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RESUMO DE AUDITORIA

TEMA: AUDITORIA: CONCEITOS, OBJETIVOS. INTRODUÇÃO

1. CONCEITO DE AUDITAR:
- Auditar é testar a eficiência e a eficácia do controle patrimonial, não se limitando aos aspectos contábeis.

- Auditoria governamental: técnicas que avaliam a gestão pública e a aplicação de recursos públicos. Objetivo: garantir resultados operacionais.

- Auditoria privada: técnica contábil, procedimentos técnicos sistematizados contidos nas demonstrações contábeis.

- Objetivo da auditoria: aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis mediante opinião do auditor.

2. EVOLUÇÃO DA AUDITORIA NO BRASIL:


1. Chegada de filiais de empresas estrangeiras;
2. O financiamento de empresas nacionais por capital externo; e
3. A evolução do mercado de capitais.

3. Normas de auditoria:
- Brasil: CFC, IBRACON, CVM, BACEN e SUSEP.

- NBC: CFC as edita. São: normas, interpretações e comunicados técnicos.

- Normas de auditoria independente:


1. Normas profissionais (NBC PA): procedimentos de conduta; e
2. Técnicas (NBC TA): tem a ver com trabalho.

Commented [MP1]:
Commented [MP2]: Bizu: profissionais tem a letra P. Ex.: NBC
PI, PBC PP. A segunda letra designa qual é o profissional, com
exceção de GONTABILIDADE e PAindependnete.

- A adoção dessas normas é obrigatória, sendo que sua inobservância constitui infração disciplinar.
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- As Normas Brasileiras de Contabilidade compreendem:


1. Código de Ética Profissional do Contabilista;
2. Normas de Contabilidade, de Auditoria Independente e de Asseguração, de Auditoria Interna e de Perícia.

- Práticas contábeis brasileiras compreendem a legislação societária brasileira, as Normas Brasileiras de Contabilidade, emitidas pelo CFC, os pronunciamentos, as interpretações e as
orientações emitidos pelo CPC e homologados pelos órgãos reguladores, e práticas adotadas desde que atendam à NBC TG ESTRUTURA
CONCEITUAL.

4. NBC TA – Estrutura Conceitual:


- Trata dos trabalhos de asseguração.

4.1 Definição e objetivo do trabalho de asseguração:


- Aumentar o grau de confiança dos usuários.

- Tipos de trabalho de asseguração:


a) Trabalho de asseguração razoável: Reduzir a um nível baixo;
b) Trabalho de asseguração limitada: risco maior que no trabalho de asseguração razoável;

Obs.: Consultoria não é serviço de asseguração.

4.2 Elementos do trabalho de asseguração:

4.3 Relatório de Asseguração:


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- Asseguração é gênero,
- Auditoria é espécie.
- Auditor Independente não faz apenas trabalhos de asseguração.
- Em trabalhos de asseguração existem 3 partes: Auditor, Parte Responsável e Usuários.

5 Requisitos do auditor:
- Bacharel em ciências contábeis registrado no CRC.

5.1 Ética Profissional:


- Princípios morais.

- Deveres do auditor independente:


1. Zelo, diligência, honestidade e capacidade técnica;
2. Guardar sigilo;
3. Renunciar às funções que exerce, notificar com trinta dias de antecedência, evitando declarações públicas sobre os motivos da renúncia.
4. Educação continuada.

- Contador na função de perito:


1. Recusar sua indicação;
2. Abster-se de interpretações tendenciosas;
3. Abster-se de expender (desejar) convicção pessoal;
4. Imparcialidade;
5. Abster-se de emitir opinião sem estar informado;
6. Considerar-se impedido.

PRINCÍPIOS DA ÉTICA PROFISSIONAL: OI COM ZELO em Santa Catarina


a) Objetividade:
- Não ter conflito de interesses, preservando sempre sua independência - de fato e na aparência (O objetivo do auditor não pode ir contra o objetivo da auditoria).

b) Integridade (honestidade):
- Manter a integridade e a honestidade em todas as suas relações profissionais.

c) COMpetência e Zelo:
- Aumentar continuamente a competência profissional, melhorar a qualidade dos serviços e desempenhar suas atribuições da melhor forma possível.

d) Sigilo:
- Não divulgar informações confidenciais da entidade auditada sem que tenha seu consentimento específico (O auditor só divulga informações top secret quando for autorizado).

e) Comportamento:
- Seguir as normas relevantes de auditoria e evitar quaisquer ações que maculem (que manchem) a imagem de sua imagem profissional.

- O Código de Ética de Auditoria proíbe que o auditor relacione a emissão de sua opinião ao tipo de cliente ou vantagem a ser obtida (É proibido: Só vou dar a opinião se você me der uma
Ferrari Spider, por exemplo).

5.2 Ceticismo profissional:


- Mente questionadora e avaliação crítica das evidências de auditoria.
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5.3 Julgamento profissional:


- Aplicação do treinamento, conhecimento e experiência relevantes.

5.4 Evidência de auditoria apropriada e suficiente e risco de auditoria:


- Reduzir o risco de auditoria a um nível baixo aceitável.

5.5 Condução da auditoria em conformidade com as NBC TA:


- Executar procedimentos de auditoria Alternativos.

5.6 Limitações inerentes à auditoria


-O auditor não é obrigado e não pode reduzir o risco de auditoria a zero.

6 Independência:

- O auditor deve usar julgamento profissional ao aplicar estes conceitos sobre a independência.

- Independência é a capacidade que a entidade de auditoria tem de julgar e atuar com integridade e objetividade.

- Para o auditor não basta ser independente, é necessário parecer ser independente, já que a independência exige:
a) independência de pensamento; e
b) aparência de independência.

- Situações que podem caracterizar a perda de independência:


1. Vínculos empregatícios;
2. Membros de auditoria anteriores que foram administradores;

- Ameaças à independência: familiar imediato empregado em cargo que exerce influência significativa.

- Aplicadas salvaguardas adequadas para eliminar a ameaça ou reduzi-la a um nível aceitável. Essa decisão deve ser documentada.

- Código de Ética: é vedado ao Profissional da Contabilidade renunciar à liberdade profissional.


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- Independência do auditor está ligada à qualidade das auditorias realizadas.

- A independência aprimora a capacidade do auditor de atuar com integridade, ser objetivo e manter postura de ceticismo profissional.

7 Responsabilidade do auditor e do auditado:


1. Administração e os Responsáveis pela Governança da empresa auditada os responsáveis pela: i) elaboração das demonstrações contábeis; ii) implementação dos controles internos na empresa;
iii) prevenção e detecção primária de fraudes e erros.

2. Responsabilidade profissional: Quem realiza as tarefas de auditoria: contador, bacharel em ciências contábeis com registro no CRC.

- Atividades de auditoria independente são privativas de contadores.

7.1 Responsabilidade com clientes:


- A prática de Auditoria Contábil, seja ela interna (exceto para áreas operacionais onde não estejam em análise as contas contábeis), seja externa, é de exercício exclusivo do Contador.

8 Rotação dos responsáveis técnicos:


Rotação: intervalos menores ou iguais a
- Cinco anos consecutivos;
- Retorno: mínimo de dois anos;
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TEMA: PRINCIPAIS NORMAS VIGENTES DE AUDITORIA


INTERNA. AUDITORIA INTERNA VS AUDITORIA EXTERNA.
CONCEITO, OBJETIVOS, RESPONSABILIDADES, FUNÇÕES,
ATRIBUIÇÕES.

1. FUNÇÕES DA AUDITORIA EXTERNA (INDEPEDENTE):


- Busca conferir credibilidade às demonstrações contábeis.

- Auditoria externa não:


a) Garante viabilidade futura da empresa;
b) Atesta negócios da empresa;

- Os objetivos gerais do auditor:


a) Obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorções relevantes.
b) Expressar sua opinião sobre se as demonstrações foram elaboradas conforme a estrutura de relatório financeiro aplicável.
c) Apresentar relatório sobre as demonstrações contábeis.

2. Auditoria interna x Auditoria externa:

AUDITORIA
AUDITORIA
ELEMENTOS EXTERNA
INTERNA
(INDEPENDENTE)
Profissional Independente (de fora da empresa)
Sujeito Pode ser funcionário da Empresa. Bizu: Se a auditoria é externa, ela só pode ser de fora da
empresa.
Exame dos controles operacionais (Se sou dentro da
Ação e Objetivo Exame das demonstrações financeiras.
empresa, meu foco são as suas operações).
Finalidade Promover melhorias nos controles operacionais. Opinar sobre as demonstrações contábeis.
Relatório Principal Recomendações Opinião

Grau de independência Menos amplo Mais amplo (Externa = independente)

Interessados no trabalho Empresa Empresa e público geral (gente de fora da empresa)

Responsabilidade Trabalhista Profissional, civil e criminal

Continuidade no Trabalho Contínuo (A auditoria interna nunca termina) Periódico (pontual)

Auditoria exercida Operacional e Contábil Contábil

Registro no CRC Sim Sim

2.1 Relatório de auditoria interna:


- Apresentado a quem tenha solicitado o trabalho ou a quem este autorizar

- Relatório: objetividade e imparcialidade.

- Relatório Parcial: Providências imediatas.


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TEMA: CONTROLE DE QUALIDADE DA AUDITORIA DE


DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS.

1. SISTEMA DE CONTROLE DE QUALIDADE:


O objetivo da firma é estabelecer e manter um sistema de controle de qualidade para obter segurança razoável que (NBC PA 01, item 11):
(a) a firma e seu pessoal cumprem as normas técnicas e as exigências regulatórias e legais aplicáveis; e
(b) os relatórios sobre demonstrações contábeis e demais relatórios emitidos pela firma e pelos sócios encarregados do trabalho são apropriados nas circunstâncias.

O objetivo do auditor é implementar procedimentos de controle de qualidade no nível do trabalho que forneçam ao auditor segurança razoável de que:
(a) a auditoria está de acordo com normas profissionais e técnicas e exigências legais e regulatórias aplicáveis; e
(b) os relatórios emitidos pelo auditor são apropriados nas Circunstâncias (NBC TA 220).

2. REVISÃO DO CONTROLE DE QUALIDADE DO TRABALHO:


Revisão do controle de qualidade do trabalho é o processo projetado para fornecer uma avaliação objetiva, na data, ou antes, da data do relatório, dos julgamentos relevantes feitos pela equipe do trabalho
e das conclusões obtidas ao elaborar o relatório.

O sócio encarregado do trabalho deve:


(a) determinar que foi designado um revisor do controle de qualidade do trabalho;
(b) discutir assuntos significativos que surgem durante o trabalho de auditoria, incluindo aqueles identificados durante a revisão do controle de qualidade do trabalho, com o revisor de controle de qualidade
do trabalho; e
(c) não datar o relatório até a conclusão da revisão do controle de qualidade do Trabalho.

O revisor do controle de qualidade do trabalho deve realizar uma avaliação objetiva dos julgamentos significativos feitos pela equipe de trabalho e as conclusões atingidas ao elaborar o relatório.

3. REVISOR DE CONTROLE DE QUALIDADE:


1. É o sócio, ou outro profissional da firma, uma pessoa externa adequadamente qualificada, ou;
2. Uma equipe composta por essas pessoas, nenhuma delas fazendo parte da equipe de trabalho, com experiência e autoridade suficientes e apropriadas para avaliar objetivamente os
julgamentos relevantes;
3. Firmas de auditoria de pequeno porte, podendo ser utilizado profissionais externos, desde que tenham as qualificações necessárias;

O revisor do controle de qualidade do trabalho deve realizar uma avaliação objetiva dos julgamentos significativos feitos pela equipe de trabalho e as conclusões atingidas ao elaborar o relatório. Essa
avaliação deve envolver:
(a) discussão de assuntos significativos com o sócio encarregado do trabalho;
(b) revisão das demonstrações contábeis e do relatório proposto;
(c) revisão da documentação selecionada de auditoria relativa aos julgamentos significativos feitos pela equipe de trabalho e das conclusões obtidas; e
(d) avaliação das conclusões atingidas.
Palavra-chave do revisor do controle de qualidade: significativos

4. EQUIPE DE TRABALHO:
“Equipe de trabalho são todos os sócios e quadro técnico envolvidos no trabalho, assim como quaisquer pessoas contratadas pela firma ou uma firma da rede para executar procedimentos de auditoria no
trabalho. Isso exclui especialistas externos contratados pela firma ou por uma firma de rede”.

5. POLÍTICAS E PROCEDIMENTOS DE UM SISTEMA DE


CONTROLE DE QUALIDADE:
Segundo a NBC TA 220, o sistema de controle de qualidade inclui políticas e procedimentos que tratam dos seguintes elementos:
▪Responsabilidades da liderança pela qualidade na firma;
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▪Exigências éticas relevantes;


▪Aceitação e continuidade de relacionamentos com clientes e trabalhos específicos;
▪Recursos humanos;
▪Execução do trabalho;
▪Monitoramento.

TEMA: PERÍCIA CONTÁBIL

1. CONCEITO DE PERÍCIA CONTÁBIL:


É o conjunto de procedimentos técnico-científicos destinados a levar à instância decisória elementos de prova necessários a subsidiar à justa solução de litígio ou constatação de um fato, mediante laudo
pericial contábil e/ou parecer contábil, em conformidade com as normas jurídicas e profissionais, e a legislação específica no que for pertinente.

2. PROCEDIMENTOS DE PERÍCIA (NBC TP 01):


 Exame é a análise de livros, registros das transações e documentos.
 Vistoria é a diligência (investigação) que objetiva a verificação e a constatação de situação, coisa ou fato, de forma circunstancial.
 Indagação é a busca de informações mediante entrevista com conhecedores do objeto ou de fato relacionado à perícia.
 Investigação é a pesquisa que busca trazer ao laudo pericial contábil ou parecer pericial contábil o que está oculto por quaisquer circunstâncias.
 Arbitramento é a determinação de valores ou a solução de controvérsia por critério técnico-científico.
 Mensuração é o ato de qualificação e quantificação física de coisas, bens, direitos e obrigações.
 Avaliação é o ato de estabelecer o valor de coisas, bens, direitos, obrigações, despesas e receitas.
 Certificação é o ato de atestar a informação trazida ao laudo pericial contábil pelo perito-contador, conferindo-lhe caráter de autenticidade pela fé pública atribuída a este profissional.

3. Papéis de trabalho:
Documentação preparada pelo perito para a execução da perícia. Eles integram um processo organizado de registro de provas, por intermédio de termos de diligência, informações em papel, meios
eletrônicos, plantas, desenhos, fotografias, correspondências, depoimentos, notificações, declarações, comunicações.

4. Termo de diligência: é o instrumento por meio do qual o perito solicita documentos.

5. Laudo pericial contábil e parecer pericial contábil: São documentos escritos, em que os peritos registram o conteúdo da perícia e as buscas de elementos de prova necessários para a
conclusão de seu trabalho.
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TEMA: CONCORDÂNCIA COM OS TERMOS DE AUDITORIA (NBC TA 210)

1. OBJETIVO:
- O objetivo do auditor independente é aceitar ou continuar um trabalho, somente quando as condições forem estabelecidas por meio de:
1. Existência das condições prévias;
2. Entendimento comum;

Condições prévias a um trabalho de auditoria:


1. Uso de uma estrutura de relatório financeiro aceitável;
2. Concordância da administração;

2. CONDIÇÕES PRÉVIAS PARA UMA AUDITORIA:


(a) determinar se a estrutura de relatório financeiro a ser aplicada na elaboração das demonstrações é aceitável.
Os fatores relevantes para a aceitação pelo auditor da estrutura a ser aplicada na elaboração das demonstrações incluem:
(i) A natureza da entidade.
(ii) O objetivo das demonstrações contábeis.
(iii) A natureza das demonstrações contábeis.

(b) obter a concordância da administração de que ela reconhece e entende sua responsabilidade:
(i) pela elaboração das demonstrações contábeis;
(ii) pelo controle interno; e
(iii) fornecer ao auditor:
a. acesso a todas as informações relevantes;
b. informações adicionais que o auditor pode solicitar da administração para fins da auditoria; e
c. acesso irrestrito a pessoas da entidade que o auditor determina ser necessário.

O auditor não deve aceitar esse trabalho de natureza limitada como um trabalho de auditoria, a menos que exigido por lei ou regulamento.

3. ACORDO SOBRE TERMOS DO TRABALHO DE AUDITORIA:


Os termos do trabalho de auditoria devem ser formalizados na carta de contratação de auditoria ou outra forma adequada de acordo por escrito, que devem incluir:
(a) O objetivo e o alcance da auditoria.
(b) As responsabilidades do auditor.
(c) As responsabilidades da administração.
(d) A identificação da estrutura de relatório financeiro aplicável para a elaboração das demonstrações contábeis.
(e) Referência à forma e ao conteúdo esperados dos relatórios do auditor e declaração de que podem ter forma e conteúdo diferentes do esperado.

4. ACEITAÇÃO DE MUDANÇA NOS TERMOS DO TRABALHO:


Se os termos do trabalho de auditoria são alterados, o auditor e a administração devem concordar com os novos termos e formalizá-los na carta de contratação ou outra forma adequada de acordo por
escrito.

Se o auditor não concordar com a mudança e a administração não permitir que ele continue, o auditor deve:
a) Retirar-se do trabalho;
b) Determinar se há alguma obrigação de relatar as circunstâncias a outras partes;

5. OUTROS ASSUNTOS QUE AFETAM A ACEITAÇÃO:


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Se o auditor determinou que a estrutura de relatório financeiro prevista em lei ou regulamento não seria aceitável, exceto pelo fato de ser prevista em lei ou regulamento, o auditor deve aceitar o trabalho de
auditoria somente nas seguintes condições:
(a) a administração concorda em fornecer divulgações adicionais; e
(b) nos termos do trabalho de auditoria reconhecer que:
(i) o relatório do auditor independente incluirá um parágrafo de ênfase; e
(ii) a menos que, por força de lei ou regulamento, o auditor deva expressar a sua opinião sobre as demonstrações contábeis usando as frases “apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes”,
como é o caso no Brasil, ou “apresentam uma visão verdadeira e justa” de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável, a sua opinião sobre as demonstrações contábeis não incluirá essas
frases.

Se as condições descritas acima não existem e o auditor, por exigência de lei ou regulamento, precisa assumir o trabalho de auditoria, o auditor deve:
(a) avaliar o efeito, no seu relatório de auditoria, da natureza enganosa das demonstrações contábeis; e
(b) incluir referência apropriada sobre esse assunto nos termos do trabalho de auditoria.
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TEMA: PLANEJAMENTO DE AUDITORIA.

- O planejamento é a primeira fase da auditoria, é flexível e não se encerra com o início dos trabalhos de campo (execução da auditoria).

- Escopo é a profundidade e amplitude do trabalho para alcançar o objetivo da fiscalização, e é definido em função do tempo e dos recursos humanos e materiais disponíveis.

- Os dois documentos de planejamento previstos pela NBC TA 300 são a Estratégia Global (mais amplo) e o Plano de Auditoria (mais específico).

- O Planejamento não é uma fase isolada da auditoria, mas um processo contínuo e iterativo (realizado inúmeras vezes), que muitas vezes começa logo após (ou em conexão com) a conclusão da auditoria anterior,
continuando até a conclusão do trabalho de auditoria atual.

- O auditor deve atualizar e alterar a estratégia global de auditoria e o plano de auditoria sempre que necessário no curso da auditoria.

- A definição da estratégia global de auditoria e o plano de auditoria detalhado não são necessariamente processos isolados ou sequenciais, estando intimamente relacionados.

• A natureza, a época e a extensão


Estratégia dos recursos necessários para
realizar o trabalho.
Global

• Natureza, a época e a extensão


Plano de dos Procedimentos de auditoria
a serem realizados pelos
Auditoria membros da equipe de trabalho

- Programa de Auditoria é o plano de ação detalhado, um guia de auditoria, que pode ser específico ou padronizado. Ex.: Check-list.

- Em uma auditoria inicial, além de todos os fatores comumente analisados, o auditor também deverá tomar alguns cuidados extras, como a verificação do saldo inicial das demonstrações financeiras e a verificação dos
papéis de trabalho do auditor antecessor, quando possível.

TEMA: TRABALHOS DE AUDITORIA INICIAL

 NBC TA 510 – TRABALHOS INICIAIS – SALDOS INICIAIS:


- O Trabalho de Auditoria Inicial é um trabalho em que:
a) As demonstrações contábeis do período anterior não foram auditadas;
b) As demonstrações contábeis do período anterior foram auditadas por auditor independente.

- O auditor deverá:
a) Ler as demonstrações contábeis mais recentes;
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b) Ler relatório do auditor independente antecessor, inclusive divulgações;


c) Obter evidência de auditoria apropriada e suficiente dos saldos iniciais que contenham distorção relevante.
d) Proceder ao exame de adequação dos saldos de abertura do exercício atual com os saldos de encerramento do exercício anterior.
e) Confirmação de que as práticas contábeis adotadas no atual exercício estão uniformes com as adotadas no exercício anterior.
f) Evidências de fatos relevantes que possam afetar as atividades da empresa e sua posição econômico-financeira.
g) Identificação de fatos relevantes de eventos subsequentes ao exercício anterior, revelados ou não revelados.

 ATIVIDADES PRELIMINARES À AUDITORIA (NBC TA 300):


- O auditor deverá realizar as seguintes atividades no início do trabalho da auditoria corrente:
1. Realizar os procedimentos apropriados em relação à aceitação e continuidade de relacionamentos e trabalhos de auditoria;
2. Avaliação da conformidade com os requisitos éticos, inclusive independência;
3. Estabelecimento do entendimento dos termos de trabalho.
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TEMA: CONTROLE INTERNO.

1. DEFINIÇÃO DE CONTROLE INTERNO:


- CONTROLE INTERNO é um processo conduzido por todos os integrantes da empresa, para fornecer razoável segurança de que os objetivos da entidade estão
sendo alcançados, com relação às seguintes categorias:
1 - Eficácia e eficiência das operações;
2 - Confiabilidade dos relatórios financeiros; e
3 - Conformidade com a legislação e regulamentos aplicáveis.

- O auditor deve obter entendimento do seguinte:


(a) Fatores do setor de atividade, regulamentares e outros fatores externos relevantes, incluindo a estrutura de relatório financeiro aplicável.
(b) A natureza da entidade, incluindo...x

2. CONTROLE INTERNO DA ENTIDADE:


- O auditor deve obter entendimento do controle interno que seja relevante para a auditoria.

- Questão de julgamento profissional.

3. DIVISÕES DO CONTROLE INTERNO:

3.1 Controles contábeis:


- Salvaguardar o patrimônio e a propriedade;
- Fidedignidade dos registros contábeis.

- Exemplos:
• Inventários periódicos;
• Segregação de funções;
• Controle físico sobre ativos;
• Conciliação bancária;
• Sistemas de conferência, aprovação e autorização.

3.2 Controles Administrativos:


- Visam proporcionar eficiência e efetividade às operações e negócios da empresa.
- Relacionam-se às ações ligadas ao alcance dos objetivos da entidade.
- Não se relaciona com a contabilidade necessariamente;

Exemplo:
• Controle de qualidade;
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• Treinamento de pessoal;
• Análise de lucratividade segmentada;
• Desenvolvimento de estudos para aumento de eficiência produtiva;

3.3 Controles preventivos:


- Visam a identificar um erro ou irregularidade antes que isto aconteça.

-Exemplos:
• Segregação de funções;
• Limites e alçadas;
• Autorizações;

3.4 Controles detectivos:


- Visam a identificar um erro ou irregularidade DEpois que este tenha ocorrido. Exemplos: Conciliações e Revisões de desempenho.

4. ASPECTOS FUNDAMENTAIS DO CONTROLE INTERNO:


4.1 Atribuição de responsabilidades:
- Alçadas e autorizações;

4.2 Segregação de funções:


- Consiste em estabelecer que uma mesma pessoa não possa ter funções incompatíveis, que gerem conflito de interesses.

Por exemplo, não é recomendável que o mesmo funcionário:


- Tenha acesso aos ativos e aos registros contábeis. Outros exemplos de transações que devem ser segregadas:
• Contratação e pagamento;
• Custódia e inventário;
• Normatização e fiscalização;

4.3 Custo x Benefício do controle:


- O custo do controle interno não deve exceder aos benefícios por ele gerados. Dessa forma, devem ser estabelecidos controles mais sofisticados para transações de valores relevantes e controles mais
simples para transações de menor materialidade e importância.

4.4 Definição de rotinas internas:


- A empresa deve definir seus procedimentos, processos e rotinas internas, preferencialmente no manual da organização.

4.5 Limitação do acesso aos ativos:


- A empresa deve limitar o acesso dos funcionários a seus ativos e estabelecer controles físicos sobre estes.
- Ativos tangíveis e intangíveis.

4.6 Controle Interno:


- É o controle do controle.

5. LIMITAÇÕES DO CONTROLE INTERNO:


- Nenhum controle interno é 100% confiável.

- As principais limitações do controle interno, segundo a doutrina, são:


• Conluio de funcionários
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• Eventos externos
• Funcionários negligentes
• Custo x benefício

6. COMUNICAÇÃO DAS DEFICIÊNCIAS SIGNIFICATIVAS DE


CONTROLE INTERNO:
- Deficiência significativa de controle interno é a deficiência ou a combinação de deficiências de controle interno que, no julgamento profissional do auditor, é de importância suficiente para merecer a atenção
dos responsáveis pela governança. (NBC TA 265)

- Deficiência de controle interno existe quando:


(i) o controle é planejado, implementado ou operado de tal forma que não consegue prevenir, ou detectar e corrigir tempestivamente, distorções nas demonstrações contábeis; ou
(ii) falta um controle necessário para prevenir, ou detectar e corrigir tempestivamente, distorções nas demonstrações contábeis.

- O auditor deve comunicar tempestivamente por escrito as deficiências significativas de controle interno identificadas durante a auditoria aos responsáveis pela governança.

- O auditor deve incluir na comunicação por escrito das deficiências significativas de controle interno:
(a) descrição das deficiências e explicação de seus possíveis efeitos; e
(b) informações suficientes para permitir que os responsáveis pela governança e a administração entendam o contexto da comunicação. O auditor deve especificamente explicar que:
(i) o objetivo da auditoria era o de expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis;
(ii) a auditoria incluiu a consideração do controle interno relevante para a elaboração das demonstrações contábeis com a finalidade de planejar procedimentos de auditoria que são apropriados nas
circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia do controle interno; e
(iii) os assuntos comunicados estão limitados às deficiências que o auditor identificou durante a auditoria e concluiu serem de importância suficiente para comunicar aos responsáveis pela governança.

Por fim, segundo a NBC TA 265, os indicadores de deficiência significativa do controle interno incluem, por exemplo:
•Evidência de aspectos ineficazes do ambiente de controle.
•Ausência de processo de avaliação de risco na entidade em que a existência desse processo seria normalmente esperada.
•Evidência de processo de avaliação de risco ineficaz, tais como falha da administração para identificar risco de distorção relevante que o auditor esperaria que o processo de avaliação de risco tivesse
identificado.
•Evidência de resposta ineficaz a riscos significativos identificados.
•Distorção detectada pelos procedimentos do auditor que não foi prevenida ou detectada e corrigida, pelo controle interno da entidade.
•Reapresentação de demonstrações contábeis emitidas anteriormente para refletir a correção de distorção relevante devido a erro ou a fraude.
•Evidência da incapacidade da administração de supervisionar a elaboração das demonstrações contábeis.
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TEMA: RISCO DE AUDITORIA.

O risco de auditoria é uma função dos riscos de distorção relevante e do risco de detecção.

Quanto maior o risco de distorção relevante, menor os riscos de detecção a serem aceitos pelo auditor.

Há uma relação inversa entre o risco de auditoria e o nível estabelecido de relevância, isto é, quanto menor for o nível estabelecido de relevância, maior será o risco de auditoria e vice-versa.

[Capture a
atenção
do leitor
com uma
ótima
citação do
document
o ou use
este
Bizu: Risco de auditoria é Dr. D; espaço
Risco de Distorção relevante é IC; para
enfatizar
um ponto-
chave.
Para
colocar
essa caixa
de texto
em
qualquer
lugar na
página,
basta
arrastá-
la.]
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TEMA: DISTORÇÕES

 CONCEITO:
- Distorções são a diferença entre o valor, a classificação, a apresentação ou a divulgação de uma demonstração contábil relatada e o valor, a classificação, a apresentação ou a divulgação que é exigida para
que o item esteja de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável (NBC TA 200).
Exemplos de distorções: No balanço há um ativo de R$ 1.000,00, sendo que o seu valor real é de R$ 500,00; Duplicatas a Receber está no Passivo do Balanço Patrimonial;
Distorção: Divergências entre o saldo real e o saldo registrado.

TIPOS DE DISTORÇÕES:
1. DISTORÇÃO FACTUAL:
- É a que não deixa dúvida (É tão fraude que todos de cara sabem que é uma fraude, rsrsrs).

2. DISTORÇÕES DE JULGAMENTO:
- Elas são oriundas de julgamento da administração acerca de estimativas contábeis que o auditor não considera razoáveis, ou a seleção ou aplicação de políticas contábeis julgadas inadequadas (As
Distorções de Julgamento acontecem por falhas de escolha do auditor, as suas escolhas deram em merda).

3. DISTORÇÃO PROJETADA:
- É a melhor estimativa do auditor de distorções em populações, envolvendo a projeção de distorções identificadas em amostras de auditoria para populações inteiras de onde foram extraídas as amostras.
É uma projeção numérica que chega bem próximo do número real de distorções.
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TEMA: FRAUDES E ERROS.

FRAUDE ERRO
▪ Ato intencional (Tem muita gente querendo fraudar) ▪ Ato não intencional (Ninguém gosta de errar)

▪ Envolve dolo para obtenção de vantagem injusta e ilegal. ▪ Oriundo de desatenção, desconhecimento e má interpretação das demonstrações
contábeis.

- A principal responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude é dos responsáveis pela governança da entidade e da sua administração
- O auditor independente deverá comunicar as fraudes encontradas para a administração, mesmo que Irrelevantes.

- Tipos de fraudes pertinentes ao auditor:


1. Informações contábeis fraudulentas;
2. Apropriação indébita de ativos;

- O risco de não ser detectada uma distorção relevante decorrente de fraude é mais alto do que o risco de não ser detectada uma fraude decorrente de erro.

Os objetivos do auditor, relacionados à fraude, são:


(a) identificar e avaliar os riscos de distorção relevante decorrente de fraude.
(b) obter evidências suficientes e apropriadas sobre os riscos de distorção relevante decorrente de fraude.
(c) responder adequadamente face à suspeita de fraudes.

- Os fatores de risco de fraude são classificados com base em três condições, que geralmente estão presentes quando há fraude:
1. Incentivo ou pressão para perpetrar fraude.
2. Oportunidade percebida de cometer fraude.
3. Capacidade de racionalizar a ação fraudulenta.

 COMUNICAÇÃO DE FRAUDE AOS RESPONSÁVEIS:


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- Em relação à comunicação do auditor com os responsáveis pela governança, cabe ressaltar que pode ser feita verbalmente ou por escrito.
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TEMA: AVALIAÇÃO DAS DISTORÇÕES IDENTIFICADAS

1. DEFINIÇÕES IMPORTANTES:
- Afirmações são declarações da administração, explícitas ou não, que estão incorporadas às demonstrações contábeis, utilizadas pelo auditor para considerar os diferentes tipos de distorções potenciais
que possam ocorrer.

- Risco de negócio é o risco que resulta de condições, eventos, circunstâncias, ações ou falta de ações significativas que possam afetar adversamente a capacidade da entidade de alcançar seus objetivos e
executar suas estratégias, ou do estabelecimento de objetivos ou estratégias inadequadas.

- Procedimentos de avaliação de riscos são os procedimentos de auditoria aplicados para a obtenção do entendimento da entidade e do seu ambiente, incluindo o controle interno da entidade, para a
identificação e avaliação dos riscos de distorção relevantes, independentemente se causada por fraude ou por erro, nas demonstrações contábeis e nas afirmações.

- Risco significativo é o risco de distorção relevante identificado e avaliado que, no


julgamento do auditor, requer consideração especial na auditoria.

1.1 Procedimentos de avaliação de risco:


- Esses procedimentos incluem:
(a) indagações à administração e a outros na entidade que, no julgamento do auditor, possam ter informações com probabilidade de auxiliar na identificação de riscos de distorção relevante devido à fraude ou
erro;
(b) procedimentos analíticos;
(c) observação e inspeção;

1.2 Identificação e avaliação do risco de distorção relevante:


O auditor deve identificar e avaliar os riscos de distorção relevante:
(a) no nível das demonstrações contábeis
(b) no nível de afirmação para classes de transações, saldos de conta e divulgações, para fornecer uma base para a concepção e a execução de procedimentos adicionais de auditoria.

(a) Afirmações sobre classes de transações e eventos para o período sob auditoria:

(b) Afirmações sobre saldos de contas no fim do período:


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(c) Afirmações sobre a apresentação e divulgação:


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TEMA: EVIDÊNCIAS DE AUDITORIA

1. INTRODUÇÃO:

• Qualidade
•(AdeQUAção tem QUA de Qualidade)
ADEQUAÇÃO

• QuaNNNNtidade
suficiêNNNNcia

- Evidência de auditoria compreende as informações utilizadas pelo auditor para chegar às conclusões em que se fundamentam a sua opinião.

- A quantidade necessária da evidência de auditoria é afetada pela avaliação do auditor dos riscos de distorção relevante e também pela qualidade da evidência de auditoria.

- A evidência de auditoria para a obtenção de conclusões para fundamentar a opinião do auditor é conseguida pela execução de procedimentos de avaliação de riscos e procedimentos adicionais de auditoria (testes de controle
e procedimentos substantivos).

- As evidências podem ser classificadas em física, documental, testemunhal e analítica.

- Geralmente, as evidências obtidas de fontes independentes, diretamente pelo auditor e a partir de documentos originais são mais confiáveis.

- Para as normas de auditoria interna, as informações devem ser suficientes (factual e convicente), adequadas (melhor evidência alcançável), relevantes (suporta as conclusões) e úteis (auxilia a entidade).
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TEMA: EXECUÇÃO DE AUDITORIA

 Natureza: se refere à sua finalidade (isto é, teste de controle ou procedimento substantivo) e ao seu tipo (isto é, inspeção, observação, indagação, confirmação, recálculo, reexecução ou
procedimento analítico).

Exemplificando:
Eu, auditor governamental, estou fazendo uma avaliação dos controles internos de determinado órgão da administração pública por meio da verificação de seus manuais. Logo, qual a natureza do meu
procedimento de auditoria?
Resposta: aplicação de testes de controle (também chamados de testes de observância), utilizando a técnica da análise documental.

 Época: se refere ao momento em que ele é executado ou ao período ou, ainda, a data em que a evidência de auditoria se aplica.

Exemplificando:
Um auditor, em trabalho de campo na empresa auditada, entrevista funcionários da empresa auditada, na semana compreendida entre os dias 22 e 26 de abril de 2013, para coletar evidências de que os
procedimentos contidos no manual de operações da empresa realmente estavam sendo utilizados. Após as entrevistas, o auditor comprova que os procedimentos vinham sendo aplicados desde o início de
2013.
Nesse exemplo, podemos identificar a NATUREZA e a ÉPOCA do procedimento o auditor:
• NATUREZA: Aplicação de Testes de Controle, utilizando-se da técnica Indagação.

• ÉPOCA: 22 a 26 de abril de 2013 (em relação ao momento em que foi executado) e todo o ano de 2013 (em relação à data a que a evidência se aplica).

 Extensão: se refere à quantidade a ser executada, por exemplo, o tamanho da amostra ou a quantidade de observações de uma atividade de controle.

Exemplificando:
Um auditor, aplicando procedimentos substantivos, objetiva confirmar o saldo da conta Fornecedores, no período de 2012. Para isso, utilizando-se da técnica de inspeção, observa que há 200 notas
fiscais referentes a compras efetuadas pela empresa, naquele período. Devido ao custo/benefício, opta por definir uma amostra de 20 notas fiscais a serem testadas a partir da técnica de circularização, por
meio da qual o auditor obtém uma confirmação externa acerca da veracidade das informações
contidas na nota fiscal.
Nesse exemplo, podemos identificar a NATUREZA, a ÉPOCA e a EXTENSÃO do procedimento o auditor:
• NATUREZA: Aplicação de Procedimentos Substantivos, utilizando-se das técnicas de Inspeção e Circularização.
• ÉPOCA: 2012 (em relação à data a que a evidência se aplica).
• EXTENSÃO: 20 notas fiscais ou 10% do total.
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TEMA: TESTES E PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA

1. INTRODUÇÃO:
- Os procedimentos de auditoria são o conjunto de técnicas que permitem ao auditor obter evidências ou provas suficientes e adequadas para fundamentar sua opinião sobre as demonstrações contábeis
auditadas e abrangem testes de observância e testes substantivos.

2. DIVISÃO DOS TESTES:

AVALIAÇÃO DE
RISCO
PROCEDIMENTOS TESTES DE
DE AUDITORIA CONTROLE
TESTE DE
ADICIONAIS
DETALHES
PROCEDIMENTOS
SUBSTANTIVOS
PROCEDIMENTOS
ANALÍTICOS
SUBSTANTIVOS

Figura 1: Testes de Observância x Testes Substantivos


Bizu: Teste de Controle é COE (Controle, Observância, Aderência).
VES um Substantivo: Validade, Exatidão e Suficiência.
Testes de Observância: COI.

3. PROCEDIMENTOS BÁSICOS (TÉCNICAS) UTIIZADOS NOS TESTES


DE CONTROLE E NOS PROCEDIMENTOS SUBSTANTIVOS:
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In Loco

Observa-se

(Circularização)

Quando o auditor verifica índices e valores significativos da empresa,


(Revisão Analítica) procurando comparar e realizar uma análise crítica acerca dessas
informações.

(Entrevista)

a. Circularização (confirmação externa, confirmação de terceiros):


No caso da administração se recusar a permitir que o auditor envie solicitações de confirmação, o auditor deve:
(a) indagar sobre as razões da recusa da administração e procurar evidência de auditoria sobre sua validade e razoabilidade;
(b) avaliar as implicações da recusa da administração na avaliação do auditor dos riscos significativos de distorção relevante, incluindo o risco de fraude, e sobre a natureza, época e extensão de outros
procedimentos de auditoria; e
(c) executar procedimentos alternativos de auditoria definidos para obter evidência de auditoria relevante e confiável.

i. Tipos de Confirmação externa:


HÁ DOIS TIPOS DE CONFIRMAÇÃO EXTERNA:
1. Solicitação de confirmação positiva: há necessidade de resposta.
Pode ser usado de duas formas:
▫Branco: quando não se colocam os valores nos pedidos de confirmação.
▫Preto: saldos ou valores precisam ser confirmados na data-base indicada.

2. Solicitação de confirmação negativa: caso de discordância.


ii. Tipos de resposta:
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▪Resposta não recebida: a parte que confirma não responde ou não responde de maneira completa.

▪Exceção: é a resposta que indica diferença entre as informações.

b. NBC TI 01:
Apenas 3 procedimentos devem ser considerados:
a) Inspeção – verificação de registros, documentos e ativos tangíveis.
b) Observação – acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua execução.
c) Investigação e confirmação – obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicas conhecedoras das transações e das operações, dentro ou fora da entidade.
Portanto, se a questão falar de auditor interno, muito provavelmente irá cobrar uma dessas três técnicas de auditoria.
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TEMA: SUPERAVALIAÇÃO E SUBAVALIAÇÃO

TESTE PARA SUPERAVALIAÇÃO:


- Dirigidos principalmente para as contas devedoras (normalmente, as contas do ativo e despesas).

RAZÃO → DOCUMENTO
Se é super, vou do maior para o menor.

TESTE PARA SUBABALIAÇÃO:


- Dirigidos principalmente para as contas credoras (geralmente, contas de passivo e receitas).

DOCUMENTO → RAZÃO
Se é sub, vou do menor para o maior.

Bizu: Para as questões de Superavaliação e Subavaliação, começar sempre por onde está o maior valor.
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TEMA: AMOSTRAGEM.

- Amostragem estatística é a abordagem à amostragem com as seguintes características: (a) seleção aleatória dos itens da amostra; e (b) o uso da teoria das probabilidades para avaliar os resultados das amostras,
incluindo a mensuração do risco de amostragem.

- Amostragem não estatística é aquela em que a amostra é determinada pelo auditor utilizando sua experiência, critério e conhecimento da entidade.

- A representatividade é uma característica fundamental para a amostra, que depende da forma de seleção e do tamanho da amostra.

- Risco de amostragem é o risco de que a conclusão do auditor, com base em amostra, pudesse ser diferente se toda a população fosse sujeita ao mesmo procedimento de auditoria.

- Risco não resultante da amostragem é o risco de que o auditor chegue a uma conclusão errônea por qualquer outra razão que não seja relacionada ao risco de amostragem.

- Anomalia é a distorção ou o desvio que é comprovadamente não representativo em uma população.

- Unidade de amostragem é cada um dos itens individuais que constituem uma população.

- Estratificação é o processo de dividir uma população em subpopulações, cada uma sendo um grupo de unidades de amostragem com características semelhantes.

- O objetivo da estratificação é o de reduzir a variabilidade dos itens de cada estrato e, portanto, permitir que o tamanho da amostra seja reduzido sem aumentar o risco de amostragem.

- Na Estratificação os resultados dos procedimentos de auditoria aplicados a uma amostra de itens dentro de um estrato só podem ser projetados para os itens que compõem esse estrato.

- Não se recomenda a utilização de amostragem quando: a) a população é considerada muito pequena e a sua amostra fica relativamente grande; b) as características da população são de fácil mensuração, mesmo que a
população não seja pequena; e c) há necessidade de alta precisão.

- Afeta a Eficácia da auditoria: quando os controles são considerados mais eficazes do que realmente são ou quando não se detectou distorção relevante, mas ela existe.
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TEMA: MATERIALIDADE E RELEVÂNCIA NO PLANEJAMENTO E


NA EXECUÇÃO.

Materialidade se refere a valor financeiro, fixado pelo auditor.

O auditor define a materialidade para as demonstrações contábeis e a materialidade para a execução da auditoria, Execução < DC.

A materialidade para execução da auditoria é fixada para reduzir a um nível adequadamente baixo a probabilidade de que as distorções não corrigidas e não detectadas em conjunto nas demonstrações contábeis excedam a
materialidade para as demonstrações contábeis como um todo.

A materialidade é definida na Estratégia Global (fase de planejamento) e depende do julgamento profissional do auditor.

A determinação da materialidade não é um cálculo mecânico simples e pode ser revista ao longo da auditoria, desde que o auditor documente as alterações realizadas.

Uma distorção ou omissão será considerada relevante quando for razoavelmente esperado que possa, individualmente ou em conjunto, influenciar as decisões econômicas de usuários tomadas com base nas demonstrações
contábeis.
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TEMA: DOCUMENTAÇÃO DE AUDITORIA (PAPÉIS DE TRABALHO)

1. CONCEITOS IMPORTANTES:
▪Documentação de auditoria é o registro dos procedimentos, da evidência e conclusões, também chamada de “papéis de trabalho”.

▪Arquivo de auditoria compreende uma ou mais pastas ou outras formas de armazenamento, em forma física ou eletrônica.

▪Os papéis de trabalho devem ser elaborados para serem entendidos por qualquer auditor experiente.

▪Os papéis de trabalho são de propriedade do auditor.

▪Auditor experiente é um indivíduo (interno ou externo à firma de auditoria) que possui experiência prática de auditoria e conhecimento razoável de:
(i) processos de auditoria;
(ii) normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis;
(iii) ambiente de negócios em que opera a entidade; e
(iv) assuntos de auditoria e de relatório financeiro relevantes ao setor de atividade da entidade.

▪A documentação de auditoria fornece:


(a) base para conclusão quanto ao cumprimento do objetivo global do auditor; e
(b) evidência de que a auditoria foi planejada e executada em conformidade com as normas.

▪Resumo de auditoria:
- Também conhecido como memorando de conclusão.
- Facilita revisões e inspeções.

1.1 Objetivo do auditor:


- É preparar documentação que forneça:
a) registro suficiente e apropriado do embasamento do relatório do auditor; e
b) evidências de que a auditoria foi planejada e executada em conformidade com as normas e as exigências legais e regulamentares aplicáveis.

1.2 Forma, conteúdo e extensão da documentação de auditoria:


- Permitir que um auditor experiente, sem envolvimento com a auditoria anterior, entenda:
(a) a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria executados;
(b) os resultados dos procedimentos de auditoria executados e a evidência de auditoria obtida; e
(c) assuntos significativos identificados durante a auditoria, as conclusões obtidas a respeito deles e os julgamentos profissionais significativos exercidos para chegar a essas conclusões.

- A forma, o conteúdo e a extensão da documentação de auditoria dependem de fatores como:


1. Tamanho e complexidade da entidade;
2. Natureza dos procedimentos de auditoria a serem executados;
3. Riscos identificados de distorção relevante;
4. Importância da evidência de auditoria obtida;
5. Metodologia e as ferramentas de auditoria usadas.

- Um fator importante: extensão do julgamento profissional exercido.

- A documentação das decisões serve para explicar as conclusões do auditor e reforçar a qualidade da decisão
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Exemplos de documentação de auditoria incluem:


 Programas de auditoria.
 Análises.
 Memorandos de assuntos do trabalho.
 Resumos de assuntos significativos.
 Cartas de confirmação e representação.
 Listas de verificação.
 Correspondências (inclusive email) referentes a assuntos significativos.

- A documentação de auditoria não substitui os registros contábeis da entidade.

- O auditor não precisa incluir na documentação de auditoria versões superadas.

- Explicações verbais do auditor não representam documentação adequada ou para as conclusões mas podem ser usadas para explicar ou esclarecer informações.

- Ao documentar a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria executados, o auditor deve registrar:
(a) itens ou assuntos testados;
(b) quem executou o trabalho e a data em que foi concluído; e
(c) quem revisou o trabalho e a data e extensão de tal revisão.

1.3 Período de retenção:


- Não inferior a 5 anos a partir da data do relatório.

1.4 Montagem do arquivo final de auditoria:


- O auditor deve montar a documentação em arquivo de auditoria e completar o processo após a data do relatório do auditor.

- Prazo para concluir o arquivo: não pode ultrapassar 60 dias.

- A conclusão da montagem do arquivo final de auditoria após a data do relatório do auditor não envolve a execução de novos procedimentos de auditoria nem novas conclusões. Contudo, modificações
podem ser feitas, desde que sejam de natureza administrativa.

- Após a montagem do arquivo final o auditor não apaga nem descarta documentação.

- O período de retenção da documentação de auditoria geralmente não é inferior a cinco anos a contar da data do relatório do auditor.

- Se o auditor julgar necessário modificar a documentação de auditoria existente ou acrescentar nova documentação de auditoria após a montagem do arquivo final de auditoria, deverá documentar:

1.5 Assuntos surgidos após a data do relatório do auditor:


- A responsabilidade final pelas mudanças cabe ao sócio do trabalho.

1.5 Classificação:
a) Correntes: Utilizados apenas no exercício social objeto da auditoria. Ex.: Extratos bancários, plano de trabalho.
b) Permanentes: Utilizados em mais de um período. Ex.: Estatuto Social, Manuais.
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1.6 Papéis de trabalho na norma de auditoria interna: em meio físico ou eletrônico, abrangência e grau de detalhe suficientes.
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TEMA - REPRESENTAÇÕES FORMAIS

 REPRESENTAÇÃO FORMAL:
- Declaração escrita pela administração, fornecida ao auditor, para confirmar certos assuntos ou dar suporte (apoio) a outra evidência de auditoria.

- O auditor deve comunicar aos responsáveis pela governança as representações formais solicitadas pela Administração.

OBJETIVOS DO AUDITOR (NBC TA 580):

- O auditor deve solicitar à administração que forneça representação formal no sentido de que:
1. Forneceu ao auditor todas as informações e permitiu os acessos necessários, conforme termos do trabalho de auditoria.
2. Todas as transações foram registradas e estão refletidas nas demonstrações contábeis.

- Podemos considerar as representações formais como evidências de auditoria. Entretanto, as representações formais, sozinhas, não fornecem evidência de auditoria apropriada e suficiente a respeito
dos assuntos por elas tratados.

- O não fornecimento pela administração da empresa auditada das Representações Formais exigidas ao Auditor Independente caracteriza limitação de escopo.

- A não apresentação de uma representação formal exigida leva à emissão de uma opinião modificada no relatório do auditor independente, no caso, uma abstenção de opinião.

A data das representações formais deve ser tão próxima quanto praticável, mas não posterior à data do relatório do auditor sobre as demonstrações contábeis. Ou seja: obrigatoriamente, as
representações não podem ser posteriores à data do relatório do auditor.

REPRESENTAÇÕES SOLICITADAS E NÃO FORNECIDAS:


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A administração se
recusa a fornecer as
Representações
Formais. Qual é a fase
da auditoria?

Contratação do auditor Ao final da auditoria

Auditor deve recusar o O auditor deverá emitir


trabalho, a menos que um relatório de
seja exigido por lei ou auditoria com
regulamento. abstenção de opinião

- O auditor pode considerar necessário solicitar outras representações formais sobre as demonstrações contábeis, que podem suplementar, mas não fazer parte da representação formal principal.

- Caso o auditor, ao não solicitar representações formais relativas às responsabilidades da administração à empresa auditada, não estaria atendendo ao conteúdo da documentação de auditoria.
Um auditor que não pede representações formais das responsabilidades da administração da empresa auditada não cumpre o conteúdo da documentação de auditoria.

- A data das Representações Formais deve ser tão próxima quanto praticável, mas não posterior à data do relatório do auditor.

A14. Quando a administração não reconhecer sua responsabilidade, ou não concordar em fornecer as representações formais, o auditor não consegue obter evidência de auditoria apropriada e suficiente
(NBC TA 580, item A26). Nessas circunstâncias, não seria apropriado que o auditor aceitasse o trabalho de auditoria, a menos que seja exigido por lei ou regulamento. Nos casos
em que o auditor deve aceitar o trabalho de auditoria, o auditor pode ter que explicar à administração a importância desses assuntos e suas implicações para o relatório do auditor independente (NBC
TA 210).

- A responsabilidade das representações formais é atribuída à administração da entidade.


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TEMA: PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DE CONTABILIDADE

 Os Princípios Fundamentais de Contabilidade agora são denominados apenas Princípios de Contabilidade.

 O principal objetivo da adoção dos princípios de contabilidade é tornar as informações contábeis divulgadas uniformes, confiáveis e úteis para os usuários internos e externos.

 Os princípios são PRECOC: Prudência, Registro pelo valor original, Entidade, Competência, Oportunidade e Continuidade.

 Os princípios constituem condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade.

 PRINCÍPIOS PROPRIAMENTE DITOS:


a) Prudência: MENOR valor para o ativo e MAIOR valor para o passivo.
- O princípio da Prudência impõe a escolha da hipótese que resulte menor Patrimônio Líquido, quando se apresentarem opções igualmente aceitáveis diante dos demais princípios da contabilidade.

b) Registro pelo valor original: Os valores devem ser registrados pelos seus valores iniciais, originais.

c) Entidade: O Patrimônio é objeto da contabilidade e ele não se confunde com os dos sócios ou proprietários.
O patrimônio da entidade é um e o patrimônio dos sócios é outro.
- A agregação (associação) contábil de patrimônios não resulta em nova entidade, mas somente numa unidade econômico-contábil com finalidade informativa.

d) Competência: O valor deverá ser reconhecido no momento da transação, independentemente de pagamento ou recebimento.
Quem que é competente? É o momento, é o período quando o fato/transação ocorreu ou ocorrerá.
Ex.: Conta de água de abril de 2015, para pagamento em maio. Para o princípio da competência, qual é o período em que essa despesa será apropriada? Em abril, que é o período a que se refere a
despesa, e não o seu pagamento.

e) Oportunidade: Informações produzidas de forma íntegra (no todo) e tempestiva (de forma OPORTUNA, no prazo).
Oportunidade: Me lembrar do palhaço IT (Íntegras e Tempestivas).

f) Continuidade: A entidade continuará no futuro, indeterminadamente. Esse se correlaciona com o princípio da Competência.

 Houve a revogação do Princípio da Atualização Monetária


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TEMA: EVENTOS SUBSEQUENTES

1. Definições importantes para o tema:


▪Data das demonstrações contábeis: data de encerramento do período coberto;
▪Data de aprovação das demonstrações contábeis: todos os quadros foram elaborados e os com autoridade reconhecida afirmam que assumiram a responsabilidade;
▪Data do relatório do auditor independente: data sobre as dem. cont. ,
▪Data de divulgação das demonstrações contábeis: data que relatório e demonstrações são disponibilizadas para terceiros;
▪Eventos subsequentes: eventos ocorridos entre data das dem. cont. e a data do relatório do auditor independente e fatos que chegaram ao conhecimento do auditor independente após a data do seu relatório.
Imprevisíveis;

- Demonstrações contábeis são afetadas por eventos que ocorreram após a data das dem.

- Dois tipos de eventos identificáveis:


a) Condições existentes na data;
b) Condições que surgiram após a data;

- A data do relatório informa ao leitor auditor considerou eventos e transações até aquela data.

- Objetivos do auditor independente:


a) obter evidência sobre se os eventos estão adequadamente refletidos;
b) responder adequadamente aos fatos que chegaram ao conhecimento do auditor independente;

Momentos

Momento 1 – Eventos ocorridos entre a data das dem. cont. e a data do relatório do aud. ind.
- Executar procedimentos para obter evidência de que eventos entre data das dem. cont. e data do relatório foram identificados.

- Se identificar eventos requerem ajuste --> auditor determinar cada um desses eventos refletidos de maneira apropriada.

- Além dos procedimentos, o auditor independente pode considerar:


1. Ler os últimos orçamentos disponíveis;
2. Indagar, ou estender as indagações anteriores verbais ou por escrito;
3. Necessidade de representações formais;
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Momento 2 – Fatos que cheg. ao conhec. após a data do seu relatório, mas antes data div. dem. cont.:
- Aud. int. não tem obrigação de executar nenhum procedimento. Entretanto, se após data do relatório, mas antes da data de divulgação:
a) Discutir assunto com adm.;
b) Determinar dem. cont. precisam ser alteradas;
c) Indagar como adm. tratar assuntos;

- Caso adm. altere as demonstrações:


1. Aplicar os procedimentos nec.;
2. Estender os procedimentos até a data do novo relatório;
3. Fornecer novo relatório;

- Se adm. restringir a alteração das demonstrações aos efeitos do evento, auditor pode limitar os procedimentos eventos subs., auditor alterar o relatório incluir data adicional.

- Nessas circunstâncias, alterar relatório data adicional, data anterior relatório permanece inalterada. Incluída data adicional, informar usuários que procedimentos posteriores se restringiram
alteração subsequente.

Momento 3 – Fatos que chegaram ao conhecimento do auditor indep. após a div. Dem. Cont.:
- Após a divulgação não tem obrigação nenhum procedimento.
- Se após a divulgação, conhecimento de fato que poderia tê-lo levado a alterar o seu relatório, aud. ind deve:
a) Discutir assunto com adm. e resp. pela gov.;
b) Determinar se as demonstrações precisam ser alteradas;
c) Indagar como a administração pretende tratar assunto.

- Caso adm. altere as demonstrações contábeis, auditor independente deve:


a) Aplicar os procedimentos;
b) Revisar as providências tomadas pela administração;
c) Alterar relatório aud. indp;

- Relatório seja alterado, o auditor deve incluir Parágrafo de Ênfase.


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TEMA: TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS

▪ Transação em condições normais de mercado é a transação conduzida em termos e condições como aqueles entre um comprador voluntário e um vendedor voluntário, que não são relacionados e estão
agindo de maneira mutuamente independente e buscando os seus melhores interesses.
Ex.: Eu vendo uma guitarra na OLX por R$ 5.000,00, e aparece um interessado, querendo compra-la por R$ 3.000,00.

▪ A natureza do relacionamento e transações com partes relacionadas em algumas circunstâncias pode dar origem a riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis maiores do que os de
transações com partes não relacionadas.

▪ O entendimento dos relacionamentos e das transações com partes relacionadas é relevante para que o auditor avalie se estão presentes um ou mais fatores de risco de fraude, pois a fraude pode ser
cometida mais facilmente por meio das partes relacionadas.

▪ Quando a estrutura de relatório financeiro estabelece exigências para partes relacionadas, o auditor deve obter representações formais da administração no sentido de que eles divulgaram e identificaram
para o auditor as partes relacionadas de que tinham conhecimento e que eles contabilizaram e divulgaram tais relacionamentos e transações em conformidade com as exigências da estrutura de relatório
financeiro que seja aplicável.
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TEMA: CONTINUIDADE OPERACIONAL

1. INTRODUÇÃO:
- A entidade é vista como continuando em operação em futuro previsível.

- Demonstrações elaboradas com base na continuidade.


- Avaliação da continuidade envolve julgamento sobre eventos futuros.
- Responsabilidade do auditor é obter evidência do uso do pressuposto continuidade operacional e expressar uma conclusão.
- Ausência de referência à incerteza de continuidade não significa garantia da continuidade.

- Objetivos do auditor:
a) Obter evidência de adequação do pressuposto de continuidade;
b) Concluir sobre incerteza significativa;
c) Implicações para relatório;

- Auditor deve revisar a avaliação da administração em 12 meses (no mínimo).

- Dúvida quanto à continuidade operacional --> procedimentos adicionais.


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- Demonstrações elaboradas na continuidade mas no julgamento do auditor --> uso do pressuposto inapropriado --> opinião adversa.
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TEMA: ESTIMATIVAS CONTÁBEIS

1. Definições importantes para o tema:


- Estimativa contábil: aproximação valor monetária na falta de um meio de mensuração preciso.
- Estimativa pontual ou intervalo: valor ou intervalo de valores.
- Incerteza de estimativa: divulgações à falta de precisão.
- Tendenciosidade da administração: falta de neutralidade da administração.
- Estimativa pontual da administração: valor selecionado pela administração para registro ou divulgação.
- Desfecho de estimativa contábil: valor monetário real.

- Objetivo das estimativas contábeis pode variar.

- Diferença entre desfecho e o valor originalmente não representa distorção.

- A responsabilidade das estimativas contábeis é da administração.

- Adm. não tratou efeitos incerteza adequadamente --> desenvolver intervalo avaliar razoabilidade.

- Auditor deve avaliar com base nas evidências se são razoáveis ou se apresentam distorção.

- Uma diferença entre o desfecho e o valor originalmente não representa necessariamente uma distorção.

2. Indicadores de possível tendenciosidade da administração:


- Auditor deve revisar os julgamentos e decisões feitas pela administração;
- Indicadores de possível tendenciosidade da administração não constituem, por si só, distorções.

- Alguns indicadores:
1. Mudanças em estimativas contábeis ou métodos de elaboração;
2. Utilização das premissas da própria entidade;
3. Seleção ou elaboração de premissas significativas;
4. Seleção de estimativa pontual;
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TEMA: USO DO TRABALHO DE OUTROS


PROFISSIONAIS.

1. Trabalho de outro auditor independente:


- Componente: entidade ou atividade elabora informações que devem ser incluídas nas demonstrações do grupo.

- Envolvimento não modifica a responsabilidade.

- Sócio encarregado direção, supervisão, execução e desempenho do trabalho.

- Relatório de auditoria do grupo não deve se referir ao auditor do componente.

- O relatório do auditor deve indicar que a referência não diminui a responsabilidade.

2. Trabalho do Auditor Interno:


- Auditor independente deve observar que existe a probabilidade de que a função de auditoria interna seja relevante para a auditoria independente:
a) utilizar o trabalho da função de auditoria interna;
b) utilizar os auditores internos para prestar assistência direta ao auditor independente

- Possibilidade de utilização de trabalho do auditor interno: natureza das responsabilidades e atividades da auditoria interna estiver relacionada com os relatórios contábeis e espera utilizar o trabalho
para modificar procedimentos.

- Utilização do trabalho dos aud. int. pode levar aud. rever avaliação de riscos dist. relev.

- Características da relação entre auditoria interna e independente:


1. Objetivos de auditoria interna são determinados pela administração e meios utilizados podem ser semelhantes;
2. Função de auditoria interna não é independente da entidade.

- Auditor Independente tem total responsabilidade pela opinião expressa, e ela não é reduzida pela utilização de trabalhos de aud. int. ou assistência direta de auditores.

- O auditor considerará o seguinte para determinar se o trabalho pode ser utilizado para os fins de auditoria:
a) posição hierárquica da auditoria interna;
b) Nível de competência;
c) Controle de qualidade;

- Não deve usar o trabalho da auditoria interna:


a) não propiciam adequada objetividade;
b) não tem suficiente competência;
c) não aplica uma abordagem sistemática e disciplinada;

- Funções de auditoria interna variam e dependem do tamanho e da estrutura da entidade.

- Objetivos e alcance da função de auditoria interna incluem atividades de asseguração e consultoria.

3. Utilização do trabalho de auditoria interna:


- Antes da utilização, auditor deve determinar o efeito planejado, natureza, época ou extensão dos procedimentos do auditor independente.
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- Caso auditor independente planeje usar trabalho de auditoria interna, deve discutir com a auditoria interna.

O auditor independente deve executar procedimentos de auditoria suficientes, incluindo:


(a) o trabalho da auditoria interna foi planejado, executado, supervisionado, revisado e documentado de modo apropriado;
(b) foi obtida evidência suficiente e apropriada que possibilite a auditoria interna chegar a conclusões razoáveis; e
(c) as conclusões alcançadas são apropriadas nas circunstâncias e os relatórios elaborados pela auditoria interna são consistentes com os resultados do trabalho realizado.

4. Utilização dos auditores internos para prestar assistência direta:


- Antes de utilizar os auditores internos para prestar assistência direta para fins de auditoria, o auditor independente deve:
a) obter concordância formal do representante autorizado e dos auditores internos;

- O auditor independente deve dirigir, supervisionar e revisar o trabalho executado pelos auditores internos. Ao fazê-lo:
(a) a natureza, a época e a extensão da direção, supervisão e revisão devem reconhecer que os auditores internos não são independentes em relação à entidade; e
(b) os procedimentos de revisão devem incluir a verificação pelo auditor independente da evidência de auditoria para alguns dos trabalhos executados pelos auditores internos.

- Suficientes para que o auditor independente esteja convencido de que os auditores


internos tenham obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente

5. Documentação:
- Deve incluir na documentação de auditoria:
a) Avaliação:
i) Posição hierárquica da aud. int., políticas e procedimentos dão suporte;
ii) nível de competência da aud. int.;
iii) aud. int. aplica abordagem sistemática e disciplinada.
b) natureza e a extensão do trabalho;
c) procedimentos de auditoria executados;

- Utiliza auditores internos para prestar assistência direta na auditoria:


a) ameaças à objetividade dos auditores internos;
b) base para a decisão;
c) quem revisou, data, extensão;
d) papéis de trabalho elaborados pelos auditores internos;

6. Trabalho de especialista de outra área:


- NBC TA 620: trabalho de especialista que não seja contador ou auditor;

- O auditor é o único responsável por expressar opinião de auditoria e essa responsabilidade não é reduzida pela utilização do trabalho de especialista contratado pelo auditor.

- Se o auditor considerar o trabalho adequado, poderá utilizar seus resultados como evidência de auditoria, para o embasamento das conclusões apresentadas no relatório.

- Objetivos do auditor:
a) Determinar a necessidade;
b) Determinar se o trabalho é adequado;

- Especialista: pessoa não é da contabilidade ou da auditoria, contratado pelo auditor para ajudá-lo a obter evidência.
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- Diferenciação entre áreas especializadas: questão de julgamento profissional.

- Especialista pode ser interno (ou sócio ou alguém da equipe) ou externo.

- Especialista da administração: não contabilidade ou auditoria, contratado pela administração, cujo trabalho ajudá-la na elaboração das demonstrações.

- Auditor pode ser capaz de executar a auditoria sem depender de um especialista:


1. Experiência;
2. Desenvolvimento profissional na área;
3. Discussão trabalhos similares;

- Em outros casos, auditor pode determinar que é necessário utilizar especialista.

- As considerações para decidir podem incluir:


1. Se adm. já usou especialista;
2. Natureza e importância do assunto;
3. Riscos de distorção relevante;
4. Natureza dos procedimentos;

A natureza, época e extensão dos procedimentos do auditor podem variar dependendo das circunstâncias. Ao determiná-los:
a) Natureza do assunto;
b) Riscos de distorção relevante;
c) Importância do trabalho do especialista;
d) Conhecimento e experiência do auditor;
e) Se especialista sujeito às políticas e procedimentos de controle de qualidade;

- Auditor estabelecer por escrito, como especialista lidar com assuntos:


a) Natureza, alcance e objetivos;
b) Atribuições e responsabilidades;
c) Comunicação entre auditor e especialista;
d) Requisitos de confidencialidade;

- Auditor deve avaliar a adequação do trabalho do especialista:


a) relevância e razoabilidade das constatações
b) Premissas e métodos significativos;
c) Dados fonte significativos;

- Auditor determina que trabalho do especialista não é adequado:


1. Acordo sobre e a natureza e extensão do trabalho adicional;
2. Procedimentos adicionais;

- Auditor não deve fazer referência em seu relatório com opinião não modificada (sem ressalva, com ressalvas, etc.). Auditor indicar que essa referência não reduz sua responsabilidade por essa
opinião.
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TEMA: CONTINGÊNCIAS

▪ Provisão é um passivo de prazo ou de valor incertos.

▪ Passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos já ocorridos, cuja liquidação se espera que resulte em saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos.

▪ Evento que cria obrigação é um evento que cria uma obrigação legal ou não formalizada que faça com que a entidade não tenha nenhuma alternativa realista senão liquidar essa obrigação.

▪ Obrigação legal é uma obrigação que deriva de:


(a) contrato (por meio de termos explícitos ou implícitos);
(b) legislação; ou
(c) outra ação da lei.

▪ Passivo contingente é:
(a) uma obrigação possível que resulta de eventos passados e cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob controle da entidade;
ou
(b) uma obrigação presente que resulta de eventos passados, mas que não é reconhecida porque:
(i) não é provável que uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos seja exigida para liquidar a obrigação; ou
(ii) o valor da obrigação não pode ser mensurado com suficiente confiabilidade.

▪ Ativo contingente é um ativo possível que resulta de eventos passados e cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob
controle da entidade.

▪ Passivo contingente: A entidade não deve reconhecer um passivo contingente.

▪ Ativo contingente: A entidade não deve reconhecer um ativo contingente.


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TEMA: RELATÓRIOS DE AUDITORIA

1. DEFIÇÕES IMPORTANTES PARA O TEMA:


▪Opinião não modificada ou sem modificações: dem. elaboradas em todos os aspectos relevantes estrutura relatório financeiro aplicável.

▪Efeitos generalizados:
I) Disseminados em vários elem., contas ou itens espec.;
II) Se restritos --> representam parcela substancial das dem. cont.;
III) Fundamentais entendimentos das demonstrações contábeis;

▪Opinião modificada: opinião ressalva, adversa ou abstenção de opinião.

▪Parágrafo de ênfase: parágrafo incluído fundamental entendimento dem. cont. (chamar atenção).

▪Parágrafos de outros assuntos: parágrafo se refere a assunto não apresentado ou não divulgado nas dem. cont., é relevante para que usuários entendam audit.

▪Relatórios (parecer): forma resultados dos trabalhos levados ao conhecimento dos usuários, finalidade correção de falhas, tomada de decisão.

▪Objetivos do auditor elaboração de seu relatório:


a) Formar opinião dem. cont. com base nas dem. ating.;
b) Expressar opinião por meio de relatório escrito;

▪Opinião informar se dem. cont. elaboradas de acordo com estrutura relatório financeiro aplicável, incluindo indicadores de possível tendenciosidade. Essa opinião levar em consideração:
1 – Obtida evidência apropriada e suficiente;
2 – Distorções não corrigidas são relevantes;

▪Auditor avaliar se:


a) Dem. cont. divulgam práticas contábeis;
b) Prat. cont. consistentes estrutura do relatório;
c) Estimativas contáveis razoáveis;
d) Inf. apres. relevantes, confiáveis, comparáveis e compreensíveis;
e) Dem. permitem usuários entendimento;
f) Terminologia é apropriada;

▪Avaliação do auditor apresentação adequada incluir considerações:


a) Apresentação, estrutura e conteúdo;
b) Dem. representam transações e eventos subjacentes de modo alcançar apresentação adequada;

2. Tipos de relatório:
2.1 Opinião sem ressalva (não modificada):
Dem. elaboradas em todos os aspectos relevantes de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável.

▪Auditor modificar opinião:


a) Concluir dem. apresentam dist. relev.;
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b) Não evid. se dem. apres. dist. relev;

▪Se dem. cont. elaboradas estrutura não apresentação adequada --> discutir assunto com adm.

2.2 Opinião com ressalva:


- Distorções relevantes mas não generalizadas;

2.3 Opinião adversa:


▪Distorções relevantes e generalizadas;

2.4 Abstenção de opinião (negativa de Opinião):


▪Não conseguiu obter evidências e circunstâncias de raras incertezas, em que não conseguiu exprimir a sua opinião.

▪Depois aceitar trabalho e tomar conhecimento limitação imposta adm. --> auditor solicitar adm. retire a limitação.

▪Adm. recusar a tirar a lim. --> auditor comunicar resp. governança e determinar se é possível executar procedimentos alternativos.

Opinião com ressalva


• Se audit. não evid. possíveis efeitos de distorções
relevantes mas não generalizados.

Renunciar ao trabalho
• Se audit. não evid. possíveis efeitos de distorções
relevantes e generalizados.

Abster-se de expressar uma opnião


• Se a renúncia não for possível.
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Dica de memorização:

1. Sem;
2. Com;
3. Adversa;
4. Como tudo falhou, me
abstenho;

1. Sem: tá tudo OK;


2. Com: Sem general;
3. Adversa: Tem general;

3. ESTRUTURA/ELEMENTOS DO
RELATÓRIO:
1. Título;
2. Destinatário;
3. Parágrafo introdutório;

4. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis;


A administração é que é responsável pela elaboração das demonstrações contábeis.

5. Responsabilidade do auditor;
▪É expressar uma opinião sobre as demonstrações;

▪O relatório do auditor independente deve descrever a auditoria, especificando que:


(a) a auditoria envolve a execução de procedimentos para obtenção de evidência de auditoria a respeito dos valores e divulgações nas demonstrações contábeis;
(b) os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações, independentemente se causadas por fraude ou erro.

(c) a auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das
demonstrações contábeis, tomadas em conjunto.

▪ Relatório especificar se auditor acredita evid. suficiente e aprop.

6. Opinião do auditor:
▪ Antes do parag., audit. inclui parag. descrição assunto orig. modificação, chamado de
“base para opinião com ressalva”; “base para opinião adversa” ou “base para abstenção de opinião”.

▪ Opinião não modificada: dem. cont. elab. de acordo estrutura de relatório financeiro aplicável.

7. Parágrafos de ênfase no relatório do auditor independente:


▪Parágrafo de ênfase: chamar a atenção dos usuários para um assunto.

▪Quando o auditor incluir um parágrafo de ênfase no relatório, ele deve:


(a) incluí-lo imediatamente após o parágrafo de opinião no relatório do auditor.
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(b) usar o título “Ênfase” ou outro título apropriado.


(c) incluir no parágrafo uma referência clara ao assunto enfatizado e à nota explicativa que descreva de forma completa o assunto nas demonstrações contábeis.
(d) indicar que a opinião do auditor não se modifica no que diz respeito ao assunto enfatizado.

8. Circunstâncias em que um parágrafo de ênfase pode ser necessário:


1. Existência de incerteza relativa ao desfecho futuro de litígio excepcional ou ação regulatória.
2. Aplicação antecipada (quando permitido) de nova norma contábil (por exemplo, nova prática contábil introduzida pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC)) com efeito disseminado de
forma generalizada nas demonstrações contábeis, antes da sua data de vigência.
3. Grande catástrofe que tenha tido, ou continue a ter, efeito significativo sobre a posição patrimonial e financeira da entidade.

▪Situações em que é exigida a inclusão de um parágrafo de ênfase:


1. Eventos subsequentes.
2. Dúvida quanto à continuidade operacional da empresa.
3. Auditoria de propósitos especiais.

9. Parágrafos de outros assuntos no relatório do auditor independente:


▪Outros assuntos: não apresentado nem divulgado nas demonstrações contábeis.

10. Informações suplementares apresentadas com as demonstrações contábeis:


▪ Aud. avaliar inform. suplem. estão diferenciadas dem. cont. auditadas.

11. Outras responsabilidades relativas à emissão do relatório de auditoria:


▪A seção do relatório sobre outros requisitos legais e regulatórios deve ser apresentada após a seção que cobre as demonstrações contábeis.
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TEMA: AUDITORIA NO SETOR PÚBLICO FEDERAL

1. AUDITORIA NO SETOR PÚBLICO FEDERAL:


- Auditoria Governamental: conj. téc. avaliar Gestão Pública e aplicação de recursos públicos, mediante confrontação entre situação e critério.

- Objetivo primordial: garantir resultados operacionais.

- Fornecer razoável segurança de que objetivos estão sendo alcançados nas categorias:
1 – Eficácia e eficiências das op.;
2 – Confiabilidade rel. fin.,
3 – Conformidade legislação e regulamentos aplicáveis;

- SCI visa fiscalização COFOP (Contábil, Orçamentária, Financeira, Operacional e Patrimonial).

- Técnicas utilizadas pelo SCI-PED: Auditoria e fiscalização.


1. Fiscalização: téc. de cont. comprovar se obj. prog. gov. existe, corresponde especificações, atende às nec. e características pretendidas e mec. de cont. são efic.
2. Auditoria no Setor Público: em amb. de adm. púb.: TCU – Controle externo e pelas unidades de aud. int. das ent. da Adm. Ind.

2. Finalidades e Objetivos do SCI-PEF:


Art. 74 (CF). Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:
I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;
II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação
de recursos públicos por entidades de direito privado;
III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;
IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

- Órgão central do SCI-PEF: CGU.

- Cabe ao SCI, por intermédio da técnica de auditoria:


I. Realizar auditoria sobre a gestão dos recursos;
II. Apurar atos e fatos ilegais ou irregulares;
III. Realizar auditorias nos sistemas cont., fin., pessoal e demais sistemas;
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IV. Exam. regul. eficiência e eficácia;


V. Realizar aud. processos Tomada de Conta Especial;
VI. Subsídios aperfeiçoamento procedimentos administrativos e gerenciais;

3. Abrangência de atuação:
- Adm. dir. e indir.

4. Instrução Normativa n° 01/2001 – TCU:


I. Processo de Contas: Avalia e julga o desempenho e a conformidade da gestão, com base COFOP.
II. Processo de contas ordinárias: exercício financeiro determinado, critérios de risco, materialidade e relevância.
III. Processo de contas extraordinárias: Constituído por ocasião da extinção, liquidação, dissolução, transformação, fusão, incorporação ou desestatização de unidades jurisdicionadas.

5. Formas e tipos:
5.1 Tipos de Auditoria Governamental:

Eficiência, eficácia e
economicidade

5.2 Formas de execução:


5.2.1 Organização e Estrutura do SCI:
- Integram o SCI:
a) Órgão central:
b) Órgãos setoriais:
c) Unidades setoriais:
d) Unidades regionais do órgão central:

5.2.2 Áreas de atuação:


I – Direta: diretamente por servidores nos órgãos e entidades do SCI de cada Poder;
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a) Centralizada: Exclusivamente central ou setoriais;


b) Descentralizada: exclusivamente unidades centrais ou setoriais;
c) Integrada: Conjuntamente cent. + descent.

II – Indireta: Participação de servidores não lotados no SCI que desempenham funções de aud.:
a) Compartilhada: coordenada pelo SCI;
b) Terceirizada: Instituições privadas;

III – Simplificada: servidores nos órgãos central, setoriais, unidades regionais ou setoriais, cujo custo-benefício não justifica o deslocamento. Indicadores de desempenho.

6. Normas relativas à execução dos trabalhos:


- O servidor do SCI terá acesso a todas as dependências, bem como documentos, valores e livros.

- Caso haja limitação: comunicada ao dirigente por escrito, solicitando as providências.

6.1 Planejamentos dos trabalhos:


I – Exame preliminar:
II – Elaboração do programa de trabalho:

6.2 Avaliação dos controles internos administrativos:


- Quando identificado na OS, servidor efetuar exame com vistas à avaliação da capacidade e da efetividade.
I – Capacidade dos sistemas:
II – Efetividade:
III – Exame dos objetivos de controle:
IV – Prevenção de impropriedade e irregularidades: Prevejam ou minimizem o percentual.

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