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CARTILHA DO CRÉDITO RURAL

Julho de 2015

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Membros da Comissão de Política Agrícola da Aprosoja/MT – Biênio 2014/2015
Adalberto Backes Ivanor Cella Roseli Muniz Gianchini
Adolfo Domingos Petry* Jalmar Vargas Rui Alberto Wolfart
Alex Nobuyoshi Utida João Carlos Diel Sérgio Roberto Masiero
Altair José Kolln João Francisco Rubin Pasqualotto Silvésio de Oliveira
Amanda Carolina Marques Miranda Diavan José Guarino Fernandes Vinícius Dall Comune Hunhoff
André Lunardi José Peres Generoso Volmir Antônio Dellalibera Alves Xavier
André Pivetta Ferrarin José Rezende da Silva
Ângelo Luis Ozelame Karine Gomes Machado
Antônio César Martins de Barros Lucas Antônio Paludo
Carlos Belló Luciano Cadore
Clóvis Felix de Paula Lucindo Zamboni Júnior
Daniel Shenkel Márcio Antônio Giroletti
Diego José Dalmaso Márcio César Pacheco
Douglas Júnior Turchetti Maria Amélia Tirloni Zanini
Eder Ferreira Bueno Nelson Luiz Picolli
Edson Fernando Scarsi Neri Geller
Eduardo José Godói Noedir José Karam Marcondes
Eduardo Linde Sachetti Oldair Antônio Sangaletti
Emerson Spigosso Otálio Lemos de Melo Celidônio
Emílio Anônio Ferrari Ramos Pablo Tenroler
Fabiane Boldrini Paulo Sérgio de Aguiar
Fabrício Morais Rosa Rafael Bilibio * Coordenador
Frederico Azevedo e Silva Rodrigo Pozzobon** ** Vice-Coordenador
Glauber Silveira da Silva Rogério Berwanger
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Sumário
1 - COMO SE CLASSIFICAM OS PRODUTORES RURAIS PARA O MANUAL DE CRÉDITO RURAL DO BANCO CENTRAL DO BRASIL........................4
2 - REQUISITOS PARA CONCESSÃO DO CRÉDITO RURAL......................................................................................................................................5
2.1 - O QUE O BANCO PODE EXIGIR DO PRODUTOR?.............................................................................................................................5
2.2 - REGRAS NOVAS DO PLANO SAFRA 2015/2016...............................................................................................................................6
2.3 - O QUE O BANCO NÃO PODE EXIGIR DO PRODUTOR?....................................................................................................................8
3 – LINHAS DE CRÉDITO........................................................................................................................................................................................9
4 – CUSTEIO ........................................................................................................................................................................................................10
4.1. – CUSTEIO A JUROS CONTROLADOS COM RECURSOS OBRIGATÓRIOS DO GOVERNO FEDERAL................................................................10
4.2 – CUSTEIO PRONAMP A JUROS CONTROLADOS COM RECURSOS OBRIGATÓRIOS DO GOVERNO FEDERAL.................................12
4.3 – CUSTEIO A JUROS LIVRES (JUROS DE MERCADO)........................................................................................................................14
5. INVESTIMENTO...............................................................................................................................................................................................15
5.1 PRONAMP........................................................................................................................................................................................15
5.2 MODERAGRO...................................................................................................................................................................................17
5.3. PSI – Bens de Capital.......................................................................................................................................................................19
5.4 FINAME AGRICOLA – MPME BK AGROPECUÁRIO...........................................................................................................................23
5.5 FINAME AGRICOLA – BK AGROPECUÁRIO.......................................................................................................................................24
5.6 MODERFROTA..................................................................................................................................................................................25
5.7 MODERINFRA...................................................................................................................................................................................27
5.8 INOVAGRO.......................................................................................................................................................................................28
5.9 PCA – PROGRAMA PARA CONSTRUÇÃO E AMPLIAÇÃO DE ARMAZÉNS.........................................................................................30
5.10 Redução da Emissão de Gases de Efeito Estufa na Agricultura – Programa ABC.........................................................................31
5.11 FCO - Desenvolvimento Rural........................................................................................................................................................36
5.12 FCO – Programa de financiamento à Agropecuária Irrigada........................................................................................................37

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1 - COMO SE CLASSIFICAM OS PRODUTORES RURAIS PARA O MANUAL DE
CRÉDITO RURAL DO BANCO CENTRAL DO BRASIL

Produtor, o Manual de Crédito Rural (MCR) do Banco Central do Brasil é a base de todas as linhas de financiamento
existentes para o agronegócio brasileiro e pode ser acessado no link http://www3.bcb.gov.br/mcr/
Neste documento, existem as faixas de enquadramento do produtor (seja ele pessoa física ou jurídica), que estão assim
descritas:

1) PEQUENO PRODUTOR – Aquele que possui Receita Bruta Agropecuária Anual (RBA) auferida ou estimada em até R$
360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais anuais). (1)

2) MÉDIO PRODUTOR - Aquele que possui Receita Bruta Agropecuária Anual (RBA) auferida ou estimada acima de R$
360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e menor que R$ 1.600.000,00 (um milhão e seiscentos mil reais) anuais.(2)

3) GRANDE PRODUTOR - Aquele que possui Receita Bruta Agropecuária Anual (RBA) auferida ou estimada acima de R$
1.600.000,00 (um milhão e seiscentos mil reais)

(1) Também é considerado pequeno produtor rural o beneficiário detentor de Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP), prevista no MCR 10-2;
(2) Também é considerado médio produtor rural o beneficiário que for enquadrado nas condições do Programa Nacional de Apoio ao Médio
Produtor Rural (Pronamp), previsto no MCR 8-1 4
2 - REQUISITOS PARA CONCESSÃO DO CRÉDITO RURAL
2.1 - O QUE O BANCO PODE EXIGIR DO PRODUTOR?

O Manual de Crédito Rural exemplifica casos em que é obrigatória a apresentação de documentos, sendo que
normalmente, os documentos solicitados são os básicos para formalização de cadastros bancários como documentos
pessoais do produtor e da empresa (ser for Pessoa Jurídica), mas podem variar de banco para banco.

Entretanto, o mesmo MCR diz que podem ser exigidos documentos que comprovem:
• idoneidade do produtor;
• apresentação de orçamento, plano ou projeto, salvo em operações de desconto;
• oportunidade, suficiência e adequação dos recursos;
• observância de cronograma de utilização e de reembolso;
• fiscalização pelo financiador;
• liberação do crédito diretamente aos agricultores ou por intermédio de suas associações formais ou informais, ou
organizações cooperativas;
• observância das recomendações e restrições do zoneamento agroecológico e do Zoneamento Ecológico-Econômico
(ZEE).

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2 - REQUISITOS PARA CONCESSÃO DO CRÉDITO RURAL
2.2 - REGRAS NOVAS DO PLANO SAFRA 2015/2016
Para o Plano Safra 2015/2016 (vigente entre 01/07/2015 a 30/06/2016) ficou estabelecido que:

1 – Para empreendimentos de custeio agrícola e operações de crédito de investimento para florestamento,


reflorestamento, desmatamento e destoca, formação de lavouras permanentes e formação ou recuperação de pastagens,
deve ser informado no orçamento as coordenadas geográficas do empreendimento (Vide MCR 2-1-2)

2 – Para atividades agropecuárias que integram o Bioma Amazônia deve ser apresentado:

a) um dos documentos abaixo:


I - documento emitido por cartório de registro de imóveis há até um ano que comprove a dominialidade do imóvel rural;
II - requerimento de regularização fundiária, no caso de ocupação em área da União;
III - documento comprobatório de ocupação regular de áreas dos Estados ou protocolo de requerimento de regularização
fundiária;
IV - Termo de Autorização de Uso (TAU) ou Concessão de Direito Real de Uso (CDRU), expedido pela Secretaria de
Patrimônio da União no caso de ocupantes regulares de áreas de várzea;
V - declaração do órgão responsável pelas Reservas de Desenvolvimento Sustentável, Reservas Extrativistas e Florestas
Nacionais, integrantes das Unidades de Conservação de Uso Sustentável, no caso de habitantes ou usuários em situação
regular;
VI - relação fornecida pelo Incra de beneficiários do projeto de assentamento, no caso de beneficiários do Programa
Nacional de Reforma Agrária (PNRA) enquadrados nos Grupos “A” e “A/C” do Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar (Pronaf); ou
VII - Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP), quando se tratar de beneficiários enquadrados no Pronaf; 6
2 - REQUISITOS PARA CONCESSÃO DO CRÉDITO RURAL
2.2 - REGRAS NOVAS DO PLANO SAFRA 2015/2016
b) cadastro ambiental rural (CAR), licença, certificado, certidão ou documento similar comprobatório de regularidade
ambiental, vigente na data de contratação do crédito, do imóvel onde será implantado o projeto a ser financiado ou na
inexistência dos documentos acima, atestado de recebimento da documentação exigível para fins de regularização
ambiental do imóvel, emitido pelo órgão estadual responsável, ressalvado que, nos estados onde não for disponibilizado
em meio eletrônico, o atestado deverá ter validade de 12 (doze) meses;

c) verificação, pela instituição financeira:


I - da inexistência de embargos vigentes de uso econômico de áreas desmatadas ilegalmente no imóvel, conforme
divulgado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama);
II - da inexistência de restrições ao beneficiário assentado, por prática de desmatamento ilegal, conforme divulgado pelo
Incra, no caso de financiamentos ao amparo do PNRA, de que trata o MCR 10-17;
III - da veracidade e da vigência dos documentos referidos neste item, mediante conferência por meio eletrônico junto ao
órgão emissor, dispensando-se essa verificação quando se tratar de documento não disponibilizado em meio eletrônico; e

d) inclusão, nos instrumentos de crédito das novas operações de investimento, de cláusula prevendo que, em caso de
embargo do uso econômico de áreas desmatadas ilegalmente no imóvel, posteriormente à contratação da operação, será
suspensa a liberação de parcelas até a regularização ambiental do imóvel e, caso não seja efetivada a regularização no
prazo de 12 (doze) meses a contar da data da autuação, o contrato será considerado vencido antecipadamente pelo agente
financeiro.

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2 - REQUISITOS PARA CONCESSÃO DO CRÉDITO RURAL
2.3 - O QUE O BANCO NÃO PODE EXIGIR DO PRODUTOR?
Por outro lado, o Manual de Crédito Rural diz que o banco não pode exigir alguns documentos para concessão do crédito,
tais como:

a) certidão ou comprovante de quitação de obrigações previdenciárias ou fiscais, exceto nas hipóteses de multa por
infração ao Código Florestal (lei 12.651/2012) e na legislação pertinente ao Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural
(ITR);
b) guia de quitação de contribuição sindical rural.

Além de não poder exigir os documentos acima, o banco não pode exigir do produtor nenhuma reciprocidade bancária,
ou seja, não pode condicionar a liberação de recursos com a aquisição de produtos bancários tais como título de
capitalização, seguros de vida e de veículos, ou mesmo que o produtor realize a aplicação dos recursos do custeio em
investimentos tais como CDB.

Isto está previsto no MCR-2-1-19 que assim diz: “A exigência de qualquer forma de reciprocidade bancária na concessão de
crédito rural sujeita a instituição financeira e os seus administradores às sanções previstas na legislação e regulamentação
em vigor.”

Quanto ao seguro rural ele não é obrigatório, salvo para o caso de contratações realizadas via PRONAF.

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3 – LINHAS DE CRÉDITO

Para melhor esclarecimento ao produtor de soja e milho matogrossense, as linhas de crédito com foram divididas em custeio,
investimento e comercialização para fins de facilitação de análise por parte do leitor deste manual.

É preciso observar que as liberações e determinações são realizadas de acordo com a política econômica do Governo Federal,
podendo haver alterações nos requisitos e taxas de juros. Por isso, o produtor deve ficar atento quando for realizar a
operação para verificar se não houve modificação de taxas e condições descritas nesta cartilha.

Para tanto, o produtor pode, além de valer-se deste manual, ter informações diretamente nos sites dos bancos onde está
buscando o crédito.

Como o foco da presente cartilha é apenas produtores de soja e milho, optou-se por limitar-se as linhas de crédito para aquelas
que atendam o sojicultor, havendo outras linhas de crédito que atendem especificamente outras atividades rurais e que não
estão incluídas no presente trabalho.

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4 – CUSTEIO
4.1. – CUSTEIO A JUROS CONTROLADOS COM RECURSOS OBRIGATÓRIOS DO
GOVERNO FEDERAL.

PRODUTO CUSTEIO - MCR 6-2 (JUROS CONTROLADOS)

Produtor rural, PF e PJ; Cooperativas; Agroindústrias ligadas à atividade de avicultura de corte e suinocultura,
BENEFICIÁRIOS
em regime de parceria; Aquicultores e pescadores, PF e PJ
a) do ciclo produtivo de lavouras b) de exploração c) de beneficiamento ou
O crédito de periódicas, da entressafra de lavouras pecuária; industrialização de
custeio pode se permanentes ou da extração de produtos produtos agropecuários.
ITENS
destinar ao vegetais espontâneos ou cultivados,
FINANCIÁVEIS
atendimento das incluindo o beneficiamento primário da
despesas normais: produção obtida e seu armazenamento no
imóvel rural ou em cooperativa;
LIMITE
R$ 1,2 milhão por beneficiário - CPF (1)
FINANCIÁVEL

PRAZOS DE Custeio Pecuário: de acordo com o ciclo da


Custeio Agrícola: 60 dias após a colheita. atividade, limitado a 01 ano.
REEMBOLSO
JUROS EFETIVOS
ANUAIS COM O Rec. Controlados: 8,75% a.a (2)
BÔNUS

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(1) limite previsto para o Plano Safra 2015/2016 vigente entre 01/07/2015 a 30/06/2016 – Resolução 4412 de 02 de junho de 2015 do Banco Central do
Brasil que alterou o item 5, da Seção 02 do Capítulo 3 do Manual de Crédito Rural. Deste limite excluem os valores tomados junto aos fundos
constitucionais.

ATENÇÃO: O limite de R$ 1,2 milhão por CPF possui algumas exceções. Por exemplo, existem limites adicionais de até R$ 1 milhão por beneficiário,
observadas as seguintes condições:
1 - a) finalidade: os recursos adicionais direcionados exclusivamente ao financiamento de retenção de matrizes bovinas;
b) reembolso: até 3 (três) anos, incluídos até 24 (vinte e quatro) meses de carência;
c) o crédito deve basear-se em projeto que identifique as respectivas matrizes por raça, idade, cor predominante, quantidade e valor de mercado, entre
outras exigidas pela instituição financeira, bem como os insumos a serem adquiridos com o financiamento.
2 - a) finalidade: os recursos adicionais direcionados exclusivamente para aquisição de bovinos para engorda em sistema de confinamento;
b) reembolso: até 6 (seis) meses;
c) o crédito deve basear-se em projeto que identifique os animais por raça, idade, cor predominante, quantidade e valor de mercado, entre outras
exigidas pela instituição financeira.
3 - a) finalidade: os recursos adicionais devem ser direcionados exclusivamente para aquisição de reprodutores e matrizes bovinas e bubalinas;
b) reembolso: até 5 (cinco) anos, incluídos até 24 (vinte e quatro) meses de carência;
c) o crédito deve basear-se em projeto que identifique os animais por raça, idade, cor predominante, quantidade e valor de mercado, entre outras
exigidas pela instituição financeira.

(2) esse percentual de juros pode ser reduzido, a critério da instituição financeira, em financiamentos de custeio rural a produtores e suas cooperativas
de produção agropecuária em que o tomador dispuser de mecanismo de proteção de preço ou de seguro da produção esperada ou ao amparo do
Proagro (MCR Capitulo 2, Seção 4, item 3);

(3) Além do teto por safra, deve-se observar que a soma dos créditos de custeio por beneficiário/ano agrícola, exceto Fundos Constitucionais, está
limitado a 2,64 milhões para Pronamp e 4,4 milhões para demais.

(4) Admite-se o alongamento e a reprogramação do reembolso de operações de crédito destinadas ao custeio agrícola, mediante solicitação do
mutuário até a data fixada para o vencimento, observado que:
a) podem ser objeto do alongamento os financiamentos destinados a algodão, arroz, aveia, café, canola, cevada, milho, soja, sorgo, trigo e triticale;
b) o reembolso deve ser pactuado em até 4 (quatro) parcelas mensais, iguais e sucessivas, vencendo a primeira até 60 (sessenta) dias após a data
prevista para a colheita; 11
c) o produtor deve comprovar que o produto está armazenado, mantendo-o como garantia do financiamento.
4 – CUSTEIO
4.2 – CUSTEIO PARA O MÉDIO PRODUTOR A JUROS CONTROLADOS COM
RECURSOS OBRIGATÓRIOS DO GOVERNO FEDERAL.

PRODUTO CUSTEIO PRONAMP - MCR 8.1 - (JUROS CONTROLADOS)

BENEFICIÁRIOS Produtores rurais PF, com risco A, B ou C

Financiamento das despesas normais de custeio da produção agrícola e pecuária, admitida a inclusão de
ITENS verbas para atendimento de pequenas despesas conceituadas como de investimento e manutenção do
FINANCIÁVEIS beneficiário e de sua família

LIMITE
R$ 710 mil por beneficiário em cada safra (1) (2)
FINANCIÁVEL

PRAZOS DE Custeio Pecuário: de acordo com o ciclo da


Custeio Agrícola: 60 dias após a colheita. atividade, limitado a 01 ano.
REEMBOLSO
JUROS EFETIVOS
ANUAIS COM O Rec. Controlados: 7,75 % a.a.
BÔNUS

12
(1) limite previsto para o Plano Safra 2015/2016 vigente entre 01/07/2015 a 30/06/2016 – Resolução 4412 de 02 de junho de
2015 do Banco Central do Brasil que alterou o item 5, da Seção 02 do Capítulo 3 do Manual de Crédito Rural. Deste limite
excluem os valores tomados junto aos fundos constitucionais.

(2) sobre este limite não poderá incidir outros recursos controlados de crédito de custeio (Vide MCR 8-1)

(3) Vide MCR 3-2, itens 22 a 25.

(4) Existe a possibilidade de alongamento da dívida, conforme estabelece o Manual de Crédito Rural 3-2 item 25:
“25 - Admite-se o alongamento e a reprogramação do reembolso de operações de crédito destinadas ao custeio agrícola,
mediante solicitação do mutuário até a data fixada para o vencimento, observado que: (Res 4.226 art 2º)
a) podem ser objeto do alongamento os financiamentos destinados a algodão, arroz, aveia, café, canola, cevada, milho, soja,
sorgo, trigo e triticale;
b) o reembolso deve ser pactuado em até 4 (quatro) parcelas mensais, iguais e sucessivas, vencendo a primeira até 60 (sessenta)
dias após a data prevista para a colheita;
c) o produtor deve comprovar que o produto está armazenado, mantendo-o como garantia do financiamento.”

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4 – CUSTEIO
4.3 – CUSTEIO A JUROS LIVRES (JUROS DE MERCADO).

PRODUTO MCR 6-4 - CAPITAL DE GIRO - (JUROS LIVRES)


proprietários rurais, posseiros, arrendatários ou parceiros que
a) tenham, no mínimo, 80% (oitenta por cento) de sua renda bruta anual originária da atividade agropecuária
BENEFICIÁRIOS
ou extrativa vegetal e;
b) seja Produtor rural, com renda bruta anual até R$ 1,6 milhão,
Crédito para aplicação na atividade agropecuária, complementar ao crédito rural. Movimentação livre a
ITENS
pedido do produtor rural. Pode ser usada para custeio, comercialização ou investimento
FINANCIÁVEIS

LIMITE
Margem disponível de acordo com a análise do banco e relacionamento existente com o cliente
FINANCIÁVEL

PRAZOS DE
360 dias, com renovação automática por igual período. Reposição mensal de encargos.
REEMBOLSO
JUROS EFETIVOS
Taxa prefixada a ser livremente negociada entre o produtor e o agente financeiro. Na data de elaboração deste
ANUAIS COM O
manual entre 17 a 20% a.a.
BÔNUS
(1) Custeio a juros livres de acordo com a capacidade de endividamento do produtor, além dos juros serem livremente
pactuados com o produtor e a instituição financeira.
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5. INVESTIMENTO.
5.1 PRONAMP
PRODUTO INVESTIMENTO PRONAMP – MCR 8.1 - (JUROS CONTROLADOS)
proprietários rurais, posseiros, arrendatários ou parceiros que
a) tenham, no mínimo, 80% (oitenta por cento) de sua renda bruta anual originária da atividade agropecuária
BENEFICIÁRIOS
ou extrativa vegetal e;
b) seja Produtor rural, com renda bruta anual até R$ 1,6 milhão,
Investimentos individuais ou coletivos relativos a bens e serviços necessários ao empreendimento, desde
que constituam um projeto de investimento e estejam diretamente relacionados com a atividade produtiva e
de serviços, e destinados a promover o aumento da produtividade e da renda do produtor rural, ou
economia dos custos de produção, observado o disposto no Manual de Crédito Rural (MCR).
Admite-se o custeio associado, limitado a 30% do valor total do projeto;
São financiáveis itens como:
• construção, reforma ou ampliação de benfeitorias e instalações permanentes;
• obras de irrigação, açudagem, drenagem, proteção e recuperação do solo;
• destoca, florestamento e reflorestamento;
ITENS
• formação de lavouras permanentes;
FINANCIÁVEIS
• formação ou recuperação de pastagens;
• eletrificação e telefonia rural;
• aquisição de animais de pequeno, médio e grande porte, para criação, recriação, engorda ou serviço;
• Aquisição de equipamentos empregados na medição de lavouras;
• despesas com projeto ou plano (custeio e administração);
• recuperação ou reforma de máquinas, tratores, embarcações, veículos e equipamentos, bem como
aquisição de acessórios ou peças de reposição, salvo se decorrente de sinistro coberto por seguro; e
• aquisição de máquinas, tratores, veículos, embarcações, aeronaves, equipamentos e implementos, desde
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que destinados especificamente à atividade agropecuária.
5. LINHAS DE CRÉDITO PARA INVESTIMENTO.
5.1 PRONAMP
PRODUTO INVESTIMENTO PRONAMP – MCR 8.1 - (JUROS CONTROLADOS)

LIMITE
R$ 385 mil por beneficiário em cada ano agrícola
FINANCIÁVEL

PRAZOS DE
Até 8 anos, com até 3 anos de carência
REEMBOLSO
JUROS EFETIVOS
ANUAIS COM O 7,5 % a.a.
BÔNUS

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5. INVESTIMENTO.
5.2 MODERAGRO
PRODUTO Moderagro (1)

BENEFICIÁRIOS Produtor rural, PF e PJ, e Cooperativas

1 - investimentos individuais ou coletivos relacionados ao apoio a recuperação dos solos por meio do
financiamento para aquisição, transporte, aplicação e incorporação de corretivos agrícolas, e:
I - construção, instalação e modernização de benfeitorias, aquisição de equipamentos de uso geral, inclusos
os para manejo e contenção dos animais e para a geração de energia alternativa à eletricidade convencional,
além de outros investimentos necessários ao suprimento de água, alimentação e tratamento de dejetos
relacionados às atividades de criação animal ao amparo deste programa;
II - implantação de frigorífico e de unidade de beneficiamento, industrialização, acondicionamento e
armazenagem de pescados e produtos da aquicultura, aquisição de máquinas, motores, equipamentos e
demais materiais utilizados na pesca e produção aquícola, inclusive embarcações, equipamentos de
navegação, comunicação e ecossondas, e demais itens necessários ao empreendimento pesqueiro e
ITENS
aquícola;
FINANCIÁVEIS
III - reposição de matrizes bovinas ou bubalinas, por produtores rurais que tenham tido animais sacrificados
em virtude de reação positiva a testes detectores de brucelose ou tuberculose, desde que realizem pelo
menos um teste para a doença identificada, em todo o rebanho, conforme Cadastro no Órgão Estadual de
Defesa Sanitária Animal ou cujas propriedades estejam participando de inquérito epidemiológico oficial em
relação às doenças citadas, e atendam a todos os requisitos referentes à Instrução Normativa nº 6, de 8 de
janeiro de 2004, da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (Mapa), e outros normativos correlatos;
IV - obras decorrentes da execução de projeto de adequação sanitária e/ou ambiental relacionado às
atividades constantes das finalidades deste programa; 17
V - aquisição de matrizes e de reprodutores ovinos e caprinos;
5. INVESTIMENTO.
5.2 MODERAGRO
PRODUTO Moderagro
Para empreendimento individual: até R$ 800 mil, por cliente;
LIMITE Para empreendimento coletivo: até R$ 2,4 milhões, respeitado o limite individual por participante;
FINANCIÁVEL Para a reposição de matrizes bovinas ou bubalinas, no âmbito do PNCEBT: até R$ 200 mil, por cliente, e até
R$ 4,5 mil, por animal. (2)
PRAZOS DE
Até 10 anos, incluída a carência de até 3 anos.
REEMBOLSO
JUROS EFETIVOS
ANUAIS COM O 8,75% ao ano
BÔNUS

(1) admite-se o financiamento de custeio associado ao projeto de investimento quando relacionado com gastos de
manutenção até a obtenção da primeira colheita ou produção, ou quando relacionado à aquisição de matrizes e de
reprodutores bovinos, na atividade pecuária leiteira, limitado a 35% (trinta e cinco por cento) do valor do investimento

(2) Admite-se a concessão de mais de um crédito ao mesmo tomador, por Ano-Safra, quando a atividade assistida requerer e
ficar comprovada a capacidade de pagamento da Beneficiária; e o somatório dos valores não ultrapassar o limite de crédito
estabelecido para o programa.

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5. INVESTIMENTO.
5.3. PSI – Bens de Capital
PRODUTO PSI – BENS DE CAPITAL

BENEFICIÁRIOS Produtor rural, PF e PJ, e Cooperativas

Veículos rodoviários: ônibus, chassis e carrocerias para ônibus, caminhões, caminhões-trator, carretas,
cavalos-mecânicos, reboques, semirreboques, chassis e carrocerias para caminhões, aí incluídos
semirreboques tipo dolly e afins, carros-fortes e equipamentos especiais adaptáveis a chassis, tais como
plataformas, guindastes, betoneiras, compactadores de lixo e tanques, novos, devidamente registrados no
órgão de trânsito competente;
Ônibus elétricos, híbridos ou outros modelos com tração elétrica;
Caminhões novos, apenas para pessoas físicas, residentes e domiciliadas no Brasil, desde que sejam
produtores rurais e o investimento se destine ao setor agropecuário;
Máquinas e equipamentos agrícolas novos;
ITENS
Bens de Informática e Automação, isto é, bens de capital abarcados pela Lei nº 8.248/1991 (Lei de
FINANCIÁVEIS
Informática e Automação), de 23.10.1991, e suas alterações, que cumpram o Processo Produtivo Básico
(PPB) e que possuam Tecnologia Nacional, de acordo com a Portaria MCT nº 950, de 12.12.2006, ou outra
que a substitua;
Máquinas e equipamentos com maiores índices de eficiência energética ou que contribuam para redução
de emissão de gases de efeito estufa, desde que passíveis de serem financiados no âmbito do Subprograma
Máquinas e Equipamentos Eficientes do Programa Fundo Clima;
Demais máquinas e equipamentos novos, aí incluídos: conjuntos e sistemas industriais, máquinas-
ferramenta, embarcações, aeronaves (exceto aeronaves executivas), vagões e locomotivas ferroviários e
metroviários, tratores e máquinas rodoviários e equipamentos para pavimentação. (1)
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5. INVESTIMENTO.
5.3. PSI – Bens de Capital
PRODUTO PSI – BENS DE CAPITAL
Para empresas de maior porte e Administração
Pública Direta, a participação pode ser de:
Para MPMEs: o Banco financia até 80% do valor - até 85% para financiamentos à aquisição de
dos bens de informática e automação; máquinas e aeronaves comerciais;
equipamentos com maiores índices de eficiência - até 70% para financiamentos à aquisição de ônibus
energética abrangidos no subprograma Máquinas elétricos, híbridos ou outros modelos com tração
LIMITE
e Equipamentos Eficientes do Programa Fundo elétrica; bens de Informática e automação; e
FINANCIÁVEL
Clima; e de demais máquinas e equipamentos máquinas e equipamentos com maiores índices de
novos. Para os demais itens, como veículos, o eficiência energética;
limite de participação do BNDES no investimento - até 50% do valor para veículos rodoviários,
é de 70% caminhões novos para produtores rurais, máquinas e
equipamentos agrícolas novos e demais máquinas e
equipamentos novos.
Aquisição de ônibus elétricos, Até 10 anos, incluídos 3 a 48 meses
híbridos ou outros modelos com de carência
tração elétrica
Caminhões novos para Até 8 anos, incluídos 3 a 24 meses
PRAZOS Veículos rodoviários produtores rurais e máquinas e de carência
equipamentos agrícolas novos
Demais veículos Até 6 anos, incluídos 3 a 6 meses de
carência
20
5. INVESTIMENTO.
5.3. PSI – Bens de Capital
PRODUTO PSI – BENS DE CAPITAL
Máquinas e equipamentos com
maiores índices de eficiência Até 10 anos, incluídos 3 a 48 meses
energética ou que contribuam de carência
para redução de emissão de
Demais máquinas e gases de efeito estufa
PRAZOS
equipamentos Decodificadores (que não se Até 3 anos, incluídos 3 ou 6 meses
enquadram na característica de carência
acima)
Demais operações Até 8 anos, incluídos 3 a 24 meses
de carência
Ônibus elétricos, híbridos ou
outros modelos com tração
elétrica; bens de Informática e 6,5% ao ano (a.a.) para MPMEs ou
automação; e máquinas e 7% a.a. para demais empresas ou com Administração Pública Direta
equipamentos com maiores
JUROS EFETIVOS índices de eficiência energética
ANUAIS COM O Caminhões novos para
BÔNUS produtores rurais, máquinas e 7% a.a. para MPMEs ou
equipamentos agrícolas novos; e 9,5% a.a. para demais empresas
demais máquinas e
equipamentos novos
Veículos rodoviários 9,5% a.a. para MPMEs ou 10% a.a. para demais empresas
21
5. INVESTIMENTO.
5.3. PSI – Bens de Capital
(1) As máquinas e equipamentos novos, fabricados no país, a que se referem os itens financiáveis, devem estar cadastrados
no Credenciamento de Fabricantes Informatizado (CFI) como passíveis de financiamento pelo BNDES que pode ser
acessado no link:
http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Ferramentas_e_Normas/Credenciamento_de_Equipamentos/cons
ulta.html

(2) Garantias: Prévias e Finais: 130% Tipo: Hipoteca, Penhor e Alienação (Poderá ser aceito como garantia, o penhor dos bens
adquiridos, além disso, o penhor de animais pré-existentes). OBS.: em hipótese alguma será admitida a constituição de
penhor de direitos creditórios decorrentes de aplicação financeira.

(3) Classificação: Micro Empresa: Menor ou igual a R$ 2,4 milhões, Pequena Empresa, Maior que R$ 2,4 milhões e menor ou
igual a R$ 16 milhões, Média empresa: Maior que R$ 16 milhões e menor ou igual a R$ 90 milhões, Média-grande empresa:
Maior que R$ 90 milhões e menor ou igual a R$ 300 milhões e Grande empresa: Maior que R$ 300 milhões

22
5. INVESTIMENTO.
5.4 FINAME AGRICOLA – MPME BK AGROPECUÁRIO
PRODUTO Finame Agricola MPME BK Agropecuário

Pessoas físicas, micro, pequenas e médias empresas (MPMEs), assim considerados aqueles com até R$ 90
BENEFICIÁRIOS
milhões anuais de receita

ITENS Máquinas, implementos agrícolas e bens de informática e automação novos, incluídos conjuntos e sistemas
FINANCIÁVEIS industriais, destinados à produção agropecuária e produzidos no Brasil. (1)

Até 90% do valor dos itens financiáveis.


Aquisição de bens de capital com índices de nacionalização inferiores a 60%, em valor e peso: a
LIMITE participação do BNDES/FINAME será calculada pela multiplicação do índice de nacionalização do bem pelo
FINANCIÁVEL nível de participação vigente para esta linha de financiamento. Em casos excepcionais, mediante Consulta
Prévia e a critério da diretoria do BNDES, poderá ser considerado o valor total do bem. No entanto, neste
caso, a operação será realizada em moeda estrangeira.
Definido em função da capacidade de pagamento do cliente e do grupo econômico ao qual pertença,
PRAZOS DE
respeitado o prazo máximo total de 90 meses, a partir do mês em que a operação for protocolada no BNDES
REEMBOLSO
para homologação.
JUROS EFETIVOS
Custo Financeiro + Remuneração Básica do BNDES + Taxa de Intermediação Financeira + Remuneração da
ANUAIS COM O
Instituição Financeira Credenciada
BÔNUS
(1) Os bens devem constar do Credenciamento de Fabricantes Informatizado (CFI) do BNDES, identificados como agrícolas, e
apresentar índice de nacionalização mínimo de 60%, em valor e peso, ou cumprir o Processo Produtivo Básico (PPB).
É permitido também o financiamento a aquisições de bens de capital que, embora fabricados no País, apresentem índices de
nacionalização inferiores a 60%, desde que constem do CFI. Neste caso, algumas condições financeiras da operação 23 são
diferenciadas, como Custo Financeiro e Participação Máxima do BNDES.
5. INVESTIMENTO.
5.5 FINAME AGRICOLA – BK AGROPECUÁRIO
PRODUTO Finame Agricola BK Agropecuário

BENEFICIÁRIOS Todos os clientes do produto.

ITENS Máquinas, implementos agrícolas e bens de informática e automação novos, incluídos conjuntos e sistemas
FINANCIÁVEIS industriais, destinados à produção agropecuária e produzidos no Brasil. (1)

Até 70% do valor dos itens financiáveis.


A participação máxima do BNDES poderá ser ampliada em até 20 pontos percentuais, sendo que o Custo
Financeiro da parcela referente ao aumento de participação será TJ-462 ou Cesta acrescido da Remuneração
Básica do BNDES de 2,5% a.a.
LIMITE
Aquisição de bens de capital com índices de nacionalização, em valor e peso, inferiores a 60%: a
FINANCIÁVEL
participação do BNDES/FINAME será calculada pela multiplicação do índice de nacionalização do bem pelo
nível de participação vigente para esta linha de financiamento. Em casos excepcionais, mediante Consulta
Prévia e a critério da diretoria do BNDES, poderá ser considerado o valor total do bem. No entanto, neste
caso, a operação será realizada em moeda estrangeira.
Definido em função da capacidade de pagamento do cliente e do grupo econômico ao qual pertença,
PRAZOS DE
respeitado o prazo máximo total de 90 meses, a partir do mês em que a operação for protocolada no BNDES
REEMBOLSO
para homologação.
JUROS EFETIVOS
Custo Financeiro + Remuneração Básica do BNDES + Taxa de Intermediação Financeira + Remuneração da
ANUAIS COM O
Instituição Financeira Credenciada
BÔNUS
(1) Mesmas condições do Finame BK MPME Agropecuário. 24
5. INVESTIMENTO.
5.6 MODERFROTA
Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras -
PRODUTO
Moderfrota
BENEFICIÁRIOS Produtor rural, PF e PJ, e suas Cooperativas
Itens novos, isoladamente ou não:
• Tratores e implementos associados;
• colheitadeiras e suas plataformas de corte;
• equipamentos para preparo, secagem e beneficiamento de café; e
• pulverizadores autopropelidos, montados ou de arrasto, com tanques acima de 2.000 litros e barras de 18
ITENS
metros ou mais.
FINANCIÁVEIS
Itens usados, revisados e com certificado de garantia emitido por Concessionário Autorizado:
• Tratores e colheitadeiras com idade máxima de 8 e 10 anos, respectivamente, isolados ou associados com
sua plataforma de corte; e
• pulverizadores autopropelidos, montados ou de arrasto, com tanques acima de 2 mil litros e barras de 18
metros ou mais; plantadeiras usadas e semeadoras usadas com idade máxima de cinco anos.
LIMITE não há teto
FINANCIÁVEL
PRAZOS Itens novos: até 8 anos com até 2 anos de carência. Itens usados: até 4 anos
Para clientes com receita operacional bruta/renda anual Para clientes com receita/renda bruta anual superior
JUROS EFETIVOS
ou anualizada de até R$ 90 milhões: a R$ 90 milhões:
ANUAIS COM O
7,5% a.a. 9% a.a
BÔNUS

25
5. INVESTIMENTO.
5.6 MODERFROTA
(1) Admite-se a concessão de mais de um crédito para o mesmo cliente final por Ano Safra, quando a atividade assistida
requerer e ficar comprovada a capacidade de pagamento do cliente. No caso de financiamento para aquisição de
equipamentos para preparo, secagem e beneficiamento de café, o valor do crédito não pode ultrapassar o limite
estabelecido neste item.

(2) O Banco financia até 100% do valor dos bens, quando o financiamento se destinar a produtores enquadrados como
beneficiários do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e 90% do valor dos bens financiáveis, para
os demais beneficiários.

(3) Sobre os bens objeto do financiamento deverão ser constituídos a propriedade fiduciária ou o penhor, a serem mantidos
até final liquidação do contrato, não se admitindo a substituição dos bens integrantes da garantia por qualquer outro, exceto
nos casos de sinistro ou problemas de performance no período de garantia do(s) bem(ns), os quais devem ser informados
ao BNDES.

26
5. INVESTIMENTO.
5.7 MODERINFRA
PRODUTO Programa de Incentivo à Irrigação e à Armazenagem – Moderinfra
BENEFICIÁRIOS Produtor rural, PF e PJ, e suas Cooperativas
Investimentos relacionados com todos os itens inerentes aos sistemas de irrigação (inclusive infraestrutura
elétrica e reserva de água) e de armazenamento (inclusive reforma), coletivos ou individuais; e a construção,
modernização, reforma e ampliação de instalações destinadas à guarda de máquinas e implementos
ITENS agrícolas e à estocagem de insumos agropecuários.
FINANCIÁVEIS Atenção: O cliente deverá utilizar o imóvel destinado à armazenagem rural ou à guarda de máquinas e
implementos agrícolas e de insumos agropecuários até, no mínimo, o final do prazo de financiamento, sob
pena de desclassificação da operação do rol de financiamentos rurais desde sua origem.
LIMITE Até R$ 2 milhões por cliente, para empreendimento individual, e até R$ 6 milhões, para empreendimento
FINANCIÁVEL coletivo, respeitado o limite individual por participante. (1)
PRAZOS Até 12 anos, incluída a carência de até 3 anos.
JUROS 7,5% ao ano (a.a.) para os financiamentos destinados à 8,75% a.a. para o financiamento dos demais itens.
EFETIVOS aquisição de itens inerentes a sistemas de irrigação
ANUAIS COM
O BÔNUS
(1) O Banco financia até 100% do valor do investimento financiável.
(2) Crédito individual: O empreendimento apoiado deverá estar localizado na propriedade rural do cliente. Mas a unidade
armazenadora poderá ainda estar em imóvel rural distinto daquele onde se realiza a produção, desde que beneficie a
logística de transporte e armazenagem do produtor rural beneficiário do financiamento.
(3) Crédito coletivo: a unidade armazenadora ou as instalações para guarda de máquinas e implementos agrícolas e de
insumos agropecuários devem ser edificadas o mais próximo possível da área de produção dos tomadores do crédito.27
5. INVESTIMENTO.
5.8 INOVAGRO
PRODUTO Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica na Produção Agropecuária - Inovagro
BENEFICIÁRIOS Produtores rurais, pessoas físicas ou jurídicas, e cooperativas de produção rurais.
• Aquisição, implantação e recuperação de equipamentos e instalações para proteção de cultivos
inerentes ao segmento da olericultura, fruticultura, floricultura, cafeicultura e produção de mudas de
espécies florestais;
• serviços de agricultura de precisão, desde o planejamento inicial da amostragem do solo à geração dos
mapas de aplicação de fertilizantes e corretivos;
• automação e adequação de instalações nos segmentos de avicultura, suinocultura e pecuária de leite,
inclusive a aquisição integrada ou isolada de máquinas e equipamentos para essa finalidade;
• programas de computadores para gestão, monitoramento ou automação;
• consultorias para a formação e capacitação técnica e gerencial das atividades produtivas
implementadas na propriedade rural;
ITENS FINANCIÁVEIS • aquisição de material genético (sêmen, embriões e oócitos), provenientes de doadores com
certificado de registro e avaliação de desempenho ou, alternativamente para pecuária de corte, o
certificado especial de identificação de produção (CEIP);
• itens que estejam em conformidade com os Sistemas de Produção Integrada Agropecuária PI-Brasil e
Bem-Estar Animal, e aos Programas Alimento Seguro das diversas cadeias produtivas, e Boas Práticas
Agropecuárias da Bovinocultura de Corte e Leite;
• itens ou produtos desenvolvidos no âmbito do Programa de Inovação Tecnológica (Inova-Empresa);
• assistência técnica necessária para a elaboração, implantação, acompanhamento e execução do
projeto, limitada a 4% do valor total do financiamento; e
• custeio associado ao projeto de investimento e aquisição de matrizes e reprodutores, com certificado
de registro genealógico, emitido por associações de criadores autorizados pelo Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), e avaliação de desempenho. 28
5. INVESTIMENTO.
5.8 INOVAGRO
PRODUTO Inovagro
LIMITE R$ 1 milhão (empreendimentos individuais)
FINANCIÁVEL R$ 3 milhões (empreendimentos coletivos, respeitado o limite individual por participante) (1)
PRAZOS Até 10 anos, incluídos até 3 anos de carência.
JUROS EFETIVOS
ANUAIS COM O 7,5% a.a.
BÔNUS

(1) O Banco financia até 100% do valor do projeto


(2) O limite para empreendimento individual pode ser elevado em até 100%, desde que os recursos adicionais sejam
destinados exclusivamente para cultivos protegidos do segmento da olericultura, fruticultura, floricultura e cafeicultura.
(3) O somatório dos recursos disponibilizados para custeio associado ao projeto de investimento e aquisição de matrizes e
reprodutores fica limitado a 30% do valor do financiamento. Admite-se a concessão de mais de um financiamento para
o mesmo cliente por Ano Safra, quando a atividade assistida requerer e o somatório dos valores concedidos não
ultrapassar os limites de crédito citados anteriormente.

29
5. INVESTIMENTO.
5.9 PCA – PROGRAMA PARA CONSTRUÇÃO E AMPLIAÇÃO DE ARMAZÉNS.
PRODUTO PCA - Programa para Construção e Ampliação de Armazéns
BENEFICIÁRIOS Produtores rurais, pessoas físicas ou jurídicas, e cooperativas rurais de produção.
ITENS FINANCIÁVEIS Investimentos individuais ou coletivos, vinculados ao objetivo do programa, referentes
(1) exclusivamente a projetos para ampliação e/ou construção de armazéns destinados à guarda de
grãos, frutas, tubérculos, bulbos, hortaliças, fibras e açúcar.
Até 100% do valor do projeto.
Não haverá limite por Beneficiário Final, por Ano Safra, observado que os valores financiados serão
LIMITE FINANCIÁVEL independentes de outros créditos contraídos ao amparo de recursos controlados do crédito rural.
Admitir-se-á a concessão de mais de um financiamento para o mesmo Beneficiário por Ano Safra,
quando a atividade assistida requerer e ficar comprovada a capacidade de pagamento da
Beneficiária.
PRAZOS Até 15 anos, incluída carência de até 3 anos.
JUROS EFETIVOS
ANUAIS COM O 7,5% a.a.
BÔNUS
(1) fica condicionado à apresentação de projeto técnico específico, elaborado por profissional habilitado, além dos
demais documentos exigidos nas operações de crédito rural;
(2) Dispensada licença de instalação conforme Decreto Estadual n. 1964/2013
5. INVESTIMENTO.
5.10 Redução da Emissão de Gases de Efeito Estufa na Agricultura – Programa ABC
PRODUTO BENEFICIÁRIOS ITENS FINANCIÁVEIS
Projeto técnico, georreferenciamento das propriedades rurais, inclusive despesas técnicas
e administrativas relacionadas ao processo de regularização ambiental;
Assistência técnica necessária até a fase de maturação do projeto; Realocação de estradas
internas das propriedades rurais para fins de adequação ambiental;
Aquisição de insumos e pagamento de serviços destinados a implantação e manutenção
dos projetos financiados;
Pagamento de serviços destinados à conversão para a produção orgânica e sua
certificação;
Aquisição, transporte, aplicação e incorporação de corretivos agrícolas;
Marcação e construção de terraços e implantação de práticas conservacionistas do solo;
Micro, Pequenas Adubação verde e plantio de cultura de cobertura do solo;
BNDES Médias, Médias e Aquisição de sementes e mudas para a formação de pastagens e de florestas;
(ABC) Grandes Empresas Implantação de viveiros de mudas florestais;
(Faturamento acima de Operações de destoca; Implantação e recuperação de cercas; aquisição de energizadores
R$2,4 milhões) ou suas de cerca;
filiais situadas No Brasil Aquisição de máquinas, implementos e equipamentos de fabricação nacional, inclusive
para a implantação de sistemas de irrigação, para a agricultura e pecuária, biodigestores,
máquinas e equipamentos para a realização da compostagem e para produção e
armazenamento de energia, limitados a 40% (quarenta por cento) do valor do
financiamento;
Construção e modernização de benfeitorias e de instalações, na propriedade rural;

31
5. INVESTIMENTO.
5.10 Redução da Emissão de Gases de Efeito Estufa na Agricultura – Programa ABC
PRODUTO BENEFICIÁRIOS ITENS FINANCIÁVEIS

Despesas relacionadas ao uso de mão-de-obra própria, desde que compatíveis com


estruturas de custos de produção regional (coeficiente técnico, preço e valor), indicadas
por instituições oficiais de pesquisa ou de assistência técnica (federal ou estadual), e desde
que se refiram a projetos estruturados e assistidos tecnicamente, admitindo-se, nessa
hipótese, que a comprovação da aplicação dos recursos seja feita mediante apresentação,
ao Banco, de laudo de assistência técnica oficial atestando que o serviço, objeto de
financiamento, foi realizado de acordo com o preconizado no projeto, devendo o
Micro, Pequenas mencionado laudo ser apresentado pelo menos uma vez a cada semestre civil.
BNDES Médias, Médias e Poderá também ser financiado custeio associado ao investimento, limitado a até 30%
(ABC) Grandes Empresas (trinta por cento) do valor financiado, podendo ser ampliado para:
(Faturamento acima de a) até 35% (trinta e cinco por cento) do valor financiado, quando destinado à
R$2,4 milhões) ou suas implantação e manutenção de florestas comerciais ou recomposição de áreas de
filiais situadas No Brasil preservação permanente ou de reserva legal; ou
b) até 40% (quarenta por cento) do valor financiado, quando o projeto incluir a aquisição
de bovinos, ovinos e caprinos, para reprodução, recria e terminação, e sêmen dessas
espécies.

32
5. INVESTIMENTO.
5.10 Redução da Emissão de Gases de Efeito Estufa na Agricultura – Programa ABC
LIMITE JUROS EFETIVOS ANUAIS COM
PRAZOS
FINANCIÁVEL O BÔNUS
Implantação de viveiros de mudas florestais PRAZO TOTAL: até 60 Produtores que se enquadrem
Investimentos destinados à adequação ao sistema de meses como beneficiários do
agricultura orgânica, à recuperação de pastagens e à CARÊNCIA: até 24 Programa Nacional de Apoio ao
Micro implantação de sistemas produtivos de integração meses Médio Produtor Rural
(até 2,4MM) lavoura-pecuária, lavoura-floresta, pecuária-floresta ou (PRONAMP) 7,50% a.a.
lavoura-pecuária-floresta. PRAZO TOTAL: até 96
Obs: Podendo ser estendido a até 144 (cento e meses Para os demais Beneficiários
quarenta e quatro) meses quando a componente CARÊNCIA: até 36 8,00% a.a.
florestal estiver presente meses

LIMITE JUROS EFETIVOS ANUAIS COM


PRAZOS
FINANCIÁVEL O BÔNUS
Projetos para implantação e manutenção de florestas PRAZO TOTAL: até Produtores que se enquadrem
comerciais e para produção de carvão vegetal 144 meses como beneficiários do
Pequeno CARÊNCIA: até 36 Programa Nacional de Apoio ao
(de R$2,4MM a Obs: Podendo o prazo ser estendido para até 180 meses até 96 meses, Médio Produtor Rural
R$16MM) (cento e oitenta) meses a critério do Agente Financeiro não podendo (PRONAMP) 7,50% a.a.
e quando a espécie florestal assim o justificar ultrapassar 6 meses
da data do primeiro Para os demais Beneficiários
corte 8,00% a.a.
5. LINHAS DE CRÉDITO PARA INVESTIMENTO.
5.10 Redução da Emissão de Gases de Efeito Estufa na Agricultura – Programa ABC

LIMITE JUROS EFETIVOS ANUAIS COM


PRAZOS
FINANCIÁVEL O BÔNUS
Médio/Grande Projetos para recomposição e manutenção de áreas de PRAZO TOTAL: até Produtores que se enquadrem
(de R$90MM preservação permanente ou de reserva legal. 180 meses como beneficiários do
até R$ 300MM) Projetos para implantação e manutenção de florestas CARÊNCIA: até 12 Programa Nacional de Apoio ao
de dendezeiro meses Médio Produtor Rural
PRAZO TOTAL: até (PRONAMP) 7,50% a.a.
144 meses Para os demais Beneficiários
CARÊNCIA: até 72 8,00% a.a
meses

LIMITE JUROS EFETIVOS ANUAIS COM


PRAZOS
FINANCIÁVEL O BÔNUS
Grande Projetos que envolvam plantio direto "na palha”, PRAZO TOTAL: até Produtores que se enquadrem
(acima de R$ implantação, manutenção e melhoramento de 120 meses como beneficiários do
300MM) sistemas de tratamento de dejetos e resíduos, fixação CARÊNCIA: até 60 Programa Nacional de Apoio ao
biológica do nitrogênio e melhoramento do manejo de meses Médio Produtor Rural
florestas comerciais (PRONAMP) 7,50% a.a.
Para os demais Beneficiários
8,00% a.a
5. LINHAS DE CRÉDITO PARA INVESTIMENTO.
5.10 Redução da Emissão de Gases de Efeito Estufa na Agricultura – Programa ABC

Até R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais) por Beneficiário Final, por Ano Safra, independentemente de outros créditos
concedidos ao amparo de recursos controlados do crédito rural, admitindo-se a realização de mais de uma operação por
Beneficiário, respeitado o limite aqui descrito, bem como as seguintes condições:
a) quando a atividade assistida assim requerer; e
b) ficar comprovada a capacidade de pagamento do Beneficiário Final.

OBSERVAÇÕES:

1) O limite acima previsto pode ser elevado para R$ 3.000.000,00 (três milhões de reais) quando se tratar de financiamento
para implantação de florestas comerciais e, no tocante aos financiamentos à cooperativa para repasse a cooperado, refere-se a
cada cooperado beneficiado pelo financiamento.
2) As operações no âmbito do referido Programa não comprometerão o limite por Beneficiário, a cada período de 12 (doze)
meses, estabelecido para as operações realizadas no âmbito do BNDES Automático.
5. INVESTIMENTO.
5.11 FCO - Desenvolvimento Rural
PRODUTO FCO Programa de Desenvolvimento Rural
BENEFICIÁRIOS Produtor rural, PF e PJ e suas Cooperativas
ITENS FINANCIÁVEIS Financiamento de investimentos fixo e semifixo e de custeio associado a projeto de investimento.
Admite-se, ainda, financiar empreendimentos destinados ao beneficiamento e transformação de
matéria-prima regional in natura, de origem agropecuária de produção preponderantemente
própria, compreendendo: I. implantação, ampliação e modernização de agroindústria conduzida
por produtores rurais de forma isolada ou reunidos em cooperativas ou associações; II. produção
artesanal de produtos desenvolvidos por mini e pequenos produtores rurais, de forma isolada ou
em grupo, tais como doces, biscoitos, pães, geléias, queijos, iogurtes, cestas e artigos de couro;
b) financiamento de custeio. Admite-se financiar os itens pós-colheita destinados à destruição de
soqueiras do algodoeiro, tais como destruição química da soqueira, arranquio de soqueiras e
incorporação de restos culturais.
LIMITE FINANCIÁVEL Investimentos fixos e semi-fixos: de acordo com o porte do produtor e localização do
empreendimento.
Aquisição de matrizes bovinas: 1.000 cabeças.
Aquisição de bovinos, machos e fêmeas, padrão precoce: R$ 800 mil.
Custeio associado a projeto de investimento: até 30% do valor do investimento.
Demais: R$ até 20 milhões. Para definição do limite financiável, deve ser considerado o porte do
mutuário e a tipologia de renda do município de localização do empreendimento.

36
5. INVESTIMENTO.
5.11 FCO - Desenvolvimento Rural
PRAZOS 1 - Investimento fixo: até 12 anos, incluídos até 3 anos de carência.
2 - Investimento semi-fixo:
a) máquinas: até 10 anos, com carência de até 3 anos;
b) aquisição de bovinos, machos e fêmeas, padrão precoce a serem terminados: até 24 meses,
incluído o período de carência de até 12 meses
c) aquisição de equipamentos, utensílios, hormônios, sêmen e outros insumos: até 3 anos,
incluído o período de carência de até 1 ano;
d) demais: até 06 anos, com carência de até 2 anos.
3 - custeio associado a projeto de investimento: até 3 anos, incluído o período de carência de até
1 ano;
4 - custeio: de acordo com o fluxo de receitas do empreendimento, limitado a: I. custeio agrícola:
até 2 anos e até 1 ano no caso de custeio pecuário;
investimento fixo e semifixo em infraestrutura de armazenagem: até 15 anos para todos os itens
incluídos no projeto, plano simples ou proposta de financiamento, observadas as condições
constantes do orçamento de aplicação do crédito, inclusive eventual necessidade de prazo de
JUROS EFETIVOS Mini
ANUAIS Pequeno 7,65% Médio 8,53% Grande 10,00%
Pequeno-Médio
Se houver adimplência Mini
reduz os juros em 15% Pequeno 6,50% Médio 7,25% Grande 8,5%
Pequeno-Médio

37
5. INVESTIMENTO.
5.12 FCO – Programa de financiamento à Agropecuária Irrigada
PRODUTO FCO Rural - Programa de financiamento à Agropecuária Irrigada

BENEFICIÁRIOS Produtor rural, PF e PJ e suas Cooperativas

ITENS FINANCIÁVEIS Financiar serviços e projetos de irrigação e drenagem, empreendimentos em infra-estrutura hídrica como barragens, obras civis
e hidráulicas, energia, equipamentos de irrigação novos e usados, bem como reformas e remodelagem de equipamentos
destinados à implantação, ampliação e modernização de atividades conduzidas no processo produtivo e que estejam
direcionados às necessidades da agropecuária irrigada. Financiar as despesas normais de custeio e de investimento da
produção agrícola e pecuária irrigadas.

LIMITE FINANCIÁVEL Até R$ 20 milhões. Para definição do limite financiável, deve ser considerado o porte do mutuário e a tipologia de renda do
município de localização do empreendimento. Custeio associado a projeto de investimento: até 30% do valor financiado pelo
FCO para o investimento.

PRAZOS Investimento fixos: adubação e correção do solo e formação e reforma de pastagens: até 6 anos, incluído o período de carência
de até 2 anos; implantação de lavouras permanentes: até 12 anos, incluído o período de carência de até 3 anos. demais: até 15
anos, incluído o período de carência de até 3 anos. Investimentos semi-fixos: a) máquinas e equipamentos: até 10 anos, com
carência de até 3 anos; b) demais: até 06 anos, com carência de até 2 anos. Custeio associado a projeto de investimento: até 3
anos, com carência de até 01 ano.
JUROS EFETIVOS Mini
ANUAIS Pequeno 7,65% Médio 8,53% Grande 10,00%
Pequeno-Médio
Se houver Mini
adimplência reduz Pequeno 6,50% Médio 7,25% Grande 8,5%
os juros em 15% Pequeno-Médio
38
OBRIGADO

Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso

Rua Engenheiro Edgard Arze, nº 1777 - Edifício Cloves Vettorato –


Centro Político Administrativo-CPA Cuiabá-MT - 78049-908
Fone/Fax: (65) 3644-4215 39

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