Sunteți pe pagina 1din 9

4

___________________________________________________________________________
1. INTRODUÇÃO

O fenômeno de transferência de calor é uma das áreas fundamentais


da engenharia. A transferência de calor por condução está relacionada com
atividade molecular, onde a molécula mais energética transfere calor para a
molécula com menor energia. É notório que para energia se propagar faz se
necessário um meio material, geralmente os corpos sólidos são os corpos que mais
conduzem energia. Como o calor é transferido de um átomo para outro, corpos com
maior densidade, ou seja, que tem maior número de partículas são melhores
condutores. Com isso fica nítido o porquê dos metais serem melhores condutores do
que o líquido e gás. De acordo com Rodrigues (2011), diferentes desses, os
materiais que não são capazes de conduzir calor são chamados de isolantes
térmicos, como, a madeira e o isopor.

A condução de calor é norteada pela Lei de Fourier que calcula a


condutividade térmica dos diferentes materiais. Baseado na Lei de Fourier é usado
um material denominado “placa quente protegida” com o objetivo de mensurar a
condutividade térmica dos materiais isolantes. Para usar esse equipamento é
necessárias as medidas de: espessura das amostras, área superficial da amostra,
as diferença de temperatura entre os dois lados da amostra e a potência elétrica
dissipada pela placa com temperatura alta. Conforme Neto (2007), fazendo essa
experiência pode ser notado e ratificado que os materiais mais densos são ótimos
condutores, diferente dos menos densos, como já citado anteriormente.

Portanto, fica claro que processo de produção de energia está


completamente relacionado com a temperatura, o que é bastante óbvio, pois quando
aumenta a temperatura, aumenta também a agitação das moléculas, como também
a velocidade com que o calor se prolifera por condução. Nos líquidos, no
entanto, essa relação nem sempre é direta.
5

2. METODOLOGIA

2.1 Condução com Geração De Energia Térmica

Um processo comum de geração de energia térmica envolve a conversão de


energia elétrica em energia térmica em um meio que conduz corrente elétrica
(aquecimento ôhmico ou resistivo). A taxa de geração de energia em função da
passagem de uma corrente elétrica I através de um meio com resistência elétrica Rel
é dada por:
Eg  I 2 Rel
Se a geração de energia (W) ocorre uniformemente ao longo de todo o meio
com volume V, a taxa volumétrica de geração de energia (W/m³) é então:

I 2 Rel
Eg
q 
V V

2.2 A Parede Plana

Seja a parede plana mostrada na figura abaixo, onde existe geração uniforme

de energia térmica por unidade de volume e as superfícies estão mantidas a e

. Para condutividade térmica constante, regime estacionário e de condução


unidimensional, a forma apropriada da equação da difusão de calor é:

d 2T q
2
 0
dx k
q 2
Solução geral: T ( x)   x  C1 x  C2
2k
6

Figura 1 – Condução de parede plana.

(Fonte: INCROPERA, 2008)

x  L  T ( x   L)  Tsup,1
Condições de contorno:
xL  T ( x  L)  Tsup,2
Tsup,2  Tsup,1
C1 
Constantes C1 e C2 :
2L
q 2 Tsup,1  Tsup,2
C2  L 
2k 2

Distribuição de temperatura:

qL2  x 2  Tsup,2  Tsup,1 x Tsup,1  Tsup,2


T ( x)  1  2   
2k  L  2 L 2
7

O resultado anterior pode ser simplificado quando as duas superfícies são mantidas

a uma mesma temperatura,


A distribuição de temperatura máxima encontra-se no plano intermediário:

qL2
T ( x  0)  T0   Tsup
2k
2.3 Sistemas Radiais

Considere o cilindro sólido longo, mostrado na figura, que poderia representar


um fio condutor de corrente elétrica ou um elemento combustível em um reator
nuclear.
Figura 2 – Condução em cilindro sólido.

(Fonte: INCROPERA, 2008)

Equação da difusão de calor:

1 d  dT  q
r   0
r dr  dr  k
8

Separando as variáveis e considerando geração de energia uniforme, integrando


uma vez a equação, obtém-se:

dr q 2
r   r  C1
dT 2k
Integrando novamente, têm-se:

q 2
T (r )   r  C1 ln r  C2
4k
 dT 
r 0   
Condições de contorno:  dr r 0
r  r0  T (r  r0 )  Tsup

A primeira condição de contorno é consequência da simetria do sistema, para um


cilindro sólido a linha de centro é uma linha de simetria para a distribuição de
temperatura, de tal forma que o gradiente de temperatura nesta posição deve ser
igual a zero.
Substituindo as condições de contorno nas equações apropriadas, encontramos:

q 2
C2  Tsup  r0 C1  0
4k
• Distribuição de temperatura.

qr02  r 2 
T (r )  1  2   Tsup
4k  r0 
9

3. RESULTADOS E DISCUSSÕES

3.1. Experimento

Para demonstrar um exemplo prático, Soares, et al (2017) realizaram um


experimento utilizando um cubo de aço inox, com um ferro elétrico acoplado em uma
das faces desse cubo, e através de um furo no centro da face superior, realizou as
medições da temperatura interna do cubo com o auxílio de um termômetro, no
primeiro momento, com o cubo sem isolante térmico, verificou que a temperatura
interna era de 22° C, após 5 minutos com a resistência do ferro elétrico ligado, a
temperatura interna chegou a 30°C, um ΔT de 8°C.

Figura 3 – Protótipo de cubo de com ferro elétrico acoplado.

(Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=_YJIgQHw0BM&t=22s, 2005)


10

A última etapa da experiência colocou-se um isolante térmico nesse cubo,


uma redoma feita com isopor, conforme demonstrado na figura 1, e novamente
foram realizadas as medições da temperatura interna desse cubo, com a resistência
desligada a temperatura inicial foi de 22°C, e novamente após 5 minutos com a
resistência do ferro elétrico ligado, a temperatura interna chegou a 37°C, um ΔT de
15°C.
Com isso, demonstrou que utilizando o isolante térmico, a geração de energia
por condução foi de aproximadamente 88% maior em relação ao cubo sem o
isolante.
11

4. CONCLUSÃO
Concluímos que a condução com geração de energia é a transferência
de energia das partículas mais energéticas para menos energéticas de uma
substância, devido às interações entre partículas e não admitindo movimento global
ou macroscópico, mas sim, movimentos de translação aleatórios, rotação e vibração
das moléculas. Isso ocorre por dois mecanismos: movimento de átomos (vibração
entre átomos adjacentes) e movimento de elétrons livres (em um condutor elétrico).
12

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

INCROPERA, F. P; DEWITT D. P.; BERGMAN T. L.; LAVINE A. S. Fundamentos


de Transferência de Calor e Massa. LTC Editora, 6ª Edição. Rio de Janeiro, 2008.

MARIANA SOARES. Transferência de Calor - Condução com geração de energia.


Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=_YJIgQHw0BM&t=22s>. Acesso
em: 31 de maio de 2019.

NETO, CARLOS BOABAID. Transferência de Calor TCL. Vol. I. CEFT.


Santa Catarina, 2007.

RODRIGUES, LETÍCIA JENISCH. Análise de Transiente de Transferência de


Calor em um Tubo Através do Método das Diferenças Finitas. Porto Alegre,
2011.

S-ar putea să vă placă și