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Índice
I – Anotações
B) PLANO DA VALIDADE
Para que o negócio jurídico (existente) seja válido é necessário que os pressupostos de existência
tenham alguma qualificação.
C) Plano de Eficácia
Art. 1.653. É nulo o pacto antenupcial se não for feito por escritura pública, e ineficaz se não lhe seguir
o casamento.
Art. 389. Não cumprida a obrigação, responde o devedor por perdas e danos, mais juros e
atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de advogado.
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Art. 2.035. A validade dos negócios e demais atos jurídicos, constituídos antes da entrada em
vigor deste Código, obedece ao disposto nas leis anteriores, referidas no art. 2.045, mas os seus
efeitos, produzidos após a vigência deste Código, aos preceitos dele se subordinam, salvo se
houver sido prevista pelas partes determinada forma de execução.
Parágrafo único. Nenhuma convenção prevalecerá se contrariar preceitos de ordem pública, tais
como os estabelecidos por este Código para assegurar a função social da propriedade e dos
contratos.
2º exemplo:
- Antes do CC 2002 - multa por atraso no pagamento das taxas condominiais era de 20%
- Com o CC 2002 essa multa caiu para 2¢ (art. 1.336, CC)
Pergunta: Se o condomínio foi constituído antes de 11/01/03, mas o inadimplemento ocorreu depois ,
qual multa a ser aplicada?
CC 1916 CC/2002
Constituição do Constituição
11/01/2013 Inadimpleme
condomínio nto – Plano
da Eficácia
Plano da Validade
I. Vícios do Consentimento
Vício da vontade
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- Vontade declarada (sim) diferente da vontade real (não);
*O negócio jurídico pode ser anulado por falso conhecimento (erro) ou por desconhecimento
(ignorância).
- Erro
- Dolo
- Coação -> violência moral = Fui forçado.
Pablo Stolze: Para que o negócio seja anulado erro é necessário provar que a outra parte negocial
(aquela que se beneficia do erro) sabia da sua existência?
Cognoscibilidade do erro: conhecimento ou presunção de conhecimento do erro pela outra parte.
Pablo: Se a outra parte sabia e mesmo assim, realizou o negócio, trata-se de dolo.
Art. 138. São anuláveis os negócios jurídicos, quando as declarações de vontade emanarem de erro
substancial que poderia ser percebido por pessoa de diligência normal, em face das circunstâncias do
negócio.
Art. 142. O erro de indicação da pessoa ou da coisa, a que se referir a declaração de vontade, não
viciará o negócio quando, por seu contexto e pelas circunstâncias, se puder identificar a coisa ou
pessoa cogitada.
Pergunta: é necessário que, além de substancial, o erro seja também escusável para anular o
negócio?
O erro de direito pode significar a ignorância sobre alguma norma de nosso sistema?
Como fica o princípio da obrigatoriedade da norma do artigo 3º da LINDB?
Art. 138, III, CC: O erro de direito anula o negócio quando não implicar em recusa à aplicação da
lei.
2) Dolo: é o artifício malicioso empregado para enganar uma das partes do negócio.
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Art. 145. São os negócios jurídicos anuláveis por dolo, quando este for a sua causa.
Art. 146. O dolo acidental só obriga à satisfação das perdas e danos, e é acidental quando, a seu
despeito, o negócio seria realizado, embora por outro modo.
Dolo de terceiro:
1º) O negócio é anulável: quando a parte que se beneficia do dolo sabia e teria como saber da sua
existência.
2º) O negócio não deve ser anulado, mas obrigará o 3º às perdas e danos = quando a parte que dele
se beneficia não sabia da existência.
*Divergência na doutrina:
A) Alguns autores defendem que o negócio é inexistente por ausência de manifestação da vontade –
Pablo Stolze.
B) Outros entendem que o negócio é nulo – Tartuce.
Art. 153. Não se considera coação a ameaça do exercício normal de um direito, nem o simples temor
reverencial.