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APRESENTAÇÃO
Bem, não temos edital ainda. Isso é fato! Porém, não podemos esperar
sair o edital para “correr atrás”. O candidato bem preparado está sempre um
passo à frente, pois ele acreditou no concurso e estudou com antecedência. E,
no dia da prova, ele fará uma boa prova, certamente!!! Assim, precisamos
estudar desde já, pois há rumores de um concurso em breve. Para mais
informações, confira a análise desde concurso em: RAIO-X do edital.
Pois bem, o diferencial do presente curso de Direito Civil é a
objetividade e a facilidade na assimilação da matéria, por meio de muitos
esquemas gráficos, tabelas e etc. A linguagem do curso pretende ser a
mais próxima possível de uma aula presencial: solta, objetiva, leve; sem
expressões difíceis, como encontramos nos livros e, principalmente, utilizando
muitos recursos gráficos e esquematizações para facilitar a assimilação do
Direito Civil. Afinal, o objetivo do curso é a aprovação; é ensinar a marcar o
“X” na alternativa correta e “partir pro abraço”. Beleza?
Antes, porém, como dica de estudos, sugiro alguns materiais gratuitos
e ferramentas, como os nossos SIMULADOS e o SQ-SISTEMA DE QUESTÕES.
Além disso, ressalta-se que em diversos concursos, o programa traz o
Direito Civil junto com Direito Empresarial. Nem sempre, os assuntos
apresentam-se separados por essas duas disciplinas; é comum virem
misturados. Assim, para facilitar os seus estudos, também temos os
respectivos cursos de Direito Empresarial aqui no Exponencial Concursos.
Basta conferir, caso o seu concurso tenha a previsão de empresarial!!!
Ah, este curso está atualizado com a legislação e questões bem
recentes (questões 2018) !!! Só conferir!
Sumário
Apresentação do Professor .................................................................. 5
Estrutura e cronograma do curso......................................................... 5
1- Introdução ..................................................................................... 7
1.1- Leis naturais x leis jurídicas ........................................................... 7
1.2- Direito Objetivo x Direito Subjetivo ................................................ 7
1.3- Fontes do Direito ......................................................................... 9
1.4- Norma jurídica: Lei em sentido amplo x Lei sentido estrito ................ 9
1.5- Características e classificação das normas jurídicas ........................ 11
1.6- Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro .......................... 13
2- Vigência da lei no tempo .............................................................. 15
2.1- Promulgação e publicação ........................................................... 15
2.2- Vigência da lei ........................................................................... 16
2.3- Vigência x Validade x Eficácia da lei ............................................. 17
2.4- Vacatio Legis ............................................................................. 18
2.5- Correções de lei ......................................................................... 19
2.6- Lei permanente x lei temporária .................................................. 19
2.7- Revogação ................................................................................ 20
2.8- Repristinação ............................................................................ 23
2.9- Erro de direito – princípio da obrigatoriedade ................................ 24
2.10- Lacuna legal - Integração das normas jurídicas .............................. 24
2.10.1 Analogia .............................................................................. 25
2.10.2 Costume .............................................................................. 26
2.10.3 Princípios gerais do direito ..................................................... 26
2.10.4 Equidade ............................................................................. 27
2.11- Interpretação da norma jurídica - hermenêutica ............................ 27
2.12- Conflito de normas no tempo....................................................... 28
2.13- Antinomia jurídica ...................................................................... 29
3- Vigência da lei no espaço ............................................................. 31
3.1- Território .................................................................................. 31
3.2- Territorialidade temperada .......................................................... 31
3.3- Princípio domiciliar – lex domicilii ................................................. 32
Apresentação do Professor
Agora que você nos conhece um pouco mais, vamos caminhar juntos
com disciplina, foco e determinação, ok?
Aula Conteúdo
Lei de introdução às normas do direito brasileiro. Vigência,
00 aplicação, interpretação e integração das leis. Conflito das leis no
tempo. Eficácia da lei no espaço.
Pessoas naturais. Existência. Personalidade. Capacidade. Nome.
01
Estado. Direitos da personalidade.
Pessoas jurídicas. Disposições gerais. Constituição. Domicílio.
02
Associações e fundações. Bens públicos.
Negócio Jurídico. Disposições gerais. Invalidade. Prescrição e
03
decadência.
Obrigações: Transmissão das obrigações. Adimplemento das
04
obrigações.
Contratos. Contratos em geral. Preliminares e formação dos
05
contratos.
06 Atos ilícitos. Responsabilidade civil.
07 Questões CESPE
BÔNUS RESUMÃO
*Confira o cronograma com as datas de disponibilização das aulas no
site do Exponencial.
No mais, esperamos contar com a presença de vocês neste curso de
maneira otimista e compromissada, para que possamos caminhar juntos, de
mãos dadas, rumo à aprovação. Tenho certeza que com ESFORÇO,
DISCIPLINA e ORGANIZAÇÃO chegaremos lá. Força na remada! Em caso
de dúvidas sobre nossas aulas, basta usar e abusar de nosso fórum.
Pois bem, vamos ao que interessa!
Carpe Diem
1- Introdução
Leis naturais
Princípio da causalidade ≠ Leis jurídicas
Princípio da imputabilidade
Comentários
Letra “b” incorreta. Na verdade, o conceito expresso na letra “b” qualifica o
Direito objetivo e não o subjetivo. As demais alternativas estão perfeitamente
corretas, representando os conceitos e características do Direito objetivo e do
Direito subjetivo.
Gabarito1: B
FONTES do Direito
Lei
Analogia
Doutrina
Costume
Jurisprudência
Princípios Gerais de
Direito
b) I e II.
c) II.
d) II e III.
e) III.
Comentários
Letra “d”.
I – Incorreta. Esta definição é de legislação (lei) stricto sensu, onde a norma é
formada por meio dos órgãos competentes (poder legislativo).
II – Correta. Refere-se à norma jurídica no que tange ao seu conteúdo,
determinando direitos e obrigações.
III – Correta. Os costumes são uma das fontes do direito – é uma fonte formal
ou direta ou imediata. Sendo assim, os costumes são empregados no
preenchimento das lacunas deixadas pela lei, nos termos do art. 4º da Lei de
Introdução ao Direito Brasileiro (LINDB): “Art. 4o Quando a lei for omissa, o
juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios
gerais de direito”.
Gabarito2: D
Quanto ao
Autorizamento
Prevê a penalidade, mas não a
anulação do ato. Ex.: Viúvo (a)
Menos que que casa antes do inventário e
perfeitas partilha. Pena: casar com
separação de bens (arts. 1523, I
e 1641, CC)
Nã prevê consequências
Imperfeitas jurídicas, quando violadas. Ex.:
Dívidas de jogos (art. 814, CC)
Adjetivas
Substantivas (materiais)
-Definem os meios de alcançar os
-Definem direitos e deveres;
direitos;
-Estabelecem requisitos, formas e
-Processuais ou formais;
exercício;
-Código de processo civil e código
-Direito Civil e Penal.
de processo penal
Público Privado
D.
D. D. Direito Direito
Tributário,
Constitucional Administrativo Comercial Civil
etc.
Lex Legum
Conflito das
Vigência e Formas de
normas Normas de Critérios de
Eficácia das Integração
jurídicas no Direito Hermenêutica
normas da norma
Tempo e no Internacional Jurídica
jurídicas jurídica
Espaço
Discussão e
Iniciativa Sanção ou Veto
aprovação
Publicação Promulgação
Publicação
Promulgação
divulga a existência da lei
declara a existência da lei
exigência para entrada em
"nascimento" da lei vigor
Vigência
45 dias
Salvo
a lei começa em todo o depois de
disposição
a vigorar país oficialmente
contrária
publicada
45 dias
Publicação Vigência
Publicação Vigência
No entanto, a própria lei pode determinar outro prazo para sua entrada
em vigor. O prazo de 45 dias para vacatio legis é apenas para os casos em
que não houver disposição expressa em lei.
As leis também podem prever sua entrada em vigor na data de sua
publicação, seria o caso das leis de pequena repercussão. O artigo 8º da
Lei complementar n° 95/1998 prevê que “A vigência da lei será indicada de
forma expressa e de modo a contemplar prazo razoável para que dela se
tenha amplo conhecimento, reservada a cláusula "entra em vigor na data de
sua publicação" para as leis de pequena repercussão”.
Portanto, a vacatio legis pode ser expressa ou tácita. Observe, ainda,
que poderá não haver vacatio legis, quando a lei expressamente determinar a
entrada em vigor na data de sua publicação (leis de pequena repercussão).
Nos Estados estrangeiros, quando for admitida a obrigatoriedade da lei
brasileira, a vigência se inicia três meses depois de oficialmente publicada,
conforme § 1° do artigo 1 da LINDB.
Vacatio legis
45 dias, no país
tácita
3 meses, no estrangeiro
O dia da publicação de uma lei está inserido na contagem do prazo de vacatio legis.
Não se
até que outra a
destinando à
a lei terá vigor modifique ou
vigência
revogue
temporária
2.7- Revogação
expressamente o Revogação
declare expressa
A lei posterior
seja com ela
revoga a
incompatível
anterior quando
Revogação
tácita
regule inteiramente a
matéria de que tratava a
lei anterior
que estabeleça
disposições não revoga nem
A lei nova gerais ou modifica a lei
especiais a par anterior
das já existentes
2.8- Repristinação
Ninguém se escusa de
alegando que não a conhece
cumprir a lei
analogia
ORDEM
Quando a lei o juiz decidirá o
costumes
for omissa caso de acordo com
principios gerais de
direito
Portanto, no caso de haver uma lacuna legal, não pode o juiz deixar de
decidir a causa. Nesse caso, ele deve levar em consideração, nessa ordem:
analogia
costumes
princípios
gerais de
direito
2.10.1 Analogia
Na ordem, a analogia é o primeiro mecanismo a ser utilizado no caso
concreto no qual não há um dispositivo legal específico previsto. Assim,
utiliza-se um outro dispositivo legal aplicado a caso semelhante.
São requisitos para aplicar-se a analogia:
ANALOGIA
Requisitos
2.10.2 Costume
Esgotada as possibilidades de ser empregada a analogia ao caso
concreto, deve-se utilizar o costume, que é o segundo método de integração
da lei. O costume nada mais é que a prática reiterada de certo comportamento
aliada à convicção de sua obrigatoriedade. É uma forma não escrita do direito
– consuetudinário.
A doutrina costume destacar 3 tipos de costume no que tange à
integração da lei:
1) Secundum Legem: a aplicação do costume está expressamente
previsto na lei.
Art. 569 do CC. O locatário é obrigado: II - a pagar pontualmente o aluguel nos
prazos ajustados, e, em falta de ajuste, segundo o costume do lugar;
2.10.4 Equidade
De acordo com Paulo Nader, a equidade “é recurso técnico de
aplicação do Direito, destinado a situar a decisão judicial no prumo da
justiça. É tarefa que exige sensibilidade e experiência do aplicador,
pois, ao decidir por equidade, de certa forma desenvolve tarefa
análoga à do legislador”.
Portanto, a equidade busca, antes de mais nada, a justiça no caso
concreto. E, muito embora, não esteja expressamente prevista no art. 4º da
LINDB, quando a lacuna da lei ainda não tiver sido solucionada, a equidade
poderá ser empregada como forma de integração, desde que haja
autorização expressa em lei. Assim é a previsão do CPC: Art. 140, §único.
O juiz só decidirá por equidade nos casos previstos em lei.
Exemplo: Art. 1.586 do CC. Havendo motivos graves, poderá o juiz, em
qualquer caso, a bem dos filhos, regular de maneira diferente da estabelecida
nos artigos antecedentes a situação deles para com os pais.
Quando uma nova lei revoga uma lei anterior, o que acontece com as
relações jurídicas que foram constituídas sob a vigência da lei revogada?
Existem dois critérios para o direito intertemporal (resolução de
conflito das leis no tempo): o das disposições transitórias e o da
irretroatividade das leis.
No primeiro, as disposições transitórias trazem regras para regular
os possíveis conflitos entre a lei nova e a lei anterior. No segundo, entende-se
que as leis não retroagem, de forma que uma nova lei não atinge situações
passadas.
Em regra geral, as leis não retroagem (irretroatividade das leis), mas
pode haver retroatividade em determinados casos.
O artigo 6º da LINDB dispõe que:
A lei em vigor
terá
respeitados
efeito
ato
direito coisa
imediato geral jurídico
adquirido julgada
perfeito
Antinomia
real aparente
3.1- Território
Território
real ficto
bem como
quaisquer soberania
declarações de nacional
vontade não terão
As leis, atos e
eficácia no
sentenças de ordem pública
Brasil quando
outro país
ofenderem
bons costumes
o começo e o
os direitos de
fim da o nome a capacidade
família
personalidade
Impedimentos
dirimentes
(Ex.: art. 1.521, CC)
Casamento Aplicação da lei
realizado no Brasil brasileira
Formalidades da
celebração
VI - as pessoas casadas;
Para qualificar os
bens Aplicar-se-á a
lei do pais
E em que
estiverem
regular as situados
relações a eles
concernentes
3.3.3 Obrigações
3.4- Sucessão
do cônjuge
ou dos filhos
brasileiros
será regulada
A sucessão de
situados no pela lei
bens de
País brasileira em sempre que
estrangeiros
benefício não lhes seja
mais favorável
a lei pessoal
do de cujus
Art. 13. A prova dos fatos ocorridos em país estrangeiro rege-se pela
lei que nele vigorar, quanto ao ônus e aos meios de produzir-se, não
admitindo os tribunais brasileiros provas que a lei brasileira
desconheça.
Art. 16. Quando, nos termos dos artigos precedentes, se houver de aplicar
a lei estrangeira, ter-se-á em vista a disposição desta, sem considerar-se
qualquer remissão por ela feita a outra lei.
Art. 17. As leis, atos e sentenças de outro país, bem como quaisquer
declarações de vontade, não terão eficácia no Brasil, quando ofenderem a
soberania nacional, a ordem pública e os bons costumes.
Art. 21. A decisão que, nas esferas administrativa, controladora ou judicial, decretar a
invalidação de ato, contrato, ajuste, processo ou norma administrativa deverá indicar
de modo expresso suas consequências jurídicas e administrativas.
Parágrafo único. A decisão a que se refere o caput deste artigo deverá, quando for o
caso, indicar as condições para que a regularização ocorra de modo proporcional e
equânime e sem prejuízo aos interesses gerais, não se podendo impor aos sujeitos
atingidos ônus ou perdas que, em função das peculiaridades do caso, sejam anormais
ou excessivos.
IV - deverá prever com clareza as obrigações das partes, o prazo para seu
cumprimento e as sanções aplicáveis em caso de descumprimento.
§ 2º (VETADO).
Art. 27. A decisão do processo, nas esferas administrativa, controladora ou judicial,
poderá impor compensação por benefícios indevidos ou prejuízos anormais ou injustos
resultantes do processo ou da conduta dos envolvidos.
§ 1º (VETADO).
§ 2º (VETADO).
§ 3º (VETADO).
Art. 29. Em qualquer órgão ou Poder, a edição de atos normativos por autoridade
administrativa, salvo os de mera organização interna, poderá ser precedida de
consulta pública para manifestação de interessados, preferencialmente por meio
eletrônico, a qual será considerada na decisão.
§ 2º (VETADO).”
Art. 30. As autoridades públicas devem atuar para aumentar a segurança jurídica na
aplicação das normas, inclusive por meio de regulamentos, súmulas administrativas e
respostas a consultas.
Então, é isso! Esta foi a nossa aula teórica. Agora é hora de treinar
bastante por meio de questões. Afinal de contas, o nosso é objetivo é acertar
a questão, certo? Assim, sugerimos que primeiro façam as questões da lista
de questões da aula para depois verificar os comentários, beleza?
5- Questões Comentadas
45 dias
Publicação Vigência
Gabarito14: Errado
A lei em vigor
terá
respeitados
efeito
ato
direito coisa
imediato geral jurídico
adquirido julgada
perfeito
Gabarito15: Certo
Gabarito16: Certo
Art.4º. Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a
analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.
Letra “a”. Incorreta. A repristinação consiste na restauração da lei revogada
por ter a lei revogadora perdido sua vigência. Conforme § 3o do artigo 2º da
LINDB, salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a
lei revogadora perdido a vigência. Portanto, somente haverá repristinação,
quando houver expressa disposição legal.
Letra “c”. Incorreta, pois "As correções a texto de lei já em vigor consideram-
se lei nova" (Art. 1º, §4º, LINDB).
Letra “d”. Incorreta, pois “Salvo disposição contrária, a lei começa a
vigorar em todo o País 45 (quarenta e cinco) dias depois de oficialmente
publicada" (Art. 1º, LINDB).
Gabarito24: B
Gabarito25: Errado
Gabarito26: A
27.(CESPE/Auxiliar Técnico de Controle Externo-Área Administrativa-
TCE-PA/2016) Uma lei nova, oficialmente publicada, que regula
inteiramente assunto que antes era disciplinado por outra norma, nada
estabeleceu sobre a data de sua entrada em vigor e o seu prazo de
vigência; foi silente também quanto à revogação da lei mais antiga.
Sessenta dias depois da publicação oficial, um juiz recebeu um processo
em que as partes discutiam um contrato firmado anos antes, com base na
lei antiga.
Acerca dessa situação hipotética, julgue o item subsequente, considerando as
disposições da lei de introdução às normas do direito brasileiro.
A lei nova vigorará até que outra a modifique ou revogue.
Comentários
O item está Certo. Segundo o art. 2º da LINDB, “Não se destinando à vigência
temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue”. Portanto, a
lei em vigor se submete ao chamado Princípio da Continuidade ou
Permanência.
Não se
até que outra a
destinando à
a lei terá vigor modifique ou
vigência
revogue
temporária
Gabarito27: Certo
Comentários
Letra "d". Correta. A assertiva está de acordo com o art. 2º, § 1º da LINDB
e os conceitos doutrinários que regem o assunto.
Art. 2º, § 1o A lei posterior revoga a anterior quando
expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou
quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei
anterior.
Letra "a". Incorreta. Há 2 erros: 1) a lei inicialmente revogada, em regra, não
volta a ter vigência; e 2) o instituto jurídico é chamado de repristinação e não
de ultratividade.
Letra "b". Incorreta. A afirmativa trata da ultratividade e não da repristinação.
Letra "c". Incorreta. Vacatio legis é o intervalo de tempo entre a data da
publicação da lei e a data do início de sua vigência.
Letra "e". Incorreta. O erro está em dizer que não existe a vigência temporária
de lei. Um exemplo clássico de lei com vigência temporária é a Lei
Orçamentária Anual (LOA).
Gabarito34: D
Comentários
Letra “e”. Correta, conforme o §1º do art. 12 da LINDB:
Art. 12, § 1o Só à autoridade judiciária brasileira compete conhecer das
ações relativas a imóveis situados no Brasil.
Letra “a”. Incorreta, pois a repristinação é exceção.
Gabarito37: D
c) Como não pode deixar de decidir, quando a lei for omissa, o juiz deverá
atentar para os fins sociais a que ela se dirige e decidir o caso de acordo
com a analogia, os costumes e os princípios gerais do direito.
d) Considerando que ninguém pode se escusar de cumprir a lei, esta começa
a vigorar a partir da sua publicação, salvo disposição em contrário, tanto
no Brasil como nos Estados estrangeiros.
e) A derrogação torna sem efeito parte de uma norma, de forma que a norma
não perderá sua vigência, pois apenas os dispositivos alcançados é que não
terão mais obrigatoriedade.
Comentários
e) Correta. Derrogação é a revogação parcial da norma. Ab-rogação é a
revogação total da norma. Logo, derroga-se parte de uma norma, mantendo-
se a sua vigência.
Gabarito39: E
40.(CESPE - Técnico Judiciário - TJAC/AC - 2012) No tocante à lei de
introdução ao direito brasileiro, julgue os itens a seguir.
Considere que determinada lei tenha sido publicada em 25/6/2012 e passado
a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois. Nessa situação, se for
constatada a existência de erro material em seu texto após essa data, a sua
correção será considerada lei nova.
Comentários
O item está Certo. Conforme § 4o do artigo 1° da LINDB, as correções a texto
de lei já em vigor consideram-se lei nova.
Gabarito40: Certo
deixa de existir perante o antigo credor, mas ainda existe diante do novo.
Logo, a Sub-rogação é o fenômeno jurídico de substituição do sujeito ou do
objeto em determinada relação jurídica obrigacional.
Gabarito44: D
expressamente o Revogação
declare expressa
A lei posterior
seja com ela
revoga a
incompatível
anterior quando
Revogação
tácita
regule inteiramente a
matéria de que tratava a
lei anterior
analogia
ORDEM
Quando a lei o juiz decidirá o
costumes
for omissa caso de acordo com
principios gerais de
direito
o começo e o
os direitos de
fim da o nome a capacidade
família
personalidade
dos filhos brasileiros, ou de quem os represente, sempre que não lhes seja
mais favorável a lei pessoal do de cujus.
c) de cuja nacionalidade tivesse o defunto ou o desaparecido, mas a sucessão
de bens de estrangeiros, situados no Brasil, será regulada pela lei brasileira
em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, ou de quem os represente,
sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do de cujus.
d) em que era domiciliado o defunto ou o desaparecido, qualquer que seja a
natureza e a situação dos bens, mas a sucessão de bens de estrangeiros,
situados no Brasil, será sempre regulada pela lei brasileira, se houver cônjuge
ou filhos brasileiros.
e) de cuja nacionalidade tivesse o defunto, ou desaparecido, qualquer que seja
a natureza e a situação dos bens, mas a sucessão de bens de estrangeiros,
situados no Brasil, será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou
dos filhos brasileiros, ou de quem os represente, em qualquer circunstância.
Comentários
Letra “b”. Correta, nos termos do art. 10 da LINDB.
Art. 10. A sucessão por morte ou por ausência obedece à lei do país
em que domiciliado o defunto ou o desaparecido, qualquer que
seja a natureza e a situação dos bens.
Gabarito48: B
Gabarito49: C
6- Lista de exercícios
e) pela lei brasileira ou pela lei pessoal do de cujus, caso esta última seja mais
favorável.
Uma lei nova, ao revogar lei anterior que regulamentava determinada relação
jurídica, não poderá atingir o ato jurídico perfeito, o direito adquirido nem a
coisa julgada, salvo se houver determinação expressa para tanto.
Brasil, será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos
brasileiros, ou de quem os represente, sempre que não lhes seja mais
favorável a lei pessoal do de cujus.
b) em que era domiciliado o defunto ou o desaparecido, qualquer que seja a
natureza e a situação dos bens, mas a sucessão de bens de estrangeiros,
situados no Brasil, será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou
dos filhos brasileiros, ou de quem os represente, sempre que não lhes seja
mais favorável a lei pessoal do de cujus.
c) de cuja nacionalidade tivesse o defunto ou o desaparecido, mas a sucessão
de bens de estrangeiros, situados no Brasil, será regulada pela lei brasileira
em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, ou de quem os represente,
sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do de cujus.
d) em que era domiciliado o defunto ou o desaparecido, qualquer que seja a
natureza e a situação dos bens, mas a sucessão de bens de estrangeiros,
situados no Brasil, será sempre regulada pela lei brasileira, se houver cônjuge
ou filhos brasileiros.
e) de cuja nacionalidade tivesse o defunto, ou desaparecido, qualquer que seja
a natureza e a situação dos bens, mas a sucessão de bens de estrangeiros,
situados no Brasil, será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou
dos filhos brasileiros, ou de quem os represente, em qualquer circunstância.
7- Gabarito