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07/02/19

Obrigação Tributária

- Norma tributária, fato gerador e obrigação


tributária
Tributo- tipo de prestação decorrente de situação licita,
decorrente de lei, condicionado a verifcação de um fato
(acrescimo patrimonial, circulacao de riqueza, ou
atividade estatal...). Não constitui sanção por ato ilicito.
DEVER PRINCIPAL

Outros tipos de deveres tributarios- dever de emitir nota


fiscal, de entregar declaracao, de manter cadastro
fiscal.DEVER ACESSÓRIO

Existe também a multa tributária.

Portanto existe mais de um tipo de dever tributário.

Primeiro nasce a obrigação com o fato gerador, depois o


crédito com o lançamento.

Todos os deveres tributários devem ser previstos em lei


e estão condicionados a verificação de um fato
previamente estabelecidos em lei.

Algumas obrigações tributarias tem fato gerador na


obrigação propter rem, podendo esta obrigação ser
transmitida `a aquele que adquiriu o bem, ex:IPTU

Norma tributaria: fato gerador de uma relação entre


sujeito passivo e sujeito ativo (obrigação tributária)
- Obrigação tributária principal e obrigação
tributária acessória. Art.113, CTN.
Não há relação de dependencia entre obrigação principal
e acessória
Principal- tem por objeto o dever de pagar (tem
conteúdo pecuniário).
Acessória- tem por objeto o dever de fazer ou não fazer
(não tem conteúdo pecuniário). Tem carater
instrumental. Ex: emitir nota fiscal.

O crédito tributario é o objeto da obrigação tributária


principal, pode ser relativo a tributo ou multa tributaria

- Sujeição passiva tributária


- Contribuinte- tipo de devedor que mantem
relação direta e pessoal com o fato gerador.
É o devedor do credito tributario, mas nem todo devedor
de credito tributario pode ser chamado de contribuinte,
porque existe tambem o responsavel.

- Responsável- pessoa diferente daquela que


realizou o fato gerador.

EX:O proprietario do imovel é o contribuinte doIPTU,


quando a pessoa adquire o imovel, embora nao seja ela
a proprietaria na data do fato gerador do IPTU (1 jan),
ainda assim aquele que adquiriu o imovel se torna
responsavel pelo pagamento do IPTU. Portanto o novo
proprietário se torna responsavel pelo pagamento do
IPTU daquele imovel.

É a lei tributaria quem irá definir quem será o


sujeito passivo da obrigação, podendo ser o
contribuinte, o responsavel ou ambos
Sujeito passivo da obrigação tributária principal=
devedor do tributo

Sujeito passivo da obrigação tributária acessória=


devedor de prestar a obrigação de fazer/não fazer

12/02

Crédito tributario- Art.139, CTN

- credito tributario e obrigacao principal


Credito tributario- é o objeto da obrigacao tributaria
Prestacao correspondente ao tributo ou a multa
tributaria

- regime juridico do credito tributario


O credito tributario tem o regime juridico definido pelo
CTN, sempre de acordo com a CF, art.146,VI. As
normas gerais do credito tributário devem sempre
ser previstas por Lei Complementar.

- nascimento do credito tributário


- fato gerador, obrigação e lançamento

Sobre o momento do surgimento do credito


tributario:⬇⬇
Duas perspectivas sobre como surge o credito tributario:
1- O credito tributario surge tao logo exista a obrigação
principal, ou seja, a ocorrencia do fato gerador.
2- O CTN preve um instituto que seria fundamental para
o nascimento do credito tributario, ou seja, o
lançamento tributario- Art.113 e 114 CTN
No surgimento do fato gerador surge apenas a
obrigacao tributaria, somente em momento posterior
surgiria o credito tributario que é dependente da
atividade de lançamento, somente apos é que se
constitui o credito tributario.

Ocorreu o fato gerador deve haver o lancamento


senao alcancará a decadencia, havendo o
lancamento podera entao haver a prescricao do
credito tributario. Enquanto nao houver o
lancamento não havera prescricao.

- Lançamento tributario
Compete a lei instituir os tributos
Cada tributo tem seu fato gerador
Quando se verifica o fato gerador, deverá ser
identificado os sujeitos passivo e ativo, o calculo da base
do imposto para que haja o lancamento do credito
tributario conforme Art.142,CTN

-Função (são 3 funções)


Certificar (a ocorrencia do fato gerador) o nascimento da
obrigacao tributaria, apurar (apuracao da divida
tributaria) o lancamento da obrigacao tributaria e definir
os termos de exigibilidade da divida tributaria,ou seja, a
partir do lancamento e na falta de legislacao especifica
sao definidos os prazos de pagamento da divida
tributaria.

A lei que institui o tributo nao precisa trazer a data de


pagamento do tributo (prazo para pagamento)
O lancamento fixa os termos de exigibilidade na falta de
legislacao especifica

- Ato ou procedimento?
Art.142,CTN- procedimento administrativo (privativo da
administração)
Existe procedimento de lançamento, podendo ter
lançamentos feitos através de um só ato (Ato) ou varios
atos (que geram um procedimento)

- Conteúdo
No lancamento tributario estara identificado o devedor,
os criterios ou formulas utilizadas para apuracao da
divida tributaria, valor da divida, a afirmacao do fato
gerador da obrigacao tributaria (a adm reconhecendo a
ocorrencia do tributo)

A ocorrencia do fato gerador é pressuposto para o


lançamento

- legislação aplicavel
A lei aplicavel para a definicao e conteudo do
lancamento (para a apuracao da divida tributaria e
quem é o devedor é a lei vigente na data do fato
gerador) Art.144, CTN.

Exeção- casos de aplicação de multa tributaria, podendo


ser aplicado legislacao posterior se mais benefica

Atenção!!!➡No aspecto procedimental aplicam-se as


leis do momento em que ocorreu o lançamento (CPC)
Art.144,§1°.

Por isso deve-se prestar atenção nas datas do fato


gerador e do lançamento!!

14/02
- Legislação aplicavel ao lançamento
Aplica-se ao tributo a lei vigente a data do fato gerador,
já a multa aplica-se a legislação posterior caso seja mais
benéfica (a lei processual a ser aplicada é a do momento
do lançamento).
Tem-se duas datas como marco temporal:
Data do lançamento e data a que o lançamento se
reporta.

Porque o momento do lançamento nem sempre


coincidirá com o momento do fato gerador

- Conversao de moeda extrangeira


Utiliza como referencia o cambio da data do fato gerador

- modificação e revisao do lançamento


Com a notificacao do sujeito passivo tem a constituição
do credito tributario
O lançamento é um ato administrativo dircricionario,
portanto sujeito a controle pela propria administracão e
pelo controle judicial.

Impugnação fiscal= defesa administrativa que impugna


o ato de lançamento (auto de infração)- instaura
processo administrativo

Art.145, CTN
II- recurso de oficio- quando há modificação da decisão
no ambito administrativo, seria como uma remessa
necessária, ainda que o órgão publico não tenha
recorrido da decisão que reformou o auto de infração.
Sempre que houver modificação de oficio deve ser
assegurado a ampla defesa.

O pagar a divida tributaria nao significa que concordou


em pagar. A restituicão do valor tem prazo prescricional
de 5 anos. Mas se não pagou não tem prazo
prescricional.
Enquanto existir o credito o devedor pode discutir
A revisao de oficio do lancamento deve observar dois
limites:
1- prazo: §único do Art.149,CTN: enquanto for possivel
fazer o lançamento é possivel rever de oficio o
lançamento. Inicia-se o prazo para lançar e junto inicia-
se o prazo para rever de oficio.
Para a revisão provocada não existe limite de tempo

2- objeto da revisão de oficio: no lançamento tributario


podem ser cometidos dois tipos de erro:
a) quanto a aplicação da lei- por interpretação (erro de
direito)
b) quem praticou o fato gerador- (erro de fato) ocorre o
erro na constatação da situação concreta.

A administração pode rever de oficio os erros de fato.


Em relação ao erro de direito, a administração deve
corrigir esse erro em relação aos lançamentos futuros,
em relação aos erros cometidos no passado não poderão
ser revistos de oficio. Art.146, CTN

- modalidades de lançamento- Art.147


3 modalidades que se diferenciam quanto a participação
do sujeito passivo na apuração do tributo.

19/02

• lançamento de ofício Art. 149, CTN


Aquele em que não se exige a participação do sujeito
passivo na apuração da divida tributaria. A atividade de
lancamento é da administração. Ex. IPTU, IPVA
O lancamento de oficio pode ser aplicado a qq tributo.
Alguns tributos só admitem lancamento de oficio

Os tributos em que ocorre lancamento por declaracao ou


por homologacao aplica-se subsidiariamente o
lancamento de oficio

• lançamento por declaração


Aquele lançamento em que o sujeito passivo ou um
terceiro deve apresentar uma declaração sobre materia
de fato. A partir da declaração é que a administração faz
a atividade de lançamento. Ex. ITCMD aqui apenas
declara, mas o imposto é calculado pela administração.
Objeto da declaração
Retificação ou revisao da declaracao

Enquanto presta a declaracao ainda não existe


exigibilidade da divida tributaria. Situação diversa do
imposto de renda onde o programa da declaração ja
aponta o valor da divida tributaria.

Apos o lançamento não é mais possivel retificar a


declaração

• lançamento por homologação Art.150


O devedor também apresenta uma declaração, porém o
devedor não apenas presta a declaração mas faz
também a apuração da divida tributaria sobre a qual irá
pagar. Cabe a administração rever a atividade realizada
pelo contribuinte. Ex. Imposto de renda, ITR, ICMS
Há necessidade de participacao do devedor ou
terceiro que preste a declaração
Ocorre o controle sobre o contribuinte
Na declaracao do lancamento por homologacao a
declaracao apresentada pelo dvd tambem indicará o
valor da divida tributaria tambem apurada pelo proprio
dvd.
**No lançamento por homologação o devedor
devera pagar o credito tributario antes de
qualquer ato administrativo a ele dirigido.
A homologação é uma confirmação/ certificacao de que
o devedor prestou corretamete a declaracao e o
pagamento da divida tributaria devida. Portanto a
homologacao é a conclusao pela administracão de que
as informacoes, o valor da divida estao corretos e o
pagamento foi devido.

Apuração da divida e lançamento "antecipado"


O lancamento é dito antecipado porque ate a
homologacao somente o contribuinte prestou as
declaracoes que serao confirmadas pela administracao

Homologação- expressa ou tacita


A homologacao tacita é o silencio da administracao
durante o periodo de 5 anos sobre a declaracão prestada
pelo contribuinte.
A homologacao expressa é a ratificação da
administracao na declaracão prestada pelo contribuinte.

A homologacao tacita tambem é entendida como


decadencia do direito da administração em cobrar a
declaração e o pagamento do tributo.

Sumula 436- STJ- a entrega de declaracao pelo


contribuinte reconhecendo debito fiscal constitui o
credito tributario, dispensada qualquer outra providencia
por parte do fisco.
-Arbitramento
Por meios indiretos se estima o valor daquele que
seria o valor do bem para o cálculo do tributo.

Vai se apresentar no lançamento de oficio.


Tecnica de identificação do montante tributavel quando
não for possivel apurar o montante tributavel a partir de
elementos concretos e diretos, ou seja, seria uma
presunção.

Quando se sabe que ocorreu o fato gerador mas faltam


elementos para a quantificação do tributo,
especialmente quando não há documentos indicativos do
valor dos bens ou da operação.

Suspensão de exigibilidade do credito tributario


Exigibilidade do credito- possibilidade que tem o
credor de praticar atos tendentes a exigencia do seu
credito

- Percurso de exigibilidade do credito tributario

Lançamento➡vencimento➡inscrição em divida
ativa➡execução fiscal

Suspensão de exigibilidade: causas e efeitos


A suspensao de exigibilidade impede a pratica de alguns
dos atos de cobrança da divida.
Situacao prevista em lei que impede a pratica de atos de
cobranca de credito tributario.

Causas- art.151, CTN são transitorias, até que se analise


o que provocou a suspensao do credito. A divida
permenece existindo mas temporariamente nao é
exigivel. Nesse tempo o contribuinte não pode ser
considerado em situação irregular porque não esta em
mora, portanto tem certidão positiva com efeito
negativo. ⬅Atenção!!!
Tambem fica impedida a pratica de atos de cobranca
mas o devedor nao fica dispensado do cumprimento de
obrigacoes tributarias acessorias.

Ver § unico do Art.151

Suspensao de exigibilidade- situacao definida em lei em


que o credor fica temporariamente impedido de exigir o
credito tributario (enquano pendente uma das situacoes
do rol do art.151

21/02
Art.151- Suspendem o crédito tributário:

•Moratória
Art.152- prorrogação da data de vencimento
-Concedida por lei pelo credor
-A pessoa que tem competencia para legislar sobre
o tributo é quem tem competencia para conceder a
moratoria

Favor que o credor concede ao devedor em que há a


prorrogação do vencimento do credito tributario.
Ou ainda quando a divida estando vencida é prorrogada
a data de vencimento

Existe a possibilidade da União conceder uma moratoria


de tributo estadual ou municipal desde que conceda
moratoria a todos os demais creditos tributarios. Art.152
Quanto a limitação territorial:
A lei pode limitar seus efeitos a uma parcela do territorio
desde que justificada, atendendo o principio da
igualdade.

- concessão por lei: prazo, condições, creditos,


garantias, pagamento

Previsao Legal- Decorrera de suas proprias disposicoes o


novo prazo de vencimento da divida tributaria

A limitação pode ser ainda quanto ao tipo de imposto, a


forma de pagamento ou quanto ao valor do crédito.

Alcança os creditos constituidos e a constituir. Somente


não alcança os creditos provenientes de fraude, dolo ou
simulação.

Condições legais- art.153

- carater geral ou individual


- limitação territorial
- abrangencia
- revisao do ato de concessão

- créditos constituidos ou em fase de constituição,


dolo, fraude e simulação não são alcançados

•Depósito do montante integral


O devedor que deposita o valor total da divida suspende
a exigibilidade da divida.
Enquanto questiona a divida tributária (esfera adm ou
judicial) postulando a anulação da divida.
O simples ajuizamento da açao postulando a anulação
da divida nao suspende/impede o credor de promover os
atos de cobrança (suspensao de exigibilidade)

Somente se depositar em dinheiro a integralidade do


valor da divida tem direito por efeito automatico a
suspensao da exigibilidade do credito tributario.

Veja bem, ninguem é obrigado a depositar o valor


integral para discutir a divida, porem para ter a
exigibilidade suspensa de forma automatica tem que
depositar o valor da divida.

O depósito também previne o devedor dos encargos da


mora.

•Reclamações e recursos do processo


administrativo
O processo administrativo não é requisito para ingressar
na via judicial.
Enquanto pendente o julgamento da defesa
administrativa a exigibilidade fica suspensa

O processo administrativo tributário por si só


suspende a exigibilidade da divida tributaria sem
necessidade de depositar o valor integral da divida

Deposita-se o valor da divida no processo administrativo


para impedir os encargos da mora

•Liminar em mandado de segurança ou em outras


ações, antecipação de tutela

Outra forma de suspensão da exigibilidade é a


antecipação de tutela quando o magistrado reconhecer a
probabilidade do direito, podendo ocorrer em liminar em
MS, por embragos a execução ou por ação ordinária
para anulação da divida desde que faça o pedido de
suspensão da exigibilidade e o juiz reconheça a
probabilidade do direito. ⬅ATENÇÃO!!! Art.151 CTN

A lei 12016 (MS) preve a possibilidade do juiz conceder


medida liminar para suspender os efeitos do ato
impugnado.
Se não há deposito mas o juiz reconhece a
probabilidade do direito atraves de medida liminar, o
credito poderá ser suspenso

•Parcelamento (deve haver previsão legal)


Ocorre no caso da moratoria em que há a decomposição
da divida em prestações. (Art.151, VI)- como forma de
regularização das dividas tributárias.
Nesse caso o parcelamento alcança as dividas tributarias
já vencidas.
O parcelamento deverá respeitar o que for
estabelecido em lei (número de parcelas,
concessão de desconto da multa,...)

26/02

Extinção do crédito tributário

Consiste no desaparecimento do direito do credor em


exigir o credito tributario, pela satisfacao do credito ou
em razao de outros motivos

- Hipoteses: Art 156, CTN (12 causas)

1- Pagamento
Objeto do pagamento: tributo e multa
Presunções não aplicaveis
Local de pagamento
Momento do pagamento (encargos da mora)
A divida tributaria vence 30 dias apos a notificação do
lancamento tributario
A dvd tributaria sera corrigida monetariamente e
acrescida de juros de mora
No ambito federal ocorre a correção pela Selic (que já
reune correção monetaria e juros de mora)
Portanto as dividas tributarias só aplica o indice selic (no
caso das dividas federais)

Forma de pagamento
Estampilha- selos inutilizados por ocasiao da expedição
dos documentos no documento que representa a
operação tributaria.

Imputação do pagamento
Define a ordem em que as dividas deverao ser pagas
Regra de aplicação limitada, somente quando se
processa mais de uma ação de execução fiscal contra o
dvd.

Art.163, CTN
Ordem de pagamento:
1- primeiro paga as dividas por obrigação propria
2- depois paga as dividas de responsabilidade
(responsavel tributario)
Primeiro paga Contribuicao de melhoria, depois taxa,
depois imposto
Depois o criterio é por ordem crescente de prescrição
(quem vence primeiro paga logo)

O pagamento da multa não exime o pagamento do


tributo
Não há presunção de pagamento da divida ao se pagar
apenas uma das parcelas que compõe o debito tributario

No CC existe a previsao de ao receber a segunda parcela


estando a primeira sem ter pago deve ser feito uma
ressalva sobre a falta de quitacao da primeira parcela.
No direito tributario o pagamento de uma parcela nao
exime as parcelas anteriores em aberto.

2- Conversão do deposito em renda


**O Deposito serve para prevenir os encargos
moratórios e suspender a exigibilidade do credito
tributario.
O deposito é convertido em renda para a fazenda ao
final do processo (forma de extinção)

3- Pagamento antecipado e homologação


Tributos sujeitos a lançamento por homologação.
O pagamento já é a extinção da divida, cabendo a
adminsitração verificar se o pagamento está correto ou
se existe saldo remanescente.

4- Consignação em pagamento- Art.164


(4 possibilidades)
4.1-Recusa do credor,
4.2-Subordinação do recebimento ao cumprimento
de outro dever ou
4.3- exigencia ilegal
4.4- Duvida quanto ao credor (quando sofre
exigencia de mais de uma pessoa pela mesma
divida tributaria)

Sempre judicial
O proposito do deposito serve para suspender a
exigibilidade e impedir a incidencia de juros e correção
monetária
Na consignação em pagamento ocorre algum
impedimento, ex. Credor nao emite a guia para
pagamento ou estipulou o pagamento a uma exigencia
ilegal,ou ainda reconhece a divida mas não sabe a quem
pagar.

Na consignação em pagamento o dvd quer pagar a


divida mas por algum impedimento não consegue pagar.
O credor cria algum impedimento para não receber.

28/02
5- Compensação
Consiste na extinção simultanea de obrigações entre as
mesmas partes que possuem objetos equivalentes

Pressupoe que existe o credito tributario em favor do


Estado e outro credito em favor do contribuinte

➡Para que haja compensação deve haver: Mesmas


partes, mesmo objeto, lei autorizativa permitindo que
ocorra a compensação inclusive indicando quais tipos de
credito servem para a compensação.

-Extinção do credito tributario e de credito contra


o sujeito ativo da obrigação tributaria

-Lei autorizativa: creditos compensáveis, limites,


prazos,...

- Certeza do credito compensavel- Art. 170-A;


Sumula 212 STJ
O contribuinte vai a juizo para que seja reconhecido o
credito compensavel. A compensação ocorre
administrativamente

6- Transação
- concessões reciprocas, resolução de litigio
- lei
As concessões devem ser previamente estabelecidas em
lei

7- Remissão
- lei, perdão, condições e limites
A administração só pode perdoar a divida tributaria por
meio de lei que deve especificar para quem e em que
condicões os creditos serão perdoados.
Depende sempre de fundamentação do principio da
igualdade

Remissão x Anistia
Remissao é o perdao do credito tributario (tributo
e multa)
Se a lei concede perdão exclusivamente de multa é
considerado anistia

8- Dação em pagamento em bens imoveis


- lei autorizativa
- bens móveis?
Art.156, XI-
Extinção da divida originalmente em dinheiro por meio
da entrega de um bem.
O ente tributante deve manifestar aceitação
A adjudicação é uma especie de dação em pagamento
judicial
O STF tem julgado no sentido da possibilidade de dação
de pagamento em bem movel desde que haja previsão
legal

9- Decisao administrativa irreformável


Quando a decisão administrativa acolhe o recurso
apresentado pelo dvd, anulando o credito tributario.
Somente acontece após confirmada pelas instancias
administrativas apos a remessa de oficio.

10- Decisão judicial transitada em julgado

07/03
Extinção do crédito tributário

Prescrição x decadência
Extinção de um direito em função da inércia
No direito civil:
Direito potestativo- decadência
Direito prestação- prescrição

No direito tributario:
Relembrar do percurso de exigibilidade do credito
tributario
Fato gerador- lançamento- cobrança judicial do credito
Decadencia- perda da possibilidade de se fazer o
lançamento do decurso do prazo previsto em lei

Se realizado o lançamento em tempo oportuno, inicia-se


o prazo para cobrança judicial, que se não realizada o
prazo previsto em lei ocorrerá a prescrição.

11- Decadência
Perda da possibilidade de a administração realizar
o lancamento em razão do decurso de prazo legal.
➡ regra para os tributos lançados de oficio ou por
declaração: Art. 173,I, CTN
- antecipação do termo inicial: art. 173, § único *
- renovação de prazo: art. 173,II, CTN **

➡Atenção!!!⬅
Cinco anos contados do primeiro dia do exercicio
financeiro seguinte ao que o lançamento já poderia ter
ocorrido. O prazo conta no exercicio financeiro seguinte,
ou seja se o fato gerador foi hoje (07/03/2019), pode
ocorrer o lançamento a partir de amanha, mas o prazo
de decadencia conta a partir de 01/01/2020 (que seria o
exercicio financeiro seguinte).

* É possivel que o termo inicial do prazo de decadencia


seja antecipado, se antes do inicio normal do prazo de
decadencia o sujeito passivo for notificado de medida
preparatoria do lançamento. Nesse caso, conta-se o
prazo de decadencia a partir da data em que o sujeito
for notificado, sendo esta data antes do exercicio fiscal
do ano seguinte.

** O lançamento tributario pode ser anulado por conta


de um vicio formal. (Ex. Na notificação não constou o
fundamento legal da exigencia ou o valor da divida, ou
realizado por autoridade incompetente,...)
Nesse caso o lançamento pode ser refeito e aquele
credito tributario poderá ser objeto de um novo
lançamento (art.173,II) tendo a administração direito a
novos 5 anos contados a partir da data em que se deu
definitivamente a anulação do lançamento decorrente de
vicio formal.
➡ regra para os tributos sujeitos a lançamento por
homologação: art. 150, §4°, CTN

A contagem do termo inicial é diferente, porque até a


data final que cabe ao devedor fazer a apuração do
tributo a administração não fará o lançamento (ex. No
caso do imposto de renda, do ano anterior até 30 de
abril do ano seguinte que é o prazo final para o devedor
fazer a declaração e apurar o valor a pagar a
adminsitração não faz o lançamento).

Se o dvd apurou a divida tributaria mas nao pagou é


desnecessario o lançamento por atividade do proprio
devedor, cabendo a adminsitracao fazer diretamente a
inscrição do devedor na divida ativa. Note que nesse
caso não há decadencia.

Outra situação é quando o devedor declara um valor e


paga outro inferior, nesse caso cabe a administracão
fazer o lancamento sobre a diferenca de valores sob o
risco de decadencia (art.150,§4°). O silencio da
administracao por 5 anos do prazo do fato gerador
considera que houve homologação tácita.

➡ regra aplicável quando não há nenhuma


atividade do devedor, ou nos casos de dolo, fraude
ou simulação: art. 173,I

Outra situação é quando o contribuinte fica inerte, ou


seja, nem prestou a declaração nem recolheu o tributo,
nesse caso, está sujeito a lançamento (regra do art 173,
I). Não haverá homologação porque não houve
declaração
12- Prescrição
Perda da possibilidade de se exigir, judicialmente,
o credito tributario pelo decurso de prazo legal,
extinção da pretensão e do credito
- prazo: Art. 174
- hipoteses de interrupção do prazo: art 174, §
unico
Passa a ser considerada quando já existe constituicão
definitiva do credito.
Prescrição extingue definitivamente o direito do credito

No direito civil se tem uma divida prescrita ela contina


existindo nao podendo ser cobrado judicialmente

No direito tributario se o devedor paga a divida prescrita


ele pagou indevidamente tendo inclusive direito a reaver
o que pagou indevidamente. Se a divida esta prescrita
ela já não existe mais.

Uma vez constituido de forma definitiva o credito


tributario tem 5 anos para cobrá-lo.
Precisa haver o lançamento para haver a constituição
definitiva do credito que ocorrera em dois momentos a
depender da postura do devedor que 1) quando
notificado do lançamento que deixa transcorrer o prazo
para apresentar defesa sem se manifestar, havera a
constituicao definitiva quando encerrado o prazo para
apresentacao de defesa administrativa. Não pagando o
credito nem apresentando defesa ocorrerá a constituição
definitiva do credito. 2) se o contribuinte apresenta a
impugnacao fiscal a constituição definitiva ocorrerá
quando terminado o processo administrativo.
Lembrando que se o sujeito apresentou defesa, nao
houve constituicao definitiva, nao flui prazo de
prescricao nem pode ser inscrito em divida ativa porque
o credito tributario fica com exigibilidade suspensa.

Atenção!!! Os prazos de decadencia contra o


contribuinte ocorrem da data do pagamento.

12/03
Lancamento- notificacao- constituicao- inscricao- exec
fiscal- despacho ordenando a citação- citacao do
devedor

Inscricao em divida ativa- momento de formação do


titulo executivo para que proceda a execução fiscal
Com a constituicao definitiva começa a fluir o prazo
prescricional. Ou seja, tem 5 anos para ajuizar ação de
execução fiscal.

Prescrição (continuação)
- termo inicial
- causas de interrupção: art 174,§ unico
I- despacho do juiz

•Prescrição e suspenção de exigibilidade


Só há prescrição no curso do processo de execucao
fiscal quando o processo ficar paralisado (prescrição
intercorrente)

O protesto judicial extrajudicial constitui in mora o


devedor, da publicidade ao fato e possibilita a cobrança,
pois impede a prescrição. Dar conecimento ao dvd que
ele permanece em mora, interrompendo o prazo
prescricional. O protesto judicial não é meio de
cobrança, simplesmente serve como forma de notificar o
dvd sobre a existencia da divida. É raro de ocorrer hj em
dia.
Hoje a propria ação de execução fiscal instruida com a
documentação necessaria já é meio de cobrança,
portanto, mais eficaz que o protesto judicial.

Outra forma de interromper a prescrição é o


reconhecimento da divida

Enquanto durar o processo administrativo tributario não


haverá prazo de prescrição.

O despacho que oredna a citacão retroage seus efeitos a


data do ajuizamento da acão.

• Prescrição intercorrente
Ordenada a citação do dvd e nao sendo localizado ou
seus bens o processo de execução ficará suspenso ate
que se encontre o dvd ou bens penhoraveis. A
suspensao ocorrerá pelo prazo de 1 ano. Apos 1 ano de
suspensao a situacão não se alterar, o juiz dando ciencia
ao exequente determinará o arquivamento dos autos
(não extingue o processo). Arquivamento provisorio pelo
prazo de 5 anos onde o exequente podera requerer o
desarquivamento dos autos caso encontre bens.

A prescrição intercorrente começa a fluir apos 1 ano de


suspensão do processo.(e dura 5 anos) caso não haja
bens a serem executados.

• Pagamento indevido e repetição do indebito


tributario
Art.165
Pode ocorrer:Por erro do proprio dvd ocorrendo em
duplicidade ou a maior

• Pagamento indevido e direito de restituição


Art.166
Obs: para que haja compensação é necessario que haja
lei autorizando o procedimento

• Objeto de restituição: tributo, multas e encargos

• Correção e juros do montante a restituir


Correcao monetaria desde a data do pgto indevido e
juros de mora desde o transito em julgado da sentenca
condenatoria

• Prescrição do direito à restituição


Art.168- 5 anos desde a data do pgto indevido
Da decisao condenatoria: o prazo flui a partir da data da
decisao condenatoria

Se a decisao administrativa no prazo de 5 anos indefere


o pedido de restituicao, o credor tem 2 anos para
postular em juizo a anulacao da decisao administrativa
que negou a restituicao.

• Tributos indiretos: art. 166 e sum 546 STF


Fatos geradores que consistem em relacões entre duas
pessoas, sendo uma delas obrigada por lei ao
pagamento do tributo (contribuinte de direito), mas o
encargo economico é repassado a outra pessoa
(contribuinte de fato).
NO pagamento indevido do tributo indireto o
contribuinte de direito não sofre a perda economica pq o
encargo economico é sofrida pelo contribuinte de fato.
Nesse caso quem deve postular a cobrança da
restituição do valor é o contribuinte de fato, que foi
quem pagou pelo imposto.
Somente se for autorizado pelo contribuinte de fato que
o contribuinte de direito podera cobrar o indebito.

14/03

Exclusão do credito tributario


•causas de Exclusão: isenção e anistia

•Exclusão do credito e obrigações acessorias


A isenção não libera o contribuinte de prestar a
declaração acessória.

•Isenção
Atua antes do credito tributario surgir
Dispensa de pagamento do credito tributario por
expressa previsao legal
A lei que concede isenção deve se justificar em função
dos principios tributarios, estabelece os requisitos/
condições pelo qual o contribuinte deve comprovar que
atende os requisitos a fim de que a isenção seja
concedida.
- Lei (efetivada de forma geral ou individual)
A lei pode delimitar em que área do territorio se
efetivará a isenção (principio da uniformidade geografica
da tributação)
- objetiva ou subjetiva, por prazo certo ou por
prazo indeterminado, sujeita a condições onerosas
ou não condicionada
Isenção Subjetiva- determinada por caracteristica
pessoal do contribuinte
Isenção Objetiva- leva em consideração certos aspectos
do fato gerador
Condição onerosa- ex. garantir um numero minimo de
empregos, ou realizar determinado investimento.

- revogação
A revogação de isenção não tem efeito retroativo
Tratando-se de isenção de imposto sobre renda ou sobre
patrimonio, havendo a revogação da isenção, seus
efeitos só se produzirão no exercicio financeiro seguinte.
Art.104, III.
Se Aquela condicao por prazo certo for revogada, o
contribuinte que a tenha adquirido não perderá
seu beneficio

• Anistia
Existe em um primeiro momento a cobrancao do credito
tributario
Surge depois do credito tributario
Ocorre o perdao do credito e da multa
Atenção: anistia x remissão (qual a diferença?)
Anistia alcança apenas as multas tributarias
A remissão alcança o tributo e a multa

- Lei: pode estabelecer o perdao total ou parcial,


definindo ainda qual tipo de infrações serão abrangidas

- Alcance: penalidades administrativas tributarias,


não alcança infrações/sanções penais, atos
praticados com dolo, fraude, simulação, conluio
- ampla ou limitada
Pode ainda ser condicionada ao pagamento do tributo
com correção e juros
19/03
Garantias e privilegios do credito tributario
- Garantias e privilegios
- Bens e direitos que asseguram a satisfação do
credito tributario- art.184
O patrimonio (bem, renda) garante o pagamento da
divida tributaria porque podera ser objeto de penhora
Relacao de bens impenhoraveis (lista do art 833 cpc)

Atenção!!! Bens gravados com clausula de


inalienabilidade ou impenhorabilidade de forma
voluntaria podem ser penhorados para pagamento de
divida tributaria.

- Presunção de fraude contra o credito tributario-


art 185
Se presume fraudulenta qualquer alienacao/ oneração
de bens por parte do dvd apos inscricao do credito
tributario em divida ativa (fase anterior e preparatoria
da execução fiscal)
Entende-se por oneração o gravame de bens por direitos
reais (dar em garantia)

Ver art.186- somente na hipotese de falencia os outros


creditos tem preferencia sobre os creditos tributarios.

- Decreto de indisponibilidade- art.185-A


Quando frustadas as tentativas de penhora de bens
destinada a garantir o credito tributario quando nao
encontra meios de garantir a execucao do exequente-
seria a indisponibilidade de bens- art.185-A seria uma
providencia acautelatoria. A medida deve ser tomada
juntamente quando suspender o processo.
- PREFERENCIAS (garantias que asseguram o pgto do
credito tributario)
Relacão do credito tributario com creditos de outra
natureza

• Exigencias de certidões: art. 191 a 193


Certidao negativa de debitos tributarios (pessoa nao
possui divida) ou certidao positiva com efeitos negativos
de debitos tributarios (significa que a pessoa tem divida
mas nao esta vencida ou esta com a exigibilidade
suspensa ou ainda se a divida esta garantida por
penhora)- atestam que a pessoa se encontra em
situação regular

-Extinção de obrigações do falido, concessão de


recuperação, partilha ou adjudicação, licitação e
contratos administrativos

Art.191= trata da certidao negativa (prova de quitacao


dos tributos)
Art.191-A= trata da certidao positiva com efeitos
negativos (prova da suspensao da exigibilidade). Na
recuperacao judicial entendeu o STJ ser admissivel a
certidao positiva com efeitos negativos.

Ver Art.192- exigencia de certidao negativa para


sentença de partilha

Art.193- necessidade de apresentar certidao para


celebrar contratos com poder publico. Ver art 29, III e
IV da lei 8666- exige certidoes federal, estadual e
municipal. O art 193 só exige certidao junto ao
contratante. Porém aplica-se a lei 8666/93 pelo criterio
da especialidade.
• Cobrança do credito tributario e outros creditos
- ordem de preferencia
Duas situações: c/ falencia ou s/ falencia

Sem decretação de falencia o credito tributario tem


preferencia sobre qualquer outro exceto os de natureza
trabalhista.

Havendo decretação de falencia, o credito tributario


perde preferencia quanto aos creditos com garantia
extraconcursal, trabalhista e real. Ver lei de falencia
11.101.

21/03
Fora da falencia o crédito tributario prefere qualquer
outro fora os trabalhistas
Na falencia exclui os extraconcursal depois vem os
trabalhistas ate 150 salarios, depois vem os creditos
com garantia real ate o limite do valor da garantia e
depois o credito tributario de tributo (art.83 lei 11101)

Os creditos tributarios posteriores a decretacao de


falencia tambem sao definidos como extraconcursais

As dividas tributarias anteriores a decretacao de falencia


nao serao pagas antes das dividas trabalhistas e das de
garantia real, os novos fatos geradores (posteriores a
decretacao da falencia) são considerados
extraconcursais (art.188)

Nos creditos concursais segue a ordem do art 187,§ú


qual seja, primeiro paga os creditos da uniao, depois o
Estado e depois o municipio depois aplica a regra do atr
163 ctn- regra da imputacao de pagamento, primeiro
paga as dvd por obrigacao propria e depois de
responsabilidade, depois paga taxa e depois paga
imposto

A cobranca da dvd tributaria se faz por meio de


execucao fiscal, em processo autonomo, sem que haja
necessidade de habilitacao do credito no processo de
falencia. Perceba que os demais creditos devem ser
habilitados no processo de falencia

Preferência do credito tributario

• ordem de preferencia fora da falencia: art 186,


caput
• ordem de preferencia na falencia: art 186,§ú, lei
11101/2005 art.83
• creditos tributarios extraconcursais- art.188
• cobrança do credito tributario e concursos de
credores
• "supremacia" do executivo fiscal: art 187, caput
• concurso entre pessoas de direito publico: art
187, §ú
• creditos exigiveis no curso de inventario, de
arrolamento, e de liquidação de pessoa juridica-
art 189/190 ctn

Administração tributária- art 194 e ss


• Atividade administrativa de fiscalização
tributária
• Lei
• Sujeitos
- Acesso a livros, documentos e mercadorias-
art.196

- sigilo e fiscalização- art 197


LC 105- permite que a administracao quebre o sigilo
bancario do contribuinte sem autorizacao judicial, porem
ja deve existir um procedimento de fiscalizacao e deve
verificar a necessidade do acesso as informacoes
bancarias do contribuinte

26/03

Adminstração tributaria- continuação


A quebra de sigilo bancario nao depende de autorizaçao
judicial

•Sigilo
- informações de terceiros: art 197
- sigilo de informações e atividade profissional,de
oficio, cargo, função ou ministério

•sigilo fiscal- art.198


Protecao de intimidade do contribuinte que deve ser
respeitada pela administração tributaria
- limites ao sigilo fiscal: requisição judicial,
solicitação decorrente de PAD, representação
fiscal para fins penais, divida ativa, parcelamento
ou moratoria
O juiz pode requisitar informações daquele que é parte
do processo (quebra do sigilo fiscal). Ex. Em ação de
alimentos, em processo criminal,...trata de informações
de interesse processual (judicial ou administrativo)

DIVIDA ATIVA: Não esta acobertada pelo sigilo fiscal as


informações de divida ativa- creditos dos entes publicos
vencidos e aptos a execução fiscal.

- intercambio de informações e mutua assistencia


- requisição de força policial
• Divida ativa tributarios ou nao tributarios
Ex. Multa de transito, laudemio,...
A divida ativa tambem prescreve- deve observar os
prazos
Ate o lançamento- decadencia
Apos o lançamento- prescrição

- conceito
Banco de dados dos creditos ja vencidos de direito da
fazenda publica destinados a cobrança judicial. Tambem
tem funcao contabil orçamentaria (sao considerados
como receita do ente publico)
Uma vez inscritos em divida ativa os creditos ja sao
contabilizados como receita

- inscrição, termo de inscrição e certidão de divida


ativa
Inscrição- registro do credito no banco de dados
Que informações são incluidas?
Nome do dvd, valor da divida, data da inscrição, origem
da divida, fundamento legal, numero do processo
administrativo e numero da CDA ver art.202, CTN

Constituicao definitiva do credito quando


encerrada a discussao administrativa (recurso
administrativo). Apos a constituicao do credito so
modifica caso venha a ter perdao/anistia ou lei
que beneficie a multa, mas nao o credito em si.

Quando o valor da divida nao é interessante a execução,


esta é arquivada, porem a divida continua, sujeita a
prescrição.
28/03

Divida ativa
A fase de inscricao em divida ativa alem de ser
preparatoria para cobranca tambem serve de controle
para verificar se houve a regular constituicao do credito
e se realmente existe mora (se houve o lancamento e se
o dvd foi notificado do lancamento, se houve o
pagamento e se ocorreu alguma causa de suspensao de
exigibilidade) entao será feita a inscricao em divida
ativa.

•Inscrição, termo de inscrição e certidão de divida


ativa- art 202
Deve indicar a natureza, a origem e o fundamento legal,
a data da inscrição e o processo que deu origem ao
termo da divida ativa
Com a inscricao no banco de dados sera feito o termo de
divida ativa

Apos o lançamento ainda tem a fase de inscrição em


divida ativa onde se verifica a existencia do credito e a
mora do dvd (que embora tendo sido devidamente
notificado não pagou a divida)

• Certidão de divida ativa e execução fiscal- arts


203 e 204
Documento que aponta o credito tributario e a natureza
do credito. A CDA é o titulo executivo extrajudicial (art
784, IX CPC) que permite a execucão do credito
tributario (ação de excução fiscal).

A PI da acao de execucao fiscal é instruida apenas com


a CDA que traz todas as informações sobre o credito
tributario.
Caso a CDA tenha um vicio formal poderá ser sanado,
nao havera extinção da execução, o juiz deve
determinar a substituição ou a correção da CDA, onde
será renovado o prazo de defesa do executado.

Porem se todo o procedimento de constituicao do credito


esta equivocado haverá extinção da execução.

Na propria CDA havera a indicacao dos criterios de


correcao de mora e juros que garantem a liquidez ao
credito tributario.

A presuncao de liquidez, certeza e exigibilidade da


certidao da CDA implica o onus do dvd em produzir
prova de que a divida nao existe, ou seja, o onus de
provar o contrario (que o credito tributario é indevido) é
do devedor.

Certidões negativas
Certidao de interesse do contribuinte- atesta que o
contribuinte nao possui obrigacoes tributatrias
pendentes.- Atesta a regularidade fiscal

Não é atestado de que a adminsitração poderá exigir


dividas tributarias preteritas, fica ressalvado que a
adminsitracao poderá identificar e lançar dividas
tributarias anteriores.

• certidão e prova de quitação


- prazo de expedição: 10 dias

• certidão positiva com efeitos de negativa- art


206
Certidao que nao atesta a quitação.
Vai atestar que existem dividas tributarias mas ainda
nao estao vencidas ou que a exigibilidade esteja
suspensa (quando ja existe penhora)

Se o dvd possui dividas tributarias e quiser se antecipar


a execucao e oferecer garantias nao precisa esperar a
execucao fiscal, pode fazer por meio de medida
acautelatoria, que serve para que o contribuinte obtenha
a certidao positiva com efeitos de negativa.

• certidão emitida com dolo ou fraude e contendo


erro contra o ente publico
Aquele credito tributario que deixou de ser incluido na
certidao passa a ser de responsabilidade do servidor
publico que agiu com dolo. (Quando emite a certidao
negativa em vez de emitir a certidao positiva com efeito
de negativa)

A inscricao em divida ativa ocorre apos o lancamento


tributario, momento posterior ao que assegurou ao dvd
o processo administrativo tributario

Processo administrativo tributário


A fazenda publica pode constituir o credito tributario em
seu nome e formar o titulo executivo em seu nome sem
que o devedor participe da formação do titulo executivo
(principio da autoexecutoriedade da administracao
publica)

Portanto o processo administrativo tributario é a


garantia do devedor de participar na formação do titulo
executivo representativo dos creditos tributarios,
confere ao devedor exercer sua defesa.
02/04

Processo administrativo tributario

lei 9784/99- se aplica subsidiariamente ao processo


administrativo tributario federal

• Funções: controle da atividade adminsitrativa,


legitimação da formação da CDA

• Principios
-devido processo legal (contraditorio, ampla
defesa, duplo grau, razoavel duracao, julgador
competente, fundamentacao/ notificacao,
paridade de armas)

-legalidade

- formalismo moderado
Também conhecido por informalismo, embora prevaleça
o interesse da administração. Deve-se facilitar a
participação do particular no processo administrativo
tributario, ex. O proprio devedor pode apresentar seus
recursos sem necessidade de constituir advogado.

- gratuidade
Taxa de expediente- alguns municipios cobram taxa
para inicio do processo administrativo e processamento
da impugnação fiscal, o que para alguns fere o devido
processo legal.
O STF já julgou inconstitucional a cobrança de valores
dados em garantia para inicio de processo
administrativo.

- verdade material
O devedor tem direito de produzir todas as provas em
direito admitidas, inclusive que a autoridade julgadora
tenha iniciativa de produzir as provas.

- ampla competência decisoria


As autoridades com competencia para julgar pode rever
os atos praticados por outras autoridades ou outros
orgãos,inclusive determinando a realização de um novo
ato.
Nao pode a autoridade julgadora deixar de aplicar a lei
sob fundamento de inconstitucionalidade ⬅atenção!!!

• Base legislativa: Decreto 70.235/72, lei


9784/99, art.15,CPC, lei estadual 7000/2001, lei
municipal 7888/10

• Objeto:
1- determinação da exigência tributaria,
Nos casos de lançamento por homologacao não há
necessidade de PAD antes da inscrição em divida ativa
da divida que o proprio contribuinte apurou.
Pode ser inscrito em divida ativa sem que haja PAD
qualquer tributo originado por obrigação gerada por
declaracao.

2- duvida sobre interpretacao da legislacao,


Havendo duvidas quanto ao tributo e a interpretacao da
lei- pode ser realizada uma consulta desde que relativa
a fato concreto do contribuinte.

3- isenção, imunidade, beneficios fiscais e regimes


especiais
Para ter direito ao benficio fiscal, deve-se comprovar
certos requisitos, nesses casos se instaura PAD para
verificar se o contribuinte atende as exigencias legais.
• fases
1-Notificação
2- Lançamento

3- Impugnação
A impugancao fiscal é que definitavamente instaura o
processo administrativo tributario
Se não apresentar impugnação, sera inscrito em divida
ativa.

Prazo da impugnação: 30 dias (corridos)

Requisitos da impugnacao fiscal:


Deve ser apresentada por escrito
Deve constar a autoridade a quem é dirigida (autoridade
julgadora)
Nome do impugnante e demais qualificação
Todas as razões e alegações do impugnante
Requerimentos de produção de prova inclusive os
quesitos para o perito
Procuração (se elaborada por terceiros)

4- Instrução

5- Julgamento

No julgamento, se a impuganção não for acolhida e o


lançamento for confirmado, cabe recurso as delegacias
de julgamento e conselho administrativo de recursos
fiscais (instancias revisoras).
O julgamento dos recursos fiscais é realizado por orgaos
compostos por servidores e pessoas indicadas por
entidade de representação dos contribuintes.
Vantagem do PAD-
baixo custo, suspende a exigibilidade, auxilia na
fundamentação caso ocorra a demanda judicial

O processo judicial uma vez instaurado elimina as


etapas do PAD, ou seja,importa em renuncia ao
Processo administrativo

04/04
O que antecede a execucao fiscal- a constituição do
credito
A execucao fiscal é procedimento para cobranca dos
creditos dos entes publicos ja constituidos em divida
ativa

Excução Fiscal
Pre requisitos
Constituicao do credito pelo lancamento
Notificacao do lancamento
Divida tributaria exigivel (vencida) pelo transcurso do
prazo de pagto e que nao exista outro procedimento que
suspenda a cobrança (exigibilidade)

Aplica-se subsidiariamente o CPC nas execuções fiscais

Titulo executivo- certidao de divida ativa


Divida ativa- conjunto de creditos ja devidamente
constituidos, com conhecimento dos devedores de que
estão em mora

Inscricao em divida ativa- é lavarado o termo de


inscrição em divida ativa pelo qual se emite a certidao
de divida ativa,
A certidao em divida ativa (CDA) é o unico documento
que precisa instruir a peticao inicial da execução
Pressupoe que o dvd foi devidamente notificado, que
esta em mora e que nao existe nenhuma causa que
suspenda a exigibilidade

A CDA indica os nomes dos devedores e demais


informacoes necessarias para a acao de execucao.

• Lei 6830/80- execução dos créditos dos entes


publicos (tributarios ou não tributarios)-

• Título executivo- certidão de divida ativa-


art.202, CTN, art 2°,§§ 5 e 6 lei 6830/80

• Legitimidade ativa e passiva- responsabilidade e


redirecionamento
Partes legitimas: credor e devedores
A todas as pessoas a que se atribuiu a divida tributaria
serao partes legitimas na execução fiscal

Os sócios da empresa tem legitimidade na execução


contra a empresa? Depende de como consta na CDA a
informacao dos devedores. Se na CDA consta apenas a
empresa, somente ela será executada.
Mas se na CDA consta alem da empresa, seus socios e
administradores, entao todos serão citados na execução
fiscal. Cabe a cada um provar que não possui
legitimidade ou que não é responsavel pela divida (que
nao participou dos atos de gestao).

Pode acontecer que no curso do processo se verifique


uma situação em que outras pessoas que nao estavam
originalmente indicadas na CDA se tornem devedoras,
passando a ter legitimidade (redirecionamento da
execução)

Divida tributaria de pessoa juridica vencida nao torna


seus socios automaticamente responsaveis. Os socios só
podem ser responsabilizados se constar na CDA. Deve-
se apurar na fase de lançamento se os socios exerceram
atos com abuso de poder ou outra forma que deu causa
divida tributaria.

A dissolução irregular da empresa permite o


redirecionamento da execução fiscal contra os socios,
podendo a CDA ser corrigida para incluir os socios como
devedores.

Acabando o processo de falencia, apos liquidado os bens


da massa falida, os socios passam a ser responsaveis
pela divida tributaria remanescente.

Assim como divida do falecido em que se insere o


espolio do falecido.

O simples fato de nao encontrar bens ou pela


insuficiencia dos bens da pessoa juridica nao justifica o
redirecionamento.

• Competência
Territorial- domicilio do devedor e especialização por
materia do juizo (ex. Vara da fazenda publica)

• Petição inicial- art 6° lei 6830/80


Nao precisa da qualificacao das partes nem dos fatos
porque a CDA já traz essas informações
Na execução fiscal nao precisa apresentar a divida
atualizada, basta que na CDA conste o fundamento legal
que indica a forma de atualizacao da divida.

• Recebimento da inicial- ordem de citação,


penhora, arresto, registro, avaliação

Se o dvd nao for localizado, o juiz determina o arresto


dos bens do dvd como forma de garantir a execução

- prazo de citação de 5 dias para pagar ou garantir


a execução
Pode fazer uso do seguro garantia ou a fiança bancária
como formas de garantir a execução

A partir da garantia da execucao começa a fluir o prazo


para os embargos a execução.

Na execução fiscal, a execução deve estar garantida


para apresentação dos embargos (no CPC exige a
garantia para atribuir efeito suspensivo).

• Ordem de preferencia de penhora- art. 11 lei


6830/80

• Substituição e reforço de penhora- art 15 lei


6830/80
Reforço da penhora- sempre que se verificar que a
garantia prestada é insuficiente
Substituicao de penhora- pode ser requerida pelo
exequente sempre que se verificar uma garantia melhor
ao exequnte, conforme ordem preferencial do art.11 da
lei 6830/80.

Atos processuais nas hipoteses de:


A) pagamento
B) garantia à execução ou penhora determinada
judicialmente
C) não pagamento, nem garantia/ penhora

09/04

Execução Fiscal

• Atos posteriores a citação:


A) pagamento
B) deposito, seguro garantia ou fiança bancária
(carta de fiança emitida pela instituição
financeira)previsao legal da lei 6830/80

Quando há nomeação de bens a penhora a garantia não


é automatica, ao contrario do deposito, do seguro
garantia ou da fianção. A nomeação é apenas uma
oferta a penhora, que será apreciada pelo juizo e
depende de manifestação do credor, somente então é
lavrada a penhora (depende de aceitação por parte do
juizo) o exequente podera recusar o bem oferecido em
garantia e requerer que seja feita a penhora on line ou
requerer a substituição a penhora para a satisfação do
credito.

Se o executado nao faz nada no prazo de 5 dias cabe ao


judiciario realizar as diligencias necessarias para
assegurar as garantias do juizo
C) penhora
D) citação frustrada
Caso o dvd nao seja localizado ou ocorrer a citação mas
nao haver oferta nem prestacao de garantia e os atos de
localizar bens do dvd sejam frustrados (nao possuir bens
com valor compativel ao debito)
O dvd pode requerer o parcelamento?- sim, daí a
execucao sera suspensa enquanto se cumpre o
parcelamento.

E) citação efetiva mas garantia frustrada

• pagamento e extinção da execução


• garantia- prazo para embargos
Havendo garantia do juizo começa a correr o prazo de
30 dias dos embargos, caso nao sejam apresentados,
prossegue a execução
O bem oferecido a garantia pode ser de terceiro

• sem citação pessoal ou sem garantia-


suspensão do processo- art. 40, lei 6830/80-
contagem prazo prescrição intercorrente
Nao havendo a localização do dvd a execucao fiscal
devera ser suspensa- art 40 lei 6830, mas nao impede
que o requerente seja citado por edital, depois da ordem
de suspensao da excucao fiscal (prazo de 1 ano), caso o
executado nao seja encontrado no endereço constante
no cadastro.

Situações para incidencia de prescricao intercorrente- se


o dvd nao for localizado ou nao forem localizados os
seus bens

Inicio prazo prescricao intercorrente pressupoe que


tenha havido o prazo de 1 ano de suspensão do
processo.

Caso o executado nao seja encontrado, o processo fica


suspenso, mas poderá ser citado por edital
STJ- determina que suspenda a execucao fiscal caso o
dvd nao seja encontrado- a partir dai começa a fluir o
prazo de 1 ano de suspensao para depois fluir o prazo
da prescricao intercorrente.

Durante a suspensao de 1 ano o exequente pode


requerer a citacao do executado em outros endereços ou
que faça a citação por edital enquanto o prazo de
suspensao de 1 ano encontre-se fluindo.

Citacao frustrada- suspende o processo de execução


Citacao valida mas nao encontrou bens penhoraveis- o
juiz ordena a suspensao do processo para que o prazo
de suspensao comece a fluir o que nao impede que o
exequente solicite nova busca de bens do dvd.

A suspensao definida pelo STJ é apenas para fins de


contagem de prazo de 1 ano que antecede o inicio de
contagem do prazo da prescricao intercorrente, quando
as novas tentativas de localizacao de bens do dvd nao
tiverem exito. Essa decisao favorece a consumacao do
prazo de prescricao intercorrente.

O fato do processo estar fluindo durante a prescrição


intercorrente (5 anos) nao impede o exequente de
requerer novas diligencias

A partir de consumado o prazo de 1 ano inicia a


contagem do prazo de prescricao intercorrente sem que
haja necessidade de intimar novamente
O exequente sera intimado novamente somente quando
finalizado o prazo da prescricao intercorrente para que o
exequente apresente alguma causa impeditiva da
prescricao extinguindo a prescricão.
Quando o juiz decreta a suspensao do processo o
exequente deve ser intimado.⬅ condição para
caracterizar a prescrição contra o exequente

A prescricao intercorrente extingue a propria divida, ou


seja, apos a execução caso nao seja encontrados bens,
apos a prescricao intercorrente (5 anos) o juiz extingue
a divida, e o dvd consegue tirar uma certidao negativa.

• embargos- ação propria- toda materia de defesa-


procedimento. (Prazo de 30 dias da ciencia da
garantia)
Quando o executado tem ciencia do termo de penhora
ou quando oferece garantia (fiança bancaria ou seguro
garantia)

Embargos constituem ação própria buscando anular a


divida e extinguir a acao de execuçao. Apenas serao
apensados a ação de execução.
Pedidos de procedencia para anulacao da divida
executada, anulacao da divida ativa e
consequentemente o processo de execucao

O que pode alegar nos embargos?


Que nao houve fato gerador
Que não houve divida
Que divida esta extinta...
O embargante tem que provar o que alegar

Apresentados os embargos o exequente tem 30 dias


para apresentar a impugnacao aos embargos. É possivel
produção de todos os meios de prova nos embargos

É admitida a garantia parcial da divida para propor


embargos desde que comprove
Embargos à execução fiscal não tem efeito
suspensivo
O efeito suspensivo não é automatico

• exceção de pré executividade- sumula 393, STJ


Meio que tem o executado de provocar o juiz para que
tome conhecimento de materias conheciveis de oficio
(materias de ordem publica). Independe de garantia.
São controles de pressupostos do processo para o
correto procedimento da execução.
Exceção de pre executividade pode apresentar a
qualquer momento independente de oferecer garantia.
Materias de questões de ordem publica que não
demandem produção de provas.
Pode ainda alegar que embora citado não é o devedor

Enquanto nos embargos precisa da garantia, na


excessao de pre executividade nao precisa de garantia,
mas somente permite abordar materias de ordem
publica

11/04
• ação cautelar fiscal- lei 8397/92
- prova da dívida
- atos que impliquem risco a execução fiscal
Procedimento Instrumental e acessorio- garantir a
eficacia de um processo de execucao fiscal- provimento
de indisponibilização dos bens do dvd.

-Processo cautelar destinado a assegurar eficácia


da execução fiscal

- cabimento- art.2° lei 8397/92


Define situações de ameaça ou tentativa de frustracao
do credito tributario que justificam o ajuizamento da
ação cautelar fiscal

- Requisitos: constituição do credito/ prova da


divida/ prova das situações do art. 2° lei 8397/92

Pode ser requerida antes ou no curso da ação fiscal

O cpc autoriza tutelas cautelares no curso do processo

Sao processos distintos, a cautelar fiscal é para garantir


o bem

Alem do crédito ja existir a conduta do executado põe


em risco a garantia do credito

Nao precisa existir CDA mas precisa existir o credito


tributário (lançamento)

Embora haja impugnação do credito tributario pode


ajuizar ação cautelar

Art 1° 8397 estabelece que depende de previa


constituicao do credito exceto- § unico: quando dvd
notificado aliena bens sem devida comunicação ou tenta
vender seus bens- Em todos os casos exige a
constituição do credito, pelo menos que se tenha feito o
lançamento do credito

- competencia
Mesmo juiz competente para ação de execução
- petição inicial- art. 6° lei 8397/92
- medida liminar- indisponibilidade
Indisponibilidade- impede disposição dos bens (doação,
alienação)

- resposta 15 dias

- provas

- ajuizamento da execução fiscal


Prazo de 60 dias contados a partir da medida da
indisponibilidade para ajuizar ação de execução fiscal

• Arrolamento administrativo
- créditos tributarios em valor superior a 30℅ do
patrimonio conhecido
- creditos superiores a R$ 500.000,00
- Arts. 64 e 64-A lei 9532/97

Medida tomada pela propria administracao no curso do


processo administrativo, verificando que o dvd tem
dividas superiores a 500 mil e corresponder a mais de
30% do patrimonio, a adm pode determinar o
arrolamento de bens.

Arrolamento- implica identificacao de todos os bens do


dvd e o registro da medida junto aos orgaos
responsaveis pelo registro de bens e o dvd é
comunicado do arrolamento, passando a ter a obrigação
de comunicar a adm qualquer alienacao dos bens
arrolados (nao é indisponibilidade, apenas a adm passa
a ter controle, identificado pela adm, como se fosse um
controle)

16/4
A iniciativa por parte do dvd nao está condicionada ao
ajuizamento da execução fiscal.
Depois de ajuizada a execução fiscal o dvd por meio dos
embargos ou por meio de exceção de pre executividade
podera requerer a anulação da divida tributaria.

O dvd não precisa esperar o ajuizamento da execução,


poderá postular um provimento judicial antes da divida
entrar em fase de execução. Podendo assim se previnir
de tais exigencias

Ação Declaratória de inexistencia de relação


juridica tributaria e Ação anulatoria de débito
fiscal
Duas medidas judiciais que poderão ser ajuizadas por
aqueles que se encontram sujeitos a tributação e por
meio das quais se buscará um provimento judicial que
impeça o lançamento ou a divida tributaria já
constituida.

• Ações "antiexacionais"
Ações que buscam inibir a exigencia do credor

Ação com pedido de anulacao de divida tributaria ja


lançada= acao anulatoria de debito fiscal➡ pretensao de
anular credito tributario ja constituido

Pode ajuizar ação anulatoria imediatamente após o


lançamento

A acao declaratoria é ajuizada antes do lançamento


A ação anulatoria é ajuizada após o lançamento
Antes do lançamento pode ocorrer fundada ameaça de
lançamento então faz uso da ação declaratoria de
inexistencia de debito tributario

•Pretensão declaratória/ preventiva e


anulatoria/repressiva

• Cabimento
É determinado pelo lançamento, se ainda nao houve
lancamento deve-se pedir provimento preventivo de
eventual lançamento

Na Ação Anulatoria: pede-se a desconstituição de um


credito já lançado

É possivel cumular os pedidos de anulação de eventual


lançamento com o credito ja lançado.

A identificação dessas ações é determinada pelo


conteúdo, portanto pode ajuizar uma ação utilizando o
nome da outra.

• Legitimidade
Na acao anulatoria
Ativa: quem figura como dvd no lançamento
Passiva: pessoa que exige o credito tributario

Atenção!!! Nem sempre a pessoa que exige o credito foi


a mesma pessoa que criou o tributo

Na ação declaratoria
Ativa: pessoa sob ameaca de sofrer exigencia tributaria
Passiva: pessoa na eminencia de exigir o credito
Interesse processual: desconstituir o lançamento do
credito (anulatoria) ou impedir o lançamento
(declaratoria)
• Ação Anulatória: procedimento, deposito, tutelas
de urgência
Procedimento comum (cpc)
Fazenda publica: prazo em dobro
Ajuizada depois de ja ter havido o lançamento
Lei 6830- art 38, caput- a ação anulatoria deve ser
precedida de deposito preparatorio do valor do debito
⬆⬆não é condição para ajuizamento da ação ⬆⬆
Sumula vinculante 28: é inconstitucional a exigencia do
deposito para ajuizamento da ação

➡➡O deposito suspende a exigibilidade do credito


tributario impedindo o ajuizamento da acao de
execucao fiscal e ainda permite a obtenção das
certidoes de regularidade fiscal (certidao positiva
com efeitos de negativa)⬅⬅

O deposito não é a unica forma de suspender o crédito


tributario, podendo ser requerida tambem por tutelas de
urgencia.

Suspendem a exigibilidade do credito atraves de medida


judicial art.151 ctn independente de garantia ou
deposito

• Ação declaratoria: procedimento, deposito,


tutelas de urgencia
Procedimento comum
Busca declaracao de inexistencia de debito tributario
Cabe requerer as tutelas de urgencia
Não há possibilidade de tramitar as vias administrativa e
tributaria ao mesmo tempo

O ajuizamento da demanda judicial importa em


desistencia do processo administrativo

• Ação declaratoria, ação anulatoria e execução


fiscal

• Ação declaratoria, ação anulatoria e mandado de


segurança

23/04

Mandado de segurança em matéria tributária


Mais celere, menos custo, não há condenação em
honorarios de advogado

• Mandado de segurança
Tutelar direito direito liquido e certo violado ou
ameaçado por ato de autoridade ou qualquer pessoa no
exercicio de função publica não amparado por habeas
corpus nem habeas data.

Direito liquido e certo- tipo de direito decorrente de


fatos de prova pré constituida. MS não admite fase de
produção de provas, a prova documental deve instruir a
petição inicial do MS. Os fatos ensejadores devem estar
provados na petição inicial.

Objeto

• Carater preventivo ou repressivo


Antes da violação (ameaça)- preventivo
Depois da violação ao direito- repressivo

• Impetrante
Titular do direito alegado
PF ou PJ
Impetrado contra ato ou ameaça do ato praticado por
autoridade coatora

• Autoridade coatora
Pessoa juridica vinculada- pessoa de direito
publico

Impetra MS contra autoridade que teria a competencia


para a pratica do ato impugnado ou determinar a
pratica/abstenção/ ou rever o ato impugnado.

Identificar dentro da estrutura administrativa quem tem


competencia para a pratica do ato.�

Impetrar contra o delegado da RFB para anular ou rever


o ato praticado. Indicar o cargo, não precisa citar o
nome da pessoa.

• Cabimento- art. 5°, I e art 23, lei 12016/09


Mesmas hipoteses das Ações declaratoria de inexistencia
de relação juridica tributaria ou ação anulatoria de
debito tributario.

• Petição inicial
*Contra ato já praticado:
Deve ser impetrado em 120 dias (art.23 lei 12016)

*Contra exigencia tributária:


Art.5°, I, lei 12016- não é cabivel MS contra ato que
pode ser impugnado por meio de recurso administrativo
com efeito suspensivo.

Enquanto houver prazo para apresentar recurso


administrativo com efeito suspensivo não cabe MS.

Somente após o termino do prazo para apresentação do


recurso administrativo com efeito suspensivo se admite
o ajuizamento do MS.

• Procedimento: ajuizamento, liminar, notificação,


citação da pessoa juridica de direito público,
informações, manifestação MP, sentença
Faz 3 vias da PI devendo ser instruida com os mesmos
documentos em igual teor. (1- autos, 2- autoridade
coatora, 3- cópia), se for mais de uma autoridade
coatora cada uma deve receber uma via de igual teor

Prazo para resposta da autoridade coatora= 10 dias

• Encargos da sucumbência
Não há condenação de honorários advocaticios mas deve
pagar as custas

• Recursos

09/05/2019

AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO


Forma de pagamento (extinção do credito) quando
existe dificuldade em realizar o pagamento

Cabimento- Art. 164, CTN (4 hipoteses)


*Quando credor se recusa a receber (pela não emissão
das guias de recolhimento dos tributos)
*Quando o credor condiciona o recebimento ao
cumprimento de alguma outra obrigação tributaria
principal ou acessória
*Quando credor se recusa ao recebimento
condicionando o recebimento do tributo a uma exigencia
administrativa sem fundamento legal
* Quando o devedor possui duvida fundada quanto a
quem seria o credor do tributo ou duvida sobre á
exigibilidade do tributo (ex. Iptu x ITR)

Atenção!!! ICMS e ISS são impostos que se excluem


(aplica um ou outro, nunca os dois sobre o mesmo fato)

Rito- Arts. 539 a 549, CPC

Procedimento extrajudicial não aplicavel


No Direito Tributario somente ocorre acao de
consignação em pgto pela via judicial. Deve
fundamentar a ação em uma das hipoteses do art.164
do CTN. Pedido: seja recebido o valor do deposito
consignado e considerada extinta a divida tributaria.

O deposito na ação de consignação em pagamento é


diferente dos embargos a execução, na ação anulatoria
o autor pretende a desconstituição da divida, na
consignação em pagamento o autor quer se liberar da
divida pagando-a. O autor tem prazo de 5 dias para
realizar o deposito.

Quando pretende anular parte da divida a ação correta é


a ação anulatoria de débito fiscal.
O objeto da ação consignação versa sobre aquilo que o
dvd se propõe a pagar. Art.164, §1°.
Ajuizamento, petição inicial e depósito
Deve indicar como réus todos os possíveis credores
Sendo reconhecido o credito, declara extinta a divida
perante o dvd e os réus são citados para manifestar
entre aqueles que se colocam como credores, cabendo
ao juiz decidir a quem pertencerá o crédito.

Prestações sucessíveis

Contestação

Discussão sobre o montante devido

Procedimento na hipotese de dúvida sobre o


credor

Até a sentença só obtem certidão positiva com efeito


negativo.

AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDEBITO TRIBUTÁRIO

Pretensão condenatória
Postula-se o que foi pago indevidamente
O direito de restituição prescreve em 5 anos

Procedimento comum

Petição inicial e prova do pagamento


PI deve ser instruida com a prova do pgto indevido, que
demonstre que é o contribuinte.

Repetição e compensação
Repetição= devolução do valor
Quando a lei regulamenta a compensação, é a via mais
rápida e simples.
A repetição só ocorre após o cumprimento de sentença

A compensação se processa administrativamente, a


sentença simplesmente reconhece que aquele titulo de
crédito é compensavel.
No caso da repetição a sentença condena a devolução
do valor pago.

Ação declaratoria de crédito compensável


Objetivo: declarar que determinado valor de pagamento
indevido é compensavel.

O titulo judicial que reconhece a condenaçao do ente


publico a restituir o valor pode ser usada na
compensação, basta a pessoa ao inves de executar
(cumprimento de sentenca) se valer do titulo para
compensar.

14/05

Impostos sobre comercio exterior

• Impostos sobre importação e imposto sobre


exportação- Competência da União (art.22, 153, II
e II,CF)
Impostos utilizados na politica economica

• Extrafiscalidade
Função de regular a economia (meio de controle
da balança comercial)
• Legalidade- Art.153,§ 1° CF
Legalidade atenuada- as aliquotas desses impostos são
fixados por ato do poder executivo. Por ato de conteudo
geral e prévio.
É Lei que vai criar tributo e ainda definir as aliquotas
minimas e maximas dos impostos

• Anterioridade e anterioridade nonagesimal-


art.150,§1° CF
Impostos não estão sujeitos a anterioridade e
anterioridade nonagesimal
16/05

• Imposto sobre importação


Bem ingressa em territorio nacional para consumo ou
utilização em processo produtivo

- fato gerador- momento em que se considera


concluido o desembaraço aduaneiro
Considera a legislação vigente naquele instante para
incidencia do imposto.
Momento- desembaraço aduaneiro, inicia com a DI
Momento na apresentação do desembaraço aduaneiro
DI= Declaração de importação
Efetiva incorporação do produto extrangeiro a
economia nacional (consumo ou processo de
produção)

Apuração do valor do imposto: 2 fatores: a base de


calculo e a aliquota

- base de calculo- valor do bem importado (moeda ou


unidade de medida)
- aliquota- indice percentual a ser aplicado sobre a
base de calculo
Ad valorem- aliquota sobre valor
Ad especifica- aliquota sobre medida

A base de calculo sobre imposto de importacão é o preço


normal do bem importado que não corresponde
necessariamente ao valor importado, corresponde ao
preço médio de mercado.

Também é levado em consideração o C.I.F.


"Incoterms"= termos do comercio internacional
Clausula CIF= Cost Insurance Freight= vendedor se
obriga a contratar o transporte para entregar o produto
ao comprador
Nesse caso o valor final do produto= valor produto+
valor frete

Clausula F.O.B.= Free On Board


O unico compromisso do vendedor é entregar o produto
ao transportador. Para o calculo do imposto é levado em
consideracao apenas o preço do produto

Orgão responsavel pelas aliquotas= CAMEX


Vinculado ao poder executivo

TEC= tarifa externa comum


Aliquota aplicada a paises integrantes do mercosul para
cada tipo de produto

As Aliquotas são fixadas em ato anterior e de


conteudo geral⬅!!!
Não há individualização quanto ao produto ou a quem
esteja importando
- contribuinte e responsaveis
Contribuinte= importador
Responsabilidade tributaria do transportador= aquele
que realiza o transporte internacional sera responsavel
quando ocorrer algum descumprimento da legislação
tributaria (documentação fiscal insuficiente ou
inexistente)⬅ Assegurar a exigencia do imposto. Porque
assumiu o risco de transportar ciente da ausencia ou
insuficiencia de documentação

• Imposto sobre exportação


Exportar produto nacional de origem brasileira
Produto nacionalizado- não é de origem brasileira mas
se incorporou a economia nacional
- fato gerador

- base de calculo
Preco de venda "fob"
O exportador brasileiro não computa os custos de
transporte nem seguro, apenas o valor do produto (FOB)

- aliquota
Também determinada pela CAMEX

- contribuinte e responsaveis

IMPOSTOS SOBRE PRODUÇÃO E CIRCULAÇÃO

• IMPOSTO SOBRE PRODUTOS


INDUSTRIALIZADOS (IPI)
O que se tributa é a operação do produto industrializado
A tributação do IPI não alcança todas as operacoes de
venda submetidas a induatrializacao, somente aquela
que o contribuinte tenha promovido a industrialização
Quem revende o bem ainda que industrializado não esta
sujeito a incidencia do IPI

- Legalidade

- Anterioridade Nonagesimal
O IPI nao esta sujeito a anterioridade mas está sujeito a
anterioridade nonagesimal

- Seletividade
Criterio para definir as aliquotas
Fixadas por ato de conteudo geral
Tabela TIPI (tabela de incidencia do IPI) editada pelo
poder executivo
A determinação dos valores das aliquotas é feita pelo
critério de seletividade

Quanto mais essencial for o produto, menor será a


aliquota incidente

- Não cumulatividade
IPI= imposto multifasico (incide em mais de uma etapa
da cadeia de produção)

A nao cumulatividade tributaria é uma forma se apurar o


valor devido de IPI em que se considera as operaçoes de
saida de produto industrializado levando tambem em
consideração que houve tributação de IPI ja exigido na
aquisição de insumos.

A exigencia de IPI considera relevante o que já foi pago


de IPI em momento anterior

21/05/2019- faltei
Imposto sobre produtos industrializados
- Fato gerador
- Base de cálculo
- Aliquota
- Sujeito passivo

Imposto sobre operações relativas a circulação de


mercadorias e prestações de serviços de
transporte interestadual e intermunicipal e de
comunicação

- Operações mercantis
- Prestação de serviços de transporte
interestadual e intermunicipal
- Prestação de serviços de comunicação

Aspectos constitucionais:
- Pode ser seletivo
- Não cumulativo
- Não incide nas operações que destinem
mercadorias ou serviços para exterior
- Incide nas importações

28/05/2019- atrasado do LPJ não anotei aula

Imposto sobre produção e circulação

•ICMS operações mercantis


- Fato gerador
- Base de calculo e aliquota
- Sujeição passiva- contribuinte/responsaveis
- Substituição tributária

•ICMS transporte intermunicipal e interestadual


- Fato gerador
- Contribuinte
- Base de calculo e aliquota

•ICMS serviços de comunicação


- Fato gerador
- Contribuinte
- Base de calculo e aliquota

30/05/2019

Continuação... ICMS

Hoje não incide ICMS no transporte aéreo por falta de


legislação

Iniciado no Brasil e destinado ao exterior não incide


ICMS

Se iniciado no exterior e finalizado no Brasil existe


tratado internacional que exclui a possibilidade de
incidencia do ICMS

Ocorrencia do fato gerador- no inicio da prestação de


serviço de transporte no Estado onde se inicia

Base de calculo- valor da prestaçã de serviço

ICMS sobre comunicação- Oi, vivo, tim, claro, serviço de


tv por assinatura
Serviço deve ter conteudo economico

Whatsapp e skype não possuem conteudo economico,


por isso não incide ICMS
Se o serviço for remunerado incide ICMS

Deve haver prestação de serviço de comunicação para


incidir ICMS

Aliquota no ES- 17 a 25%

Imposto sobre serviços de qualquer natureza ISS

•Competencia municipal

•Definido por exclusão- é excluida da competencia


dos municipios os serviços já tributados por ICMS

• CF- condicionado a instituição do ISS a previa


delimitação dos serviços tributaveis por meio de
lei complementar da união

• Lei Complementar 116/2003


• O serviço prestado deve ter finalidade econômica

- é regulado pela legislação civil ou empresarial e


não pela legislação do trabalho

• Deve ser pago onde se encontrar o


estabelecimento do prestador de serviço (art. 3° e
4° lei 116/2003)- Local onde o contribuinte
desenvolve as atividades de prestar serviços.

Existem casos descriminados no art 3° em que se


considera ocorrido o fato gerador no local em que
o serviço foi efetivamente executado.
Ex. Serviço de limpeza, vigilância, reflorestamento
Só é devido o imposto ao municipio nos casos
descriminados no art 3°, caso contrário incide o
art 4°.

Fato gerador- momento da conclusão do serviço

Contribuinte- prestador do serviço

Responsabilidade tributaria- tomador do serviço-


pode por lei ser responsável pelo recolhimento do
imposto Art. 6° da lei complementar

Regra geral- municipio onde se encontra o


estabelecimento do prestador

A base de cálculo é o preço do serviço

Aliquotas- entre 2 a 5%

04/06

Imposto sobre operações de crédito, câmbio,


seguros, titulos ou valores imobiliarios

- IOF ou imposto sobre operações financeiras


Nem todas as situacoes tributarias por este imposto
envolvem situações financeiras nem todas operações
financeiras ão alcançadas por este imposto

Imposto de competencia da União, e assume função


extrafiscal. Aliquotas fixadas por ato do poder executivo
(lei ordinaria)
Nao se submete nem ao principio da anterioridade nem
a anterioridade nonagesimal- portanto, produz efeitos
imediatos

1)- I. O. Crédito
O pagamento parcelado por si só não configura operação
de credito.
Operacão de crédito= mútuo (realizado entre tomador
do credito e concedente do credito). Ex: cheque
especial, financiamento, contrato de emprestimo
consignado.
Consórcio não é operação de crédito!
Fato gerador- momento em que a operação é
contratada
Contribuinte e responsável- quem concede o credito
é obrigado o pagamento do imposto (o imposto é
exigido do concedente do credito) a lei permite que o
concedente do credito transfira ao tomador do credito o
valor cobrado do imposto. REPASSE AUTORIZADO POR
LEI.
Base de cálculo e aliquota-
base de calculo= valor do credito concedido
Aliquota= variavel de 0 a 15% (depende do tipo de
operação de credito)

2)- I. O. Câmbio
Troca de moeda nacional por moeda extrangeira
Fato gerador- No ato da troca de moeda (operações de
câmbio)
Contribuinte e responsável- semelhante as operações
de crédito
Base de cálculo e aliquota-
Aliquota= de 0 a 25%

3)- I. O. Seguros
Contrato por meio do qual o individuo mediante
pagamento (prêmio) busca o seguro de riscos
predeterminados (cobertura). Caso ocorra o sinistro a
seguradora fará o pagamento ao segurado da
indenização securitária.
Fato gerador- no momento em que o seguro é
contratado (momento do pagamento do prêmio)
Base de calculo= valor do premio
Aliquota= depende do seguro contratado

4)- I. O. Titulos ou valores imobiliarios


Operações de aplicação financeira
Podem estar atreladas ou não a titulos (letras de cambio
ou debenture)
Fundos cambiais, fundos de ações, ouro
Contribuinte e responsavel- da mesma forma dos
demais, custo repassado ao investidor
O imposto existe mesmo que não haja lucro para o
investidor

O imposto é calculado sobre o valor da operação

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