviver ao duelo quando Antonico das
Águas chegou e lhe propôs uma solução: um feitiço que fecharia seu corpo contra as
balas da arma de Targino. Em troca, o curandeiro pedia a mula Beija-Flor. Fulô aceitou
o trato.
Targino deu cinco tiros, mas nenhum atravessou o corpo fechado de Manuel, que com
uma pequena faca rasgou a barriga do adversário. Surgia um novo valentão para
Laginha, um valentão mais manso e decorativo, que escapava da vigilância da mulher
para tomar uma cachaça a mais, montar na Beija-Flor (que ele pegava emprestada) e dar
tiros para o alto, para a alegria do povoado.
Conversa de bois
Manuel Timborna conta ao narrador uma história de bois que, segundo ele, tem a
capacidade de falar. Ele teria ouvido o caso de uma irara, um animal que assistiu os
fatos e contou-lhe tudo.
No interior de Minas Gerais um carro puxado por bois fazia seu caminho com
Tiãozinho, um triste menino, à frente. O pai do garoto havia falecido e seu corpo estava
sendo carregado sobre uma carga de rapaduras. O carreiro, que maltratava muito os
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bois, era Agenor Soronho, um homem que se engraçava com a mãe de Tiãozinho e que
provavelmente seria seu padrasto.
Eram seis bois, dois a dois puxando o carro: Capitão e Brabagato, Dançador e Brilhante,
Realejo e Canindé. Os animais começam um diálogo em que se reconhecem como bois
especiais, pois não eram alimentados para o abate - tais semelhantes nem têm a
consciência de que são bois, acreditam eles. Os homens, por outro lado, são vistos como
inimigos, que não deveriam existir: são lembrados casos de bois que enfrentaram e
venceram os humanos. Há outra conclusão a que chegam: só bois que andam em carro-
de-bois podem pensar como o homem, mas isso não é muito bom, já que os tira de sua
natureza e os faz enxergar diversas coisas negativas, como o medo, a pressa, tristeza,
tudo o que há de ruim.
Durante o caminho Agenor vai ferroando os boi e caçoando de Tiãozinho, por conta da
morte de seu pai. O garoto seguia com raiva daquele homem malvado que queria ficar
com sua mãe.
Os bois lembram o caso do boi Rodapião, que de tanto ficar junto aos homens passou a
pensar como eles: idealizou como deveriam pastar e beber água para ter de andar o
mínimo possível; acreditava que antes de qualquer ação era necessário pensar. Certo
dia, ao ser levado para pastar em um morro, Rodapião observou uma junção de árvores
no topo e concluiu que ali havia água, mas ao subir o morro ele se desequilibrou, caiu e
morreu.
Agenor cruza com outro carro-de-bois que despencou da ladeira que havia à frente. Ele
era conduzido por João Bala, que justificou o acidente de diversas maneiras. Agenor
Soronho dirigiu seus bois com mais braveza, só para mostrar como é que se subia uma
ladeira daquela.
Os bois percebem que Agenor começa a dormir, assim como Tiãozinho, que anda como
sonâmbulo. O boi Capitão começa a incorporar os pensamentos do menino, dizendo que
poderia vingar seu pai derrubando Agenor do carro. Todos os bois entram no mesmo
transe e fazem uma manobra rápida que derruba Soronho: ele cai e a roda passa sobre
seu pescoço.
Tiãozinho não acredita no que vê, se sente culpado, lembra que estava sonhando
acordado. Chegam outros homens que veem o desastre e confortam o menino.
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Sua mulher, Dionóra, cuida de Mimita, filha do casal, e sabe das aventuras amorosas de
seu marido. Ela também sabe que, após a morte de seu sogro Afonsão, Augusto se
afundou em dívidas, além de estar do lado mais fraco da política local. Dionóra é
cortejada por Ovídio Moura, que realmente gosta dela e já a chamou para morar com
ele.
Dionóra e Mimita estavam indo para a fazenda do Morro Azul, acompanhadas por
Quim Recadeiro, criado de Augusto, quando Ovídio surgiu e repetiu seu convite, o qual
foi imediatamente aceito pela mulher: seguiram para a fazenda dele e Quim foi avisar
seu patrão sobre o ocorrido.
Nhô Augusto, ao saber da fuga de sua mulher e sua filha, mandou reunir seus homens
para armarem um ataque ao seu concorrente. Porém os capangas haviam se aliado ao
Major Consilva, já que Augusto não estava pagando seus salários corretamente. Quim
Recadeiro avisou que todos sabiam de sua situação financeira, além de julgá-lo por seu
desrespeito às filhas e mulheres dos outros, portanto era preciso cuidado. Augusto,
entretanto, insistiu que deveria enfrentar seus adversários frente à frente.
Chegando à fazenda do Major, Augusto foi atacado pelos capangas com porretes e
chutes. Conforme ordem de Consilva, Matraga foi levado à beira de um barranco, já
desacordado, e marcado a ferro. Em reação à queimadura, Augusto pulou do precipício.
Os capangas, que deveriam matá-lo em seguida, não acreditaram que ele poderia
sobreviver à queda e foram embora.
No brejo em que Augusto caiu vivia um casal de pretos que o acolheram e cuidaram de
seus ferimentos. A pedido de Matraga, eles chamaram um padre ao qual o moribundo se
confessou e com quem conversou por um longo tempo. O religioso orientou que
Augusto focasse seus esforços somente em trabalhar, para se redimir de seus pecados,
reforçando que "Cada um tem sua hora e sua vez: você há de ter a sua".
Após meses de recuperação e reflexão, Augusto decidiu que precisava afastar-se de seu
passado: seguiria para um sitiozinho que possuía no meio do sertão, onde pretendia
trabalhar e rezar para ir ao céu "nem que seja a porrete". Os pretos, que se habituaram a
servir o homem, o acompanharam.
No povoado do Tombador, onde estavam tais terras, Augusto foi recebido como meio
doido e meio santo: vivia de servir a quem quer que precisasse de ajuda. Aos domingos
descansava, andando pelo mato, sem armas para caça, e rezava com as velhas do
vilarejo. Ele já não fumava, não bebia, nem se engraçava com as mulheres.
Certo dia Tião da Thereza, conhecido de Augusto, passou pelo local e lhe contou de
como andavam as coisas em Murici: Dona Dionóra continuava com seu Ovídio, com
quem deveria se casar na Igreja; Mimita tornou-se uma moça muito bela, mas caiu na
vida e saiu do arraial; Major Consilva estava mandando em tudo e arrematou as duas
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fazendas de Augusto; Quim Recadeiro havia sido morto ao atacar a fazenda do Major,
em defesa da honra de seu patrão. Matraga ficou chocado com as informações
recebidas, mas insistiu que agora ele era outra pessoa.
Mais tarde, ainda abalado com as notícias, confessou ao casal de pretos toda sua história
e questionou se ele deveria retornar a Murici para, ao menos, honrar a morte de Quim.
Mãe Quitéria orientou que ele relembrasse e seguisse as palavras do padre. Assim ele
fez, entregando-se ao trabalho diário com entusiasmo e leveza. Chegou a época das
chuvas e Augusto se sentiu renovado, como se Deus tivesse se lembrado dele.
Durante o jantar Augusto pediu para ver algumas das armas do bando e foi convidado a
dar um tiro: acertou na segunda tentativa. Após fazê-lo entrou em desânimo.
Augusto persistiu em seu trabalho, mesmo debaixo das chuvas, até uma manhã
ensolarada em que foi agraciado pelo voo de diversos pássaros e sentiu que precisava
tomar um novo rumo em sua vida. Atendendo a sugestão de Mãe Quitéria ele montou
num jumento - animal um tanto sagrado, por sua participação na vida de Jesus, e saiu
sozinho pelo sertão, apreciando as belezas que a natureza lhe mostrava, rumo ao sul -
mesmo caminho tomado pelas aves avistadas de manhã. Quem decidia a direção era o
jumento, que muitas vezes empacava.
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Um velho, pai da família que seria castigada, foi até Joãozinho Bem-Bem pedir-lhe que
o matasse, em troca de deixar seus filhos e filhas em paz. O chefe estava irredutível,
mesmo com o pedido de Augusto para que deixasse aquela gente em paz. Matraga, com
a arma de Juruminho em mãos, desafiou o bando a passar por cima de seu cadáver antes
de punir a tal família: era chegada a sua vez.
Tiros e fumaça invadiram a casa, da qual saíram apenas Joãozinho e Augusto, sem mais
balas em suas armas e com facas na mão. Matraga, mesmo muito ferido, deu um golpe
fatal no líder dos valentões que, caído ao chão, confessou estar contente por ter morrido
pelas mãos do homem mais corajoso que ele conhecera.
Aproximou-se de Augusto João Lomba, um conhecido e meio parente seu, a quem ele
fez seus últimos pedidos: que desse bênção a sua filha, onde quer que ela estivesse, e
que falasse a Dionóra que estava tudo em ordem. E morreu.
FIM
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QUESTÕES DE VESTIBULARES
(B) Tanto em Corpo fechado quanto em Minha gente o espaço é variado, deslocando-se
a ação de um lugar para outro.
(D) O burrinho pedrês, Conversa de bois e São Marcos trabalham com a mudança de
narradores.
(E) A hora e a vez de Augusto Matraga não apresenta a inserção de casos ou narrativas
secundárias.
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Com base nessa afirmação, assinale a alternativa em que a descrição da natureza mostra
o efeito da maleita sobre a personagem Argemiro:
(A) “É aqui, perto do vau da Sarapalha: tem uma fazenda, denegrida e desmantelada;
uma cerca de pedra seca, do tempo de escravos; um rego murcho, um moinho parado;
um cedro alto, na frente da casa; e, lá dentro uma negra, já velha, que capina e cozinha o
feijão.”
(B) “Olha o rio, vendo a cerração se desmanchar. Do colmado dos juncos, se estira
o vôo de uma garça, em direção à mata. Também, não pode olhar muito: ficam-lhe
muitas garças pulando, diante dos olhos, que doem e choram, por si sós, longo
tempo.”
(D) “Estava olhando assim esquecido, para os olhos... olhos grandes escuros e meio de-
quina, como os de uma suaçuapara... para a boquinha vermelha, como flor de suinã....”
(E) “O cachorro está desatinado. Pára. Vai, volta, olha, desolha... Não entende. Mas
sabe que está acontecendo alguma coisa. Latindo, choramingando, chorando, quase
uivando.”
(A) os animais justiceiros, puxando um carro, fazem uma viagem que começa com
o transporte de uma carga de rapadura e um defunto e termina com dois.
(B) a viagem é tranqüila e nenhum incidente ocorre ao longo da jornada, nem com os
bois nem com os carreiros.
(C) os bois conversam entre si e são compreendidos apenas por Tiãozinho, guia mirim
dos animais e que se torna cúmplice do episódio final da narrativa.
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(A) “A hora e a vez de Augusto Matraga”, pois o protagonista, depois da surra que leva
dos empregados do Major Consilva, é acometido pela malária.
(C) “Sarapalha”, visto que aí se depara o leitor com dois primos acometidos pela
malária a ajustarem velhas contas.
(D) “O burrinho pedrês”, porque Sete-de-Ouros vive numa fazenda na qual a malária
acometeu os moradores.
(E) “Sarapalha”, uma vez que aí se estabelece o diálogo de dois primos a rememorarem
Luísa, morta em decorrência da malária.
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