Sunteți pe pagina 1din 29

Universidade Federal de Pernambuco

Centro de Tecnologia e Geociências


Departamento de Geologia

Rochas Especiais

Profa. Anelise L. Bertotti


(aneber79@gmail.com)
Sumário

• Carbonatitos
• Lamprófiros
• Kimberlitos
• Lamproítos
Carbonatitos
• Rocha ígnea composta principalmente de carbonatos de origem
magmática (> 30-50%, na maioria calcita, ankerita (Ca(Mg,Fe) (CO3)2)
e/ou dolomita) e geralmente com algum clinopiroxênio, anfibólio,
biotita, apatita e magnetita.
• Carbonatitos ricos em Ca-Mg são tecnicamente não alcalinos, mas são
comumente associados as rochas alcalinas e kimberlíticas.
• O magmatismo carbonatítico caracteriza-se pelo alto teor de voláteis
(ex. CO2).

Carbonatito composto por calcita,


magnetita e olivina.
Mineralogia dos Carbonatitos

Alguns minerais dos carbonatitos

Nomenclatura de carbonatitos Carbonatos Sulfetos


Calcita Pirrotita
Dolomita Pirita
Name Ankerita Galena
Grosso Med.-Fino Siderita Esfalerita
Calcita-carbonatito Sovito Alvikito Estroncionita Óxidos-Hidróxidos
Dolomita-carbonatito Rauhaugito Beforsito Bastnäsite (Ce,La)FCO3) Magnetita
Ferrocarbonatito * Nyerereite ((Na,K)2Ca(CO3)2) Pirocloro
Natrocarbonatito * Gregoryite ((Na,K)2CO3) Perovskita
Silicatos Hematita
Piroxenio Ilmenita
Aegirina-augita Rutilo
Diopsídio Badeleyta
Augita Pirolusita
Olivina Haletos
Monticelita Fluorita
Anfibólio alcalino Fosfatos
Alanita Apatita
Andradita Monazita
Flogopita
Zircão
Elementos-traço de carbonatitos

Composição Química de %
ppm
Calcite- Dolomite- Ferro- Natro-
carbonatite carbonatite carbonatite carbonatite

Carbonatitos Li
Be
Sc
0.1
2
7
-
<5
14
10
12
10
-
-
-
V 80 89 191 116
Cr 13 55 62 0
Co 11 17 26 -
Ni 18 33 26 0
Composição química de carbonatitos Cu 24 27 16 -
Zn 188 251 606 88
Ga <5 5 12 <20
Calcite- Dolomite- Ferro- Natro- Rb 14 31 - 178
% carbonatite carbonatite carbonatite carbonatite Y 119 61 204 7
SiO2 2.72 3.63 4.7 0.16 Zr 189 165 127 0
Nb 1204 569* 1292 28
TIO2 0.15 0.33 0.42 0.02
Mo - 12 71 125
Al2O3 1.06 0.99 1.46 0.01 Ag - 3 4 -
Fe2O3 2.25 2.41 7.44 0.05 Cs 20 1 1 6
Hf - 3 - 0
FeO 1.01 3.93 5.28 0.23 Ta 5 21 1 0
MnO 0.52 0.96 1.65 0.38 W - 10 20 49
Au - - 12 -
MgO 1.80 15.06 6.05 0.38
Pb 56 89 217 -
CaO 49.1 30.1 32.8 14.0 Th 52 93 276 4
Na2O 0.29 0.29 0.39 32.2 U 9 13 7 11
K 2O 0.26 0.28 0.39 8.38 La 608 764 2666 545
Ce 1687 2183 5125 645
P2O5 2.10 1.90 1.97 0.85 Pr 219 560 550 -
H2O+ 0.76 1.20 1.25 0.56 Nd 883 634 1618 102
Sm 130 45 128 8
CO2 36.6 36.8 30.7 31.6 Eu 39 12 34 2
BaO 0.34 0.64 3.25 1.66 Gd 105 - 130 -
SrO 0.86 0.69 0.88 1.42 Tb 9 5 16 -
F 0.29 0.31 0.45 2.50 Dy 34 - 52 2
Ho 6 - 6 -
Cl 0.08 0.07 0.02 3.40
Er 4 - 17 -
S 0.41 0.35 0.96
99% do Nb do mundo provem do pirocloro
Tm 1 - 2 -
SO3 0.88 1.08 4.14 3.72 Yb 5 10 16 -
extraído de carbonatito (complexos do Brasil e
Lu 1 0 - 0

Canadá).
Sövito
>90% de carbonatos

O carbonatito é exceção quanto ao índice de coloração: é a única rocha ultrabásica que é


constituída essencialmente por minerais pesados claros (carbonatos), classificando-a como
leucocrática. Pode ter fenocristais euédricos de carbonato.
Modelo Geológico dos Carbonatitos

• Seção ideal de um
complexo de sienito
nefelínico-carbonatito.
Uma auréola de fenito
circunda parcialmente
carbonatitos e sienitos
nefelínicos.
• O carbonatito calcítico
intrude o pluton de sienito
e é cortado por diques
mais jovens de
carbonatitos e
ferrocarbonatitos.
• Os últimos eventos em
muitos complexos são
chaminés de Fe e
carbonatitos de ETR.
Ocorrências de
carbonatitos na África
(Rifte do Leste Africano)
e idades aproximadas
em Ma.
O Magmatismo do Rifte
Leste Africano
Seções Hipotéticas Mostrando o
Modelo do Progressivo
Desenvolvimento do Rifte do
Leste Africano

• Estágio Pre-rifte: Diápiros de


manto astenosférico ascendem
pela litosfera. Fusão por descom-
pressão produz fusões alcalinas
variadas.
• Estágio Rifte: Desenvolvimento
do rifteamento continental e
erupção de magmas alcalinos
(em lilás) de fontes
astenosféricas profundas.
Aumento do calor astenosférico
induz à anatexia crustal. Riftes
acumulam rochas vulcânicas e
materais vulcanoclásticos.
• Estágio Afar: Astenosfera
ascende e alcança níveis crustais.
Análises químicas das principais rochas do Rifte Leste Africano
Series 1: Alkaline Series 2: Ultra-alkaline Series 3: Transitional Basalt-Rhyolite Series 4
Oxide 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
SiO2 45.6 51.7 46.2 33.1 44.1 55.4 47.6 61.8 70.3 72.5 50.8
TiO2 2.4 0.9 1.6 2.6 2.8 0.5 2.0 1.0 0.3 0.2 1.4
Al2O3 15.6 19.3 18.6 11.3 17.0 20.8 14.8 14.2 7.6 10.3 14.9
FeO* 11.3 5.9 8.9 12.4 10.0 4.6 11.4 6.4 8.4 4.0 10.1
MnO 0.2 0.2 0.2 0.3 0.2 0.2 0.2 0.3 0.3 0.1 0.2
MgO 6.9 1.1 2.3 7.3 3.7 0.5 6.4 0.5 0.0 0.0 6.9
CaO 10.4 4.1 7.3 17.2 8.4 2.9 11.5 1.8 0.4 0.2 9.8
Na2O 3.2 8.9 9.3 3.2 4.3 9.2 2.7 6.2 7.3 5.9 2.6
K2O 1.3 4.6 4.2 3.6 7.2 5.5 0.8 5.2 4.3 4.4 0.4
P2O5 0.6 0.3 0.5 1.9 1.2 0.1 0.3 0.2 0.0 0.4
Total 97.5 97.0 99.1 92.9 98.9 99.7 97.7 97.6 98.8 97.6 97.4
CIPW NORM
q 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 2.1 9.0 41.7 35.8 9.1
or 8.9 29.8 27.5 0.0 31.0 34.2 5.5 33.7 28.1 27.8 2.6
ab 31.4 28.6 8.0 0.0 0.0 30.2 26.5 48.3 16.7 30.4 25.2
an 28.3 0.0 0.0 7.3 6.5 0.0 30.0 0.0 0.0 0.0 31.9
lc 0.0 0.0 0.0 20.7 13.2 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0
ne 0.0 28.3 39.1 18.2 22.2 27.1 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0
di 14.2 6.5 13.7 15.0 16.7 2.8 20.8 2.9 0.1 0.0 12.7
hy 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 8.8 0.0 0.0 0.0 13.8
wo 0.0 3.9 5.7 0.0 0.0 4.1 0.0 0.9 0.6 0.0 0.0
ol 9.4 0.0 0.0 10.9 1.8 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0
il 0.5 0.5 0.5 0.8 0.5 0.4 0.5 0.7 0.6 0.1 0.5
ti 4.7 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 5.0 1.8 0.1 0.5 3.3
ap 1.6 0.8 1.3 5.5 3.1 0.2 0.8 0.5 0.1 0.0 1.0
pf 1.0 1.3 2.6 4.8 4.9 0.5 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0
ns 0.0 0.4 1.7 0.0 0.0 0.4 0.0 2.1 12.0 5.3 0.0
cs 0.0 0.0 0.0 16.8 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0
1. Ave. 32 alkaline basalts, Kenya (B) 2. Ave. phonolite (B) 3. Ave. Kenyan nephelinite (B) 4. Melilitite, W. Rift (KM) 5. Leucitite, W. Rift (KM)
6. Ave. of 55 phonolites, Uganda (B) 7. Ave. of 31 transitional basalts (B) 8. Ave. 40 trachytes (B) 9. Pantellerite (KM) 10. Comendite (KM)
11. Ave. of 26 Tholeiitic basalts (KM). KM = Kampunzu and Mohr (1991), B = Baker, 1987.
Petrologia dos Carbonatitos e Kimberlitos

Seção esquemática de
uma pluma
astenosférica em
ambiente de rifte
continental e a gênese
de nefelinitos-
carbonatitos e de
kimberlitos-
carbonatitos.
Lamprófiros

• Grupo diversificado de rochas hipabissais geralmente escuras


(mesocráticas a melanocráticas), porfiríticas (fenocristais
idiomórficos de máficos, como biotita-flogopita e/ou
anfibólio), comumente com alto potássio (K>Al). Na matriz
apresenta feldspatos e feldspatóides. Geralmente ricas em
álcalis, voláteis, Sr, Ba and Ti.
• Tipicamente ocorrem como diques superficiais, sills, chaminés
ou stocks intrudidos tardiamente em plutons de granitóides.
• Os diques lamprofíricos são frequentemente associados com
complexos alcalino-carbonatíticos e magmatismo
ultrapotássico.
• Divisão composicional em: 1) Lamprófiros calcico-alcalinos
(CAL); 2) Lamprófiros alcalinos (AL) e 3) Lamprófiros
ultramáficos (UML).
Nomenclatura de Lamprófiros
Alnoito
(Grupo dos Lamprófiros Ultramáficos)

Fenocristais - flogopita ± olivina ± augita


Matriz – melilita ± perovskita ± calcita
Kimberlitos

• Grupo complexo de rochas ultramáficas híbridas ricas em voláteis


(dominantemente CO2), potássica, com matriz fina e macrocristais de
olivina e vários dos seguintes minerais: ilmenita, granada, diopsídio,
flogopita, enstatita, cromita.
• Podem ter carbonatos e serpentinas primários sugerindo um magma rico
em voláteis (CO2).
• Muitos kimberlitos podem conter xenólitos do manto e xenocristais de
diamantes.
Kimberlitos Grupo I - Tipicamente ricos em CO2 e menos potássicos que
Kimberlitos Grupo II (Kimberley, África do Sul).
Kimberlitos Grupo II (orangeito) - Tipicamente ricos em H2O com
abundante mica na matriz (também com calcita, diopsídio, apatita).
Modelo genético de um
sistema kimberlítico, ilustrando
o complexo hipabissal de
diques e soleiras e a passagem
para um diatrema e cratera
tufácea explosiva.
Kimberley, África do Sul
Sistema Kimberlítico

• Cratera: superficial, lavas, rochas piroclásticas e rochas epiclásticas -


material piroclástico associado à sedimentos de origem flúvio-lacustre;
• Diatrema: rocha brechada rica em xenólitos do manto e das rochas
encaixantes; brechas kimberlíticas tufáceas (TKB - clastos provenientes
dos kimberlitos hipabissais que são fragmentados e incorporados aos
kimberlitos durante a ascensão do magma) e kimberlitos tufáceos (TK -
a presença de clastos é mais reduzida);
• Hipabissal (raiz): abundância de diques e sills; caracterizados por uma
textura ígnea com um menor número de fragmentos. É comum a
reação dos fragmentos com o líquido kimberlítico, um fenômeno que
não é observado nas outras fácies, o que indica um magma mais quente
para a fácies hipabissal. Em alguns casos vezes observa-se, segregações
ricas em calcita.
Amostras de Mão de Kimberlito

Brecha kimberlítica tufácea Kimberlito tufáceo (TK)


(TKB)
Kimberlito

Fenocristais de olivina predominam nas imagens


Lamproítos

• Grupo de rochas vulcânicas (lavas) ou hipabissais (diques)


peralcalinas, ricas em voláteis, ultrapotássicas (K2O/Na2O>5)
derivadas do manto e ricas em elementos incompatíveis.
• A maioria são olivina lamproítos e pós-tectônicos que ocorrem
próximos as margens de crátons arqueanos ou adjacente a
cinturões móveis.
Mineralogia Típica

Mineralogia variável, mas a maioria contém fenocristais de:


• Olivina forsterítica
• Leucita rica FeO
• Flogopita rica em TiO2 e pobre em Al2O3
• Richterita rica em TiO2 e diopsídio baixo Al2O3
• Sanidina rica em FeO
• Alto Cr e Ni
• Alteração: talco, carbonato ou serpentina, clorita e magnetita. Zeolitas e
quartzo podem também ocorrer.
• Matriz fina ou vítrea
Nomenclatura dos Lamproítos

Nomenclatura de lamproitos

Nomenclatura antiga Recomendada pela IUGS


wyomingite diopside-leucite-phlogopite lamproite
orendite diopside-sanidine-phlogopite lamproite
madupite diopside madupidic lamproite
cedricite diopside-leucite lamproite
mamilite leucite-richterite lamproite
wolgidite diopside-leucite-richterite madupidic lamproite
fitzroyite leucite-phlogopite lamproite
verite hyalo-olivine-diopside-phlogopite lamproite
jumillite olivine diopside-richterite madupidic lamproite
fortunite hyalo-enstatite-phlogopite lamproite
cancalite enstatite-sanidine-phlogopite lamproite
Origem do Diamante em Kimberlitos e Lamproítos

Seção transversal de um craton Arqueano e um sistema de rifte jovem. Note que os


diamantes litosféricos somente ocorrem nos peridotitos e eclogitos das raízes cratônicas
mais profundas, onde são incorporados por magmas potássicos ascendentes. K=kimberlitos;
O=orangeitos; L=lamproitos; M=melilititos; N=nefelinitos
Ocorrência de Kimberlitos e Lamproítos
Kimberlite Orangeite Lamproite*
SiO2 33.0 27.8-37.5 35.0 27.6-41.9 45.5
TiO2 1.3 0.4-2.8 1.1 0.4-2.5 2.3
Al2O3 2.0 1.0-5.1 2.9 0.9-6.0 8.9
FeO* 7.6 5.9-12.2 7.1 4.6-9.3 6.0
MnO 0.14 0.1-0.17 0.19 0.1-0.6
Composição Química de MgO
CaO
34.0
6.7
17.0-38.6
2.1-21.3
27.
7.5
10.4-39.8
2.9-24.5
11.2
11.8
Kimberlitos, Lamproitos e Na 2O 0.12 0.03-0.48 0.17 0.01-0.7 0.8
K2O 0.8 0.4-2.1 3.0 0.5-6.7 7.8
Orangeitos (em ppm) P2O5 1.3 0.5-1.9 1.0 0.1-3.3 2.1
LOI 10.9 7.4-13.9 11.7 5.2-21.5 3.5

Sc 14 20 19
V 100 95 66
Cr 893 1722 430
Ni 965 1227 152
Co 65 77 41
Cu 93 28
Zn 69 65
Ba 885 3164 9831
Sr 847 1263 3860
Zr 263 268 1302
Hf 5 7 42
Nb 171 120 99
Ta 12 9 6
Th 20 28 37
U 4 5 9
La 150 186 297
Yb 1 1 1
Data from Mitchell (1995), Mitchell and Bergman (1991)
* Leucite Hills madupidic lamproite
Potencial Econômico de Rochas Alcalinas e Especiais

Complexos carbonatíticos
Fosfato
Kimberlitos e Lamproítos
Nióbio
Diamante
Terras Raras
Titânio
Níquel (laterítico)
Vermiculita
Sienitos
Barita
Alumínio
Fluorita
Nefelina
Cal
Feldspato
Nefelina
Rochas ornamentais
Cobre
Gemas (sodalita)
Molibdênio
Urânio
Zircônio
Tório
Urânio
Tório
Ferro

S-ar putea să vă placă și