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1. IDENTIFICAÇÃO
Título do artigo Efeitos do ensino do tato na emergência da categorização em
crianças com Transtorno do Espectro Autista
Título do periódico Acta Comportamentalia
Autores Daniela Mendonça Ribeiro, Rayssa Sarmento Teodosio
Cavalcante, Maria Thaís Santos Bandeira, Ana Carolina Sella e
Caio F. Miguel
Idioma Português
Ano de publicação 2018
Referência do artigo de acordo com normas Ribeiro, D. M., Cavalcante, R. S. T., Bandeira, M. T. S., Sella, A. C.
da APA & Miguel, C. F. (2018). Efeitos do ensino do tato na emergência
da categorização em crianças com Transtorno do Espectro
Autista. Acta Comportamentalia, 26(1), 71-91. Recuperado em 5
julho, 2019, de
http://www.revistas.unam.mx/index.php/acom/article/view/
63597.
2. TIPO DE ARTIGO
( ) Conceitual
( ) Abordagem quantitativa
( ) Abordagem qualitativa
(X) Relato de Pesquisa (X) Delineamento experimental
( ) Delineamento quase-experimental
( ) Delineamento não experimental
( ) Relato de Experiência
( ) Revisão de Literatura
( ) Outra Qual?:
3. OBJETIVO
“O estudo pretendeu estender os resultados obtidos por estudos anteriores e verificar se o ensino do tato levaria
à emergência dos comportamentos de categorização e de ouvinte por meio de um delineamento de linha de
base múltipla não concorrente entre participantes.” (p. 71)
4. MÉTODO
4.1 Características dos sujeitos –Idade, sexo, “Participaram do estudo quatro meninos, P1 (7 anos e 9 meses),
critério de inclusão e exclusão P2 (7 anos e 2 meses), P3 (10 anos e 3 meses) e P4 (10 anos e 5
meses), que frequentavam duas instituições especializadas no
atendimento a pessoas com TEA (Transtorno do Espectro
Autista), localizadas em uma cidade da região Nordeste do
Brasil. As crianças foram indicadas pela direção das instituições,
sendo que o critério para participação no estudo incluiu a
emissão de, no máximo, 44% de respostas corretas em cada
bloco de pré-teste.” (p. 76)
4.2 Local “O estudo foi conduzido individualmente em uma sala da
instituição frequentada pelos participantes.” (p. 77)
4.3 Materiais e equipamentos “A sala continha duas mesas, três cadeiras e itens de
preferências.” (p. 77)
7.1 Limitações ou vieses “Dentre as limitações do estudo, ao menos uma deve ser
ressaltada. Embora o TVFUSP-139º tenha sido aplicado para
caracterizar o repertório verbal dos participantes, ele fornece
informações apenas sobre um repertório de ouvinte (seleção de
figura após apresentação de palavra falada). Conforme
ressaltado na literatura (O’Donnell & Saunders, 2003), é
importante que se obtenham mais informações sobre os
repertórios verbais dos participantes. “ (p. 88)
Resumo (após o preenchimento dos campos acima, resuma o fichamento em no máximo dois parágrafos)
A pesquisa teve como intuito fazer nova pesquisa com base em outras já realizadas anteriormente em
crianças que possuem Transtorno do Espectro Autista (TEA) e verificar se o ensino do tato pode ser uma forma
de aprendizagem da categorização de comportamentos da perspectiva ouvinte dos participantes. Para isso, os
autores fizeram uma análise de pesquisas realizadas anteriormente por outros estudiosos, principalmente por
Lowe, Horne, Harris e Randle (2002), Miguel e Kobari-Wright (2013), Lee, Miguel, Darcey, & Jennings, 2015,
ressaltando que (1) os estudos confirmam a necessidade do tato para a categorização mas não fazem a correlação
do aprendizado com o comportamento de ouvinte e que (2), apesar de já terem sido feitas outras pesquisas com
o mesmo objetivo, é necessário a variação do público-alvo para se verificar as variáveis e os métodos adequados
a cada indivíduo para que não haja risco para o aplicador e para o aprendiz. Nesse sentido, as outras pesquisas
determinaram resultados para crianças de até seis anos, nesse estudo, os autores contaram com a participação
de quatro crianças, entre 7 e 10 anos, que frequentam instituição voltadas ao cuidado do TEA.
Para realização da pesquisa, utilizaram um método de estímulo experimental através do qual as crianças
tateavam figuras diferentes, olhavam para um modelo, ouviam o nome do objeto e eram questionados sobre
uma figura para, posteriormente, fazerem a correlação com outro objeto. Feito os experimentos, os autores
retificaram que o ensino do tato leva à emergência da categorização e do comportamento de ouvinte em crianças
com TEA e que os estudos se estendem a crianças com maior idade do que as das pesquisas anteriores. Além
disso, também concluíram que há o estabelecimento da nomeação bidirecional quando trabalhados os
comportamentos de falante (tato) e ouvinte, o que também contribui para desenvolver a categorização e
comportamento de ouvinte das crianças com TEA. Por fim, ressaltam que este seria um estudo para contribuir
com as práticas de ensino para crianças com TEA, pois trata-se de um procedimento econômico e efetivo.
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