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SEMANA 15 (EXTENSIVO)

TEMA A ESPETACULARIZAÇÃO DO CORPO NA SOCIEDADE DE CONSUMO


A partir da leitura da coletânea, produza uma dissertação argumentativa sobre o tema: A espetacularização do corpo na sociedade de
consumo. Seu texto pode ser:
1) Uma dissertação subjetiva;
2) Um artigo de opinião;
3) Uma carta argumentativa ao autor do texto 4, concordando ou refutando a posição que ele assume.

TEXTO 1 ES TE TE XT O V A I M U D A R A S U A V I D A!
Aprender a comportar-se, movimentar-se, ser preciso e ter ritmo. Gestos são fabricados e sentimentos são produzidos. Este adestramento é resultado da
aplicação de técnicas positivas de sujeição baseadas em saberes pedagógicos, médicos, sociológicos, físicos etc. O corpo torna-se útil e eficiente, mas ao
mesmo tempo torna-se dócil e submisso: o corpo só se torna força útil se é ao mesmo tempo corpo produtivo e corpo submisso.
Michael Foucault. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Petrópolis: Vozes, 1987.

TEXTO 2 I MA GE NS Q UE V AL E M M A IS D O QU E MIL PA L A V RA S !

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perfume Alert
Gabbana (2007)
Limão (1970)

TEXTO 3 NÓ S Q UE AQ U I ES T A MOS PO R V ÓS ES P ER A MOS .


Na religião do espetáculo, o culto ao corpo não cultua exatamente o corpo. Reduzido à ponte para o Deus Capital, o corpo que não pode se converter em
seu suporte é sumariamente descartado e morto. Sob os “marombados” objetos de culto, um processo de encarceramento é obscurecido: cada coisa é colocada
em seu devido lugar na religião do Deus Capital, em que o corpo também tem a sua vez como a morte que chega para cada um. Assim como Cristo na cruz,
como a mulher na pornografia, o pobre, o negro no gueto, o adolescente na escola. Antes, o judeu e a histérica, hoje o palestino e a “gostosa”. Porque reduzidos
a corpos, cada macaco no seu galho, cada um no seu campo de concentração, se pode exterminá-los mais facilmente.
Necessariamente, corpos aparecem no mundo na forma de imagens, mas que a imagem seja uma medida de correção do corpo vem demonstrar o fato
de que hoje nos contentamos em ser não mais que espectros.
Marcia Tiburi. “Esteticomania”. Disponível em: https://revistacult.uol.com.br/home/esteticomania/. [Adaptado].

TEXTO 4 O O UT RO L A DO D A M OE D A .
“Meu corpo, minhas regras”, na verdade, marca a radicalização de um individualismo vulgar. Invertendo a noção de presença do corpo no espaço público. A
intimidade do corpo, obviamente, tem regras próprias. Se eu quero me depilar, sem dúvida é um problema só, e somente, meu. Se uma dama pretende cultivar
os pelos das axilas, sem dúvida isso é um problema dela. Pode ser contrário a um costume estético, mas não tem absolutamente nada a ver com política, com
sociedade preconceituosa ou opressora.
O problema da intimidade do corpo na comunidade não é social, mas privado. O corpo como expressão pública consiste no meio pelo qual se estabelece o
encontro fundador de uma comunidade possível. A politização do corpo íntimo é uma forma de instrumentalização ideológica da estética doméstica, marcando o
ocaso da política. O engraçado é que para essa mesma gente, as crenças em uma religião histórica devem ser jogadas para o foro íntimo e ser hermeticamente
limitadas à experiência sentimental da vida privada; enquanto a cor dos pelos do sovaco, por outro lado, torna-se a expressão mais acabada de um revoltado
grito de liberdade pública.
Enfim, o problema sério: toda essa confusão permite, de forma impositiva, que os tormentos e fantasmas interiores, patrimônio da intimidade pessoal,
passem a ditar as regras do convívio público.
Francisco Razzo. Meu corpo, minhas regras. Disponível em: https://www.burkeinstituto.com/blog/sem-categoria/meu-corpo-minhas-regras/. [Adaptado].

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