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História da Interpretação do Instrumento II
Andreia Daniela Duarte Marques A76025
ESCOLAS DE INTERPRETAÇÃO
Docente: Prof. Ângelo Martingo
Escolas de Interpretação
Podemos considerar que a flauta teve duas fases distintas: a fase “alemã”, ou do
sistema antigo, e a fase da flauta moderna, a partir de Theobald Boehm. Na Renascença e
mesmo antes, havia diversos instrumentos que eram chamados de flautas. Alguns que eram
tocados verticalmente tornaramse a moderna flauta doce, enquanto que os que eram tocados
de lado transformaramse na flauta transversal. Eram, no entanto, construídos em tubos
únicos de madeira e continham orifícios que eram fechados com os dedos para produzir
diferentes notas. Enquanto que antes de 1400 os instrumentistas somente acompanhavam os
cantores, participando em composições vocais como pequenas canções e, mais tarde, em
madrigais e motetes, a partir da Renascença tornaramse emancipados da música vocal e
tiveram suas próprias formas de música instrumental. Ainda assim, a concepção dos
instrumentos seguia os mesmos moldes da música vocal, ou seja, cada tipo de instrumento era
feito em diversos tamanhos, basicamente correspondendo às partes de um conjunto vocal.
Martin Agricola mostrou quatro diferentes tipos de flautas, chamadas “Schweitzer Pfeiffen”
(, em sua obra Musica Instrumentalis deudsch, publicada em 1529, que eram utilizados
principalmente com instrumentos de percussão como caixas e com finalidades militares ou
marciais.