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Escola/Agrupamento de Escolas | Teste de avaliação 1 – Versão 1

CienTIC9

Ciências Naturais
9.º ano de Escolaridade
Duração do Teste: 50 minutos |

Grupo I

A associação entre lesões cervicais e o cancro do colo do útero começou em 1949, quando o
patologista George Papanicolaou introduziu o exame mais difundido no mundo para detetar a
doença: o exame Papanicolaou. No entanto, só na década de 70 do século XX, o conhecimento
acerca da origem da doença teve considerável avanço, quando Harold zur Hausen constatou
que o papilomavírus humano (HPV) poderia ser o agente causador de verrugas e condilomas
genitais em humanos. O HPV (papilomavírus humano) é um vírus muito comum, transmitido
por via sexual ou por contacto com a pele, capaz de provocar lesões na pele e/ou mucosas. O
ciclo de vida do HPV está diretamente ligado à diferenciação das células epiteliais e inicia-se
quando as partículas infeciosas chegam à camada basal do epitélio, através de pequenas
fissuras, onde o genoma do HPV entra no núcleo de uma célula basal epitelial e é replicado em
sincronia com o DNA celular, levando à síntese de proteínas virais. As proteínas virais não só
induzem a proliferação e imortalizam as células epiteliais normais humanas, como também
lhes conferem algumas propriedades cancerígenas. Quando o sistema imunitário não consegue
combater o HPV e a infeção se torna persistente, a constante atividade das proteínas virais leva
à acumulação de mutações na célula do hospedeiro, à perda de controlo do crescimento
celular e, finalmente, ao desenvolvimento de cancro. Sendo o cancro do colo do útero a
segunda causa de morte por cancro nas mulheres em todo o mundo, e sendo a sua causa
devido a um agente infecioso, este pode ser combatido, pelo menos em parte, pela vacinação
das crianças, antes do primeiro contacto sexual (principal meio de transmissão do vírus).
A Internacional Agency for Research on Cancer classificou o tabagismo como cofator
importante para o desenvolvimento de cancro do colo do útero, uma vez que reduz a resposta
imunitária.

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Figura 1. Prevalência da infeção por HPV por faixa etária em cada
zona e para a população de amostras com idade conhecida.

Baseado em Bastos, M. (2011). Prevalência da Infeção por HPV


num Grupo de Mulheres Portuguesas. Universidade de Aveiro.
Na resposta a cada um dos itens de 1. a 5., seleciona a única opção que permite obter uma
afirmação correta.

1. Segundo a Organização Mundial de Saúde, um indivíduo é saudável quando


(A) está infetado, mas não manifesta sintomas de doença.
(B) não tem de recorrer ao médico.
(C) não apresenta sinais físicos da doença.
(D) apresenta um completo bem-estar físico, mental e social.

2. A vacinação tem como princípio


(A) a aplicação de anticorpos contra a doença numa pessoa saudável, garantindo a sua
imunização.
(B) a aplicação de anticorpos contra a doença numa pessoa doente para garantir a sua cura.
(C) a aplicação de antigénios causadores da doença numa pessoa saudável, garantindo a sua
imunização.
(D) a aplicação de antigénios causadores da doença numa pessoa doente para garantir a sua
cura.

3. Uma vacina é uma preparação que, quando inoculada num indivíduo,


(A) mata todos os agentes infeciosos que o organismo tem.
(B) permite o desenvolvimento de bactérias que eliminam os parasitas.
(C) induz uma resposta imunitária protetora contra agentes infeciosos.
(D) impede a entrada no nosso organismo de agentes infeciosos.

4. O tabagismo é considerado um
(A) indicador de saúde, uma vez que mede o estado de saúde da população.
(B) indicador de saúde, uma vez que avalia a qualidade de vida do indivíduo.
(C) determinante de saúde, uma vez que reflete as condições de vida das populações.
(D) determinante de saúde, uma vez que influencia a esperança média de vida do indivíduo.

5. Na zona Sul, a prevalência por infeção de HPV é


(A) superior à da zona centro para indivíduos com mais de 50 anos.
(B) superior à média nacional para indivíduos com menos de 30 anos.
(C) de 50% para indivíduos entre os 31 e os 50 anos.
(D) o dobro da incidência na zona Norte para a faixa etária entre os 31 e os 50 anos.

6. Refere uma medida de deteção precoce da infeção por papilomavírus.

7. Classifica o ser humano e o papilomavírus relativamente à relação que estabelecem.

8. Ordena as letras de A a F, de modo a reconstituíres a sequência cronológica dos


acontecimentos no interior do ser humano após a infeção por papilomavírus.

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A. Formação de um tumor maligno.
B. Chegada das partículas infeciosas à camada basal do epitélio.
C. Acumulação de mutações na célula hospedeira.
D. Entrada do genoma do HPV no núcleo de uma célula.
E. Síntese das proteínas virais.
9. Explica a importância da integração da vacina contra o HPV no plano nacional de vacinação
para o controlo do cancro do colo do útero.

Grupo II

Os antibióticos são indispensáveis para a medicina que hoje se pratica. Por esse motivo, têm de
ser criteriosamente utilizados. Ao contrário do que acontece com outros medicamentos, o uso
sistemático dos antibióticos tende a torná-los menos eficazes para tratar. Têm sido apontados
vários fatores que podem levar à prescrição inadequada de antibióticos, destacando-se os
níveis elevados de não adesão à terapêutica por parte dos doentes, em que os doentes tomam
doses diferentes ou por períodos diferentes dos prescritos, a par de um nível elevado de
automedicação, em que os doentes utilizam frequentemente antibióticos de tratamentos
anteriores ou obtidos na farmácia sem prescrição médica. A prática de automedicação entre a
população resulta de características culturais, crenças e conhecimentos sobre os antibióticos, o
que pode ser constatado quando se observa que grande parte da população desconhece que
os antibióticos apenas atuam nas infeções bacterianas, consumindo antibióticos para tratar
infeções como a gripe.
Alguns antibióticos de largo espectro atuam interferindo na síntese de proteínas na célula
bacteriana. Estes não são letais para os humanos porque o ribossoma bacteriano (local onde as
proteínas são sintetizadas) é diferente do ribossoma dos seres humanos. Para comparar a
eficiência de um antibiótico com outro ou para medir o grau de resistência de uma bactéria,
faz-se o teste de Kirby-Bauer. Para tal, a bactéria é isolada da pessoa infetada. Esta bactéria é
depois colocada num meio especial designado por ágar de Mueller-Hinton, para criar uma
camada de bactérias. Pequenos papéis de filtro, impregnados com diferentes antibióticos, são
colocados sobre a camada de bactérias. O antibiótico, ao passar para o ágar, vai inibir o
crescimento das bactérias suscetíveis. Quanto mais sensível é uma bactéria ao antibiótico,
maior é o diâmetro da área livre de bactérias em torno do papel de antibiótico.

Tabela I. Resultados do teste de Kirby-Bauer para quatro tipos de bactérias usando oito antibióticos
diferentes (S – suscetível ao antibiótico, R – resistente ao antibiótico).
Streptococcus Staphylococcus Escherichia Pseudomonas
Bactérias
faecalis aureus coli aeruginosa
Zona de Resposta Zona de Resposta Zona de Resposta Zona de Resposta
Antibiótico
inibição da inibição da inibição da inibição da
usado (mm) cultura (mm) cultura (mm) cultura (mm) cultura
Ampicilina 28 S 48 S 20 S 0 R
Bacitracina 20 S 22 S 11 R 0 R
Cloranfenicol 22 S 24 S 0 R 21 S
Eritromicina 21 S 25 S 25 S 22 S
Novobiocina 20 S 39 S 21 S 10 R
Penicilina G 20 S 43 S 8 R 0 R

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Polimixina B 0 R 0 R 6 R 18 S
Tetraciclina 24 S 32 S 12 R 25 S

Na resposta a cada um dos itens de 1. a 5., seleciona a única opção que permite obter uma
afirmação correta.

1. As bactérias
(A) não são visíveis ao microscópio e possuem capacidade de autorreprodução.
(B) não são visíveis ao microscópio e precisam de infetar uma célula hospedeira para se
poderem reproduzir.
(C) são visíveis ao microscópio e possuem capacidade de autorreprodução.
(D) são visíveis ao microscópio e precisam de infetar uma célula hospedeira para se poderem
reproduzir.

2. Alguns antibióticos de largo espectro atuam ao nível dos ribossomas da célula


(A) hospedeira, aumentando a produção de proteínas nas células bacterianas.
(B) hospedeira, diminuindo a produção de proteínas nas células bacterianas.
(C) parasita, aumentando a produção de proteínas nas células bacterianas.
(D) parasita, diminuindo a produção de proteínas nas células bacterianas.

3. O antibiótico que apresenta maior espectro na eliminação das quatro bactérias


representadas é a
(A) ampicilina.
(B) eritromicina.
(C) penicilina G.
(D) tetraciclina.

4. De acordo com os dados da tabela, uma infeção provocada por Escherichia coli deve ser
tratada usando o antibiótico
(A) bacitracina.
(B) cloranfenicol.
(C) novobiocina.
(D) polimixina B.

5. A bactéria que apresenta uma maior resistência aos antibióticos representados no quadro é a
(A) Streptococcus faecalis.
(B) Staphylococcus aureus.
(C) Escherichia coli.
(D) Pseudomonas aeruginosa.

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6. Faz corresponder cada uma das definições relativas aos indicadores de saúde, expressas na
coluna A, à respetiva designação, que consta na coluna B.
Escreve, na folha de respostas, apenas as letras e os números correspondentes.
Utiliza cada letra e cada número apenas uma vez.

Coluna A Coluna B
(a) Número de anos que um ser humano, a partir (1) Saúde
do momento em que nasce, pode esperar viver. (2) Qualidade de vida
(b) Número de mortes provocadas por infeções bacterianas. (3) Anos potenciais de vida
(c) Número de anos não vividos devido a uma morte perdidos
prematura, tendo por referência uma idade-limite para (4) Esperança de saúde
a vida. (5) Esperança de vida
(d) Número de internamentos hospitalares por infeções (6) Determinante de saúde
bacterianas. (7) Mortalidade
(e) Número de anos que um ser humano pode esperar viver (8) Morbilidade
com saúde.

7. Para selecionar o melhor antibiótico a usar num paciente com uma infeção bacteriana, foi
feita uma cultura de bactérias removidas do paciente em placa de ágar, durante 24 horas,
usando três antibióticos diferentes, como ilustra a figura 2.

Zona de
Antibióticos Meio de ágar inibição Crescimento bacteriano

Figura 2.

Explica qual é o antibiótico que deve ser usado no paciente internado.

8. Explica porque é que o uso de antibióticos por automedicação para o tratamento de gripes
tem contribuído para o aumento da resistência bacteriana.

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