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31/05/2016

Ensaio de Adensamento
TC033 – Laboratório de Mecânica dos Solos
Professor: Vitor Pereira Faro

INTRODUÇÃO
• Compressão (ou expansão): É o processo pelo qual uma massa de solo,
sob a ação de cargas, varia de volume (“deforma”) mantendo sua forma.
Os processos de compressão podem ocorrer por compactação (redução
de volume devido ao ar contido nos vazios do solo) e pelo adensamento
(redução do volume de água contido nos vazios do solo).

• Compressibilidade: Relação independente do tempo entre variação de


volume (deformação) e tensão efetiva. É a propriedade que os solos têm
de serem suscetíveis à compressão.

• Adensamento: Processo dependente do tempo de variação de volume


(deformação) do solo devido à drenagem da água dos poros.

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INTRODUÇÃO
• Qual a importância?
– Estimativa da magnitude dos recalques;
– Estimativa do tempo de ocorrência dos recalques;
– Evitar recalque diferencial.

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COMPRESSIBILIDADE
• O solo é um sistema particulado composto de partículas sólidas e espaços
vazios, os quais podem estar parcialmente ou totalmente preenchidos
com água. Os decréscimos de volume (as deformações) dos solos podem
ser atribuídos, de maneira genérica, a três causas principais:
– Compressão das partículas sólidas;
– Compressão dos espaços vazios do solo, com a consequente expulsão
da água (no caso de solo saturado);
– Compressão da água (ou do fluido) existente nos vazios do solo.
• Para os níveis de tensões usuais aplicados na engenharia de solos, as
deformações que ocorrem na água e grãos sólidos são desprezadas (pois,
são incompressíveis). Calculam‐se, portanto, as deformações volumétricas
do solo a partir da variação do índice de vazios (função da variação das
tensões efetivas).

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COMPRESSIBILIDADE
• Modelo de Terzaghi: Água (Poropressão) + Mola (Tensões Efetivas)

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COMPRESSIBILIDADE
• Uma vez que as dimensões em planta da área carregada são muito
superiores à espessura do conjunto dos estratos compressíveis, estes
dizem‐se confinados ou carregados em condições de confinamento lateral.
• Quando se carrega um estrato confinado ocorrem apenas extensões
verticais (as deformações na direção horizontal são nulas).

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ADENSAMENTO
• Segundo Terzaghi, o desenvolvimento da Teoria do Adensamento se
baseia nas seguintes hipóteses:
– O solo é homogêneo e completamente saturado;
– A água e os grãos são incompressíveis;
– O escoamento obedece à Lei de Darcy e se processa na direção
vertical;
– O coeficiente de permeabilidade se mantém constante durante o
proceesso;
– O índice de vazios varia linearmente com o aumento da tensão efetiva
durante o processo do adensamento.
– A compressão é unidirecional e vertical e deve‐se à saída de água dos
espaços vazios;
– As propriedades do solo não variam durante o adensamento.

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ADENSAMENTO
• Grau de Adensamento (U)
– É a relação entre a deformação (ε) ocorrida num elemento numa certa
posição ou profundidade z, num determinado instante de tempo t e a
deformação deste elemento quando todo o processo de adensamento
tiver ocorrido (εf), ou seja:

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ADENSAMENTO

– Cv: coeficiente de adensamento (cm²/s)


– t: tempo (s)
– Hd: altura da camada drenante (m)
– T: fator tempo (‐)

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ADENSAMENTO
• Relações aproximadas para determinação do fator T:

– Para U < 60%:

– Para U > 60%:

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RECALQUE
• Estimativa de recalque:

– Cr: Índice de recompressão;


– Cc: Índice de compressão;
– e0: Índice de vazios inicial.

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INTERFERÊNCIAS DO SOLO

Solo Granular Solo Argiloso
Permeabilidade Alta Baixa
Tempo de 
Fenômeno é instantêneo Fenômeno é diferido no tempo
consolidação
Deformações geralmente maiores, 
Relativamente pequenas, uma vez  em especial quando os solos 
Grandeza das 
que estes solos sob solicitações  argilosos são recentes (elevados 
deformações
estáticas são pouco compressíveis. índices de vazios e teores de água, 
logo muito compressíveis)

Evolução das 
Transferência de tensões é  Transferência de tensões é 
tensões ao longo 
instantânea diferida no tempo
do tempo

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ENSAIO DE ADENSAMENTO
• Ensaio Oedométrico
• Norma NBR 12007 MB 3336 (ABNT)
– Solo – Determinação de Adensamento Unidirecional
• O ensaio tem a finalidade de determinar, para um solo confinado
lateralmente, as deformações verticais ao longo do tempo resultantes da
aplicação de um dado carregamento.
• Com isso, determina‐se:
– : Coeficiente de adensamento
– : Índice de compressão
– : Índice de recompressão
– ′ : Tensão de pré‐adensamento

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ENSAIO DE ADENSAMENTO
• Ensaio de adensamento: • Em campo:

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ENSAIO DE ADENSAMENTO
• Amostras:
– Indeformadas (blocos ou por meio de amostradores de parede fina)
– Compactadas

• Dados necessários:
– Massa, diâmetro interno e altura do anel de adensamento;
– Massa específica real dos grãos de solo;
– Calibração da deformação do conjunto célula de adensamento.

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ENSAIO DE ADENSAMENTO
• Preparação da amostra:
– Deve‐se tomar cuidado na sua coleta e transporte a fim de manter as
condições naturais do campo;
– Corpo de prova deve ser preparado em ambiente propício
• mudança de umidade não exceda a 0,2%;
• Flutuação a temperatura de no máximo 4o C ;
• Sem incidência direta de raios solares;
– Bloco: corta‐se prisma de solo com largura e altura 2 cm maiores que
as encontradas no anel;
– Tubo amostrador: retira‐se do tubo (através do extrator) uma amostra
com altura 2 cm maior do que a do anel de adensamento;
– Corpo de prova deve ser talhado ou torneado rente ao topo do anel e,
em seguida, encaixado no anel;

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ENSAIO DE ADENSAMENTO
• Preparação da amostra:
– Pesa‐se o conjunto anel + corpo de prova e anota‐se o valor;
– Mede‐se a altura do corpo de prova (caso seja menor que a do anel);
– Calcula‐se o peso, volume e peso específico aparente inicial da
amostra;
– Utiliza‐se o solo talhado para determinação do teor de umidade e
peso específico real dos grãos do solo.

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ENSAIO DE ADENSAMENTO
• Procedimento:
– Preparação, saturação e posicionamento da amostra;
– Equilíbrio da prensa (nivelamento);
– Aplicação do carregamento;
• Se o corpo de prova evidenciar tendência de inchamento, aumentar rapidamente a
pressão aplicada até eliminar essa tendência (compressão da amostra);
– Leituras, geralmente efetuadas em uma progressão geométrica do
tempo (15s, 30s, 1min, 2min, 4min, 8min, ... 24hs), dos deslocamentos
verticais do topo da amostra através de um extensômetro até que se
alcance 90% de adensamento;

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ENSAIO DE ADENSAMENTO
• Procedimento:
– Plotar gráficos com as leituras efetuadas da variação da altura ou
recalque versus tensões aplicadas;
– A partir da interpretação dos gráficos, decidir se um novo
carregamento deve ser aplicado. Repetem‐se os processos anteriores;
– Descarregamento da amostra;
• Geralmente em três ou quatro fases e finalizando com a pressão do primeiro
carregamento.
– Após leitura final, desmonta‐se rapidamente a célula, seca‐se a água
da amostra, pesa‐se e coloca‐se em estufa. Assim é possível obter o
teor de umidade final de todo o corpo de prova.

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ENSAIO DE ADENSAMENTO
• Sequências usuais de cargas:

– (em kgf/cm2 ) : 0,10, 0,20; 0,40; 0,80; 1,60, 3,20, 6,40, etc

– (em kPa) : 10, 20, 40, 80, 160, 320, 640, etc

∴ em geral são aplicados de 5 a 8 carregamentos → podendo chegar a


quase 2 semanas de ensaio
obs.: 1 kN = 0,1 t 1 t/m2 = 10 kPa

1 kgf = 9,81 N 1 kgf/cm2 = 10 t/m2

1 kgf/cm2 = 100 kPa

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PARÂMETROS
• Peso específico aparente inicial • Índice de vazios inicial

• Peso específico aparente seco inicial • Grau de saturação inicial

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PARÂMETROS
• Altura dos sólidos • Índice de vazios 

• Grau de saturação final

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RESULTADOS
• Representação dos resultados: índice de vazios x tensão vertical

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RESULTADOS
• Determinação dos índices de compressibilidade

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RESULTADOS
• Determinação dos coeficiente de adensamento
– Cada carregamento possui um diferente!

– MÉTODO DE CASAGRANDE

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RESULTADOS
• Determinação dos coeficiente de adensamento
– MÉTODO DE TAYLOR
• Baseia‐se em uma curva da altura
do corpo‐de‐prova em função da
raiz quadrada do tempo. Do início
do adensamento primário, traça‐se
uma reta com abscissas iguais a 1,15
vezes as abscissas correspondentes
da reta inicial. A intersecção dessa
reta com a curva do ensaio indica o
ponto em que teriam ocorrido 90%
do adensamento.

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RESULTADOS
• Determinação da tensão de pré‐adensamento
– MÉTODO DE CASAGRANDE
• Prolongar a reta virgem;
• Pelo ponto de curvatura máxima,
traçar horizontal, tangente e
bissetriz;
• Interseção da reta virgem com a
bissetriz é considerado o ponto de
de pré‐adensamento.

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RESULTADOS
• Determinação da tensão de pré‐adensamento
– MÉTODO DE PACHECO SILVA
• Prolongar a reta virgem até a
horizontal correspondente ao índice
de vazios inicial da amostra;
• Do ponto de interseção, abaixa‐se
uma vertical até a curva de
adensamento e deste traça uma
horizontal;
• Interseção da horizontal com o
prolongamento da reta virgem é
considerado o ponto de pré‐
adensamento.

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REFERÊNCIAS
• Cálculo de Ensaios Laboratoriais de Mecânica dos Solos – UFPR
– Cláudio Valejos, Hyllttonn Bazan; Jocely Loyola; Tiago Ceccon

• Mecânica dos Solos II – Unidade 3 – Compressibilidade e adensamento dos solos ‐ UFJF


– Prof. M. Maragon

• Mecânica dos solos II – Notas de Aula ‐ UFS


– Profª. DSc. Michéle Dal Toé Casagrande

• ABNT NBR 12007 MB‐3336 – Solo – Ensaio de adensamento unidimensional

• Compressibilidade e Consolidação – Mecânica dos Solos I – DEC – FCTUC (apresentação)

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