Sunteți pe pagina 1din 109

INSTITUTO FEDERAL DE

EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA


SUL-RIO-GRANDENSE

IFSUL - CÂMPUS PELOTAS

APOSTILA DE CÁLCULO I

ODAIR ANTONIO NOSKOSKI


SELDOMAR JESKE EHLERT

1
UNIDADE 1 – NÚMEROS REAIS E DEFINIÇÃO DE
FUNÇÃO
CONJUNTOS NUMÉRICOS

Os principais conjuntos numéricos recebem as seguintes notações:

1) Conjunto dos números Naturais: (IN)

IN = {0,1,2,3,4,...}

Obs. O * é usado para indicar a exclusão do zero. Assim: IN* = {1,2,3,4,...}

2) Conjunto dos Números inteiros: (Z)

Z = {...,-3,-2,-1,0,1,2,3,...} Z + = {0,1,2,3,...} Z - = {...,-3,-2,-1,0}

3) Conjunto dos Números Racionais: (Q)

Números racionais são todos os números que podem ser representados na forma de fração, com denominador não-
 a 
nulo. Q   x / x  , com a, b  Z , e b  0
 b 

7 1 1 6
Exemplos: 7 0,5   0,3333...  0,857142857142...
1 2 3 7

Obs.: As dízimas periódicas e os decimais exatos são números racionais.

4) Conjunto dos números Irracionais: (I)

Número irracional são todos os números que não podem ser representados na forma de fração. Existem decimais
infinitas não periódicas, que não podem ser escritas na forma de fração, vejamos:

2  1,4142135... 3  1,7320508...   3,1415926535... e=2,7182818...

5) Conjunto dos Números Reais:()

É o conjunto dos números reais é definido como 


  Q  I  x / x  Q ou x  I . 
I Q

Z
IN

2
RETA REAL:

O estudo do CÁLCULO baseia-se em propriedades estruturais do conjunto dos números reais(IR). Existe uma
correspondência biunívoca do conjunto dos números reais e os pontos de uma reta real. Com isto, começamos assim
a visualização do processo algébrico, consequentemente, vislumbrando o entendimento e a aplicabilidade do cálculo.
A reta é construída de tal maneira que podemos localizar os pontos nela, portanto começamos localizando sua
origem(denotado pelo número zero) e definindo uma unidade. Daí podemos localizar qualquer número real, como por
exemplo:

Uma unidade

-3 -2 -1 0 1 2 3 4 eixo real

Origem

Do lado esquerdo do zero se encontram os negativos e do lado direito os positivos.

Dados a,b  IR, chamamos de tricotomia ao fato de que apenas uma das alternativas pode ocorrer: ou a=b, ou a>b,
ou a<b.

Deste fato, o número que estiver representado à direita na reta numérica é o maior.

A terna (IR, +, x), isto é, o conjunto dos números reais associado às operações de adição e multiplicação, forma um
CORPO cujas propriedades são: propriedade do fechamento; Comutatividade; Associatividade; Distributividade;
Existência do elemento neutro; Existência de simétricos (oposto e inverso).

DESIGUALDADES:

Existe em IR uma relação de ordem: dois reais x e y podem ser comparados usando os seguintes símbolos:

A) x = y: “x é igual a y”;

B) x  y : “x é diferente de y”,

C) x  y : “x é maior ou igual a y”,

D) x > y: “x é estritamente maior que y”,

E) x  y : “x é menor ou igual a y”,

F) x < y: “x é estritamente menor que y”.

A ordem permite definir subconjuntos elementares de IR. Por exemplo, os reais não negativos IR  são definidos por
IR   {x  IR / x  0} .

Também, define-se os reais positivos como IR *  {x  IR / x  0} .

Analogamente, também podem ser definidos os conjuntos dos reais não positivos e reais negativos.

3
PROPRIEDADES DAS DESIGUALDADES:

Sejam a, b, c e d números reais:

i) Se a < b e b < c, então a < c;

ii) Se a < b, então a + c < b + c e a – c < b – c;

iii) Se a < b, então ac < bc se c > 0 e ac > bc se c < 0;

iv) Se a < b e c < d, então a + c < b + d;

1 1
v) Se a e b são ambos positivos ou negativos e a < b, então  .
a b

EXEMPLOS: Encontre todos números reais que satisfazem as seguintes inequações:

x
a) 3  7x  9x  11 b) 3  x  3x  6  10x  4 c)  5, x  7 d) x² + 4x > 12
x7

INTERVALOS NUMÉRICOS

Chamamos de intervalo a determinados subconjuntos dos números reais. Classificamos da seguinte forma:

Intervalo Fechado: Quando inclui os extremos a e b.

Exemplo: [1,4] = x   / 1  x  4

Intervalo Aberto: Quando exclui os extremos a e b.

Exemplo: ]–2,5[ = x   /  2  x  5

Intervalo Misto: Quando inclui um extremo e não inclui o outro.

Exemplo: 1) [–1,5[ = [–1,5) = x   /  1  x  5

Exemplo: 2) ]– 4,4] = (– 4,4] = x   /  4  x  4

4
Intervalos Infinitos: Os seguintes intervalos são chamados de intervalos infinitos.
Exemplos:

a) ]–3,+[ = x   / x  3

b)]– ,–5[ = x   / x  5

c) [10, + [ = [10, + ) = x   / x  10

d)]– ,20] = (– ,20] = x   / x  20

OPERAÇÕES COM INTERVALOS

União: Dados dois intervalos A e B, chama-se união de A e B e se indica por A  B (A união B), o intervalo cujos
elementos pertencem a A ou a B.


A  B  x   / x  A ou x  B 
Exemplo: D   3,1 e E  1,+, D  E  ?

Intersecção: Dados dois intervalos A e B, chama-se intersecção de A e B e se indica A  B , o intervalo cujos


elementos são comuns a A e B.

A B  x / x  A e x  B 
Exemplo: A   2,5 e B  0,7, A  B  ?

Diferença: Dados dois intervalos A e B, chama-se diferença entre os conjuntos A e B nessa ordem e se indica A  B
(A menos B), o intervalo cujos elementos pertencem a A mas não pertencem a B.

A  B  x / x  A e x  B 
Exemplo1: A   2,5 e B   1,7, A  B  ?

Exemplo2: Se A=[-2,5], B=]-,1], C= x   /  1  x  5 e D= x   / x  4 , determine (C  D)  (A  B) .

5
VALOR ABSOLUTO

 x , se x  0
O valor absoluto de um número real x, denotado por x , é definido como x  
 x , se x  0

Por exemplo, com essa definição, já que -3 < 0, temos  3  (3)  3 .

Observação: O valor absoluto ou modulo de um numero x pode ser interpretado como a distancia de x ate 0 (zero)

e escrevemos x  x2 .

Por exemplo, dizemos que a distancia de -3 ate 0 e |-3| = 3, ou seja,  3  (3) 2  9  3 .

Propriedades do valor absoluto

Sejam a, b e x números reais.

i) | x | < a ⇔ –a < x < a, onde a > 0.

ii) | x | > a ⇔ x > a ou x < –a, onde a > 0.

a a
iii) | a.b | = | a |.| b | e  .
b b

iv) | a + b | ≤ | a | + | b | (Desigualdade Triangular).

v) a  b  ab  a  b

EXEMPLOS:

a) Resolver as equações modulares:

i) | 2x – 5 | = 3 ii) | 4x + 3 | = | 2x – 5 |.

b) Determinar os valores de x tais que:

i) | 2x – 5 | < 2. ii) | 3x + 2 | ≥ 7.

6
DEFINIÇÃO DE FUNÇÃO

Dados dois conjuntos A e B não vazios, uma função de A em B é uma correspondência de modo que cada elemento
x  A está associado a um único elemento y  B . Nesse caso, o conjunto A é chamado de DOMÍNIO da função e B
é chamado de contra-domínio.

Notações: f : A  B (lê-se: f é uma função de A em B);


Domínio: D ou D(f)

A função f transforma x de A em y de B. Escrevemos isso assim:


y  f ( x) ou x  y  f (x) ou A

f
B
x : variável independente;
y: variável dependente, pois depende do valor de x.
CONJUNTO IMAGEM (Im): é o conjunto formado por todos elementos do contra-domínio que possuem
correspondente no domínio.

ZEROS (RAÍZES) DE UMA FUNÇÃO: é o valor x tal que f(x)=0. A interpretação geométrica da raiz é o ponto do
eixo x que é interseccionado pelo gráfico da função.

EXEMPLOS:

1) Determine qual ou quais das relações representa uma função dos meses no número de dias:

2) Exemplo de funções polinomiais:


a) Função do 1º grau:
b) Função do 2º grau:
c) Função polinomial de grau “n”:

1
3) Determine o domínio, imagem e faça o gráfico da função f (x)  x  1 
x 9
2

4) Determine o domínio, imagem e faça o gráfico da função .

7
EXERCÍCIOS:

1) Sendo A   8,3, B   16,0 e C  1,10 , determine:  A  B   C .  


Rta: 1,3

2) Sendo A  1,7 e B  3,9 , determine  A  B    A  B  .    


Rta: 1,3  7,9

3) Determinar todos os intervalos de números reais que satisfaçam as desigualdades abaixo:

a) 3  x  5  3x b) 2  3  3x  7 c) 1  x  2x ²  0 d) x²  9

5 3 x
e)  f) (x ²  1)(x  4)  0 g) 4
x 4 x 3

Rtas: a)]-1/2, +  [ b)]-5/3, 4/3] c) [-1, 1/2] d) [-3, 3]

e) ]-  ,0[U]20/3, +  [ f)]-  , -4]U[-1, 1] g) ]-  , 3[U]4, +  [

4) Resolva as equações em IR:

3x  8
a) 5x  3  12 b) 2x  3  7 x  5 c) 4 d) 2x  7  x  1
2x  3

Rtas.: a) {-9/5, 3} b) {2/5, 8/9} c) {4/11, 4} d) {8}

5) Resolva as inequações em IR:

a) 3x  4  2 b) 2x  5  3 c) 0  x 1  1

Rtas: a) [2/3, 2] b) ]-  ,1[U]4, +  [ c) V  x IR/ 0  x  1 ou 1  x  2  x IR/ 0  x  2 e x  1

8
UNIDADE 2 - LIMITES E CONTINUIDADE
LIMITES
1. Ideia intuitiva de limites

A) Seja f(x) = 2x-1

X 1 1,5 1,9 1,99 1,999 1,9999


Y 1 2 2,8 2,98 2,998 2,9998

lim(2x  1)  3 Lê-se: Limite de f(x) quando x tende a 2 pela esquerda é igual a 3 (Limite Lateral à esquerda).
x 2

X 3 2,5 2,1 2,01 2,001 2,0001


Y 5 4 3,2 3,02 3,002 3,0002

lim(2x  1)  3 Lê-se: Limite de f(x) quando x tende a 2 pela direita é igual a 3 (Limite Lateral à direita).
x 2

Como os limites laterais são iguais podemos afirmar que lim(2x  1)  3 .


x 2

Veja outros exemplos:

x²  x  2
B) lim 
x 1 x 1

x 0 0,5 0,7 0,9 0,999 1,0001 1,01 1,1 1,4 2


y

x²  3x  4 1
C) lim  D) lim 
x 4 x4 x  3 x  32
x 3,5 3,8 3,9 3,99 3,999 x -3,5 -3,3 -3,1 -3,01 -3,0001
y y

x 5 4,4 4,1 4,01 4,0001 x -2,6 -2,8 -2,95 -2,999


y y

1
E) lim 
x  x  32
x 97 1000 106 109
y

9
2. Vizinhança ou Entorno

É um intervalo aberto muito pequeno com centro em “a” e amplitude (ou raio) “h”.

3. Vizinhança perfurada ou Entorno reduzido

É um intervalo aberto muito pequeno que não tem “a” e amplitude (ou raio) “h”.

4. Ponto de acumulação: Seja um conjunto . Chama-se ponto de acumulação o valor “a” que
pertence ao entorno de “a”, deste que exista pelo menos um do conjunto que pertença ao
, ou seja:

Observação:

1) Num intervalo fechado, todos os seus pontos são pontos de acumulação.


2) Num intervalo aberto, todos os seus pontos são pontos de acumulação.
3) “a” é ponto de acumulação de D, se ou

5. Ponto Isolado: Um ponto é o ponto de isolado de um conjunto “D” se existir um entorno reduzido
de centro em “a” ao qual não existe nenhum ponto de D.

“a” é ponto isolado de D, se .

Obs.: Todo ponto que não é de acumulação é ponto isolado.

DEFINIÇÃO DE LIMITE
Seja f(x) uma função definida em um intervalo aberto I que contenha “a”, porém possivelmente não definida

em “a” e L um número real. Dizemos que limf(x)  L se:


x a

(i) “a” seja ponto de acumulação


(ii)

Mostre que lim(2x  1)  3 .


x 2

10
Relação entre limite e f(x)

1º) f(x) está definida em “a” e f(a)=”L”.

Já vimos o caso lim(2x  1)  f(2)  3  L


x 2

2º) f(x) está definida em “a” mas f(a)≠”L”.

Se então limf(x)  6 L , mas f(3)=4. Nesse caso temos f(3)≠L.


x 3

 1
 , s e x  3
Se f(x)   (x  3)2 então lim f(x)    1  f(3) .
x 3
 1 , s e x  3

3º) f(x) não está definida em “a”.

x²  4
Se então lim  4 , mas f(-2)= (indeterminação), ou seja, .
x 2 x 2

Mas, por outro lado, o limite existe e é L=-4.

x²  3x  4
Também já vimos que lim  5 , mas f(4) não está definido, já que 4 não pertence ao domínio da função.
x 4 x4

4º) f(a) existe, mas l i m f(x) não existe.


xa

x²  4, se x  1
Se f(x)   então lim f(x) não existe, mas f(-1) = -7.
2x  5, se x  1 x 1

Unicidade do limite: Se o limite de uma função f existir, então é único.

Exemplo: Determine os valores dos limites, se existirem:

limsen(x)  lim

sen(x)  lim sen(x) 
x 0 x x 
2

Limite lateral à direita: Uma função f tem limite lateral à direita de x=a se f está definida em um intervalo aberto
(a,c), e L um número real. A afirmação lim f(x) L significa que, para todo , existe um tal que se
xa 
, então

Exemplo: lim x 2 
x 2

Limite lateral à esquerda: Uma função f tem limite lateral à esquerda de x=a se f está definida em um intervalo
aberto (b,a), e L um número real. A afirmação lim f(x) L significa que, para todo , existe um tal que
xa 
se , então .

Exemplo: lim arcsen(x) 


x 1

11
Teorema da existência do limite: Se f é definida em todo intervalo aberto I contendo a, exceto possivelmente em a,
então existe limf(x)  L se, e somente se, lim f(x)  lim f(x)  L .
x a xa xa

Exemplos:

x²  4, se x  1
A) limf(x) onde f(x)  
x 1
2x  5, se x  1

1  x ², s e x  0

B) l i m f(x) onde f(x)   2 , s e x  0
x 0
 ex , s e x  0

C) lim tan(x)

x
2

D) l i m x 
x1

OBS.: f(x)  x  é chamada de função maior inteiro ou função piso. A imagem de x é o


maior número inteiro que é menor ou igual a x.

Analogamente existe a função menor inteiro ou função teto definida por f(x)  x  que é o menor número inteiro
que é maior ou igual a x. Por exemplo, um estacionamento que cobra R$ 3,00 por hora ou fração de hora pode ser
definida pela função teto.

1
E) Considere a função f(x)  3  cujo gráfico está representado ao lado:
x²  4

lim f(x) lim f(x) limf(x)


x 2 x 2 x2

lim f(x) limf(x) lim f(x)


x 2 x0 x 3

lim f(x)
x 

3x  7
F) Considere a função f(x)  . Esboce o gráfico e determine os
x 2
valores dos limites:

lim f(x) lim f(x)


x 1 x 2

lim f(x) lim f(x)


x0 x 

12
Propriedades dos limites: Se limf(x) e limg(x) existem, e c é um número real qualquer, então:
xa xa

1) lim [f(x)± g(x)] = lim f(x) ± lim g(x)

 
x a x a x a

2) limc.f(x)  c . lim f(x)


x a x a

3) lim[f(x) . g(x) ] = limf(x) . limg(x)


x a x a x a

f(x) lxim f(x)


4) l i m = a , desde que limg(x)  0
x a g(x) l i mg(x) x a

 
x a

5) limf(x)  limf(x)
n n

 
x a x a

6) limln(f(x))  ln limf(x) , se limf(x)  0

 
x a x a x a

7) limsenf(x)  sen limf(x)

limcosf(x)  cos limf(x)


x a x a

8)
x a x a
lim f (x )
9) limef (x)  exa
x a

Exemplos:
A) lim 3x²  5x  2
x 2

B) lim (2x  1).sen(x)



x
2

C) lim (2w  8)
5
w3

t²  2t  7
D) lim 3
t1 4t  3

x²  3x  4
E) lim
x 4 x4

Teorema: Se f é uma função polinomial, então limf(x)  f(a) para todo nº real “a”.
x a

Corolário: Se q é uma função racional e “a” pertence ao domínio de q, então limq(x)  q(a) .
x a

Teorema do “Sanduíche” ou Teorema do Confronto: Se para todo x em um intervalo aberto


contendo “a”, exceto possivelmente em “a”, se lim f(x)  L  limg(x) , então limh(x)  L .
x a x a x a

1
Exemplo: lim x ².s en 
x 0 x

13
EXERCÍCIO 1: Determinar os limites, usando as propriedades e teoremas:

a)
b)
c)

d)

e)
f)
g)
h)
i)
j)

EXPRESSÕES INDETERMINADAS

Costuma-se dizer que essas expressões são indeterminadas. Veremos agora alguns casos de indeterminações
envolvendo limites.

Indeterminação do tipo 0/0:

OBSERVAÇÃO (TEOREMA D’ ALEMBERT): O resto r(x) da divisão de um polinômio f(x) por x – a é f(a). Assim o
polinômio f(x) é divisível por x – a se, e somente se, f(a)=0.

Mostre que f(x)  2x³  3x²  5x  12 é divisível por x  3 .

Alguns produtos notáveis:

x²  a²  (x  a).(x  a)

x³  a³  (x  a).(x²  ax  a²)

...

xn  an  (x  a).(xn1  axn2  a²xn3  ...  an2x  an1 )

14
Exemplos: Determinar os limites:

x³ - 3x + 2 x 4  81
A) lim B) lim
x-2 x² - 4 x 3 x 2  4x  3

t 5  32 3x 3  6x 2  21x  12
C) lim D) lim
t2 3t  6 x 1 2x 3  3x 2  1

Indeterminações envolvendo limite de funções irracionais:


x 2  2 w 1 2
E) lim F) lim
x 0 x w3 2w  6

x²  81
G) lim
x 9 x 3

Resolvendo indeterminações através de mudança de variável:


3
x 1
H) l i m
x 1 x 1

4
x 1 1
I) l i m 3
x 0 x 1 1

EXERCÍCIO 2: Calcule os limites:

a) b)

c) d)

e) f) , com a>0

g) h)

i) j)

l) m)

15
CONTINUIDADE
Definição 1: Uma função f é contínua num ponto “a” se são satisfeitas as três condições seguintes:

(i) f é definida num intervalo aberto contendo “a”.


(ii) Existe l i mf(x) .
xa

(iii) l i mf(x)  f(a) .


x a

Se f não é continua em “a”, dizemos que f é descontínua em “a”, ou que tem uma descontinuidade
em “a”.

Teorema da continuidade: Se uma função f é definida em um intervalo aberto contendo “a”, então f é contínua em
“a” se, para cada , existe um tal que, sempre que .

Definição 2: Seja f uma função definida em um intervalo fechado [a,b]. Se é continua em (a,b) e se, além disso,
l i m f(x)  f(a) e l i m f(x)  f(b) então dizemos que f é contínua no intervalo fechado [a, b], ou simplesmente,
x a x b

que f é uma função contínua.

Dizer que uma função é contínua significa dizer que essa função é contínua em cada ponto do seu domínio.

Geralmente, se uma função f tem limite à direita ou limite à esquerda, do tipo indicado na “Def. 2”, dizemos
que f é contínua à direita em “a”, ou que f é continua à esquerda de “b”, respectivamente.

Teorema: Toda função polinomial é contínua.

Exemplos:

Verifique a existência e a continuidade nos pontos de tendência indicados no limite:

1)

2)

3)

 x  1, s e x  1

4) h(x)   2 , s e x  1 no ponto x  1 .
 x  3, s e x  1

 x²  4, s e x  1

5) f(x)    3 , s e x  1 no ponto x  1 .
 2x  5, s e x  1

16
Tipos de Descontinuidade

►Removível

x²  x  2
f(x)  tem descontinuidade removível em x = 2.
x 2

►Descontinuidade infinita

 1
, sex  0
f(x)   x ² tem descontinuidade infinita em x = 0.
 1 , s e x  0

►Descontinuidade de salto

f(x)  x  tem descontinuidade de salto em qualquer número inteiro.

Propriedades: Se as funções f e g forem contínuas no ponto a, então as seguintes funções também serão contínuas
em a:

f
a) f  g b) f  g c) f.g d) , s e g(a)  0
g

Exemplos:

x  1, s e x  1
A) Considere a função f(x)   . Determine o valor de a para que a função seja contínua em x=-1.
x²  a , s e x  1

 2x  2 , s e x  1
B) Determine os valores de A e B tais que a função f(x)  Ax  B, s e  1  x  1 seja contínua nos reais.

 5x  7 , s e x  1

TEOREMA DO VALOR INTERMEDIÁRIO: Se f(x) uma função contínua no intervalo [a, b] e seja N um número entre
f(a) e f(b). Logo existe um número c tal que f(c) = N.

Exemplo: Mostre que existe uma raiz da equação 4x³  6x²  3x  2  0 entre 1 e 2.

EXERCÍCIO 3:

1) Verificar a existência dos limites, a continuidade e esboce o gráfico das seguintes funções:

a)

17
b)

c)

d)

e)

2) Seja

Esboce o gráfico, calcule os limites indicados e verifique a continuidade nos pontos x=-1, x=0, x=1, e x=2:
a)
b)
c)
d)
e)
f)
g)
h)

LIMITES NO INFINITO
Definição 1:

Seja f uma função definida em um intervalo aberto ]a,+ ). Escrevemos, lim f(x)  L , quando o número L
x 

satisfaz à seguinte condição: para qualquer >0, existe A>0 tal que |f(x)-L|< sempre que x>A.

Definição 2:

Seja uma função definida em um intervalo aberto (- ,b[. Escrevemos, lim f(x)  L , se L satisfaz à seguinte
x 

condição: para qualquer >0, existe B<0 tal que |f(x)-L|< sempre que x< B.

Teorema 1:

Se n é um número inteiro positivo, então:

(i) (ii)

Teorema 2:

Seja eQ , então:

P(x) a xn
lim  lim n m .
x  Q (x) x  b x
m

18
Exemplos:

Determine os limites:

A) Podemos resolver de duas maneiras:

1ª) Usando o teorema 1:

2ª) Usando o teorema 2:

B) lim 5x³  8x²  1 C) lim 10x²  x  7


x  6x²  9x  3 x  2x²  9x  3

D) l i m  3x  6
5 3
E) lim (3x - 4x + 1)
x   x³  2x  1 x 

2x + 5
F) lim G) lim 2x + 5
x  2x² - 5 x   2x² - 5

Assíntota Horizontal: Se lim f(x)  L ou lim f(x)  L , então a reta y  L é chamada de assíntota horizontal do
x  x 

gráfico da função y=f(x).

Exemplos:

x²  1
A) f(x)  arctan(x) B) f(x) 
x²  1

2x  1
C) f(x)  D) f(x)  ex  1
x

3 3x  10
E) f(x)  2  F) f(x) 
(x  1)2 x 2

19
EXERCÍCIO 4: Calcule os limites:

1) 2)

3) 4)

5) 6)

7) 8)

9) 10)

11) 12)

13) 14)

LIMITES INFINITOS
São aqueles que têm como resultado (infinito). As vezes dizemos que o limite não existe ou não converge.

Definição 1:

Seja f uma função de um intervalo aberto contendo a, exceto, possivelmente, em x=a. Dizemos que
limf(x)   , se para qualquer A>0, existir um >0 tal que f(x)>A sempre que 0<|x-a|< .
x a

Definição 2:

Seja f uma função definida em um intervalo aberto contendo a, exceto, possivelmente, em x=a. Dizemos que
lim f(x)   , se para qualquer B<0, existir um >0 tal que f(x)<B sempre que 0<|x-a|< .
x a

Teorema: Se n é um número inteiro positivo qualquer, então:

1
(i) lim  
x 0 xn

1   , s e n é par
(ii) lim 
x 0 xn  , s e n é ímpar

20
Exemplos: Determine os limites:

3x  2
A) lim 
x 1 (x  1)2

1x
B) lim 
x 2 (x  2)2

x²  2
C) l i m 
x 3 x 3

x² + 3x + 1
D) lim 
x 2 x² + x - 6

Assíntota vertical: Se lim f(x)   ou  ou se lim f(x)   ou  então a reta x  a é chamada de
xa xa
assíntota vertical do gráfico da função y=f(x).

Exemplos:

1
A) f(x)  tan(x) B) f(x)  1
x 2

3
C) f(x)  D) f(x)  ln(x  2)
x  12

x
E) f(x) 
x 9
2

limf(x)  limf(x)  lim f(x)  lim f(x) 


x 3 x 3 x 3 x 3

lim f(x)  lim f(x) 


x  x 

21
Propriedades dos limites infinitos

INDETERMINAÇÕES DA FORMA

Reduzir a uma só fração.

Exemplos: Determine os limites:

 1 1 
A) l i m  
x 2  x³  8 x 2

B) limcsc(x)  cot(x)
x 0


C) lim x²  3x  2  x
x 

22
EXERCÍCIO 5: Resolver os limites:
x
a) l i m b) l i m x c)
x 3 x 3 x 3  x 3

x x
d) lim e) lim f)

x 2 x  22 x 2 x  22
3x
g) lim h) lim 1 i) lim 1
x 4 x 2  2x  8 x 3  x  3 x 3  x  3

j) l) m)

n) o)

LIMITES FUNDAMENTAIS
0 
Nos limites fundamentais trataremos alguns casos particulares de indeterminações do tipo , 1 e 0 .
0

s enx
►Limite fundamental (trigonométrico): lim 1
x 0 x
Exemplos:

s en2x
lim 
x 0 x

s en(8  2x)
lim 
x 4 4x  16
x
 1
►Limite fundamental (exponencial): lim  1    e
x    x
2x
 3
Exemplo: lim  1   
x    x

Para todo k  0 são válidos os seguintes resultados:

s enkx
i) l i m 1
x 0 kx
x
 k
ii) l i m  1    e
k
x   x
iii) l i m1  kx
1
x  ek
x 0

23
akx  1
iv) l i m  l na
x 0 kx
Exemplos: Organize os limites na forma de limites fundamentais, para poder resolvê-los:

1  cos x
A) l i m
x 0 x²

B)

C)

D)

E)

EXERCÍCIOS 6: Resolva os limites fundamentais:

a) b) c)

d) e) f)

g) h) i)

j) l)

RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS:

Exercício 1: a) -1 b) c) d) e)

f)2 g) h) 2 i) 9 j) 0

Exercício 2: a) b) 0 c) 2x d) a+1 e) f)

g) h) i) j) l) m)

Exercício 3: 1. a) 0 e contínua b) 1 e contínua c) e descontínua d) 0 e contínua e) 8 e contínua


24
2. a) -1 b) 1 c) 0 d) e) f) 0 g) 0 h) 0
A função é descontínua nos pontos onde x=0 e x=1.

Exercício 4: 1) 2) 2 3) 0 4) 0 5) 6)

7) 8) 9) 1 10) -1 11) 0 12) 13) 14)

Exercício 5: a) b) c) d) e) f)

g) h) i) j) l) m) -1 n) o) 0

Exercício 6: a) b) 0 c) 1 d) e) f) 1

g) h) i) j) l)

Um pouco da história do Cálculo


O surgimento do cálculo diferencial e integral foi palco de uma grande
controvérsia sobre a paternidade da descoberta. A discussão envolveu dois grandes
gênios: Isaac Newton (1642-1727) e Gottfried Leibniz (1642-1716).
Atualmente considera-se que os dois matemáticos descobriram o cálculo de
forma independente e, assim, o crédito é dado a ambos. No entanto, à época o debate
de quem merecia o reconhecimento foi acalorado, com defensores aguerridos de ambos
os lados.
É importante observar também que uma descoberta matemática importante não aparece do nada. É o resultado do
trabalho de muitas pessoas ao longo de séculos. Newton reconheceu este fato por meio de sua famosa frase: "Se vi mais longe
foi por estar de pé sobre ombros de gigantes”.
Newton e Leibniz tiveram abordagens diferentes do Cálculo e tomaram caminhos distintos em suas descobertas.
Newton tentava resolver problemas na Física e seguiu um caminho mais prático voltado à solução destes problemas. Leibiniz era
um filósofo e tomou um caminho mais abstrato.
Foi Leibniz que criou a notação dy para a derivada de y em relação a x. Ele imaginava um "triângulo infinitesimal"
dx

formado pelo incremento x e o incremento correspondente y . A razão dy se aproxima do coeficiente angular da tangente
dx

quando x  0 . Leibniz via este limite como a divisão de duas quantidades "infinitesimais".
Newton descobriu os fundamentos do Cálculo diferencial e integral muitos anos antes de Leibniz, mas publicou seus
trabalhos mais tarde. Newton chamou o cálculo de "métodos de fluxões". Usando diferenciação, Newton produziu métodos que
resolviam problemas do cálculo da área, tangentes, comprimento de curvas e máximos e mínimos de funções. Newton também
percebeu o fato crucial de que a integração de uma função é a operação inversa da diferenciação, o que hoje é chamado
Teorema Fundamental do Cálculo.

25
CINAT - MATEMÁTICA
ENGENHARIA QUÍMICA
CÁLCULO 1
PROF. SELDOMAR EHLERT

EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES - LIMITES c) lim f ( x )  ............ g) lim f ( x )  ............


x 0 x  
1) Sejam f(x) as funções definidas pelos gráficos abaixo. d) lim f ( x )  ............
Intuitivamente, determine os limites, se existirem. x 1
1.1) y

6
1.4) y
3
1
1
0 4 x
0 4 x
-1

a) lim f ( x )  ............ d) lim f ( x )  ............


x 4  x  
a) lim f ( x )  ............ d) lim f ( x )  ............
b) lim f ( x )  ............ e) lim f ( x )  ............ x 3 x 4
x 4  x  
b) lim f ( x )  ............ e) lim f ( x )  ............
c) lim f ( x )  ............ x 3 x  
x 4
c) lim f ( x )  ............ f) lim f ( x )  ............
x 3 x  
1.2) y

1.5) y

-4 -1 0 4 x 2

a) lim f ( x )  ............ d) lim f ( x )  ............


x  1 x 4 -2 0 x

b) lim f ( x )  ............ e) lim f ( x )  ............


x  1 x  
a) lim f ( x )  ............ d) lim f ( x )  ............
c) lim f ( x )  ............ f) lim f ( x )  ............ x  2  x 0
x  1 x  
b) lim f ( x )  ............ e) lim f ( x )  ............
x  2  x  
1.3)
y c) lim f ( x )  ............ f) lim f ( x )  ............
x  2 x  
4

1 1.6) y
4
-3 0 1 x

a) lim f ( x )  ............ e) lim f ( x )  ............


x 0 x  3
1
-2
b) lim f ( x )  ............ f) lim f ( x )  ............
1 2 x
x 0 x  

-2

26
a) quando x = 4, y vale .........
a) lim f ( x )  ............ d) lim f ( x )  ............
x 0 x 2 b) quando x se aproxima de 2, y se aproxima de .........
b) lim f ( x )  ............ e) lim f ( x )  ............ c) quando x tende para 1, f(x) tende para ..........
x 0 x  

c) lim f ( x )  ............ f) lim f ( x )  ............ d) x tendendo para 1 , f(x) tende para ..........
2
x 0 x  

1.7) y 4) Observe gráfico abaixo e responda:

1/2

1 x

a) lim f ( x )  ............ d) lim f ( x )  ............


x  1 x   a) se x tende a 0, y tende a ........
b) lim f ( x )  ............ e) lim f ( x )  ............ b) se x é maior que 1, mas tende a 1, y tende a ........
x  1 x  
c) se x é menor que 1, mas tende a 1, y tende a .......
c) lim f ( x )  ............
x 1 d) se x = 1, y = .......

2) Justifique a inexistência dos seguintes limites:


5) Dado o gráfico abaixo,
x
a) lim
x
x0

b) lim cos( x )
x 

c) lim x4
x 1

3
d) lim
x 2 x  2

0, se x é irracional
e) lim f ( x ) onde f (x)  
x0
 1, se x é racional a) calcule lim  f ( x)  b) calcule lim  f ( x ) 
x 1 x 1
f) lim arcsen ( x) c) calcule lim f ( x)  d) f(-1) =
x1 x 1

2
3) Observe o gráfico da função definida por y = x – 4x + 3 e  x 2  2x se x  1
responda: 
6) Dado o gráfico da função f ( x )    1 se x  1
 x  2 se x  1

27
9) Calcule os limites abaixo:
a) calcule lim f ( x )  b) calcule lim f ( x ) 
x 1 x 1

a) lim x2  3 =  l) lim logx  =
c) calcule lim f ( x )  d) f(1) = x 2 x100
x 1 b) lim 9 = x2  1
e) f(2) = f) f(-1) = x5 m) lim =
x  1 x  1
c) lim cos x =
x  x2  x
n) lim =
7) Dado o gráfico abaixo, d) lim log3x  1 = x 0 4x
x 3

e) lim
x  2x  3 = o) lim
x 1  3
=
x  2 x  1x  2 x 8
x 8

x3  3x 2  4 x3  3
f) lim = p) lim =
x 0 x
x 2 x2
x 2  3x  10 x 2  25
g) lim = q) lim =
x 2 3 x 2  5 x  2
x 5 x5

x 3 x 4  x3
h) lim = r) lim =
x 9 9x x 1 x3  x2
x 1
2 2 x 3
i) lim = s) lim =
x 1 x 1 x 7 x 2  49
j) lim 3 x = x 2
x  1 t) lim =
x 2 x2
k) lim ( x2  2) =
x 3

a) calcule lim f ( x )  b) calcule lim f ( x )  10) Considere as funções definidas pelas fórmulas tan ( x) ,
x 1 x 1

c) calcule lim f ( x )  d) f(1) = 1


x 1
, x e sec ( x) . Por que podemos dizer que essas

e) f(-2) =
funções são contínuas?
4  x 2 se x  2

8) Dado o gráfico da função f ( x )   0 se x  2
 x  2 se x  2
 11) Seja a função f definida por f(x)=5x-2 para todo x real.
Se lim f ( x )  8 , encontre um  para   0,01 tal que
x 2

0  x  2    f (x)  8  0,01 .

12) Dada a função f definida por


3x  2, se x  1

f (x)   3 , se x  1
 5  ax , se x  1

Determine o valor de “a” para que exista lim f ( x ) .
x 1

13) Calcule os seguintes limites:


a) calcule lim f ( x )  x3  1
x 2
a)
lim 
x 1 x  1
2
b) calcule lim f ( x ) 
x 2 t 3  4t 2  4t
c) calcule lim f ( x ) 
x 2
b) lim (t  2)(t  3) 
t 2

d) f(2) = x 2  3x  10
c) lim
e) f(0) = x 2 3x 2  5 x  2

28
2t 2  3t  5 
d)
lim   x  1, se x  0
t
5 2t  5 E) f ( x )    1, se 0  x  1 nos pontos x=0 e x=1.
2 
x2  1
e) lim x   x  1 , se x  1
x 2
3
8
3x 2  17 x  20
f) lim   x²  x  6
x 4 4 x  25 x  36
2
F) f ( x )  

, se x  2 no ponto x=2.
x2
x 2  6x  5 
 1 , se x  2
g) lim 2 
x 1 x  3 x  4

x2 1 x²  4
h)  G) f(x)  no ponto x=2.
lim
x 1 x 2  3x  2 x²  1
x 2  5x  6
i) lim  x ³  1, se x  0
x 2 x 2  12 x  20 H) g( x )  
 x  1, se 0  x  2 nos pontos x=0 e x=2.
(2  h ) 4  16  3x  5 , se x  2
j) lim  
h 0 h
2(h 2  8)  h 17) Determine o valor de K para que a função seja contínua
k) lim 
h 4 h4 no ponto indicado:
x²  9  5
l) lim   x 1
x 4 x4 
A) f ( x )   x 3  1 , se x  1 no ponto x=1.
1 x  1 x 
 K , se x  1
m) lim 
x 0 x
 4x  3, se x  2
B) f ( x )   no ponto x=-2.
14)Um estacionamento cobra R$ 3,00 pela primeira hora ou
x ²  K , se x  2
fração, e R$ 2,00 por hora sucessiva, ou fração, até o
máximo diário de R$ 10,00.
19. Um tanque contém 5000L de água pura. Água salgada
A)Esboce o gráfico do custo do estacionamento como uma
contendo 30g de sal por litro é bombeada para dentro do
função do tempo percorrido.
tanque a uma taxa de 25L/min.
B) Discuta as descontinuidades da função e seu significado
para alguém que use o estacionamento.

15) Esboce o gráfico de uma função que tenha uma


descontinuidade de salto em x=2 e uma descontinuidade
removível em x=4, mas seja contínua no restante.

16) Verifique se a função f é contínua no ponto


especificado. Esboce o gráfico de f(x):

 x  2, se x  1
A) f ( x )   no ponto x=1. A) Mostre que a concentração de sal depois de t minutos
5  2x, se x  1
30t
(em gramas por litro) é C( t )  .
x ²  1, se x  0 200  t
B) f ( x )   no ponto x=0.
 1  x, se x  0 B) O que acontece com a concentração quando t  ?
2x  1, se x  0
C) f ( x )  
 1, se x  0 no ponto x=0.
 e x , se x  0
x
20. Considere a função f(x) = e – 3.

 3x  1, se x  0
A) Calcule   
lim e x  3 e lim e x  3 .
x  x 

D) f ( x )   no ponto x=0.
cos( x ), se x  0
29
B) Essa função possui assíntota vertical ou horizontal? 3 x
11) lim x
Justifique. x 4
2
 2x  8

C) f(x) é continua no ponto x=0? Justifique. 1


12) lim
x 3 x 3
D) Esboce o gráfico de f(x).
13) sen 9x
3 lim
21. Considere a função f ( x )  2  . x  o x
x 1
cos(2x )
A) Calcule o limite de lim f ( x ) e lim f ( x ) . 14) lim
x  x 1 x 0 x  2
B) Essa função possui assíntota vertical ou horizontal?
Justifique. sen 10x
15) lim
C) Esboce o gráfico de f(x). x0 sen 7 x

tan ax
16) lim
4 x0 x
22. Considere a função f (x)   3.
( x  1)²
17) sen 3 ( x / 2)
A) Calcule o limite de lim f ( x ) e lim f ( x ) . lim
x 0 x3
x  x1

B) Essa função possui assíntota vertical ou horizontal? 1  cos x


Justifique. 18) lim
x 0 x2
C) Esboce o gráfico de f(x).
6x  sen 2x
19) lim 2x  3sen 4x
x 0
23. Calcule, usando as propriedades operatórias dos limites:
 1  n 5
 x x6  20) lim 1  
1) lim  n   n
x 2  x  2 x ²  4 

 2 x
sen (4t  3) 21) lim 1  
2) lim x   x
t 3 / 4 9  12t
x

22) lim 
 x 
 4
3

x   x  1
3) lim x. ln 1    
x 
 x
23)  2n  3  n 1
lim  
4) lim (2x  4x  2x )
4 2
n   2n  1 
x 

lim 1  ctg x 
tan x
5u ²  4u  3
5) lim 24) x
u  3u  2 2

10x 2  3x  4 25) lim


10 x 2  1
6) lim
x  3x 2  1 x 2 x2
x 3
5x 3  x 2  x  1
7) lim 4 1
5

x  x4  x3  x 1 26) lim


x  3 x3
2x  7
2
8) lim 5 x  25
x   x 3 lim x2
27) x 2

3s 7  4s 5 x 1
9) lim 3
s  2s 7  1 3 4 1
28) lim
x 1 sen (5x  5)
10) y 1
lim
y 6 y 2  36
30
e  ax  e  bx e)não converge f) Limite lateral direito não existe.
29) lim
x 0 x 3) a) 3 b) -1 c) 0 d) 5/4
4) a) -1 b) 1 c) 0 d) 2
sen 3x  tan x
30) lim 5) a) 0 b) 3 c)  d) 1
x 0 2x
6) a) -3 b) 3 c)  d) -1 e) 4 f) 1
 1 1 
31) lim    7) a) -3 b) -3 c) -3 d) -1 e) 0

x 0  s enx tanx 
8) a) 0 b) 0 c) 0 d) 0 e) 4
x x  3x  10 5
32) lim
x  x3
9) a) 7 b) 9 c) -1 d) 1 e)
3
f) 0 g) 1

1 1 1
h) – i) 4 j) k) 11 l) 2 m) -2 n)
lim ( 3x  2x  1  2 x)
2
33) 6 3 4
x 
1 3 1 2
x 3  2x  1 o) p) q) 10 r) 1 s)  t)
34) lim 6 6 56 4
x  x2  1
10) Porque cada ponto do domínio será contínuo.
24. Determine as assíntotas horizontais e verticais do 11) 0,002 ou menor
gráfico das seguintes funções:
12) -10
2 1
A) f ( x )  B) f ( x )  2  3 7 1 4
x 3 x² 13)a)  b)0 c)1 d) e) f)1 g) 
4 3 2 2 12 5
C) f ( x )  D) f ( x )  1
x ²  3x  2 x²  4 1 4
h)-2 i) j)32 k)-1 l)  m)1
2x ² x 8 5
E) f ( x )  F) f ( x ) 
x ²  16 x ²  x  12 14) B) Descontinua em 1, 2, 3 e 4.
16) A, C, D, G e H São contínuas.
B) Descontinuidade (de salto/limite não existe).
25. Determine as assíntotas e esboce o gráfico das
E) Contínua em x=0 e descontínua em x=1.
seguintes funções:
F) Descontínuo em x=2. (descontinuidade removível)
3x  2 6x  23
A) f(x)  B) f(x)  17) A)1/3 B)-9
x 1 3x  12 20) A)   e -3; B) y=-3 é assíntota horizontal. C) Sim.
21) A) 2 e não existe; B) y=2 é assíntota horizontal e x=-1 é
arcsen ( x ) assíntota vertical.
26. Mostre que lim é igual a 1.
22) A) -3 e   ; B) y=-3 é assíntota horizontal e x=1 é
x0 x
Dica: Use a mudança de variável t=arcsen(x) e aplique o assíntota vertical.
limite trigonométrico fundamental. 23) 1)5/4; 2)-1/3 3)12; 4)   ;
5)   ; 6)10/3; 7)0; 8) 2;
GABARITO
3
9) 3 ; 10)não existe; 11) não existe; 12)  
1) 1.1 a) 1 b) 6 c)  d) 1 e) 6 2
1.2 a) 5 b) 5 c) 5 d)  e)  f)  13) 9; 14)-1/2; 15)10/7; 16)a; 17)1/8;
-2
18)1/2; 19)2/7; 20)e; 21)e ;
1.3 a) 4 b) 4 c) 4 d) 1 e) 0 f)  g) 
22)1/e 23)e; 24)e; 25)ln 10;
1.4 a) -1 b) -1 c) -1 d)  e) -1 f) 3 26)(2/5).ln 2 27)25.ln 5; 28)(1/20).ln 3; 29)b-
1.5 a) 0 b) 0 c) 0 d) 2 e)  f)  a;30)1; 31)0; 32)0; 33)   ; 34)   .
24)
1.6 a) 0 b) 0 c) 0 d) 4 e)  f) 
A) Assíntota horizontal: y=0; Assíntota vertical: x=3.
1.7 a) ½ b)  c)  d)  e) ½ B) Assíntota horizontal: y=2; Assíntota vertical: x=0.
2) a) laterais diferentes b)não converge C) Assíntota horizontal: y=0; Assíntota vertical: x=1 e x=2.
D) Assíntota horizontal: y=1; Assíntota vertical: x=-2 e x=2.
c) 1 não é ponto de acumulação d)laterais diferentes

31
E) Não tem assíntota horizontal; Assíntota vertical: x=-4 e
x=4.
F) Assíntota horizontal: y=1 e y= -1; Assíntota vertical: x=-4
e x=3.

32
UNIDADE 3 - DERIVADAS
INTERPRETAÇÃO GEOMÉTRICA DA DERIVADA

Na figura, temos:

“r” é uma reta secante à curva

“t” é uma reta tangente à

curva no ponto P0( x0 , y0 )

y
x : incremento da variável x y : incremento da variável y : razão incremental
x

y
tan  = ( o triângulo retângulo formado a partir dos pontos P e P0)
x
Note que, quando x  0, o ponto P tenderá ao ponto P0 e a reta secante “r” tenderá à reta tangente t, como
conseqüência, o ângulo  tenderá a , e assim teremos a seguinte definição:

DERIVADA EM UM PONTO
DEFINIÇÃO: Seja uma função y=f(x) definida num intervalo aberto que contenha “x0”, então a derivada de f(x) no
f(x 0  x)  f(x 0 )
ponto (x0,f(x0)), denotado por f’(x0), é dado por lim , desde que o limite exista.
x 0 x
Ou de outra forma:

y f(x)  f(x 0 ) y  y0
f (x 0 )  l i m  lim  lim  ta n
x 0 x x x 0 x  x0 x x 0 x  x
0

f(x  h)  f(x 0 )
Outra forma usual é trocar o incremento de x por h. Assim temos a notação f' (x 0 )  lim 0 .
h0 h

33
dy df df(x)
Notação: y  ; f (x) ; ; ; ; Dx f(x) .
dx dx dx

Exemplos:
Determine o valor da derivada de f(x)  x²  4 no ponto x 0  1 . E no ponto x 0  2 .

Observação:
Da geometria analítica:
 y=ax+b  o coeficiente angular a é a tangente da inclinação  da reta, ou seja, a=tan.
  é o ângulo que a reta faz com o eixo-x.

DERIVADA DE UMA FUNÇÃO


Por outro lado, se considerarmos um ponto qualquer “x” com imagem y=f(x)
E outro ponto qualquer com um acréscimo x, ou seja, “x+x”, teremos como imagem y=f(x+x)
Portanto a derivada em qualquer ponto, ou simplesmente, a derivada da função f(x) é dado por:
f(x  x)  f(x)
f (x)  lim
x 0 x

Exemplos:
Determine a derivada das seguintes funções:
A) f(x)  2x  3x

B) f(x)  x²  4x  3

C) f(x)  x 3  1

x
D) y 
x 1

E) f(x)  senx

F) y  ln x

Observação: f ’(x) é uma nova função que leva a cada x0 na tan(inclinação) no ponto (x0,f(x0)) da função f(x).

EXERCÍCIO 1:
A) Calcule as derivadas nos pontos indicados:
1) y= -x2 no x=1 2) y= x-2 no x=3
x 1
3) y= no x= -1 4) y= 4 no x=3
x 2
 x2 , s e x  1
5) f(x)=  no x=1
2x  1, s e x  1
34
B) Calcule as derivadas das seguintes funções:
1) y= x3 2)y= x-2 3) y= 2x-3 4)y= 2x 5) y= x
FÓRMULAS DE DERIVAÇÃO

1) Derivada da função constante:


f(x)=k f ’(x)=0
Dem.:
f(x  x)  f(x) k k
f ‘(x)= lim = lim = lim0 = 0
x 0 x x 0 x x0
Ex.:
f(x)=5  f ‘(x)=0

2) Derivada da função afim:


f(x)=ax+b f ’(x)=a
Dem.:
f(x  x)  f(x) a(x  x)  b  ax  b ax
f ‘(x)= lim = lim = lim = lima = a
x 0 x x 0 x x 0 x x0
Ex.:
f(x)=2x-3  f ‘(x)=

3) Derivada da função potência:


f(x)=xn f ’(x)=n.xn-1
Ex.:
f(x)=x3  f ‘(x)=

4) Derivada da função:
f(x)=a.xn f ’(x)=a.n.xn-1
Ex.:
f(x)= -2x5  f ‘(x)=

5) Derivada da função soma algébrica:


f(x)=u(x)+v(x)-w(x) f ’(x)=u ‘(x)+v ‘(x)-w ‘(x)
Ex.:
f(x)= x3-3x2+5x-4  f ‘(x)=

6) Derivada da função produto:


f(x)=u(x).v(x) f ’(x)=u ‘(x).v(x)+u(x).v ‘(x)
Ex.:
f(x)= (x+1).(2x3-4)  f ‘(x)=

7) Derivada da função quociente:


u( x ) u(x).v(x)  u(x).v(x)
f(x)= f ’(x)=
v( x ) vx 2
Ex.:
x 4  5x dy
y  
2x  10
3
dx

35
4x  2 1
f(x)=   f ‘(x)=
x2 1 x2
DERIVADA DA FUNÇÃO COMPOSTA – REGRA DA CADEIA
dy du
Se y=f(u), u=g(x) e as duas derivadas e existem, então a função composta definida por y=f(g(x)) tem
du dx
derivada dada por:
dy dy du
 . , ou:
dx du dx
dy df dg
 . , ou:
dx dg dx
df gx 
 f (u).g(x)
dx
Exemplos:
3
 2x  1  dy
a)Dada a função y    , calcular .
 3x  1  dx
2x  1
Façamos y=f(z)=z3 ( função potência) e z=g(x)= ( função quociente) então:
3x  1
3
 2x  1 
y=f(g(x))=   que é a composta de g e f.
 3x  1 
dy dy dz
Portanto:  .
dx dz dx
2
dy  2x  1 
y=z 
3
 3z 2  3. 
dz  3x  1 
2x  1 dz 2.3x  1  2x  1.3 6x  2  6x  3 5
z=   = =
3x  1 dx 3x  12
3x  12
3x  12
Daí, temos que:
2
dy  2x  1  5
 3.  .
 3x  1  3x  1
2
dx


b) Dada a função y  3 2x 3  4x 2  5x  1 , calcular2 dy
.
dx

CONTINUAÇÃO DAS FÓRMULAS DE DERIVAÇÃO

8) Derivada da função exponecial:


f(x)=au(x) f ‘(x)=au(x).lna.u‘(x)
2
3x
Ex.: f(x)  2x

9) Caso particular da função exponencial (base “e”)


36
f(x)=eu(x) f `(x)=eu(x).u`(x)
Ex.: f(x)=e2x-1
10) Derivada da função logarítmica
u(x) u(x)
f(x)= loga u(x) f (x)  .loge =
u(x) a u(x).l na
Ex.: f(x)=log(x2-2x+1)

11) Caso particular da função logarítmica( base “e”  neperiano)


u(x)
f(x)= lnu(x) f (x) 
u(x)
Ex.:
 x2  1 
f(x)  ln  
 x 

12) Derivada da função:


f(x)=[u(x)]v(x) f `(x)=v(x).[u(x)]v(x)-1.u`(x)+[u(x)]v(x).ln[u(x)].v`(x)
Ex.:
f(x)=(2x-1)3x

FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
13) Derivada da função seno:
f(x)=sen[u(x)] f `(x)=cos[u(x)].u`(x)
Ex.:
f(x)=sen(2x+1)

14) Derivada da função cosseno:


f(x)=cos[u(x)] f `(x)=-sen[u(x)].u`(x)
Ex.:
f(x)=cosx.senx

15) Derivada da função tangente:


f(x)=tan[u(x)] f `(x)=sec2[u(x)].u`(x)
Ex.:
f(x)= tan x  1

16) Derivada da função arcseno ou sen-1:


1
f(x)=arcsen[u(x)] f ( x )  .u ( x )
2
1  [u( x )]
37
Ex.:
f(x)=sen-1(3x-1)
EXERCÍCIO 2:
A)Calcule as derivadas das funções dadas:

1 2 5
1) f x   x 5  x 4  3x 2  7x  6 2) f x     3
x4 x3 x

3) f x   1  5x 6  x 4) f x   3x 5  2x 3  7x²  4x  1

5 1
5) f x   10x 2   3.4 x 6) f x   3x 6  20x 4  x 3  7x  14
x3 5

3 1 11 1 4
7) f x   4
 5 8) f x    x
x 2x x5 6

1 1 2
9) f x   2.4 x  10) f x   
3
3
x2 x x5

x 2 1 1
11) f x    12) f x   10x 2  5
 5.5 x 3  7
2 x x x

B) Calcule as derivadas das funções (produto e quociente):

1) y  2x  5
. 3x  2 2) f x   6x  1
. 2  5x 

 
3) y  5x 3  1 . 2  3x 2  
4) y  10  x 4 . x 2  1 


5) f x   5  2x 3 .4x  1 6) y 
2
4 x  2x
3

3x  5 3x
7) y  8) y 
2x  7 5  x2

3x 2  5x 4 x 2  7x
9) f x   10) y 
6x  1 3x  1

C) Usando formulário, determine a derivada das seguintes funções:

1) y   3 x  46 
2) y  4 x 2  1 5

3) y  7 x  x 3 
4


4) y  x 2  5x 4  6
5) y  3 x 5
 x3 
2
6) y  3 2x  1
2

7) y  5 3 x  4
3
8) y  5 x  2 9) y 
6
2x 3
5 
5


10) y  2x  52 . x 2  1   
11) y  x 3  4 x . 5 x 2  3  2
12) y  7  3x 4 . x 3  1  
38

13) y  4x 2  5 .7 x  23 6

14) y  8. 3x 5  4x 2  5x  2  15) y  5 2 x
2 6

1
x 3 7 x 2 4 x 2 7 x 10
16) y  3 17) y  2 18) f(x)= e x

19) y  e x
5 3 x 2
20) y  ln5x  3 
21) y  ln x 2  3x  1 

22) y  ln 5x 3  2x 2  3x  23) y  log 2 x 2 
24) y  log 4 3x 2  4x 
 ex  e x
25) f(x)= l n

 26) y  sen5x  
27) y  sen x 2  4x  1 
 2 
28) f(x)= sen3 4x 5 29) f(x)=arctan(5x) 30) f(x)=cos3(x2+2x)


31) y  cos 6 x 4  3x 2  32) y  x.senx 33) y  6 x 2 . cos x

x4
34) y  35) y  ln senx 36) y  4. ln x  3.senx
senx

37) f(x)= csc2x. cot2 3x 38) y  sen 4 x 39) y  tan3x 

40) y  cot 2x 3   41) y  sec5x  42) y  csc7x 

43) f(x)=arcsen(1+x) 44) f(x)=arcsecx2 45) f(x)=tan32x

DERIVADAS SUCESSIVAS
Seja f(x)=2x4. Qual a 4a derivada desta f(x)?
dy d2 y
a
1 derivada:  y  8x 3 a
2 derivada: 2
 y  24x 2
dx dx
d3 y d4 y
3a derivada:  y   48x 4a derivada: 4
 y iv  48
dx3 dx
De uma forma geral:

dn y  dn1 y  

y n  y n1 

dxn  dxn1 

Exemplo: Determine f”(x) para a função f(x)  arcsen(x²) .

39
CONTINUIDADE DE FUNÇÕES DERIVÁVEIS

Teorema: Toda função derivável (ou diferenciável) no ponto x0 é contínua nesse ponto.

Observações:
f(x  h)  f(x 0 )
1)f(x) derivável no ponto x0 significa que f’(x0) existe, ou seja, existe lim 0 .
h0 h
2) A recíproca não é verdadeira.
3) Uma função não é derivável nos pontos em que o gráfico da função tenha uma QUINA (curva não suave), nos
pontos de DESCONTINUIDADE e nos pontos em que a RETA TANGENTE É VERTICAL.

Exemplos:
A) A função f(x)  x é contínua em x0=0, mas não é derivável nesse ponto.

B) A função f(x)  3 x  1 é contínua em x=1, mas não é derivável nesse ponto.

 x  3, se x  0
C) A função f(x)   não é derivável em x=0, já que a função é descontinua nesse ponto.
senx , se x  0

3x²  1, se x  1
D) Mostre que a função f(x)   é contínua em x=1, mas não é derivável nesse ponto.
 2x , se x  1

E) Substitua a 2ª sentença do exemplo anterior por uma fórmula de 1º grau para que a função seja contínua e
derivável em x=1, ou seja, escolha uma fórmula de 1º grau para 2ª sentença para que a curva f(x) seja suave em x=1.

DERIVADA DE UMA FUNÇÃO NA FORMA PARAMÉTRICA

x  x(t)
Seja y uma função de x definida pelas equações paramétricas  , t [a,b] , então a derivada é dada por:
y  y(t)
dy y'(t)

dx x'(t)
Exemplos:
 x  2t  1
A)Considere a reta definida na forma paramétrica  , t IR . Calcule a derivada.
y  4 t  3

x  4 cos t
B)Considere a elipse definida na forma paramétrica  , t [0,2] . Determine a derivada dessa função.
 y  3sent
40
DERIVADA DA FUNÇÃO IMPLÍCITA F(X,Y)=0
dy
A)Dada a função implícita x 3  x 2 y  y 2  2  0 , determine  yx .
dx

B)Determine o coeficiente angular da reta tangente à circunferência x²  y²  25 no ponto P(3, -4).

EXERCÍCIO 3: Dadas as funções implícitas, calcule as derivadas indicadas:


1) 3
x 2  3 y 2  3 a2  y'x
2) x 3  x 2 y  y 2  0  yx
xy
3) y 3   yx
xy
4) e y  x  y  yx
y
5) lnx  e a 
x
yx
x
6) xy  arctan  xy
y

EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES 1: Determine a derivada das seguintes funções:


1
1) f(x)=3x 2) f(x)   2.x  1 3) f(x)=x -2
4) f(x)  x 2

5
5) f(x)=5x3 6) f(x)  2 x 7) f(x)  8) f(x)= -10x –4
x4
9) f(x)=4x3-5x2-7x+2 10) f(x)=(x+1).(x3+2x) 11) f(x)=x.(x2+1)
12) f(x)=(3x2+4x-2).(-x3+4x2) 13) f(x)=(x+1).(x2+2x).(x3+3x2+4)
x x x
14) f(x)   x2 15) f(x)  16) f(x)=(4x3-5x2+7x)3
2x  3 x x
3
4x 3  x 2 2
17) f(x)=(x2+1).(2x+3)2.(-3x+2)3 18) f(x)  19) f ( x )  e x  3x
5x  22
1 x
1 1
20) f(x)  e x 21) f(x)  22) f(x)=2x 23) f(x)   
e x 2 x
3 2
2

24) f(x)   2 x
25) f(x)  l n
1
x
26) f(x)  ln
x 1
x 1
27) f(x)  xe x

28) f(x)=logx 29) f(x)  log 2x  4 30) f(x)  log x 2  1  


1 5x  2 x2
3

3 2
31) f(x)  3 sen2 3x 32) f(x)  esen x 33) f(x)  lncos 5x
s en3x
34) f(x)  sen3 3x. cos3 4x 35) f(x)  36) f(x)  etan 4 x
cos 4x
37) f(x)  tan4x. tan3x 
38) f(x)  cot x 3  2x 2  3  39) f(x)  3 cot3x

41) f(x)  sec5x  3x 


1
40) f(x)  2
42) f(x)  sec3 2x
lncot x 2 
41
APLICAÇÕES DA DERIVADA
RETA TANGENTE
O coeficiente angular da reta tangente ao gráfico de y=f(x) no ponto (a,f(a)) é f ‘(a).

1a) Equação de uma reta que passa por dois pontos cujo coeficiente angular é m.
m  coeficiente angular
y  y 0  m.x  x 0 
x 0 , y 0   1 pontos 

2a) Equação da reta tangente à uma curva y=f(x) no ponto (x0,y0).


y  y 0  mt (x  x 0 )
  y  y 0  f(x 0 ).x  x 0 
mt  tan  f (x 0 )

3a) Normal à curva y=f(x) é uma reta perpendicular à reta tangente no ponto
(x0,y0).
y  y 0  mt (x  x 0 ) 
1  1   y  y0 
1
.x  x 0 
mN .mt  1  mN   f (x 0 )
mt f (x 0 ) 

Exemplos:
A)Qual a equação da tangente e da normal à curva y  x²  4 no ponto:
a) (3,5) b) onde x=0 c) (-2,0)

1
B) Determine a equação da reta tangente ao gráfico da função f(x)  no ponto x=3.
2x

x² y²
C) Qual é a equação da reta tangente à elipse   1 no ponto P(2,3).
16 12

D) Determine a equação da reta tangente ao fólio de Descartes x 3  y 3  6xy no ponto (3,3).

42
TAXA DE VARIAÇÃO INSTANTÂNEA
Seja y=f(x) um função, então a taxa instantânea de variação de y em relação a x em a é dada por f ‘ (a).
dy
TAXA DE VARIAÇÃO  f'(x) 
dx

OBSERVAÇÃO:
Velocidade instantânea é a taxa de variação da posição em relação ao tempo, ou seja:
ds
v(t)  s'(t) 
dt
Aceleração instantânea é a taxa de variação da velocidade em relação ao tempo, ou seja:
dv
a(t)  v'(t) 
dt

Exemplos:
A) De um balão a 150m acima do solo, deixa-se cair um saco de areia. Desprezando-se a resistência de ar, a distância
s(t) do solo ao saco de areia em queda, após t segundos, é dado por s(t)=-4,9t2+150. Determinar a velocidade do
saco de areia.
a) quando t=a segundos;
b) quando t=2 segundos;
c) no instante em que ele toca o solo.
d) Determine a aceleração desse saco de areia.
Rtas: a) Va=-9,8.a m/s; b) V2=-19,6 m/s; c) Vf(5,53)=-54,194 m/s; d) a=-9,8m/s².

B) Estima-se que, x meses a partir de agora, a população de certa comunidade será de P(x)=x²+20x+8000.
a) A que taxa a população estará variando em relação ao tempo 15 meses a partir de agora?
b) Por quanto a população variará realmente durante o 16º mês?
Rtas: a)50; b)P(16) – P(15) = 51.

C) Um tanque contém 5000L de água pura. Água salgada contendo 30g de sal por litro é bombeada para dentro do
tanque a uma taxa de 1500L/h.
a) Mostre que a concentração de sal depois de t horas (em gramas por
9t
litro) é C(t)  .
1  0,3t
b) O que acontece com a concentração quando t   ?

c) Determine a taxa de variação da concentração de


sal (em g/L) em relação ao tempo (em h).

d) Determine a taxa de variação da concentração de


sal (g/L) em relação ao tempo (h) nos instantes t=1,
t=10 e t=80h.

43
EXERCÍCIO 4:
1)Determinar o coeficiente angular da tangente ao gráfico da equação no ponto P. Estabelecer a equação da
tangente em P. Esboce o gráfico da curva e da tangente em P.
a) y  x em P(4,2) b) y  3 x em P(-8,-2)
1 1 1 1
c) y  em P(2, ) d) y  em P(2, )
x 2 x2 4
2) Determine o ponto em que o coeficiente angular da tangente é m. Esboce o gráfico da curva e da tangente.
a) y=x2 em m=6 b) y=x3 em m=9

3)Achar as equações da reta tangente e normal à curva.


4
a) y  no ponto x=2 b) y  9  4x no ponto x=2
x
c) y  3 x  10 no ponto x=2 d) y 4  4x 4  6xy no ponto (1,2)

4)Qual a equação da reta tangente à curva y  4x  3  1 que é perpendicular à reta x+2y-11=0?

5) O antibiótico amoxicilina tem meia-vida de 1 hora. Considere que um paciente ingeriu o último
comprimido de amoxicilina de 800 mg de um tratamento exatamente na meia noite. Determine:
A) a quantidade de amoxicilina no organismo às 5 horas da manhã.
B) a quantidade de amoxicilina após t horas da ingestão desse comprimido.
C) o gráfico dessa função.
D) a taxa de decaimento dessa substância no organismo às 3 horas da manhã.

6) A meia-vida do rádio-226 é 1590 anos. Considere uma amostra de 100g dessa substância.
A) Encontre a função para a massa remanescente da amostra depois de t anos.
B) Encontre a massa depois de 1000 anos.
C) Quando a massa será reduzida para 30g?
D) Determine a taxa de decaimento da massa dessa substância.

7) Estima-se que, t anos a partir de agora, a circulação de um jornal local será dada por C(t) = 100t² + 400t + 5000.
A) Determine a taxa na qual a circulação estará variando em relação ao tempo t anos a partir
de agora.
B) A que taxa a circulação estará variando em relação ao tempo 5 anos a partir de agora? A
circulação está aumentando ou diminuindo nesse tempo?
C) De quanto a circulação realmente variará durante o sexto ano?

8) Um corpo se move em linha reta, de modo que sua posição no instante t é dada por f(t)  16t  t2 , 0  t  8 ,
onde t é o tempo dado em segundos e a distância em metros.
A) Ache a velocidade média durante os intervalos [3; 3,1] , [3; 3,01] e [3; 3,001].
B) determinar a velocidade do corpo num instante t qualquer.
C) achar a velocidade do corpo no instante t  3s .
D) determinar a aceleração no instante t .


9) Se f(x)  , encontre f’’(1).
1x

44
10) Um trem parte de uma estação, sendo o espaço percorrido dado pela equação
t2 t3
S  , onde S é expresso em metros e t, em segundos. Determine:
12 900
A) o tempo que leva para o trem atingir a velocidade máxima de 50 m/s.
B) a aceleração nesse instante.
C) o espaço percorrido nesse intervalo de tempo.

11) De acordo com a fórmula de Debye em Físico-química, a polarização de orientação P


4  ² 
de um gás satisfaz P  N  onde  , k e N são constantes positivas e T é a temperatura do gás. Ache a taxa
3  3kT 
de variação de P em relação a T.

1
12) A curva y  é chamada de bruxa de Maria Agnesi. Encontre uma equação da reta tangente para essa
1  x²
1
curva no ponto P(1, ) . Plote o gráfico dessa curva em algum software.
2

13) A Cefeu é uma constelação cujo brilho é variável. A estrela mais visível dessa constelação é a Delta Cefeu, para a
qual o intervalo de tempo entre os brilhos máximos é de 5,4 dias. O brilho médio dessa estrela é de 4,0, com uma
variação de  0,35 . Em vista desses dados, o brilho de Delta Cefeu no instante t, onde t é medido em dias, foi
 2t 
modelado pela função B(t)  4 ,0  0,35.sen .
 5,4 
A) Encontre a taxa de variação do brilho após t dias.
B) Encontre a taxa de crescimento após 1 dia.

14) Use a derivação implícita para encontrar a equação da reta tangente à curva no ponto dado.
A) a hipérbole x 2  2xy  y2  x  2 no ponto (1,2);
1
B) o cardióide x²  y²  (2x²  2y²  x)² no ponto (0, ) .
2

C) a lemniscata de Bernoulli 2(x²  y²)²  25(x²  y²) no ponto (3, 1).

15) Calcular as derivadas sucessivas até a ordem “n” indicada:


A) y  3x 4  2x ; n  5 B) y  e 2x 1 ; n  3
1
C) y  ax 3  bx 2  cx  d; n3 D) y  ; n4
ex
E) y  3  2x 2  4x 5 ; n  10 F) y  ln 2x; n2
2
G) y  3  x ; n2 H) y  sen(ax ); n  7
1 x
I) y  ; n4 J) y  2 cos ; n5
x 1 2

45
16) Achar a derivada de ordem 100 das funções:
A) y  sen x B) y = cos 3x C) y  32.e(x 3) / 2

17) Derivar implicitamente as seguintes funções:


A) x y  a B) a cos 2 ( x  y )  b C) tan y  xy

dy
18) Calcular a derivada y '  das seguintes funções definidas na forma paramétrica. Para quais valores de t, y '
dx
está definida?
x  t 2 x  cos 2t  
A)  t  0,    B)  t  0, 
y  t 3 y  sen 2t  2

x  6 cos t  x  2t  1

C)  t  , 2 D) 
3
t  IR
y  8sent 
 y  t  5

19) Ache a equação da reta tangente e a equação da reta normal às curvas nos pontos indicados:
1
A) y  3  no ponto B (1,4) B) y  2x 2  5x  7 no ponto A (0,7)
x
C) y  x no ponto C (1, 1) D) y  9  x 2 no ponto Q 3, 0
1 16
E) y  no ponto S (1, 1) F) y  no ponto de abscissa x  5
x x 1

20) Analise a continuidade e a derivabilidade das funções nos pontos indicados. Justifique se não for derivável.
 x², para x  0  x³, para x  1
A) f(x)   no ponto x 0  0 B) f(x)   no ponto x 0  1
sen(x), para x  0 3x  2, para x  1
x²  x , para x  1
C) f(x)   no ponto x 0  1
 x  1, para x  1
 x²  1, para x  1
21) Determine os valores de A e B para que a função f(x)   seja derivável em x=1.
Ax  B, para x  1

22) Um móvel percorre uma curva obedecendo à função horária s(t)  t  t2 ., sendo s em metros e t em
segundos. Determine sua velocidade no instante t = 4s.

23) Um corpo é lançado do alto de um plano inclinado de 1200m de comprimento e seu movimento tem por
equação S  40t  16t2 , sendo S em metros e t em segundos. Determine:
A) a velocidade ao cabo de 4s.
B) a aceleração no mesmo instante.
C) a velocidade quando chega ao fim do plano.

1t
24) O movimento de uma partícula tem por equação r  . , onde t é dado em segundos e r, em metros. Achar o
t
instante em que a velocidade e a aceleração são numericamente iguais.

46
ESTUDO DO CRESCIMENTO E PONTOS EXTREMOS

ESTUDO DA MONOTONIA DAS FUNÇÕES


Seja uma função f definida em um intervalo I, e seja x1 e x2 quaisquer números em I, tais que x1 < x2, então:

i) f é crescente em I se f(x1)f(x2) ii) f é estritamente crescente em I se f(x1)<f(x2)

Y Y

f(x2) f(x2)

f(x1) f(x1)
x1 x2 X
x1 x2 X
iii) f é decrescente em I se f(x1)f(x2) iv) f é estritamente decrescente em I se f(x1)>f(x2)

Y Y

f(x1) f(x1)

f(x2) f(x2)
x1 x2 X
x1 x2 X
v) f é constante em I se f(x1)=f(x2)
Y

f(x1)=f(x2)

x1 x2 X

TEOREMA: Seja f(x) contínua em um intervalo [a,b] e derivável em ]a,b[.


► Se f ‘(x)>0 para cada x ]a,b[ então f(x) é estritamente crescente em [a, b].

► Se f ‘(x)<0 para cada x ]a,b[ então f(x) é estritamente decrescente em [a, b].

Exemplo: Determine os intervalos de crescimento e decrescimento das seguintes funções:


1
A) y  x²  2x B) y  x 
x
47
PONTOS EXTREMOS
Se f(x) assume valor extremo em x=c e f(x) é derivável nesse ponto, então f'(c)  0 . A recíproca não é verdadeira,
já que se f(x)=x³, temos f’(0)=0, mas x=0 não é extremo.

Máximo absoluto (ou máximo global) de uma função é a maior imagem de uma função, se existir.
Mínimo absoluto de uma função é a menor imagem de uma função, se existir.

PONTOS CRÍTICOS: Um número “c” no domínio de uma função f é ponto crítico de f se f ‘( c ) = 0 ou f ‘( c ) não existe
ou é infinita.

TESTE DA DERIVADA PRIMEIRA


Seja “c” um número crítico de f, e suponhamos f contínua em “c” e diferenciável em um intervalo aberto I contendo
“c”, exceto possivelmente no próprio “c”.
(i) Se f ‘ passa de positivo para negativo em “c”, então f( c ) é máximo local (ou máximo relativo) de f.
(ii) Se f ‘ passa de negativo para positivo em “c”, então f( c ) é mínimo local de f.
(iii) Se f ‘(x)>0 ou se f ‘(x)<0 para todo x em I, exceto x=c, então f( c ) não é extremo local de f.

Exemplo: Determine os extremos locais das seguintes funções:


1
A) y  x²  2x B) y  x 
x

EXERCÍCIO 5:
Faça o estudo da monotonia e determine os pontos extremos das seguintes funções:
3 1
A) y  x 3  12x  11 B) y  x  C) y  2 x  x D) y 
x2 x2
48
ESTUDO DA CONCAVIDADE E PONTO DE INFLEXÃO
CONCAVIDADE
Se f for diferenciável em um intervalo aberto I. O gráfico de f é:
(i) Côncava para cima em I se f ‘ é crescente em I.
(ii) Côncava para baixo em I se f ‘ é decrescente em I.

Observe no exemplo gráfico abaixo que os intervalos de monotonia são diferentes dos intervalos das concavidades:

TESTE DA CONCAVIDADE
Se a derivada Segunda f ‘’ de f existe em um intervalo aberto I, então o gráfico de f é:
(i) Côncava para cima em I se f ‘‘(x)>0 em I.
(ii) Côncava para baixo em I se f ‘‘(x)<0 em I.

RESUMO: Relação entre monotonia, concavidade e as derivadas de 1ª e 2ª ordem.

Exemplo:
Se f(x)=x3+x2-5x-5, determine os intervalos em que o gráfico de f é côncavo para cima ou côncavo para baixo.

49
PONTO DE INFLEXÃO
Um ponto (c,f( c )) do gráfico de f é um ponto de inflexão se são verificadas as duas condições:
(i) f é contínua em c.
(ii) Existe um intervalo (a,b) contendo c tal que o gráfico é côncavo para cima em (a,c) e côncavo para baixo em (c,b),
ou vice-versa.

TESTE DA DERIVADA SEGUNDA


Seja f diferenciável em um intervalo aberto contendo c, e f ‘( c )=0:
(i) Se f ‘’( c )<0, então f tem máximo local em c.
(ii) Se f ‘’( c )>0, então f tem mínimo local em c.

Observe que o teste da segunda derivada fornece os extremos locais, assim como o teste da primeira derivada.

Exemplos:
A) Utilizando o teste da segunda derivada, determine os extremos locais das seguintes funções:
1
a) y  x²  2x b) y  x 
x

B) Se f(x)=12+2x2-x4, use o teste da derivada segunda para determinar os extremos locais de f. Discuta a
concavidade, ache os pontos de inflexão e esboce o gráfico de f.

EXERCÍCIO 6:
(i) Determine os intervalos em que o gráfico de f é côncavo para cima ou côncavo para baixo.
(ii) Use o teste da derivada Segunda para determinar os extremos locais de f.
(iii) Ache os pontos de inflexão.
(iv) Esboce o gráfico de f.
3 1
A) f(x)=x3-12x+11 B) f ( x )  x  C) f ( x )  2 x  x D) f ( x ) 
x2 x2

50
CONSTRUÇÃO DE GRÁFICOS

O esboço do gráfico de uma função pode ser obtido a partir do seguinte roteiro:
i) Identificar o domínio;
ii) Determinar os pontos de intersecção com os eixos cartesianos;
iii) Verificar a existência de assíntotas;
iv) Fazer o estudo da monotonia;
v) Verificar a existência de pontos extremos;
vi) Fazer o estudo da concavidade;
vii) Verificar a existência de pontos de inflexão;
viii) Localizar os pontos extremos e de inflexão no
sistema cartesiano;
ix) Construir o esboço do gráfico.

Exemplos: Esboce o gráfico das seguintes funções:


x2 1
A) f(x)  2 B) f(x)  x 4  4x 3  10 C) f(x) 
x 4 x 1
2

EXERCÍCIOS 7:
1) Para cada função determine:
(i) Os intervalos de crescimento e decrescimento da função.
(ii) Os extremos locais de f.
(iii) Os intervalos onde a função é côncava para cima ou para baixo.
(iv) Esboce o gráfico.

A) f(x)=x3-2x2+x+1 B) f(x)=3x4-4x3+6 C) f(x)=2x6-6x4


2x  5
D) f(x)=(x2-1)2 E) f ( x )  5 x  1 F) f(x)=
x3
1
3x 1
G) f(x)= H) f(x)= I) f(x)= e x
x  8  2 ln x

51
TEOREMA DO VALOR EXTREMO
Se f for contínua em um intervalo fechado [a, b], então existem x 1  [a, b] e x 2  [a, b] tais que f(x1) é o valor
mínimo absoluto e f(x2) é o máximo absoluto.

Para determinar os extremos absolutos em f :[a,b]  IR :


1º) Calcule f em todos os pontos críticos e extremidades, a e b;
2º) Tome o maior e o menor dentre os valores obtidos.

Exemplo: Encontre os valores extremos (absoluto) da função f :[4,2]  IR definido por f(x)  x 3  2x2  4x  2 .

PROBLEMAS DE OTIMIZAÇÃO
A) Um fazendeiro tem 24m de cerca para construir três viveiros retangulares adjacentes de mesma área, conforme
figura. Quais devem ser as dimensões totais de modo a maximizar sua área total?

B) Considere uma placa metálica retangular de 60cm por 40cm. Retira-se quatro quadrados de x cm de lado dos
cantos para fabricar uma caixa sem tampa. Qual é o volume máximo, em litros, que esta caixa pode ter?

C) Uma janela em estilo normando tem a forma de retângulo com um semicírculo sobre ele. Sabendo que o
perímetro de uma janela normanda é de 6m, determine suas medidas de modo que permita a maior passagem de
luz.

52
REGRA DE L’HÔPITAL
Seja f(x) e g(x) duas funções deriváveis em um intervalo aberto I contendo a tal que f(a)=g(a)=0.
f (x) f(x) f (x)
Se lim existe então lim =lim .
x a g(x) xa g(x) x a g(x)

Exemplos:
Calcule os limites por L’Hôpital:
s enx
A) l i m
x0 x

ln(1  x)
B) l i m
x 0 x

0 
Além de indeterminação do tipo , o teorema de L’Hôpital também resolve indeterminações como .
0 
l n2x
C) lim
x  x 2

x 1
D) lim 
x 1 x  1 lnx

EXERCÍCIOS 8:

1) Em uma fazenda, um trabalhador deve construir um viveiro de forma retangular.


Dispondo apenas de 30m de tela, o homem decide aproveitar um velho muro como
uma das laterais do viveiro (conforme figura). Qual pode ser a área máxima desse
viveiro, sabendo que o muro tem extensão suficiente para ser lateral de qualquer
viveiro construído com essa tela?

2) Encontre as dimensões de um cilindro circular reto de maior volume que pode ser inscrito em um cone
circular reto com raio de 5 cm e altura de 12 cm .

3) Uma caixa fechada com base quadrada vai ter um volume de 2000 cm3. O material da tampa e da base
vai custar R$ 3,00 por centímetro quadrado e o material para os lados R$ 1,50 por centímetro quadrado.
Encontre as dimensões da caixa de modo que o custo seja mínimo.

4) Encontre os valores mínimo e máximo absolutos de f no intervalo dado:


 1  0,2
A) f(x)  x³  3x²  1 ,  2 , 4  . B) f(x)  x  2sen(x) ,

C) f(x) 
x
, 0,2 D) f(t)  t 4  t² ,  1,2
x²  1

53
5) Calcular os limites:
e y  s eny 1 ln(s en3x)
A) lim B) lim
y 0 ln(1  y) x0 ln(s enx)

 y  1 x
C) l i m  ay  D) lim  E) lim secx  tanx 

y   e
 x 1 l nx l nx x

2

6) Deve-se construir um tanque para armazenamento de gás propano em forma de


cilindro circular reto com dois hemisférios nas extremidades. O custo de metro quadrado
dos hemisférios é o dobro do custo da parte cilíndrica. Se a capacidade do tanque deve ser
de 10 m³, que dimensões minimizará o custo da construção?

7) Uma refinaria de petróleo está localizada na margem norte de um rio reto que
tem 2 km de largura. Um oleoduto deve ser construído da refinaria até um tanque
de armazenamento localizado na margem sul do rio, 6 km a leste da refinaria. O
custo de construção do oleoduto é R$ 400000,00/km sobre a terra, até um ponto
P na margem norte e R$ 800000,00/km sob o rio até o tanque. Onde P deveria
estar localizado para minimizar o custo do oleoduto?

8) Se um gás (real) for mantido em um cilindro a uma temperatura constante T, a pressão P estará relacionada com o
nRT an²
volume V de acordo com uma fórmula na forma P   , em que a, b, n e R são constantes. Determine
V  nb V ²
dP
.
dV

2x²
9) Considere a função f(x)  . Determine:
x²  1
A) Domínio; B) Assíntotas; C) Estudo da monotonia;
D) Valores máximos e mínimos; E) Concavidade e ponto de inflexão;
F) Esboço do gráfico; G) Imagem.

10) Reação do organismo a um medicamento: A resposta do corpo a uma dose de um medicamento é às vezes
 C M
representado por uma equação na forma R  M²   em que C é uma constante positiva e M é a quantidade
2 3 
de medicamento absorvida pelo sangue. Se a resposta é uma variação da pressão sanguínea, então R é medido em
mL de mercúrio. Se a resposta for a variação da temperatura, R será medido em graus, e assim por diante.
dR
Determine . Essa derivada, em função de M, é chamada de sensibilidade do organismo ao medicamento.
dM

11) Baseado na questão anterior, calcule a quantidade de medicamento à qual o organismo é mais sensível,
 C M
determinando o valor de M que maximiza a derivadas dR/dM, onde R  M²   e C é uma constante.
2 3 
54
RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS DA UNIDADE 3
EXERCÍCIO 1:
2 1
A) 1)f ‘(1)= –2 2) f ‘(3)= 3) f ‘(-1)= 4)f ‘(3)=0 5) f ‘(1)=2
27 3
1
B) 1) y ‘=3x2 2) y ‘= -2x-3 3) y ‘=2 4) y ‘=ln2.2x 5) y ‘=
2 x

EXERCÍCIO 2:

2) f ' x   
3) f ' x   30 x 5 
4 6 5 1
A) 1) f ' ( x)  5x 4  4 x 3  6 x  7 5
 4  2
x x x 2 x
4) f' x   15x 4  6x²  14x  4 5) f ' x   20 x  4  6) f ' x   18 x 5  80 x 3  x 2  7
15 3 3
x 4
4. x 3 5

7) f ' x    5  8) f ' x    6  x 3 9) f ' x  


12 5 55 2 1 2
6

x 2x x 3 4
2. x 3
3. x 5
3

10) f ' x    11) f ' x   12) f ' x   20 x  6 


1 5 1 1 5 3 1
  
3.3 x 4 x7 4. x x3 x 5
x 2 7.7 x 8

x   60 x  17
'
B) 1) y '  12 x  11 2) f 3) y '  75 x 4  30 x 2  6x 4) y '  6x 5  4x 3  20 x
 24 x 2  4  31  x 2  6x  5
x   20  32 x
'
5) f 3
 6x 2
6) y '  7) y'  8) y ' 
4x  2x
3
2
2x  72 5  x  2 2

x   18 x  6x 2 5 12 x  8x  7
2 2
'
9) f 10) y' 
6x  1 3x  12

C) 1) y '  18. 3x  45 


2) y '  40x. 4 x 2  1 4

3) y '  28  12x 2 . 7x  x 3  
3


4) y '  12x  120x 3 . x 2  5x 4  
5

5) y '  2. 3x 5  x 3 . 15x 4
 3x 2  6) y ' 
3
3. 2x  1
4

9 5 5x 2
7) y '  8) y '  9) y ' 
5.5 3 x  42 2. 5 x  2 6
2x 3  5

 
10) y '  4. x 2  1.2x  5  2x.2x  52   2

11) y '  5x 2  3 . 3x 2  4  20x. x 3  4x . 5x 2  3   
 
12) y '  12. x 3  1.7  3x 3  3x 2 .7  3x 4 13) y '  48x.7x  23 . 4x 2  5  5

 21. 4x 2  5 .7x  22 
6


14) y '  8. 15x 4  8x  5  15) y '  5 2x
2 6
. ln5.4 x  16) y '  3 x
3 7 x 2
. ln3.3 x 2
 14x 
1

17) y '  2 4 x
2 7 x 10
. ln 2.8 x  7 18) y ‘=
 ex
2
19) y '  e x
5 3x 2

. 5x 4  6x 
x
5 2x  3 15x 2  4 x  3
20) y '  21) y '  22) y ' 
5x  3 x 2  3x  1 5 x 3  2x 2  3 x

2 6x  4 e x  e x
23) y ' 
x. ln 2
24) y ' 
3x 2

 4 x . ln 4
25) y ‘=
e x  e x
55
26) y '  5. cos5x  
27) y '  2x  4. cos x 2  4x  1  28) y ‘= 60x 4 .sen2 4x 5 . cos 4x 5

29) y ‘=
5
1  25x 2
30) y ‘=-3.(2x+2).sen(x2+2x).cos2(x2+2x)   
31) y '   24x 3  6x .sen 6x 4  3x 2 
4 x 3 .senx  x 4 . cos x
32) y '  senx  x. cos x 33) y '  12x. cos x  6x 2 .senx 34) y ' 
sen 2 x

1 4
35) y '  . cot x 36) y '   3. cos x 37) y ‘=-2.csc2x.cot2x.cot23x–6.csc2x.cot3x.csc23x
2 x

38) y '  4.sen 3 x. cos x 39) y '  3. sec 2 3x  40) y '  6x 2 . csc 2 2x 3  
1
41) y '  sec 5x . tan5x .5 42) y '  7. csc 7x . cot7x  43) y ‘=
 2x  x 2
2
44) y ‘= 45) y ‘=6.sec22x.tan22x
x x4 1

EXERCÍCIO 3:
y  3x 2  2xy 1  y3 2y
1) y' x   3 2) y '  3) y'  ou y' 
x x 2  2y 3xy  4 y  1
2 3
3(x  y)2  2x

4) y  y
1 y
yx   e x
y

6) x y 

x. x 2  y 2  1 
 
'
5)
e 1 x 2
y.  x  y  1 2

EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES 1:
1 1
1) y ‘=3 2)y ‘=  2 3) y ‘=-2x-3 4) y ‘= 5) y ‘=15x2 6) y ‘=
2 x x
 20 40
7) y ‘= 8) y ‘= 9) y ‘= 12x 2  10x  7 10) y ‘=4x3+3x2+4x+2
5 5
x x
11) y ‘=3x2+1 12) y ‘=-15x4+32x3+54x2-16x 13) y ‘=6x5+30x4+44x3+30x2+24x+8
2x  3  x
14) y ‘= 2x  15) y ‘= 16) y ‘=3x2.(4x2-5x+7)2.(12x2-10x+7)
2 x 2x  3 2
x  x  2

17) y ‘= - (2x+3).(42x3+29x2+18x+19).(3x-2)2 18) y ‘=



 4. 15x 2  x  1 
3.3 x .4x  12 .5x  2 3
1
 x 2 3x 
 ex  2x  2
19) y ‘= 2x  3 e  20) y ‘= 21) y ‘=
2
x 3  x 2  2 x 
3. e  

x
1
x
22) y ‘=2 .ln(2) 23) y ‘=
 ln 2. 
 2 24) y ‘=
ln 2. 2   x

2. x 4. x

56
1 2 e x x  1
25) y ‘= 26) y ‘= 27) y ‘=
x x2 1 2 x
1 8
28) y ‘= 29) y ‘=
ln(10).x ln(3).5x  2 .x  2 

log 2 x 2  1 
x 2  x 2  1 . log  2 x 2  1
x
x  
 
30) y ‘= x ou y ‘= x
2 2
 1 . ln x x . ln x x . x  1 . ln x

2. sen3x . cos 3x 3 2
31) y ‘= 32) y ‘= 6x. sen2 x 2 . cos x 2 .e sen x
3
sen4 3x

33) y ‘=-5tan5x 34) y ‘=9sen23x.cos34x.cos3x-12sen33x.cos24x.sen4x

3. cos 3x . cos 4 x  4 sen3x . sen 4 x


35) y ‘= 36) y ‘= 4. sec2 4x.e tan 4 x
2
cos 4 x

37) y ‘=4.sec24x.tan3x+3.tan4x.sec23x 38) y ‘= - (3x2+4x).csc2(x3+2x2+3)

 csc 2 3x 2 csc 2 x 2
39) y ‘= 40) y ‘=
3
cot 2 3x ln 2 (cot x 2 ). cot x 2

41) y’=(10x+3).sec(5x2+3x).tan(5x2+3x) 42) y ‘=6.sec32x.tan2x

EXERCÍCIO 4:
1 x 4 1 1
1) a) y= x+1  b) y= c) y= x+1 d) y= x+1
4 12 3 4 4
2) a) P( 3 , 9 ) b) P( 3 , 3 3 ) e P(  3 ,  3 3 )
x
3) a) T: y=-x+4 e N: y=x b) T: y= -2x+5 e N: y=
2
x 13 14 12  13 41
c) T: y=  e N: y= –12x+22 d) T: y= x e N: y= x
12 6 13 13 14 14
t
4)y=2x-2 5) A)25mg; B) m(t)  800. 1  ;D)-69,31mg/h.
2
t / 1590
1  10.ln2 t.ln2 / 1590
6) A) m(t)  100.e t.ln2 / 1590 ou 100.  ; B) 64,67g; C)aprox. 2762 anos; D) m'(t)  .e .
2 159
7) A)200t+400; B) Aumentando 1400 jornais por ano; C) 1500.
8) A) 22,1 m/s; 22,01 m/s e 22,001 m/s; B) v=16+2t; C) v=22 m/s; D) a=2m/s².
5
9) 1/4 10) A) t = 100s; B) a  m / s 2 C) S = 1994,4m
6
4  ²  1
11) P'(t)   N  12) y  x  1 .
3  3kT²  2

57
dB 7  2 t 
13) A)  . cos  ; B) 0,16. 14) A) y=(7x-3)/2; B) y=x+1/2; C) y=(-9x+40)/13.
dt 54  5,4 

15) A) y V  0 ; B) y'''  8e2x1 ; C) y '''  6a ; D) yIV  ex ; E) y x  0 ; F) y''  x 2 ;


3 24 1 x
G) y' '  ; H) y VII  a7 cosax ; I) y IV  ; J) y V  s en
(3  x 2 ) 3  x 2 (x  1) 5
16 2
e (x 3) / 2
16)A)y(100) = sen x; B) y(100) = 3100cos 3x; C) y (100) 
2 95
y y
17) A) y '   ; B) y'  1 ; C) y'  ;
x s ec y  x
2

  4
, t  0 ; B) y'   cot2t, t   0,  ; C) y'   cot t , t   , 2  ; D) y'  t2 , t  IR
3t 3
18)A) y ' 
2  2 3 2

19) A) T : x  y  5  0, N : x  y  3  0 ; B) T : 5x  y  7  0, N : x  5y  35  0 ;
C) T : x  2y  1  0, N : 2x  y  3  0 ; D) T : x  3  0, N : y  0 .
E) T : x  y  2  0, N : y  x  0 ; F) T : x  y  13  0,N : x  y  3  0

20) A) Contínua, mas não é derivável (a curva não é suave, ou seja, tem uma quina, já que as derivadas laterais são
diferentes) B) É contínua e derivável. C) É contínua e derivável.
33
21) A=2 e B=-2. 22) v  m / s 23)A) v  168 m / s ; B) a  32 m / s 2 ;C) v  280 m / s 24) t = 2s
4

EXERCÍCIO 5:
A)x(-,-2)(2,+) a função é estritamente crescente. x(-,-2][2,+) a função é crescente.
x(-2,2) a função é estritamente decrescente. x[-2,2] a função é decrescente.
f(-2)=27 é máximo local de f e f(2)=-5 é mínimo local de f.
B)x(-,0)( 3 6 ,+) a função é estritamente crescente. x(-,0)[ 3 6 ,+) a função é crescente.
x(0, 3 6 ) a função é estritamente decrescente. x(0,2 3 6 ] a função é decrescente.
33
f( 3 6 )= 6 é mínimo local de f.
2
C)x(0,1) a função é estritamente crescente. x(0,1] a função é crescente.
x(1,+) a função é estritamente decrescente. x[1,+) a função é decrescente.
f(1)=1 é máximo local de f.
D)x(-,0) a função é estritamente crescente. x(0,+) a função é estritamente decrescente.
f não tem extremo local.

EXERCÍCIO 6:
A) i) x(-,0) o gráfico de f é côncava para baixo. x(0,+) o gráfico de f é côncava para cima.
ii) idem Ex. 5. iii)(0,f(0))=(0,11) é ponto de inflexão do gráfico de f.
B) i) x(-,0)(0,+) o gráfico de f é côncava para cima.
ii) idem Ex. 5. iii)O gráfico de f não tem ponto de inflexão.
C) i) x (0,+) o gráfico de f é côncava para baixo.
ii) idem Ex. 5. iii)O gráfico de f não tem ponto de inflexão.
D) i) x(-,0)(0,+) o gráfico de f é côncava para cima.
iii) idem Ex. 5. iv)O gráfico de f não tem ponto de inflexão.
58
EXERCÍCIOS 7:
1 1
A) i) x(-, )(1,+) a função é estritamente crescente. x(-, ][1,+) a função é crescente.
3 3
1 1
x( ,1) a função é estritamente decrescente. x[ ,1] a função é decrescente.
3 3
1 31
ii) ( , ) é máximo local. (1,1) é mínimo local.
3 27
2 2
iii) x(-, ) o gráfico de f é côncavo para baixo. x( ,+) o gráfico de f é côncavo para cima.
3 3
B) i) x(-,0)(0,1) a função é estritamente crescente. x(-,1] a função é crescente.
x(1,+) a função é estritamente decrescente. x[1,+) a função é decrescente.
ii) (1,5) é mínimo local.
2 2
iii) x(-,0)( ,+) o gráfico de f é côncavo para cima. x(0, ) o gráfico de f é côncavo para baixo.
3 3
C) i) x(-,- 2 )(0, 2 ) a função é estritamente decrescente. x(-,- 2 ][0, 2 ] a função é decrescente.
x(  2 ,0)( 2 ,+) a função é estritamente crescente. x[  2 ,0][ 2 ,+) a função é crescente.
ii) (0,0) é máximo local. (  2 ,-8) e ( 2 ,-8) são mínimos locais.
3 2 3 2 3 2 3 2
iii) x(-, )( ,+) o graf é côncavo p/ cima. x( , ) o gráfico de f é côncavo para
4 4 4 4
baixo.
D) i) x(-,-1)(0,1) a função é estritamente decrescente. x(-,-1][0,1] a função é decrescente.
x(-1,0)(1,+) a função é estritamente crescente. x[-1,0][1,+) a função é crescente.
ii) (0,1) é máximo local. (-1,0) e (1,0) são mínimos locais.
 3 3  3 3
iii) x(-, )( ,+) o gráfico de f é CC. x( , ) o gráfico de f é CB.
3 3 3 3
E) i) xIR a função é estritamente decrescente. ii) Não tem nem máximo, nem mínimo local.
iii) x(-,0) o gráfico de f é côncavo para cima. x(0,+) o gráfico de f é côncavo para baixo.
F) i) x(-,-3)(-3,+) a função é estritamente decrescente.
ii) Não tem nem máximo, nem mínimo local.
iii) x(-,-3) o gráfico de f é côncavo para cima. x(-3,+) o gráfico de f é côncavo para baixo.
G) i) x(-,-8)(8,+) a função é estritamente decrescente. x(-,-8)[8,+] a função é decrescente.
x(-8,8) a função é estritamente crescente. x(-8,8] a função é crescente.
3
ii) (8, ) é máximo local.
32
iii) x(-,-8)(-8,16) o gráfico de f é côncavo para baixo. x(16,+) o gráfico de f é côncavo para cima.
H) i) x(0,1)(1,+) a função é estritamente decrescente. ii) Não tem extremos.
iii) x(0,e-2)(1,+) o gráfico de f é côncavo para cima. x(e-2,1) o gráfico de f é côncavo para baixo.
I) i) xIR* a função é estritamente decrescente. ii) Não tem extremos.
1 1
iii) x( ,0)(0,+) o gráfico de f é côncavo para cima. x(, ) o gráfico de f é côncavo para baixo.
2 2

EXERCÍCIO 8:
1) 112,5 m² 2) R=10/3 cm e h=4cm. 3) 10x10x20cm.
4) A)-3 e 17; B)-0,685 e 6,968; C)0 e 1/2; D)  3 e 2.
5) A) 2 B) 1 C) 1 D) –1 E)0
2an² nRT
7) 18  2 3 m na direção leste da refinaria.
3
6) r  15 m e h  23 15 m. 8) 
2 3 V ³ V  nb ²
9) Plote o gráfico em um software ou aplicativo e confira a sua resposta.
10) CM  M² 11) M=C/2
59
UNIDADE 4 - INTEGRAIS
DIFERENCIAL
Seja f ‘(x) a derivada de uma função f(x) de IR em IR:

dy e dx são chamados de diferenciais.


Os diferenciais dy e dx de um ponto ‘P’ sobre uma curva y=f(x) são as variações de ‘y’ e ‘x’, respectivamente, sobre a
reta tangente.
y dy
f (x)  l i m 
x 0 x dx
x = dx e y  dy, ou de outra forma f(x0+x)  f(x0) + f ‘(x0).x.

Então dy e dx estão relacionadas por dy = f ‘(x)dx.

dy = f ‘(x0)dx é chamado de diferencial de uma função f no ponto x0.

dy = f ‘(x)dx é a diferencial da função f.

Exemplos:
A) Calcule o diferencial da função f dada por f(x)=4x2+2x+1.

B) Qual é o diferencial da função y  e2x . cos(3x) ?

C)Utilizando o conceito de diferencial, calcule o valor aproximado para 3


65,5 .

EXERCÍCIO 1:
1)Calcule o diferencial dy nas seguintes funções:

 
a) y  2x 2  x  1  ex
2
b) y  sen2x
1
c) y  lntan3x  d) y  e) y  2
senx
x2
2) Utilizando o conceito de diferencial calcular:
c) 2  1,003  1,003
5 3
a) 64,1 b)(1,01)4

60
PRIMITIVA OU ANTIDERIVADA

Definição:
Uma função g(x) é dita primitiva de uma f(x) em um intervalo I, se g(x)  f(x) para todo x em I.

Exemplos:
h’(x)=2x derivada
2
h(x) = x uma primitiva
Nesse caso dizemos que g(x)=x² é uma função primitiva de f(x)=2x, já que a derivada de x² é 2x.
Existem outras funções primitivas para 2x, ou seja, funções cuja derivada é 2x?

x3
Verificar se g(x)  é uma primitiva de f(x)=x2.
3
2
3x
g(x)   x 2  f(x) . Assim g(x) é primitiva de f(x).
3

Para determinar uma primitiva (antiderivada) da função f(x)  8x 3  6x²  x  7 devemos descobrir uma função cuja
derivada é exatamente f(x). Assim temos:

Outros exemplos: Determine 3 funções primitivas para cada função:


A) f(x)  5

B) f(x)  4x³

C) f(x)  cos x

D) f(x)  e2x

E) f(x)  x²  4x  7

F) f(x)  sen(3x)

EXERCÍCIO 2:
1)Verificar se g(x) é uma primitiva de f(x).
1
a) g(x)=lnx e f(x) 
x
1
b) g(x)  2x e f(x) 
2 2x
2
c) g(x)  e 2x e f(x)  2x
e

Teorema: Seja F uma antiderivada de f em um intervalo I. Se G é uma outra antiderivada de f em I, então


G(x)  F(x)  C para alguma constante C e todo x em I.

61
INTEGRAL INDEFINIDA
DEFINIÇÃO

 f(x)dx  F(x)  c , onde F(x)  f(x) e C é uma constante arbitrária denota a família de todas as antiderivadas
de f(x) em um intervalo I.

Observações:

  símbolo ou sinal de integral (soma)

 f(x)dx  integral indefinida


f(x)dx  elemento de integração ou integrando.
f(x)  função integrada.
dx  diferencial da integração.
x  variável de integração.
C  constante de integração.
a) y  x 3  Todafunçãodo tipo: y  x 3  C
 
b) y  x  4 
3
Suadiferencial é : dy  3x .dx
2

c) y  x 3  7   As s im: 3x 2 .dx  x 3  C
 
Exemplo: Determine a integral indefinida das seguintes funções:
A) f(x)  5

B) f(x)  4x³

C) f(x)  cos x

D) f(x)  e2x

E) f(x)  x²  4x  7

F) f(x)  sen(3x)

PROPRIEDADES
Sejam f(x) e g(x) duas funções diferenciáveis e que tenham uma antiderivada em algum intervalo I. Então:
 dx  f(x)  C
1) (i)  f(x)
(ii)  f(x)  dx  f(x)
 
2) (i) C  f(x)dx  C  f(x)dx
(ii)  f(x)  g(x)dx   f(x)dx   g(x)dx

Observamos que os operadores, derivação e integração não são operadores inversos, mas sim podemos dizer, que
existe um processo inverso entre esses operadores.
62
TÉCNICAS DE INTEGRAÇÃO

INTEGRAÇÃO IMEDIATA
Através da tabela de derivadas podemos verificar algumas fórmulas imediatas de integrais.

TABELA DE DERIVADAS TABELA DE INTEGRAIS


01) y  c  dy  0. du =0

01) 0  du  C

06) y  u  dy  1. du =du 06)  du  u  C


06) y  un  dy  n  un1  du un1
06)  u  du 
n
(n  1)
n1
y  eu  dy  eu  du e  du  eu  C
u
07) 07)

08) y  a (a  0, a  1)  d y  a  lnu  du au
u u


08) au  du 
lna
C

du du
09) y  lnu  dy 
u
09) u  l nu  C

11) y  senu  dy  cosu du



11) cosu du senu  C

12) y  cosu  dy  senu du 12)  senu du   cosu  C

Obs: A numeração dessa tabela segue a numeração dos formulários de derivadas e integrais.

Exemplos:
Calcule:


A) (2x 4  3x  5)  dx 

 4x  5x 2  8x  1.dx
3
B)


C) cos 5x dx 


D) (3  x 2 )  x  dx 

e
3x
E) dx

2 1
F) x 3

x5
dx

G)  x  43 x 2 dx

63
EXERCÍCIO 3:
Calcule as integrais das funções abaixo:
3

A) x  7 dx 
B) 6x  1 dx C)  x  10x  3 dx

D) (2x 4  3x  5)  dx  E)  x 3
 3x 2  6x  11 .dx  F)  10w  9w  61.dw
4 2

  5  5w  9w  7w  6w .dw
1 3 2 1 2 3 4
 .x  6 x  x  .dx
2
G) H)
2 5 3
3 4 6

I) 25 x 3  3 x dx J) x 4

x 2
 3 dx
x 
K) cos 5x dx 

6
 x³  2 x 3 dx  
N) (4x  3)dx 
4
L) M) 2.e5x dx

1 3 1

O) (9t 2  4t  3)dt  P) ( z 3

z2
) dz  
Q) (3 u 
u
) du 

EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES I:
1 3

01) ( 4x  3)dx  
02) (9t 2  4t  3)dt  03) (  z 3

z2
) dz 

5 1
 3v  4 ) dv 
1

04) (3 u 
u
) du  
05) ( 2v 4  6v 4 
06) (3x  1)2 dx 

8x  5 x3  1

07) ( 2x  3) dx  08)  3
x
dx  9) 
x 1
dx , ( x  1) 

( t 2  3)2 3 7
10)  t 6
dt  11)  4 cos u du  12)  csc x dx 
sec t

13) ( t  cos t ) dt  14)  cos t dt  
15) (csc v cot v sec v) dv 

MUDANÇA DE VARIÁVEIS
Se F é uma antiderivada de f, então  f(g(x))g(x)dx  F(g(x))  C.
Se u = g(x) e du = g ‘(x)dx, então  f (u ) du  F(u)  C
Exemplos:
A) Calcular  5x  7 dx
SOLUÇÃO:
Façamos u=5x+7, daí du=5dx , trocando de variáveis temos:
3
1 3 3
1 1 1 1u 2 2 2

5  5x  7 5dx   u du  u du 
5 5 5 3
 C  u 2  C  (5x  7) 2  C
15 15
2

2

B) sen(3x  1) dx

64

C)  2t  4³ dt D)  t³  4 dt

E)  v². 4
5v³  2 dv 
F) x.ex ²4 dx

dx
G)  (2x  5) 7
H)  tan(x) dx

x2  1 cos x
I)  3
(x  3x  1)6
dx  J)  x
dx 

1
 cos 5x sen5x dx   du 
3
K) L)
a²  u²

►Mostre que os seguintes resultados são válidos para todo a real:


1
A)  x  a dx  ln x  a  C

1 1
B)  x  a n
dx  
(n  1).(x  a)n1
C n  {2, 3, 4, ...}

x 1
C)  x²  a dx  2 ln x²  a  C

EXERCÍCIO 4:
Resolva as integrais indefinidas abaixo:
x
 6x  1  2x  6 dx x
4
A) dx B) C) dx
2
1
s en x
 cos  t. cos2t .dt  4x
2 2
D) 5
dx E) F) .sen(5x 3 ).dx
x
. cos2x 5  1.dx
cos x
 5x   s enxdx
4 x 2
6
G) H) x.e .dx I)


J)* 3. sec2 5x.dx K)  (4. cos 8x)dx 
L) (5.sen5x)dx
 x2 
  (x.e 
3x 2 2
M) (sec2 4x)dx N) )dx O)   dx
 4x 3  6 
 
 6x 
  3x   5. tan 5x. sec 5x .dx
4x 2
8
P)  .dx Q) (x.e ).dx R)
2
 5
*Verifique que a integral de sec²x é tan x.
65
EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES II:
(1  x )3
  
3
01) x( 2x 2  3)10 dx  02) x 2 3x 3  7 dx  03) dx 
x


3
04) x cos x 3 dx  05)  3x  2 dx  06)  8t  5 dt 


07) (3z  1)4 dz  
08) v 2 v3  1 dv  
09) 3sen4x dx 

10)  cos(4x  3) dx  11)  v sen(v2 ) dv  12)  cos 3x3 sen 3x dx 

13)  sec2 (3x  4) dx  14)  sec2 3x tan 3x dx  15)  x cot( x 2 ) csc( x 2 ) dx 

INTEGRAÇÃO POR PARTES


Sejam u = f(x) e v = g(x) duas funções diferenciáveis. Então a diferencial do produto y = u . v = f(x) . g(x) é:

dy = ( u . v’ + v . u’ ) dx

du  u' dx
dy = u.v’dx + v.u’dx como  podemos escrever:
dx  v' dx
dy = udv+vdu, como dy = d(uv) temos d(uv) = udv+vdu que é a diferencial do produto de duas funções.
Agora, integrando os demais membros, temos:

 d(uv)   (udv  vdu), pela propriedade de integral indefinida.


 d(uv)   udv   vdu
uv   udv   vdu , daí:

 udv  uv   vdu  Fórmula da integração por partes.


Exemplos:
Resolva as integrais indefinidas:

 
A) x senxdx  x cos x   cos x dx =  x cos x  senx+C


B) x lnx dx 


C) x 2e x dx 


D) arctanx dx 

66

E) e t sen(2t) dt 

 
F) sen2 x dx  senxsenxdx 

►FÓRMULAS AUXILIARES DE TRIGONOMETRIA


1  cos 2x 1  cos 2x
s en2 x  cos2 x 
2 2

EXERCÍCIO 5:
Usando a técnica de integração por partes, calcular as seguintes integrais indefinidas:


01) x cos xdx

02) ln x dx

03) x n ln x dx

04) ln(1  x)dx

x
 2   

05) x sen dx 06) e cos  d 07) x sec x dx
2
08) x e dxx

   
ax ax x x
09) x e dx 10) x e dx
2
11) x e dx
2
12) x a dx

  
2x 3x
13) e senx dx 14) e sen4x dx 15) arcsenx dx

INTEGRAIS DE FUNÇÕES QUE CONTÉM TRINÔMIOS DO 2º GRAU

Inicialmente, revisamos a obtenção de um quadrado perfeito.


Transformamos o trinômio num quadrado perfeito :
b c
ax 2  bx  c  a ( x 2 
x )
a a
b c
Fazemos A  e B  , temos um trinômio sem o coeficiente de x2: x 2  Ax  B .
a a
O termo B é sempre igual ao quadrado da metade de A.
De um modo geral:
A A A
x 2  Ax  ( )2 , é um quadrado perfeito x 2  Ax  ( ) 2  ( x  ) 2 .
2 2 2

Exemplos:
dx
A)  x²  8x  25 

67
dx
B)  5

2x  2x 
2

dx
C)  24  2x  x 2

5x  7
D)  x²  6x  7 dx 

6x  2
E) x 2
 10x  26

EXERCÍCIO 6:
Calcular as integrais pelo método de completar trinômios quadrados perfeitos:
dx dx
01)  x 2  4x  5 02) 
5  x 2  4x
(3x  5)dx dx
03)  04)  1  x  2x 2
x2  x  1
x dx 5x  7
05)  x 2  2x  5 06)  7  2x 2  3x dx
dx ( 2x  7)dx
07)  08) 
x  x2 3  6x  x 2

68
INTEGRAL DEFINIDA
Seja R a área da região limitada pelas curvas y=f(x), y=0, x=a e x=b, conforme figura.

Como determinar a área desta região R?

Formando n retângulos calcula-se a área de cada retângulo e soma-se, obtendo-se assim a área total que é
aproximadamente igual à área da região R.

Vamos supor que f(x)>0 em [a, b].

Partição (P): Dividimos o intervalo [a,b] em “n” partes:

x 1  x 1  a  x 1  x 0 t1 [x 0 , x 1 ]  A 1  f(t1 ).x 1


x 2  x 2  x 1 t2 [x 1 , x 2 ]  A 2  f(t2 ).x 2

Tornando 
       
x n  x n  x (n1)  b  x (n1) tn [x n1 , x n ]  A n  f(tn )x n

Podemos formar a seguinte soma, representativa da área de todos os retângulos.


n n
Sn   A i   f(ti )x i  SOMA DE RIEMANN.
i1 i1

69
Na figura acima, temos duas partições regulares (retângulos de mesma largura). No primeiro caso temos a
representação gráfica da soma superior de Riemann e no segundo, soma inferior de Riemann. O valor da área R está
entre essas duas somas.

Abaixo temos dois exemplos de partições irregulares. Nesse caso, temos o conceito de norma de P, P , que é a
maior de todas larguras dos retângulos obtido da partição de [a, b].

Para uma partição regular, se x k  0 , a soma Sn se aproxima da área exata limitada pelas curvas, o eixo x e as
ordenadas em x=a e x=b, isto é:
n b
R  limSn  l i m f(ti )x i   f(x)dx ,
n
n i1 a
ou seja:
b
A  R   f(x)dx ,
a
que é chamada de INTEGRAL DEFINIDA ou INTEGRAL DE RIEMANN de f(x) entre os limites “a” e “b”.

TEOREMA FUNDAMENTAL DO CÁLCULO INTEGRAL

Se f é contínua em [a,b] e F é uma primitiva de f , então

b

b
f(x) dx  F(x) a  F(b)  F(a)
a
b

OBSERVAÇÃO: Se a função f(x)  0 no intervalo [a, b], a integral definida  f(x) dx representa a área limitada
a
pela curva y=f(x), eixo x e as retas x=a e x=b.
70
Exemplos:
A)Calcule a integral definida:

 2x1dx  x x 


3
2 3
2
2 =(3 +3)–(22+2)=12–6=6.
2 f (x ) F( x )

4
B) Calcule  0
(x  4).dx

 4  x .dx .
3
2
C) Calcule
0

D) Calcule a área limitada pela parábola y=4-x² e o eixo x.

2 

E) Calcule  s enx dx e 0 s enx dx .


0

1
F) Calcule  x³  1dx .
1

OBSERVAÇÃO: Se a função f(x)  0 no intervalo [a, b], a integral definida


b

  f(x)dx representa a área limitada pela curva y=f(x), eixo x e as retas


a
x=a e x=b.

Exemplo: Calcule a área das regiões delimitadas pelo eixo x e a função


f(x)  x³  2x²  5x  6 no intervalo de [2, 3] , conforme gráfico.

71
EXERCÍCIO 07:
Calcule as integrais definidas:

4 2
3 2 2
01)  (x  2 )dx  (x  2x 2 )dx dx
 
3
02) 03) 04) cos xdx
1
x 0 1
x 0
3
2

 2x  1dx
2
05)  x dx
0
3
06)
2
07) 
1
6x 4 dx

MUDANÇA DE VARIÁVEL DA INTEGRAL DEFINIDA


b

Seja a integral  f(x)dx .


a
Introduzindo uma nova variável x=g(t).
Se g()  a e g()  b , com g(t) e g’(t) contínuas em ,  e f(g(t)) é definida e contínua em ,  , então:
b 

 f(x)dx  f(g(t))g'(t)dt
a 

Exemplos:
4
xdx
A) Resolver a integral 0 x2  9
:

1

B) Calcule 
2
x  2 dx .

EXERCÍCIO 08:
Calcule as integrais definidas:

4 1 4
dx x
01)  5  x dx 02) 
1
(3  2x)2
dx 03)  x ( x  1)3
04)  cos (3)dx

1 0 1
2
 
3 6 1

05)  (4s en2  6 cos 3)d



06)  x  s en5x dx

07)  1  x 2 dx
0
4 6

72
ÁREA DE REGIÕES PLANAS
Dadas as funções f(x) e g(x) definidas no intervalo [a,b], definidas
no intervalo [a,b], sendo f(x)g(x) para todo x em [a,b]. Então a área
compreendida entre as curvas f(x), g(x), x=a e x=b é definida por:

b
A   f(x)  g(x) dx
a

[f(x) –g(x)]  altura


dx  base

Exemplos:
A) Determine a área da região limitada por y  x , y = 2 – x e o eixo x.

B) Determine a área da região limitada pelas curvas y  x²  9 e y  x  3 .

C) Determinar a área limitada pelas curvas y=–x2 e x=y2

D) Determinar a área limitada pelas curvas x=–y2 e y=2x+1

3
dx
E) A integral  x² não está definida, já que a função não é contínua no intervalo de integral.
1

INTEGRAIS IMPRÓPRIAS

1
 x² dx 
1

0
1
 x² dx 
1

73
EXERCÍCIO 09:
Calcular a área entre as curvas.
a) y=2; x=y+1 e y=–3x–1 b) x=y2–2y e y=x
c) y=4–x2 e a reta y = x –2 . d) y=x3; y=–8 e o eixo OY
e) y  x e x=2y. f) y2=2x e x–y=4
2 2
g) y=6+4x–x e a corda y=2x–2 h) x=–y –3; y=2; y=–1 e o eixo OY

VOLUME DE SÓLIDOS DE REVOLUÇÃO


Fazendo-se uma região plana R girar em torno de uma reta do plano, o sólido resultante é chamado sólido
de revolução, diz-se que o sólido é gerado pela região R.
Considerando-se um plano perpendicular ao eixo OX passando pela abcissa w, intercepta o sólido, obtendo-
se uma seção transversal circular com raio f(w) e portanto área  f(w) 2 .

Definição: Seja f, contínua em [a,b]. O volume V do sólido de revolução gerado pela rotação da região R determinada
pelos gráficos de f, x=a, x=b e do eixo dos OX é dado por
n b
V  lim [f(wi )] x i   [f(x)]2 dx.
2

i1 a
Exemplos:
A) Considere a região limitada pela função f(x)  2x  2 , o eixo x e a reta x=3. Determine o volume obtido pela
revolução dessa região em torno do eixo x. Qual é o nome dado a esse sólido de revolução?

B) Considere a região limitada pela função y  9  x² e o eixo x. Determine o volume obtido pela revolução dessa
região em torno do eixo x. Qual é o nome dado a esse sólido de revolução?

EXERCÍCIO 10:
Esboce a região R delimitada pelos gráficos no IR2 das equações dadas e determine o volume do sólido gerado pela
rotação de R em torno do eixo indicado:
a) y=1/x, x=1, x=3, y=0, em torno do eixo do X.
b) y=x2–4x, y=0, em torno do eixo X.
c) y=x3, x=–2, y=0, em torno do eixo X.

74
CONTINUAÇÃO DOS MÉTODOS DE INTEGRAÇÃO

INTEGRAIS DE FUNÇÃO RACIONAIS POR FRAÇÕES PARCIAIS


Se o numerador e o denominador de uma função são polinômios, a função é chamada racional. Estudaremos um
método para encontrar integrais desse tipo de função. Consiste em reorganizar a função racional em função parcial
cuja integração é mais simples.

I) Se o grau do numerador for superior ao grau do denominador, efetuamos a divisão para que a integração seja
possível.
Exemplo:
2x 2  3x  3
A)  x  1 dx 

II) Se o grau do numerador é menor que o grau do denominador, procuramos decompor o polinômio do
denominador em fatores do primeiro ou do segundo grau.
Se f(x) e g(x) são polinômios e se o grau de f(x) é inferior ao grau de g(x), então é possível escrever qualquer
f(x)
expressão como uma soma de expressões racionais cujos denominadores envolvem potências de polinômios
g(x)
de grau não superior a 2, da seguinte forma:
f(x)
 F1  F2  ...  Fk
g(x)
onde cada Fk da soma tem uma das seguintes formas:
A Ax  B
a x  bn
ou
ax  bx  c
2 n

Os seguintes casos podem ocorrer:


►1º CASO: Os fatores dos denominadores são todos do primeiro grau e não repetidos.

Exemplo:
7x 2  6x  1
B)  x 3  3x 2  2x dx

2x 3  4x 2  x  3 5x  3 2 3
C)  x 2  2x  3 dx   2x  x²  2x  3 dx   2x  x  1  x  3 dx  x²  2lnx  1  3lnx  3  C

75
►2º CASO: Os fatores dos denominadores são todos do primeiro grau e com repetidos. A decomposição quando o
fator (x-x0) tem grau de multiplicidade n é a seguinte:
P(x) A1 A2 An
   ... 
(x  x 0 ) n
(x  x 0 ) (x  x 0 ) 2
(x  x 0 )n
Exemplo:
6x  7
D) x 2
 4x  4
dx

Se b2-4ac <0 na expressão ax2+bx+c, então a expressão será um fator quadrático do denominador.
Se o fator quadrático do denominador é ax2+bx+c, o numerador da fração parcial obtida será A(2ax+b)+B para
facilitar a operação de integração.

►3º CASO: Os fatores dos denominadores são do primeiro ou segundo grau.

Exemplo:
x dx
E) x 3
1

x x A B(2x  1)  C
   2
x  1 (x  1)(x  x  1) x  1
3 2
x  x 1

 2x  4  2x  1 2 1 
F)  (x 2
 1)(x  1) 2
dx      dx
 x²  1 x  1 (x  1)² 

►4º CASO: Se no denominador, o fator quadrático ax2  bx  c , tiver grau de multiplicidade n, a decomposição é a
seguinte:
A(2ax  b)  B C(2ax  b)  D M(2ax  b)  N
 2  ...  2
ax  bx  c (ax  bx  c)
2 2
(ax  bx  c)n
Exemplo:
dx
G)  x(x 2
 1)2

EXERCÍCIO 11:
Determine as integrais:
x 2 dx x 2dx (x  1)dx
01)  x 2  2x  15 02)  (x  4)(x  2)(x  1) 03) x 3
 x 2  6x
x3  1 (x  2)dx x 1
04)  dx 05)  (x  1)(x 06) x dx
(x  1)3 x 2
 5x  6) 3
 x2
x dx x 3dx 4xdx dx
07)  08)  2 09) x 10) e x
(x  1)(x 2  4x  5) (x  4)2 4
1  3  2e x
76
INTEGRAIS DE FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
É frequente aparecerem integrais dos tipos:


01- senmx cosn x dx 
02- senmx dx

03-  cos x dx
m
04-  tan x dx
m

05-  cot x dx
m
06-  sec x dx
m

07-  csc x dx
m
08-  senaxcosbx dx

09-  senaxsenbxdx 10-  cos ax cosbx dx

►As integrais do tipo 1,2 e 3, podem ser resolvidas com facilidade se pelo menos um dos expoentes m ou n for
inteiro, positivo e impar.

Exemplos:
Resolver as integrais:


A) sen5 x dx 

cos3 x
B)  dx 
s en2 x

Se as integrais dos tipos dados não possuírem expoente ímpar e sim par, usaremos as seguintes identidades
1  cos2x 1  cos2x
trigonométricas: s en2 x  e cos2 x 
2 2

C) cos4 x dx 

►As integrais dos tipos 4 e 5 quando m é inteiro, podem ser divididas nos seguintes casos:
1º caso: Se m é um número ímpar.


D) cot3 x dx 

77
2º caso: Se m é um número par. Nesse caso, usaremos as seguintes identidades trigonométricas:
1  tan²x  sec²x e 1  cot ²x  csc²x .
OBSERVAÇÃO:
Estas integrais podem ser resolvidas mediante as substituições:
dt
tanx = t  dt = sec2xdx ou dt = (1+tan2x)dx  dx =
1  t2
Portanto:

 tan x dx 
4
E)

 dt
cotx = t  dt = – csc2xdx ou dt = – (1+cot2x)dx  dx =
1  t2
Portanto:

 cot x dx 
4
F)

►As integrais 6 e 7 são resolvidas observando-se dois casos:


1o caso: Se m é um número positivo par, transformaremos sec2x em 1+tan2x: sec2 x  1  tan2 x


F) s ec6 x.dx

2o caso: Se m é um número positivo ímpar, é conveniente usar o processo de integração por partes.


G) sec3 x.dx

►As integrais dos tipos 8,9 e 10 são resolvidas pelo uso das expressões trigonométricas:

a) sen(a+b)x+sen(a–b)x=2.senax.cosbx
b) sen(a+b)x–sen(a–b)x=2.cosax.senbx
c) cos(a+b)x+cos(a–b)x=2.cosax.cosbx
d) cos(a+b)x–cos(a–b)x=–2.senax.senbx

Exemplo:


H) sen3x. cos2x.dx

EXERCÍCIO 12:


01) sen2 x cos x dx 
02) sen3 x cos6 x dx 
03) sen2 x cos3 x dx

04)  cos x sec x dx 6


05)  sec x tanx dx
3
06)  cos 5
2x dx

07)  tan x cos x dx


3 3
08)  sen x cos x dx
2 4
09)  cos 4
x dx
s en3 x
10)  cot4  x  dx 11)  dx 
12) sen4x sen3x dx
2 cos3 x
78
INTEGRAÇÃO POR SUBSTITUIÇÃO TRIGONOMÉTRICA
As substituições trigonométricas ocorrem quando trocamos a variável de integração por uma função trigonométrica.
As substituições mais comuns são x  a. tan , x  a.sen e x  a. sec . Essas substituições são eficientes na
transformação de integrais que envolvem a²  x² , a²  x² e x²  a² em que podemos calcular diretamente,
uma vez que vêm triângulos retângulos de referência conforme o seguinte quadro.

Triângulo retângulo Expressão Substituição Identidade

a²  x² x  a.sen 1  sen2  cos2 

a²  x² x  a. tan 1  tan2   sec2 

x²  a² x  a. sec sec2   1  tan2 

Exemplos:
9  x²
A)  x²
dx =


B)  x²  25
dx

dx x 1 x
C) Resolva a integral para mostrar que  (a²  x²) 2
 
2a²(a²  x²) 2a³
arctan   C .
a

x² y²
D) Calcule a área da elipse  1.
4 16

EXERCÍCIOS 13:
Resolva as seguintes integrais:
6
dx 1
01) 
6
36  x ² dx 02) x x² 16
03)  x² x²  4
dx

x² 1 dx
04)  9  x²
dx 05)  4x ²  9
dx 06)  x³ x² 1
79
RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS DA UNIDADE 4

Exercício 01:
 
1-a) dy  2x  1 2x 2  1 e x  dx
2
1-b) dy=2cos2x.dx
3 s ec3x 2
1-c) dy   dx 1-d) dy   dx 1-e) dy  ln2 cos x  2senx  dx
2s en3x lntan3x 3
x
2)a) 64,1  8,018 b) (1,01)41,04 c)2.(1,003)5–(1,003)31,021

Exercício 02:
a) g(x) é primitiva de f(x). b) g(x) não é primitiva de f(x). c) g(x) é primitiva de f(x).

Exercício 03:

A)  7x  C B) 3x²  x  C C) 3Ln x  5x²  3x  C
2
2x 5 3x 2 x4
D)   5x  C E) +x3-3x2-11x+C F) 2w5-3w3+61w+C
5 2 4

x4 1 1 5w2 7w 4 6w5 55 x 8
G)  2x 3  x 2  x +C H) 5w   3w3   +C I)  2 x3  C
8 5 3 2 4 5 4
1 4 3 s en5x 3 84 x 7
J)    C K) C L)   C
x³ x x 2 5 x² 7
2.e5x
M) C N) 2x 2  3x  C O) 3t 3  2t 2  3t  C
5
3 1
31
P)   C Q) 2u 2  2u 2  C
2 z
2z

EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES I
1) 2x 2  3x  C 2) 3t 3  2t 2  3t  C 3)  1  3  C
2 z
2z
3 1 9 5
8 24 4
4) 2u  2u 2  C
2 5) v 4  v  v 3  C 6) 3x3  3x 2  x  C
9 5
5 2
24 3 15 3 1 3 1 2
7) x  3x  C
2
8) x  x C 9) x  x xC
5 2 3 2
1 3 9 5 3
10)  t  2t  t C 11) sen u  C 12)  7 cos x  C
5 4
3
2 2
13) t  s ent C 14) tan t  C 15)  cot v  C
3

80
Exercício 04:

A) 6x  1  C
5
2x  63 1 1 1
.sen2t2 +C
B) C C) Ln(x²  1)  C D) C E)
30 3 2 4 cos4 x 4
4
F) . cos 5x 3 +C G)
1
2

.sen 2x5  1 +C  H)
1 x2 6
2
.e +C I) ln senx +C
15
1 1 3 x 2 2
J) 3 . tan 5x +C
1
K) .sen8x +C L) cos5x +C M) . tan 4x +C N) .e +C
5 2 4 6

O)
1
12

.ln 4x 3  6 +C  
P) ln 3x 2  5 +C  Q)
1 4 x 2 8
8
.e +C R) sec 5x +C

EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES II:


4
01) 1
( 2x 2  3)11  C 02) 1 (3x 3  7) 3  C 03) 1 (1  x )4  C 04) 2 s en x 3  C
44 12 2 3
3 4 3 3
05) 2 (3x  2)  C 06) 3 (8t  5)  C
2 3 07) 1 (3Z `1) 5  C 8) 2 (v 3  1) 2  C 9)  cos 4x  C 10) 1 s en(4x  3)  C
9 32 15 9 4 4
4
1 1 1 1 1
11)  cos (v 2 )  C 12) (s en3x)  C 3
13) tan(3x  4)  C 14) s ec2 3x  C 15)  cs c(x 2 )  C
2 4 3 6 2

Exercício 05:
x n 1 1
01) x senx  cos x  C 02) x(ln x  1)  C 03) (ln x  )C
n 1 n 1
x x e
04) x ln( 1  x )  x  ln( 1  x )  C 05) 4 sen  2x cos  C 06) (sen  cos )  C
2 2 2
eax 1
07) x tan x  ln cos x  C x
08) e ( x  1)  C 09) (x  )  C
a a
eax ax
10) (a 2 x 2  2ax  2)  C 11)  e x ( x 2  2x  2)  C 12) ( x ln a  1)  C
a3 ln2 a
e2 x e 3x
13) ( 2 sen x  cos x )  C 14) (3sen 4x  4 cos 4x)  C 15) x arc sen x  1  x 2  C
5 25

Exercício 06:
 x  2
01) arctan(x+2)+C 02) arcsen C
 3 
7 1 1 2  2x
03) 3 x 2  x  1  ln x   x 2  x  1  C 04) ln C
2 2 3 2x  1
1 1 x 1 5 13 47 4x  3
05) ln x 2  2x  5  arctan C 06) ln 2x 2  3x  7  arctan C
2 2 2 4 94 47
2 23 3x  1
07) arcsen(2x-1)+C 08) 3  6x  9x 2  arcsen C
9 9 2

21 4 198
Exercício 07: 01) 02) 03) ln2 04) 1 05) 4 06)6 07)
4 3 5
81
Exercício 08:

01)
14
3
02)
1
3
03)
5
36
04)
3
2
 3 1  
05) 1  2  06) 0 07)

2

Exercício 09:
9 125 4
a) 6u.a. b) u.a. c) u.a. d) 12u.a. e) u.a. f) 18u.a. g) 36u.a. h) 12u.a.
2 6 3

2 512 128
Exercício 10: a) u.v. b) u.v. c) u.v.
3 15 7

Exercício 11:

01) x 
1
25lnx  5  9 lnx  3   C 02)
3 8 1
lnx  2  lnx  4  lnx  1  C
8 2 25 5
1 3 2
lnx  lnx  2  lnx  3  C
x x  12
03) 04) ln C
6 10 15 x  12
x
3 5 1
05) lnx  1  4 lnx  2  lnx  3  C 06)  2lnx   2lnx  1  C
2 2 x
1 1 7 1 2
07) lnx  1  lnx 2  4x  5  arctanx  2  C 08) lnx 2  4  2 C
10 20 10 2 x 4
 x 1
x2  1 e  
09) l n C 10) l n x 2   C
x2  1  e 1 
 
 
Exercício 12:
1 cos9 cos7 x
01) s en3 x  C 02)  C
3 9 7
1 1 1 2
03) sen3 x  sen5 x  C 04) tan5 x  tan3 x  tanx  C
3 5 5 3
1 1 1 1
05) s ec3 x  C 06) sen2x  sen3 2x  sen5 2x  C
3 2 3 10
1 1 1 1
07)  cos x  cos3 x  C 08) senxcos5 x  senxcos3 x  senxcos x  x   C
3 6 24 16
3 1 1 2 3 x x
09) x  sen2x  sen4x  C 10) cot  2 cot  x  C
8 4 32 3 2 2
1 1 1
11) tan2 x  lncos x  C 12) sen7x  senx C
2 14 2

Exercício 13:
1 x 1 4 x²  4
1) 18 ; 2) arcs ec   C ou arccos   C ; 3)  C;
4 4 4 x 2x
9 x x 1 4x²  9 2x arcsecx x²  1
4) arcs en   9  x²  C ; 5) ln  C; 6)  C .
2 3 2 2 3 3 2 2x²

82
APÊNDICE – FUNÇÕES

FUNÇÕES ESPECIAIS

FUNÇÃO AFIM (1O GRAU): Chamamos de função AFIM ou função do 1 grau, qualquer função f: IR  IR definida
o

por f (x) = ax + b, com a e b  IR.

Se a=0, então y=b  Função constante (o gráfico é uma reta horizontal)

Se b=0, então y=ax  Função linear

Se a=1 e b=0, então y=x  Função identidade

O gráfico é representado por uma reta. Se a>0 a função é crescente e se a<0 a função é decrescente.

Y Se y=0  a.x+b=0  a.x= b  x= b/a

b    b/a , 0 
Se x=0  y=b  0,b 
b/a X

OBSERVAÇÕES: Nesse caso, “a“ é denominado “coeficiente angular” e o “b” é denominado “coeficiente linear”.

Também podemos definir “a” como sendo a tangente do ângulo  que o gráfico da reta da função “y=f(x)” faz com o
eixo x. Ou seja: a=tan().

EXEMPLO: Determine o domínio, a imagem e o gráfico da função f(x) = 2x – 2.

FUNÇÃO QUADRÁTICA (2O GRAU)

f : IR  IR
É toda função do tipo , com a, b, c  IR e a  0.
x y  ax 2  bx  c

OBSERVAÇÕES:

O gráfico é representado por uma parábola com eixo de simetria paralelo ao eixo y.

A concavidade da parábola será voltada para baixo se a < 0.

A concavidade da parábola será voltada para cima se a > 0.


EXEMPLO: Determine o domínio, a imagem e o gráfico da função f(x) = x² - 4x + 3 e f(x) = -x² - 2x + 3.
83
►CONSTRUÇÃO DE GRÁFICOS

A) Qual o gráfico de g(x) = -f(x)?

Um ponto do gráfico da f é P = (x, f(x)).


Um ponto do gráfico da g é Q = (x, g(x)) = (x, -f(x)).
Comparando os pontos P e Q, percebemos que um é simétrico ao outro em relação ao
eixo OX.
Portanto os gráficos f(x) e g(x) são simétricos em relação ao eixo OX.

B) Qual o gráfico de g(x) = f(-x)?

Um ponto do gráfico da f é P = (-x, f(-x)).


Um ponto do gráfico da g é Q = (x, g(x)) = (x, f(-x)).
Comparando os pontos P e Q, percebemos que um é simétrico ao outro em relação
ao eixo OY.
Portanto os gráficos f(x) e g(x) são simétricos em relação ao eixo OY.

O nome da transformação do gráfico ocorrida nos casos A e B é REFLEXÃO.

C) Qual o gráfico de g(x) = f(x) + k?

Um ponto do gráfico da f é P = (x, f(x)).


Um ponto do gráfico da g é Q = (x, g(x)) = (x, f(x)+k).
Comparando os pontos P e Q, percebemos que um é a translação vertical de "k"
unidades do outro.
Portanto o gráfico g(x) é uma translação vertical do gráfico f(x).

D) Qual o gráfico de g(x) = f(x + k)?

Um ponto do gráfico da f é P = (x, f(x)).


Um ponto do gráfico da g é Q = (x, g(x)) = (x, f(x+k)).
Comparando os pontos P e Q, percebemos que um é a translação de "k" unidades
horizontal do outro.
Portanto o gráfico g(x) é uma translação horizontal do gráfico f(x).

E) Qual o gráfico de g(x) = k.f(x)?

Um ponto do gráfico da f é P = (x, f(x)).


Um ponto do gráfico da g é Q = (x, g(x)) = (x, k.f(x)).
Comparando os pontos P e Q, percebemos que um é a dilatação vertical do outro.
Portanto (quando k>1) o gráfico g(x) é uma dilatação vertical do gráfico f(x).

OBS.: Caso 0<k<1, em vez de dilatação, o gráfico sofre uma contração (compressão).

84
F) Qual o gráfico de g(x) = f(k.x)?

Um ponto do gráfico da f é P = (x, f(x)).


Um ponto do gráfico da g é Q = (x, g(x)) = (x, f(k.x)).
Comparando os pontos P e Q, percebemos que um é a dilatação
horizontal do outro.
Portanto (quando 0<k<1) o gráfico g(x) é uma dilatação horizontal do
gráfico f(x). Para k>1, há uma contração horizontal.

FUNÇÃO POLINOMIAL DE GRAU “N”

Chama-se função polinomial de grau “n” toda função de IR em IR definida por

f(x)=an.xn + an-1.xn-1 + ... ... + a1.x + a0, onde an  IR* e an-1 , ..., a1 , a0  IR.

Estudaremos posteriormente, com uso de limites e derivadas, a construção prática do gráfico desse tipo de função.

EXEMPLOS:

A) Dada a função f(x) = x3 – 2x2 – 3x,


determine o que se pede:

a) domínio

b) zeros (raízes)

c) estudo do sinal

d) conjunto imagem

B) f(x) = x 4  5x 2  4 C) f(x)= x 3 – 4x

a) domínio

b) imagem: [-9/4, +  [

c) zeros

d) estudo do sinal

85
FUNÇÃO RACIONAL

p1 ( x )
Uma função racional é o quociente de duas funções polinomiais, ou seja: f ( x )  , onde p1 ( x) e p2 ( x)
p 2 (x)
são funções polinomiais e p2 ( x) 0. Como p2 ( x) 0, daí temos uma restrição para o domínio dessa função.
Dois casos importantes:

1 1
A) y  , n par B) y  , n ímpar
xn xn

EXEMPLOS: Determine o domínio, a imagem e o gráfico das funções abaixo:

5 3 1 6
1. f (x)  2 2. f (x)  3. f (x)  4  4. y  3
x x2 x2 x2

FUNÇÃO ALGÉBRICA: Função algébrica é toda função que é expressa em termos de somas, diferenças, produtos,
quocientes ou potências racionais de polinômios.

1
EXEMPLO: Determine o domínio da função f (x)  x  1 
x 9
2

FUNÇÃO TRANSCENDENTAL: As funções que não são algébricas, são chamadas de transcendentais.

As principais funções transcendentais são as funções trigonométricas, as exponenciais e as logarítmicas.

86
FUNÇÃO DEFINIDA POR MAIS DE UMA SENTENÇA

Uma substância, cuja temperatura inicial é 10°C, recebe calor durante 15 minutos, de modo que a
temperatura da substância atinja 40°C. Durante 5 minutos a temperatura mantém-se em 40 °C. Em seguida recebe
calor durante mais 20 minutos de modo que a temperatura no final desse processo seja 100°C.

Observe que esse problema pode ser dividido em três etapas. Dessa forma, podemos definir essa função
utilizando as seguintes três sentenças:

 2t  10, 0  t  15

T( t )   40, 15  t  20 onde T é a temperatura (em °C) e t é o tempo (em minutos).
3t  20, 20  t  40

Esse é o exemplo de uma função definida por três sentenças (duas fórmulas de 1º grau e uma constante).

Baseado nessa função responda:

A) Qual a variação da temperatura no aquecimento?

B) Qual a temperatura aos 25 minutos do início da análise? E aos 9 min e 30 s? E aos 19 min?

C) Determine o domínio e a imagem.

D) Analise a monotonia (crescente, decrescente e constante) da função.

E) Determine o momento em que a temperatura da substância é 82°C.

Outros exemplos:

 x ²  1, s e x  2
A) f(x)  
x  1, s e2  x  4
 5 , se x  4 Determine f(-3), f(3) e f(9). Construa o gráfico e determine a imagem.

1  x², para 2  x  1
B) Construa o gráfico de f(x)   e determine o domínio e a imagem.
 x , parax  1

87
FUNÇÃO MODULAR
f : IR  IR 
É toda função do tipo y
x  y x

 x, se x  0
De outra forma y x  Gráfico:
 x, se x  0

Exemplo: Determine o gráfico das seguintes funções f(x)  x²  4 .

FUNÇÃO MAIOR INTEIRO: Dado xIR, definimos a operação x   n , onde n é o maior inteiro tal que nx.

Exemplos:a) 2,3  2 b) 0,6  0 c)  7 / 2  4 d)  7 2


Definição: A função maior inteiro (ou função piso) f é definida como f(x)  x  . Gráfico da função maior inteiro.

EXERCÍCIOS - FUNÇÕES

16. Considere a função f(x)= 2x – 6 definido de IR em IR. Determine:

A) f(5), isto é, o valor da função no ponto x=5.

B) a imagem do ponto x= -8 pela função f(x).

C) o valor de y para x=4,25

D) o valor de x tal que f(x)=44.

E) o valor de x para y=0.

F) Construa o gráfico dessa função. Rtas: A)4; B)-22; C) 2,5; D)25; E)3.

17. Faça o estudo completo (domínio, imagem, raízes, vértice, gráfico, estudo do sinal e monotonia,...) para as
seguintes funções quadráticas:

A) f(x)=x²-4x-5 B)f(x)=-x²-8x-15 C)f(x)=-x2+25 D)f(x)=x2+4x

18. (CEFET–2005) Uma das etapas do processo para retirar os fungos de uma planta consiste em colocá-la em uma
estufa. A temperatura da estufa em graus Celsius é regulada em função do tempo. De acordo com a lei
t2
f (t )    6t  13 , sendo t  0 , em que instante “t”, a temperatura, atinge seu valor máximo?
4

a) 13 b) 49 c) 26 d) 12 Rta: D

4 x
19. O domínio da função f  x   é:
x

a) 4,  b) x   / x  4 e x  0 c) * d)  , 4 Rta: B

x2  4
20. O domínio da função definida por f x   é o intervalo:
x2

a)  2,2 b)  2,2 c)  2,2 d)  ,2  2, e)  ,2  2, Rta: B


88
21. Os esboços abaixo representam funções, determine o domínio, a imagem, a monotonia e os zeros.

D) E) F)

Rtas: a) D=[-2, 3[ ; Im=[-2, 2[ ; Crescente; -1. b) D=]-2, 4[; Im=]-2, 3[; Crescente em ]-2, -1] e [2, 4[ e
constante em [-1, 2]; -4/3. c) D=[-1, 3]; Im=[-1, 3]; decrescente; 2. D) D=IR; Im=[-2, -1] U [2, +  [;
Crescente em [-2, -1] e [2, +  [ e constante em ]-  , -2] e ]-1, 2]; não tem. E) D= [0, +  [ ;
Im=[1, +  [; crescente; não tem. F) D=IR; Im= [0, 1]; Crescente em [0, 1], decrescente em [-1, 0] e
constante em ]-  ,-1] e [1, +  [; 0.

22. O movimento de um projétil, lançado para cima verticalmente, é descrito pela equação y  40 x 2  200 x , onde
y é a altura, em metros, atingida pelo projétil x segundos após o lançamento. A altura máxima atingida e o tempo
que esse projétil permanece no ar correspondem, respectivamente, a:
a) 6,25m e 5s b) 250m e 0s c) 250m e 5s d) 250m e 200s e) 10.000m e 5s Rta: C
23. Qual é a imagem da função f(x)  x²  4x  6 ? Rta: ]  ,10]

 12  4x , se x  3
 3
24. Considere a função definida da seguinte forma f ( x )  x  4 x  7 x  10, se 3  x  10 . Calcule:
2

 3x
 , se x  10
x 8

A) f (5)= B) f(-6)= C) f(12)= D)f(0)= Rtas: A)50; B)6; C)9; D) 2 3.

25. Os esboços abaixo representam funções, determine o domínio, a imagem, a monotonia, os zeros e o valor
numérico das funções nos pontos solicitados.

A) B)

89
I) f(4) = II) f(-5)= III) f(1)= I)f(-6)= II)f(2)= III)f(-2)=

IV) os valores de x tais que f(x)=-1;

Rta.: b) I)1; II)3; III)-1; IV)-4, -2 e aprox. 3,2; D=[-7, +  [; Im=]-  , 4]; Crescente: [-3, 1], Decrescente: [-7, -3]
e [1, +  [ ; Zeros:x=-5, x=-1 ou x=3.

26. Construa o gráfico de cada função; determine: o domínio, o conjunto imagem e f(7), f(1,5), f(-4) se existirem.
4, se x  3 1, se 0  x  1  2 x  2, se x0
a) f(x) =  b) f(x) =  c) f(x) = x , se x  0 d) f ( x )   2 se 0  x  4

x  1, se x  3 2, se 1  x  2  3, se x  0 x  2, se
 x4
27. No laboratório, os alunos obtiveram o seguinte gráfico ao resfriarem uma substância:

a) Escreva a lei da função.


b) Em que intervalo de tempo a temperatura se manteve
constante?
c) Qual é a temperatura inicial do gás?
d) Em t = 13min, qual é o valor de T?
e) Qual a temperatura do gás pra t = 1min?

28. Determine o maior subconjunto dos IR possível que representa o domínio das seguintes funções:

2x  3 8x 2x  6
a) y = 2x³ – 5 b) y = c) y = 3x  6 d) y = e) f(x) 
x  2 5x 5  5x

f) f ( x )  x ²  3x  28 g) f(x)  x³  3x²  x  3

Rtas: a)D(f) = IR b) D(f) = IR – { 2 } c) D(f) = [ 2, +  [ d)D( f ) = ] – , 5[ e)]1, 3]


f) D(f ) ]  ,4] [7,[ g) [3,  1]  [1,[

29. Considere a função f(x)=-2x+2, f:AIR, sendo A={xIR/0x2}.

a) Determine Df e Imf. b) Calcule f(0). c) Determine xIR tal que f(x)=0.


d) Faça o gráfico. e) A função tem um valor mínimo absoluto? Qual é esse valor?

f) A função tem um valor máximo absoluto? Qual é esse ponto?

Rtas: a)D(f)=A e Im(f)=[-2,2] b)f(0)=2 c)x=1 e)Sim, y=–2 f)Sim, (0, 2).

30. Determine o domínio, a imagem, esboce o gráfico e os intervalos crescentes e decrescentes:

5 3 4 5 7
a) f ( x )  b) f ( x )   c) f ( x )  3 d) f ( x )  e) f ( x ) 
x x2 x x2 x 5
10 1 6 8
f) f ( x )  2  3 g) f ( x )  2  h) f ( x )  2 i) f ( x )  1
x x2 x3 x4

31. Considere f(x)=-2x+5.

a)Determine Df. b)Existe xIR, tal que f(x)=0?

c)Existe xIR, tal que f(x)=  1 ? d)Determine Imf. e)Faça o gráfico.


2

Rtas: a)D(f)=IR b)x=5/2 c)x=11/4 d)Im(f)=IR


90
32. Determine o conjunto domínio, o conjunto imagem e faça o gráfico das seguintes funções no mesmo sistema
cartesiano:
a)f(x)=3x+2 e g(x)=x+2 b)f(x)=-2x+3 e g(x)=-2x-1

Rtas: a)D(f)=D(g)=Im(f)=Im(g)=IR b)D(f)=D(g)=Im(f)=Im(g)=IR

33. Considere a função f(x)=-x2+2x-3.

a) Determine Df. b) Existe xIR, tal que f(x)=0?

c) Resolva: i)f(x)=-2 ii) f(x)=-1 d) Existe xDf, tal que sua imagem é –1? e) Determine Imf.

Rtas: a)D(f)=IR b) 
 x  IR c-i)S={1} c-ii)S=ø d)Não e)Im(f)=]–,–2]

34. Faça o gráfico e determine o domínio das funções:



2x  1, se x  1 x  1, se x  1   2, se x0
b) f ( x )  
2
a) f ( x )   2  c) f ( x )  3  x, se 0  x  1
 x , se x  1 
 x, se x  1  1
 x , se x 1

35. Encontre as raízes e esboce o gráfico das seguintes funções:


a) y  2x  4 b) y  x 2  4 c) y   x 2  2x  3

Rtas: a)x=2 b)x=2 c)x=1 ou x=–3


36. Esboce o gráfico das seguintes funções e encontre o domínio e a imagem de cada uma.

x
a) f(x)  x 1 b) f(x)  x  1, s e 0  x  1
2
c) f(x) 
 2x , s e x  1 x

d) f(x)  x  4
2
e) f(x)  4 x f) f(x)  x 2  5 g) f(x)  x  x
x 2

Rtas: a)D(f)=Im(f)=IR b)D(f)=]0,+[ Im(f)=]–1,0[[2,[ c) D(f)=IR Im(f)={1}


d)D(f)=IR–{2} Im(f)=IR–{4} e)D(f)=IR+ Im(f)=IR– f)D(f)=IR Im(f)=IR+
g)D(f)=IR Im(f)=IR–
37. Resolva os problemas:

a)Do décimo sexto andar de um edifício, a 50 metros do chão, caiu um vaso. Em cada momento da queda, a
distância do vaso em relação ao solo é dada pela fórmula d=50-5t2, d em metros e t em segundos.

Quantos segundos o vaso demora para atingir o solo?

b)Um restaurante aumenta seus preços em 10% para cobrir despesas de serviços. Chame de p os preços do cardápio
e de y os preços com acréscimos.

i)Dê a lei que permite calcular y em função de p.

ii)Represente graficamente essa função para 5p500.

iii)Um cliente pagou R$ 120,00 de conta. Qual era o preço sem acréscimo?

c)Uma gráfica cobra R$ 0,10 para copiar cada página, caso o número de cópias seja inferior ou igual a 50. Se o
número de páginas for superior a 50, o custo de cópias por página adicional passa a ser R$ 0,08. Esboce o gráfico do
custo total ( C ) para copiar x páginas.

1200 0,1  x , se 0  x  50
Rtas: a)t= 10 s b) i)y=1,1.p iii)p=  R $109,09 c) C( x ) 
11 1  0,08  x , se x  50
91
FUNÇÃO PAR

Denominamos função par uma função f, quando para todo elemento x pertencente ao domínio da função temos
f(x) = f(-x).

O gráfico de uma função par é simétrico em relação ao eixo das ordenadas.

1
EXEMPLOS: A)f(x) = x² – 1 B) f (x)  C) f(x)= x 4  5x 2  4
x2

FUNÇÃO ÍMPAR
Denominamos função ímpar uma função f, quando para todo elemento x pertencente ao domínio da função, temos
f(x) = -f(-x), que também podemos escrever como -f(x) = f(-x).
O gráfico de uma função ímpar é simétrico em relação à origem do plano cartesiano.

5
EXEMPLOS: A) f(x) = x³ B) f (x)  C) f(x)= x 3 – 4x
x

OBS.: Existem funções que não são pares, nem ímpares.

EXEMPLOS: A) f(x) = 2x – 1 B) f(x) = x² – 4x C) f(x) = 300.(0,8)x D) f(x) = ln (x)

FUNÇÃO SOBREJETORA

Uma função é dita sobrejetora (ou sobrejetiva) quando o contradomínio


coincide com o conjunto imagem da função. Em outras palavras, um
função f:A ->B é sobrejetora se qualquer elemento de B for imagem de
pelo menos um elemento do de A.

EXEMPLO:

A função f: IR IR definida por f(x)=x² não é sobrejetora, porque a imagem dessa função é IR +, ou seja, a imagem
é diferente do contradomínio.

Porém a função f:IRIR+ definida por f(x)=x² é uma função sobrejetora, porque qualquer valor de IR+ é imagem de
pelo menos um valor de IR.

FUNÇÃO INJETORA

Uma função é dita injetora (ou injetiva) quando para quaisquer dois elementos
diferentes do domínio têm imagens diferentes.

OBS.: As seguintes situações não representam funções injetoras:

92
Para verificar se o gráfico representa uma função injetora, é necessário que qualquer reta horizontal intercepta o
gráfico em um único ponto.

EXEMPLOS:

A) A função f:IR+ IR definida por f ( x )  x é injetora, já que para quaisquer dois números diferentes, tem raiz
quadrada diferente.

B) A função f: IR IR definida por f(x)=x² não é injetora, porque, por exemplo, 3 e -3 tem a mesma imagem, ou
ainda a e –a tem a mesma imagem.

FUNÇÃO BIJETORA

Uma função é dita bijetora (ou bijetiva) quando a função é simultaneamente


sobrejetora e injetora.

Nesse caso, a função obedece à relação “UM PARA UM (biunívoca)”, isto é, cada
elemento do domínio corresponde a um único elemento do contradomínio e cada
elemento do contradomínio corresponde a um único elemento do domínio.

EXEMPLOS:

A) A função f: IR IR definida por f(x)=2x+3 é uma função bijetora, pois é sobrejetora e injetora. É sobrejetora
porque a imagem e o contradomínio coincidem. É injetora porque valores de x diferentes têm imagens diferentes.

B) A função f: IR+IR+ definida por f(x)=x² é bijetora, já que é sobrejetora e injetora.

OBS.: Uma função sobrejetora que é estritamente crescente (ou decrescente) é bijetora.

FUNÇÃO COMPOSTA

Seja as funções f, de A em B, e g, de B em C. Função composta de g e f


( notação: gof) é a função da A em C definida por : (gof)(x)=g(f(x))

EXEMPLO: Dadas as funções f(x)=x+1 e g(x)=x2–1, de IR em IR. Determinar as sentenças que definem as funções
fog, gof e gog.

FUNÇÃO INVERSA

A função inversa de uma função é, quando existe, a função tal


1
que f f  id (id = função identidade, isto é, f(x)=x).

Para f(x) possuir função inversa é necessário que f(x) seja uma função bijetora, isto é, f(x)
deve ser sobrejetora e injetora.

O gráfico de f-1 é obtido refletindo-se o gráfico de f em torno da reta


bissetriz y = x.

93
EXEMPLOS:

A) A função f : IR  IR / f (x)  x ² não é invertível, pois essa função não é sobrejetora e não é injetora. Já a
função f : IR   IR  / f (x)  x ² é bijetora, logo possui inversa e sua inversa é f 1 : IR   IR  / f 1 (x)  x .

  
B) Considerando a função f(x) = tan (x) tal que f :   ,   IR é invertível e a
 2 2
1   
sua inversa é f-1(x) =arctan (x) tal que f : IR    ,  . O gráfico de f-1 é o
 2 2
seguinte:

2x  1
C) Considere a função f: IR  {3}  IR  {2} definido por f ( x )  .
x 3
Determine:

i) f-1(x). ii) o domínio de f-1(x). iii) a imagem de f-1(x). iv) f-1(7).

FUNÇÃO EXPONENCIAL

A função f, de IR em IR , que a cada número x associa o número de uma fórmula contendo ax, com a > 0 e a  1, é
denominada função exponencial.

f: IR  IR * x  IR  D(f) = IR

x  y = ax * y  IR*+  Im(f) = R+*

GRÁFICO DA FUNÇÃO EXPONENCIAL ->

EXEMPLO: Um material radioativo perde diariamente 17% de sua massa. Considere a massa atual igual a 600 mg.

A) Após x dias, qual a massa (m) restante?

B) Qual é a massa restante após 10 dias?

C) Determine a meia-vida desse material.

D) Construa o esboço do gráfico dessa função.

FUNÇÃO LOGARÍTMICA

Uma função f : IR*  IR , definida por f (x)  log a x , a constante positiva e diferente de 1, denomina-se função
logarítmica.

Observações:

- a  é a base do logaritmo
- x  chama-se logaritmando
- y  é o logaritmo de x na base a
- Se a=10  o logaritmo chama-se decimal. notação: y = log (x)
- Se a = e  2,718281  o logaritmo chama-se neperiano ou logaritmo natural. notação: y = ln (x)

94
Condições de existência:

1o ) O logaritmando tem que ser positivo ( x > 0 ).

2o ) A base tem que ser positiva e diferente de 1 ( a > 0 e a  1 ).

Função logarítmica é a função inversa da


função exponencial. Observe o gráfico da
função exponencial.

FUNÇÃO PERIÓDICA: Uma função real f, com domínio A, é dita


periódica se, existe um número real positivo T, tal que para todo x em
A, vale f(x+T) = f(x).

Podem existir muitos números reais T com esta propriedade, mas o


menor número positivo T, que satisfaz a esta condição recebe o nome
de período.

FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS

FUNÇÃO SENO

f(x) = sen (x) Domínio: Imagem: Período:

EXEMPLO: Determine domínio, imagem, período e construa o


gráfico da função f(x)  1  3sen(2x) :

95
FUNÇÃO COSSENO

f(x) = cos (x) Domínio: Imagem: Período:

FUNÇÃO TANGENTE

f(x) = tan (x) Domínio: Imagem: Período:

FUNÇÃO SECANTE

f(x) = sec (x)

Domínio:

Imagem:

Período:

FUNÇÃO COSSECANTE

f(x) = csc (x)

Domínio:

Imagem:

Período:
96
FUNÇÃO COTANGENTE

f(x) = cot (x)

Domínio:

Imagem:

Período:

FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS INVERSAS

FUNÇÃO ARCO SENO FUNÇÃO ARCO COSSENO

f(x) = arc sen (x) f(x) = arc cos (x)

Domínio: Domínio:

Imagem: Imagem:

FUNÇÃO ARCO TANGENTE

f(x) = arc tan (x)

Domínio:

Imagem:

FUNÇÕES HIPERBÓLICAS

ex  ex ex  ex
As expressões exponenciais e ocorrem frequentemente na Matemática aplicada. Estas funções
2 2
definem, respectivamente, as funções seno hiperbólico de x e cosseno hiperbólico de x.

SENO HIPERBÓLICO

ex  e x
f (x)  senh (x) onde senh ( x )  .
2

Domínio: IR

Imagem: IR

97
COSSENO HIPERBÓLICO

ex  e x
f (x)  cosh (x) onde cosh ( x ) 
2
Domínio: IR


Imagem: 1,   

A função cosseno hiperbólico pode ser usada para descrever a forma de um


cabo ou corrente flexível, uniforme, cujas extremidades estão fixas a uma
x
mesma altura. Esse tipo de curva, cuja equação é y  cosh , a   * ,
a
recebe o nome de CATENÁRIA.

TANGENTE HIPERBÓLICO

f (x)  tanh (x)

senh ( x ) e x  e  x
onde tanh ( x )  
cosh ( x ) e x  e  x

Domínio: IR

Imagem: ]-1, 1[

EXERCÍCIOS – FUNÇÕES (continuação)

38. A massa de materiais radioativos se desintegra com o passar do tempo. Uma maneira usual de expressar a taxa
de decaimento da massa é a utilização da meia-vida desses materiais. Denotando por M0 a massa inicial (instante
t=0) e por M a massa presente num instante qualquer t, podemos estimar M pela
função exponencial dada por M  M0 .e  Kt sendo K>0 uma constante. A
constante K depende do material radiotaivo considerado e está relacionado com a
meia-vida dele.
Sabendo que a meia-vida do carbono-14 é de aproximadamente 5.730 anos,
determine:
A) a constante K, do modelo de decaimento exponencial para esse material;
B) a quantidade de massa presente após 11.460 anos, se no instante t=0 a massa
era 240 g;
C) a idade estimada de um organismo morto, sabendo que a presença do carbono-14 neste é 80% da quantidade
original.
Rtas: A) 0,0001209 B) 60 g C) 1.846 anos.

39. A partir de uma pesquisa, obteve-se o gráfico abaixo que indica o crescimento de uma cultura de bactérias ao
longo de seis meses.

98
Determine:

A) Com quantas bactérias se iniciou a pesquisa?

B) Após 6 meses, qual a quantidade total de bactérias?

C) Admitindo a lei de formação da função que


representa essa situação como f(x) = b.ax, determine
os valores de a e de b.

D) Qual o número de bactérias após 3 meses?

Rta; A)5000; B)15000; C) a=3(1/6) e b=5000; D)8660.

40. Obter as sentenças das funções fog, gof, gog e fof e o domínio de cada sentença, nos seguintes casos:
1
a)f(x)=2x e g(x)=4 – x b)f(x)=x2 e g(x)=x-1 c)f(x)=x-1 e g(x)=
x 1

Rtas: a)fog(x)=8–2x gof(x)=4–2x gog(x)=x fof(x)=4x; b)fog(x)=x2–2x+1 gof(x)=x2–1


x 1 x 1
gog(x)=x–2 fof(x)=x4; c)fog(x)= gof(x)= gog(x)= fof(x)=x–2
x 1 x x2

41. Encontre o conjunto domínio de y=f(x) de modo que exista a função:


a) y = log (6 – 2x) b) y  log ( x 1) (9  x ²) c) y  sen( x )

Rtas: a)D(f)={xIR  x<3} b)D(f)={xIR/1<x<3 e x2} c)D(f)={xIR / 2K  x  (2K  1) , K  Z }

42. Determine quais das seguintes funções são pares ou ímpares:

a) f (x)  3x 4 2x 2  1 b) f (x)  2x 3 6x c) f (s)  s²  2s  2 d) f (x)  sec( x)

x³  x x 1
e) f ( x )  x f) f (x)  g) f (x) 
x² 1 x 1

H)

I)

J) K) L)

99
M) N) O)

Rtas: Funções Pares: A, D, E, K e N; Funções Ímpares: B, F, H, I e M; Não é par, nem ímpar: C, G, J, L e O.

43. Considere os gráfico do exercício anterior, do H ao O.

A) Quais funções são injetoras?

B) Determine o contradomínio de forma que a função seja sobrejetora.

C) Com a determinação em B, quais funções são bijetoras?

Rtas:

A)H, J e L. B) H:]-5, 5[; I:[-3,3]; J:IR; K:[-2, 2]; L:IR*+; M:IR; N: ]  , 3] ; O: [2,[ . C) H, J e L.

44. A lei N(t) = a . 2 bt, representa o crescimento do número de pessoas infectadas por uma gripe, em uma certa
metrópole, em N(t) é o número de pessoas infectadas, t dias após a realização desse estudo e a e b são constantes
reais. Sabendo que no dia em que se iniciou o estudo já haviam 3000 pessoas infectadas e que, após 2 dias, esse
número já era de 24 000 pessoas, determine: a) os valores das constantes a e b; b) o no de infectados pela gripe
após 16 horas do início dos estudos; c) o no mínimo de dias necessários para que o número de infectados ultrapasse
3 milhões. R: a)3000 e 3/2; b)6000; c)7 dias.

4x  1
45. Considere a função f: IR  {2}  IR  {4} definido por f ( x )  . Determine:
x2

A) o gráfico de f(x) B) f-1(x).

C) o domínio e a imagem de f-1(x). D) f-1(7).

Rtas: B) f 1 ( x )  2x  1 ; C)D= IR  {4} e Im= IR  {2} ; D)5.


x4

46. Em 1987 ocorreu um acidente radioativo em Goiânia, acontecendo a emissão de césio-137, cuja meia-vida é de
30 anos. Sabendo que o local do acidente só poderá ser habitado de novo quando a quantidade de césio-137 se
reduzir, por integração, a 1/32 da quantidade inicialmente presente, então o local poderá ser habitado de novo no
ano de:

100
a)2017 b)2030 c)2070 d)2110 e)2137 Rta: e

47. Um material radioativo perde diariamente 5% de sua massa. Considere a massa


atual igual a 120 g.

A) Determine a massa m, em gramas, em função do tempo t, em dias.

B) Após 10 dias, qual a massa restante?

C) Determine a meia-vida desse material.

C) Em quantos dias a massa deste material ficará a décima parte da atual?

Rtas: A) m(t) = 120.(0,95)t B)71,85g C) 13,5 dias. D) 44,89 dias.

48. Sabendo que o gráfico da f(x)


= x³ é o gráfico abaixo,
determine a função inversa f-1(x) 50. Explique porque a função
e construa o gráfico o seu no representada graficamente abaixo
mes não é bijetora.
mo
plan
o 49. Considere a função f:IR IR
carte representada pelo gráfico abaixo:
sian
o:

Porque essa função não é


bijetora?

51. Encontre o conjunto domínio e o conjunto imagem da f(x)=y de modo que exista a função e esboce o gráfico:
a) y = log (x+1) b) 
y  log 2 x 2  x  2  c) y  ln 2  2 x 
x
d) y  2
x
3 1 f) y  2 x 1 g) y  e x 1
e) y  
 3

Rtas: a)D(f)={xIR  x>–1} e Im(f)=IR b) D(f)={xIR / x<–1 ou x>2} Im(f)=IR

c)D(f)={xIR/x<1} Im(f)=IR d)D(f)=IR Im(f)=]-3,+[ e-f-g)D(f)=IR Im(f)=IR*+

101
52. Em cada caso, determine a fórmula da função inversa. Faça o gráfico da função dada e da sua inversa no mesmo
plano cartesiano:

1 x 1 1
a) y = 3x + 4 b) y c) y d) y , x0
x2 x 1 x

e) y  x  1, x  1 f) y  x ²  4, x  0

1 4 1 x 1 1
Rtas: a) y x b) y 2 c) y d) y , x0 e) y  x² 1 f) y  x4
3 3 x x 1 x

53. Determinar o domínio, a imagem e o período das funções abaixo:

    1  x 
a) y  2  sen  2x   b) y  3 tan  x   c) y  4  2 cos x d) y   cos  
 4  6 3 3 2

Rtas: a) D: IR, Im p=π b) D={x ϵ IR/ x≠2π/3 + kπ} Im=IR p=π

c) D=IR Im [2, 6] p=2π d) D=IR Im [-1/3,1/3] p=6π


54. Determine a imagem, o período e construa o gráfico das seguintes funções:

A) y  3  2.sen x B) y  1  3. cos x

x
C) y  1  sen(2x) D) y  2. cos( )
2

Rtas: A) [1, 5] e 2 B) [-4, 2] e 2 C) [0, 2] e  D) [-2, 2] e 4

55. Dados os seguintes gráficos determine o domínio, a imagem e o período de cada uma delas.

A) B)

C)

102
Rtas:

A) D=IR, Im= , p=2π; B) D={x ϵ IR/ x≠kπ}, Im=IR, p=π;

C) D={x ϵ IR/ x≠kπ}, Im= ]  ,0]  [2,[ , p=2π.

TESTES
 
56. (UFU MG) A função definida por f(x) = -3x2 – x + 4, de domínio  1 ,  e contradomínio R, em que R
6
representa o conjunto dos números reais, é tal que

a) f é bijetora

b) f é injetora e não sobrejetora

c) f é sobrejetora e não injetora

d) f não é injetora, nem sobrejetora

57. (UNIMONTES MG) Todas as afirmações abaixo são corretas, EXCETO

a) Toda função crescente é injetora.

b) Toda função decrescente é injetora.

c) Toda função injetora é crescente.

d) Existem funções injetoras que são decrescentes.

x 1
58. (ITA SP) Seja D = R \ {1} e f : D  D uma função dada por f ( x )  .Considere as afirmações:
x 1

I. f é injetiva e sobrejetiva.

II. f é injetiva, mas não sobrejetiva.

1
III. f ( x )  f    0 , para todo x  D, x  0.
x

IV. f(x)  f(–x) = 1, para todo x  D.

Então, são verdadeiras:

a) apenas I e III.

b) apenas I e IV.

c) apenas II e III.

d) apenas I, III e IV.

e) apenas II, III e IV.

103
f ( x )  2 x  4x 
2 1
59. (UEPG PR) Sobre as funções , g(x) = x2 – 4x + 3 e h(x) = x – 2, determine a
8
soma das afirmações corretas.

01. f(x) e g(x) têm as mesmas raízes

02. g(x) é crescente para x > 2

04. h [g (–1)] = 6

08. g(x) > 0 para x < 1 ou x > 3

16. h(x) é crescente somente para x > 2

60. (UFOP MG) Seja f:R  R; f(x) = x3

Então podemos afirmar que

a) f é uma função par e crescente.

b) f é uma função par e bijetora.

c) f é uma função ímpar e decrescente.

d) f é uma função ímpar e bijetora.

e) f é uma função par e decrescente.

 x 2 se x  0
61. (UnB DF) Seja f(x)   ; x  R.
- 2x se x  0

Julgue os itens abaixo.

01. f é uma função injetiva.

02. f é uma função par.

03. f é uma função crescente.

04. fof(-2) = -8.

05. se x > 0, então fof(x) > 0.

06. f(x + 1) = f(x) + 1, para todo x  R.

07. f(2x) = 2f(x), para todo x  R.

08. f(f(-1)) = -2.

104
62. (UEPB) Seja a função f ( x )  x 2  4 x  c , c constante real. Qual das alternativas abaixo é a verdadeira?

a) O gráfico de f–1(x) é uma parábola com eixo paralelo ao eixo y

b) Se x  0, f é injetiva

c) A função f(x) admite inversa f–1(x) para todo x real

d) Se x  2, f admite inversa f–1(x)

e) Se c > 4, o gráfico de f–1 corta o eixo y

63. (CEFET PR) Sejam as funções

f (x)  x ,
g( x )  x 2  1 e
h(x)  f(g(x))

Então, é correto afirmar que:

a) A inversa da função h(x) é a função h 1 (x)  x 2  1 .

b) h(x) é crescente no intervalo [1,)

c) h(x) é decrescente no intervalo (,1]

d) h(x) é uma função par.

e) h(x) é uma função ímpar.


x  1, se x  0
2
64. (UNIMONTES MG) A inversa da função bijetora f : IR  IR , definida por f ( x )   ,é

x - 1, se x  0


 x  1, se x  -1
a) f 1 ( x )  

x  1, se x  -1

 x  1, se x  0
b) f 1 ( x )  
x  1, se x  0


 x  1, se x  -1
c) f 1 ( x )  

x - 1, se x  -1


 x  1, se x  0
d) f 1 ( x )  

x - 1, se x  0

RESPOSTAS:

56)B; 57)C; 58)A; 59)15; 60)D; 61)CEECCEEC; 62)D; 63)D; 64)A

105
65. Em certas espécies de animais o perfeito equilíbrio ecológico, a variação no tamanho de sua população é
periódica. Esse período depende de condições ambientais, tais como a quantidade de predadores, quantidade de
alimento disponível, entre outros fatores. Em uma ilha a população P de animais é dada pela função:

 .t 
P( t )  500  100. cos  . Onde t corresponde aos meses do ano. (t=1, janeiro)
 3 

A) Em que meses do ano essa população é mínima? Qual é a população mínima?


B) Em quais meses essa população é máxima? Qual é a população máxima?
C) Qual o período dessa função?

66. OBMEP 2015

67. Observe a seguinte senóide:

Determine:

A) o domínio (D), a imagem (Im) e o período (T) dessa função.

106

B) O valor de f( ) e f() ;
2

C) a fórmula dessa senóide é:

a) f(x)  1  3sen(x) b) f(x)  2  5sen(x)

c) f(x)  2  3sen(x) d) f(x)  3  2sen(x)

e) f(x)  5  2sen(x)

68. (ENEM 2014) No Brasil há várias operadoras e planos de telefonia celular. Uma pessoa recebeu 5 propostas (A,
B, C, D e E) de planos telefônicos. O valor mensal de cada plano está em função do tempo mensal das chamadas,
conforme o gráfico.

Essa pessoa pretende gastar exatamente R$ 30,00 por mês com telefone.

Dos planos apresentados, qual é o mais vantajoso, em tempo de chamada, para o gasto previsto para essa pessoa?

a)A b)B c)C d)D e)E

69. Considere a função f(x)  1  2 cos(2x) . Determine imagem e período. Construa o gráfico na malha abaixo.

RESPOSTAS:
65. A) Mar e set; 400. B) Jun e dez; 600.C) P=6 meses 66. A 67. A)IR; [-1, 5]; 2 ; B)-1 e 2; C)c

68. C 69.[-3, 1] e 

107
108
FORMULÁRIO - INTEGRAL
* a e C constantes reais
* n constante natural
* u, v e w funções de “x”

01)  u  v  w.dx =  u.dx +  v.dx -  w.dx 02)  0 .du=C

03)  du =u+C 04)  k.du =k.u+C

un  1 du
05)  u .du = u  l nu +C
n
+C (onde n –1) 06)
n1

au
07)  a .du 
u
+C 08)  eu .du  eu +C
lna

09)  senu.du   cosu +C 10)  cosu.du  senu+C

11)  sec2 u.du  tanu +C 12)  csc2 u.du   cotu +C

13)  secu. tanu.du  secu +C 14)  cscu. cotu.du   cscu +C

15)  tanu.du   lncosu +C 16)  cotu.du  lnsenu+C

17)  secu.du  lnsecu  tanu +C 18)  cscu.du  lncscu  cotu +C

1 u 1 1 u
19)  a2  u2
.du  arcsen  +C
a
20) a 2
u2
.du   arctan  +C
a a

1 1 u 1 1 ua
21)  u u a2
.du   arcsec  +C
a 2
a
22) a2
u2
.du   ln
2a u  a
+C

1
23)  u a
2 2
.du  lnu  u2  a2 +C 24)  u.dv = u.v -  v.du

109

S-ar putea să vă placă și