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Imposto
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Imposto (do latim imposìtu-, particípio passado de
imponère: "impor", "pôr como obrigação") é a imposição de
um encargo financeiro ou outro tributo sobre o contribuinte
(pessoa física ou jurídica) por um estado ou o equivalente
funcional de um estado a partir da ocorrência de um fato
gerador, sendo calculado mediante a aplicação de uma
alíquota a uma base de cálculo de forma que o não
pagamento do mesmo acarreta irremediavelmente sanções
civis e penais impostas à entidade ou indivíduo não pagador,
sob forma de leis.[1] O imposto é uma das espécies do gênero
tributo. Diferentemente de outros tributos, como taxas e
contribuição de melhoria, é um tributo não vinculado: é
devido pelo contribuinte independentemente de qualquer
Escola pública em Pittsburgh, na Pensilvânia. Os
contraprestação por parte do Estado.[2] impostos fornecem, ao estado, recursos
financeiros que possibilitam sua ação na
Os impostos são, frequentemente, divididos em diretos e sociedade.
indiretos. Os impostos diretos são destinados taxar
diretamente o contribuinte sendo que o principal exemplo
deste é o imposto de renda e riqueza. Os impostos indiretos, entretanto, são repassados ao contribuinte através do
markup adicionado ao custo do produto e o reflexo deste é sentido no preço final dos produtos. Os impostos indiretos
são cobrados em todos os bens adquiridos pelo consumidor.[3]
Em tese, os recursos arrecadados pelos governos são revertidos para o bem comum, para investimentos e custeio de
bens e serviços públicos, como saúde, segurança e educação. Mas não há vinculação entre receitas de impostos e
determinada finalidade - ao contrário do que ocorre com as taxas e a contribuição de melhoria, cujas receitas são
vinculadas à prestação de determinado serviço ou realização de determinada obra. Embora a lei obrigue os governos a
destinar parcelas mínimas da arrecadação a certos seviços públicos- em especial de educação e saúde-, o pagamento de
impostos não confere ao contribuinte qualquer garantia de contrapartida.[4]
A carga tributária como percentagem do Produto interno bruto (PIB) em 2008 foi de 38,8% no Brasil, 37% em
Portugal, 40,6% na Alemanha, 5,7% em Angola, 39% no Reino Unido e na Holanda, 19,7% em Timor-Leste, 15,3% no
Sri Lanka, 28% nos Estados Unidos e 13,4% em Moçambique.[5][6]
Índice
História
A natureza do imposto
Limites
Funções
Funções de Base
Compensação de Externalidades
Regulação da Atividade Econômica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Imposto 1/10
05/06/2019 Imposto – Wikipédia, a enciclopédia livre
Doutrinas fiscais
Princípios da tributação
Justiça
Simplicidade
Neutralidade
Consentimento
O imposto sobre o preço
O imposto de solidariedade
O imposto ideal
Alíquota
Classificação
Sonegação fiscal
Proporcionais, progressivos e regressivos
Diretos e indiretos
Fatos geradores de tributação
Ver também
Referências
Ligações externas
História
O primeiro sistema de tributação conhecido foi o do Antigo Egito por volta
de 3000 a.C. - 2800 a.C., durante a primeira dinastia do Antigo império.[7]
Os registros documentais do período afirmam que o faraó realizava uma
excursão bienal em todo o reino, com a cobrança de receitas fiscais dos
seus súditos. Outros registros conhecidos são recibos de celeiros reais pela
compra de cereais, de calcário e de papiros.[8] Registros sobre o princípio
da tributação também são descritos na Bíblia. Em Gênesis (capítulo 47,
versículo 24), há a seguinte afirmação:
Mais tarde, no Império Aquemênida, um sistema fiscal regulado e sustentável foi introduzido por Dario, o Grande em
500 a.C.,[9] sendo que o sistema de tributação persa foi adaptado para cada satrapia. Às vezes, havia diferentes
impostos entre as 30 satrapias do império, sendo que cada satrapia era avaliada de acordo com sua suposta
produtividade. Era de responsabilidade do sátrapa o recolhimento do montante devido e o seu envio ao imperador
logo após a dedução de seus gastos. As quantidades solicitadas a partir de várias províncias deu uma imagem vívida de
seu potencial econômico. Por exemplo: foi avaliado, para a Babilônia, o maior dispêndio em impostos, por quantidade
e por variedade de matérias-primas: mil talentos de prata e quatro meses de fornecimento de alimentos para o
exército. Para a Índia, uma província com uma grande produção de ouro, foi determinado o fornecimento de pó de
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ouro em grande quantidade. O Egito, considerado o celeiro do Império Aquemênida, foi obrigado a fornecer 120 mil
medidas de trigo, além de 700 talentos de prata. Em contrapartida, nenhum cidadão Persa ou Medo pagava imposto.
Contudo, eles estavam sujeitos a, em qualquer momento, serem chamados para servir no exército.[10]
Mais tarde, na Índia sob domínio islâmico, os governantes determinaram a cobrança do jizya (um imposto para os não
muçulmanos), a partir do século XI, sendo que este, anos mais tarde, foi abolido por Akbar.
Há vários registros de cobrança de impostos na Europa desde o início do século XVII. Mas os níveis de tributação são
difíceis de comparar: sua dimensão e o fluxo econômico por eles gerado e os números da produção da época não são
disponíveis. Entretanto, o lucro estatal (despesas menos receitas) da França durante o século XVII passou de um
montante de 24,30 milhões de libras na década de 1600 para cerca de 126,86 milhões de libras na década de 1650 e
para 117,99 milhões de libras na década de 1700.[11] Quando a dívida pública atingiu 1,6 bilhões de libras em 1780-89,
o lucro estatal atingiu 421,50 milhões de libras. A tributação como percentual da produção de bens finais pode ter
alcançado um total de 15% a 20% durante o século XVII em nações como a França, Holanda e Suécia. Durante o
período da Revolução Francesa, as alíquotas cobradas na Europa aumentaram drasticamente e, na medida em que a
guerra civil se prolongava e ficava mais cara, os governos europeus se tornaram mais centralizados e adeptos de
recolhimento de impostos. Este aumento foi maior na Inglaterra, em que a carga tributária aumentou cerca de 85%
durante este período. As receitas per capita de impostos cresceram quase seis vezes ao longo do século XVIII.[12]
A natureza do imposto
Na primeira metade do século XX, Gaston Jèze definiu o imposto da seguinte forma:[13]
Portanto, há uma distinção entre os impostos e as receitas não fiscais em um estado moderno, tais como:
rendimentos de bens do Estado (royalty): taxas derivadas do uso dos equipamentos públicos, de produtos de
propriedade do Estado nas empresas públicas, recursos geológicos;
multas que, embora incluídas no orçamento, não decorrem de uma imposição obrigatória, mas da constatação
de violação de uma lei;
obrigações mutuárias.[14]
Algumas contribuições estão dentro da margem deste tipo de definição e podem, dependendo do ponto de vista, ser ou
não considerados impostos.[15]
A ligação entre o imposto e a extorsão é politicamente e sociologicamente sensível e profunda, sendo que a principal
diferença repousa sobre a legalidade ou não da cobrança.
Devido às contrariedades legais ou administrativas sobre os impostos, estes podem ter uma definição diferente de um
país para outro ou de uma administração para outra em um determinado país.
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Um exemplo claro são que os impostos são uma parte do gênero tributo, mas as contribuições sociais não são ligadas
aos impostos, mesmo estas também fazendo parte do gênero tributo. Esta distinção é importante porque, legalmente,
o imposto está sujeito à uma lei aprovada pelo parlamento ou órgão competente, enquanto as contribuições sociais são
fixadas por decreto governamental. Impostos, com contribuições sociais efetivas, formam a carga tributária.[16] As
contribuições, com impostos e taxas, constituem as receitas públicas.[17]
Limites
Com o desenvolvimento do conceito de Estado social, os tributos passaram a contribuir para o financiamento de
muitas tarefas ou atividades. Na tradição bismarckiana, os impostos sobre os salários não são impostos, porque eles
têm uma contrapartida direta: os benefícios sociais. Após a proliferação de regimes sociais, por exemplo a Suécia, os
Estados assumiram um custo maior e, segundo o modelo de Beveridge - que integra os benefícios sociais no orçamento
geral do estado -, tendem a fazer, com menor clareza, a distinção entre imposto e contribuição social.[18][19]
Funções
Essencialmente, a principal função dos impostos é a transferência monetária. O imposto é sempre fundamental para o
Estado, o que torna, a tributação, uma ferramenta chave da política, disponível em diferentes variantes.
Funções de Base
A evidência empírica sugere que os impostos e as transferências de renda podem reduzir consideravelmente a pobreza
na maioria dos países.[20][21]
Os impostos podem ser ajustados de acordo com as características da população, o que lhes permite incidir mais ou
menos em partes diferentes da população. Assim, é possível exigir uma contribuição maior de uma parcela da
população e, em contrapartida, cobrar uma contribuição menor e aumentar a renda disponível para o resto da
população. Funções naturais dos impostos são:
Os governos usam diferentes tipos de impostos e variam suas taxas de acordo com a necessidade. Isso é feito para
distribuir a carga fiscal entre os indivíduos ou classes da população envolvida em atividades tributáveis, ou para
redistribuir recursos entre indivíduos ou classes da população. Historicamente, a nobreza era financiada pelos
impostos cobrados das classes mais pobres, contudo, os sistemas modernos de segurança social têm, por objectivo,
apoiar os pobres, os deficientes ou os aposentados, taxando os que estão trabalhando. Além disso, os impostos são
aplicados para financiar empreendimentos de ajuda externa e militar, para influenciar o desempenho
macroeconômico da economia, ou para modificar padrões de consumo e emprego em uma economia.
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O sistema fiscal nacional é, muitas vezes, um reflexo dos valores comuns ou dos valores do grupo ou ideologia política
de quem está no poder. Para criar um sistema de tributação, uma nação deve fazer escolhas sobre a distribuição da
carga fiscal, sobre quem irá pagar impostos e quanto será pago, e como os impostos arrecadados serão gastos. Em
nações democráticas, onde o público elege os responsáveis pela criação do sistema fiscal, essas escolhas refletem o tipo
de sociedade que existe ou aquilo que o estado deseja que seja uma sociedade ideal.
A cobrança de um imposto a fim de gastá-lo em uma finalidade específica, por exemplo, cobrança de um imposto
sobre o álcool para pagar diretamente aos centros de reabilitação de alcoolismo, é chamada de afetação obrigatória.
Alguns economistas, especialmente os economistas neoclássicos, argumentam que todos os impostos criam distorções
no mercado e resultam em ineficiência econômica. Eles buscam, portanto, identificar uma espécie de sistema fiscal
que minimize essa distorção.
Compensação de Externalidades
Uma externalidade é uma situação onde o comportamento de um agente econômico influencia, positiva ou
negativamente outro agente, sem que haja uma compensação.[22]
O imposto permite o financiamento de bens públicos. Também ajuda a compensar as externalidades negativas, o que é
o objetivo do princípio de Pigou-Dalton, como é o caso do poluidor-pagador.[23]
A teoria da propriedade sob tutela, introduzida por Richard Musgrave em 1957, justifica a intervenção do Estado em
uma série de setores como saúde e cultura. Isto porque os consumidores não são considerados como tomadores de
decisão, racionais ou competentes o suficiente, para fazerem escolhas ideais.
Doutrinas fiscais
O grande precursor dos dogmas fiscais modernos foi o escocês Adam Smith. Ele publicou em 1776, em sua obra
clássica, A Riqueza das Nações,[25] alguns preceitos da boa tributação: justiça, simplicidade e neutralidade.
Há outras vertentes de pensamento, entretanto, que pregam o princípio da equidade, que exige o mesmo esforço a
todos os contribuintes. Ele pode assumir duas formas:
Modelo de tributação vertical, que está de acordo com a capacidade contributiva, exigindo um maior imposto
sobre os ricos. Defende a tributação progressiva;
Equidade horizontal, que exige igualdade de tratamento em uma situação semelhante. Ele se opõe às isenções
categóricas.
Por outro lado, considerações tais como o princípio do poluidor-pagador ou usuário-pagador procuram ajustar as
contribuições financeiras ao gozo de um serviço ou produção.
Princípios da tributação
O processo de tributação estatal foi defendido inicialmente pelo liberalismo inglês, principalmente por Adam Smith,
advogando que a justiça, simplicidade e neutralidade eram os preceitos da boa tributação. Estas considerações foram
muito importantes no período clássico, quando o imposto não era considerado uma questão econômica. Atualmente,
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tais dogmas são questionados e, inversamente ao que era defendido, a política fiscal é, muitas vezes, usada para
influenciar o comportamento do consumidor ou para influenciar o mercado em determinado ponto ou setor que a
autoridade considere existir uma avaria.[26]
Justiça
Um sistema tributário é justo quando todos, do mais pobre ao mais rico, contribuem em proporção direta à sua
capacidade de pagar. Na definição de justiça tributária, está implícito o princípio da progressividade – quem ganha
mais deve contribuir com uma parcela maior do que ganha, pois uma parte maior da sua renda não está
comprometida com o atendimento de necessidades básicas.
Simplicidade
De acordo com Smith, num sistema tributário simples é relativamente fácil e barato para o contribuinte calcular e
pagar quanto deve. A mesma facilidade tem o governo para fiscalizar se o contribuinte pagou o que devia.
Neutralidade
Neutralidade quer dizer que o sistema tributário não deve influenciar a evolução natural da economia. Ou seja, não
deve influir na competitividade e nas decisões das empresas e tampouco no comportamento do
consumidor/contribuinte.
Consentimento
O consentimento geral da importância do sistema tributário em um Estado dá a devida legitimidade de sua capacidade
de aumentar os impostos sobre todas as classes de cidadãos.[27] Na democracia, supõe-se que o cidadão-contribuinte
dê o consentimento da quantidade de imposto que paga. Duas grandes doutrinas teorizam a aceitação da legitimidade
do sistema fiscal.
Essa ideia legitima o imposto se o valor dos serviços prestados pelo Estado é maior do que o sacrifício da carga fiscal.
Esta doutrina foi defendida pela corrente fisiocrata:[28]
O imposto de solidariedade
A teoria do imposto solidário inclui trabalhos publicados anteriormente por socialistas reformistas. A tese apresenta a
imposição da solidariedade fiscal como um sacrifício necessário para a manutenção dos laços sociais.[29] É baseada na
promoção de uma identidade coletiva, e o imposto utilizado para financiar as despesas comuns, contudo sendo
utilizado também com o fim de redistribuir a riqueza, promovendo uma sociedade mais coerente e coesa.
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O imposto ideal
Muitos autores tentaram construir um imposto único que teria a vantagem de ser simples para ser coletado, justo e
transparente.
Os fisiocratas defenderam algo como um imposto universal sobre a terra. Os políticos franceses (adeptos do
pensamento fiocrata) Émile-Justin Menier e Émile de Girardin criaram impostos sobre o capital primitivo. Mais
recentemente, em 1978, o Prêmio Nobel James Meade, propôs um imposto sobre a despesa.
A hipótese de um imposto único é contestada por outros economistas, com a tese de que, múltiplas fontes de
amostragem reduzem a desigualdade, dividindo e diluindo as possibilidades de fraude entre os contribuintes. De
acordo com Voltaire, um único imposto poderia compensar as falhas dos demais, mas se tornaria por fim mais injusto
que um sistema com múltiplos impostos, por não atribuir uma carga menor aos que tem baixa renda.
Alíquota
A alíquota é o percentual ou valor fixo que será aplicado sobre a base de cálculo para o cálculo do valor de um tributo.
A alíquota será um percentual quando a base de cálculo for um valor econômico, e será um valor quando a base de
cálculo for uma unidade não monetária. As alíquotas em percentual são mais comuns em impostos e as alíquotas em
valor ocorrem mais em tributos como empréstimo compulsório, taxas e contribuição de melhoria. A alíquota é um dos
elementos da matriz tributária: portanto, há a exigência de que seu valor ou percentual seja estabelecido em lei.
Classificação
De acordo com as suas características, a alíquota pode ser classificada em:
Sonegação fiscal
A evasão fiscal é o uso de meios ilícitos para evitar o pagamento de taxas,
impostos e outros tributos. Entre os métodos usados para evadir tributos,
estão a omissão de informações, as falsas declarações e a produção de
documentos que contenham informações falsas ou distorcidas, como notas
Diferentemente da evasão fiscal (onde ocorre o fato gerador do tributo e o contribuinte não paga uma obrigação legal),
na elisão fiscal, através do planejamento, evita-se a ocorrência do fato gerador. E, por não ocorrer o fato gerador, o
tributo não é devido. Dessa forma, o planejamento não caracteriza ilegalidade, apenas usa-se das regras vigentes para
evitar o surgimento de uma obrigação fiscal.
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Progressivo: é um imposto que incide de modo que a taxa efetiva de um imposto aumenta conforme o montante
da taxa aplicada aumenta.
Regressivo: o exato oposto de um imposto progressivo, onde a taxa efetiva de imposto diminui à medida que
aumenta a quantia a que a taxa é aplicada. Este efeito é geralmente produzido em testes de meios e é usado
para retirar subsídios ou benefícios fiscais estaduais, criando taxas marginais de imposto. As maiores taxas de
imposto marginal serão suportados por aqueles com renda mais baixa.
Proporcional: o meio-termo entre progressivo e regressivo, onde a taxa efetiva de imposto é fixa, enquanto o
montante em que a taxa é aplicada aumenta.
Os termos também podem ser usados para conferir significados para a tributação do consumo de seleção, com um
imposto sobre artigos de luxo e isentos de necessidades básicas podendo ser descrito como tendo efeitos progressivos,
uma vez que aumenta a carga fiscal sobre o consumo de ponta e diminui a carga de impostos sobre o consumo e baixa
renda.[31][32]
Diretos e indiretos
Os impostos são, por vezes, referidos como "impostos diretos " ou "impostos indiretos". O significado destes termos
pode variar em diferentes contextos, o que, por vezes, pode levar a confusão. Uma definição econômica de Atkinson
afirma que "os impostos diretos podem ser adaptados às características individuais do contribuinte, ao passo que os
impostos indiretos são cobrados sobre as operações, independentemente das circunstâncias do comprador ou
vendedor".[33]
Segundo esta definição, por exemplo, o imposto de renda será "direto", e imposto sobre vendas será "indireto". Na
legislação, os termos podem ter significados diferentes. No direito constitucional, por exemplo, os impostos diretos
referentes ao inquérito estatístico da propriedade, baseiam-se em sua simples existência formal. Os impostos indiretos
são impostos sobre os eventos, direitos, privilégios e atividades. Assim, um imposto sobre a venda da propriedade
seria considerado um imposto indireto, enquanto o imposto sobre a propriedade do imóvel em si seria um imposto
direto. A distinção entre impostos diretos e indiretos pode ser sutil, mas é importante nos termos da lei.
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O contrário acontecerá nos casos onde as elasticidades são elevadas. Se o vendedor for uma empresa competitiva, a
carga tributária será distribuída ao longo dos fatores de produção, dependendo da elasticidade dos mesmos, o que
inclui os trabalhadores (na forma de salários mais baixos), os investidores de capital (na forma de perdas para os
acionistas), os proprietários (sob a forma de rendas mais baixas), empresários (na forma de salários mais baixos) e
clientes (na forma de preços mais elevados).
Ver também
História da economia
Lista de países por carga tributária
História do pensamento económico
Carga tributária
Lista de impostos de Portugal
Direito tributário
Lista de tributos do Brasil
Finanças públicas
Referências
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05/06/2019 Imposto – Wikipédia, a enciclopédia livre
Ligações externas
Ministério das Finanças - República de Angola (http://www.minfin.gv.ao/) (em português)
Receita federal do Brasil (http://www.receita.fazenda.gov.br/) (em português)
U.S. Internal Revenue Service (http://www.irs.gov/) (em inglês)
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