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TESIS
QUE COMO REQUISITO PARA OBTENER EL GRADO DE
MAESTRO EN CIENCIA Y TECNOLOGÍA AMBIENTAL
PRESENTA:
JORGE LUCERO ALVAREZ
DIRECTOR DE TESIS
DR. IGNACIO R. MARTÍN DOMÍNGUEZ
I. RESUMEN 1
II. INTRODUCCIÓN 2
II.1. Aislamiento térmico en edificaciones 2
II.2. Evaluación de los recubrimientos termoaislantes para techos 4
II.3. Antecedentes. 6
Reseña histórica del uso de aislantes térmicos en edificaciones 6
Marco Teórico de la Transferencia de Calor 7
Transferencia de calor entre el ambiente y el techo de las edificaciones 10
Transferencia de calor por conducción en el techo de las edificaciones 14
Balance del flujo de calor en techos de edificaciones 15
Investigación relacionada a determinar el flujo de Calor en envolventes de
edificaciones 18
II.4. Planteamiento del Problema 23
Medición del efecto aislante en techumbres 24
Enunciado del problema 24
II.6. Hipótesis 24
II.7. Propuesta de solución y delimitación del problema 25
II.8. Justificación 26
II.9. Objetivos 26
Objetivo general 26
Objetivos particulares 26
IV. RESULTADOS 53
IV.1. Datos climáticos durante las pruebas realizadas 53
IV.2. Gráficas de temperaturas 58
Afectación de las variables climáticas en las temperaturas superficiales 58
Coeficiente de transferencia de calor por convección en el interior de la caseta.
61
Perfiles de Tse y Tsi,equivalente. 67
IV.3. Gráficas del Flux de Calor. 76
IV.4. Calor Ganado y Calor Perdido. 83
Comparación de Concreto Convencional y Concreto Aligerado. 87
Comparación del Acrílico Blanco contra el Acrílico Rojo. 87
Resultados de las pinturas Acrílicas Celulares. 88
Comparación de los Materiales Termoaislantes. 89
CONLUSIONES. 92
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS. 94
iii
INDICE DE GRÁFICAS.
G rá fi ca 1 . L a z o n a d e c on f o rt pa r a p e r s o n as , d efi n i da p o r AS HR A E. ............ 2
G rá fi ca 2. E sp e ct r o s de l a Ra di aci ón Sol ar en el e xt e ri o r d e l a atmo s f e ra ,
ban da s d e ab s o r ci ó n po r c o mp on en t e s de l a atm o sf e r a y r adi aci ón
s ol ar i n ci d en t e en l a su p e rfi ci e t e r r e st r e p ar a u n dí a tí pi co
(mo di fi cad o d e C en g el , 200 7) . ................................................... 10
G rá fi ca 3 . M od el o E stán da r d el e sp e ct r o d e l a radi a ci ón d e l a atm ó s f er a
en E st ad o s Un i d os , s e c omp a ra l a ra di aci ón atm o sf é ri c a qu e i n ci d e
s ob r e u n pl an o h o ri z on t al , s ob r e u n su pe r fi ci e c on u n a i n cli n aci ón
de 15 °, y c on el e sp e ct r o d e l a ra di aci ón d e u n c u er p o n eg r o a
13. 1° C, ( B er g e r y B ath i eb o , 200 3). ............................................ 12
G rá fi ca 4 . Es p ect r o s d e l a re fl e cta n ci a sol a r y emi tan ci a in f ra r r oj a pa r a
tr e s di f e r en t e s mat e ri al e s me tál i co s p a ra te ch o s ,
( h ttp://h e ati sl an d .l bl .go v/ C ool R o of s/ Sa mpl e s.h t ml , a cc e s a do Ju n i o
17, 2 011) . ............................................................................. 13
G rá fi ca 5 . P r edi c ci ó n del u so d e en e rgí a (K J dí a - 1) pa ra u n dí a tí pi co del
me s d e j u l i o en T u c so n , en fu n ci ón de l a r efl ec ti vi dad sol a r y
di fe r en t e s n i v el e s de ai sl ami en t o t é r mi co d el t e ch o (Si mps on y
Mc P e r so n , 19 97) . .................................................................... 22
G rá fi ca 6 . R e su l ta do s d e si mu l aci ón de en v ol v en t e s d e e di fi ci os co n
di ve r s os val or e s d e emi si vi dad i n f ra r r o j a y r e fl ec ti vi dad s ol ar v s
ca rg a té r mi ca an u al par a el ac on di ci o n ami en t o d el ai re , e n cu at ro
ci u dad e s c on di f e r e n te cl i ma (Sh i y Zan g, 201 1) . .......................... 23
G rá fi ca 7. G rá fi ca d e e r ro r e s E i p ar a t e mp e ratu ra s d e n od o s c en tr al e s en
su p e r fi ci es d e pr o b e ta. L as l í n eas v e rd e s r e p r e s en ta n el r an go d e
0.1 °C . ................................................................................... 33
G rá fi ca 8. D en si dad vs C on du c ti vi dad T é r mi ca p ar a A crí l i cos
Co n v en ci on al es y C e l ul ar es . ...................................................... 41
G rá fi ca 9 . C omp ar a ci ón d e emi si vi dad y r efl ec ti vi dad e sta n da ri z ada s d e
l as pi n tu ra s a c rí l i cas e val u ada s en e st e t rab aj o, c on p i n tu ra s
ac rí l i cas d e di v e r s os c ol o r e s . ..................................................... 42
G rá fi ca 1 0 . Val o r e s má xi mo s , v al o r es mí n i mos y p r om e di os ( cí r cu l o s
az u l e s) de l as 6 r ep eti ci on e s pa ra cad a te rm o pa r , c omp a ran do c on
el v al o r d el t e rm op a r K (l í n ea r oj a) . ........................................... 49
G rá fi ca 1 1 . Val o r e s má xi mo s , v al o r es mí n i mos y p r om e di os ( cí r cu l o s
r oj o s) d e l as 6 r e p eti ci on e s en l a m ed i ci ón del es p es o r p ar a c ada
pr ob et a , c omp a ran d o c on el p r om edi o g en e ral (l í n ea az u l ). ............. 50
G rá fi ca 12 . Cu r va s de i n c e rti du mb r e p ar a el fl u x de c al o r , o ctu b r e 10 ,
pr ob et a 10 . ............................................................................ 52
G rá fi ca 1 3. V a ri aci ó n di ari a d e l a t em p e rat u r a ambi en tal ( a l a s om br a)) . ... 54
G rá fi ca 1 4. Val o r e s m áxi m o s, val or e s mí n i mo s y p r om e di os ( cí r cu l o s
az u l e s) de l as 6 r ep eti ci on e s pa ra cad a te rm o pa r , c omp a ran do c on
el v al o r d el t e rm op a r K (l í n ea r oj a) . ........................................... 55
G rá fi ca 1 5 . Va ri aci ó n p o r dí a d e l a Hu m ed ad R el ati va. ............................ 56
iv
G rá fi ca 1 6 . Va ri aci ó n di ari a d e l a v el oci dad d el vi e n t o. ........................... 56
G rá fi ca 1 7 . Va ri aci ó n d e l as v ari abl es cl i máti cas en u n dí a s ol ea d o. .......... 57
G rá fi ca 1 8. C omp ar aci ón d e T e mp e ra tu ra s en u n dí a sol e a do , p r ob eta 1 ,
o ctu b r e 10 . ............................................................................ 59
G rá fi ca 1 9. C om pa r aci ón d e T emp e r atu ra s en u n dí a n u bl a do , p r ob e ta 1 ,
o ctu b r e 10 . ............................................................................ 60
G rá fi ca 2 0. C o mpa r aci ón d e T em p e ratu ra s e n u n dí a c on n u bl ado s po r l a
tar d e. ................................................................................... 60
G rá fi ca 2 1. C om pa r aci ón d e T emp e r atu ra s en tr e l as pr o b et as 1 y 1 1 d el
dí a o ctu b r e 1 0, 2 01 0. .............................................................. 61
G rá fi ca 2 2 . V a ri aci ón d e l a T em p e rat u ra T s i en l a s p r o b et as 1 y 11 ,
o ctu b r e 10 , 20 10 . ................................................................... 62
G rá fi ca 2 3 . C omp a r aci ón d e l o s c o e fi ci e n te s h i pa ra l as p r o bet a s 1 y 11 . ... 64
G rá fi ca 2 4 . C omp ar aci ón d e l os c o efi ci en t e s h i (p r om edi o s po r dí a) de
l as 1 2 pr o b eta s . ...................................................................... 66
G rá fi ca 25 . Co mpa r aci ón d e l as T em pe r atu ra s T s i , e q u i v a l e n t e , c o rr e gi da p o r
u n c o e fi ci en t e d e c on v ec ci ón p ro m edi o ℎ𝑖 , p ar a l as p ro b et as 1 y
11. ....................................................................................... 67
G rá fi ca 2 6 . P e rfi l d e t emp e r atu ra s en pr ob et a 1, o ctu b r e 10 , 201 0. .......... 70
G rá fi ca 2 7 . P e rfi l d e t emp e r atu ra s en pr ob et a 2, o ctu b r e 10 , 201 0. .......... 70
G rá fi ca 2 8 . P e rfi l d e t emp e r atu ra s en pr ob et a 3, o ctu b r e 10 , 201 0. .......... 71
G rá fi ca 2 9 . P e rfi l d e t emp e r atu ra s en pr ob et a 4, o ctu b r e 10 , 201 0. .......... 71
G rá fi ca 3 0 . P e rfi l d e t emp e r atu ra s en pr ob et a 5, o ctu b r e 10 , 201 0. .......... 72
G rá fi ca 3 1 . P e rfi l d e t emp e r atu ra s en pr ob et a 6, o ctu b r e 10 , 201 0. .......... 72
G rá fi ca 3 2 . P e rfi l d e t emp e r atu ra s en pr ob et a 7, o ctu b r e 10 , 201 0. .......... 73
G rá fi ca 3 3 . P e rfi l d e t emp e r atu ra s en pr ob et a 8, o ctu b r e 10 , 201 0. .......... 73
G rá fi ca 3 4 . P e rfi l d e t emp e r atu ra s en pr ob et a 9, o ctu b r e 10 , 201 0. .......... 74
G rá fi ca 3 5 . P e rfi l d e t emp e r atu ra s en pr ob et a 10 , o ctu b r e 1 0, 20 10 . ......... 74
G rá fi ca 3 6 . P e rfi l d e t emp e r atu ra s en pr ob et a 11 , o ctu b r e 1 0, 20 10 . ......... 75
G rá fi ca 3 7 . P e rfi l d e t emp e r atu ra s en pr ob et a 12 , o ctu b r e 1 0, 20 10 . ......... 75
G rá fi ca 3 8 . P e rfi l d e l fl u x d e cal o r pa r a p r ob et a 1 , oc tu b r e 10, 2 010 . ....... 77
G rá fi ca 3 9 . P e rfi l d e l fl u x d e cal o r pa r a p r ob et a 2 , oc tu b r e 10, 2 010 . ....... 77
G rá fi ca 4 0 . P e rfi l d e l fl u x d e cal o r pa r a p r ob et a 3 , oc tu b r e 10, 2 010 . ....... 78
G rá fi ca 4 1 . P e rfi l d e l fl u x d e cal o r pa r a p r ob et a 4 , oc tu b r e 10, 2 010 . ....... 78
G rá fi ca 4 2 . P e rfi l d e l fl u x d e cal o r pa r a p r ob et a 5 , oc tu b r e 10, 2 010 . ....... 79
G rá fi ca 4 3 . P e rfi l d e l fl u x d e cal o r pa r a p r ob et a 6 , oc tu b r e 10, 2 010 . ....... 79
G rá fi ca 4 4 . P e rfi l d e l fl u x d e cal o r pa r a p r ob et a 7 , oc tu b r e 10, 2 010 . ....... 80
G rá fi ca 4 5 . P e rfi l d e l fl u x d e cal o r pa r a p r ob et a 8 , oc tu b r e 10, 2 010 . ....... 80
v
G rá fi ca 4 6 . P e rfi l d e l fl u x d e cal o r pa r a p r ob et a 9 , oc tu b r e 10, 2 010 . ....... 81
G rá fi ca 4 7 . P e rfi l d e l fl u x d e cal o r pa r a p r ob et a 1 0, o ctu b r e 10 , 201 0. ..... 81
G rá fi ca 4 8 . P e rfi l d e l fl u x d e cal o r pa r a p r ob et a 1 1, o ctu b r e 10 , 201 0. ..... 82
Fi gu ra 4 9 . P e rfi l d el fl u x d e c al o r pa ra pr ob et a 12 , o ctu br e 10 , 201 0. ...... 82
G rá fi ca 5 0 . C omp a r aci ón d e cal o r gan a do p o r dí a p a ra l as 12 pr o b eta s . ..... 84
G rá fi ca 5 1 . C omp a r aci ón d e cal o r gan a do p o r dí a p a ra l as 12 pr o b eta s . ..... 84
G rá fi ca 5 2. C o mpa r aci ón d e cal o r gan a do pa ra l as 12 p ro b et as , s em an a
o ctu b r e 1 0 a o c tu br e 16 , s e i n c l u ye el i n ter val o de l a
i n ce rti du mb r e . ........................................................................ 86
G rá fi ca 53 . C om pa r aci ón d e cal o r p e rdi do p ar a l as 12 p r ob et as , s e man a
o ctu b r e 1 0 a o c tu br e 16 , s e i n c l u ye el i n ter val o de l a
i n ce rti du mb r e . ........................................................................ 86
G rá fi ca 5 4. C om pa r aci ón d e cal o r gan a do du ran t e u n a s e man a pa ra l as
12 pr o b eta s . .......................................................................... 90
G rá fi ca 5 5. P o r c e n taj e d e c al o r g a n ad o du r an t e u n a s em an a c on
r e sp e ct o p ro b eta 1 . ................................................................. 90
G rá fi ca 56 . C om pa r aci ón d e cal o r p e rdi do du r an t e u n a s e man a p a ra l as
12 pr o b eta s . .......................................................................... 91
G rá fi ca 5 7 . P o rc e n taj e d e cal o r p e rdi d o du r an t e u n a se man a c on
r e sp e ct o p ro b eta 1 . ................................................................. 91
vi
INDICE DE FIGURAS.
vii
Fi gu ra 14 . Apl i caci ón de l o s r e cu b ri mi en t o s en l a s p r ob e t as , A ) C en tr o
de l a p r ob et a y pu n ta d el te r m opa r p ar a i n stal a r, B) T e rm op a r
i n stal ado ad h e ri d o c on ci n ta s d e al u mi n io y d e p ap el , C) Apl i caci ón
del r e cu b ri mi en t o , D) P r ob et a c on pi n tu ra a c rí l i ca bl an ca apl i cada
(te r mi n ada) , y d o s pr o b eta s c on a dh e si v o pa ra i n st al ar l o s
ai sl an te s d e p ol i esti r en o e xp an di do . ........................................... 39
Fi gu ra 15 . In s tr u men ta ci ón d e l a C as et a E xp e ri men t al , A) Ma qu i n a
s ol dad o ra p a ra pr ep a ra ci ón de te rm o pa r e s, B) E sta ci ón
M et e o rol ógi ca P o rtá ti l u til i z ada en el e xp e ri men t o, C) In st al aci ón
de a dqu i ri do r d e dat os c on e ctad o s a l os t e rm o p ar e s (cabl e s
az u l e s), D) D etal l e de u n a p r ob e ta d e s de el i n teri o r d e l a ca s eta ,
mo st r an d o l a c on e xi ón d el t e rm op a r. .......................................... 43
Fi gu ra 16 . Di agr a ma e squ em áti c o d e u n a p r ob et a m o st ran d o l a s
te mp e ratu r as qu e fu e r on m edi da s. .............................................. 47
Fi gu ra 1 7. R ep r e s en taci ó n g rá fi ca d e l a me to d ol ogí a p ar a o bten e r el fl u x
de cal o r en el i n stan te i (q´ c o n d , i ), cal o r tran s f e ri do en el i nstan t e i
( Q c o n d , i ); el ár ea n a ran j a c o r r e sp on d e al cal or ga n ad o du r an t e el
dí a, y el á r ea az u l r ep r e s en ta el cal o r p e rdi d o. ............................. 47
Fi gu ra 1 8 . C omp a r aci ón d e l o s c o e fi ci en t e s h i p r om edi ad o s du ran t e l a
pri m e ra s e man a d e me di ci on e s. ................................................. 65
INDICE DE TABLAS.
viii
Tabl a 9. R e su l tad o s d el cal o r p e rdi d o n o ctu rn o d u r an t e l a s em an a d el 10
al 16 d e o ctu b r e , i n cl u y en d o l o s val o r e s d e i n c er ti du mb r e (val o r e s
en MJ m - 2 ) ............................................................................. 85
ix
I. RESUMEN
El aislamiento térmico en las edificaciones constituye uno de los
primeros pasos para ser más eficiente el consumo de energía destinada
a la climatización artificial. A pesar de que existe una serie de
metodologías para determinar las propiedades térmicas de los
materiales de construcción, los desarrolladores de nuevos productos
requieren de evaluaciones experimentales para comparar estos
productos. En este trabajo se determinó experimentalmente el flujo de
calor a través de losas de concreto para techumbre, donde se aplicaron
diversos recubrimientos, llevándose a cabo bajo condiciones reales de
operación. La determinación del flujo de calor a través de las losas
permitió hacer una comparación del comportamiento térmico entre los
diferentes recubrimientos y aislantes térmicos analizados.
2
El aislamiento térmico en las edificaciones constituye uno de los
primeros pasos para ser más eficiente el consumo de energía destinada
a la climatización artificial, siendo el techo uno de los elementos de la
envolvente de los edificios que presenta una mayor dinámica en la
transferencia de calor entre el interior de las edificaciones y el ambiente,
debido a que es el elemento constructivo que generalmente presenta
una mayor interacción con la radiación solar y la radiación atmosférica.
3
Una reducción en el consumo de energía para la climatización
artificial por una envolvente térmicamente más eficiente, implica una
reducción en la emisión de CO2, en Europa se considera que el uso de
energía en edificaciones representa el 40% de la emisión de CO2
(Cabeza et al, 2010). Akbari (2009) encontró que el aumento de la
reflectancia solar de un techo en 0.25 podría compensar 64 kg de CO2
por metro cuadrado del techo, para un aumento de 0.4 (reemplazar un
techo obscuro por uno blanco) el CO2 compensado es de 100 kg por
metro cuadrado.
5
Una de las formas de conjuntar los valores de estas propiedades es
mediante el cálculo de cargas térmicas y la simulación. El cálculo de las
cargas térmicas en edificaciones incluye diversos métodos que han sido
ampliamente desarrollados, debido a que son utilizados para el diseño y
dimensionamiento de los equipos de climatización artificial, variando las
propiedades de los materiales de la envolvente del edificio, varían
también las cargas térmicas, por medio de las cuales se podría realizar
la comparación. Para la simulación se pueden utilizar diversos paquetes
de programación tales como TRNSYS (Martin-Domínguez, 2004), y
ENERGY PLUS (Shi y Zang, 2011), con los cuales se puede simular el
flujo de calor para una determinada vivienda variando las propiedades
térmicas del techo.
II.3. Antecedentes.
6
material. La fibra de vidrio tuvo sus inicios en el antiguo Egipto, pero las
técnicas modernas de fabricación fueron desarrolladas en 1931, su uso
es popular hasta el día de hoy.
7
El fundamento teórico de la radiación fue establecido en 1864 por James
Clerk Maxwell, quien postuló que las cargas aceleradas o las corrientes
eléctricas dan lugar a campos electromagnéticos o radiación
electromagnética y representan la energía emitida por la materia como
resultado de los cambios en las configuraciones electrónicas de los
átomos o moléculas. En 1887 Heinrich Hertz demostró en forma
experimental su existencia. La energía por unidad de tiempo y por
unidad de área superficial emitida por un cuerpo negro, que es un
objeto capaz de emitir y absorber todas las frecuencias de la radiación
uniformemente, fue determinada de manera experimental por Joseph
Stefan, en 1879, posteriormente, en 1884, esta relación fue verificada
por Ludwig Bolztman, de esta forma se determinó lo que actualmente se
conoce como la ley de Stefan-Boltzman.
8
Tabla 1. Relaciones fundamentales para el estudio de la transferencia de calor, flujo
unidimensional y estacionario.
Relación Ecuación
𝑘𝐴(𝑇𝑠1 −𝑇𝑠2 )
Ley de la Conducción de Calor 𝑄𝑐𝑜𝑛𝑑 = [2]
𝑑
𝐸𝑏
Concepto de Emisividad 𝜀= [3]
𝑞´𝑟𝑎𝑑
𝐸𝑏 = 𝜎𝑇𝑠4 [5]
Ley de Stefan-Boltzman
𝑄𝑟𝑎𝑑 = 𝜀𝜎𝐴𝑇𝑠4 [6]
8𝜋ℎ𝑐
Ley de Planck 𝑑𝐸𝑏 = 𝑑𝜆 [7]
𝜆 5 𝑒 (ℎ 𝑐 𝜆𝑘𝑇 ) −1
9
Transferencia de calor entre el ambiente y el techo de las
edificaciones
10
Las fuentes más importantes que emiten y absorben radiación
térmica han sido revisadas por Kiehl y Trenberth (1997), donde
muestran un balance global de energía (figura 2).
Figura 2. Balance Anual Global de la Energía propuesto por Kiehl y Treberth (1997),
valores de flux de calor (promedio diario) en W m-2.
11
Gráfica 3. Modelo Estándar del espectro de la radiación de la atmósfera en Estados
Unidos, se compara la radiación atmosférica que incide sobre un plano
horizontal, sobre un superficie con una inclinación de 15°, y con el espectro de
la radiación de un cuerpo negro a 13.1°C, (Berger y Bathiebo, 2003).
12
Gráfica 4. Espectros de la reflectancia solar y emitancia infrarroja para tres diferentes
materiales metálicos para techos, (http://heatisland.lbl.gov/CoolRoofs/Samples.html,
accesado Junio 17, 2011).
1
Para flujo turbulento con L3ΔT > 1.0 ℎ = 1.52(𝛥𝑇) 3 [10]
𝑣4 1
Para flujo turbulento (vL > 1.4m2 s-1) ℎ = 6.2( ) 5 [12]
𝐿
𝑑
𝑅= [13]
𝑘𝐴
14
Figura 3. Analogía entre la resistencia eléctrica y la resistencia térmica para un techo
simple (A), tres capas en serie (B), y tres capas en paralelo (C).
𝑑
𝑅𝑡ℎ = [14]
𝑘
1
𝑈= [15]
𝑅𝑡ℎ
15
Balances generales de la transferencia de calor en paredes y techos
han sido establecidos para el cálculo de cargas térmicas en el método de
Balance de Calor en Residencia o RHB por sus siglas en ingles (ASHRAE
2009), de forma general se puede definir el siguiente balance del flux de
calor en la superficie exterior del techo:
16
del techo). Si la superficie externa del techo cuenta con reflectancia
solar alta, la ganancia de calor es mínima (figura 7-B), presentándose
un flujo de calor en un solo sentido (hacia el interior del edificio), se
puede observar que el gradiente de la temperatura de la superficie
interna del techo Tsup,int menos la temperatura del aire interior Taire,int, que
está relacionada a la carga térmica, es menor cuando es mínima la
ganancia de calor por radiación solar.
17
Si se considera un flujo de calor estacionario, el flux de calor por
conducción en la superficie exterior q´cond,ext es igual al flux de calor en la
superficie interior q´cond,int; si se calcula en estado no estacionario debe
incluirse el termino que denota la energía térmica almacenada en el
techo, relacionado con las propiedades de densidad y capacidad calórica
y debe resolverse sistemas de ecuaciones mediante métodos numéricos.
18
Levinson et al. (2007) realizaron una comparación de la resistencia
térmica y calor ganado entre recubrimientos para techos de color con
alta reflectancia infrarroja y recubrimientos de color convencionales,
para esto se utilizaron 6 modelos de edificios a escala (figura 5-A).
19
Figura 5. Diversos experimentos para comparar el flujo térmico en materiales de
edificaciones, A) Evaluación del desempeño de recubrimientos coloreados para
techo con alta reflectancia infrarroja (Levinson et al, 2007), B) Dos casetas
experimentales para determinar el flujo de calor con el método TETD (Önder et
al, 2009), C) Simulación del flujo de calor, ajustada con temperaturas medidas
en las superficies del techo en un edifico (Jo et al, 2010, D) Serie de casetas
experimentales con diversos materiales termoaislantes donde se comparo la
energía eléctrica consumida por los equipo de climatización artificial (Cabeza et
al, 2010).
20
La mayor parte de los procedimientos establecidos para evaluar el
desempeño de un material termoaislante son referidos a los
mecanismos de transferencia de calor por conducción, ya sea mediante
la determinación de la conductividad térmica o por el cálculo del valor R
(resistencia térmica); sin embargo, existe discusión acerca de como
evaluar los mecanismos de transferencia de calor por radiación
(Avdelidis y Moropoulou, 2003; Brito et al., 2011; Levinson et al., 2005)
y convección (Davies et al., 2005; Clear et al., 2002).
21
Gráfica 5. Predicción del uso de energía (KJ día-1) para un día típico del mes de julio
en Tucson, en función de la reflectividad solar y diferentes niveles de
aislamiento térmico del techo (Simpson y McPerson, 1997).
22
Gráfica 6. Resultados de simulación de envolventes de edificios con diversos valores
de emisividad infrarroja y reflectividad solar vs carga térmica anual para el
acondicionamiento del aire, en cuatro ciudades con diferente clima (Shi y
Zang, 2011).
II.6. Hipótesis
24
La adicción de microesferas poliméricas al impermeabilizante
acrílico reduce el flujo de calor en comparación al acrílico
convencional.
Un impermeabilizante blanco por su mayor reflectancia solar
reduce significativamente el flujo de calor en comparación con
un impermeabilizante rojo.
25
II.8. Justificación
II.9. Objetivos
Objetivo general
Objetivos particulares
26
Analizar los resultados obtenidos para inferir los parámetros y
mecanismos que influyen en el fenómeno de transferencia de calor
a través de losas para techumbres expuestas al ambiente.
27
III. METODOLOGIA EXPERIMENTAL
Como primer paso se realizó una revisión bibliográfica para conocer
trabajos anteriores que trataron problemáticas similares, así como
publicaciones donde se dan a conocer los principios teóricos y los
métodos más comunes relacionados con la determinación del flujo de
calor en edificaciones, la información analizada sirvió para fundamentar
la metodología que fue llevada a cabo en la experimentación y el análisis
de los resultados.
28
Donde he y hi representan los coeficientes combinados de
transferencia de calor por convección y radicación del exterior e interior
de la caseta, respectivamente. Considerando los valores de los
coeficiente combinados, las temperaturas extremas en invierno y verano
de la ciudad de Chihuahua Te (Martín-Domínguez, 2004), la
conductividad térmica de la probeta k (NOM 008-ENER-2001), el
espesor de la probeta d, y la temperatura interior de diseño Ti , se
pueden calcular, las temperatura de la superficie exterior e interior de
las probetas, Tse y Tsi respectivamente, La tabla 2 muestra los valores de
diseño y los resultados de los cálculos para Tse y Tsi en condiciones de
verano e invierno de acuerdo a las ecuaciones [19].
29
Se consideran las temperaturas extremas ya que representan las
condiciones en la que más se ve afectado el flujo de calor a través de la
probeta, por el efecto del contacto con la estructura de soporte, que
tiene diferente valor de k. Esta diferencia en los valores de la
conductividad térmica entre la probeta y la estructura provoca que el
flujo de calor no se comporte de forma unidimensional en la interface y
en los bordes de la probeta y la estructura de soporte (figura 6).
30
figuras 7 y 8 se muestran los resultados con datos para las condiciones
extremas de verano e invierno respectivamente, para tres longitudes L
de las probetas: 0.2, 0.3 y 0.4 metros, donde se detalla las isotermas
en un rango de temperatura entre 31°C y 37°C, para el verano, y entre
1°C y -5°C para el invierno. También se adiciona las temperaturas en
los nodos del centro de la probeta, y la línea roja sobre las probetas
representa una desviación de 0.25°C en la superficie de la probeta con
respecto a las temperaturas para un FCUE calculadas en la Tabla 2.
31
Figura 8. Distribución de temperatura para probetas con longitud L de 0.2, 0.3 y
0.4m, en condiciones de invierno.
Tabla 3. Resultados del cálculo de temperaturas (en °C) para un FCUE y en nodos
centrales de las superficies de probetas para diferente longitud de probeta L.
32
Los errores por el efecto del flujo de calor en la interface Ei pueden
ser graficados para cada longitud de probeta L, la gráfica 7 muestra los
resultados para las temperaturas de los nodos centrales en las
superficies exterior e interior de la probeta calculadas con FETH para
distintos valores de L. Considerando un rango aceptable de 0.1°C,
que representa una exigencia mayor que la precisión de los termopares
comunes. Estos resultados concluyen que para no tener un efecto
significativo en el flujo de calor por efecto de la interface, es
recomendable tener probetas con longitudes mayores o iguales a 0.4 m.
33
Un vez que se obtiene la longitud mínima para las probetas, la cual
resultó ser de 0.4 m, se procedió a realizar la planeación física de la
caseta. Para el dimensionamiento de la caseta, primero se contemplo un
arreglo de 3 X 4 para colocar las 12 probetas en el techo, también se
consideró el tamaño de panel que será utilizado para las paredes, con el
objetivo de hacer más eficiente el costo por la construcción, y tener una
menor generación de desperdicio, de modo que fue necesario construir
una caseta para medición de probetas con 2 paneles por los lados E y
W, y 2.5 paneles por los lados N y S. De este modo se determinó una
caseta de 2.75 X 2.20 metros, con espacios entre probetas de 0.23 a
0.25 metros; además se diseñó una caseta anexa para albergar parte
de la instrumentación necesaria para la medición de temperaturas, la
cual tiene una medida de 1.10 X 2.20 metros (1 X 2 paneles), la figura 9
muestra la planta del diseño físico de la caseta.
34
(izquierda) y la conducción de los termopares utilizados para la medición
de las temperaturas superficiales en las probetas. La habitación de la
derecha permite el acceso hacia el interior y contiene los instrumentos
de medición y adquisición de datos. La estación meteorológica mostrada
se instaló finalmente en un edificio cercano, debido a la poca altura de la
caseta. Para permitir la movilidad de la caseta, ésta se construyó sobre
una base metálica provista de ruedas. Debido a la movilidad de la caseta, el
suministro eléctrico se hizo por medio de un cable de uso rudo de varios
metros de longitud.
35
Figura 11. Caseta de experimentación, A) Vista al SE de la caseta, donde se observa
equipo de refrigeración, B) Vista al NW y el acceso a la caseta, C) Vista al
techo desde el interior mostrando los espacios para colocar las probetas, D)
Detalle de la estructura de fabricada para el soporte de las probetas.
36
Para la etapa de vaciado del cemento, se fabricaron moldes de
acero para asegurar una mayor precisión en las dimensiones finales de
las probetas (figura 12 y figura 13-A).
37
Figura 13. Proceso de fabricación de las probetas, A) Molde de acero, con un lado
despegable, B) Mezclado por medio de revolvedora mecánica, C) Vaciado del
concreto en los moldes, D) Aspecto final de las probetas durante el fraguado
del concreto.
38
Figura 14. Aplicación de los recubrimientos en las probetas, A) Centro de la probeta y
punta del termopar para instalar, B) Termopar instalado adherido con cintas de
aluminio y de papel, C) Aplicación del recubrimiento, D) Probeta con pintura
acrílica blanca aplicada (terminada), y dos probetas con adhesivo para instalar
los aislantes de poliestireno expandido.
39
desarrollado por la empresa. Las 12 probetas que fueron preparadas
para la experimentación son listadas en la tabla 4.
PROBETA DESCRIPCIÓN
1 Sin recubrimiento
40
Tabla 5. Propiedades Térmicas de Materiales Probados.
Ѱ Ѱ
Concreto Aligerado con Arkel 0.18 1200
0.2
0.15
0.1
0.05
0
0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000
Densidad ( Kg/m³ )
41
Por otra parte, se tienen los datos de la reflectancia solar y
emitancia infrarroja de las dos pinturas blancas, la acrílica celular
muestra un incremento de 0.04 en la reflectancia solar con respecto a la
pintura convencional, mientras que se reporta una mayor emitancia
infrarroja para la pintura normal (Tabla 5); sin embargo, no hay una
diferencia muy significativa si se compara con otras pinturas blancas, la
gráfica 9 muestra los valores de reflectancia solar contra emitancia
infrarroja de una serie de pinturas acrílicas de diversos colores, estos
datos fueron tomados de la pagina web del Coof Roof Rating Counsil
(CRRC), que es un organismo de Estado Unidos encargado de evaluar
las propiedades térmicas-ópticas de materiales para techos.
Negro
Rojo
0.7
0.6
0.5
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1
Reflectancia
42
una estación meteorológica instalada en el CIMAV, para conocer datos
como temperatura exterior e irradiación solar.
43
Sistema de medición de temperaturas
44
viento entre otros datos climáticos, los cuales fueron almacenados en
una computadora personal. El intervalo de las mediciones fue de 15
minutos, esta estación mide las condiciones climáticas de forma
permanente, por lo que se decidió no modificar el intervalo de tiempo en
las mediciones.
45
instante i puede ser graficado contra el tiempo, y de esta forma analizar
la variación de 𝑞´𝑐𝑜𝑛𝑑 ,𝑖 durante el día. De acuerdo a la ecuación [23],
cuando 𝑞´𝑐𝑜𝑛𝑑 ,𝑖 es positivo entonces se considera un flujo de calor hacia
el interior de la caseta, y si es negativo el flujo térmico será hacia el
exterior de caseta. Multiplicando el flux de calor instantáneo 𝑞"𝑐𝑜𝑛𝑑 ,𝑖 por
el intervalo de tiempo (Δt, en s) de las mediciones, se obtiene una
buena aproximación del calor transferido 𝑄𝑐𝑜𝑛𝑑 ,𝑖 en el instante i y sus
unidades corresponden al joule (J). Para el cálculo del calor ganado
durante un día, se puede realizar una integración numérica, sumando el
calor ganado en cada intervalo de tiempo, considerando solo los
gradientes 𝑇𝑠𝑒,𝑖 − 𝑇𝑠𝑖,𝑖 positivos.
𝑘 𝑛
𝑄𝑐𝑜𝑛𝑑 ,𝑔𝑎𝑛𝑎𝑑𝑜 = 𝑑 𝛥𝑡 𝑖=1(𝑇𝑠𝑒,𝑖 − 𝑇𝑠𝑖,𝑖 ) 𝐶𝑢𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑇𝑠𝑒,𝑖 − 𝑇𝑠𝑖,𝑖 > 0 [24]
43,200
𝑛=
𝛥𝑡
46
Figura 16. Diagrama esquemático de una probeta mostrando las temperaturas que
fueron medidas.
47
III.7. Pruebas pre-operacionales y propagación del error
48
28.3
28.2
28.1
28
Temperatura ( C )
27.9
27.7
27.6
27.5
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
Numero de Termopar
49
80.0
78.0
74.0
72.0
68.0
66.0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Probeta No.
Gráfica 11. Valores máximos, valores mínimos y promedios (círculos rojos) de las 6
repeticiones en la medición del espesor para cada probeta, comparando con el
promedio general (línea azul).
𝑃𝑖 = 𝑡𝑆𝑥
50
𝑤= (𝐵 2 + 𝑃𝑖2 )
Desviación
Termopar Promedio Pi B w Tsi
Estándar
101 (C) 27.821 0.030 0.078 -0.038 0.062
102 (C) 27.972 0.082 0.210 0.114 0.182
103 (C) 27.857 0.023 0.060 -0.001 0.024
104 (C) 27.952 0.080 0.205 0.094 0.157
105 (C) 27.951 0.045 0.115 0.093 0.139
106 (C) 28.030 0.056 0.143 0.171 0.249
107 (C) 27.968 0.048 0.123 0.110 0.163
108 (C) 28.070 0.080 0.205 0.211 0.310
109 (C) 28.085 0.043 0.112 0.226 0.323
110 (C) 27.887 0.055 0.142 0.029 0.071
111 (C) 27.970 0.050 0.128 0.111 0.166
112 (C) 28.061 0.058 0.150 0.202 0.292
Desviación
Probeta Promedio Pi B wd
Estándar
51
Para conocer la incertidumbre en el flux de calor, se utiliza la
ecuación [23] para determinar la propagación del error.
𝑇𝑠𝑒,𝑖 − 𝑇𝑠𝑖,𝑖
𝑞"𝑐𝑜𝑛𝑑 ,𝑖 = 𝑘 [23]
𝑑
2 2 2 2 1/2
𝜕𝑞´ 𝜕𝑞´ 𝜕𝑞´ 𝜕𝑞´
𝑤𝑞´ = 𝑤 + 𝑤 + 𝑤 + 𝑤 [26]
𝜕𝑘 𝑘 𝜕𝑇𝑠𝑒,𝑖 𝑇𝑠𝑒 ,𝑖 𝜕𝑇𝑠𝑖,𝑖 𝑇𝑠𝑖 ,𝑖 𝜕𝑑 𝑑
Gráfica 12. Curvas de incertidumbre para el flux de calor, octubre 10, probeta 10.
52
IV. RESULTADOS
53
Gráfica 13. Variación diaria de la temperatura ambiental (a la sombra)).
54
Gráfica 14. Valores máximos, valores mínimos y promedios (círculos azules) de las 6
repeticiones para cada termopar, comparando con el valor del termopar K
(línea roja).
La velocidad del viento promedio varío entre los 0.4 a 4.7 km/h,
mientras que los máximos presentaron un mayor rango de 3.2 a 19.3
km/h; en la mayor parte de los días, el promedio de la velocidad del
viento diurna (8:00-19:00 horas) fue mayor que el promedio diario
(gráfica 16).
55
Gráfica 15. Variación por día de la Humedad Relativa.
56
En las cuatro gráficas anteriores se observa que la primera semana
(Octubre 10 a Octubre 16) tuvo una menor variación en los datos
climáticos que las últimas dos semanas, al mismo tiempo que se
observa una disminución progresiva de la temperatura ambiental, la
irradiación solar y la humedad relativa.
57
IV.2. Gráficas de temperaturas
58
±5°C durante la noche (periodos de calefacción), debido a los ciclos de
operación del sistema de acondicionamiento.
59
Gráfica 19. Comparación de Temperaturas en un día nublado, probeta 1, octubre 10.
60
Coeficiente de transferencia de calor por convección en el
interior de la caseta.
Gráfica 21. Comparación de Temperaturas entre las probetas 1 y 11 del día octubre
10, 2010.
61
Si se supone que las probetas de concreto tiene el mismo valor de
conductividad térmica, y que las condiciones de transferencia de calor
hacia el interior de la caseta son las mismas para todas las probetas,
entonces en el caso de las probetas que presentan un comportamiento
muy similar en la temperatura de la superficie externa (Tse), como es el
caso de las probetas 1 y 11, deberían presentar valores muy similares
en su Tsi; sin embargo, en la gráfica 22 se puede notar como difiere
significativamente este valor, resultando en un gradiente térmico (Tse-
Tsi) menor para la probeta 1 que la probeta 11.
Gráfica 22. Variación de la Temperatura Tsi en las probetas 1 y 11, octubre 10, 2010.
62
a cambios en la velocidad del aire interior en la vecindad cercana a cada
probeta.
𝑘𝐴 𝑇𝑠𝑒,𝑖 − 𝑇𝑠𝑖,𝑖
𝑄𝑖 = [27]
𝑑
𝑘 𝑇𝑠𝑒,𝑖 − 𝑇𝑠𝑖,𝑖
ℎ𝑖 = [29]
𝑑 𝑇𝑠𝑖,𝑖 − 𝑇𝑖,𝑖
63
y 11, presentando una gran variabilidad cuando los gradientes Tse-Tsi y
Tsi-Ti tienen valores muy pequeños, en esto casos la incertidumbre en las
mediciones de las temperaturas es mucho mayor a los valores de estos
gradientes, y al ser h un cociente de los gradientes, cuando Tsi-Ti se
acerca al cero los valores de hi tiende al infinito; sin embargo, durante
el periodo de las 13:00 a las 16:00 horas, se presentan los mayores
gradientes de temperatura y prevalece, durante todos los días y en
todas las probetas, el flujo de calor hacia el interior de la caseta, por lo
que se considero este periodo para calcular un coeficiente ℎ promedio
representativo de cada probeta. En esta misma gráfica puede notarse
como el valor del coeficiente h es mayor para la probeta 11 que para la
probeta 1.
64
Figura 18. Comparación de los coeficientes hi promediados durante la primera
semana de mediciones.
65
Gráfica 24. Comparación de los coeficientes hi (promedios por día) de las 12
probetas.
𝑘𝑇𝑠𝑒 + ℎ𝑖 𝑇𝑖 𝑑
𝑇𝑠𝑖,𝑒𝑞𝑢𝑖𝑣𝑎𝑙𝑒𝑛𝑡𝑒 = [30]
ℎ𝑖 𝑑 + 𝑘
66
Esta corrección permite hacer comparaciones en igualdad de
circunstancias para todos los casos. Los resultados mostrados en la
gráfica 22, al realizar el ajuste de coeficiente de convección en el
interior quedan como se muestra en la gráfica 25. Como se observa, la
corrección modifica los perfiles de Tsi en ambas probetas mostradas, y
ahora se comportan como era de esperarse durante las 24 h mostradas.
67
Línea azul cielo: Irradiación solar incidente sobre las
probetas, en W m-2.
Línea azul rey: Temperatura del aire exterior (Te), en °C.
Línea roja: Temperatura del aire interior de la caseta, valor
promedio de 3 puntos medidos (Ti), en °C.
Línea verde: Temperatura de la superficie exterior de la
probeta de concreto (Tse), en °C.
Línea Morada: Temperatura equivalente (corregida) de la
superficie inferior (interior a la caseta) de la probeta de
concreto, Tsi equivalente
Por otra parte, puede observarse que tanto los gradientes Tsi-Ti, que
se relaciona a la carga térmica de los edificios, como los gradientes Tse-
Tsi, con los que se realiza el cálculo de flujo de calor, son
significantemente menores en las probetas que cuentan con aislante
térmico (4, 5, 6 y 8).
68
través de las losas, y los recubrimientos tipo pintura no aportan
resistencia térmica debido a su espesor despreciable.
69
Gráfica 26. Perfil de temperaturas en probeta 1, octubre 10, 2010.
70
Gráfica 28. Perfil de temperaturas en probeta 3, octubre 10, 2010.
71
Gráfica 30. Perfil de temperaturas en probeta 5, octubre 10, 2010.
72
Gráfica 32. Perfil de temperaturas en probeta 7, octubre 10, 2010.
73
Gráfica 34. Perfil de temperaturas en probeta 9, octubre 10, 2010.
74
Gráfica 36. Perfil de temperaturas en probeta 11, octubre 10, 2010.
75
IV.3. Gráficas del Flux de Calor.
76
Gráfica 38. Perfil del flux de calor para probeta 1, octubre 10, 2010.
Gráfica 39. Perfil del flux de calor para probeta 2, octubre 10, 2010.
77
Gráfica 40. Perfil del flux de calor para probeta 3, octubre 10, 2010.
Gráfica 41. Perfil del flux de calor para probeta 4, octubre 10, 2010.
78
Gráfica 42. Perfil del flux de calor para probeta 5, octubre 10, 2010.
Gráfica 43. Perfil del flux de calor para probeta 6, octubre 10, 2010.
79
Gráfica 44. Perfil del flux de calor para probeta 7, octubre 10, 2010.
Gráfica 45. Perfil del flux de calor para probeta 8, octubre 10, 2010.
80
Gráfica 46. Perfil del flux de calor para probeta 9, octubre 10, 2010.
Gráfica 47. Perfil del flux de calor para probeta 10, octubre 10, 2010.
81
Gráfica 48. Perfil del flux de calor para probeta 11, octubre 10, 2010.
Figura 49. Perfil del flux de calor para probeta 12, octubre 10, 2010.
82
IV.4. Calor Ganado y Calor Perdido.
83
Gráfica 50. Comparación de calor ganado por día para las 12 probetas.
Gráfica 51. Comparación de calor ganado por día para las 12 probetas.
Las gráficas del calor ganado y calor perdido por cada una de las
tres semanas se muestran en el anexo 3. Se tomo como referencia la
semana del 10 de Octubre al 16 de Octubre (gráficas 52 a 57) para
realizar las comparaciones térmicas entre los diferentes tratamientos.
Los resultados de esta semana son mostrados en las tablas 8 y 9, en
estas tablas se incluye la incertidumbre determinadas por la
propagación el error (sección III.7). Las gráficas 52 y 53 presentan los
valores obtenidos para las ganancias y pérdidas de calor durante la
semana e incluye los intervalos de error.
84
Tabla 8. Resultados del calor ganado diurno durante la semana del 10 al 16 de
octubre, incluyendo los valores de incertidumbre (valores en MJ m -2)
85
35
30
27.9
20
15
13.7
12.0
10 10.3 10.3
9.6
8.7
7.1 7.1
5 5.2
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Probeta
Gráfica 52. Comparación de calor ganado para las 12 probetas, semana octubre 10 a
octubre 16, se incluye el intervalo de la incertidumbre.
-2
-3.1 -2.9
-3.6
-4 -3.8
-4.4
Calor perdido por semana (MJ m-2)
-6
-8
-10
-11.4
-12 -12.0 -12.1
-12.5 -12.8
-13.0
-13.6
-14
-16
-18
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Probeta
Gráfica 53. Comparación de calor perdido para las 12 probetas, semana octubre 10 a
octubre 16, se incluye el intervalo de la incertidumbre.
86
Comparación de Concreto Convencional y Concreto
Aligerado.
87
Resultados de las pinturas Acrílicas Celulares.
88
finalmente la probeta 12 que fue la única que presentó un aumento de
la ganancia de calor del orden de 13.8% (figura 61).
89
Calor Ganado por Semana ( MJ/m² )
10
15
20
25
30
35
0
5
Probeta 1 P 1 Sin Recubrimiento
Gráfica 55. Porcentaje de calor ganado durante una semana con respecto probeta 1.
90
Calor Perdido por Semana ( MJ/m² )
0
10
15
20
25
30
35
5
Probeta 1 P 1 Sin Recubrimiento
Gráfica 57. Porcentaje de calor perdido durante una semana con respecto probeta 1.
91
CONLUSIONES.
En este trabajo se expone una metodología para determinar el flujo
de calor a través de recubrimientos para techos, que permite evaluar el
desempeño térmico de estos materiales.
92
La estructura vesicular del concreto aligerado (probeta 12), permite
la inmovilización del aire, disminuyendo la conductividad térmica
significativamente con respecto al concreto normal.
93
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98