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Resumão Genética Médica

1) Introdução e histórico:
 Genética: ciência ampla que estuda a forma de ação e transmissão de informações do material genético
para a formação de proteínas, funcionamento celular, bem como hereditariedade e dinâmica de genes na
população.

 Histórico:
 Aristóteles afirmava que machos surgiam do esperma do testículo direito e as fêmeas do esquerdo.
 Graaf afirmava que a vida surgia de uma partícula lançada pelo ovário no útero através da trompa.
 Panspermia (360 a.C.; Hipócrates e Aristóteles): teoria que afirmava que o sangue do homem era
puro, e trazia caracteres hereditários para os seus descendentes, enquanto o da
mulher era impuro, mas servia para nutrição do embrião.
 Teoria da pré-fomação / Préformismo (Anton Van Leeuwnhoek, 1650): ao se
utilizar lentes ultrapassadas de microscópios, afirmou haver indivíduos pré-
formados já nos gametas, como a existência de um homúnculo na cabeça do
espermatozóide.
 Teoria da epigênese: Wolf e Vanboer afirmavam que o ser vivo surgia da fusão
dos gametas.
 Teoria da pangênese (Charles Darwin, século XVIII): defendia que os gametas
traziam consigo fragmentos de órgãos chamados pangenes ou gêmulas para a
formação do novo ser.
 Teoria da herança ancestral (August Weismann): afirmava que as características
hereditárias estavam no sangue e por ele eram passadas aos ancestrais.
 Teoria Atual (Johan Gregor Mendel, 1822 – 1884): apresentou e divulgou seu
trabalho entre 1865 e 1866, porém não foi muito levado a sério. Cerca de 25 anos
após a sua morte, três cientistas (Devries, Correns e Tschemack) deram
continuidade e desenvolvimento aos estudos de Mendel (considerado como pai da
genética). Mendel era filho de camponeses, e passou a estudar ervilhas (Pisum
sotivum), fazendo uso de seus vastos conhecimentos nas áreas da matemática e biologia, para obter
resultados específicos e de rápida resposta (uma vez que as ervilhas se reproduzem rapidamente).
 Bateson criou o termo genética e Johansenn descobriu e criou o termo gene.
 Em 1869, Miescher descobriu um material nuclear, dando-o o nome de nucleína. Em 1889, Altman
deu o nome chamou essa substancia de ácido nucléico, devido ao seu caráter ácido.
 Em 1940, Chargaff descobriu as proporções A=T e C=G, logo A+G= T+C. Além disso pautou que a
composição das bases variam de uma espécie pra outra, mas nunca na mesma.
 Griffith estudou ratos “in vivo” e descobriu, com a bactéria Diplococcus pneumoniae o processo de
transformação bacteriana, onde através da adptação do DNA de outra bactéria, a recpetora pode alterar
as suas propriedades.
 Em 1944, Avery, MacLeod e McCarty, fazendo uso de pesquisas “in vitro” com ratos, descobriram
que o DNA é de fato um material genético responsável pela hereditariedade.
 Em 1952, Hershey e Chase descobriram que o DNA transporta informação genética com
rastreamento do S e P radioativos, nisso viram que o P contido no DNA viral e não o S contido na capa
viral, entra na célula hospedeira e fornece informação para replicação viral.
 Década de 50, Franklin e Wilkins descobriram que o DNA produz padrão de difração de RX
característico e a partir disso deduziram que os polímeros de DNA são helicoidais com duas
peridiocidades ao longo de seu eixo maior. DESAFIO: montar modelo que agregasse estrutura 3d,
difração de RX, descoberta das proporções de Chargaff e outras propriedades químicas do DNA.
 Em 1953, J. Warrston e F. Crick montam um modelo de dupla hélice – mão direita- de esqueleto
hidrofílico de grupos alternantes de desoxirribose e fosfato carregados negativamente na parte externa
da dupla hélice (para a água circundante). As bases se encontram empilhadas dentro da dupla hélice e
pareadas. 3 pontes de hidrogênio se formam entre G e C, simbolizadas por G≡C e duas por A=T.
Explicação para a dificuldade maior de separação das fitas com maior presença de G≡C.

 Em 1974, desenvolveu-se o plasmídio híbrido e as enzimas de restrição, importantes instrumentos para


estudo genético.
 O ano de 2001 foi marcado pelo início do Projeto Genoma Humano, mapeando todos os genes do
homem para buscar entender seu funcionamento e o mecanismo de algumas patologias.
Anexos:
 Molecular Structure of Deoxypentose Nucleic Acids. Wilkins M.H.F., A.R. Stokes A.R. & Wilson, H.R.
Nature 171, 738-740 (1953).
 A Structure for Deoxyribose Nucleic Acid. Watson J.D. and Crick F.H.C. Nature 171, 737-738 (1953).

Genética e Hereditariedade:
 O genoma humano é constituído de DNA  que contém na sua estrutura a informação genética
necessária para especificar todos os aspectos da embriogênese, do desenvolvimento, do crescimento, do
metabolismo e da reprodução, essencialmente todos os aspectos que fazem do ser humano um organismo
funcional.
 Genoma humano cerca de 25.000 genes.
 Cromossomos
Estrutura do DNA:
 A estrutura em hélice dupla para o DNA foi proposta por Watson e Crick, que se basearam em parte nos
resultados da difração de raios X, obtidas por Rosalind Franklin. O modelo proposto em 1953 é o que
chamamos hoje em dia de DNA B. Nesta hélice as duas cadeias de DNA estão ligadas entre si por pontes de
hidrogênio, que são ligações fracas não covalentes, formadas entre bases opostas nas duas cadeias (ou fitas).
O pareamento é muito específico: a base purínica Adenina pareia somente com a base pirimidínica Timina,
enquanto que a outra base purínica, Guanina, pareia com a base pirimidínica Citosina. Por isso, o número de
bases A tem que ser igual ao de T, enquanto o número de bases C será sempre igual ao de G. O pareamento
AT e GC (regra de Chargaff) se faz por duas e três pontes de hidrogênio, respectivamente. Assim, a
sequência de bases de uma fita não é igual à da outra, porém complementar: dada a sequência numa fita, a
sequência de bases da outra estará prontamente determinada.

 OBS: O DNA possui como base pirimídica exclusiva a timina por estabilizar mais a molécula, o que se
torna necessário. Já o RNA possui a uracila, o que a torna uma molécula mais instável.
 OBS2: Tautomerização de bases nitrogenadas: tautomeria é o caso particular de isomeria funcional
em que os dois isômeros ficam em equilíbrio químico dinâmico. Os casos mais comuns ocorrem entre:
aldeído e enol (Amino→Imino); cetona e enol (Ceto→Enol). A desaminação espontânea da 5-
metilcitosina para timina (CpG= hot spot = pontos quentes), dá origem a mutações. Os grupos CpG são
locais de metilação de DNA.

 O DNA possui cadeias (esqueletos) anti-paralelas, ou seja, polarizada, em que uma cadeia apresenta, de
cima para baixo, fosfato e pentose, e a outra, invertidamente, pentose e fosfato.
Replicação do DNA:
 A duplicação do DNA é tido como semiconservativo (modelo proposto por Watson & Crick), em que uma
das duas fitas serve de molde (template) para o pareamento de bases, formando um novo DNA.
 Processos Enzimáticos da duplicação:
 1) Enzimas Desestabilizadoras de Hélice: cortam, desenrolam e abrem o DNA. Ex: Topoisomerase
(abre, quebrando as pontes de hidrogênio) e Helicase (desenrola a fita ao contrário).
 2) SSB (Single Strand Binding – proteína ligante do DNA e fita simples): enzimas que se ligam a
fita abeta do DNA para manter a fita abeta, para que ela não se enrole.
 3) DNA Polimerase III: adiciona nucleotídeos trifosfatados (dois fosfatos para fornecimentos de
energia) apenas na extremidade 3’ OH da fita template. Por isso, que diz-se que a direção da sntese do
novo DNA dar-se de 5’→3’ (em relação à fita que está sendo sintetizada), para mantê-las anti-paralelas.
 4) Primase: a DNA polimerase III não inicia a síntese por si só. Apenas com a formação do RNA
primer (uma pequena molécula de RNA) pela enzima primase que dá capacidade à polimerase III para
adicionar nucleotídeos à fita aberta de DNA. A enzima primase possui uma um nucleotídeo de
extremidade 3’ OH livre para que a polimerase III adicione bases para formar o novo DNA na síntese
descontínua (lagging, no sentido contrário da síntese, ou seja, 3’→5’) a partir dela. Desse modo, o
crescimento da nova fita vai se dar no sentido natural, ou seja, 5’→3’ como se fosse de “marcha ré”. Já
na síntese contínua (leading), é necessário apenas um ponta pé inicial da RNA primer para o incio da
síntese.
 5) DNA Polimerase I: é a responsável por retirar os fragmentos de RNA primer (que não pode ficar na
molécula de DNA) e, simultaneamente, adicionar nucleotídeos no novo DNA além de fazer os reparos
necessários.
 6) DNA Ligase: une as extremidades 3’ OH de um nucleotídeo e 5’ fosfato de outro nucleotídeo.
 7) Telomerase: é uma enzima de RNA Transcriptase reversa (faz DNA a partir de RNA) que une as
extremidades das fitas para repor os espaços vazios (gap) no final do cromossomo após a replicação.
Esse espaço é causado pelo fim da síntese descontínua da RNA primer. Ela prolonga a fita de DNA 3’ -
5’ acima da qual ela está atuando e pareia bases ao adiciona-las na fita 5’ – 3’, tentando repor essa parte
do DNA replicado (uma vez que algumas bases são perdidas).
 Maiores detalhes:
 A replicação semi-conservativa do DNA exige que duas cadeias polinucleotídicas que formam a hélice
do DNA se separem, de modo a expor as bases que irão orientar o emparelhamento dos nucleotídeos
para formação das novas cadeias complementares às cadeias moldes. A separação de duas cadeias da
hélice do DNA ocorre à medida que as novas cadeias vão sendo sintetizadas. A região de separação das
cadeias tem a forma de uma letra Y e é denominada forquilha de replicação.

 A DNA polimerase só sintetiza uma nova fita de DNA no sentido 5’-3’. Assim, para que ocora síntese
de ambas as fitas (que são antiparalelas), a síntese de DNA deve ser semicontínua. Os experimentos
mostraram que ambas as cadeias filhas são sintetizadas na forquilha de replicação por um complexo de
enzimas que inclui a polimerase III do DNA. Como, no entanto, as duas cadeias moldes são
antiparalelas, em uma delas a síntese da cadeia complementar ocorre no sentido 5´ => 3´, mas na outra
cadeia essa síntese teria que se dar no sentido inverso, ou seja, 3´ => 5´. No entanto, as duas cadeias são
sintetizadas pela polimerase III do DNA, que só catalisa o crescimento da cadeia no sentido 5´ => 3´. A
DNA pol não consegue estender uma nova fita de DNA se não houver um pequeno trecho de DNA ou
RNA pareado na fita molde acima (ou 5’) do segmento que será sintetizado.
 A explicação para esse paradoxo é que, na forquilha de replicação, uma das cadeias é sintetizada
continuamente por uma polimerase que se move no mesmo sentido do deslocamento da forquilha. Já a
cadeia com polaridade inversa é sintetizada no sentido inverso ao do deslocamento da forquilha de
replicação, portanto, também no sentido 5´ => 3´. Isso é possível porque, nesse último caso, a
polimeraze sintetiza segmentos polinucleotídicos curtos, que são, posteriormente, unidos para formar a
nova cadeia contínua.
 A cadeia que cresce no mesmo sentido que o deslocamento da forquilha de replicação, e cuja síntese
ocorre continuamente, é chamada de cadeia leading, conforme pode ser visto na figura acima. A cadeia
que cresce no sentido oposto ao deslocamento da forquilha de replicação, e cuja síntese ocorre
descontinuamente, é chamada de cadeia lagging.
 Esse modo de replicação do DNA, em que uma das cadeias é sintetizada continuamente e a outra,
descontinuamente, é chamado de síntese semidescontínua. Costuma-se dizer também qua a síntese do
DNA na forquilha de replicação é assimétrica, pois em uma das cadeias (cadeia leading) ela ocorre
continuamente, enquanto que na outra (cadeia lagging) ela ocorre de modo descontínuo, em fragmentos.
Esses fragmentos são denominados fragmentos de Okazaki.
(Parte I) No modelo acima, em que a forquilha de replicação inicia-se na extremidade do DNA, há inicialmente a adição de
um primer na extremidade da fita molde da esquerda (3´). Assim que a forquilha de replicação se abre o suficiente, pela
ação da girase e da helicase e pelo progresso da replicação da fita contínua, um primer interno é colocado e começa a
síntese da fita descontínuo, pelo primeiro fragmento de Okasaki. A fita contínua e os fragmentos de Okasaki são, na
Escherichia coli, sintetizadas pela DNApol III. Os trechos fita simples devem ser protegidos de quebras mecânicas e da
ação de DNAses pelas proteínas ligadores de fita simples (SSB). (Parte II) Quando a forquilha de replicação avança mais,
outro fragmento de DNA é adicionado. (Parte III). Terminada a síntese do segundo fragmento, resta uma ponte fosfodiéster
a ser completada na fita simples recém-sintetizada, mas que não pode ser feita porque a enzima ligase não une RNA (a
extremidade 5´-P do primer do 1o. fragmento de Okazaki) a DNA (extremidade 3´-OH do fragmento de Okazaki novo
recém sintetizado). Para que a ligase possa unir dois fragmentos de Okasaki consecutivos é indispensável que a DNApol I
retire o primer de RNA e ressintetize o espaço com DNA

 Síndromes:
 Síndrome de Werner: mutação homozigótica ou heterozigótica composta no gene RECQL2 , que
codifica um homólogo da helicase de DNA no cromossomo 8p12. As características da síndrome de
Werner são alterações cutâneas semelhantes à esclerodermia, especialmente nas extremidades, catarata,
calcificação subcutânea, arteriosclerose prematura, diabetes mellitus e facies envelhecidas e
envelhecimnto prematuro.
HERANÇA : autossômico recessiva
CRESCIMENTO: baixa estatura , Stocky trunk .
FACE:envelhecida prematuramente
OLHOS: catarata; degeneração da retina
NARIZ: nariz com bico
CARDIOVASCULAR: arteriosclerose prematura
ESQUELÉTICO: Osteoporose, membros finos.
PELE: lesão esclerodermia-like, especialmente de face e
distal extremidades; Calcificação subcutânea; Ulceração
CABELO: Fino, esparso, cinza; Calvície prematura
ENDOCRINAS: Diabetes mellitus ; Hipogonadismo
NEOPLASIA: Malignidade em aproximadamente 10%;
Osteossarcoma e meningioma em especial
ANOMALIAS DE LABORATÓRIO: mosaicismo de
translocação variada em fibroblastos cultivados;
Resposta mitogênica deficiente aos fatores de
crescimento
BASE MOLECULAR:Causada por mutação no gene
RecQ tipo 2 (RECQL2)

 Sd Hutchinson-Gilford (Senile-Like Appearance / PROGERIA SYNDROME) : deficiência em


proteínas da membrana nuclear interna (lâmina nuclear) o que dificulta a divisão celular. A síndrome de
progeria de Hutchinson-Gilford é uma doença rara caracterizada por baixa estatura, baixo peso corporal,
perda precoce de pêlos, lipodistrofia, esclerodermia, mobilidade articular diminuída, osteólise e
características faciais semelhantes a pessoas idosas. Compromisso cardiovascular leva à morte precoce.
O desenvolvimento cognitivo é normal. O início é geralmente dentro do primeiro ano de vida.
Sd Hutchinson-Gilford (Senile-Like Appearance / PROGERIA SYNDROME)
HERANÇA : autossômico dominante / recessiva
CRESCIMENTO: retardo do crescimento pós-natal,
evidenciado entre 6 - 8 meses.
NEURO: inteligencia normal, hipermetropia, perda
auditiva condutiva e/ou neurosensorial.
FACE: hipoplasia de face média, olhos proeminentes,
micrognatia, cartilagem auricular rígida, lóbulo da
orelha pequeno ou ausente, canal auditivo curto, palato
ogival, aglomeração de dentes, anodontia e hipodontia,
anquiloglossia.
PELE: fina; veias no couro cabeludo; esclerodermia em
abdome inferior, parte superior das pernas e nádegas;
escurecimento progressivo da pele
CABELO: alopécia desde a infância, cílios e
sombrancelhas escassas.
BASE MOLECULAR:maioria é mutação de novo.
Causado por mutação no gene lamin A / C (LMNA).
 Síndrome de Bloom (exantema, telangiectasia, neoplasias-helicase): é causada por mutação
homozigótica ou heterozigótica composta no gene que codifica a DNA helicase RecQ protein-like-3
(RECQL3; ) no cromossomo 15q26. O indivíduo apresenta talangiectasia, em que há um aumento dos
capilares sanguíneos (principalmente na face) e o seu rompimento. Apresentam alta sensibilidade ao
Sol.

Síndrome de Bloom
HERANÇA : autossômico recessiva
CRESCIMENTO: retardo do crescimento pré-natal.
Altura média do adulto masculino 151 centímetros e sexo
feminino de 144cm.
NEURO: Retardo mental leve em alguns; Dificuldade de
aprendizagem. Voz aguda.
CABEÇA: dolicocefalia, microcefalia.
FACE: estreita, hipoplasia malar, orelhas proeminentes, nariz
proeminente, dentes incisivos laterais superiores ausentes.
RESPIRATÓRIO: bronquiectasias, doença pulmonar cônica.

GENITOURINÁRIO: masculino = azzospermia, criptorquidia.


Feminino= redução da fertilidade.
ESQUELÉTICO: sindactilia, polidactilia, clinodactilia do 5º
dedo.
PELE: telangiectasia facial em regial medial da face (assa de
borboleta) exacerbada pelo sol. Hipopigmentação pontual,
hiperpigmentação pntual, manchas café-com-leite,
hipertricose, fotossensibilidade
ENDÓCRINO: DM não insulino-dependente.
IMUNO: deficiencia de IgA, IgG e IgM. Redução da resposta
proliferativa dos linfócitos à malignidade. Infecções
potencialmente fatais.
NEOPLASIA: Leucemia; Linfoma; Adenocarcinoma;
Carcinoma de células escamosas; Hipersensibilidade à
quimioterapia.
BASE MOLECULAR: Causado por mutação no gene RecQ
proteína-like 3 (RECQL3)

4) Estrutura de um Gene:
 A definição molecular de gene deve compreender um segmento de DNA bem maior do que o mínimo
necessário para codificar os aminoácidos que fazem parte da sequência polipeptídica. Assim, além da
informação ppara a produção de uma proteína, também são componentes do gene suas regiões reguladoras,
já que sem elas, o gene se expressa de maneira incorreta.
 Componntes do gene:

 O trecho compreendido entre o códon de iniciação da síntese proteíca (usualmente ATG ou TTG) e um
dos três códons para terminação da síntese protéica (designados aqui por stop) determina a sequência de
aminoácidos do polipeptídeo final, produto do gene. Este trecho é frequentemente designado como
quadro aberto de leitura (ORF = open reading frame) ou sequência codificadora (Cds = coding
sequence). Antes dele (diz-se 5' dele) estão o promotor (onde vai se ligar a RNA polimerase) e o sítio
ligador de ribossomo (RBS = ribosome binding site ou rrs = ribosome recognition site), uma sequência
que, quando transcrita para o mRNA, irá permitir o pareamento deste com um trecho complementar do
RNA 16 S da sub-unidade menor do ribossomo. Após a ORF (3' dela), há o sinal de parada da
transcrição, que é formado por uma sequência diádica acompanhada de um poliA (na fita 5'-3')). A
transcrição da região do terminador provoca a formação de um grampo no RNA mensageiro nascente,
seguido de um poli-U, que interrompe a síntese de RNA.
 O promotor pode conter uma sequência de 6 a 8 bases, rica em A e T, conhecida como caixa TATA. Esta
sequência varia um pouco de posição, mas costuma estar cerca de 25 bases do início da transcrição do
RNA (que determina a base +1). A caixa CAT está mais acima (5') e tem uma posição menos
conservada.
5) Transcrição:
 Dogma central: DNA → RNA → Proteína.
 A informação genética está contida no DNA nos cromossomos, que se encontram dentro do núcleo.
Porém, essa informação é usada para processos celulares citoplasmáticos. Assim, a informação deve
conseguir sair do núcleo. A molécula intermediária entre o DNA e seus genes e a formação de proteína é
o RNA (ácido rubonucleico).
 RNA: tem uracila no lugar de timina, tem fita simples, possui ribose como açucar.
 Transcrição: síntese de RNA a partir do DNA → formação de RNAm (RNA mensageiro).
 Para um determinado gene, apenas uma fita de DNA é transcrita. A fita escolhida é chamada de
template (fita molde ou “sem sentido”), enquanto a fita não escolhida é chamada de fita “com
sentido”. Essa nomenclatura acontece pois, quando foi feito o estudo do genoma humano,
observou-se que a fita que não é transcrita é exatamente igual ao RNA sintetizado, salvo apenas as
diferenças entre as bases T (exclusiva para DNA) e U (exclusiva para RNA).
 Para haver síntese de RNA, é necessário que a RNA polimerase reconheça um ponto de início e um
ponto de finalização, por meio de sinais (promotores e terminadores), uma vez que a molécula de
DNA é muito extensa, e certas transcrições são bastante restritas.
 Existe uma RNA polimerase para cada tipo de RNA:
 RNA polimerase I – RNA ribossômico;
 RNA polimerase II – RNA mensageiro;
 RNA polomerase III – RNA transportador.
 O local onde a enzima RNA polimerase se liga ao DNA é chamado de promotor, que consiste em
uma grande sequência de bases do DNA, encobrindo cerca de 25 a 35 pares de bases.
 Fases da transcrição:
 1) Iniciação: Reconhecimento do ponto de iniciação a partir do box de Pribnow
 2) Elongação: adição de nucleotídeos na cadeia de RNA no sentido 5’→3’. A molécula de RNA
polimerase contém atividades tanto de desenrolar o DNA quanto de reenrolá-lo (a enzima,
continuamente, desenrola a dupla hélice de DNA adiante do sítio de polimerização e reenrola
os filamentos complementares de DNA atrás do sítio de polimerização).
 3) Terminação: existem duas maneiras de se barrar a síntese de RNA. Em ambos os tipos de
terminação de RNA, forma-se um grampo anteriormente à uma grande sequência de uracilas
(UUUU). Essa fileira de U é tida como facilitadora da liberação das cadeias de RNA recém-
formadas do molde de DNA, quando a estrutura em grampo faz com que a RNA polimerase
pare neste sítio.
 Terminação dependente do fator ρ (rô): é um mecanismo ainda incerto. Parece que esse
fator separa a ligação entre o RNA e o DNA, fazendo com que a síntese pare ao retirar o
RNA da “bolha” de transcrição.
 Terminação independente do fator ρ.

 OBS: nem todos os promotores possuem o TATAbox ou o CAT box(são mais típicos dos genes específicos).
Os genes que são continuamente expressos na maioria ou em todos os tecidos (os genes de manutenção -
housekeeping gene) geralemte não possuem o TATA e o CAT. Seus promotores contém muitas citosinas e
guaninas, localizados em regiões do genoma chamadas de ilhas CpG (alta concentração do dinucleotídeo
5’-CpG-3’. Essas ilhas são importantes, pois são alvo da metilação de DNA.
 Processamento de RNA mensageiro em Eucariotos:
 1) São adicionados revestimentos (caps) de 7-metil guanosina às pontas 5’ dos transcritos
primários. Esses caps são nucleotídeos de guanina trifosfatado que recebem um grupo metil. Esses
grupos fosfato vão fazer uma ligação incomum 5’-5’ entre os açúcares. O primeiro nucleotídeo que
possui o metil é chamado de cap 0. O segundo nucleotídeo recebe esse cap ou no açúcar, ou até mesmo
na própria base nitrogenada, sendo chamado de cap 1. O terceiro, cap 2, e assim por diante até somar
cerca de 5 caps. Esse cap é importante pois:
 Tenta estabilizar a molécula de RNA.
 Auxilia na ligação do RNAm com o ribossomo no processo de tradução.
 2) Adição de caudas poliA às pontas 3’ dos transcritos, que são geradas por clivagem em vez do
término da extensão da cadeia. Essa sequencia é constante em todos os RNAs e é adicionada por
enzimas poliA polimerase. Essa cauda na extremidade 3’ é importante pois:
 Serve para estabilização do RNA
 Fornecimento de energia na migraçao do RNA do núcleo para o citoplasma (uma vez que essas
bases vão sendo perdidas).
 Junçãoo do das subunidades do ribossomo 40s e 60s.
 3) Splicing: remoção dos introns no RNA primário. Reconhecimento de exons no processo de splicing.
Os sítios aceptores de splicing GU e AG são reconhecidos pela maquinaria de splicing com base na sua
proximidade com os exons. Os exons contêm sequências chamadas ativadores exônicos de splicing
(ESE), que são sítios de ligação para as proteínas SR. Quando elas se ligam a estes sítios no RNA,
recrutam as snRNP U1 (pequenas ribonucleoproteínas nucleares) para o sítio aceptor de splicing 5',
localizado mais abaixo do SR, e recrutam o fator de splicing U2AF, tanto a sub-unidade de 65 kD como
a de 35 kD, para as repetições de pirimidina YYYY e para o dinucleotídeo AG do sítio aceptor de
splicing 3', respectivamente. Assim, as proteínas SR recrutam fatores de splicing para formar um
complexo de reconhecimento através do exon (cross exon). As proteínas SR também funcionam no
reconhecimento através do intros (cross intron), facilitando as interações entre a snRNP U1, ligada ao
GU, e a snRNP U2, ligada à sequência de ramificação.

6) Tradução:
 Consiste na leitura dos códons (trinca de bases nitrogenadas) do RNAm para a realização da síntese proteica.
 A síntese proteica é feita no ribossomo, uma máquina catalítica complexa feita a partir de mais de 50
diferentes proteínas (as proteínas ribossomais) e diversas moléculas de RNA, os RNAs ribossomais
(diferentemente do que se pensava, não possui apenas uma função estrutural, mas serve como uma ribozima
que constrói a ligação peptídica entre os aminoácidos e auxilia a união do RNAm com o ribossomo). Os
RNAs dos procariotos, das mitocôndrias e cloroplastos são do tipo 70s (50s + 30s), enquanto os ribossomos
dos eucariontes são do tipo 80s (60s+40s).
 Ligação peptídica é a união entre dois aminoácidos (o gurpo amino de um com o grupo carboxila de outro)
que se forma após uma desidratação. Uma proteínas com 10 aminoácidos (AA), terá 9 ligações peptídicas
(LP). Uma proteína com 2000 aminoácidos, terá 1999 ligações peptídicas.
 Processo de tradução: ocorre em duas etapas → a tradução I (ativação do AA) e a tradução II (iniciação,
elongação e terminação).
 1) Tradução I → ATIVAÇÃO DO AMINOÁCIDO
 O aminoácido é reconhecido por uma proteína específica
chamada de aminoacil-RNAt-sintetase (existe uma
enzima específica para cada um dos 20 aminoácidos).
Essa enzima possui três sítios de ligação: um para o
aminoácido específico, um para o ATP (fornecimento de
energia para o AA) e um para o RNAt. Primeiramente, a
enzima se liga ao AA e ao ATP, resultando em dois
fósforos pirofosfato. Ela reconhece o RNAt específico
para esse AA e os ligam. A ativação do AA consiste
justamente na união do RNAt e o AA, com fornecimento
de energia, para formar o adenilato, que tem sua
nomenclatura baseada no AA ao qual o RNAt se liga
(RNAt + Prolina = Adenilato de Prolina; RNAt + Valina
= Adenilato de Valina).

 2) Tradução II → INICIAÇÃO
 A tradução inicia-se com um códon de iniciação AUG que corresponde a um tRNA iniciador que
transporta sempre a metionina (não-formilada). Em procariontes, antes do códon AUG, existe uma
sequencia de 5 a 6 bases do RNAr da subunidade menor (sequencia de Shine Dalgarno) que se
pareia com o RNAt, fazendo com que o ribossomo localize, justamente, o códon de iniciação AUG.
Este tRNA iniciador liga-se à pequena subunidade ribossomal. Há também a ligação de fatores de
iniciação.
 A pequena subnidade ribossomal liga-se à extremidade 5’ do mRNA e percorre-o até encontrar o
primeiro AUG (após a sequencia de Shine Dalgarno). Após a leitura do códon de iniciação AUG,
com a chegada do anticódon UAC, associados à fatores de iniciação, a grande subunidade
ribossômica liga-se à pequena subunidade, formando um ribossomo funcional.
 Complexo de iniciação: Ribossomo + RNAm + RNAt + AA Metionina.
 O RNAt iniciador encontra-se no sítio P (peptidil) deixando o sítio A (aminoacil) vazio, pronto
para que outra molécula de aminoacil- tRNA o ocupe, iniciando a síntese proteica. Apenas o
RNAt inicial entra no sítio P, enquanto todos os demais entram no sítio A, devido o fator de
iniciação IF-2 que se liga especificamente ao RNAt da metionina.
 3) ELONGAÇÃO:
 Após o complexo de iniciação ter sido formado, a
tradução continua pelo alongamento da cadeia
polipeptídica. O sítio A, até então vazio, é ocupado
por um aminoacil- tRNA correspondente ao segundo
códon do mRNA. O fator de iniciação EF-TU faz
com que o segundo e os futuros RNAt que chegarão,
se liguem no sítio A. A metionina solta-se do tRNA
iniciador e liga-se por ligação peptídica aos aa
recém-chegado no local A, formando um peptidil-
tRNA. O RNAr, funcionando como ribozima, realiza
essa ligação entre os AA. De seguida, ocorre a
translocação, em que o ribossomo se move 3
nucleotídeos ao longo do mRNA, posicionando o
próximo códon num sítio A vazio. Assim, o peptidil-
tRNA é translocado do sítio A para o P e o tRNA
iniciador do sítio P para o E (exit - saída).
 A ligação de um novo aminoacil- tRNA ao sítio A,
induz a libertação do tRNA iniciador do sítio E,
deixando o ribossomo pronto para a inserção do próximo aa na cadeia polipeptídica em formação.
O alongamento da cadeia polipeptídica prossegue até que um códon de STOP (parada) seja
translocado no sítio A do ribossomo.

 4) TERMINAÇÃO:
 Após vários ciclos de alongamento surge um códon STOP (UAA, UAG, UGA) no local A. Estes
códons não são reconhecidos por nenhum RNAt. Liga-se um fator de terminação ao códon STOP, o
fator de liberação RF (release factor). Esta ligação altera a atividade da peptidil transferase, que
catalisa a adição de H2O (em vez de um aa) ao peptidil- tRNA. Dá-se a hidrólise da ligação entre o
peptídeo e o tRNA, com consequente libertação do peptídeo e do tRNA do ribossomo. O ribossomo
liberta o mRNA e dissocia-se nas suas 2 subunidades.
 OBS: Devido ao fato do RNAm ser instável e de vida curta, existem os polirribossomos, que
formam aglomerados de ribossomos em fila para aproveitar a mesma mensagem e produzir a
mesma proteína varias vezes como forma de economia de energia para a célula.
7) Código genético:
 Propriedades do código genético:
 1.O código genético é composto de trincas de nucleotídeos. Três nucleotídeos no RNAm especificam
um aminoácido no produto polipeptídico. Logo, cada códon contém três nucleotídeos.
 2.O código genético não tem superposição. Cada nucleotídeo no RNAm pertence a apenas um códon,
exceto em raros casos onde os genes se superpõem.
 3.O código genético não tem pontuação. Não existem virgulas ou outros tipos de pontuação dentro das
regiões codificantes das moléculas de RNAm. Durante a tradução, os códons são lidos
consecutivamente.
 4.O código genético é degenerado (redundante). Todos menos dois aminoácidos (metionina e
triptofano) são especificados por mais de um códon. Ou seja, há vários códons para um mesmo
aminoácido.
 5.O código genético é ordenado. Vários códons para um determinado aminoácido e códons para
aminoácidos com propriedades químicas semelhantes são aproximadamente correlatos, em geral
diferindo por um único nucleotídeo.
 6.O código genético contém códons de início (ATG ou AUG) e final (UGA, UAG e UAA). Códons
específicos são usados para iniciar e terminar as cadeias polipeptídicas.
 7.O código genético é quase universal. Com pequenas exceções, os códons têm o mesmo significado
em todos os organismos vivos, dos vírus aos humanos.
 8. O código genético está susceptível a mutações.
 Expressão gênica;
 Famílias de genes: conjunto de genes que contém exons tamanhos semelhantes e que contenham
sequencias de DNA muito semelhantes, indicando que os genes evoluiram dde um gene ancestral
comum por duplicação e divergência posterior.
 Exemplos: duas famílias estão no cromossomo 11: genes das beta-globinas e genes dos receptores
olfativos (RO).
 Pseudogenes: são semelhantes a genes conhecidos, mas não são funcionais.
 Pseudogenes não processados: subprodutos da evolução (“genes mortos”) que foram inativados por
mutações.
 Pseudogenes processados: não se formam por mutação, mas por retrotransposição (transcrição de
DNA a partir de RNA e a integração dessas cópias ao genoma.
 Genes de RNA não codificante:
 São RNAs produzidos po genes, mas que não possuem a função de produzir proteínas = RNAnc.
 Alguns desempenham papeis de infraestrutura celular (RNAt e RNAr = envolvidos na tradução do
RNAm), outros estão envolvidos no controle do splicing.
 RNAlnc= é o RNA longo não codificante. Desempenham papel na regulação gênica, no
silenciamento gênico e em doenças humanas.
 microRNAs: são RNAs de apenas 22 bases de comprimento que suprimem a tradução de genes-
alvo ao se ligarem nos RNAms produzidos por eles.
 Epigenética: mudanças na expressão gênica sem alterações de nucleotídeos.
 Metilação do DNA, modificações de histona, variantes de histona.
 As ilhas de CpG são sítios importantes de metilação.
 METILAÇÃO:
 Modificação das bases de citosina por adição de um radical metil, reprimindo o gene =
formação de 5-metilcitosina (5-mC), que é considerada uma marca epigenética estável, que
pode ser transmitida na divisão celular.
 Ocorre desmetilação nas células germinativas para “edefinir” o ambiente da cromatina e
restaurar a totipotência ou pluripotência do zigoto.
 MODIFICAÇÃO DE HISTONAS:
 Ocorre por metilação, acetilação e fosforilação das histonas, principalmente das H2A, H2B, H3
e H4.
 VARIANTES DE HISTONA:
 Imprinting parental:
 Quando o alelo expresso é determiado pela origem parental do gene. No imprinting, ocorre a
indrodução ou a retirada de marcas epigenéticas das células germinativas de acordo com o sexo
parental. São genes que, apesar de estarem em ambos os cromossomos, vão apresentar
expressão monoalélica.
 Se um gene A está ativo no alelo de origem materna, mas é inativo no de origem paterna,
quando um pai vai transmiti-lo para sua prole, ele deve apagar as marcas epigenéticas maternas
e introduzir marcas epigenéticas paternas. Assim, a prole receberá o gene em carga adequada.
 Doenças: Prader Willi/Angelman; Beckwith-Wiedmann/Silver Russel.
 Inativação do cromossomo X:
 Nas mulheres, temos a presença de XX e nos homens de XY. Assim, o genoma usa um mecanismo
de compensação de dose, que resulta no silenciamento epigenético de um dos cromossomos X nas
mulheres.
 A escolha de qual cromossomo X será inativado é aleatória, fazendo com que as mulheres sejam um
mosaico em relação a expressão genica ligada ao X. O cromossomo inativado vai formar o
corpúsculo de Barr. OBS: por isso que apenas gatas possuem pelagem de 3 cores, já que esse gene
está no cromossomo X.
 Centro de inativação do X: a determinação de qual X será inativado está sob controle do locus
complexo chamado centro de inativação do X. Essa região contém um gene de RNAnc chamado de
XIST (inactive X-specific transcripts) que é exprresso apenas no alelo do X que será inativado.

 Rearranjo somático:
 É uma forma de expressão monoalélica altamente especializada, onde um número relativamente
pequeno de genes será capaz de produzir inúmeros produtos. É o caso dos genes que codificam as
imunoglobulinas e receptores de células T. Na linhagem germinativa, os anticorpos são codificados
por poucos genes, e durante o desenvolvimento das células B, eles serão submetidos a recortes e
colagens de DNA, gerando uma reorganização gênica e uma enorme diversidade de anticorpos.
Essa reorganização irá ocorrer em apenas um alelo.
 Expreção monoalélica aleatória: ocorre por regulação epignética diferencial entre os alelos. Exemplo:
genes da família RO onde um único alelo é expresso em cada neurônio sensorial olfatório.
8) Mutações:
 Polimorfismo genético:
 Quando um locus pode apresentar mais de um alelo, sendo que este aparece numa frequencia maior que
1% na população. São variantes de um mesmo gene, nem sempre determinam doenças e fazem parte da
nossa variabilidade genética.
 Polimorfismo: refere-se a ocorrencia conjunta numa população de dois ou mais genótipos alternativos,
sendo que o allo mais raro deve ocorrer em uma frequencia mínima de 0,01 (1%) na população. Alelos
com frequencia menor são considerados variante rara.
 Polimorfismo de nucleotídeo único (SNP): substituição de um ou outro par de bases numa localizaçao
específica no genoma. Geralmente tem só 2 alelos.
 Polimorfismo de inserções e deleções (indels): variações resultantes de inserções ou deleções de um
único par de bades até aproximadamente 1000pb.
 Polimorfismo de microssatélites / Polimorfismo de repetição curta em tandem: são indels
multialélicas que ocorrem quando trechos de DNA são inseridos em tandem em um determinado
local, formando um microssatélite (trechos de DNA de 2,3 ou 4 nucleotídeos que se repetem
algumas duzias de vezes em um local específico do genoma, como TGTGTG, CAACAACAA,
AAATAAATAAAT.
 Polimorfismo de inserção de elementos móveis: algumas famílias gênicas de elementos
repetitivos podem ser móveis, atraves do processo de retrotransposição. Ex: família Alu de família
de repetições LINE.
 Variação no número de cópias (CNV): presença ou ausência de segmentos de DNA de 200pb a 1,5Mb.
Relacionado ao mecanismo indels mas com tamamho maior.
 Polimorfismo de Inversão: possui alelos correspondentes as duas orientações do segmento genômico.

 Tipos de mutações: tendem a ocorrer durante as divisões celularres.


 Cromossômicas: alteração do numero de cromossomos.
 Regionais ou subcromossômicas: partes de um ou mais cromossomos.
 Gênicas: envolve a substituição, deleção ou inserção de um nucleotídeo até um limite arbitrátio de
100kb.

 Mutações Gênicas:
 Tautomerismo de base nitrogenada: são mutações espontâneas que acontecem dentro da célula, em
que ocorre mudanças estruturais nas bases nitrogenadas gerando mudanças de pareamentos entre elas.
Por exemplo, quando um H do grupo amino da adenina é transferido para outro hidrogênio de sua
cadeia, ela deixa de ser um amino e passa a ser um imino, e não se liga mais à timina ou uracila, mas
sim à citosina, o que pode gerar mutações.

 Substituição de nucleotídeos:
 Mutação sinônima: a troca do nucleotídeo acaba determinando o mesmo AA que seria gerado.
 Mutação de sentido trocado (missense): a substituição de um único nucleotídeo pode causar uma
substituição não sinônima de um AA por outro.
 Mutação sem sentido (nonsense): a substituição transforma um códon normal em um códon de
parada ou término.
 Mutações que afetam o mecanismo de splicing: são mutaçõs que ocorrem nos dinucleotídeos
presentes no limite entre os introns e exons, fazendo com que o splicing ocorra em local errado.
Pode ocorrer a exclusão de um exon ou a introdução de um intron no RNA final.
 Deleções, inserções e rearranjos:
 Mutação de frameshift: alteração da matriz de leitura do código genético ao entrar uma base a mais
na sequência normal (signal +) ou quando há uma deleção de uma base da sequência (singal –) em
número diferente de multiplos de 3.
 Mutação dinâmica: envolve a amplificação de uma sequencia de repetição de ducleotídeos simples.
Não se sabe bem o mecanismo dessas multaçõs, mas sabe-

DIVISÃO CELULAR
 Tipos:
o Mitose:
 Regula a divisão das células somáticas, que regulam o crescimento do corpo, a
diferenciação e os efeitos de regeneração tecidual.
 A divisão mitótica normalmente resulta em duas células-filhas, cada uma com
cromossomos e genes idênticos aos da célula-mãe.
 A mitose resulta em células diploides(2n).
o Meiose:
 Resulta na formação de células reprodutoras (gametas), e cada uma delas possui somente
23 cromossomos — um de cada tipo de autossomo e outro X ou Y.
 A meiose forma os gametas, que são células haplóides (n).

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