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FACULDADE DE EDUCAÇÃO SÃO BRAZ

INCLUSÃO ESCOLAR: DIREITO DE TODOS

CURITIBA/PR

2018
FACULDADE DE EDUCAÇÃO SÃO BRAZ

INCLUSÃO ESCOLAR: DIREITO DE TODOS

Trabalho entregue à Faculdade de Educação


São Braz, como requisito legal para
convalidação de competências, para obtenção
de certificado de Especialização Lato Sensu, do
curso de Pós Graduação Educação Especial
Inclusiva conforme Norma Regimental Interna e
Art. 47, Inciso 2, da LDB 9394/96.

Orientador:

CURITIBA/PR

2018
RESUMO

O principal objetivo desse trabalho é conhecer melhor sobre o papel e as práticas inclusivas. As
contribuições dos pedagogos supervisores e orientadores são imprescindíveis para que a escola possa
realizar um bom trabalho consciente da complexidade existente causada pelos diferentes pontos de
vista sobre trabalhar educação, fruto da formação e história de vida de cada indivíduo. O tema justifica-
se pela necessidade em dar atendimento prioritário e individual para alunos que são portadores de
necessidades especiais desde o momento que chegam à escola. Trata-se de uma pesquisa
bibliográfica com estudo de campo, através da qual foram coletados os dados necessários ao
embasamento teórico e resolução do problema apontado, assim como, o alcance do objetivo proposto.
Para o levantamento dos dados bibliográficos existentes a respeito do tema em estudo, fez-se uso de
livros, periódicos e correio eletrônico. A inclusão de alunos com necessidades especiais na classe
regular implica o desenvolvimento de ações adaptativas, visando à flexibilização do currículo, para que
ele possa ser desenvolvida da mesma maneira efetiva em sala de aula, e atender as necessidades
individuais de todos os alunos. São situações novas que, educadores, estão tentando compreender e
ao mesmo tempo desenvolver estratégias que os auxiliem nesta árdua tarefa. O Estudo conclui que
ainda hoje, fica patente que mesmo com os esforços evidentes há ainda uma busca incessante por
fórmulas e técnicas que tornem a inclusão mais fácil de se promover.

Palavras-chave: Inclusão. Deficiência mental. Propostas.


1 INTRODUÇÃO

Para que uma escola se torne realmente inclusivo-democrática ela necessita


garantir a todos os seus alunos, sem exceção, os conhecimentos essenciais para seu
adequado desenvolvimento e socialização. No entanto, o fato de que os objetivos e
as aprendizagens devam ser comuns não significa que todos os alunos possam
alcançá-los da mesma maneira, seguindo o mesmo processo e recebendo o mesmo
tipo de atenção educativa. É preciso que os professores diversifiquem os
procedimentos e estratégias de trabalho em função das características individuais dos
alunos, agrupando-os de acordo com suas necessidades e seu ritmo próprio de
aprendizagem, para garantir que todos os alunos alcancem os objetivos
estabelecidos, ou seja, reconhecendo que diferenças no jeito de aprender implicam
em doses maiores de atenção e estímulo para a aprendizagem. As crianças com
qualquer deficiência, independente de suas condições físicas, sensoriais, cognitivas
ou emocionais são crianças que têm necessidade e possibilidade de conviver,
interagir, trocar, aprender, brincar e ser feliz; algumas vezes, de forma diferente. Essa
forma diferente de ser e agir é que as torna um ser único, singular.
A inclusão de pessoas com deficiência intelectual é possível tendo a
consciência que cada indivíduo é único, porém todos fazem parte do sistema
educacional, é necessário conhecer como se processa a aprendizagem no cérebro.
Considerou-se importante apresentar, também, sugestões de propostas pedagógicas
que mostrem caminhos aos docentes para viabilização de trabalhos contribuam para
que este setor educacional seja motivo de reflexão para os educadores, no que se
refere ao conhecimento do Ensino Especial, fazendo também uma retrospectiva da
mesma no Brasil, além de tomar conhecimento da legislação que o ampara.
Este trabalho ainda se propõe a levar aos conhecimentos as práticas políticas
e a definição de normas relativas aos procedimentos para a identificação de pessoas
com deficiência mental levando em conta sua realidade e a situação sócio cultural
brasileira.
O objetivo principal deste trabalho é demonstrar, aos professores de
educação especial e também aos do ensino regular, mas que têm alunos incluídos,
que existem metodologias bastante variadas e recursos pedagógicos de grande
eficácia que contribuem para o aprendizado de pessoas com deficiência intelectual.
A problemática discutida nesta pesquisa: Quais os fatores que interferem
significativamente na aprendizagem? Já que há falta de recursos pedagógicos e
despreparo por parte do corpo docente para o desenvolvimento pleno do trabalho
sendo a inclusão escolar direito de todos. Apesar de todos os esforços e iniciativas,
ainda são inúmeras as barreiras físicas e sociais que impedem o efetivo processo de
inclusão dos educandos especiais no mundo de todos. A análise retroativa mostra que
houve um tempo em que pessoas portadoras de deficiência eram sacrificadas por não
ser útil a sociedade. Gradativamente, a rejeição transformou-se em compaixão,
proteção e filantropia, que felizmente hoje, vem sendo substituída pela conquista de
“dignidade, direito e cidadania”.
2 INCLUSÃO ESCOLAR:DIREITO DE TODOS

2.1 Educação para Pessoas com Deficiência Intelectual

A Educação para pessoas com deficiência mental é um programa que faz


parte da Educação Especial, sendo esta parte da Educação Geral, destinada a
oferecer igualdade de oportunidades às pessoas com deficiências especiais com o
objeto de atender as diferenças individuais dos educandos, isto através de métodos,
técnicas, procedimentos e recursos adequados ou adaptados, de maneira que possa
auxiliar ao máximo o desenvolvimento das condições e potencialidades reais dos
indivíduos, visando assim a sua aprendizagem, integração social, auto realização,
bem como a sua independência.
Na Educação Especial há três princípios básicos e fundamentais para o pleno
desenvolvimento do indivíduo. São eles:
Princípio da Individualização: cada indivíduo é um caso especial, particular,
que necessita de um atendimento e planejamento curricular de acordo com suas
necessidades e características individuais.
Princípio da Integração: este princípio tem objetivo de oferecer igualdade de
oportunidades, da vida e convivências como as outras pessoas da comunidade. Esta
integração pode ser a nível físico, social, funcional e comunitário.
Princípio da Normalização: este, com o objetivo de proporcionar ao indivíduo
uma vida mais simples, mais humana e a mais normal possível. (BAGATINI, 1987)
Ainda de acordo com Bagatini (1987) a integração compreende um valor
constitucional que em si deve consubstanciar a aceitação da diferença humana.
O fator de integração é de fundamental importância que alarguem as
oportunidades educacionais e sociais.
A interação social e escolar é fator preponderante para acelerar o
desenvolvimento das estruturas da inteligência, havendo, portanto, a necessidade de
se estudar o que ocorre nas salas de aula, em especial as relações entre professores
e alunos.
Para Pontecorvo et al (2005, p.2) “A interação social caracteriza a atividade
social conjunta dos sujeitos (adulto-criança, professor-aluno (os), alunos entre si)”.
Apesar de professores e alunos desempenharem papéis diferenciados, cabe
ao professor tomar a maior parte das iniciativas, legitimando, assim, a sua autoridade
na tomada de decisões.
2.2 Definição e Classificação da Deficiência Intelectual

Deficiência mental é a designação que caracteriza os problemas que ocorrem


no cérebro e levam a um baixo rendimento, mas que não afetam outras regiões ou
áreas cerebrais. Deficiência vem da palavra deficientia do latim e sugere algo que
possua falhas, imperfeições, não é completo. É o termo usado para definir a ausência
ou a disfunção de uma estrutura psíquica, fisiológica ou anatômica. Diz respeito à
biologia da pessoa. (OMS/ ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE, 2007)
A deficiência intelectual não é considerada uma doença ou um transtorno
psiquiátrico, e sim um ou mais fatores que causam prejuízo das funções cognitivas
que acompanham o desenvolvimento diferente do cérebro. (HONORA & FRIZANCO,
2008, p. 103)
Considera-se importante apresentar, sugestões de propostas pedagógicas
que mostrem caminhos aos docentes para viabilização de trabalhos que contribuam
para que este setor educacional seja motivo de reflexão para os educadores, no que
se refere ao conhecimento do Ensino Especial, fazendo também uma retrospectiva da
mesma no Brasil, além de tomar conhecimento da legislação que o ampara.

Quadro 1: Categoria do Retardo


Categoria do retardo Q.I. Desvio Padrão
Limítrofe 84-70 101 a 200
Leve 69-55 201 a 300
Moderado 54-50 301 a 400
Severo 39-25 401 a 500
Profundo 24 a menos 501 a mais
Fonte: Heber Apud Grossman (1973, p.18).

Conforme Pereira (1977) a categoria limítrofe é atualmente eliminada da


classificação porque, na nova definição da AAMD, entende-se por significativamente
abaixo da média o limite de dois desvios padrões e não um como antes.
No Quadro 2: Quanto ao critério do comportamento adaptativo, o sistema da
AAMD propõe:
Categoria do retardo Desvio Padrão

Leve 101 a 225

Moderado 226 a 350

Severo 351 a 475

Profundo 476 a mais

Relativamente aos Q.I.


sistemas de
Limítrofe
classificação, tanto do 70 a 85
ponto de vista
Educável
intelectual quanto do 50 a 70
adaptativo,
Treinável
consideram-se as 25 a 50
categorias amplamente
Dependente
utilizadas no nosso 0 a 25
meio, especialmente
Fonte: GROSSMAN,
no âmbito 1973, p.18
educacional,
abaixo discriminadas
com os
correspondentes
Os portadores de deficiência mental do grau leve podem até concluir o ensino
valores de
fundamental mesmo que num compasso
Q.I.:Categoria do mais moroso, porém se insistirem no
retardo
andamento dos estudos no 2º grau dependerá de auxilio de especialistas e de muita
perseverança devido o agravo nas dificuldades. Já os portadores da deficiência de
grau moderado dependerão de programas de treinamento para obtenção de
habilidades. No que diz respeito aos Os portadores de deficiência mental do grau
grave, são capazes de realizar trabalhos mecânicos, mas necessitam de
acompanhamento e orientação constantes.

2.3 História da Educação Especial no Brasil

Ao verificar a história da educação especial no Brasil a um entendimento de


que a trajetória se esbarra na evolução dos direitos humanos. Nos primórdios e na
cultura indígena há indícios de rejeição e sacrifícios as pessoas que nascessem com
qualquer tipo de anomalia. O indivíduo com algum tipo de deficiência sofre por suas
possíveis limitações. Nas duas últimas décadas, registraram-se consideráveis
avanços na conquista da igualdade e do exercício de direitos. (MAZZOTTA, 2001)
No âmbito legal, merecem destaque:
- A Lei 5.692/71, das Diretrizes e Bases do Ensino de 1º e 2º graus, que no
Art. 9 confere destaque ao atendimento aos deficientes e aos superdotados.
- A Constituição Federal de 1988, que no Art. 208, inciso III, garante o
atendimento educacional especializado aos portadores de deficiências em igualdade
de condições com qualquer outro aluno. Além deste inciso, todo o texto da Carta
Magna aplica-se às pessoas portadoras de necessidades especiais, o que é
compatível com o ideário da democracia.
No âmbito político-administrativo, ainda em 1971, o MEC criou um grupo-tarefa,
através da Portaria número 86, de 17 de junho, para realizar uma completa avaliação
da educação especial no Brasil, que resultou na apresentação de um relatório, em
dezembro do mesmo ano, com sugestões, diretrizes e propostas para a criação de
um setor especializado, destinado a lidar exclusivamente com a educação especial.
Mazzotta (2001) enfoca que, em 1990 se extinguiu SESPE, passando a
educação especial a ser da Secretaria Nacional da Educação Básica, SENEB,
incluindo como órgão o departamento de educação supletiva e especial, DESE, a
mesma tinha competências especificas em relação à Educação Especial.
No final de 1992 houve outra reorganização dos Ministérios e na nova
estrutura reapareceu a Secretaria de Educação Especial – SEESP, como órgão
especifico do Ministério da Educação e do Desporto . Quanto à posição do órgão
especifico de educação na estrutura administrativa do MEC, fica patenteada uma
oscilação muito importante, no breve espaço de dois anos (1990-1992). (MAZZOTTA,
2001)
Excluir as pessoas com necessidades especiais está ligado ao contexto
histórico da sociedade, ou seja, na formação social a valorização por situações que
não se enquadram no processo “normal” de acontecimentos não tiveram o mesmo
valor. As escolas não estão e não foram adequadas para a inclusão destas pessoas.
É possível observar a segregação nas ruas e nas famílias. Persiste a visão da
caridade quando se refere ao indivíduo com alguma limitação física, intelectual ou
sensorial, quando na realidade o que acontece é que se trata de uma pessoa dotada
de direitos e deveres como qualquer cidadão. (MAZZOTTA, 2001)
Para Cantorani, Frasson e Neves (2005, p. 2) eram omitidas informações para
o preparo dos professores em relação ao trabalho com alunos portadores de
deficiência, nas escolas do ensino regular; por isso então a discriminação. O medo do
novo e o despreparo deixam os educadores apreensivos, com pouco acolhimento e
aceitação à diversidade humana.
Considerando o pouco acolhimento das diferenças e o despreparo de
educadores é que será necessária a atenção de todos, escola e sociedade, para que
as diferenças sejam aceitas no âmbito escolar, não de maneira forçada, mas sim de
forma que a escola se reestruture e dê condições para que este participe das
atividades escolares, tendo o respeito pelas diferenças entre os educandos.
Na afirmação de Cantorani, Frasson e Neves (2005, p 2) hoje a escola tem
um grande desafio com o acesso destas pessoas nos conteúdos básicos de ensino,
pois há necessidade de se reestruturar para a aceitação de todos os indivíduos no
mesmo meio educacional e social.
A valorização da preparação do professor será fundamental para que o
processo de inclusão aconteça. Pois este profissional não poderá considerar seu
aluno como incapaz.

2.4 Elementos e Conteúdos Desenvolvidos em Sala de Aula

Durante o processo de intervenção neste caso estudado, o corpo docente


apontou a necessidade de aprimorar seus conhecimentos em relação à deficiência
mental. Utilizando-se os mais diversos procedimentos para a ação.
1°passo: Trabalhar as diferentes formas de intervenção expressando
claramente de modo conciso, e da experiência apresentar aquilo que está sendo dito
sob forma de transformação em função das qualidades do aluno.
2° passo: Certificar-se dentro da metodologia e conteúdo: dados, habilidades,
técnicas, atitudes e conceitos, onde o professor deverá entender bem o fato de o aluno
prestar atenção e se dedicar apenas aquilo que interessa e o motiva.
3° passo: Verificar se as escolas estão levando em conta as diferenças
individuais de aprendizagem e se apresentam algumas possibilidades de adaptar o
método de ensino as necessidades da criança.
4° passo: Motivar todo o corpo docente que o ideal é ter mais "jogo de cintura"
e criatividade para gerar uma variedade de alternativas, avaliando qual delas "funciona
melhor" para aquela situação em particular, ou seja, temos que ser capaz de modificar
as estratégias de ensino, de modo a adequá-las ao estilo de aprendizagem as
necessidades da criança.
É necessário saber que as crianças com deficiência necessitam de um nível
mais alto de estimulação para funcionar melhor, mas se o estimulo for exagerado ela
irá tornar-se superestimada, o que é ruim, assim embora as rotinas sejam necessárias,
é interessante eventualmente introduzir novidades, desde que isso seja feito com
preparo prévio.
Considerando a amplitude do tema discorrido nesta proposta as atividades
sugeridas não se esgotam aqui neste trabalho, devendo o professor dar-lhes vida e
motivações ás aulas como as diferentes séries de ensino.
As sugestões apresentadas a seguir estão direcionadas, a direção dos
professores e alunos, tendo em vista a educação inclusiva não se espera que se
adapte à escola e sim que se transforme de forma a possibilitar a inserção daquela
para isso, algumas orientações são úteis:
Posicionar o aluno nas primeiras carteiras de forma que possa estar sempre
atento a ele;
Estimular o desenvolvimento de habilidades interpessoais e ensine- o a pedir
instruções e solicitar-ajuda;
Tratá-lo de acordo com a faixa etária;
Avalie o aluno pelo progresso individual com base em seus talentos e suas
habilidades naturais sem compará-lo com a turma.
Sabe-se que a criatividade desencadeia no processo ensino. Na
Aprendizagem certamente, inserir os alunos com diferença a desenvolver suas
habilidades, podendo assim eliminar as barreiras existente no contexto social.
Deficiências não podem ser medidas e definidas, há os que levam em conta a situação
atual da pessoa. Sem discriminação e capaz de proporcionar e aprendizado efetivo
tanto de visto educativo quanto social.
De acordo com respostas de pais de alunos com deficiência da comunidade
sentem a necessidade de fazer um acompanhamento que os possibilite lidar com este
quadro tão delicado. No entanto a família em hipótese nenhuma pode isentar-se da
sua mais importante função que é prepara de forma expressiva o relacionamento e a
adaptação dos portadores de deficiências ao meio social, escolar e familiar.
Os deficientes contestam que todos sendo deficiente ou não são diferentes
entre si, pois tem diferentes modos de aprender e fazer as coisas para eles é
necessário uma estrutura adequada, criar acessibilidade, em vista que os mesmos
além de suas deficiências físicas ainda passam por dificuldade de ordem econômica,
portanto precisam ser enquadrados em diferentes programas que tem o objetivo de
atender diferentes interesses educacionais e econômicos.
A inclusão de alunos com necessidades especiais na classe regular implica o
desenvolvimento de ações adaptativas, visando à flexibilização do currículo, para que
ele possa ser desenvolvido da mesma maneira efetivo em sala de aula, e atender as
necessidades individuais de todos os alunos.
Segundo o MEC/SEESP (BRASIL, 1999), essas adaptações curriculares
realizam-se em três níveis: a) adaptações no nível do projeto pedagógico (currículo
escolar) que devem focalizar, principalmente, a organização escolar e os serviços de
apoio, propiciando condições estruturais que possam ocorrer no nível de sala de aula
e no nível individual; b) adaptações relativas ao currículo da classe, que se referem,
principalmente, à organização das atividades elaboradas para sala de aula; e, c)
adaptações individualizadas do currículo, que focalizam a atuação do professor na
avaliação e no atendimento a cada aluno.
Para que a escola se torne inclusiva, há que se programarem Adaptações
Curriculares de Grande Porte, de competência e responsabilidade das instâncias
político-administrativas superiores, bem como Adaptações Curriculares de Pequeno
Porte, de competência e responsabilidade dos professores. (BRASIL, 1999)
As Adaptações Curriculares são providências políticas, administrativas,
técnicas e tecnológicas que devem ser implementadas para atender às necessidades
educacionais de cada aluno, inclusive às necessidades educacionais especiais, de
forma a favorecer lhes o acesso ao conhecimento e seu uso funcional, na
administração de sua própria vida, e no processo de transformação da sociedade.
Consequentemente, quando se fala em currículo está se planejando para uma
vida e não apenas para um ano letivo.

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

É preciso ressaltar que a escola e a família precisam trabalhar juntos com


intuito de promover uma educação igualitária fundamentada com bons princípios de
igualdade e equidade mediante a deficiência de uns, outros podem aprender lições
como: paciência, gratidão, fé e bondade para com os outros. As barreiras tanto de
natureza arquitetônica, quanto emocional não devem ser um empecilho para o
conhecimento dos deficientes, nem para sua integração nas mais variadas atividades.
A cada nova fonte pesquisada a curiosidade aguçava-se, tamanha é a gama
de informações novas que se adquire com registro passo a passo, sobre como
proceder e agir com crianças e adultos especiais. De acordo, com a visão, a "Luz da
Lei", as escolas especiais não podem ser consideradas como um agravante da
exclusão. Porque se fala muito que a educação e a matricula são direitos para todos.
Sendo assim, com ótica para educação inclusiva as escolas devem ser de fato
democráticas com uma gestão participativa que integra a todos e cada um em sua
proposta pedagógica respeitando as necessidades e especificidades do ser.
Estudiosos apontam que a formação de professores é um dos pilares para
romper a existência de discriminação em relação à educação inclusiva. E que através
dela pode se contemplar mudanças, atitudes a respeito da diversidade, diferença e
deficiência. Portanto, ampliar o compromisso político com a sociedade escolar é
facilitar o aprendizado para todos.
Diante do exposto, a inclusão tem promovido mudanças no modelo de
serviços. Professores e sociedade precisam ir além das dificuldades que os
deficientes se colocam, levando-os a alcançar o máximo de suas potencialidades.

REFERÊNCIAS

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BRASIL. Brasília, 1988. I, Vilson. Educação Física para deficientes. Porto Alegre:
Sagra 1987.

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Nepomuceno das Educação Física adaptada ao Deficiente visual. Universidade
estadual de Ponta Grossa – UEPG. Biblioteca digital. Disponível em
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/arquivos/File/conteudo/art
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em: 20/04/2015

GROSSMAN, H. J. (1973). Manual on Terminology and Classification in Mental


Retardation. Washington, D.C.: AAMD.

HONORA M. & FRIZANCO M. L., Esclarecendo as deficiências: Aspectos


teóricos e práticos para contribuir com uma sociedade inclusiva. Ciranda
Cultural, 2008.

MAZZOTTA, Marcos José da Silveira. Deficiência, educação escolar e


necessidades especiais: reflexões sobre inclusão sócio educacional. São
Paulo: Mackenzie, 2001.

__________. Educação Especial no Brasil: História e Políticas Públicas. São


Paulo: Cortez, 2009.

PAN M., O direito a diferença. Curitiba: IBPEX, 2008.

PEREIRA, Olívia et alli. Educação Especial - Atuais Desafios. Rio de Janeiro:


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PONTECORVO, C., AJELLO, A. M., & ZUCCHERMAGLIO, C. (2005). Discutindo


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SASSAKI R. S., Inclusão da pessoa com deficiência no mercado de trabalho.


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A Escola Comum Inclusiva, Fascículo I, Brasília, 2010.

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Satisfazer as Necessidades Básicas de Aprendizagem. Nova Iorque: WCEFA,
1990. [online] - [Disponível em http://www.educacãoonline.pro.br] acessado em
Abril 2015.

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