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19/10/2016 Capítulo 02.

 Logaritmos

Capítulo 02. Logaritmos
14
John Napier (ou Nepper) foi o primeiro a publicar 5o) log3 (–9)   não existe expoente que se coloque 15
um trabalho sobre logaritmos, em 1614. O seu no 3 para obtermos resultado igual a (–9). 16
trabalho consistia em transformar as operações de 17
multi­plicação, divisão e radiciação em adições e 6o) log (–2) 8 
 não existe expoente que se coloque
18
subtrações usando as propriedades das potências. no (–2) para obtermos resultado igual a 8.
19
Com esse trabalho, Napier conseguiu impressionar 7o) log1 12   não existe expoente que se coloque
Henry Briggs, professor em Oxford, e juntos (em 20
1615) discutem a possibilidade de aperfeiçoarem o no 1 para obtermos resultado igual a 12. 21
método. Decidem preparar novas tabelas que teriam 22
os logaritmos com base 10. Esse trabalho foi Exemplos Resolvidos
23
concluído por Briggs, pois Napier veio a morrer em 1o  exemplo 24
1617. Daí para a frente percebe­se a utilidade dos 25
logaritmos nos cálculos numéricos, razão pela qual Determinar o valor de   32 26
estaremos, neste nosso próximo capítulo, estudando
27
um pouco de Logaritmo.
28
Fazendo  32 = b, podemos aplicar a definição:  29
1. Definição 30

Dados os números reais N, a e a com N > 0, a > 0  = 32. 31
32
e a ¹ 1, dizemos que a é o expoente que colocamos
 
em a para obtermos o número N. a é chamado
logaritmo de N na base a. Passamos a ter uma equação exponencial, com
resolução conhecida:
(2–2)b  = 25   2 –2b  = 25   – 2 b = 5
Em que a nomenclatura usada é a seguinte:    = 
N – logaritmando ou antilogaritmo
a – base
2o  exemplo
a – logaritmo
Determinar o valor de log3  .
Exemplos
Fazendo log3  =  , podemos aplicar a definição
4
1o) log2 16 = 4, pois 2  = 16 de logaritmo:   =  .
2o) log3 9 = 2, pois 32 = 9 Agora é só resolver essa equação exponencial:

3o)   4 = – 1, pois   = 4

4o) log7 1 = 0, pois 70 = 1

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Capítulo 02. Logaritmos
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2. Decorrência da Definição Obs.– A base 10 aparecerá com muita freqüência 15
no estudo dos logaritmos, assim indicaremos 16
Alguns logaritmos, em função da grande quantidade log 10x simplesmente por log x. 17
de vezes que nós vamos encontrá­los, devem ser
18
conhecidos "na ponta da língua". São logaritmos cujos Exercícios Resolvidos 
19
resultados decorrem de maneira imediata da
definição.   20
21
Consideradas satisfeitas todas as condições de 01. Calcular, usando a definição de logaritmo:
22
existência, temos:
a)  23
1a decorrência:  24
 
25
Evidente, pois qualquer que seja a base a elevada
26
ao expoente 0 apresenta resultado igual a 1. b) 
27
 
  28
2a decorrência:  29
c) 
30
Evidente, pois qualquer que seja a base a elevada 31
ao expoente 1 apresenta resultado igual a a. Resolução 32
  a)  
3a decorrência: 
 
Evidente, pois b é o expoente que devemos colocar
na base a para obtermos o resultado  . b)  

 
 
4a decorrência: 
c) 
Vejamos a demonstração dessa 4a decorrência.
Seja loga N = m, assim am = N (I).
Logo   = am (II)
Da comparação de (I) e (II), temos que se:
 = am e am = N, então   = N. 
 
Exemplo de Aplicação
 
Determinar o valor de   02. UFRN
Pelo uso das propriedades das potências, temos: O valor da expressão log2 64 – log3 27 é igual a:
a) 3                        d) 31
Usando as decorrências da definição de logaritmos, b) 13                      e) 37
temos:   = 2 . 5 = 10. c) 17

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Resolução 05. (Uneb­BA) 15

., é: 16
O número real x, tal que logx 
17
18
a)                     d)  19
Resposta: A 20
b)                    e)  21
22
03. (ITA­SP)
c)  23
log216 – log432 é igual a:
24

a)                        d) 4 25
Resolução
26
27
b)                        e) 1
28
29
c)  30
31
Resposta: A
Resolução 32
06. Calcular:
a) 
b) 

Resolução
a) 
Resposta: B
b) log22 + log101 +   =
04. (UCS­RS) 1 + 0 +   = 1 + 0 + 45 = 46

O valor de   é:
3. Condições de Existência
a) 1           Como já observamos nos exemplos anteriores, um
b) – 3        logaritmo só é definido quando o logaritmando é um
c) 3 número positivo e a base é um número positivo e
diferente de 1.
d) –1
Assim, temos que, para ser verdadeira a sentença 
e)  logaN = a , devemos ter:

Resolução
Assim:
log3(–9)   não existe expoente, que com a base 3
obtem­se resultado igual a (–9)
log(–2) 8     não  existe  expoente, que com a base
(–2) obtem­se resultado igual a 8.
log1 12    não existe expoente, que com a base 1
obtem­se resultado igual a 12.
Resposta: D

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log(–2) 8     não  existe  expoente, que com a base Utilizando a definição de logaritmo 15
(–2) obtem­se resultado igual a 8. 16
10 + 3x = x2   x2 – 3x – 10 = 0 
log1 12    não existe expoente, que com a base 1 17
obtem­se resultado igual a 12. 18
S = {5} 19
Exemplos de Aplicação
Resposta: C 20
1o  exemplo: 21
Para que valores existe Log7 (3x–5)? 02. (FGV­RJ) O domínio da função 22

Para que o logaritmo exista, devemos ter: 23
y = log (– x2 + 2x + 3) é:
24
3x – 5 > 0   x >  a) [ – 1, 3]                                    d) ] –1,3]
25
b) ] –  , – 1 [ ] 3, +  [                e) [ –1,3[ 26
2o  exemplo: c) ] –1,3] 27
Determinar o domínio da função: 28
Resolução
f(x) = log(x – 1)  (4 – x2) 29
30
Para determinarmos o domínio dessa função,
devemos atender, simultaneamente, às seguintes 31

condições: 32

D = {x R | –1 < x < 3}

Resposta: D

03. (UFSCar­SP) O domínio de definição da função 
f(x) = logx – 1 (x2 – 5x + 6) é:
a) x < 2  ou  x > 3                  d) x < 1  ou  x > 3
b) 2 < x < 3                           e) 1 < x < 3
c) 1 < x < 2  ou  x > 3

Resolução
f(x) = logx – 1 (x2 – 5x + 6)

  D = { x   lR / 1 < x < 2 }

Exercícios Resolvidos
01. (PUC­RS)  O  conjunto solução da  equação 
logx (10 + 3x) = 2, em lR, é :
a)                             d) {– 2, 5}
b) {– 2}                     e) {– 5, 2}
c) {5}

Resolução
Condições de existência:
x > 0  e  x   1   D = {x   IR / 1< x < 2 ou x > 3}
10 + 3x > 0   3x > –10   x > –10/3
Resposta: C

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Capítulo 02. Logaritmos
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4. Propriedades O  logaritmo  do  quociente  de  dois  números  numa 15


determinada  base  a  é  igual  à  diferença  entre  os 16
A partir da definição, podemos desenvolver logaritmos do dividendo e do divisor, respectivamente, 17
algumas utilizações freqüentes dos logaritmos e na base a.
18
transformá­las em propriedades que passaremos a Observação  –  Vamos  observar  uma  aplicação 19
estudar. particular  da  2a  propriedade,  calculando  o  logaritmo 20
Considerando os números reais positivos a, N e M, do inverso de um número real maior que zero:
21
com a   1 e ainda os números naturais não­nulos n e 22
m, temos:
23
24
25
Como  logaritmo  do  número  1  em  qualquer  base  é
igual a zero, temos: 26
Demostração
27
Sejam:    = –  N. 28
29
30
Assim, temos que o logaritmo do inverso de um
número real positivo, numa determinada base a, é 31
igual ao logaritmo do número na base a, porém com o 32
sinal trocado. O logaritmo do inverso de um número
Comparando as equações (I), (II) e (III), temos:
real positivo é chamado de cologaritmo.
aa  = N · M Þ aa  = ab · ag Þ

Þ aa  = ab+g Þ a = b + g
Portanto: P3: logaNm = m · logaN

Demonstração
Sejam:
O logaritmo do produto de dois ou mais fatores
numa determinada base a é igual à soma dos logaNm =     aa  = Nm (I)
logaritmos desses fatores na base a.
logaN =     ab = N (II)

Comparando as equações (I) e (II), temos:
Demonstração
aa  = Nm   aa  = (ab)m   aa  = am ·b 
Sejam:  = m · 

Portanto:

Comparando as equações (I), (II) e (III), temos:

aa = N : M   aa = ab : ag  O logaritmo de uma potência numa determinada


base a é igual ao produto do expoente da potência
 aa = ab–g     =   – g pelo logaritmo da base da potência na base a.

Portanto:

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Capítulo 02. Logaritmos
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Demostração Resolução 15

o 16
Podemos  dizer  que  a  propriedade  n   4  é  uma
17
decorrência  da  propriedade  no  3,  visto  que    é  o
18
mesmo que M1/n e, assim,  .
19
Portanto: 20
21
22
23
O logaritmo da raiz n­ésima de um número numa 24
determinada base a é igual ao produto do inverso 25
do índice da raiz pelo logaritmo do número na base a. Exercícios Resolvidos 26

01. (Vunesp) Sejam x e y números reais, com       x 27

> y. Se log3(x – y) = m e (x + y) = 9, determine: 28
29
a) o valor de log3(x + y); 30
Demonstração
Sejam: b) log3(x2 – y2), em função de m. 31
32

     (I) Resolução
a) log3(x + y) = log39 = 2.
            (II)
Comparando as equações (I) e (II), temos: b) log3(x2 – y2) = log3 [(x + y) · (x – y)] =

    log3 (x + y) + log3 (x – y) = m + 2.

02. Se log 2 = x e log 3 = y, então log 72 é igual a:
a) 2x + 3y
Portanto:
b) 3x + 2y
c) 3x – 2y
d) 2x – 3y
O logarítmo de um número na base an é igual ao
produto do inverso de n pelo logarítmo do número na e) x + y
base a.
Resolução
Exemplo de Aplicação 
log72 = log(23 · 32) = log23 + log32 =
Sendo log2a = m, log2b = n e log2c = p, calcular o
valor de: = 3 · log2 + 2 · log3 = 3x + 2y
Resposta: B

  Capítulo 02. Logaritmos 19

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Capítulo 02. Logaritmos
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03. (Fuvest­SP)  Se  x = log47  e  y = log1649,  1o ) Modelo 15
então x – y é igual a: Usando a definição. 16

a) log4 7 17
1o  exemplo
18
b) log167 Resolver a equação: log3 (x – 5) = 2 19
c) 1 – condição de existência: x – 5 > 0   x > 5. 20
d) 2
– pela definição: x – 5 = 32   x – 5 = 9  21
e) 0       22
23
Resolução x = 14 24

  25
26
– verificação: como o valor obtido atende à
 x – y = x – x = 0 condição de existência, 14 representa a solução da 27

  equação. Assim: 28
29
Resposta: E S = {14} 30
  31
  2o  exemplo
32
04. (UFF­RJ) Sendo log a = 11, log b = 0,5, log c = Resolver a equação: logx16 = 2
– condições de existência: x > 0 e x   1
6 e log   = x, o valor de x é:
– pela definição: x2 = 16 Þ x = – 4 ou x = 4
a) 5 – verificação: somente x = 4 atende às condições
de existência. Assim:
b) 10
c) 15 S = {4}
d) 20
2o ) Modelo
e) 25
Igualdade de dois logaritmos de mesma base

Resolução Resolver a equação: log7(x2 – 4) = log7 (3x)
– condições de existência:
x2 – 4 > 0 Þ x < – 2 ou x > 2
3x > 0 Þ x > 0.

\  x  > 2
– usando o fato de que a função logarítmica é
injetora,  temos  que se log7 (x2 – 4) =log7 (3x), então
x2 – 4 = 3x. Resolvendo essa equação do 2o grau,
  temos: x = –1 ou x = 4.
Resposta: B – verificação: somente x = 4 atende às condições
  de existência. Assim:
 
S = {4}

5. Equação Logarítmica 3o) Modelo
Usando mudança de variável.
Equação logarítmica é toda equação que Resolver a equação: (log x)2 – log x –2 = 0
apresenta incógnita nos logaritmos nela envolvidos.
Vamos desenvolver o nosso aprendizado através
de exemplos resolvidos.

  Capítulo 02. Logaritmos 20

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Capítulo 02. Logaritmos
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– condição de existência: x > 0. Resolução 15

fazendo log x = y, temos: y2 – y – 2 = 0. Aplicando logaritmo com base 10 nos dois 16
membros temos: 17
Resolvendo­se  essa equação do 2o grau, teremos
18
y = –1 ou y = 2. log 2x = log 5
19
Como log x = y, temos
x · log 2 = log 5 Þ x =  20
log x = – 1 Þ x = 10–1 Þ x =   ou 21
Resposta: B 22
log x = 2 Þ x = 102 Þ x = 100   23

– verificação: como os valores obtidos atendem 02. (FGV­SP) A equação logarítmica  24
log2 (x + 1) + log2 (x – 1) = 3 admite: 25
as condições de existência,   e 100 são as soluções
a) uma única raiz irracional. 26
dessa equação. 27
b) duas raízes opostas.
Assim: 28
c) duas raízes cujo produto é – 4.
29
d) uma única raiz e negativa. 30
e) uma única raiz e maior do que 2. 31
Resolução 32

4o ) Modelo Condição de existência:
x + 1 > 0 Þ x > – 1 ; x – 1 > 0 Þ x > 1.
Utilizando as propriedades.
Assim x > 1
Resolver a equação: log4 3 + log4 (x – 2) = log4 9
log2 (x + 1) · (x – 1) = 3
– condição de existência: x – 2 > 0 Þ x > 2.
log2 (x2 – 1) = 3 Þ x2 – 1 = 23 Þ x2 – 1 = 8
– usando a propriedade da soma de logaritmos de
mesma base, temos:
log4[3(x – 2)] = log4 9 Þ 3 (x – 2) = 9 Þ
x = 3
3x – 6 = 9 Þ 3x = 15 Þ x = 5
Resposta: E
– verificação: como o valor obtido atende à  
condição de existência, 5 é a solução dessa equação. 03. (Cesgranrio­RJ) Se log x representa o
Assim: logaritmo decimal do número positivo x, a soma das
raízes de 
S = {5} log2 x – log x2 = 0 é:
Existe ainda um 5o modelo que será apresentado a) – 1
no próximo módulo. b) 1
c) 20
d) 100
Exercícios Resolvidos
e) 101
  Resolução
01. (PUC­SP) Um estudante quer resolver a Condição de existência: x > 0
equação 2x = 5, utilizando uma calculadora que possui
log2 x – log x2 = 0   log2 x – 2 log x = 0
a tecla log x. Para obter um valor aproximado de x, o
estudante deverá usar a calculadora para obter os Fazendo log x = y, obteremos:
seguintes números: y2 – 2y = 0   y(y – 2) = 0   y = 0 ou y = 2
a) log 2, log 5 e log 5 – log 2 log x = 0   x = 1
b) log 2, log 5 e log 5 : log 2 log x = 2   x = 100
 a soma das raízes será 101.      S = {101}
c) log 2, log 5 e log 25
Resposta: E
d) 5/2 e log 5/2
      
e)   e log 

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Capítulo 02. Logaritmos
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6. Mudança de Base ritmos e o primeiro a utilizar o número 10 como a 15
melhor base para as tábuas de logaritmos. Os 16
Freqüentemente nos deparamos com situações logaritmos decimais são também chamados de 17
em que conhecemos o logaritmo de um número numa logaritmos de Briggs. Para maior facilidade de 18
determinada base e precisamos utilizar o logaritmo representação, convencionamos, nos logaritmos
19
desse número numa outra base. decimais, não ser necessária a colocação da base 10.
20
Assim, para efeito de notação, log10 N pode ser
Propriedade 21
representado por log N.
22
Sendo a e b dois números reais positivos e Os logaritmos de base e são muito empregados
diferentes de 1 e N um número real positivo, temos: 23
em Física, Biologia, Química, Economia, e são
denominados logaritmos neperianos, em 24
homenagem ao inglês John Napier (ou Nepper) 25
(1550­1617), o primeiro estudioso dos logaritmos. A 26
representação do logaritmo neperiano de um certo 27
número real positivo x é:  n x. Os logaritmos 28
  neperianos são também chamados de logaritmos 29
O logaritmo de um número numa determinada naturais.
30
base a é igual ao logaritmo desse número numa outra Nota 31
base b, dividido pelo logaritmo da base antiga na O número e, que é a base do sistema neperiano 32
nova base . de logaritmos, é um número irracional de valor
Outra forma de se escrever a equação acima é: 2,7182818284590 ... , é chamado de número de
Euler, pois pode ser obtido a partir da seqüência de
Euler, cujo termo geral pode ser visto a seguir:

 
Conseqüência
Consideremos dois números a e N, reais, positivos  
e diferentes de 1.
Quanto maior for o valor atribuído a n, mais
  próximo de e será o resultado. No limite, quando n
estiver tendendo ao infinito, o valor do termo an
estará tendendo a e (e = 2,7182818284590...).
 
 
Exemplo de Aplicação
Como logaritmo que tem logaritmando igual à
base é sempre igual a 1, temos: Determinar m = log7 2 em função de n = log14 2 .
Resolução

 
Observação
Em muitas das aplicações dos logaritmos são
utilizados como base os números 10 e e.  

Os logaritmos de base 10, são os chamados               
logaritmos decimais. Esse sistema de logaritmos
teve grande importância na simplificação de cálculos,
principalmente na Astronomia, sendo o matemático Podemos agora apresentar o nosso último modelo
inglês Henry Briggs (1561­1639) um dos primeiros a de equação logarítmica.
reconhecer a importância da descoberta dos loga­

  Capítulo 02. Logaritmos 22

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Capítulo 02. Logaritmos
14

5o) Modelo Exercícios Resolvidos 15

Aplicando a mudança de base, resolver a equação: 01. (FCMSC­SP) São dados: 16
17
log4 x + log8 x – log2 x = –1 log15 3 = a  e  log15 2 = b. O valor de log10 2 é:
18
– Condição de existência: x > 0 a)  19
– Usando mudança de base, vamos escrever esses 20
logaritmos na base 2: b)  21
  22
23
 = –1 c) 
24
25
  d) 
26
Como: log2 4 = 2 e log2 8 = 3, temos:
27
e) 
28
29
  Resolução 30
Multiplicando­se, membro a membro, a equação 31
por 6, que é o mmc (2, 3), temos: 32

3 log2 x + 2 log2 x – 6 log2 x = – 6 
– log2 x = – 6   log2 x = 6   x = 26 
x = 64
 
– Verificação: como o valor obtido atende a
condição de existência, 64 é a solução dessa
equação.
Assim:
Resposta: B
S = {64}
02. (FGV­SP) O produto (log92) · (log25) · (log53) é
 
igual a:
Exercício de Aplicação
a) 0                           d) 30
Resolva a equação:  b)                            e) 

Resolução c) 10
Resolução

x =     

  Resposta: B

log2 x + log2 x = 2   2 log2 x = 2  03. A expressão   é

 log2 x = 1   x = 21   x = 2 equivalente a:


a) log250                         d) log2 2
S = {2} b) log2 10                   e) log2
c) log2 5 

  Capítulo 02. Logaritmos 23

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Capítulo 02. Logaritmos
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Resolução 1) 15

log2 3 · log3 5 · log5 10 = log2 10 e 16
17
18
19
  20
Portanto 21
22
23
24
25
 
26
log2 10 + log2  = log2 10
2) 27
Resposta: B 28
  29

  30
31

7. Função Logarítmica 32

7.1. Preliminares
Vamos observar as duas tabelas a seguir que
apresentam pares ordenados cujos primeiros elemen­  
tos são números reais positivos e os segundos ele­ Se pensarmos na possibilidade de, ao invés de
mentos são logaritmos cujos logaritmandos são os utilizar apenas alguns valores reais de x, usarmos
primeiros elementos de cada par ordenado, ou seja, todo o conjunto dos números reais, poderíamos
cada par ordenado pode ser genericamente apresen­ pensar nesses pares ordenados formando uma
tado por (x; loga x), em que a é um número real maior função real. Essa função é a chamada função
que zero e diferente de um. logarítmica e ela será objeto de nosso estudo neste
item.

7.2. Apresentação da Função Logarítmica
– Sentença: f de lR  em lR / f (x) = loga x, com a 
lR, a > 0 e a   1.

Representando­se os pares (x; log2 x) e (x; 
x) no plano cartesiano, teremos os seguintes
gráficos:

  Capítulo 02. Logaritmos 24

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Capítulo 02. Logaritmos
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– Domínio: D = lR Assim, quando a base é um número real maior que 15
1 e, portanto, a função é crescente, temos que, 16
– Contradomínio: lR
quanto maior o logaritmo, maior o logaritmando e, 17
– Conjunto Imagem: lR então, o sentido dadesigualdade entre os logaritmos é 18
o mesmo sentido da desigualdade entre os
–  Monotonicidade  –  A  função  logarítmica  é 19
respectivos logaritmandos.
crescente quando a base do logaritmo é um número 20
real  maior  que  1  e  decrescente  quando  a  base  do 21
logaritmo apresenta um valor real entre 0 e 1. 22
23
24
Observação 1 25

Podemos  notar  que  o  gráfico  da  função 26


logarítmica  é  simétrico  ao  gráfico  da  função 27
exponencial, em relação à reta  de  equação 28
y  =  x  (bissetriz  dos  quadrantes  ímpares  ou 29
ainda  função  identidade).  Isso  nos  leva  à 30
conclusão  de  que  a  função  logarítmica  é  a 31
função  inversa  da  função  exponencial,  para
32
domínio  e  contradomínio  convenientemente Portanto, para a   lR  e  a > 1, temos que:
definidos.
loga (x1) > loga (x2)  Þ  x1 > x2
e
loga (x1) < loga (x2)  Þ  0 < x1 < x2

Por outro lado, quando a base é um número real
entre 0 e 1 e, portanto, a função é decrescente, temos
que, quanto maior o logaritmo, menor o logaritmando
e, então, o sentido da desigualdade entre os
logaritmos deve ser invertido para a desigualdade
entre os respectivos logaritmandos.

Observação 2
A  função  logarítmica  é  classificada  como  função
injetora.

8. Inequações Logarítmicas
 
No estudo das inequações logarítmicas, é muito
importante o fato de ser essa função monotônica , ou
seja, sempre crescente (base real maior que 1) ou
sempre decrescente (base real entre 0 e 1).

  Capítulo 02. Logaritmos 25

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Capítulo 02. Logaritmos
14
Portanto, para a   lR e 0 < a < 1, temos que: 2 = 2 · 1 = 2 · log2 2 = Log2 22 = log2 4 15
16
e, então, log2 (x – 3) < 2 Þ 17
loga (x1) < loga (x2) Þ x1 > x2
e Þ log2 (x – 3) < log2 4 18
19
loga (x1) > loga (x2) Þ  x1 < x2 \ x – 3 < 4 (devemos observar que o sentido da 20
desigualdade foi conservado, pois a base, que é 2, é
21
maior que 1). Finalmente: x < 7.
Vamos, na seqüência, resolver algumas inequações 22
logarítmicas que nos vão servir de modelo para a • Verificação – As soluções reais menores que 7 23
resolução dos exercícios propostos. devem se submeter às exigências das condições de
24
existência. Assim:
1o  Modelo 25

Comparando dois logaritmos de mesma base. S = {x Î lR / 3 < x < 7} 26
27
Exemplo
  28
Resolver a inequação: log (2x – 4) < log (x +7)
• Condições de existência: 3o Modelo 29
30
Utilizando mudança de variável, resolva a
2x – 4 > 0 Þ 2x > 4 Þ x > 2 31
inequação: (log3 x)2 – 4 · log3 x + 3 > 0 32
  x + 7 > 0 Þ x > –7
• Condição de existência: x > 0
\ x > 2 • Fazendo log3 x = y, temos: y2 – 4y + 3 > 0.
• Comparando os logaritmos: Resolvendo­se essa inequação do 2o grau,
log (2x – 4) < log (x + 7) Þ
       2x – 4 < x + 7

\ x < 11

  temos: y < 1 ou y > 3.
(devemos  observar  que  o  sentido  da  desigualdade Como log3 x = y, temos:
foi conservado, pois a base, que é 10, é maior que 1). log3 x < 1 Þ log3 x < log3 3 Þ x < 3
• Verificação – As soluções reais menores que 11
                      ou
devem  se  submeter  às  exigências  das  condições  de
existência. Assim: log3 x > 3 Þ log3 x > log3 27 Þ x > 27
  • Verificação – Confrontando as soluções obtidas
com a condição de existência, temos:
S = {x Î lR / 2 < x < 11}
S = {x Î lR / 0 < x < 3 ou x > 27}
2o  Modelo
Comparando um logaritmo com um número real. 4o Modelo
Resolver a inequação: log2 (x – 3) < 2 Variável na base
• Condição de existência: x – 3 > 0 Þ x > 3 Exemplo
• Escrevendo o número real 2 na forma de Resolver a inequação: log(x – 1) 7 < log(x – 1) 5
logaritmo, vamos observar a seqüência de transfor­
• Condições de existência: x – 1 > 0 e x – 1 ¹ 1
mações:
  \ x > 1 e x ¹ 2

  Capítulo 02. Logaritmos 26

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19/10/2016 Capítulo 02. Logaritmos

Capítulo 02. Logaritmos
14
• Resolução – É certo que 7 > 5, porém   Exercícios Resolvidos 15
log(x – 1) 7 < log(x – 1) 5. Logo, existe uma inversão no 16
01. (UFPE) Considere as seguintes funções e os
sentido da desigualdade entre os logaritmandos e os gráficos abaixo: 17
logaritmos. Então, a base x – 1 é um número 18
compreendido no intervalo real de 0 a 1. Assim, f1 (x) = 10x, f2 (x) = log10 x, f3 (x) = f1 [f2 (x)] , 19
f4 (x) = 2 f3 + 1 20
0 < x – 1 < 1 Þ 1 < x < 2 21
22
• Verificação – Considerando que os valores
obtidos atendem às condições de existência, temos: 23
24
S = {x Î lR / 1 < x < 2}                25
26
  27
5o  Modelo 28

Utilizando as propriedades, resolver a inequação: 29
30
 x +   (x – 2) > –3 31
32
               
• Condição de existência: x > 0 e x – 2 > 0 Þ
Þ x > 2

Como – 3 pode ser escrito como  , temos:
 
 x +   (x – 2) >   Þ Assinale a alternativa que completa corretamente a
frase “Os gráficos de f1 , f2 , f3 e f4 são, respectiva­
mente,
Þ   x +   (x – 2) >   8 Þ a) 1, 2, 3 e 4”            d) 4, 2, 1 e 3”
b) 2, 4, 1 e 3”            e) 4, 2, 3 e 1”
c) 2, 4, 3 e 1”
Þ   [x (x – 2)] >   8 Þ x (x – 2) < 8
Resolução
 
(Devemos observar que o sentido da desigualdade
entre os logaritmandos foi invertido, pois a base é um
número real entre 0 e 1.) Com x (x – 2) < 8, temos a
inequação do 2o grau x2 – 2x – 8 < 0, cuja resolução                
nos fornece os valores reais, tais que – 2 < x < 4.
 

 
• Solução – A intersecção entre os intervalos reais                 
– 2 < x < 4 e x > 2 vai, finalmente, fornecer­nos o
conjunto solução dessa equação. Assim,

S = {x Î lR / 2 < x < 4}
 
Resposta: B

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  Capítulo 02. Logaritmos 27

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Capítulo 02. Logaritmos
14
02. (Vunesp) A figura representa o gráfico da c)      15
função y = log10 x. 16
17
18
19
20
  21

d)  22
23
24
25
26
27

Sabe­se que AO = BC. Então, pode­se afirmar que: 28
 
29
a) loga b = c                d) a · b = c Resolução 30

b) a + b = c                 e) 10a + 10b = 10c  n x = loge x, em que e = 2,718... 31
32
c) ac = b  
 
Resolução
OA = BC     yA – yO = yC – yB  
  log a – 0 = log c – log b

log a = log       a =       a · b = c


   
Resposta: D
 
03. (Unifor­CE) O gráfico de f (x) = |  nx |, x > 0 está
melhor representado no item:
 
a)    
 
Resposta: C
 
04. (UFMT) O conjunto solução da inequação

   <   é:
b) 
a) lR                              
b) {x   lR / x < 8}            
c) {x   lR / x < 3}
d) {x   lR / x > 3}
e) {x   lR / x > 8}

  Capítulo 02. Logaritmos 28

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19/10/2016 Capítulo 02. Logaritmos

Capítulo 02. Logaritmos
14
Resolução 9. Problemas com Logaritmos 15
16
 <  Com o surgimento, desenvolvimento e 17
popularização das calculadoras, a importância dos 18
log2 x > 3   log2 x > log2 8   x > 8 logaritmos como ferramenta de cálculo diminuiu. 19

Condição de existência: x > 0 Todavia, as aplicações dos logaritmos em prati­ 20
camente todas as ciências são ainda muito vastas. 21
22
Selecionamos problemas de vestibulares para
mostrar algumas dessas aplicações. 23
24
 
Exercícios Resolvidos 25

05. Seja f (x) = –   (x2 – 1). Determine os 26
01. (Vunesp) Os biólogos dizem que há uma 27
valores reais de x para os quais: alometria entre duas variáveis, x e y, quando é 28
a) f (x) existe possível determinar duas constantes, c e n, de
29
b) f (x) < 3 maneira que y = c · xn. Nos casos de alometria, pode
30
ser conveniente determinar c e n por meio de dados
31
Resolução expe­rimentais. Consideremos uma experiência
hipotética na qual se obtiveram os dados da tabela a 32
a) f (x) existe  
seguir.
 x2 – 1 > 0   x < –1 ou x > 1 Supondo que haja uma relação de alometria entre x
  e y e considerando log 2 = 0,301, determine o valor de
n.
b) 

 log2 (x2 – 1) < log2 23   0 < x2 – 1 < 23 

    Resolução
y = c · xn
06. Resolver, em lR, a inequação:
16 = c · 2n
log2 x – 3 log x + 2 > 0 log 16 = log c · 2n
Resolução log 24 = log c + log 2n
Condição de existência: x > 0 4 · log 2 = log c + n · log 2  (I)
40 = c · (20)n log 40 = log [c · (20)n]
Fazendo log x = m, temos: m2 – 3m + 2 > 0
log 4 · 10 = log c + log (20)n
log 4 + log 10 = log c + n · log 20
log 22 + 1 = log c + n · log (2 · 10)
2 · log 2 + 1 = log c + n · (log 2 + log 10)
2 · log 2 + 1 = log c + n · log 2 + n  (II)
Fazendo (I) – (II), temos:
Assim, m < 1 ou m > 2, ou seja:
2 · log 2 – 1 = –n
n = 1 – 2 · log 2 = 0,398
Resposta: n = 0,398
Portanto, V = {x Î lR / 0 < x < 10 ou x > 100}

  Capítulo 02. Logaritmos 29

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19/10/2016 Capítulo 02. Logaritmos

Capítulo 02. Logaritmos
14
02. O anúncio de certo produto aparece diaria­ Logo, para as condições do problema: 15
mente num certo horário na televisão. Após t dias do
30 = 5 · (1,02)x   6 = (1,02)x
16
início da exposição, o número de pessoas (y) que 17
ficam conhecendo o produto é dado por n 6 =  n (1,02)x 18
y = 3 – 3 · (0,95)t, onde y é dado em milhões de
pessoas. n (2 · 3) = x ·  n(1,02) 19
20

Para que valores de t teremos pelo menos 1,2 n 2 +  n 3 = x · 0,02 21


milhão de pessoas conhecendo o produto? 0,70 + 1,10 = x · 0,02   1,80 = x · 0,02 22
23
Resolução x = 90 24
y   1,2   3 – 3 · (0,95)t   1,2   –3 · (0,95)t   –1,8 Resposta: 90 anos 25
(0,95)t   0,6 26

04. (UFC­CE) Suponha que o nível sonoro b e a 27
log0,95 (0,95)t   log0,95 0,6 (base entre 0 e 1)
intensidade I de um som estejam relacionados pela 28
t   log0,95 0,6 equação logarítmica b = 120 + 10 log10 I, em que b é 29

medido em decibéis e I, em watts por metro quadrado. 30
Resposta: t   log0,95 0,6
Sejam I1 a intensidade correspondente ao nível 31
sonoro de 80 decibéis de um cruzamento de duas 32
03. (UnB­DF) Estima­se que 1 350 m2 de terra avenidas movimentadas e I2 a intensidade
sejam necessários para fornecer alimento para uma correspondente ao nível sonoro de 60 decibéis do
pessoa. Admite­se, também, que há 30 × 1 350 interior de um automóvel com ar­condicionado. A
bilhões de m2 de terra arável no mundo e que, razão I1/I2 é igual a:
portanto, uma população máxima de 30 bilhões de
pessoas pode ser sustentada, se não forem a) 1/10         d) 100
exploradas outras fontes de alimento. A população b) 1              e) 1 000
mundial, no início de 1987, foi estimada em 5 bilhões c) 10
de habitantes. Considerando que a população
continua a crescer, a uma taxa de 2% ao ano, e Resolução
usando as aproximações  n 1,02 = 0,02;  n 2 = 0,70 80 = 120 + 10 · log10 I1   – 40 = 10 · log10 I1
e  n 3 = 1,10, determine em quantos anos, a partir de
1987, a Terra teria a máxima população que poderia log10 I1 = – 4   I1 = 10–4
ser sustentada. 60 = 120 + 10 · log10 I2   – 60 = 10 · log10 I2
Resolução log10 I2 = – 6   I2 = 10 –6
Se a taxa de crescimento é de 2% ao ano, depois
de um ano a população, em bilhões de habitantes,
será 5 · 1,02. Depois de x anos será 5 · (1,02)x.
Resposta: D

  Capítulo 02. Logaritmos 30

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19/10/2016 Capítulo 02. Logaritmos

Capítulo 02. Logaritmos
14
05. (PUC­SP) A energia nuclear, derivada de Considerando­se que r1 seja o registro do 15
isótopos radiativos, pode ser usada em veículos terremoto da Turquia e r2 o registro do terremoto do 16
espaciais para fornecer potência. Fontes de energia 17
Japão, pode­se afirmar que (m1/m2) é igual a:
nuclear perdem potência gradualmente, no decorrer 18
do tempo. Isso pode ser descrito pela função a) 10–1                d) 10/0,1 19
exponencial
20
b)              e) 1/0,1
21

na qual P é a potência instantânea, em watts, de c) (0,1)10 22
radioisótopos de um veículo espacial; P0 é a potência Resolução
23

inicial do veículo; t é o intervalo de tempo, em dias, a 24
r1 – r2 = log10 (m1/m2) 
partir de t0 = 0; e é a base do sistema de logaritmos 25

neperianos. Nessas condições, quantos dias são 5,9 – 5,8 = log10 (m1/m2) 26
necessários, aproximadamente, para que a potência 27
de um veículo espacial se reduza à quarta parte da 28
potência inicial? (Dado: ln 2 = 0,693) 29
a) 336           d) 342 30
Resposta: B
b) 338           e) 346 31

c) 340 32
07. (UFMG) O pH de uma solução aquosa é
definido pela expressão pH = –log [H+], em que [H+]
Resolução indica a concentração, em mol/L, de íons de
Para P  hidrogênio na solução e log, o logaritmo na base 10.
Ao analisar uma determinada solução, um
pesquisador verificou que, nela, a concentração de
 · e – t /250     = e – t /250 
íons de hidrogênio era [H+] = 5,4 · 10–8 mol/L. Para
calcular o pH dessa solução, ele usou os valores
n 2–2 = ln e–t/250 aproximados de 0,30, para log 2, e de 0,48, para    
log 3.
–2 ·  n 2 =     2 · 0,693 · 250 = t
Então, o valor que o pesquisador obteve para o pH
t = 346,1   346 dessa solução foi:
a) 7,26           c) 7,58
Resposta: E
b) 7,32           d) 7,74
 
Resolução
06. (UFF­RJ) No dia 6 de junho de 2 000, um
terremoto atingiu a cidade de Ancara, na Turquia, pH = –log [H+] = –log 5,4 · 10–8
com registro de 5,9 graus na escala Richter e outro
terremoto atingiu o oeste do Japão, com registro de pH = –(log 5,4 + log 10–8)
5,8 graus na escala Richter. pH = –(log 54/10 + (–8))
Considere que m1 e m2 medem a energia liberada
pH = –(log 54 – log 10 – 8)
sob a forma de ondas que se propagam pela crosta
terrestre por terremotos com registros, na escala pH = –(log (33 · 2) – 1 – 8) = –(log 33 + log 2 – 9)
Richter, r1 e r2, respectivamente.
pH = –(3 · 0,48 + 0,30 – 9)
Sabe­se que estes valores estão relacionados pela
pH = 7,26
fórmula:
r1 – r2 = log10 (m1/m2) Resposta: A

  Capítulo 02. Logaritmos 31

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19/10/2016 Capítulo 02. Logaritmos

Capítulo 02. Logaritmos
14
08. (UnB­DF) A escala de um aparelho para medir Resolução 15
ruídos é definida da seguinte forma: R = 12 + log10(I), (1) 0 = 12 + log10 (I)   log10 (I) = –12  16
em que R é a medida do ruído, em bels, e I é a 17
 I = 10–12 W/m2 (Verdadeira)
intensidade sonora, em W/m2. No Brasil, a unidade 18
utilizada é o decibel (1/10 do bel). Por exemplo, o (2) Para o motor de um avião a jato, temos: 19
ruído dos motores de um avião a jato é de 160 16 = 12 + log10 (Ij)   log10 (Ij) = 4   Ij= 104 20
decibéis, enquanto o ruído do tráfego em uma 21
esquina movimentada de uma grande cidade é de 80 Para  o  tráfego  em  uma  esquina  movimentada, 22
decibéis, sendo este o limite a partir do qual o ruído temos:
23
passa a ser nocivo ao ouvido humano. Com base
nessas informações, julgue os itens que se seguem. 8 = 12 + log10 (Ie)   log10 (Ie) = –4   Ie = 10–4 24

Logo Ij = 104   2 · Ie = 2 · 10–4 (Falsa) 25
(1) A intensidade sonora de um ruído de zero 26

decibel é de 10–12 W/m2. (3) Se 80 decibéis é o limite a partir do qual o ruído 27
é nocivo ao ouvido humano, então: 28
(2) A intensidade sonora dos motores de um avião 8 = 12 + log10 (IL)   IL = 10–4 W/m2 (Verdadeira) 29
a jato é o dobro da intensidade sonora do tráfego em 30
uma esquina movimentada de uma grande cidade. Resposta
31
(1) V                    (2) F                    (3) V 32
(3) Uma intensidade sonora maior que 10–4 W/m2
produz um ruído que é nocivo ao ouvido humano. Leitura Complementar: 

  Capítulo 02. Logaritmos 32

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19/10/2016 Capítulo 02. Logaritmos

Capítulo 02. Logaritmos
1

Leitura Complementar 1. Características 2
3

  4
5
Logaritmo Decimal Podemos  observar  que,  no  desenvolvimento  de
6
log  N,  temos  uma  parte  inteira  representada  por  k.  A
esse  número  inteiro  k  damos  o  nome  de
Introdução
característica.  A  característica  de  um  logaritmo
Vamos  considerar  o  número  real  e  positivo  N. decimal  representa  o  expoente  do  logaritmando
Sempre poderemos escrevê­lo como um número real quando colocado na sua notação científica. Assim, nos
no intervalo de 0 a 10, multiplicado por uma potência nossos exemplos, temos:
de base 10. Vejamos os exemplos:
2745 = 2,745 · 103   k = 3;
2745 = 2,745 · 103;
34,5 = 3,45 · 101   k = 1;
34,5 = 3,45 · 101;
0,0076 = 7,6 · 10–3   k = –3;
0,0076 = 7,6 · 10–3;
536,7 = 5,367 · 102   k = 2;
536,7 = 5,367 · 102;
536700 = 5,367 · 105   k = 5
536700 = 5,367 · 105;
53,67 = 5,367 · 101   k = 1;
53,67 = 5,367 · 101;
5,367 = 5,367 · 100   k = 0;
5,367 = 5,367 · 100;
0,05367 = 5,367 · 10–2   k = –2.
0,05367 = 5,367 · 10–2.
 
 
Embora  não  seja  difícil  a  determinação  da
Podemos generalizar essa forma de apresentação característica  de  um  número  (basta  colocá­lo  na
do número N da seguinte forma: notação  científica),  podemos  estabelecer  uma  regra
  prática que torna mais simples essa determinação:
 
1o  caso
 
O logaritmando N é um número real maior que 1:
onde x   [1;10[e K   Z .
Essa forma de apresentação dos números reais é
chamada de notação científica.
Vamos,  a  seguir,  determinar  o  logaritmo  decimal
do número N.  
log N = log (x · 10k)   log N = log x + log 10k. Exemplos
log N = log x + k · log 10   log N = k + log x. 2745 – O número apresenta 4 algarismos na parte
Assim: inteira, menos 1   k = 3.
log N = k + log x, onde N     , K   Z, x   [1;10[ e, 34,5 – O número apresenta 2 algarismos na parte
portanto, log x   [0; 1[. inteira, menos 1   k = 1.

  Capítulo 02. Logaritmos 1

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19/10/2016 Capítulo 02. Logaritmos

Capítulo 02. Logaritmos
1
536,7  –  O  número  apresenta  3  algarismos  na 3. Tábua de Logaritmos 2
parte inteira, menos 1   k = 2. 3
536700  –  O  número  apresenta  6  algarismos  na   4
parte inteira, menos 1   k = 5. 5
Veremos,  nas  páginas  seguintes,  uma  tabela  que
53,67  –  O  número  apresenta  2  algarismos  na fornece  a  mantissa  de  números  que  tenham  até  três 6
parte inteira, menos 1   k = 1. algarismos significativos que é indevidamente chama­
5,367 – o número apresenta 1 algarismo na parte da de tábua de logaritmos, já que na verdade ela não
inteira, menos 1   k = 0. apresenta  logaritmos,  mas  sim  o  valor  das
  mantissas.
2o  Caso  
O  logaritmando  N  é  um  número  real  cujo  valor
está entre 0 e 1. 4. Aplicações da Tábua
 
Vamos  estudar  o  uso  da  tábua  de  logaritmos
através  de  alguns  problemas  que  podem  ser
considerados típicos no uso da tabela.
1o  modelo
Exemplos
Dado um número real, determinar o seu logaritmo
0,0076 – Temos 3 zeros antes do 7   k = –3.
decimal.
0,05367 – Temos 2 zeros antes do 5   k = –2.
Exemplo
0,0000034 – Temos 6 zeros antes do 3   k = –6.
1o   –  Determinar  o  logaritmo  decimal  do  número
0,3005 – Temos 1 zero antes do 3   k = –1. 63,9.
–  característica:  k  =  1  (dois  algarismos  na  parte
inteira, menos 1).
–  mantissa:  m  =  0,8055  (no  uso  da  tábua,  a
2. Mantissa mantissa de 63,9 foi encontrada procurando­se 63 na
1a coluna e o 9 na 1a linha). Assim:
 
O número N, quando escrito na notação científica, log 63,9 = 1 + 0,8055    
foi apresentado como x · 10k e, portanto, o seu loga­ 2o   –   Determinar  o  logaritmo  decimal  do  número
ritmo  se  escreve  como  k  +  log  x,  onde  k  é  a  carac­ 7280.
terística e log x é um número pertencente ao intervalo
real [0; 1[. Pois esse número, representado pela letra – característica: k = 3 (quatro algarismos na parte
m,  é  chamado  de  mantissa  e  é  um  valor  tabelado. inteira, menos 1).
Esse trabalho de tabelar mantissas foi idealizado num –  mantissa:  m  =  0,8621  (no  uso  da  tábua,  a
encontro, em 1615, entre Henry Briggs e John Napier mantissa de 7280 foi encontrada procurando­se 72 na
(ou  Nepper),  porém  foi  realizado  por  Briggs  já  que 1a coluna e o 8 na 1a linha). Assim:
Napier veio a falecer em 1617.
log 7280 = 3 + 0,8621   
Importante:
3o   –  Determinar  o  logaritmo  decimal  do  número
0,00283.
–  característica:  k  =  –3  (pois  3  é  o  número  de
zeros que antecede o 2).
–  mantissa:  m  =  0,4518  (no  uso  da  tábua,
mantissa de 0,00283 foi encontrada procurando­se 28
na 1a coluna e o 3 na 1a linha).
Assim: log 0,00283 = –3 + 0,4518    
 

  Capítulo 02. Logaritmos 2

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