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Quarta –Feira, 24 de Agosto de 2005 Número 22 266 SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.

º 22 – 24 de Agosto de 2005

GOVERNO Artigo 3.º


Sede
DECRETO-LEI N.º 14/2005
1. A AGER deverá ter a sede em S. Tomé, podendo
A regulação é em tempos recentes matéria de grande criar delegações em qualquer unidade territorial de acor-
interesse e vários países do globo têm-na adoptado com o do com a necessidade da sua actividade;
objectivo de, para além de assegurar a melhoria progres-
siva dos diversos serviços prestados à população condi- 2. A AGER será inicialmente dotada de instalações,
cionado pelo desenvolvimento da ciência e da técnica móveis, equipamentos e meios cuja propriedade lhe seja
tem constituído fonte de receitas consideráveis para os transmitida pelo Governo, aquando da sua instalação,
cofres de Estado. devendo ser compatíveis com as actividades a exercer;

As telecomunicações, correios, água e electricidade 3. Os bens e direitos que a AGER vier a adquirir inte-
constituem sectores estruturantes para o desenvolvimento grarão o seu património.
económico e social de qualquer país.

SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE A abertura do mercado nacional a operadores de ca-


SECÇÃO II
Objecto, Natureza, Regime e Âmbito de Aplicação
rácter privado nesses domínios e a previsível contribui-
ção dos mesmos ao processo de desenvolvimento do país Artigo 4.º
poderá apenas ser assegurado através de estabelecimento Objecto
de regras e procedimentos, sistema de controlo e de su-
pervisão convenientemente definidos para garantir a 1. 0 objecto da AGER é assegurar a regulação dos sec-
protecção equilibrada dos diversos intervenientes. tores de infra-estruturas, iniciando com as telecomunica-

DIÁRIO DA REPÚBLICA Para uma entidade pública desta natureza, à AGER


são essenciais os princípios de independência, face aos
ções e os correios e gerir o espectro radioeléctrico, nas
condições previstas na lei.

restantes poderes públicos, de isenção face aos interesses 2. A actuação da AGER poderá variar consoante os
públicos e privados e de autoridade, assente numa ido- sectores de infra-estrutura, em razão das características
neidade dos seus membros, num quadro claro de atribui- técnicas, económicas ou institucionais.
ções, de disponibilidade efectiva de meios de fiscalização
e de capacidade sancionatória das irregularidades come- Artigo 5.º
tidas. Natureza e Regime

Nestes termos, no uso das faculdades conferidas pela 1. A AGER é pessoa colectiva de direito público, do-
alínea c) do artigo 111.º da Constituição, o Governo tada de autonomia técnica, administrativa e financeira e
decreta e eu promulgo o seguinte: de património próprio.
SUMÁRIO
CAPÍTULO I 2. A AGER rege-se pelo presente Decreto- Lei, pelos
GOVERNO Das Disposições Gerais respectivos Estatutos e Regulamento Interno.

- Decreto – Lei n.º 14/2005 Secção I Artigo 6.º


Criação, Estatuto e Sede Âmbito de Aplicação
MINISTÉRIO DO PLANEAMENTO
E FINANÇAS Artigo 1.º Ficam excluídos do campo de aplicação do presente
Criação diploma as actividades regulatórias, directamente exerci-
Gabinete do Ministro das pelo Governo.
É criada a Autoridade Geral de Regulação da Repúbli-
- Despacho. ca Democrática de S. Tomé e Príncipe, abreviadamente CAPÍTULO II
- Despacho Conjunto. designada por AGER, cujos estatutos em anexo fazem Da Tutela, Supervisão e Controle
parte do presente diploma.
SECÇÃO I
Artigo2.º Tutela, Supervisão e Controle
Estatutos
Artigo 7.º
São aprovados os Estatutos da Autoridade Geral de Da Tutela
Regulação da República Democrática de São Tomé e
Príncipe. A AGER está sujeita à tutela do Ministro responsável
pelas infra-estruturas.
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Artigo 8.º 2. O Regulamento Interno definirá, igualmente, as re- 2. A AGER rege-se pelos presentes estatutos. prestação de serviços, com respeito pelas regras
Supervisão e Controle gras de funcionamento da AGER. técnicas e de protecção do ambiente;
3. O objecto da AGER é assegurar a regulação dos f) velar pela supressão de barreiras técnicas com re-
1- A supervisão e controle da AGER visam garantir os 3. O Regulamento deverá obedecer ao disposto no sectores de infra-estruturas, nas condições previstas na flexos económicos, de modo que as relações entre
seus objectivos que são os seguintes: presente Decreto- Lei e aos princípios gerais de direito lei. os vários operadores e destes com os consumidores
a) a promoção do bem-estar social; que regem a Administração Pública. sejam conduzidas de forma transparente e não dis-
b) o desenvolvimento da oferta; 4. A actuação da AGER poderá variar consoante os criminatória.
c) a melhoria da qualidade dos serviços prestados; 4. A AGER deverá ter em termos de órgãos estatuá- sectores de infra-estrutura, em razão das características
d) a criação de condições para a emergência, sem- rios, um órgão de fiscalização com competências e voca- técnicas, económicas ou institucionais. 2. A AGER poderá ainda:
pre que possível, de um mercado aberto; ção para fiscalizar as suas contas. a) actuar, a pedido do Governo, como órgão consul-
e) a promoção da concorrência, sempre que possí- Artigo 2.º tivo deste, em matérias que lhe sejam propostas,
vel, e a prevenção e repressão dos eventuais abusos, CAPÍTULO IV Poderes designada mente no âmbito do disposto no artigo
mesmo nas situações não concorrenciais; Das Disposições Finais e Transitórias 1.º;
f )a modicidade das tarifas; Secção I 1. A AGER tem intervenção regulatória, fiscalizadora b) dar parecer, quando para o efeito solicitado pelo
g) a remuneração adequada dos operadores; Instalação e da Entrada em Vigor e vinculativa quando tal for expressamente indicado Governo ou pela administração sectorial, sobre a
h) a formação e a preservação de um quadro eco- relativamente para os sectores referidos no n.º 3, do arti- demais legislação ou normas técnicas, relativas aos
nómico equilibrado. Artigo 11.º go 1.º deste diploma. sectores referidos no artigo 1.º
Instalação
2- O objectivo da AGER é ainda o de garantir o fun- 2. A intervenção da AGER está consagrada neste di- Artigo 4.º
cionamento óptimo de cada sector de infra- estrutura 1. Durante o período que mediar entre a publicação do ploma, na legislação sectorial, nos regulamentos e em Sede
colocado sob sua responsabilidade regulatória. presente Decreto- Lei e a entrada em vigor, o conselho de contratos de concessão, contratos de gestão ou outros,
Ministros deverá proceder à nomeação dos membros do adiante designados por contrato, e licenças, nos quais o A AGER terá a sua sede na cidade de S. Tome e pode-
CAPÍTULO III Conselho de Administração da AGER. Governo seja parte. rá ter escritórios regionais onde achar necessário.
DA ORGANIZAÇÃO E DO FUNCIONAMENTO
2. No período referido no número anterior, o Governo 3. Os poderes da AGER aplicam-se a entidades públi- CAPÍTULO II
Secção I deverá dotar a AGER de património próprio e criar con- cas ou privadas, colectivas e individuais, incluindo autar- Definições
Organização dições para instalação da mesma. quias.
Artigo 5.º
Artigo 9.º Artigo 12.º 4. Os poderes da AGER são todos os relativos ao Definições
Atribuições e Competências Entrada em Vigor cumprimento das atribuições enunciadas no artigo 3.º,
nomeadamente exigir dos concessionários, licenciados ou Para os objectivos deste diploma e para a implementa-
1. As atribuições e competências específicas da AGER O presente Decreto- Lei entra em vigor no prazo de 90 demais partes nos contratos referidos no número 2 deste ção das regras nele estipuladas devem considerar-se as
em cada sector de infra-estrutura serão definidas pelos dias após a sua publicação. artigo, todas as informações relativas ao exercício das seguintes definições:
Estatutos e Regulamento Interno, e, ainda, pelas previstas suas actividades julgadas necessárias. a) Autoridade Geral de Regulação- pessoa colectiva
no art. 8.º do presente Decreto- Lei. Visto e aprovado em Conselho de Ministros em S. de direito público definida nos termos do número 1
Tomé de 13 de Maio de 2004.- A Primeira Ministra e Artigo 3.º do artigo 1.º deste diploma;
2. A AGER exercerá a suas competências regulatórias Chefe do Governo, Maria das Neves Ceita Batista de Atribuições b) Cliente- consumidor final de bens e serviços
através de actos que serão aprovados por deliberação da Sousa; O Ministro do Planeamento e Finanças, Eugénio vendidos pelas empresas dos sectores regulados no
maioria dos membros do seu Conselho de Administra- Lourenço Soares; O Ministro das Obras Publicas Infra- 1. A AGER tem por atribuições a gestão do espectro número 1 do artigo 3.º;
ção. Estruturas e Ordenamento do Território, António Quintas radioeléctrico e a regulação técnica e económica dos c) Concedente- o Estado através do Governo de S.
do Espírito do Santo. sectores das telecomunicações, correios, água e energia, Tome e Príncipe;
3. Em caso de empate, o Presidente conselho de Ad- designadamente: d) Concessionário- entidade detentora de contrato
ministração goza de voto duplo. Promulgado em 23/6/2005. a) garantir a existência de condições que permitam de concessão ou outro que esteja por esta via, obri-
satisfazer de forma eficiente a procura da prestação gado ao cumprimento de serviços de interesse pú-
4. Os actos da AGER são os seguintes: Publique-se. dos serviços que envolvam os sectores referidos no blico;
a) Regulamentos com força obrigatória geral; O Presidente da República, Fradique Bandeira Melo artigo 1.º; e) Consumidor- pessoa que recebe os bens e servi-
b) Decisões de carácter obrigatório para os respec- de Menezes. b) garantir aos titulares de concessões, de licença ços fornecidos pelas empresas dos sectores regula-
tivos destinatários; de operação, ou outros contratos a existência de dos no número 1, do artigo 3.°, para utilização pró-
c) Avisos recomendações de carácter indicativo ESTATUTOS DA AUTORIDADE GERAL condições que lhes permitam o cumprimento das pria;
para destinatários. DE REGULAÇAO obrigações decorrentes do contrato de concessão, f) Contrato de Concessão- acordo celebrado entre
licença ou outros contratos referidos no número 2 Concedente e o Concessionário em que o Conce-
5. Os actos da AGER não estão sujeitos a recurso ad- CAPÍTULO I do artigo anterior; dente delega e autoriza o Concessionário a prestar
ministrativo hierárquico. Natureza, Poderes, Atribuições c) garantir os interesses dos consumidores designa- serviços de interesse público e define os respectivos
damente em matéria de preços e tarifas, e qualidade direitos e obrigações;
Artigo 10.º Artigo 1.º do serviço prestado; g) Entidade Regulada- empresa ou indivíduo que
Estrutura e Organização Interna Natureza d) garantir a progressiva existência de condições de fornece serviços objecto de Regulação pela Autori-
ocorrência entre os operadores no âmbito dos vári- dade Geral de Regulação no âmbito de um contrato
1. A estrutura e organização interna da AGER serão 1. A Autoridade Geral de Regulação -AGER é uma os sectores referidos no artigo 1.º; e/ou uma licença;
regulamentadas pelo Regulamento Interno. pessoa colectiva de direito público, com autonomia téc- e) contribuir para a criação de condições que pro- h) Fornecedor- uma entidade autorizada a fornecer
nica, administrativa e financeira e patrimonial. movam a eficiência na utilização de recursos ou quaisquer dos serviços previstos neste diploma;
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i) Licença- o acto administrativo pelo qual as Enti- 2. Os mandatos serão escalonados para que somente Artigo 12.º Conselho Consultivo, nos termos do disposto no artigo
dades Reguladas têm autorização para realizar ser- um mandato acabe em cada ano. Conflitos de Interesse 20.º
viços não sujeitos a Contrato de Concessão;
j) Licenciado- uma entidade privada ou pública ou 3. Para o primeiro mandato, o presidente é nomeado 1. Os antigos administradores estão proibidos de tra- 5. Nas suas ausências ou impedimentos, o presidente é
indivíduo que tem uma licença para a prestação de por um período de cinco anos, podendo ser reconduzido. balhar em qualquer assunto sob a jurisdição da AGER substituído pelo vogal mais antigo.
serviços regulados; durante um período de 2 anos, após o seu mandato.
k) Serviços Regulados- todos os serviços e activi- 4. Os vogais são nomeados respectivamente por um Artigo 15.º
dades mencionadas neste diploma e reguladas pela período inicial de três e quatro anos ou de um, dois, três e 2. Os administradores nestas condições beneficiarão Reuniões do Conselho de Administração
Autoridade Geral de Regulação através da sua quatro anos, consoante o número total de administradores das remunerações de base para a categoria durante o
regulamentação. seja de três ou cinco, nos termos do disposto no número período indicado no número anterior. O Conselho de Administração reunirá todas as sema-
1 do artigo 7.°, podendo ser reconduzidos. nas ou extraordinariamente, em qualquer altura segundo
CAPÍTULO III Artigo 13.º o pedido de qualquer administrador.
Composição, Competências e Regime de Artigo 9.º Competências do Conselho de Administração
Exercício de Funções Incompatibilidade Artigo 16.º
São competências próprias do Conselho de Adminis- Salários e Pensões
Artigo 6.º Os administradores estão sujeitos ao regime de in- tração:
Órgãos e Estruturas compatibilidade e impedimentos estabelecidos na lei para a) Definir e acompanhar a orientação geral e a ges- 1. As remunerações dos administradores são fixadas
os titulares de altos cargos públicos. tão da AGER; pelo Conselho de Administração e homologadas pelo
1. São órgãos da AGER: b) aprovar os planos de actividades, orçamento, re- Ministro de tutela e estão sujeitam a ajustes periódicos.
a) O Conselho de Administração; Os Administradores estão ainda impedidos de: latórios de actividade e Balanço e Contas da
b) O Conselho Consultivo; a) Ser accionistas ou ter qualquer interesse finan- AGER; 2. Os administradores serão abrangidos pelo sistema
c) O Conselho Fiscal. ceiro numa entidade regulada; c) aprovar os regulamentos internos relativos à fun- de Segurança Social.
b) Exercer funções ou negociar emprego numa en- cionalidade da AGER;
2. A estrutura interna da AGER poderá constituir-se tidade regulada, seus accionistas ou participantes, d) arrecadar receitas e autorizar a realização de 3. O tempo de serviço prestado como administrador
por Direcções correspondentes aos vários sectores regu- associações ou representantes de entidades i regu- despesas; conta-se para todos os efeitos legais no cargo de origem.
lados, conforme referido no n.º 1 do artigo 3.º, dirigidos ladas ou representantes de consumidores; e) gerir o património da AGER, podendo adquirir,
por Administradores, dependendo do Conselho de Admi- Ser empregados, mesmo em caso de licença, de alienar ou onerar bens móveis ou imóveis, com o SECÇÃO II
nistração, aos quais caberá assegurar: qualquer entidade regulada, seus accionistas ou par- limite de Dbs. 100.000.000.00 sem o parecer do Conselho Consultivo
a) a gestão global da AGER; ticipantes, associações ou representantes de entida- Conselho Fiscal;
b) a gestão directa das actividades das respectivas des reguladas ou representantes de consumidores; f) praticar todos os actos de gestão necessários à Artigo 17.º
direcções; c) Usar recursos e bens da AGER para benefício prossecução dos fins da AGER; Definição e Composição
c) a articulação funcional com os serviços da Ad- pessoal; g) representar ou fazer representar a AGER em juí-
ministração Pública. d) Comunicar com partes interessadas sobre assun- zo e fora dele. 1. O Conselho Consultivo é o órgão de consulta da
tos relacionados com questões pendentes perante a AGER.
2. A estrutura da AGER incluirá, obrigatoriamente, AGER, fora dos procedimentos mencionados em Artigo 14.º
uma direcção de informação e de apoio ao consumidor. lei ou na regulamentação; Funções do Presidente Artigo 18.º
e) Participar em qualquer decisão onde tenham um Composição
SECÇÃO I interesse no resultado. 1. O presidente do Conselho da Administração terá as
Conselho de Administração seguintes funções: 1. Conselho Consultivo tem a seguinte composição:
Artigo 10.º a) dirigir a gestão das operações da AGER; a) Um representante nomeado pela Chefia do Go-
Artigo 7.º Garantias b) representar a AGER em juízo e fora dele; verno;
Composição do Conselho de Administração c) defender externamente as posições estabelecidas b) Um representante nomeado pelo Ministro do
1. Os administradores só poderão ser exonerados antes pelo Conselho de Administração; Planeamento e Finanças;
1. A AGER é gerida por um Conselho de Administra- do término dos seus mandatos, por desempenho deficien- d) presidir e fixar a agenda para cada reunião do c) Um representante nomeado pelo Ministro que tu-
ção de três a cinco membros escolhidos com base na sua te, incapacidade de desempenhar funções, ou ainda por Conselho de Administração. tela o sector das Comunicações;
integridade moral, bem como nas suas especiais qualifi- má conduta legal ou ética. d) Um representante nomeado pelo Ministro que tu-
cações, respectivamente, em matéria dos sectores regula- 2. O presidente do Conselho de Administração pode tela o sector da Energia;
dos pela mesma, e, em matéria de direito, economia e de 2. A exoneração é pronunciada por deliberação do delegar o exercício das suas competências em qualquer e) Um representante nomeado pelo Ministro que tu-
engenharia. Conselho de Ministros, sob proposta do Ministro de dos restantes membros do Conselho. tela a gestão da Água;
tutela. f) Um representante nomeado pelo Ministro que tu-
2. Os membros do Conselho de Administração são 3. Os actos que pela sua natureza e urgência não pos- tela o Comércio;
nomeados por deliberação do Conselho de Ministros, Artigo 11.º sam aguardar uma reunião ordinária ou extraordinária, g) Um representante designado pelas Associações
sendo um presidente e os outros vogais. Funções de Gestão consideram-se delegados no presidente, devendo ser de Defesa do Consumidor.
sujeitos a ratificação na primeira reunião ordinária do h) Um representante designado pelo conjunto das
Artigo 8.º 1. No caso de exoneração ou término do mandato, o Conselho de Administração. entidades titulares de concessões e licenças.
Mandato administrador a ser substituído exercerá o mandato até à
nomeação do seu sucessor. 4. O presidente pode opor o seu veto a deliberações 2. O Conselho Consultivo é coordenado pelo represen-
1. O mandato de cada administrador é de cinco anos. que considere contrárias á lei, aos Estatutos ou ao inte- tante da Chefia do Governo.
2. A substituição deverá concluir-se num prazo de 4 resse do Estado, tal acarretando a suspensão de executo-
semanas. riedade da deliberação até que sobre esta se pronuncie o
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3. Os representantes das entidades titulares de conces- b) Emitir parecer sobre o orçamento e sobre as con- CAPÍTULO IV 2. A AGER poderá alienar bens e direitos julgados ne-
sões e licenças e das Associações de Defesa de Consu- tas da AGER; Património, Receitas e Despesas cessários e reter as receitas destas alienações.
midor são da livre escolha destas, mediante indicação c) Emitir parecer sobre aquisição, oneração e alie-
fundamentada ao Presidente do Conselho Consultivo. nação de património da Autoridade Geral Regula- Artigo 26.º Artigo 30.º
ção quando o montante é superior ao previsto na Orçamento Cobrança de Taxas
4. O Conselho Consultivo não será impedido de assu- alínea e) do artigo 13.º deste diploma;
mir a plenitude das suas competências caso os represen- d) Emitir parecer sobre assuntos que lhe sejam pro- 1. A AGER submete o seu orçamento ao Governo 1. A AGER terá autorização para receber taxas de
tantes referidos no número anterior não sejam indicados. postos pelo Conselho de Administração. para homologação, acompanhado do parecer do Conse- licenciamento.
lho Fiscal.
5. A nomeação dos membros do Conselho Consultivo 2. O Conselho Fiscal poderá obter o apoio de entidade 2. Não haverá nenhum custo por receber ou processar
é feita por períodos de 3 anos, sem prejuízo da sua substi- especializada em auditoria financeira e certificação legal 2. O Governo autorizará fundos suficientes para per- derivado de queixas de consumidores.
tuição, a todo o tempo, pela entidade representada. de contas nomeadamente para o desempenho do disposto mitir à AGER implementar os seus objectivos e respon-
nas alíneas a) e b) do n.º 1 deste artigo. sabilidades, tendo em conta o disposto nos números se- Artigo 31.º
Artigo 19.º guintes. Rendimentos de Coimas
Competências Artigo 22.º
Composição 3. O orçamento da AGER deverá cobrir o total das su- 1. As coimas recebidas das entidades reguladas per-
1. O Conselho Consultivo tem como atribuições pro- as despesas de funcionamento e de investimentos em tencem ao Estado, nos termos da lei.
nunciar-se sobre: O Conselho Fiscal é composto por um presidente e novas tecnologias.
a) propostas de pareceres a emitir pela AGER no dois vogais nomeados em Conselho de Ministros, deven- 2. Em nenhuma circunstância poderá a AGER reter
âmbito das suas atribuições previstas no artigo 3.º; do um dos vogais ser auditor especializado em finanças, 4. O orçamento, para além do referido no número an- valores das coimas pagas pelas entidades reguladas.
b) regulamentos cuja elaboração seja da competên- contabilidade ou revisor oficial de contas. terior, poderá ser acrescido de receitas provenientes de
cia da AGER; taxas, outros proveitos ou rendimentos, que por lei sejam Artigo 32.º
c) plano e relatório de actividades anuais da AGER; Artigo 23.º atribuídos à AGER, bem como por donativos ou finan- Autorização de Despesas
d) Outras matérias que lhe sejam submetidas pelo Funcionamento ciamentos de outros Estados ou instituições públicas
Conselho de Administração da AGER; internacionais que lhe sejam consignadas. A AGER tem autorização para efectuar as despesas
e) As matérias que incorram na situação prevista no O Conselho Fiscal reúne ordinariamente pelo menos necessárias para executar os seus objectivos, para a com-
número 4 do artigo 14.º deste diploma. uma vez por trimestre, e extraordinariamente sempre que Artigo 27.º pra de equipamentos, instalações e serviços, para viagens
convocado pelo seu presidente ou a pedido dos dois vo- Responsabilidades Orçamentais e formação, julgadas necessárias.
2. Os pareceres do Conselho Consultivo não são vin- gais.
culativos, com excepção dos que dizem respeito ao dis- 1. A AGER elaborará uma fórmula para repartir o CAPÍTULO V
posto nas alíneas c) e e) deste artigo, devendo estes se- SECÇÃO IV contributo orçamental entre as diferentes entidades regu- Transparência e Responsabilidade
rem anexos respectivamente aos documentos referidos na Pessoal ladas, previamente aprovado pelo Conselho de Adminis-
alínea c) e actas do Conselho de Administração relativas tração. Artigo 33.º
às matérias previstas na alínea e). Artigo 24.º Plano de Actividade e Relatório Anual
Selecção do Pessoal e Remunerações 2. Os fundos referidos no número anterior só poderão
Artigo 20.º ser utilizados para financiar actividades próprias da 1. O Conselho de Administração elaborará um relató-
Funcionamento 1. O pessoal da AGER será recrutado por selecção, AGER, de acordo com os planos de actividades aprova- rio anual das actividades e contas do exercício da AGER
através de concurso público. dos. que deverá ser enviado ao Governo até 31 de Março de
1. O Conselho Consultivo reúne ordinariamente por cada ano.
convocação do seu presidente, uma vez por semestre. 2. Podem exercer funções de carácter específico na 3. As entidades reguladas terão direito a ajustar as tari-
AGER, em comissão de serviço, trabalhadores da admi- fas de modo a cobrir responsabilidades descritas nos 2. O Conselho de Administração enviará ao Governo,
2. O Conselho Consultivo reúne extraordinariamente, nistração central e local, dos institutos públicos e empre- números anteriores, nos termos dos respectivos contratos até 31 de Dezembro de cada ano, o plano de actividades e
por iniciativa do seu presidente, ou a pedido do Presiden- sas públicas, mantendo todos os direitos inerentes ao seu ou licenças. o orçamento da AGER para o ano seguinte.
te do Conselho de Administração da Autoridade Geral de quadro de origem e considerando-se o período de comis-
Regulação. são de serviço prestado nesse quadro. 4. Quaisquer montantes cobrados aos consumidores Artigo 34.º
pela AGER devem ser claramente identificados. Não Discriminação
3. O Conselho Consultivo aprovará o seu regimento 3. As remunerações do pessoal da AGER serão estabe-
interno, podendo organizar-se por secções especializadas. lecidas pelo Conselho de Administração. Artigo 28.º 1. A AGER não discriminará as entidades reguladas,
Orçamento do 1.º Ano devendo, para isso, assegurar, juntamente com o Conce-
SECÇÃO III Artigo 25.º dente, a existência de condições idênticas para todos os
Conselho Fiscal Regime de Trabalho O Governo atribuirá a AGER uma dotação para o seu detentores de contratos ou licenças do mesmo serviço.
primeiro ano de actividade.
Artigo 21.º O pessoal da AGER está sujeito ao Regime Jurídico 2. Os contratos ou licenças não deverão dar vantagem
Competências do Contrato Individual de Trabalho. Artigo 29.º competitiva no mercado a nenhuma entidade regulada.
Património
1. Ao Conselho Fiscal compete: Artigo 35.º
a) Examinar trimestralmente as contas da AGER e 1. O património da AGER inclui bens adquiridos ou Enquadramento Multisectorial
a adequada observância, por parte desta, das nor- recebidos, rendas ou rendimentos de bens ou direitos,
mas contabilísticas aplicáveis; heranças, saldos positivos de anos anteriores e outras A AGER deve respeitar e ter em conta, de modo
receitas. transparente, as políticas nacionais tais como em matéria
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de investigação, desenvolvimento e protecção do Artigo 42.º Artigo 46.º d) As decisões sobre as matérias referidas na alínea
ambiente. Fixação de Tarifas Estudos anterior, serão entregues por escrito e qualquer par-
te poderá solicitar uma revisão no prazo de vinte
CAPÍTULO VI A AGER deve estipular tarifas consistentes com as 1. A AGER elaborará estudos, designadamente, sobre dias após conhecimento. Uma vez que um pedido
Responsabilidades da AGER leis e regras aplicáveis a cada actividade económica na a relação entre métodos de formação tarifária e o desen- de revisão for recebido, a AGER tem trinta dias
sua jurisdição, segundo os contratos ou licenças e de volvimento das actividades económicas bem como dos para proferir uma nova decisão;
Artigo 36.º acordo com os objectivos e constrangimentos económi- impactos daquela resultante. e) caso a AGER não proferir nova decisão dentro
Funções Regulatórias cos nacionais. do prazo indicado no número anterior, deve-se
2. A AGER poderá coordenar a realização desses es- entender que mantém a sua decisão original.
A AGER é responsável por todas as funções Regulató- Artigo 43.º tudos com outras instituições públicas ou privadas, as
rias indicadas nas leis que são aplicáveis as actividades Protecção do Consumidor quais poderão contribuir para o desenvolvimento das Artigo 51.º
mencionadas no artigo 1.º destes estatutos. políticas nos sectores regulados. Procedimentos e Processos
1. É da responsabilidade da AGER compatibilizar os
Artigo 37.º interesses do consumidor e das entidades reguladas, em 3. A AGER pode propor legislação relativa aos secto- 1. A AGER adoptará e publicará procedimentos para:
Registos de Entidades Reguladas consonância com as condições e os objectivos económi- res regulados, no que concerne as suas atribuições. a) Atribuição de contratos e licenças operacionais,
cos do país. controlo e supervisão do cumprimento de contratos
A AGER manterá um registo de todas as entidades re- Artigo 47.º de concessão ou outros, licenças, leis e demais re-
guladas que tenham contratos ou licenças para serviços 2. Ao apresentar uma queixa, o consumidor receberá Assistência Técnica gras por parte das entidades reguladas;
regulados sob a sua jurisdição. da AGER a informação relevante dos seus direitos como b) Aplicação de suspensão, alteração e término de
consumidor, assim como os procedimentos e o formulá- A AGER poderá fornecer apoio técnico ao Governo contratos e licenças;
Artigo 38.º rio para a queixa. nas áreas da sua jurisdição. c) Fazer cumprir a regulamentação técnica e as re-
Capacidade Regulamentar, Executória gras de qualidade de serviço;
e Fiscalizadora 3. A AGER será intermediária entre as partes, deven- Artigo 48.º d) Estabelecimento de preços, tarifas, seus reajustes
do, caso a sua intervenção não tiver sucesso, elaborar Investigação e Desenvolvimento ou revisões;
1. A AGER emitirá, aplicará e fiscalizará os regula- uma posição escrita e fundamentada sobre a lide. e) Processamento de queixas de consumidores,
mentos técnicos e as regras sobre os preços, qualidade de A AGER poderá apoiar investigação e desenvolvi- onde os consumidores e entidades reguladas são
serviço, facturação e outras questões relativas a activida- 4. A AGER deve observar no âmbito das suas atribui- mento em assuntos relacionados com os sectores sob a dadas oportunidade de apresentar provas.
des dos sectores económicos na sua jurisdição. ções, o regime jurídico de defesa e de protecção dos sua jurisdição.
consumidores. 2. O processo das contra- ordenações será regulado
2. No exercício dos poderes de regulamentar a AGER Artigo 49.º nos termos da lei.
deve, previamente, definir com a respectiva administra- 5. As custas pela apresentação de uma queixa por par- Filiação em Organizações
ção sectorial as matérias da sua intervenção exclusiva. te de um consumidor deverão ser mínimas. Artigo 52.º
A AGER poderá participar em organizações nacionais O Recursos Contenciosos
Artigo 39.º 6. A AGER deve providenciar que o consumidor seja e internacionais que tenham objectivos similares, e parti-
Cumprimento do Sistema Contabilístico reembolsado pela entidade regulada das despesas que, cipar em programas de cooperação entre agências nacio- Os recursos contenciosos dos actos administrativos da
comprovadamente, tenha realizado com o processo ad- nais, estrangeiras e internacionais e outras entidades Autoridade de Regulação serão interpostos nos termos da
1. As entidades reguladas deverão cumprir com o pla- ministrativo contra esta, caso a decisão lhe seja favorá- públicas ou privadas equiparadas. lei.
no OCAM em todos os relatórios apresentados, em ter- vel.
mos e nos limites da sua jurisdição. CAPÍTULO VII CAPÍTULO VIII
Artigo 44.º Procedimentos Administrativos Medidas Correctivas
2. A AGER deve tomar todas as medidas proporcio- Informação e Sensibilização
nadas de modo a assegurar que as entidades reguladas Artigo 50.º Artigo 53.º
cumpram com estas regras. 1. A AGER deve criar e desenvolver programas para Regras Gerais Medidas Correctivas à Entidades Reguladas
instruir os consumidores sobre os seus direitos, questões
Artigo 40.º de segurança e eficiência, em conjunto com as entidades O Conselho de Administração definirá os procedimen- 1. A atribuição de contratos ou licenças implica que os
Inspecção das Instalações e Equipamentos reguladas. tos administrativos da AGER que serão baseados nas concessionários ou licenciados se sujeitem, em caso de
seguintes regras: incumprimento das condições comerciais dos contratos
No desempenho das suas actividades, a AGER tem 2. A AGER pode organizar seminários e publicar in- a) O público e as partes interessadas serão notifica- ou das licenças, à tomada de medidas correctivas ade-
poder para inspeccionar instalações e equipamentos de formações ao público sobre as respectivas funções e dos do início dos procedimentos, relativos à atri- quadas para à reposição da situação de normalidade.
entidades reguladas e as operações que daí resultem. sobre assuntos da sua jurisdição. buição de contratos de concessão ou outros, licen-
ças, sua alteração, fim e renovação; 2. Para efeitos do disposto no número anterior, a
Artigo 41.º Artigo 45.º b) As partes interessadas podem solicitar cópias de AGER deve solicitar às entidades reguladas a identifica-
Controlo Disseminação de Informação propostas relativas a assuntos sobre preços, tarifas e ção das medidas adequadas à reposição da situação de
qualidade de serviços; normalidade.
1. A AGER é responsável pelo controlo de execução A AGER promoverá a preparação, organização e dis- c) As partes interessadas terão a oportunidade de
dos contratos e licenças e pela aplicação de penalidades seminação de informação técnica e estatística relacionada fornecer comentários e sugestões por escrito à 3. Caso a AGER considerar que as medidas correcti-
em conformidade com a lei. com actividades reguladas. AGER, que esta tomará em conta na preparação de vas propostas pelas entidades reguladas não são adequa-
decisões sobre assuntos relativos a preços, tarifas e das ao cumprimento das suas obrigações comerciais,
2. A AGER supervisionará e fiscalizará a qualidade do qualidade de serviço; notificar-lhes-á das medidas que devem tomar para a
serviço prestado pelas entidades reguladas.
N.º 22 – 24 de Agosto de 2005 SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - DIÁRIO DA REPÚBLICA 275 276 SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 22 – 24 de Agosto de 2005

reposição da situação de normalidade, indicando-lhes um Determino: Assim nos termos da alínea f) do artigo 11.º da Consti- 3- A Comissão terá um prazo de 3 meses para apre-
prazo para apresentarem a sua defesa. tuição da R.D.S.T.P. os Ministros de Obras Públicas, sentar ao Ministro do Planeamento e de Finanças um
Artigo 1.º Infra- Estruturas e Ordenamento do Território e do Pla- relatório técnico pormenorizado sobre o trabalho execu-
4. Quando as entidades reguladas tiverem facturado neamento e Finanças decidem: tado
indevidamente o consumidor ou deteriorado a qualidade É autorizado o pagamento de Horas Extrarodinárias de
do serviço a níveis abaixo dos padrões estabelecidos, as serviços a prestar no decorrer do Ano Económico 2004, 1- É criada transitoriamente uma Comissão com o ob- 4- O presente despacho entra imediatamente em vigor.
medidas correctivas impostas pela AGER poderão incluir às seguintes Direcções: jectivo de todos os Prédios Urbanos do Estado em regime
indemnizações ou reembolso aos consumidores dos mon- Direcção Adminitrativa e financeira de propriedade horizontal e proceder a regularização da Feito em S. Tomé, aos 3 dias do mês de Março de
tantes pagos indevidamente. Direcção do Orçamento situação dos mesmos, conforme previsto no código do 2005.-O Ministro do Planeamento e finanças, Adelino
Direcção do Tesouro e Património registo predial Castelo David; Ministro de Obras Públicas, Infra- Estru-
Artigo 54.º Direcção dos Impostos turas e Ordenamento do Território, Deolindo Costa Boa
Execução Gabinete do Ministro 2- A Comissão será composta por: Esperança.
Direcção das Alfândigas (somente para - Dois representantes da Direcção do Tesouro e Patri-
Se as medidas correctivas definidas não forem execu- funcionários destacados no Porto e no Aeroporto). mónio
tadas, a AGER pode solicitar a intervenção de tribunais - Um representante da Direcção dos Serviços Geográ-
para as fazer cumprir. Artigo 2.º ficos Cadastrais.
- Um representante do Instituto de Habitação
Artigo 55.º As tarefas a serem executadas versarão entre outras,
Responsabilidade Civil e Criminal na elaboração do OGE para 2005, balanço diário dos
Operações de tesouraria do Estado em conciliação co o
A imposição de medidas correctivas não impede a Banco Central, orgabnização de arquivos, revisão de
aplicação de penalidades cíveis e criminais. Matriz Prediais.

CAPÍTULO IX Artigo 3.º


Disposições Transitórias e Finais
Deverá ser escrupulosamente respeitada as normas
Artigo 56.º estabelecidas na Orgânica das Finanças (quadro
Regulamentação Privativo).

O exercício de cada uma das actividades da AGER a Artigo 4.º


que se refere os presentes estatutos será objecto de regu-
lamentação específica. O presente despacho entra imediatamente em vigor
com efeitos retroactivo a contar de Janeiro do ano em
Aprovado em Conselho de Ministros de 13 de Maio de curso.
2004.-O Ministro das Obras Públicas, Infra-estruturas e
Ordenamento do Território, António Quintas do Espírito Gabinete do Ministro do Planeamento e finanças, em
Santo. S. Tomé, aos 30 de Janeiro de 2004.-O Ministro, Eugénio
Lourenço Soares.

MINISTÉRIO DO PLANEAMENTO
E FINANÇAS DESPACHO CONJUNTO

Gabinete do Ministro No âmbito das competências do Ministério do Pla-


neamento e de Finanças através da Direcção do Tesouro
Despacho e Património, tem-se vindo a celebrar contratos de com-
pra e venda de prédios urbanos, do Estado, em regime de
Havendo neceassidade de pagamento de horas propriedade horizontal destinados a habitação ao abrigo
extraordinárias asos funcionários afectos a algumas do Decreto lei n.º 32/82.
Direcções deste Ministério;
Considerando a necessidade de regista-los, a favor do
Considerando o papel central dessas Direcçõese e a Estado, e consequentemente constitui-los em propriedade DIÁRIO DA REPÚBLICA
necessidade de execução de tarefas inadiáveis, para além horizontal, aliás motivo de recusa de registo na conserva- AVISO
das horas normais de expedientes; tória do Registo Predial das escrituras de compra e venda
lavradas na Direcção do Tesouro e Património pelo facto A correspondência respeitante à publicação de anúncios no Diário da República, a sua as-
Considerando ainda a legalidade da verba inscrita no de não se poder transmitir direitos reais nem contrair sinatura ou falta de remessa, deve ser dirigida ao Centro de Informática e Reprografia do Ministé-
OGE/2004, para suportar os encargos decorrentes da encargos sobre fracções autónomas de prédios em regime rio da Justiça, e Assuntos Parlamentares– Telefone n.º 225693 - Caixa Postal n.º 901 – E-mail:
referida despesa; de propriedade horizontal sem especificação das diversas cir@cstome.net São Tomé e Príncipe - S.Tomé.
fracções autónomas, alínea a) do artigo 149.º do Código
Nestes termos, e no uso das faculdades que me são do Registo Predial.
conferidas no execício das minhas funções:

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