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16/04/2012

ALCALÓIDES/METILXANTINAS
ALCALÓIDES
1. História 6.Localização
2. Etimologia 7.Função
3. Definição 8.Biossíntese
4. Características gerais 9.Extração/Isolamento
5. Distribuição 10. Classificação
“herba bella-donna”
11. Drogas vegetais clássicas
METILXANTINAS
1. Generalidades 3. Farmacologia
Profa. Dra. Edna Maura Prata de Araújo
2. Biossíntese 4. Drogas vegetais clássicas
2012.1

1. História  Os Sumerianos já faziam uso do ópio


há mais de 4000 anos a.C. (atual Curdistão),
utilizavam a papoula de ópio como a "planta
 O registro mais antigo do conhecimento dos alcaloides pelo
da alegria", que traduzia o contato com os
homem data de cerca de 4000 anos a.C. Ao longo da
Deuses.
história, têm sido utilizados em poções, chás, cataplasmas,
.
venenos e no fabrico de medicamentos.
Na China, por volta de 2737
a.C. já se conheciam plantas,
produziam efeitos estimulantes,
 Blocos de argila Assirianos, escritos com tais como E. sinica (Ma-Huang) e a M. e
caracteres cuneiformes 4000 anos a.C. e M. oficcinarum (mandrágora)
250 plantas, incluindo P. somniferum,
A. belladona e M. officinarum.  A raiz de Rauwolfia é usada
na Índia desde 1000 a.C.

Utilizados desde os primórdios da civilização os alcalóides Na Europa da Idade Média (século V) e do Renascimento
eram empregados tanto para a cura como para a morte. (século XIV), os cultos praticados por feiticeiras e
curandeiros baseavam-se no consumo de plantas alcaloídicas,
tais como beladona, meimendro e mandrágora.

Conium maculatum
“The Death of Socrates (399 a.C.)” A. belladonna
1787 – Jacques Louis David M. officinarum
H. niger

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.
No começo do século XVI, o suíço Theophrastus
Bombastus von Hohenheim (Paracelso ), médico e No continente americano, também é registrado o uso
alquimista, elaborou o láudano, tintura alcoólica do ópio. O secular de plantas ricas em alcalóides pelos índios. Extrato
produto teria o poder de curar diversas doenças e até de de C. tometosum – curare, era utilizado na caça, pelo seu
rejuvenescer. poder de paralisar a musculatura esquelética dos animais.

d-Tubocurarina

 Início dos estudos – século XIX - 1806 isolamento da


Morfina Morfina (Serturner). Pelletier – emetina (1817); estricnina
(1818); brucina (1819); cinconina e quinina (1820).

2. Etimologia 3. Definição
 Grupo mais diverso de produtos naturais a ser
O termo alcalóide deriva do árabe al kali = soda classificados sob o mesmo título.
usado para denominar substâncias básicas/com
características alcalinas. Pelletier (1819) Compostos orgânicos azotados, com
Carl Friedrich Wilhelm Meissner (1792–1853) - propriedades básicas (azoto amínico ou amídico), de
farmacêutico alemão - 1818 – introduziu o termo origem quase exclusivamente vegetal, dotados de
alcalóide para denominar substâncias naturais com atividade biológica e elevada toxicidade e com a
propriedades básicas (alcalinas). propriedade comum de formarem precipitados com
reagentes específicos.

Representam cerca de 20% das substâncias naturais


descritas.

4. Características gerais Reação com ácidos: formação de sais solúveis em H2O


ou soluções hidroalcoólicas.
Possuem N na molécula R-NH2, R2-NH, R3N, R4N+

mescalina efedrina pilocarpina


d-tubocurarina
quinina
Caráter básico em função do N- formam sais com
ácido.

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Possuem átomos de C, H e N na molécula. Reações de precipitação


Reagentes iodados: Dragendorff, Mayer e Bouchardat
Os oxigenados são sólidos cristalizáveis e inodoros. Poliácidos minerais complexos: Bertrand
Os não oxigenados são líquidos, voláteis e com odor
forte.
Reações cromáticas
Metabólitos secundários e derivam de a.a. Núcleo glioxalina: Helch (K2Cr2O7/H2O2)
Núcleo tropano: Vitali (HNO3/KOH
Exibem atividade farmacológica. Núcleo indólico:Wasiky (p-dimetilaminobenzaldeido)

5. Distribuição
6. Localização
Plantas vasculares – Angiospermas, principalmente nas
dicotiledôneas (Lobeliaceae, Papaveraceae, Rubiaceae,  Encontrado em todas as partes dos vegetais,
Solanacea, dentre outras) especialmente, nos tecidos externos tegumento
das sementes, cascas dos caules e raízes.
muscarina
Fungos: Claviceps purpurea Alcalóide majoritário
Amanita muscarea Fatores que determinam a quantidade de alcalóides
ergotamina
composição do terreno, altitude, temperatura, idade
da planta, época de coleta.
Congumelos Psylociba cubensis
Psylociba mexicana Conteúdo máximo floração

psilocibina

7. Função Parte do processo de desintoxicação incorporação


de aminas e a.a. tóxicos; processo semelhante à
Proteção da planta contra insetos e herbívoros em face asparagina e glutamina que nos organismos animais
da sua toxicidade e gosto amargo. bloqueiam o amoníaco.
Defesa contra a invasão de vírus e m.o. ↑ da Reserva de N para síntese de certos ácidos aminados e
concentração de solanina em batatas quando atacadas substâncias protéicas.
por m.o.
 Proteção contra irradiação UV, uma vez que em sua
Fatores reguladores do crescimento, metabolismo e
maior parte são compostos com núcleos aromáticos
reprodução
altamente absorventes desta radiação.

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8. Biossíntese de a.a. 8.2.2. Reação de Mannich – formação da ligação C-C-N

8.1. Principais a.a. que participam da biossíntese dos alcalóides:

8.2.3.Descarboxilação –perda de CO2

8.2.Reações importantes
8.2.4.Adição de grupo metila e formação de metoxila
8.2.1. Formação da base de Schiff – condensação amina/carbonila→imina
(SAM)

8.2.5. Transaminação oxidativa – transaminase – piridoxal fosfato


Biossíntese da Tropina

N-metilputrescina 4-metilaminobutanal
metilornitina

∆1-pirrolíneo.

9. Extração/Isolamento 9.2. Método 2 – Extração em meio aquoso ácido


9.1. Método 1 – Extração com solvente orgânico em meio alcalino
Pó da droga Pó da droga

1. NH4OH 1. ∆ Solução ácida →aquosa ou hidroalcoólica


2.CHCl3/Filtração 2. Filtração
Extrato Ácido Torta
Torta Fase CHCl3
HCl 2% 1. NH4OH pH 10
2. CH2Cl2
Fase Fase Fase Fase
Aquosa CHCl3 Aquosa Orgânica
1. NH4OH pH 10 Concentrar
2. CHCl3
Fase Alcalóides Totais
CHCl3 Fase Aquosa
1. Na2SO3/Filtração 1. Cromatografia em coluna
2. Evaporação 2. CCD

A B C D E
Alcalóides Totais

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10. Classificação 10.1.2. Proto-alcalóides derivados de a.a e o N


10.1. Biogenética - Hegnauer não pertence a um heterociclo.
10.1.1.Alcalóides verdadeiros derivados de a.a. e
com o N presente em heterociclo.
OH H
N
CH3
CH3

EFEDRINA

Ephedra sinica

10.1.3.2. Derivados de bases purínicas: xantinas


10.1.3. Pseudoalcalóides possuem o N em heterociclo,
mas não derivam de a.a.

10.1.3.1. Derivados do isopreno: terpenos (aconitina –


Aconitum vulparia) e esteróides (solasodina- Solanum
marginatum)

Solasodina
Aconitine

10.2. Classificação biossintética – a.a. mais comuns


10.3. Classificação de acordo com o núcleo do qual
derivam:
Benzeno – mescalina Tropânico – atropina Piridínico – nicotina
efedrina escopolamina
hioscina
N não está cocaína
em heterociclo +
Protoalcalóides
Piperidínico – lobelina Isoquinolínico – emetina Quinolínico – quinina
morfina quinidina
codeína cinconina
papaverina cinconidina
boldina
d –tubocurarina
Indólicos – harmana Imidazólico – pilocarpina Pirrolizidínicos - alcalóides
Alcalóides imidazólicos
harmol do confrei
harmina
reserpina
vinblastina

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11.1.2.Colquico (Colchicum autumnale – Liliaceae) – colquicina –


11. DROGAS VEGETAIS CLÁSSICAS sementes/bulbo . Gota. Alívio na crise.

11.1. Núcleo não heterociclico – protoalcalóides –


FEN/TYR

11.1.1. Peiote -Lophophora williamsi – Cactaceae – Colquicina

mescalina – cacto/botões -alucinógeno


11.2. Núcleo tropânico – ORN
11.2.1. Beladona (Atropa belladona – Solanaceae) – atropina, hiosciamina
– folhas, inflorescências e frutos dessecados . Anticolinérgico.
Mescalina Midríase.

Peiote

11.2.2. Coca (Erytroxylon coca – Erytroxylaceae ) – cocaína . Folhas


dessecadas. Estimulação do SNC. 11.4. Núcleo isoquinoleínico – TYR
11.4.1. Ipecacunhanha (Cephaelis ipecacuanha – Rubiaceae) – emetina,
Cocaína cefelina . Raízes e rizomas. Emético, amebicida e expectorante.
Coca

11.3.Núcleo piridínico/piperidínico - LYS


11.3.1. Tabaco (Nicotiana tabacum – Solanaceae) – nicotina . Folhas.
Inseticida.
11.4.2. Dormideira (Papaver somniferum – Papaveraceae)- morfina,
papaverina, codeína. Exsudato dessecado das cápsulas verdes.
Plantação de fumo
Analgésico narcótico, antiespasmódico, antitussígeno.

11.3.2. Lobelia (Lobelia inflata – Lobeliaceae) – lobelina.


Folhas. Cigarro de índio. Lobelia
Estimulante respiratório.
Asma. Bronquites

11.4.3. Boldo - Paemus boldo –Monmiaceae – boldina. Folhas. Digestivo. 11.6. Núcleo indólico – TRP
11.6.1. Noz vômica -Strychnos nux vomica –Loganiaceae – Estricnina .
Sementes do fruto. Estimulante SNC. Uso veneno de rato

Boldina Estricnina
Boldo

11.5. Núcleo quinoleínico – TRP


Quina - Cinchona sp – Rubiaceae – quinina, quinidina, cinconina, 11.6.2. Boa Noite -Vinca rosea – Apocinaceae – vimblastina, vincristina.
cinconidina. Casca. Impaludismo. Planta inteira dessecada. Tratamento de linfomas e leucemia.

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11.6.3. Rauvolfia -Rauwolfia serpentina – Apocinaceae – reserpina. Raiz


dessecada. Hipotensor.
11.7. Núcleo glioxalínico ou imidazólico – HYS
Jaborandi - Pilocarpus jaborandi, P. microphyllus, P.
pennatifolius – Rutaceae – Pilocarpina. Folhas. Colinérgico. Miose.
.

11.6. 4. Cravagem de centeio – fungo Claviceps purpurea – Clavicipitaceae


– alcalóides do ergot - ergometrina e ergonovina. Cravagem. 11. 8. Núcleo pirrolizidínico – ORN
Ação ocitócica. Vasoconstrictores. O fungo desenvolve-se no
Confrei -Symphytum officinale – Borraginaceae – alcalóides
ovário do centeio – Secale cereale - Gramineae pirrolizidínicos – efeitos tóxicos. Raiz, rizoma e folhas adultas.
Cicatrizante (alantoína).

Metilxantinas 2.Biossíntese – precursores→ bases nitrogenadas


(purinas)
Monofosfato
1. Generalidades de xantosina Xantosina

IMPdesidrgenase
 Substância fundamental=purina 5-nucleotidase

Monofosfato
de inosina

N-metiltransferase
NMT
β-diazina imidazol purina
SAM D-ribose

 Principais metilxantinas Teobromina


NMT
7-Metixantosina
R1 R2 R3
Cafeína CH3 CH3 CH3 SAM

Teofilina CH3 CH3 H


Teobromina H CH3 CH3
Teofilina

3. Propriedades farmacológicas Bibliografia


 CSEKE, Leland J. et al. Natural products from
plants. New YorK: CRC Taylor & Francis, 2006.
 DEWICK, PAUL M. Medicinal Natural Products: A
Biosynthetic Approach, 2. ed., Inglaterra: Willey, 2002
4. Drogas vegetais clássicas  SIMÕES, C. M. O. et al. Farmacognosia: da planta ao
4.1. Café (Coffea arabica – Rubiaceae)- sementes. Cafeína. Estimulante medicamento, Porto Alegre/Florianópolis: Ed.
SNC. Universidade/UFRGS/Ed. da UFCS, 1999.
4.2 . Cacau (Theobroma cacao – Sterculiaceae) – sementes. Teobromina.
4.3. Guarana (Paullinia cupana – Sapindaceae) – sementes. Cafeína.  Roberts MF, Wink M. 1998. A short history of
Estimulante SNC. alkaloids. In Alkaloids: biochesmistry, ecology and
4.4. Chá da Índia (Thea sinensis – Theaceae) – folhas. Cafeína.
Estimulante SNC. Chá verde (estabilização) Chá preto (fermentação e
medicinal applications, ed. Roberts and Wink, Plenum
secagem). Press, New York

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