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MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS

PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE SÃO DOMINGOS

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA


COMARCA DE SÃO DOMINGOS/GO.

Autos n.º
Denunciando:
Natureza: Art. 121, § 2º, incisos II, III e IV, do Código Penal
Art. 211 do Código Penal
Art. 69 do Código Penal

O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS,


pelo Promotor de Justiça signatário, no uso de suas atribuições e com base
nos autos de Inquérito Policial anexo, em reciprocidade de respeito,
oferece DENÚNCIA em face de

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…..............., brasileiro, amasiado, serviços gerais, natural de


…..............., nascido aos 26.08.1979, filho de …...............e
…................., portador da cédula de identidade RG-............-
SSP-GO, residente na Rua Alzira de Matos, s/nº,
….............., ….............../GO, atualmente recolhido na
Cadeia Pública de São Domingos/GO.

Pela a prática das condutas delituosas a seguir descritas.

Imputação Penal

Consta dos autos de inquérito policial que, no dia 09 de


abril de 2009, por volta das 22h00min, há aproximadamente uns 600
(seiscentos) metros de sua residência localizada na Rua …......, s/nº,
Parque ….........., Divinópolis de Goiás/GO, o denunciando ….........,
consciente e com “animus necandi” (vontade de matar), movido por
motivo fútil, mediante meio cruel (facada na barriga e decapitação por
serrote) e com recurso que impossibilitou e dificultou a defesa da vítima,
ao chegar a casa dela sorrateiramente e iniciar uma discussão, com
finalidade de usar suas armas brancas (facão, serrote), desferiu golpes
contra sua mãe ….................... que a levaram à morte, conforme será
demonstrado no laudo pericial a ser juntado oportunamente.

Consta ainda que, nas mesmas circunstâncias de tempo e


local, o denunciando …..........., consciente e com vontade, destruiu
parcialmente e ocultou o cadáver de sua genitora ….................., após
retirar sua vida, decapitá-la, levar o corpo para o mato e colocar a cabeça

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numa sacola e a esconder, a conforme depoimentos e também pelo laudo


pericial a ser juntado oportunamente.

Dinâmica dos Fatos

O denunciando …......, na noite dos fatos, com um facão e


um serrote procurou a vítima …............., sua mãe, para tirar satisfações a
respeito de comentários feitos por ela sobre a vida íntima e pessoal do
denunciando.

Como sua mãe não aceitou a reclamação feita, o


denunciando contou que ela lhe deu um tapa no rosto, motivo pelo qual,
já com intenção de matá-la, desferiu um golpe de facão que atingiu a
barriga dela.

Com a gravidade do ferimento ocasionado, a vítima caiu


no chão, oportunidade em que o denunciando …................ munido com
um serrote, cortou a cabeça da vitima.

Os requintes de crueldade não pararam por aí.

Após o denunciando …....... desferir o golpe na barriga e


cortar a cabeça da vítima, arrastou o corpo para o mato, pegou a cabeça
de sua mãe, colocou em uma sacola de plástico e levou até sua residência.

Ao chegar em sua residência, o denunciando …........


chamou a amásia …................, ao dizer: “venha cá para ver um negócio ali”,
quando a amásia e seu filho …................. foram ao encontro do
denunciando …........... e ele mostrou a sacola com a cabeça da vítima.

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Após mostrar a cabeça da vítima, o denunciando …........


perguntou: “é a cabeça da mãe ou não é?”, momento em que a amásia
chamou o denunciando de “monstro” e pediu para ele retirar a cabeça da
vítima da residência.

Friamente, o denunciando …........ pegou a sacola e a jogou


no chão perto de sua residência. Na seqüência, tomou banho e foi ao “Bar
de …..........”.

No Bar, o denunciado …........... estava normal, como se


nada houvesse acontecido.

Com a saída do denunciado …........... de sua casa, os filhos


de …........... (amásia do denunciado), …......... e …............., foram à
residência da vítima ….................. para comunicar o fato a seus filhos que
moravam com ela

O filho da vítima Iridio Pereira dos Santos acompanhou


…....... e …........... até a residência do denunciado …..........., ocasião em que
constatou marcas de sangue. Porém, sem vestígios do corpo e cabeça da
vítima.

Neste momento, procurou a autoridade policial que saiu


em busca do denunciado …........ para averiguar o fato, encontrou-o no
Bar do …........ e pediu para acompanhá-la até a Delegacia.

Na Delegacia local, o denunciado …........, ao ser


questionado pelo policial militar que “sua mãe está desaparecida e seus

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irmãos estão, lhe acusando de ter matado ela”, negou o fato e respondeu a
defender sua mãe “que não suportaria alguém tocar na mãe dele”.

Em seqüência, os policiais foram para a residência do


denunciado …......... e viram as marcas de sangue. Ao perguntar sobre
estas marcas, o denunciando disse que era o sangue de uma galinha que
havia matado.

Então, saíram à procura da vítima, visitaram outras


residências que ela costumava freqüentar, mas não a encontraram.

Voltaram à residência do denunciando ….............,


encontraram a sua amásia, ….........., e o filho dela, …..............., que
informaram terem visto a sacola com a cabeça dentro.

Novamente na Delegacia local, os policiais afirmaram ao


denunciado …....... que havia encontrado a cabeça de sua mãe Alizete e
perguntaram onde que estava o corpo.

O denunciado …........., por fim, confessou o crime brutal ao


dizer: “eu matei mesmo e o corpo está acolá no mato”.

O corpo estava todo mutilado faltando a cabeça da vítima,


aa qual foi encontrada na manhã do dia seguinte no quintal onde residia o
denunciado …..........

Da Responsabilidade Penal

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Ao agir assim, o denunciando …........., devidamente


qualificado acima, praticou, em tese, as condutas descritas no artigo 121,
§2º, inciso II, III e IV (homicídio qualificado por motivo fútil, praticado
com meio cruel e mediante recurso que dificultou e tornou impossível a
defesa da vítima) c.c. artigo 211 (ocultação e destruição de cadáver),
ambos na forma do artigo 69 (concurso material), todos do Código Penal.

Por esta razão, o Ministério Público do Estado de Goiás o


denuncia e requer que:

a) seja recebida a presente denúncia e processada pelo rito


ordinário, nos termos dos arts. 394/497 do Código de Processo Penal;

b) seja(m) determinada a(s) citação(ões) do(a,s)


denunciado(a,s) para oferecer(em), se quiser(em), defesa(s) escrita(s) no
prazo de 10 (dez) dias, oportunidade em que poderá(ao) argüir matéria(s)
preliminar(es) e arrolar testemunhas;

c) proceda-se à designação de dia e hora para audiência de


instrução e interrogatório(s), momento em que serão ouvidas as
testemunhas e vítima(s), caso haja, abaixo arroladas;

d) ao final da primeira etapa do rito escalonado, seja(m)


o(a,s) denunciado(a,s) pronunciado(a,s) para o fim de ser(em)
submetido(a,s) ao julgamento pelo e. Tribunal do Júri local e,
conseqüentemente, condenado(a,s) nas penas em que foi(ram)
incurso(a,s).

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TESTEMUNHAS :

1 – …....................
2 – …....................
3 - ….....................
4 – …....................
5 – ….....................
6 – …....................

São Domingos/GO, 20 de Abril de 2009.

João Paulo Cândido S. Oliveira


Promotor de Justiça em Auxílio
Portaria n 4.210/2008 – PGJ

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EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA


COMARCA DE SÃO DOMINGOS/GO.

Autos n.º 200901445287


Denunciando: JENECI PEREIRA DE OLIVEIRA
Vítima: Alizete Pereira dos Santos
Natureza: Art. 121, § 2º, incisos II, III e IV, do Código Penal
Art. 211 do Código Penal
Art. 69 do Código Penal

MM. Juiz,

1. Segue denúncia em separado, em 8 (oito) laudas


assinadas e impressas apenas no anverso, contra JENECI PEREIRA DE
OLIVEIRA, pelas práticas, em tese, das condutas nela imputadas.

2. Nesta oportunidade, requer a juntada da(s):

2.1. certidão de antecedentes criminais do denunciado


oriunda do Cartório Distribuidor;

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2.2. folha de antecedentes criminais do denunciado


oriunda do Instituto Nacional de Identificação (Polícia Federal), bem
como certidão dos feitos que dela constar em que haja trânsito em
julgado.

3. Por fim, o Ministério Público do Estado de Goiás pugna


pelo encaminhamento, incontinenti, do laudo pericial feito na vítima.

São Domingos/GO, 20 de Abril de 2009.

João Paulo Cândido S. Oliveira


Promotor de Justiça em Auxílio
Portaria n 4.210/2008 – PGJ

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