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ENGENHEIRO COELHO – SP
2011
ADRIANO JOÃO CHITUNDA KAPANGUE
ENGENHEIRO COELHO – SP
2011
Trabalho de Conclusão de Curso do Centro Universitário Adventista de São
Paulo, do Curso de Engenheiro Civil, apresentado e aprovado no dia 19 de Outubro
de 2011.
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A Deus em primeiro lugar por tudo o que Ele é para mim, pelas vitórias que
me concede e, acima de tudo, pelo amor que tem por mim.
A minha mãe, dona Justina Kapangue, a quem eu devo tudo o que sou, que
em todo o momento se demonstrou presente e forte, sempre buscando a
Deus por mim e orando por cada passo dessa caminhada.
Ao UNASP, pela forma como tem conduzido estudantes para mais perto de
Deus e dos ideais de uma sociedade sadia.
Ao Sr. Ismael Diogo da Silva, meu tutor e mantenedor pelo IDS, pela
oportunidade a mim concedida.
Ao Melvin Kapangue e Alcides Samuel, por tudo que representam para mim.
A tia Arminda Branco, por me acolher, não apenas a mim, mas aos angolanos
do UNASP como filhos.
Ao pastor Paulo Martini, pela forma como se deixou usar por Deus e tem se
deixado usar, ao me conceder a bolsa de AP1 quando cheguei no UNASP.
(Isaias 48:17)
RESUMO
This paper aims to contribute to the practice area of solar energy, more
specifically in the calculation of solar radiation in the upper atmosphere and Earth's
surface, aiming to provide a practical and accurate for this facet of study. It has been
Developed an abacus for the respective calculation, which is the source of the
formula. The results of the abacus were compared with those obtained by software,
which proved to be reliable and ready for use. The end result of this work is useful for
students of civil engineering, environmental, architecture, and researchers interested
in the area and development of sustainable sources of energy, particularly solar
energy.
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 11
2 OBJETIVOS ........................................................................................................... 12
4 MATERIAIS E MÉTODOS...................................................................................... 31
4.3 Métodos............................................................................................................... 42
5.1.2 Cálculo da área coletora solar – Exemplo numérico (plano horizontal) ............ 49
5.2.1 Cálculo da área coletora solar – Exemplo numérico (plano inclinado) ............. 55
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVOS
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Essa afirmação de Palz dá uma ideia de como o Sol é uma fonte de energia
que pode ser muito útil à humanidade, caso sejam desenvolvidos métodos eficazes
de aproveitamento da mesma, visto que a falta de tecnologia para aproveitamento
da energia proveniente do chamado astro maior tem sido o impedimento para se
garantir melhor qualidade energética global.
Gil e Santos (2000, p. 10) afirmam que a quantidade de energia irradiada pelo
Sol é muito maior do que a necessária para manter a atual civilização tecnológia.
Oliveira citado por Rispoli (2008, p. 43), diz que a componente direta é
constituída pela onda que sai do sol e atinge diretamente a superfície terrestre. A
componente difusa é a radiação proveniente de todo o céu, com exceção do disco
solar, ela é dispersa pelos elementos da atmosfera e a componente refletida ou
albedo é constituída pela parcela de irradiação que é refletida ao atingir o solo.
* ( )+ (3.1)
sendo:
, como mostra a Equação 3.2, é referente ao ângulo entre a radiação solar que
toca a superfície terrestre e o zênite num ponto de latitude “ ” par aum horário solar
“ ” numa definida declinação solar.
(3.2)
(3.3)
* + (3.4)
* ( )+ * + (3.5)
sendo:
Para Duffie e Beckman, citado por Rispoli (2009, p. 9) duas correções são
necessárias para se calcular a hora solar a partir do horário local. A primeira
correção se deve ao fato da diferença entre o meridiano do observador e o
meridiano do fuso horário que indica a hora do local em que ele se encontra. A
segunda se deve às perturbações na rotação da Terra.
(3.6)
sendo:
a hora solar;
a hora local.
Duffie e Beckman (1991, p. 11) apresentam a Equação 3.7 para o cálculo de , que
depende de B.
(3.7)
sendo B, fornecido pela Equação 3.8, que depende apenas do dia que se
pretende calcular.
(3.8)
A Equação 3.9, apresentada por Duffie e Beckman (1991, p. 77), serve para o
cálculo do ,
̅ (3.9)
̅
̅̅̅̅ (3.10)
̅
Onde:
3.3.1.2 Piroheliômetro
Tiba, citado por Prado et al. (2007, p. 9), divide os piroheliômetros em três
grupos, de acordo com uma ordem de precisão do instrumento. Segundo ele:
3.3.1.3 Piranômetro
Duffie e Beckman (1991, p. 51-55); Oliveira (1997), citado por Prado (2007, p.
10), definem Piranômetro como sendo: Instrumento que mede a irradiação total,
medido em (W / dia). Também chamada de irradiação global direta e difusa, num
plano horizontal. Segundo os mesmos autores, a sensibilidade dos sensores à
radiação independe do ângulo de incidência dos mesmos.
3.3.1.4 Actinógrafo
Oliveira (1997), citado por Rispoli (2009, p. 49), comenta sobre o actinógrafo
com as seguintes palavras:
Pereira (2003, p. 245), ainda comenta sobre outro tipo de coletores que não
possuem cobertura transparente, isolamento térmico, corpo externo, que operam a
baixa temperatura, entre 28 e 30ºC, e que são na maior parte das vezes feitos de
materiais termoplásticos, polipropileno, EPDM, e borrachas especiais.
Existem outros tipos de coletores solares para diversos fins, como o coletor
solar desenvolvido por Santos (1980), para aquecimento de ar na secagem de
produtos agrícolas, onde, ao invés de tubos de água abaixo da cobertura
transparente e da placa absorvedora, passa ar.
(3.11)
sendo:
(3.12)
sendo:
4 MATERIAIS E MÉTODOS
O ábaco com todos os meses, como apresentado acima, tem uma separação
entre as células, de 200 em 200
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4.2.1 Radiac-2
4.2.2 RAD-OPT
4.2.3 Radiasol
Após a entrada de dados, clicando em ok, o programa mostra uma tela onde
aparecem os dados da inclinação e do azimute, podendo ser ajustados aos dados
que se pretende. Para o estudo em questão, usar-se-á 0º para a inclinação do
coletor e 90º para a posição do sol.
Quando os resultados são apresentados para o ano todo, não se tem formas
de editar os dados. Porém, ao se selecionar algum mês, como mostra a figura 4.10,
pode-se editar o valor de .
4.3 Métodos
com a curva correspondente ao mês desejado. O resultado pode não ser tão
preciso, por se tratar de um ábaco em que quem determina o valor é a pessoa que
utiliza o mesmo. Esse aspecto requer da pessoa a maior atenção ao coletar os
dados, a fim de obter os resultados mais próximos possíveis. Porém, por se tratar de
um ábaco em forma de gráficos de linhas, considera-se aceitável essa imprecisão.
A Equação 4.1 é obtida a partir das Equações 3.9 e 3.10, sendo a 3.9 a
equação da área coletora e 3.10 a equação para a determinação da quantidade
de calor para aquecer determinado volume de água.
( ) (4.1)
( ) (4.2)
( ) (4.3)
da qual,
44
Após a coleta dos valores das irradiações, e feitos os devidos cálculos por
meio de planilhas do Excel, como apresentados no apêndice os resultados são
apresentados em tabelas comparativas.
Neste caso, da cidade de Salvador - BA, pode-se perceber, mais uma vez,
que o ábaco se apresenta confiável e pode ser tomado como valor médio anual, o
que permite considerá-lo apto para o uso.
Uma última análise é feita para a cidade de Porto Alegre - RS, que tem como
latitude -30,01805, aproximadamente -30º, como mostra a Tabela 5.3. Por situar-se
na região sul do país, e por ser a cidade com uma das menores latitudes do país.
Estes resultados mostram que os valores obtidos por intermédio do ábaco são
tão confiáveis quanto os valores, comumente usados, dos softwares. Como será
demonstrado no item 5.2, o cálculo numérico da área de coletores necessários
apresenta semelhança de resultados, tanto no uso dos softwares, como no uso do
ábaco.
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Outra análise é feita, desta vez para Luanda, capital de Angola, que tem como
latitude -8,85º -9º. Os resultados obtidos dessa análise são apresentados na
Tabela 5.4, tendo os mesmos dados das outras tabelas acima apresentadas.
Assim como nos outros casos, os valores obtidos são relativamente próximos
e a média de irradiação anual se aproxima muito da irradiação aferida em fevereiro.
Por estar dentro dos limites de latitude previstos ou calculados para o ábaco,
embora não seja no Brasil, era de se esperar que os resultados não variassem
muito, pois não de pende do local em análise e sim da latitude em análise. Portanto
mesmo sendo em Angola, os resultados do ábaco são aplicáveis para lá também.
49
Pode-se observar que o número médio de coletores, quer para o ábaco como
para os softwares, é o mesmo. Nota-se, ainda, que embora os valores da irradiação
solar tenham sido diferentes, pela proximidade dos mesmos, geraram números de
50
Os valores das áreas coletoras, embora diferentes nos quatro casos, não
interferiram diretamente no número total médio de coletores anuais e, mais uma vês,
há igualdade no número médio de coletores entre os elementos em análise.
Percebe-se, dessa vez, que para o mês de Setembro, o número de coletores do
programa Radiac2 não se ajusta à consideração feita anteriormente em relação a
média anual, pois o número de coletores calculado com os dados do mesmo é
inferior a média anual. Porém, os números referentes ao mês de setembro dos
outros elementos em análise apresentam o mesmo número de coletores médios
anuais.
51
Os resultados mostram, mais uma vez, que os valores dos softwares são
maiores, em geral, do que os do ábaco. É perceptível, outra vez, que a média de
valores do Rad-opt é menor do que as outras médias.
A última análise será feita para a cidade de Porto Alegre - RS, Tabela 5.11,
para verificar o comportamento e resultado de cada elemento em análise e verificar
os dados.
Por serem valores muito próximos as áreas não variam muito, sendo
encontradas áreas muito iguais às encontradas nos exemplos anteriores.
Visto serem os valores das áreas pouco maiores que os dos exemplos
anteriores, espera-se ter os mesmos resultados nas próximas tabelas. Para os três
elementos em análise, o número de coletores para setembro corresponde,
novamente, aos médios mensais.
Para esta tabela, verifica-se que os números de coletores não são os mesmos
nos quatro casos. Para o programa Radiasol, os valores são menores, ou seja a
média de coletores é menor que as outras. Provavelmente seja pela precisão do
software, que faz interação de 5 em 5 minutos. Porém, os outros elementos em
análise conservam-se a favor da segurança, mas contra a economia, para este caso
em particular.
A cidade de Porto Alegre - RS será a última a ser analisada. Não foram feitas
análises para a cidade de Luanda, como no exemplo anterior, pois, acredita-se que
a precisão será a mesma obtida para o solo brasileiro.
Visto ter-se, em Angola, latitudes que estão dentro das limitadas por este
ábaco, pode-se afirmar que os resultados não serão muito diferentes para a cidade
de Luanda.
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Para ampliar esse estudo basta, seguindo os passos dados pelo autor deste
trabalho, elaborar curvas que tenham como elementos de base de dados latitudes
que se pretendam calcular.
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7 REFERENCIA BIBLIOGRÁFICAS
PEREIRA, E. M.D. et al. Energia Solar Térmica. In: Fontes Renováveis de Energia
do Brasil. Rio de Janeiro: Interciência: CENERGIA, 2003.
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