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ENSAIOS CÍCLICOS DE CORROSÃO


Francisco Chagas chagas.juan@bol.com.br
Joseval Ribeiro joseval_ribeiro@yahoo.com.br
Marcelo Panighel mpanighel@hotmail.com
Orientador: Profº.Luiz Gimenes Jr. gimenes@infosolda.com.br

1 – RESUMO processo corrosivo, quanto à morfologia


e estrutura, similares a aquelas
Este trabalho descreve os ensaios de observadas em exposições naturais.
corrosão conhecidos como Ensaios Com o crescente aumento de proteções
Cíclicos de Corrosão, suas aplicações na anticorrosivas, a indústria automobilística
indústria automobilística, normas mais tem se dedicado a estabelecer
comuns utilizadas nesta indústria e procedimentos que permitam a
métodos de ensaio. reprodução do tipo de deterioração de
um corpo de prova como se este
2. HISTÓRICO estivesse exposto a condições naturais,
para qual, os ECC correspondem
Em 1914, J.A.Capp propôs o uso de névoa perfeitamente. Deste modo, estes
salina neutra para avaliação para de ensaios fornecem resultados mais
revestimentos aplicados sobre superfícies condizentes com os resultados obtidos
ferrosas, mas somente em 1939, este que os ensaios de exposição natural.
método foi normalizado como ASTM B117,
onde se padroniza os parâmetros de teste. 3. INTRODUÇÃO

Em 63 anos, a norma sofreu várias Na indústria mecânica moderna estão


alterações, mas existe o consenso de que disponíveis atualmente, um número
não há correlação entre um ensaio feito variado de ensaios de corrosão, cada
em condições de laboratório e a exposição qual com uma aplicação específica.
natural de uma amostra. Basicamente, as diferenças entre os
ensaios estão relacionadas ao tipo de
Mesmo assim, a norma ASTM B117 é eletrólito utilizado, a escolha do tipo de
tomada como padrão de ensaio de exposição e duração dos ciclos de
corrosão, sendo indicada para ensaios em testes.
superfícies pintadas, com revestimentos
metálicos, componentes de uso militar e A literatura é unânime em afirmar que os
elétrico, sendo que, o objetivo do ensaio ECC, que envolvem a somatória de
não é a reprodução de corrosão quando diversos eletrólitos, exposições e
exposto a uma atmosfera natural, mas duração são mais semelhantes com as
detectar componentes de qualidade inferior condições de exposição natural do que
em diferentes lotes ou revestimentos os ensaios contínuos tradicionais.
inferiores de produtos similares de Os ECC envolvem a exposição de
procedências diferentes. corpos de prova a períodos sucessivos,
com condições ambientais diferentes e
A característica básica de um Ensaio de forma repetitiva. Os ciclos envolvem
Cíclico de Corrosão (ECC) é a molhamentos com soluções de
apresentação de falhas ocorridas pelo diferentes agressividades e períodos de

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secagem. Na fase de molhamento, as soluções específicas, intercalados de


taxas de corrosão são elevadas, sendo períodos de secagem, porém, existem
tanto maiores quanto maior for a também, principalmente na indústria
agressividade da solução, diminuindo automotiva, testes que requerem ciclos
nas fases de secagem. multietapas, podendo incorporar
condições de imersão, umidade,
4. MÉTODOS DE ENSAIO condensação, pulverização e condições
de secagem. O fluxograma 1 demonstra
Existem métodos simples de ECC, que como é de modo genérico, a estrutura de
envolvem apenas molhamento com um ECC.

Exposição Aquecimento

NÃO
Repetição

SIM

Nova exposição

Fim

Um ECC se inicia na fase de “Exposição”, Na fase “Repetição” o ciclo inicial


onde a amostra é submetida ao ataque de “Exposição-Aquecimento” pode ou não
uma solução de determinada ser repetido. Isto varia conforme o tipo
agressividade ou a um meio, por um tempo de ECC utilizado. Após esta fase, a
determinado. Na fase seguinte amostra pode sofrer uma nova
“Aquecimento”, o ambiente onde a amostra exposição,aquecimento ou secagem.
está inserida sofre um aquecimento, que
pode ou não ser acompanhada de um Estes ensaios foram originalmente para
aumento na umidade no mesmo. serem realizados de modo manual, mas

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recentemente, microprocessadores • Transição das condições da câmara


controlam as condições das câmaras de de ensaio de corrosão
ciclos,automatizando as exposições e
reduzindo as variações que um controle A mudança das condições de
manual pode ocasionar. corrosão pode ser realizada através
das movimentações físicas dos
Para se compreender o funcionamento de corpos de prova, de uma câmara para
um ECC, algumas considerações devem outra para casos de ciclos em
ser levadas em conta: câmaras manuais ou de alterações
das condições da câmara, no caso de
• Condições de secagem câmaras automáticas.
A secagem dos corpos de prova pode
ser alcançada em câmara de ensaio • Tempo de transição
aberta manual, de acordo com as É o tempo gasto para movimentação
condições do laboratório ou com entre câmaras, no caso das câmaras
câmara de ensaio fechada automática. manuais, ou de troca das condições
de exposição, nas câmaras
• Condições de umidade automáticas. O tempo de transição
Ensaios cíclicos de corrosão em câmaras automáticas é menor que
apresentam etapas de umidade relativa para câmaras manuais.
entre 95% e 100%. Pode ser realizada
conforme NBR8095, DIN50017 ou 5. ENSAIOS CÍCLICOS PARA A
ASTM D2247 ou realizar uma INDÚSTRIA AUTOMOTIVA
pulverização de água pura.
A indústria automotiva tem direcionado
• Pulverização salina suas pesquisas na busca de ensaios
Pode ser realizada de forma manual em cíclicos de corrosão que reproduzam, de
um laboratório ou conforme a NBR8094, forma real, o ataque sofrido pelas partes
que é similar a ASTM B117, NBR8094 metálicas dos automóveis durante sua
ou DIN50021. Pode se somar ao cloreto vida útil, sendo estas partes metálicas
de sódio, outros elementos visando revestidas com camadas orgânicas ou
realizar uma simulação de chuva ácida. inorgânicas (revestimentos metálicos).

• Imersão em meios corrosivos Para entender melhor o problema dos


Envolve uma solução aquosa com automóveis, convém lembrar que a
acima 5% de soluto. Como a solução corrosão da carroceria dos automóveis
vai sendo contaminada pelo uso, uma ocorre tanto externa como
troca periódica é necessária. O pH, internamente.É o que tratamos a seguir.
temperatura e a periodicidade de troca
são especificados. 5.1 Corrosão externa

• Imersão em água Na parte externa, a corrosão inicia-se


Deve se utilizar água destilada ou nos locais de danificação da pintura e
deionizada. Esta etapa pode ser avança paralelamente à superfície o que
realizada atentando se para as compromete o aspecto decorativo do
orientações da norma ASTM D1193. veiculo. Esta é a chamada corrosão
cosmética. Embora este tipo de corrosão

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possa vir a perfurar a chapa, sua principal materiais pintados ou de metais pré-
característica é a aparência, pois revestidos.
dificilmente leva à perfuração, visto que,
antes disto, reparos são realizados por
Este ensaio inclui períodos curtos de
parte do usuário. No entanto, ela é
problemática, pois ocorre rapidamente nos exposição a uma solução salina mista,
locais de danificação da pintura, que pode secagem em condição de temperatura
ocorrer durante o transporte dos veículos ambiente, períodos quentes e úmidos e
das montadoras até as revendedoras. secagem mediante aquecimento. O
eletrólito inclui componentes usualmente
5.2 Corrosão interna encontrados em locais onde é usado sal
de degelo. Assim, trata-se de um ensaio
Na parte interna, a corrosão quando
indicado para países aonde o período de
ocorre, normalmente, é do tipo perfurante
devido à impossibilidade de reparos.Muitas inverno vem acompanhado de neve.
vezes ocorre em locais não-visíveis ao
usuário. Para minimizar este tipo de O ensaio não utiliza câmara de
corrosão, as chapas de aço utilizadas para exposição a radiação ultravioleta porque
a confecção das carrocerias eram a incidência deste tipo de radiação,
revestidas em um dos lados, destinado à sobre camadas de acabamento
parte interna, com tinta rica em zinco. No automotivas, não acarreta danos
entanto, esta medida era insuficiente, pois suficientes de maneira a afetar a
durante a conformação, a tinta era resistência à corrosão destas camadas.
danificada. Nos locais deste dano, a A duração típica do ensaio é de 960
corrosão desenvolvia-se rapidamente. As horas ou 1920 horas, ou seja, 40 ciclos
regiões soldadas também são suscetíveis ou 80 ciclos, conforme mostrado no
fluxograma 2.
à corrosão como qualquer outra parte
metálica.

Para aumentar o tempo de ocorrência da


corrosão perfurante seria necessário o
desenvolvimento de revestimentos
metálicos de sacrifício e estes deveriam
ser aplicados com espessuras
suficientemente elevadas de modo a
possibilitar ás montadoras oferecerem os
longos períodos de garantia almejados.

A seguir poderemos ver alguns ensaios


cíclicos criados especialmente para a
indústria automotiva, onde o critério de
aceitação é idêntico ao da chapa.

5.3 Ensaio GM 9540P/B

Trata-se de um dos ensaios preferidos na


avaliação de corrosão cosmética de

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1 Pulverização da solução 2 Temperatura


de ensaio: 0,9% de NaCl ambiente (25ºC) e
+ 0,1% de CaCl2 + umidade relativa entre
0,25% NaHCO3 por 10 30% a 50% por 80
minutos. O pH da minutos
solução de ensaio deve
estar entre 6,0 e 8,0.

Repetir por

NÃO repetiu 2 vezes
2 vezes?

SIM

3 Pulverização da solução de ensaio: 0,9%


de NaCl + 0,1% de CaCL + 0,25% de NaHCO3

4 Temperatura ambiente (25ºC) e umidade


relativa de 30 a 50% por 170 minutos.

5 Câmara úmida (umidade relativa entre 95


e 100% e temperatura de 50ºC) por 8
horas.

6 Secagem (60ºC, umidade relativa inferior


a 30%) por 8 horas

Fluxograma 2

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5.4 Ensaio Cíclico de Corrosão CCT-1

Este ensaio é especificado por algumas indústrias automotivo japonesas, também


conhecido como ensaio CCT -A. A duração de ensaio mais usual é de 1600 horas. Ver
fluxograma 3.

1 Pulverização da solução de ensaio: 5%


de NaCl temperatura de 35ºC por 4 horas.

2 Secagem (60ºC, umidade 3 Câmara úmida (umidade


relativa inferior a 35%) por 2 relativa entre 95% e temperatura
horas. de 50ºC) por 2 horas.

Fluxograma 3
5.5 Ensaio Cíclico de Corrosão CCT-4

Trata-se de um ensaio especificado por algumas indústrias automotivas japonesas. Em


projetos de pesquisa desenvolvidos pela SAE e pela AISI, este ensaio tem demonstrado
os melhores resultados quando comparado aos resultados de corrosão real em
automóveis. A duração de ensaio típica é de 50 ciclos ou
1200 horas. Ver fluxograma 4

1 Pulverização da solução de ensaio:


5% de NaCl temperatura de 35ºC por 10

2 Secagem à 60ºC durante 160 minutos

3 Câmara úmida (umidade relativa entre


95% e temperatura de 50ºC) por 75 minutos .

5 Câmara úmida (60ºC,


4 Secagem à 60ºC durante 160 minutos umidade relativa de 95%) por 80
minutos.
NÃO

Já repetiu Repetir por 4


4 vezes?
vezes

FIM

Fluxograma 4

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5.6 Ensaio Segundo a Norma P-VW Resfriamento (secagem) a uma


1210 temperatura variando de 180C a 28 0C e
umidade relativa variando de 40% a 60%
Este ensaio é indicado para ensaio de porém de preferência nas condições
carrocerias pintadas, grupos e padrão de 230C de temperatura e 50%
componentes construtivos e de umidade relativa, pelo período de 4
horas.
revestimentos protetores para avaliação
da resistência. Câmara úmida (temperatura de 40 + 30C
e umidade relativa de 95% a 100%) pelo
Pulverização da solução de cloreto de
sódio a uma concentração de 5% e período de 16 horas à corrosão
temperatura de 350C pelo período de 4 cosmética e à corrosão perfurante. Ver
horas. fluxograma 5.

1 Pulverização da solução de ensaio: 5% de


NaCl, temperatura de 35ºC pelo período de 4
horas.

2 Resfriamento a uma temperatura variando


de 18ºC a 28ºC e umidade relativa variando de
40 a 60%, porém, de preferência nas condições
padrão de 23ºC de temperatura e 50% de umidade
relativa, pelo período de 4 horas.

3 Câmara úmida (temperatura de 40 ± 3º e


umidade relativa de 95 a 100%) pelo período
de 16 horas.

5.7 Ensaio Segundo a Norma VDA 621-415

Este ensaio é indicado para a verificação da proteção contra corrosão oferecida por
pintura automobilística. Para a realização deste ensaio, é indicada a realização de uma
incisão em X no corpo-de-prova. A seguir está apresentado o esquema do ciclo de
ensaio.(Fluxograma 6)

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1 Pulverização da solução de ensaio: 5% de


NaCl pelo período de 24 horas.

2 Câmara úmida, segundo DIN 50017 KFW,


pelo período de 4 dias.

3 Secagem à condição ambiente (23ºC,


umidade relativa de 50%) pelo período de 24
horas.

Fluxograma 6

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6 - BIBLIOGRAFIA CONSULTADA AMERICAN SOCIETY FOR TESTING


AND MATERIALS - ASTM
CAPP, 1914, apud SAE J 1563:1993.
Guidelines for laboratory cyclic corrosion ASTM G 85:1998. Standard Practice for
test procedures for painted automotive Modified Salt Spray (Fog) Testing.
parts. (1. S.A_ 1993 8p. Philadelphia, 1998. 6p.

COSTA, 1. Ensaios acelerados para ASTM G 60:1995. Standard Test Method


simulação da corrosão atmosférica em for Conducting Cyclic Humidity Tests.
amostras com revestimento orgânico e Philadelphia, 1995. 4p.
sua relação com os ensaios de longa
duração. ln: COLÓQUIO NACIONAL DE DEUTSCHEN NORMEN - DIN
CORROSÃO ATMOSFÉRICA, 2., 1994,
São Paulo Anais... São Paulo
IPT/ABRACO 1994. DIN 50017:1982. Condensation watertest
atmospheres. Berlin, 1982. 5p.
MOREIRA,A. R. Ensaios acelerados
cíclicos de corrosão, São Paulo IPT, DIN 50014:1985. Normalklimate. Berlin,
1999. 1985. 2p.
DIN 50021:1988. SaIt spray testing.
7. NORMAS CONSULTADAS
Berlin, 1988. 6p.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE
NORMAS TÉCNICAS - ABNT VOLKSWAGEN DO BRASIL

NBR 8094:1983. Material metálico


revestido e não revestido Corrosão por P-VW 1210. Prescrição de Ensaio —
exposição à névoa salina — Método de Carroceria _ Ensaio de Corrosão.
ensaio. Rio de Janeiro, 1983. 6p.
VERBAND DER
NBR 8095:1983. Material metálico AUTOMOBILINDUSTRIE E.V. - VDA
revestido e não revestido — Corrosão
por exposição à atmosfera úmida VDA 621-415:1982 – Anstrichtechnische
saturada — Método de ensaio. Rio de prüfungen. Frankfurt,1988
Janeiro, 1983. 4p.

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