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GESTÃO DE
PRODUÇÃO
ISMAI, 1999/2000
ISMAI 1999/2000 GESTÃO DE PRODUÇÃO
INDICE
GESTÃO DE PRODUÇÃO (CONCEITOS) .......................................... 04
Resenha histórica ................................................................................. 05
Objectivos da Gestão de Produção ...................................................... 06
Orlando Leal 2
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Orlando Leal 3
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Há 3 tipos de fluxos:
- Financeiros (Captação Recursos– Entrada / Investimento Recursos - Saída)
- Materiais
- Informações
Orlando Leal 4
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F. Comercial
F. Pessoal
Resenha Histórica
A necessidade da correcta gestão da produção surge com a Revolução
Industrial, e não antes porque a produção até então era artesanal (as pessoas
produziam de acordo com as suas necessidades, logo não era necessário gerir
a produção).
Adam Smith – 1º a abordar a questão – Riqueza das Nações (1776).
- Divisão do Trabalho
- Especialização PRODUÇÃO EM SÉRIE
Necessário Coordenar as pessoas
Eli Nitney (1790) – Estandardização das Peças
Orlando Leal 5
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Orlando Leal 6
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TIPOLOGIA DA PRODUÇÃO
Os métodos da Gestão da Produção variam consoante a topologia da
produção, podemos ter:
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Orlando Leal 8
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Condicionantes da estratégia
- Obriga à análise de muita informação
- Temos de analisar aspectos internos e externos da empresa
Orlando Leal 9
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PREVISÃO DA PROCURA
O que é uma previsão?
É um conhecimento futuro, se bem que de uma forma imperfeita.
São fundamentais nos processos de decisão.
As previsões podem ser: Económicas; Tecnológicas; Procura; Meteorológicas;
Saúde, ...
Orlando Leal 10
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Por mais matemática que seja o cálculo, a previsão não é uma ciência exacta,
porque exige juízo de valor a dois níveis:
1) Escolha do Método de Previsão
2) Interpretação dos resultados obtidos
Yi x
Erros de Previsão = ei = Yi* - Yi x x
x x
Yi
Yi* - Previsão estimada; Yi - Observado x x
Yi* x
E Hoje i
Orlando Leal 11
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2 - Objectivos ou Quantitativos
i) Alisamento de Séries Temporais - utilizado quando a
componente alietória de uma série temporal tem
flutuações fortes relativamente à média da procura (linha
azul), alisam-se os dados através do cálculo das médias de forma a tornar mais
evidente a tendência.
Existem 4 técnicas de alisamento:
a) Média Móvel Simples - Adequada para séries estáticas
n Ai –Procura no período i
SMA t+1 = Ai
i=t-n+1 n – número períodos incluídos em cada média
n
Média Móvel Simples no fim do período t, isto é, válida para o período
t+1,
Orlando Leal 12
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SAt+k = SA t ; K = 1, 2. 3, 4,...
Orlando Leal 13
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SAt+k = SA t + K Tt ; K = 1, 2. 3, 4,...
Previsão da procura para o período t+k
k – número de períodos de tempo que quero prever
t – momento em que estou a fazer o cálculo
ii) Decomposição de Séries Temporais – apropriada para procuras
sazonais e quando se pretende incluir essa sazonalidade na previsão
Orlando Leal 14
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Exercício 1
Mês Procura Mensal Valor Alisado Previsão Procura
20 120
21 130
22 110
23 140
24 110
25 130
Calcule o previsão da procura utilizando a média móvel simples a 3 períodos
Exercício 2
Efectue a previsão da procura utilizando a média móvel ponderada a 3
períodos com os seguintes coeficientes de ponderação 3, 2, 1 por ordem
crescente da antiguidade.
Medidas de Erro
- Erro de previsão médio ou MFE
n Fácil de calcular, mas tem
(At - Ft) o inconveniente dos
t=1
MFE = valores que se anulam
n
Orlando Leal 15
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Exercício 3
Calcule os 4 índices de erro
Procura Previsão At - Ft (At - Ft)2 |At - Ft| At - Ft At - Ft
At At
120 125
130 125
110 125
140 125
110 125
130 125
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Exercício 4
Período Procura S a 0,1 Previsão 0,1 [At -Ft] 0,1 S a 0,2 Previsão 0,2 [At -Ft] 0,2
1 210
2 206
3 181
4 201
5 192
6 186
7 190
8 208
9 190
10 220
11 223
12 175
13 205
14 178
15 214
16 181
17 187
18 217
19 184
20 196
21 202
22 169
23 223
24 190
Exercício 5
No quadro seguinte é apresentada a procura de um determinado tipo de
computador durante 5 semanas
Semana Procura Previsão* (Sf) Valor Alisado Base (SA) Termo da Tendência (T)
1 38 37 **
2 41
3 39
4 43
5 44
Orlando Leal 17
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Faça uma previsão da procura para cada uma das 5 semanas indicadas e para
as 3 semanas seguintes utilizando o alisamento exponencial duplo.
Dados Adicionais:
α = 0,3 ; β = 0,5
Sabe-se que o valor alisado base é de 35 unidades e o termo de tendência
inicial é de duas unidades
Exercício 7
A tabela seguinte contem a procura semanal de actividades médicas no centro
de saúde do Castêlo da Maia. Mostra igualmente a previsão da procura de
acordo com dois métodos diferentes.
Pedidos:
1) Calcule o erro absoluto médio da previsão e o MAPE para cada um dos
métodos
Orlando Leal 18
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2 2
Semana Procura Método Método At - Ft (At - Ft) At - Ft At - Ft (At - Ft) At - Ft
A B At At
1 566 610 580
2 620 630 600
3 684 610 580
4 652 630 630
5 748 640 702
6 703 650 680
Orlando Leal 19
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DECISÕES ESTRATÉGICAS
A localização é uma decisão estratégica importante porque implica
investimentos avultados e decisões de longo prazo (caracter de permanência)
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Fluxo Materiais
Métodos de Circular Materiais
- Tapetes Rolantes
- Empilhadores (“Industrial Trucks”)
- Autómatos
- Ganchos ou pontes metálicas
- Robôts
Automatização – Quando:
- Empresas com grandes volumes
- Estabilidade na linha de produtos (Sequência)
- Estabilidade no ritmo da produção
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Desvantagens:
- Mão de Obra mais cara;
- Maior dificuldade no planeamento e controlo do processo produtivo;
- Menor produtividade;
- Mais caro;
- Aumento do Stock em produtos em custo de fabrico;
- Mais caro manuseamento de material;
- Menor eficiência em termos de produção
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Orlando Leal 25
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A B 40’’
30’’ 40’’
E
30’’
C D 70’’ I
H
50’’ 100’’
F G
Operações adicionais
Se houver necessidade de aumentar a capacidade produtiva
- Trabalhadores mais Qualificados
- Dividir Tarefas (se possível)
- Partilhar tarefas (se possível)
- Horas extraordinárias e subcontratações
- Estações de trabalho paralelas
- Redesenhar o processo produtivo
Orlando Leal 26
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Exercício 9
Uma empresa quer produzir 300 modems por dia, o dia de trabalho tem 460
minutos.
A ----- 0,6 1º Fazer o balanceamento da linha
A ----- 0,6
pela heurística definida
B A 0,3
C ----- 0,8 2º Determinar o balance Delay
D ----- 0,7 3º Encontrar a melhor solução
E C, D 0,4
F B, E 0,8
G F 0,5
H F 0,9
I G 0,2
J H, I 0,1
Orlando Leal 27
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PLANEAMENTO AGREGADO
Decisões estratégicas de Longo prazo – Definir a capacidade da empresa em
termos de produção.
Aumento da procura para 12500, produção de 10000, o que fazer a curto
prazo:
- Horas extraordinárias
- Part-time / contractos a prazo
- Sub contratação
- Turnos
- Produzir para stock
A capacidade produtiva é fixa e é uma decisão estratégica a longo prazo, esta
capacidade produtiva fixa condiciona a possibilidade de satisfazer a procura,
condiciona a capacidade de enfrentar a concorrência, condiciona a capacidade
de introduzir novos produtos, condiciona a capacidade de entrar em novos
mercados, ou seja, vai condicionar a capacidade de resposta da empresa Î É
aqui que surge o planeamento agregado:
O Que faz o planeamento agregado:
- Diz-nos o que produzir a médio prazo;
- Que ajustamentos de capacidade são necessários para que o plano seja
exequível. Em suma diz-nos quando produzir, e como ajustar a capacidade
produtiva minimizando os custos.
Características do planeamento agregado:
- Capacidade fixa (É dado Î Não pode ser alterado, mas pode ser ajustado)
- Considera produtos, recursos e tempo de uma forma agregada (Junta todos
estes dados)
- É um horizonte temporal de médio prazo
Qual o horizonte temporal a escolher:
- Tempo necessário para proceder ao ajustamento da capacidade
- Tempo de produção
- Sazonalidade
- Tempo de entrega de matérias primas
Orlando Leal 28
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Orlando Leal 29
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Tipos de Planeamento
1) Bottom-Up (De baixo para cima) – Formulam-se inicialmente planos
detalhados por produto, e depois vão ser agrupados.
Vantagens: - Cada plano individual é viável
Desvantagens : - A produção agregada pode não ser viável
- Não se sabe a qualidade económica do plano agregado
2) Top-Down (De cima para baixo) – Formulam-se inicialmente o plano
agregado e depois desagrega-se por produtos.
Vantagens: - É possível procurar o plano óptimo
Desvantagens : - Dificuldade na desagregação (divisão recursos por áreas)
- O plano individual pode não ser viável (Ex: atribuo 2000
contos a um segmento e ele necessita de mais)
NOTA: O planeamento Bottom-up é feito por tentativas, tenta-se encaixar os
problemas no orçamento disponível. No Top-Down podemos procurar a
solução óptima.
Orlando Leal 30
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Exercício 10
A empresa A produz e comercializa iates. A procura de iates está
representada no quadro seguinte:
Mês Procura Dias Horas Prod. Horas Horas/trabalhado Trabalh. Trabalh. Custos Custos
Trabalho/mês necessárias Trabalhador/Mês r necessárias Recrutados Despedidos recrutame. Despedim.
Abr. 1600 21
Mai. 1400 22
Jun. 1200 22
Jul. 1000 21
Ago. 1500 23
Set. 2000 21
Out. 2500 21
Nov. 2500 20
Dez. 2000 20
Jan. 3000 20
Fev. 2500 19
Mar. 2000 22
Dados Adicionais:
- Cada iate exige 20h de produção
- Cada trabalhador trabalha 8h dia
- O custo de recrutamento de 1 trabalhador é de 300€ e o de despedimento
de 200€
- A empresa definiu um stock mínimo de segurança de 1000 unidades
- Cada unidade de produto em stock custa 6€/mês
- A empresa tem 227 trabalhadores, e pretende que no fim do período
existam os mesmos
Pedidos:
1º- Fazendo variar a dimensão da força de trabalho, ajuste a produção à
procura
2º - Mantendo uma taxa de produção uniforme ajuste a produção à procura
3º - Utilizando uma técnica mista (variar a dimensão da força de trabalho e da
taxa de produção uniforme) ajuste a produção à procura
Orlando Leal 31
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Exercício 11
Mês Procura Dias Produç. Stock S.0 Produção S.f. Custo Custo Custo Salários
Procur Necess Segurança Recrut. Desped. Stock
Jan 1800
Fev 1500
Mar 1100
Abr 900
Mai 1100
Jun 1600
Tot.
Custos:
- Custo de Existências: 1,5 € / unidade / mês
- Custo Marginal Ruptura Stock: 5 € / unidade / mês
- Custo Marginal de subcontratação: 20 € / trabalhador / mês
- Custo de recrutamento: 200 € / trabalhador
- Custo de despedimento: 250 € / trabalhador
- Cada unidade exige 5h de trabalho
- Cada hora normal custa 4 €
- Cada hora extraordinária custa 6 €
- Stock inicial: 400 unidades (sem qualquer custo)
- Stock de segurança ideal: 25% da procura
Pedido: Formule planos de produção alternativos segundo as seguintes regras:
1º) Produza exactamente o necessário utilizando unicamente trabalho não
extraordinário através da variação da dimensão da força de trabalho.
2º) Produza de forma a satisfazer a procura esperada mantendo a força de
trabalho.
3º) Produza ao nível da produção necessária do mês de abril, ficando a
dimensão da força de trabalho a esse ritmo (subcontracto de todo o trabalho
adicional).
Orlando Leal 32
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Fornecedores Empresa Clientes
Gestão de Materiais:
- Gestão do ciclo de aprovisionamento (1), dos fluxos internos (2) e dos
fluxos de saida(3).
Tipos de aprovisionamento:
1. Quanto ao material
1.1 Materiais comprados em pouca quantidade ou pouca frequência
1.2 Materiais comprados com pouca frequência, mas que representam
muito valor
1.3 Materiais comprados frequentemente e em grandes quantidades
2.Quanto aos Fornecedores
2.1Um único fornecedor (alto risco)*
2.2 Múltiplos Fornecedores
* Alto risco porque pode ter um comportamento oportunista, ou se a empresa
for À falência. Contudo poderá ser criada uma relação da pareceria em termos
técnicos, económicos e prazos de entrega. A melhor solução depende da
estratégia da empresa.
Orlando Leal 33
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Tipos de Stocks:
- Operacionais (Funcionamento diário da empresa) Operacional – Activo
ANÁLISE ABC
Forma de fazer a gestão de aprovisionamento quando a procura é
independente.
ABC – Classifica os materiais por ordem de importância
Orlando Leal 34
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Stock Médio
Reorder Level
Lead Time
Stock Médio= Q TC = Q X H + Da X S
2 2 Q
Orlando Leal 35
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Exercício 12
A procura de Cadeiras durante os dois últimos anos foi de 200 unidades ano. A
procura de cadeiras foi uniforme durante o ano.
O custo de preparação de cada encomenda é de 10 € por cada ordem.
A manutenção de uma determinada cadeira em stock custa 1,5% mês ou 18%
ano. Cada cadeira tem um preço de 87€
A empresa prevê que a procura se mantenha para o próximo ano.
Calcule a quantidade económica a encomendar e diga o número de
encomendas por ano.
Reorder Level
Lead Time
TC = Q (1 – d/p) X H + Da X S
2 Q
EPL = 2 Da S ou EPL= 2 Da S
H(1-d/p) H (1-Da/p)
Exercício 13
A procura de Cadeiras modelo T é de 15000 unidades/ano. O custo de
lançamento e preparação de uma produção é de 200 €.
A taxa de produção é de 150 unidades dia
Cada Cadeira Custa 48,62 €.
O custo de stockagem é de 24% por unidade ano.
A empresa trabalha 250 dias / ano
A empresa prevê que a procura se mantenha para o próximo ano.
Determine o lote de produção óptimo.
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Exercício 14
Um Hospital utiliza 100 Kits cirúrgicos por mês, a utilização anual desses Kits é
uniforme ao longo do ano. Cada Kit custa 35 € se comprarmos menos de 35
unidades, e custa 32,5 € se comprarmos mais de 75 unidades.
Cada encomenda custa 8 €. O custo de manutenção em Stock por ano é de
12% do preço de compra do bem.
Determine a quantidade óptima a encomendar.
Regras:
1ª) Calcular a quantidade óptima a encomendar (EOQ) com o preço mais
baixo, se o valor obtido for possível esta é a melhor solução, senão
2ª) Calcular o EOQ a encomendar com o preço seguinte, se o valor obtido for
possível, calcule o custo total para esta quantidade e para todas as
quantidades seguintes em que ocorre a alteração do preço. Seleccione a
quantidade com o custo total mais baixo. Ocorre alteração do preço. Selecione
a quantidade com o custo total mais baixo.
3ª) Se a EOQ não for possível repetir o passo 2 até encontrar um valor
possível.
Orlando Leal 37
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Objectivo do MRP
- Partir da informação da produção do produto x, determinar as componentes
necessárias
- Não é mais do que um sistema de informação que detecta as quantidades a
encomendar, bem como quando encomendar.
Vantagens
- Técnicas
- Dá-nos a conhecer as necessidades liquidas de materiais
- Permite alterações e correcções de cálculos
- Económicas
- Redução de Stocks
- Reduz os riscos de ruptura de Stocks
Aspectos
- Sistema para calcular as necessidades (no início, quando surgiu)
- Permite controlar o sistema de gestão de Stocks
- Controlar a capacidade de gestão da empresa
- MRPII – Já não é só o planeamento e gestão de recursos em termos de
materiais e capacidade, mas também a gestão ou controlo de planeamento
de recursos financeiros.
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Gestão de serviços
Programação e controlo de operações de serviços
Características especificas dos serviços, que os diferenciam dos bens
industriais:
- Algo intangível (difícil de quantificar) tem grande heterogeneidade, é muito
subjectivo, depende de quem recebe o serviço.
- Simultaneidade no espaço e no tempo
Conclusão
O contacto do prestador com o cliente é directo (Prod. Î Consumidor)
Em consequência temos sobreposição das posições de produção e marketing,
quando estou a prestar serviços, estou a fazer marketing.
Classificações
Variam com a complexidade da organização que presta o serviço e do grau de
dificuldade em adquirir as qualificações necessárias para prestar o serviço.
Baixa Alta Especificidade:
Lavandaria, ISMAI, transporte Baixa Se o serviço é ou não standard, e se
serviçoi de espera público, TV
Cabeleireiros, Hospitais, Alta varia de cliente para cliente
alfaiate consulta médica,
informática
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Cada vez mais, a vantagem competitiva, a diferenciação dos serviços está nos
pequenos nadas que fazem a qualidade dos serviços.
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Tipos de rede:
- AON Î Activity on Node
- AOA Î Activity on Arc
Requisitos das Redes:
1º- Qualquer projecto tem início e fim
2º- Não tem circuitos
Exemplo:
Actividade Precedência Duração B
A ----- 3
B A 10 C
C B, D 9
D A 8 A D G H
E A 6
F D, E 9 F
G C, F 9
H G 6 E
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1 2 4 6 7 8
FALTA ALGO
Margem – Espaço de manobra entre cada actividade. É o atraso que a
actividade pode sofrer supondo que o projecto se inicia na data mais cedo e
não ultrapassa o tempo disponível.
AON : MT = LS – Es ou MT = LF – Ef
Vantagens:
- Permite planear o projecto (com um nível de detalhe que facilita o
conhecimento de todas as suas partes e respectiva ordem)
- Fornece-nos uma razoável previsão da duração do projecto e a
identificação das actividades que é necessário ter em atenção para cumprir
os calendários do projecto
- Fornece-nos uma representação gráfica em vocabulário standard que
facilita a comunicação da afectação de recursos ao longo do projecto.
- Permite-nos acompanhar a evolução do projecto
- É um bom meio de estimar os impactos em termos de custos e tempos de
ajustamentos efectuados ao longo do projecto.
Orlando Leal 42
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Exercício15
Actividades Precedências Duração 1- Represente as actividades e as suas relações
A ----- 2 através de uma rede. Diga qual o tempo mínimo
necessário para realizar o projecto,
B A 5
identificando as actividades que o determinam
C A 3 2- Suponha que o tempo disponível para o
D B, C 2 projecto é de 22 semanas. Quais as
E B 6 consequências de:
- As actividades B e C requerem do mesmo
F C 4 recurso na sua execução, e não podem por isso
G D, F 3 ser executadas ao mesmo tempo.
H E, G 4 - As actividades D e F requerem do mesmo
I G 2 recurso na sua execução, e não podem por isso
ser executadas ao mesmo tempo.
J H, I 3
Exercício 16
A biblioteca do ISMAI tem em curso um projecto de automatização. Na tabela
seguinte apresentam-se as tarefas e respectivas durações para a execução
desse projecto.
Actividades Precedências Duração Pedidos:
A ----- 3
1- Represente o projecto através de uma rede
B ----- 4
AOA, diga qual o tempo mínimo para elaborar o
C A 6 estudo, identificando as actividades que o
D B, C 2 determinam.
E B 4 2- Calcule a margem de cada uma das actividades
3- Suponha que o tempo disponível para a
F B, C 3 conclusão do projecto é de 23 semanas, quais
G A 7 as consequências de a equipa de trabalho que
H D, G 3 executa as actividades D e G não as puderem
I E, F 5 executar ao mesmo tempo.
J H, I 2
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