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O voluntariado no terceiro setor

Em praticamente todas as organizações da sociedade civil encontramos um grupo de


voluntários. Na sociedade civil, em campanhas sociais, mobilizações, projetos e
iniciativas em prol do bem comum o voluntariado se faz presente.

O voluntário é o jovem ou o adulto que, devido ao seu interesse pessoal e ao seu lado
espiritual cívico, dedica parte do seu tempo, sem remuneração alguma, a diversas
formas de atividades, organizadas ou não, de bem-estar social com os outros.

O voluntário é o cidadão que, motivado pelos valores de participação e solidariedade,


doa seu tempo, trabalho e talento, de maneira espontânea e não remunerada, para causas
de interesse social e comunitário.

As organizações da sociedade civil, em geral, possuem um corpo de conselheiros e


diretores que dedicam o tempo, trabalho e talento de uma forma espontânea, e sem
remuneração, mesmo assim, muitos relutam em reconhecer a presença do trabalho
voluntário em suas organizações.

O impulso solidário começa a ganhar corpo com a constituição dos centros de


voluntariado. A atividade caritativa e de benemerência começa a se transformar em
atitude de cidadania e responsabilidade social.

O voluntariado esta crescendo a reboque do desenvolvimento do 3º setor brasileiro. A


realidade, porém, nos reserva grandes questões para serem trabalhadas: a baixa
interação técnica das organizações da sociedade civil, a resistência a profissionalização,
o estabelecimento de uma cultura do voluntariado e a escassez de recursos no setor
social.

O desenvolvimento sustentável das organizações da sociedade civil brasileira passa


necessariamente pela profissionalização do trabalho voluntário. Essa é uma tarefa árdua
e que exigirá muita disciplina e uma rápida aprendizagem dos líderes das organizações
civis.

O erro mais comum verificado em relação ao voluntário é o de considerá-lo como um


substituto de um funcionário remunerado. O voluntário existe para complementar e
apoiar o desenvolvimento dos trabalhos existentes, agregando valor às atividades
essenciais da organização.

Os voluntários muitas vezes são vistos como problemas pelas organizações da


sociedade civil. A falta de comprometimento, os conflitos com os funcionários
remunerados e a baixa qualidade de trabalho são os principais problemas enfrentados.

Há por outro lado, um grande potencial de engajamento voluntário na população


brasileira.
Quantificar, acompanhar e avaliar os programas de voluntariado é um desafio
necessário para que o impacto das ações possam ser ainda maiores e mais consistentes.
As organizações da sociedade civil que fizerem isso terão maiores possibilidades de
conseguir um maior volume de recursos, principalmente juntos às empresas, institutos e
fundações.

Acreditamos que uma metodologia para um programa de voluntariado nos dá uma


segurança muito importante e faz com que aumentemos consideravelmente as chances
de alcançar um resultado positivo.
Temos muito que aprender em relação ao voluntariado. Teremos que nos preparar para
um mundo de muitas mudanças sociais e econômicas e um dos melhores caminhos é o
da aprendizagem contínua.

A base para qualquer trabalho voluntário é o amor ao seu próximo, este é o impulso
inicial necessário, porém não suficiente. Há que se racionalizar os processos formais e
informais para que os resultados sejam consistentes e em que todos possam avançar.

O centro de voluntariado de São Paulo, organizado para impulsionar o trabalho


voluntário na cidade de São Paulo, define dessa maneira o voluntário:
É ser agente de transformação doando tempo, trabalho e talento para uma causa social.
O voluntário pode ler a uma criança, pintar uma escola, limpar um parque, redigir um
texto ou uma carta, confortar um doente, plantar uma árvore, orientar um adolescente.
(MARTINS, 2008, p. 56).

As definições citadas indicam como o voluntariado, no começo do século 21, é


considerado uma ferramenta e um meio importante para a consolidação da cidadania,
solidariedade, ética, justiça social, tolerância, cultura da paz, desenvolvimento humano
integral, atuação comunitária, proteção ambiental, e inclusão social. Ou seja, valores
típicos da responsabilidade social e ambiental no mundo contemporâneo, incluindo o do
setor empresarial, são segundo Martins (2008, p. 57) aqueles que:

1. Doa parte do seu tempo e do seu talento pessoal, de suas habilidades e competências,
em benefício da comunidade onde viva. Não recebe remuneração de qualquer natureza,
embora seja grande beneficiário da própria ação, ganhando pessoalmente em
conhecimento, em contatos, em consciência cidadã, e em termos coletivos com a
melhoria das condições de vida de sua comunidade. Com tudo isso, a própria
organização empresarial também ganha em valor.

2. O voluntário no mundo contemporâneo não é mais o mesmo de períodos anteriores,


em que a ação voluntária era ligada mais a filantropia, à caridade, e as questões muito
pessoais do voluntário. Agora o voluntariado implica capacitação, conhecimento,
planejamento e sintonia com demandas reais de uma entidade social ou da comunidade
em geral.

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