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SEMANA 15 (EXTENSIVO)

TEMA 2 A ESPETACULARIZAÇÃO DO CORPO NA SOCIEDADE DE CONSUMO


A partir da leitura da coletânea, produza uma dissertação argumentativa sobre o tema: A espetacularização do corpo na sociedade de
consumo. Seu texto pode ser:
1) Uma dissertação argumentativa de natureza subjetiva;
2) Um artigo de opinião, assumindo a função de um articulista de um jornal fictício;
3) Uma carta argumentativa a Francisco Razzo, autor do texto 4, concordando com a posição assumida por ele ou refutando-a.

TEXTO 1 ES TE TE XT O V A I M U D A R A S U A V I D A!
O corpo está diretamente mergulhado num campo político; as relações de poder
têm alcance imediato sobre ele; elas o investem, o marcam, o dirigem, o supliciam, SAIBA MAIS!
sujeitam-no a trabalhos, obrigam-no a cerimônias, exigem-lhe sinais. Esse investimento Este trecho do filósofo francês Michel Foucault pode ser relacionado
político do corpo está ligado à sua utilização econômica; é, numa boa proporção, como com esta reflexão do sociólogo polonês Zygmunt Bauman, presente
força de produção que o corpo é investido por relações de poder e de dominação; mas, no livro “Cegueira moral: a perda da sensibilidade na modernidade
em compensação, sua constituição como força de trabalho só é possível se ele está líquida”: "Na sociedade de consumidores, todos nós somos
preso num sistema de sujeição (em que a necessidade é também um instrumento consumidores de mercadorias, e estas são destinadas ao consumo;
político cuidadosamente organizado, calculado e utilizado); o corpo só se torna força útil uma vez que somos mercadorias, nós nos vemos obrigados a criar
se é ao mesmo tempo corpo produtivo e corpo submisso. uma demanda de nós mesmos.”
Michel Foucault. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Petrópolis: Vozes, 1987.

TEXTO 2 I MA GE NS Q UE V AL E M M A IS D O QU E MIL PA L A V RA S !

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Gabbana (2007)
Limão (1970)

TEXTO 3 NÓ S Q UE AQ U I ES T A MOS PO R V ÓS ES P ER A MOS .


Na religião do espetáculo, o culto ao corpo não cultua exatamente o corpo. Isso porque todos os indivíduos creem que, não sendo valorizados em sua
imagem, não terão lugar neste mundo. Cada um, à sua maneira, ao ser transformado em imagem, participa do grande ritual de reificação do corpo. O corpo é o
que é colocado no lugar de baixo, sob a imagem, suportando-a.
Mas o que assegura esse tipo de sistema em que se vive um sacrifício do corpo concomitantemente à servidão à imagem? Não é apenas a servidão à
imagem o que está em jogo, mas a servidão ao programa. O programa de edição de imagens chamado Photoshop tem a correção como sua função mais
comum. Tudo o que é errado no corpo pode ser corrigido na imagem. A novidade de nosso tempo é um vasto programa estético do qual o Photoshop é a
tecnologia mais fascinante. Ela é litúrgica, pois nos promete a chance de alcançar a Imagem Correta.
Necessariamente, corpos aparecem no mundo na forma de imagens, mas que a imagem seja uma medida de correção do corpo vem demonstrar o fato de
que hoje nos contentamos em ser não mais que espectros.
Marcia Tiburi. “Esteticomania”. Disponível em: https://revistacult.uol.com.br/home/esteticomania/. [Adaptado].

TEXTO 4 O O UT RO L A DO D A M OE D A .
“Meu corpo, minhas regras”, na verdade, marca a radicalização de um individualismo vulgar. Invertendo a
noção de presença do corpo no espaço público. A intimidade do corpo, obviamente, tem regras próprias. Se SAIBA MAIS!
eu quero me depilar, sem dúvida é um problema só, e somente, meu. Se uma dama pretende cultivar os pelos
Francisco Razzo é mestre em Filosofia
das axilas, sem dúvida isso é um problema dela. Pode ser contrário a um costume estético, mas não tem
pela PUC-SP, professor de Filosofia e
absolutamente nada a ver com política, com sociedade preconceituosa ou opressora.
colunista do jornal Gazeta do Povo.
O problema da intimidade do corpo na comunidade não é social, mas privado. O corpo como expressão
pública consiste no meio pelo qual se estabelece o encontro fundador de uma comunidade possível. A
politização do corpo íntimo é uma forma de instrumentalização ideológica da estética doméstica, marcando o ocaso da política. O engraçado é que, para essa
mesma gente, as crenças em uma religião histórica devem ser jogadas para o foro íntimo e ser hermeticamente limitadas à experiência sentimental da vida
privada; enquanto a cor dos pelos do sovaco torna-se a expressão mais acabada de um revoltado grito de liberdade pública.
Enfim, o problema é sério: toda essa confusão permite, de forma impositiva, que os tormentos e fantasmas interiores, patrimônio da intimidade pessoal,
passem a ditar as regras do convívio público.
Francisco Razzo. Meu corpo, minhas regras. Disponível em: https://www.burkeinstituto.com/blog/sem-categoria/meu-corpo-minhas-regras/. [Adaptado].

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