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Disciplina: Direito Civil

Prof.: João Aguirre


Aula: 06
Monitoria: Aline

MATERIAL DE APOIO - MONITORIA

Índice

I – Anotações

B) PLANO DA VALIDADE

Para que o negócio jurídico (existente) seja válido é necessário que os pressupostos de existência
tenham alguma qualificação.

Art. 104. A validade do negócio jurídico


requer:
I - Agente capaz;
II - objeto lícito, possível, determinado ou
determinável;
III - forma prescrita ou não defesa em lei.

+ vontade livre e espontânea = Vontade sem vícios.

*A ausência de qualquer um desses pressupostos torna o negócio jurídico inválido

C) Plano de Eficácia

Neste plano encontram-se as consequências do negócio jurídico


Relacionadas à modificação ou à extinção de direitos.

Tartuce ressalta que no plano da eficácia encontram-se

Regime de bens casamento


Resolução do contrato – inadimplemento
Juros, multa e perdas e danos
Registro imobiliário
Elementos acidentais:
• Condição
• Termo
• Encargo

Art. 1.653. É nulo o pacto antenupcial se não for feito por escritura pública, e ineficaz se não lhe seguir
o casamento.

Validade: forma prescrita em lei.


Eficácia: para que o pacto antenupcial produza efeitos é necessário que o casamento se realize.

Art. 389. Não cumprida a obrigação, responde o devedor por perdas e danos, mais juros e
atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de advogado.

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Art. 2.035. A validade dos negócios e demais atos jurídicos, constituídos antes da entrada em
vigor deste Código, obedece ao disposto nas leis anteriores, referidas no art. 2.045, mas os seus
efeitos, produzidos após a vigência deste Código, aos preceitos dele se subordinam, salvo se
houver sido prevista pelas partes determinada forma de execução.
Parágrafo único. Nenhuma convenção prevalecerá se contrariar preceitos de ordem pública, tais
como os estabelecidos por este Código para assegurar a função social da propriedade e dos
contratos.

A) Plano da validade: aplica-se a norma do momento da celebração do negócio jurídico.


B) Plano da Eficácia: incide a norma do momento da produção dos efeitos.

2º exemplo:
- Antes do CC 2002 - multa por atraso no pagamento das taxas condominiais era de 20%
- Com o CC 2002 essa multa caiu para 2¢ (art. 1.336, CC)

Pergunta: Se o condomínio foi constituído antes de 11/01/03, mas o inadimplemento ocorreu depois ,
qual multa a ser aplicada?

Resposta: deve ser aplicada a multa de 2% do CC/2002 – lousa 13

1998 20% 2% 2018

CC 1916 CC/2002

Constituição do Constituição
11/01/2013 Inadimpleme
condomínio nto – Plano
da Eficácia
Plano da Validade

Defeitos do Negócio Jurídico -> Plano da validade

I. Vícios da vontade (vícios do consentimento)


1) Erro
2) Dolo
Tornam o negócio jurídico anulável, no prazo
3) Coação decadencial de 4 anos contados da realização ou
4) Estado de perigo do momento de cessar a coação (art. 178, I e II)
5) Lesão

II. Vícios Sociais

1) Fraude contra credores: o negócio anulável no prazo decadencial de 4 anos contados do


dia em que foi realizado – art. 178, II.
2) Simulação: o negócio é nulo. Existe divergência na doutrina se a simulaçõa continua
como vício social no CC/2002 -> Pablo Stolze, Flávio Tartuce dizem que sim.

I. Vícios do Consentimento

Ocorre uma dissociação entre a vontade declarada e a vontade real.


Manifestação afirmativamente

Vício da vontade

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- Vontade declarada (sim) diferente da vontade real (não);

1) Erro ou Ignorância (arts. 138 a 144)

a) Erro: é a falsa noção de realidade – uma atuação equivocada;


b) Ignorância: é o desconhecimento

*O negócio jurídico pode ser anulado por falso conhecimento (erro) ou por desconhecimento
(ignorância).

- Erro
- Dolo
- Coação -> violência moral = Fui forçado.

Pablo Stolze: Para que o negócio seja anulado erro é necessário provar que a outra parte negocial
(aquela que se beneficia do erro) sabia da sua existência?
Cognoscibilidade do erro: conhecimento ou presunção de conhecimento do erro pela outra parte.

Resposta: no erro não é necessária a cognoscibilidade da outra parte.

Pablo: Se a outra parte sabia e mesmo assim, realizou o negócio, trata-se de dolo.

Art. 138. São anuláveis os negócios jurídicos, quando as declarações de vontade emanarem de erro
substancial que poderia ser percebido por pessoa de diligência normal, em face das circunstâncias do
negócio.

Erro Substancial: anula o negócio


Erro Acidental: Não anula o negócio

Art. 142. O erro de indicação da pessoa ou da coisa, a que se referir a declaração de vontade, não
viciará o negócio quando, por seu contexto e pelas circunstâncias, se puder identificar a coisa ou
pessoa cogitada.

Pergunta: é necessário que, além de substancial, o erro seja também escusável para anular o
negócio?

RESP 1492611 (17): Não é necessária a prova de escusabilidade do erro;


RESP 1.163.118/RS: O erro deveria ser escusável.

Espécies de erro substancial:


Art. 139. O erro é substancial quando:
I - interessa à natureza do negócio, ao objeto principal da declaração, ou a alguma das qualidades a
ele essenciais;
II - concerne à identidade ou à qualidade essencial da pessoa a quem se refira a declaração de
vontade, desde que tenha influído nesta de modo relevante;
III - sendo de direito e não implicando recusa à aplicação da lei, for o motivo único ou principal do
negócio jurídico.

O erro de direito pode significar a ignorância sobre alguma norma de nosso sistema?
Como fica o princípio da obrigatoriedade da norma do artigo 3º da LINDB?

Art. 138, III, CC: O erro de direito anula o negócio quando não implicar em recusa à aplicação da
lei.

2) Dolo: é o artifício malicioso empregado para enganar uma das partes do negócio.

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Art. 145. São os negócios jurídicos anuláveis por dolo, quando este for a sua causa.

Art. 146. O dolo acidental só obriga à satisfação das perdas e danos, e é acidental quando, a seu
despeito, o negócio seria realizado, embora por outro modo.

Dolo Substancial (Dolo essencial) Dolo acidental


Anula o negócio Não anula o negócio
Quando o negócio não seria realizado se Só obriga a satisfação das perdas e
o dolo não existisse. danos
Quando o negócio seria realizado, à
despeito do dolo.
*Ataca aspectos secundários do negócio
-> Dolo não invalidante.

Dolo Positivo: ação – ex: falsificação de documentos


Dolo negativo: omissão: ex: omissão de uma doença pré-existente quando da contratação do seguro
saúde.
Dolo de terceiro: não é parte do jurídico.

Dolo de terceiro:

1º) O negócio é anulável: quando a parte que se beneficia do dolo sabia e teria como saber da sua
existência.
2º) O negócio não deve ser anulado, mas obrigará o 3º às perdas e danos = quando a parte que dele
se beneficia não sabia da existência.

3 – Coação – arts. 151 a 155, CC

Está caracterizada pela violência.


Cuidado! Existe a violência física (vis absoluta) e a violência morar (vis compulsiva).
a) Violência física: não anila o negócio, porque não é vício do consentimento.

*Divergência na doutrina:
A) Alguns autores defendem que o negócio é inexistente por ausência de manifestação da vontade –
Pablo Stolze.
B) Outros entendem que o negócio é nulo – Tartuce.

b) Violência Moral: há vício do consentimento e o negócio é anulável.


Dica: para anular o negócio a violência moral deve ser irresistível – temor como fundamento.
*O temor infundado não anula o negócio.

Art. 153. Não se considera coação a ameaça do exercício normal de um direito, nem o simples temor
reverencial.

Ex: “...serão tomadas as medidas judiciais cabíveis.”


É o respeito excessivo pelos pais, mestres, superiores hierárquicos.

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