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Novembro/2013
O craqueamento catalítico é o processo de
refino mais utilizado para converter frações
pesadas em derivados mais nobres, como
gasolina e o GLP.
O termo craqueamento catalítico fluido é
decorrente do emprego de um catalisador na
forma de um pó muito fino, que se comporta
como um fluido quando “aerado” por uma
corrente de fase vapor.
A carga de processo, constituída de frações
pesadas do petróleo (gasóleo pesado), ao
entrar em contato com o catalisador em
temperatura elevada, se vaporiza e sofre
decomposição, gerando uma mistura de faixa
de destilação muito mais ampla do que a
original.
Além da produção de nafta e GLP, também
são formados o gás combustível, o óleo leve
de reciclo (LCO) e o óleo decantado (OD).
Além disso, em decorrência das reações de
craqueamento, ocorre a formação e deposição
de coque sobre o catalisador, o que torna
necessária a sua remoção, por combustão, para
a restauração da ação catalítica do catalisador.
O catalisador passa pelo equipamento onde
ocorre a reação, conhecido como riser, é
separado dos produtos de reação no vaso
separador, é regenerado no regenerador e
retorna para o riser, fornecendo, além da
atividade catalítica, calor para a carga.
O catalisador do FCC é um sólido formado de
partículas de pequenas dimensões com tamanho
médio de 70μm, cujos constituintes básicos são
a alumina (Al2O3) e a sílica (SiO2).
Dentro do conjunto conversor do FCC, o
catalisador se comporta como um fluido e
percorre os equipamentos de forma a cumprir a
sua função de acelerar as reações químicas de
interesse e transportar a energia necessária às
reações.
O catalisador do FCC deve ter: