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Manifesto de Verona

Após a traição dos burgueses e do rei a Benito Mussolini durante a Segunda Guerra Mundial, este
foi preso, sendo mais tarde libertado por Otto Skorzeny e um comando alemão. Mussolini e a ala
mais revolucionária do partido se estabelecem em Saló fundando a República Social Italiana. O
Partido Nacional Fascista se transforma no Partido Fascista Republicano, e volta às origens
sociais e revolucionárias de San Sepolcro.

Para dar forma legal se redige o Manifesto de Verona em novembro de 1943. O intento de
estabelecer o verdadeiro fascismo, com a socialização da economia, redigida, entre outros, pelo
antigo dirigente do Partido Comunista da Itália, Nicola Bombacci, durou somente até o final da
Segunda Guerra Mundial. Por seu interesse histórico e político, reproduzimos o manifesto, cuja
tradução está extraída da WikiSources.

Em matéria constitucional interna:

* 1. Seja convocada a Assembléia Constituinte, poder soberano, de origem popular, que declara o
abandono da Monarquia, condena solenemente o último rei como traidor e prófugo, proclama a
República Social e nomeia o chefe desta.
* 2. A Constituinte está composta pelos representantes de todas as associações sindicais e de todas
as circunscrições administrativas; incluindo os representantes das províncias invadidas, através das
delegações dos evacuados e refugiados em território livre; compreende também a representação dos
combatentes e dos prisioneiros de guerra através da repatriação de inválidos; as dos italianos no
estrangeiro; a da Magistratura, das Universidades e de qualquer outro corpo ou instituto cuja
participação contribua para fazer da Constituinte a síntese de todos os valores da Nação.

* 3. A Constituição republicana deverá assegurar aos cidadãos, soldados, trabalhadores e


contribuintes o direito de controle e de crítica responsável sobre os atos da administração pública. A
cada cinco anos o cidadão será chamado a se pronunciar sobre o nomeamento do Chefe da
República. Nenhum cidadão preso em flagrante ou detido por medida preventiva poderá ser retido
por mais de sete dias sem ordem de autoridade judicial. Salvo em caso de flagrante, inclusive para
os registros domiciliares, será necessária uma ordem da autoridade judicial. No exercício de suas
funções, a Magistratura atuará com plena independência.

* 4. A negativa experiência eleitoral, já realizada na Itália e a experiência parcialmente negativa de


um método de nomeamentos hierarquizado de forma demasiado rígida; contribuem ambas para uma
solução que concilie as exigências contrapostas. Um sistema misto - por exemplo: eleição popular
dos representantes à Câmara e nomeamento dos ministros por parte do Chefe da República e do
Governo. Enquanto que no Partido: eleições do Fascio, salvo quanto a ratificação e o nomeamento
do Diretório Nacional por parte do Duce - parece o mais aconselhável.

* 5. A organização à qual compita a educação do povo em assuntos políticos é única. No Partido, a


ordenação de "combatentes e crentes" deverá ser realizada por um organismo de absoluta pureza
política, digno de ser o custódio da ideia revolucionária. A participação nele não será requerido para
nenhum emprego ou comissão.

* 6. A religião da República é a católica, apostólica e romana. Qualquer outro culto que não
contradiga as leis será respeitado.

* 7. Os pertencentes à raça hebreia são estrangeiros. Durante esta guerra serão de nacionalidade
inimiga.

Em política exterior:

* 8. Fim essencial da política externa da República deverá ser: a unidade, a independência e a


integridade territorial da Pátria nas fronteiras marítimas e alpinas marcadas pela Natureza, pelo
sacrifício do sangue e pela História; fronteiras ameaçados pelo inimigo com a invasão e pelas
promessas do governo refugiado em Londres. Outro fim essencial consistirá em fazer reconhecer a
necessidade do espaço vital, indispensável para um povo de 45 milhões de habitantes em uma área
insuficiente para alimentá-los. Tal política se utilizará mais adianta para a realização de uma
"comunidade europeia" com a federação de todas as nações que aceitem os seguintes princípios:

a) eliminação das seculares intrigas britânicas em nosso Continente;


b) abolição do sistema capitalista interno e luta contra as plutocracias mundiais;

c) revalorizar em benefício dos povos europeus e daqueles autóctones, os recursos naturais da


África, com o respeito absoluto por esses povos, especialmente os muçulmanos, que, como no Egito
já estão civil e socialmente organizados.

Em matéria social:

* 9. A base da República Social e seu objeto primário é o trabalho: manual, técnico e intelectual em
cada uma de suas manifestações.

* 10. A propriedade privada, fruto do trabalho e do esforço individual, complemento da


personalidade humana, será garantida pelo Estado. Não obstante, a propriedade não deve se
converter em desintegradora da personalidade física ou moral de outros homens, por meio da
exploração laboral.

* 11. Na economia nacional tudo aquilo que, por dimensão ou função, exceda o interesse individual
para entrar no interesse coletivo, pertencerá à esfera de ação que é própria do Estado. Os serviços
públicos e, de modo geral, a indústria militar deverão ser geridas pelo Estado, através de entidades
para-estatais.

* 12. Em cada empresa (industrial, privada, para-estatal ou estatal) os representantes dos técnicos e
dos operários cooperarão estreitamente (através de um conhecimento direto da gestão) na fixação
equitativa dos salários; assim como na repartição equitativa dos lucros, entre o fundo de reserva, a
renda do capital acionista e a participação nos próprios lucros por parte dos trabalhadores. Em
algumas empresas isto poderá se dar com uma extensão das prerrogativas das atuais comissões
fabris, compostas por técnicos e operários, com um representante do Estado; em outras inclusive, na
forma de cooperativa para-sindical.

* 13. Na agricultura, a iniciativa privada do proprietário encontrará seus limites ali onde a própria
inciativa faltar. A expropriação das terras não cultivadas e das explorações agrícolas mal geridas
poderá levar à partição das mesmas em lotes entre os trabalhadores, para convertê-los em
agricultores autônomos, ou à constituição de cooperativas para-sindicais ou para-estatais. Segundo
variem as exigências da economia agrícola. Isto, por outra parte, está previsto pelas leis vigentes, a
cuja aplicação o Partido e as associações sindicais estão imprimindo o impulso necessário.

* 14. Está plenamente reconhecido aos agricultores autônomos, aos artesãos, aos profissionais e aos
artistas, oferecer e exercer as próprias atividades produtivas individuais por famílias e por
sociedades, salvo as obrigações de consignar aos armazéns a quantidade de produtos estabelecidos
por lei e de submeter ao controle as tarifas das prestações.

* 15. O direito à moradia não é somente um direito de propriedade, é um direito à propriedade. O


partido inscreve em seu programa a criação de um ente nacional para a "Casa do Povo", o qual,
absorvendo o instituto existente e ampliando ao máximo sua ação, dará em propriedade a casa às
famílias dos trabalhadores de todas as categorias, mediante a construção direta de novas habitações,
ou a recompra gradual das existentes. O propósito é afirmar o princípio geral de que o aluguel - uma
vez reembolsado o capital pago em preço justo - constitui título de aquisição. Como primeira tarefa
o ente resolverá os problemas derivados das destruições da guerra com a requisição e redistribuição
de locais inutilizados, e com edificações provisórias.

* 16. O trabalhador será inscrito de ofício no sindicato do grêmio, sem que isso lhe impeça de se
transferir a outro sindicato, quando cumpra os requisitos. Os sindicatos convergem em uma única
confederação que compreende a todos os trabalhadores, técnicos e profissionais, com exclusão de
proprietários que não sejam diretores ou técnicos. Chamada Confederação Geral do Trabalho, da
Técnica e das Artes. Os trabalhadores dependentes das indústrias do Estado e dos serviços públicos
conformam sindicatos gremiais como qualquer outro trabalhador. Todas as imponentes providências
sociais realizadas pelo regime fascista no ventênio permanecerão íntegras. A "Carta do Trabalho"
constitui em sua letra a consagração, assim como constitui em seu espírito o ponto de partida para
continuar o caminho.

* 17. Na linha da atualidade, o Partido estima inadiável uma adequação salarial para os
trabalhadores, através do acordo de mínimos nacionais e imediatas revisões locais e mais ainda para
o pequeno e médio empregado, tanto estatal como privado. Mas para que o decreto não resulte
ineficaz e ao final prejudicial para todos, é necessário que, com vendedores cooperativistas,
vendedores empresários, a ampliação de tarefas da "Previdência", a requisição dos negócios
culpados de infrações e sua posterior gestão para-estatal ou cooperativa, se obtenha o resultado de
pagar em víveres aos preços oficiais uma parte do salário. Só assim se contribuirá para a
estabilidade de preços e da moeda e ao saneamento do mercado. Quanto ao mercado negro se pede
que os especuladores, tal como os traidores e os derrotistas, voltem a entrar na jurisdição de
tribunais extraordinários e sejam sujeitos de aplicação da pena de morte.

* 18. Com este preâmbulo na Constituinte, o Partido demonstra não apenas que se dirige ao povo,
como também que está com o povo. Por sua parte o povo italiano deve se dar por isso, que só há
uma forma de defender suas conquistas de ontem, hoje e amanhã: rechaçar a invasão escravista das
plutocracias anglo-americanas, a qual, por mil claros sinais, quer tornar ainda mais mesquinha e
miserável a vida dos italianos.

Há apenas uma forma de alcançar todas as metas sociais: combater, trabalhar e vencer.

Verona, 14 de novembro de 1943

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