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Semiologia Oftalmológica 0
Semiologia
Oftalmológica
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Resumo de Semiologia Oftalmológica 1
1. Anamnese
Queixa principal e História da doença atual: É importante determinar os sintomas,
tempo de início, progressão, uni ou bilateral, sintomas locais e sistêmicos associados,
história de trauma. Alguns sintomas mais frequentes:
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Exame das pupilas: observar tamanho, simetria, (mesmo tamanho – isocoria, diferentes
– anisocoria), forma e posição. Caso seja possível ver algo através dela, como lecocoria
(sinal sugestivo retinoblastoma). Verificar resposta pupila a luz direta e consensual
(contração da pupila contralateral quando se emite estímulo luminoso direto),
acomodação visual (contração pupila com aproximação de um objeto ou dedo do
examinador).
Swinging teste: quando uma luz é emitida sobre um olho normal, há contração.
Quando a luz é levada até outro olho, pela perda do estimulo luminoso direto, há uma
dilatação. E, por fim, quando a luz chega ao olho contralateral, há novamente contração.
Essa alternância é o que chamamos de swinging test. Quando examinamos um olho
cego, há uma menor contração pupilar quando luz incide no olho doente – alterado
principalmente em defeitos aferentes do nervo óptico e lesões de retina).
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• Nervo oculomotor (III): m. reto superior; reto inferior; reto medial; oblíquo
inferior.
• Nervo abducente (VI): m. retolateral
• Nervo troclear (IV): m. oblíquo superior.
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Acuidade visual para longe: Com paciente posicionado a uma distância pré-
estabelecida, geralmente 5-6 metros, a acuidade visual é verificada em cada olho
separadamente. Diferentes testes/ tabelas podem ser utilizadas, sendo a mais comum
de Snellen. Quando o maior item (chamado optotipo) da tabela não for enxergado,
pode-se reduzir a distância até quando enxergar.
• “Conta dedos”: paciente contar os dedos mostrados pelo examinador. Caso não
consiga há 5 metros, reduzir até onde for necessário para contagem.
• Detecta movimento de mão: o examinador movimenta sua mão há uma
distância de 30 cm do paciente e questiona se paciente percebe ou não
movimento. Pode estar reduzido no glaucoma avançado.
• Identifica localização foco luminoso: colocar foco luminoso e questionar se está
aceso ou apagado.
Para verificar se a visão teria melhoria com uso de lentes, realiza-se a medida
com orifício estenopeico (colocação de placa com pequeno orifício que seleciona os
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raios “paralelos” para centro da córnea). Caso não melhore deve-se suspeitas de
problemas de retina, opacificações, alterações nervosas.
Após a medida da acuidade visual, é realizado o ajuste pela refração, que mede
a adequação óptica da retina em relação ao comprimento axial do olho, fornecendo a
acuidade visual corrigida.
Acuidade visual para perto: É medida através de tabelas próprias, a mais comum
tabela de Nieden, uma folha com uma serie de letras em ordem decrescente de
tamanho, colocada cerca de 30 cm do olho examinado.
Campo visual: Quando há suspeita de alteração de campo visual deve-se realizar uma
estimativa do campo visual. O examinador confronta o paciente, ambos ocluem um dos
olhos. O examinador coloca dedo na metade distância entre os dois e pergunta ao
paciente quando dedos há ou se dedo movimenta ou não, testando ao menos os 4
quadrantes. Caso haja alteração no teste, há indicação de realizar perimetria.
3. Propedêutica Instrumentada
Fundoscopia: É a análise do fundo de olho. Pode ser feita por oftalmoscopia direta ou
indireta. A oftalmoscopia direta é realizada com paciente fixando em ponto à frente,
com olho contralateral, a luz focada na pupila do paciente, observando primeiro o
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Gonioscopia: é o exame que avalia o seio camerular, região junção entre íris e córnea.
Pode ser realizado por lentes diretas ou indiretas.
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Referências bibliográficas
1. RODRIGUES M de LV. Semiologia oftalmológica. Medicina, Ribeirão Preto, 29: 54-
60, jan./mar. 1996
2. Alves RM. Nakashima Y. Tanaka T. Clínica Oftalmológica. Hospital Clínicas - FMUSP.
2013.
3. Messias A. Jorge R. Velasco e Cruz AA. Tabelas para medir acuidade visual com
escala logarítmica: porque usar e como construir. Arq Bras Oftalmol. 2010;73(1):96-
100.
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