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Revista de Psicologia
SÍNDROME DE DOWN
Vol. 14, Nº. 20, Ano 2011
Revisão sistemática
1. INTRODUÇÃO
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2. MÉTODOLOGIA
Tipo de pesquisa
Utilizou-se como metodologia a revisão sistemática, que identifica, seleciona e avalia
criticamente pesquisas consideradas relevantes, para dar suporte teórico-prático para a
classificação e análise da pesquisa bibliográfica (LIBERALI, 2011).
3. RESULTADOS
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manchas na íris, problemas oculares; ponte nasal baixa; língua protusa e fissurada;
hipoplasia maxilar, palato ogival; anomalias dentárias; orelhas pequenas dismórficas e de
baixa implantação; pescoço curto e grosso; ausência uni ou bilateral do último par de
costelas; hérnia umbilical; genitais externos pouco desenvolvidos; disfunções da tireóide;
pelve estreita, nível ilíaco menor do que as pessoas “normais”; membros curtos: mãos e
dedos curtos e largos; clinodactilia; linha simiesca e baixa estatura (FORTES; LOPES, 2005;
LIMA et al., 1996; DAMACENO; CUNHA; STREIT, 2005), menor força muscular e piores
condições cardiovasculares, menos equilíbrio e maiores níveis de obesidade.
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desde que, realizada de maneira a respeitar os limites que as crianças com SD podem vir a
apresentar (MAIA; BOFF, 2008); em análise e comparação da marcha de adolescentes com
Síndrome de Down sendo um dançarino e outro sedentário, comparando-os em todas as
fases da marcha, concluiu-se que o indivíduo dançarino tem a maioria dos seus resultados
mais próximos do controle, mostrando que o exercício pode trazer benefícios em relação à
marcha (CANHOTO et al., 2008); o desenvolvimento das potencialidades da pessoa com
Síndrome de Down para afastar idéias preconcebidas, a fim de na medida do possível,
abrir-lhe espaço no convívio social em geral – Tecer considerações sobre as restrições que
sofre a pessoa com Síndrome de Down como fruto do segregacionismo, demonstra que a
deficiência não incapacita o sujeito na sua totalidade e que a família tem grande influência
no seu desenvolvimento. Parece ainda, que a informação concorre para a mudança do
modo como a sociedade os vê, porém não de modo suficiente para erradicar o preconceito
de imediato (SAAD, 2003) e investigando a contribuição do profissional de Educação
Física na estimulação essencial em crianças com Síndrome de Down, a maioria dos
sujeitos afirma ser de suma importância o trabalho de estimulação essencial em crianças
com Síndrome de Down, destacando que o profissional de Educação Física contribuindo
muito em todos os aspectos, se especializado (ORNELAS; SOUZA, 2001).
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ORNELAS; Objetivo – verificar qual a Intervenção – foi aplicado 1 – A maioria dos sujeitos afirmam
SOUZA contribuição do um questionário com ser de suma importância o trabalho
(2001) profissional de Educação perguntas abertas e de estimulação essencial em crianças
Física na estimulação fechadas, o qual foi testado com Síndrome de Down, destacando
essencial em crianças com quanto à validade, que o profissional de Educação Física
Síndrome de Down objetividade e clareza de contribui muito em todos os aspectos,
linguagem se especializado
Amostra – 6 profissionais
de Educação Física que Mediu – a contribuição do
atuam na área crianças profissional de Educação
com Síndrome de Down Física na estimulação
na região de Maringá essencial em crianças com
Síndrome de Down
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Rafaela Liberali
Graduação em Licenciatura em Educação Física
pela Universidade do Estado de Santa Catarina
(1993). Especialização em Dança Cênica pela
Universidade do Estado de Santa Catarina (2001).
Mestrado em Engenharia de Produção pela
Universidade Federal de Santa Catarina (2002).
Professor convidada da Universidade Gama Filho,
professora do projeto de dança - Prefeitura
Municipal de Florianópolis.
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